Wania Sant Anna. Apresentação e antecedentes

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Wania Sant Anna. Apresentação e antecedentes"

Transcrição

1 Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e étnico/raciais Wania Sant Anna Apresentação e antecedentes Na atualidade, e para o caso brasileiro, qualquer análise que tome em consideração a dimensão étnico/racial não pode deixar de mencionar o debate nacional sobre a implantação das políticas de ação afirmativa para afro-descendentes e, em especial, as políticas de ação afirmativa, e cotas, para afro-descendentes nas universidades públicas nos país. Assim, em uma situação que pretenda discutir políticas e ações voltadas a combater a pobreza que afeta esse grupo especifico os afro-descendentes como sugere o Seminário Gênero, Pobreza, Raça, Etnia: Estado da Situação na América Latina, esse debate, seus conteúdos e pontos críticos de discussão não podem ser desconsiderados e devidamente informados. Na análise geral deste debate, importa destacar que, no Brasil, desde o auge do período préabolição da escravatura (1888) e primeiras décadas da República (1899), nunca houve, como hoje, um debate tão aberto, e explícito, sobre qual deve ser o tratamento dispensado à população negra brasileira e quais devem ser as políticas de caráter público e privado capazes de promover esta parcela da população brasileira. E isso tende a gerar implicações de caráter distinto sobre a vida e realizações de mulheres, homens, jovens e idosos afrodescendentes. No caso brasileiro, temos avançado para a superação das desigualdades raciais (ou enfrentamento das desigualdades raciais) problematizando os limites das políticas públicas em seu caráter universal e afirmando que à atenção especial a população afro-descendente constitui aspecto essencial para a satisfação dos direitos sociais, econômicos, políticos e culturais desta parcela da sociedade brasileira. Isso significa dizer que o estabelecimento de políticas de ação afirmativa é, em seus variados sentidos e aplicações, um instrumento Historiadora, pesquisadora de relaçoes raciais e de gênero. 1

2 que pode, garantindo seu adequado foco e particular gerenciamento contribuir para a superação das desigualdades raciais e combate ao preconceito, discriminação e racismo. Dito de outra maneira, as políticas de combate à pobreza, precisam incorporar os princípios essenciais de combate à discriminação racial e isso significa explorar, até as últimas conseqüências, as causas que levam à população afro-descendente, em sua ampla maioria, a deter em todos os indicadores sociais que medem a qualidade de vida da população os piores resultados e desempenho. A discussão de fundo está em questionar porque a população auto-declarada branca possui patamares de qualidade de vida tão superiores à população afro-descendente. Afinal, quais são, em distintas situações, as medidas que geram iniqüidade e produzem, em cadeia quase infinita, a desigualdade social, econômica, política e cultural entre essas duas parcelas da população brasileira? Quais são os mecanismos que levam a comunidade afro-descendente a legar, no Brasil, interminavelmente, as condições mais adversas dos sistemas e arranjos sociais: educação, emprego, condições de moradia, atenção à saúde, acesso à justiça, entre outros? Neste sentido, as políticas de ação afirmativas, despontando como um instrumento de correção das iniqüidades, defendendo que haja ações específicas de atendimento à população afro-descendente, surge como um meio de forçar o debate mais profundo sobre a redistribuição dos bens e serviços disponíveis na sociedade e, em especial, aqueles que têm o Estado como o seu principal gestor. Segundo o renomado Instituto Datafolha, especializado em pesquisa de opinião, 65% do eleitorado brasileiro é favorável de que 20% das vagas em universidades públicas e particulares sejam reservadas para pessoas negras e descendentes de negros e 68% favoráveis à idéia de que sejam reservadas no mínimo 20% das vagas nas empresas públicas e privadas para pessoas afro-descendentes. 1 Considerando o histórico de 1 Essa pesquisa nacional, realizada entre os dias 17 e 18 de julho, como parte de uma sondagem eleitoral à campanha presidencial de 2006, foi extensamente detalhada em artigo de minha autoria, Para além da primeira O que o Jornal Nacional e a Folha de S. Paulo omitiram e o que o Instituto Datafolha investigou, agosto, Aquela época, a pesquisa aponta que entre os eleitores do Presidente Luiz Inácio da Silva, candidato re-eleito em 29 de outubro, 69% eram favoráveis às cotas para afro-descendentes nas universidades públicas e 71% eram favoráveis às reservas de vagas nas empresas públicas e privadas. 2

3 resistência à admissão da discriminação racial e do racismo no Brasil, esse é um resultado histórico. E é razoável inferir que se essa conquista se deve a atuação das organizações do movimento negro à sociedade brasileira que, especialmente nas últimas três décadas, refurtou o caráter democrático das relações raciais no país e postulou como inaceitável as condições de discriminação e marginalização a que são submetidas os afro-brasileiras e afro-brasileiros. 2 Políticas de ação afirmativa para afro-descendentes e opinião pública No caso específico da adoção de políticas de ação afirmativa, e cotas, para os afrodescendentes nas universidades públicas brasileiras temos uma ampla corrente de mobilização da opinião pública nacional. E um dos indicadores mais sólidos desta dimensão pública e nacional pode ser comprovado no fato de todos os grandes meios de comunicação terem tomado posições sobre esse assunto. E suas posições têm sido expressas na elaboração de editoriais, artigos de seus articulistas regulares e ampla cobertura das decisões favoráveis ou contrárias tomadas pelas universidades públicas de todo o país. Na grande imprensa as posições editorias têm sido francamente contrárias às cotas para afro-descendentes nas universidades públicas. 3 Para fundamentar as posições contrárias argumenta-se que o baixo acesso de afro-descendentes à universidade é uma decorrência da ineficiência e má qualidade do ensino público ao qual a grande maioria da população negra 2 No caso do debate sobre as políticas de ação afirmativa para afro-descendentes nas universidades públicas é impossível deixar de mencionar o protagonismo das organizações negras na fundação e disseminação dos cursinhos preparatórios ao exame de ingresso ao ensino superior raiz primeira deste debate. Essa experiência eminentemente popular nascida nas periferias e áreas pobres das cidades do Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo logrou reunir jovens negros e pobres em atividades voluntárias, e de auto-gestão, especialmente voltadas à complementar as deficiências de conteúdo escolar que esses grupos possuíam dado o fato de, em sua maioria, ser oriundo da rede pública de educação. Ou seja, trata-se de uma política de forte protagonismo negro e juvenil, com presença equilibrada de moças e rapazes, que hoje, surpreendentemente, mobiliza imenso conjunto de organizações e experiências e, na realidade, sustentam ética e politicamente a pertinência das universidades públicas brasileiras desenvolverem políticas que atendam a demanda desses jovens, negros e egressos do ensino público, a ter o direito de ampliar os seus horizontes educacional e profissional. 3 No entanto, isso não significa dizer que que os colunistas favoraveis à adoção dessas políticas não escrevam e sustentem publicamente os seus argumentos favoráveis. 3

4 do país tem como única opção; que a instituição de cotas para afro-descendentes nas universidades é um ato inconstitucional na medida em que a Constituição Brasileira assegura tratamento igualitário a advoga promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação ; e que medidas especiais de acesso aos afro-descendentes às instituições universitárias estariam desconsiderando os critérios de mérito sob os quais estão baseadas as avaliações de admissão e acesso aos cursos universitários. Esse posicionamento gerou também, e em contrapartida, uma expressiva produção de argumentos favoráveis às políticas de ação afirmativa para afro-descendentes. Como, por exemplo, O de explicitar que os fundamentos das ações afirmativas, em uma de suas mais estratégicas dimensões, incluem a distribuição eqüitativa dos bens sociais para a satisfação substantiva da cidadania na sociedade contemporânea. Neste sentido, as suas concepções não diminuem direitos, ao contrário, os amplia na medida em que reconhecem as particularidades necessidades e interesses. Como sustenta Jacques d Adesky (2000), No plano político, os programas de ação afirmativa resultam da compreensão cada vez maior de que a busca de uma igualdade concreta deve realizar-se não mais somente pela aplicação geral das mesmas regras de direito para todos, mas também através de medidas específicas que levam em consideração as situações particulares de minorias e de membros pertencentes a grupos em desvantagem. Considera-se que a referência a um grupo abstrato, percebido como universal e reconhecido como cidadão, digno de igual respeito em razão do seu status de agente racional, deve ter a preeminência na formulação de políticas públicas. Observa-se, ao mesmo tempo, que tal referência torna-se insuficiente para combater o preconceito, racismo, sexismo, etc. Que permanecem na sociedade impedindo o total reconhecimento da dignidade da pessoa. Deste ponto de vista, estaríamos sendo levados a buscar uma dimensão mais exigente da igualdade, uma inflexão do princípio da igualdade para a noção de eqüidade, possibilitando conferir à justiça social uma concepção fundamentada na percepção de igualdade de 4

5 oportunidades. Isto é, fomentar, em certas circunstâncias, políticas públicas capazes de compensar, reduzir, mediante dotações desiguais (portanto, mais eqüitativas) as disparidades que afetam minorias e membros de grupos em situação de desvantagem por motivo racial, étnico, religioso, entre outros São esses os argumentos, entre outros, que tem sustentadoos debates e as decisões favoráveis às políticas de ação afirmativa, e cotas, nas universidades públicas no país. Hoje, quase três dezenas de universidades públicas e privadas já adotam e/ou utilizam políticas especiais de acesso tanto para afro-descendentes como para estudantes egressos de escolas públicas. E todas elas foram adotadas segundo as regras de autonomia universitária ou seja, tiveram suas aprovações decididas no âmbito de seus conselhos acadêmicos. Ou seja, foram asseguradas mediante ao debate e ao consenso. Em minha opinião, entre muitos aspectos positivos deste debate está o fato dele problematizar a corrente e generalizada interpretação de que, no Brasil, os problemas que afetam a população afro-brasileira seriam, apenas, aqueles decorrentes das diferenças de classe e que a discriminação racial, e o racismo, fossem residuais e não tivessem o caráter estrutural como advogam, há décadas, o ativismo protagonizado pelas organizações do movimento negro brasileiro. Esse debate tende a problematizar também o passado escravista e as políticas empreendidas após-abolição do trabalho escravo que, entre outros aspectos danosos à população afrodescendente preteriu a sua participação na formação do mercado de trabalho inugurado pelo fim das relações escravistas. Ou seja, nós não temos apenas um problema relacionado ao passado de escravidão, mas relacionado às decisões tomadas após a abolição que impactam, até os dias de hoje, a sobrevivência e existência das população de origem africana no país. Portanto, entre os ativistas, mulheres e homens, do movimento negro ganha força o conceito de reparação coo fundamento para que, hoje, advogue-se a instituição de políticas de ação afirmativas para esse segmento da população brasileira. 5

6 Obviamente, os incontestáveis índices de pobreza que afetam a população afro-descendente mulheres, homens, crianças, jovens, e idosos são motivos mais que suficientes para aclamar políticas que visem a sua redução e erradicação. No entanto, no caso brasileiro, é imprescindível destacar que a pobreza que afeta essa parcela da população brasileira é resultado de decisões que legam a essa parcela da população brasileira o confinamento a essa condição. Em outras palavras, é importante frisar que os afro-descendentes não são apenas pessoas pobres e sim pessoas empobrecidas ou seja, a pobreza que atinge a essa parcela da população brasileira é um resultado. Resultado, por exemplo, de políticas públicas que, historicamente, detiveram investimentos estratégicos à promoção desse grupo específico da população brasileira. Documento elaborado pelo Ministério da Fazenda (2003) informa que 70% do gasto direto do governo central com educação e cultura havia sido destinado ao ensino superior e que as despesas relacionadas a este nível de formação beneficiavam indivíduos que se encontravam entre os 10% mais ricos da população. Em outras palavras, esses percentuais revelam uma evidente restrição de acesso à educação superior, francamente determinada pela renda insuficiente de parcela considerável das famílias brasileiras e, especialmente, das famílias negras. Assim, o ingresso da população afro-descendente nas universidades públicas tem forte significado redistributivo e de justiça social. 4 A divulgação desses dados causou muita polêmica e foi interpretada como uma possibilidade de se instituir a cobrança por esse serviço ou o fim do ensino público de nível superior. Ultrapassando esse aspecto da polêmica, é muito difícil negar que políticas de ações afirmativas nas universidades públicas brasileiras não seja, em grande medida, uma política de caráter essencialmente redistributivo. Sendo verdade, como aponta o documento do Ministério da Fazenda, que os custos anuais de um estudante de graduação não serem inferiores a nove mil reais ao ano, isso significa dizer que o ingresso de estudantes afro-descendentes em universidades públicas significa, na prática, a 4 Parte desses argumentos em O impacto político-econômico das ações afirmativas (2006) 6

7 transferência de um valor substantivo de recursos os quais, de outra maneira, estão sendo transferidos a uma parcela de perfil econômico muito distinto. E é assim, em inúmeras circunstâncias, que são geradas as fontes das desigualdades entre os dois grupos brancos e afro-descendentes. Os dados do Censo 2000, divulgados pelo IBGE, revelando que apenas 2,4% da população auto-declarada parda e 2,1% da população auto-declarada preta haviam concluído o ensino de nível superior, enquanto os brancos com igual nível de formação atingiam 9,9% - ou seja, uma taxa cinco vezes maior que as registradas para a população negra não chega, neste caso, a ser um problema moral, ou irracional, quando está em jogo uma política efetiva de redistribuição de renda. E isso é compreensível em um país que, segundo os bons estudos sobre o assunto, exibe os níveis mais surpreendentes níveis de concentração de renda do planeta. Esses são os marcos da apresentação do caso brasileiro no Seminário Gênero, Pobreza, Raça, Etnia: Estado da Situação na América Latina, organizado pelo UNIFEM e CEPAL (Santiago, 7 e 8 de novembro de 2006). A apresentação também discorrerá sobre: as disparidades sócio-económicas presentes na sociedade brasileira e suas dimensões étnico/raciais e de gênero, sobre as discussões no ambiente legislativo das políticas de promoção da população afro-descendente, os recém criados mecanismos institucionais para tratamento desses assuntos e, finalmente, a análise de algumas políticas públicas criadas nos últimos quatro anos que, de fato, tendem a minimizar as carências estrturais de uma considerável parcela da população afro-brasileira. 7

Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e

Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e étnico/raciais Debate nacional sobre a implantação das políticas

Leia mais

DÉCADA INTERNACIONAL DE. AFRODESCENDENTES 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024 RECONHECIMENTO, JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO

DÉCADA INTERNACIONAL DE. AFRODESCENDENTES 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024 RECONHECIMENTO, JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO DÉCADA INTERNACIONAL DE AFRODESCENDENTES 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024 RECONHECIMENTO, JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO DÉCADA INTERNACIONAL DOS AFRODESCENDENTES 1º DE JANEIRO DE 2015 A 31 DE

Leia mais

RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 07/2015

RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 07/2015 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS RESOLUÇÃO - CONSUNI Nº 07/2015 Dispõe sobre a política de ações afirmativas para pretos, pardos e indígenas na Pós-Graduação stricto sensu na UFG O

Leia mais

Relações Raciais e o Combate às Desigualdades

Relações Raciais e o Combate às Desigualdades Estudos das Relações Étnico-raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena Aula 5 Prof. Me. Sergio Luis do Nascimento Relações Raciais e o Combate às Desigualdades As

Leia mais

MANIFESTO DA MAGISTRATURA E MINISTÉRIO PÚBLICO NEGROS PELA IGUALDADE RACIAL

MANIFESTO DA MAGISTRATURA E MINISTÉRIO PÚBLICO NEGROS PELA IGUALDADE RACIAL 1 MANIFESTO DA MAGISTRATURA E MINISTÉRIO PÚBLICO NEGROS PELA IGUALDADE RACIAL Ao ensejo do mês de novembro, em que é celebrada a consciência negra, nós Negras e Negros, Membros do Poder Judiciário da União

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011 RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO 48.598/2011 QUALIDADE NO ATENDIMENTO E DIVERSIDADE PROFª FRANCIELE RIEFFEL @franciele.rieffel Questão 1 O Decreto nº 48.598, de

Leia mais

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES

CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES Um desafio para a igualdade numa perspectiva de gênero Ituporanga 30/04/04 Conferência Espaço de participação popular para: Conferir o que tem sido feito

Leia mais

Os manifestos, o debate público e a proposta de cotas

Os manifestos, o debate público e a proposta de cotas LUGAR COMUM Nº23-24, pp.11-16 Os manifestos, o debate público e a proposta de cotas Alexandre do Nascimento No dia 30 de junho de 2006, por ocasião da entrega de um Manifesto contrário às cotas 1, com

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Direitos Humanos no Ordenamento Nacional. Instrumentos Normativos de Proteção aos Direitos Humanos Parte 1. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Direitos Humanos no Ordenamento Nacional. Instrumentos Normativos de Proteção aos Direitos Humanos Parte 1. Profª. DIREITOS HUMANOS Direitos Humanos no Ordenamento Nacional Instrumentos Normativos de Proteção aos Direitos Humanos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - A Lei n. 7.716/89 define os crimes resultantes de preconceito

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RECOMENDAÇÃO Nº 41, DE 9 DE AGOSTO DE 2016. (Publicado no Diário Eletrônico do CNMP, Caderno Processual, de 5/9/2016, págs. 1/3) Define parâmetros para a atuação dos membros do Ministério Público brasileiro

Leia mais

As Ações Afirmativas como Políticas Públicas de Inclusão Social no. Profa. Dra. Berenice Quinzani Jordão UEL BRASIL.

As Ações Afirmativas como Políticas Públicas de Inclusão Social no. Profa. Dra. Berenice Quinzani Jordão UEL BRASIL. As Ações Afirmativas como Políticas Públicas de Inclusão Social no Profa. Dra. Berenice Quinzani Jordão UEL BRASIL Ensino Superior Perfil do Ensino Superior Brasileiro Matrículas em Instituições Públicas

Leia mais

IV Encontro Nacional do Censo da Educação Superior. Importância da Coleta e do Tratamento do Quesito Cor ou Raça. Brasília, 10/10/2014

IV Encontro Nacional do Censo da Educação Superior. Importância da Coleta e do Tratamento do Quesito Cor ou Raça. Brasília, 10/10/2014 IV Encontro Nacional do Censo da Educação Superior Importância da Coleta e do Tratamento do Quesito Cor ou Raça Brasília, 10/10/2014 Síntese das atribuições da SEPPIR (DECRETO Nº 7.261, DE 12 DE AGOSTO

Leia mais

Direitos Humanos. Aula I e II IGP/RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA

Direitos Humanos. Aula I e II IGP/RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Direitos Humanos Aula I e II IGP/RS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Facebook: Professor Mateus Silveira Instagram:@professor_mateus_silveira Twitter: @profmateuscf Canal no You Tube:

Leia mais

ARTIGOS 1º AO 4º. A vigente Constituição Federal (de 5 de outubro de 1988) contém a

ARTIGOS 1º AO 4º. A vigente Constituição Federal (de 5 de outubro de 1988) contém a ARTIGOS 1º AO 4º A vigente Constituição Federal (de 5 de outubro de 1988) contém a definição jurídica da Organização do Estado brasileiro, no seu artigo 1º: A República Federativa do Brasil, formada pela

Leia mais

o princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vejamos: Artigo 206, da CF

o princípio da igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vejamos: Artigo 206, da CF A Constituição Federal Brasileira em seu artigo 206, inciso I e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 em seu artigo 3º, inciso I estabelecem que o ensino seja ministrado respeitandose o princípio da

Leia mais

Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas

Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas Proibição da Discriminação e Ações Afirmativas TEMAS ATUAIS DE DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA PROF. HELENA DE SOUZA ROCHA Igualdade e Não discriminação Igualdade = conceito antigo, que pode

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo II Políticas Públicas e Direitos Humanos Aula 7 Políticas públicas e

Leia mais

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO 1 2 Sumário LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.... 3 GABARITO... 5 Questões Inéditas contidas no Material Completo! (67 Questões) LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010 (12 Questões) DECRETO Nº 6.040,

Leia mais

AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL DOS NEGROS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CAMPUS PAULO VI

AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL DOS NEGROS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CAMPUS PAULO VI AS POLÍTICAS DE INCLUSÃO EDUCACIONAL DOS NEGROS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CAMPUS PAULO VI Thaiss Brito Santos 1 ; Kelyane Sousa Pereira 1 ; Elivelton de Oliveira 2 ; Terezinha de Jesus Amaral

Leia mais

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)

Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz

Leia mais

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Bel Santos Mayer Vera Lion Políticas de Promoção da Igualdade de oportunidades e tratamento

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 Aprovada por meio da RES nº 213/2016, de 02/08/2016 Sumário 1. OBJETIVO... 3 2. CONCEITOS... 3 3. REFERÊNCIAS... 4 4. DIRETRIZES...

Leia mais

Profª. Ms. Ana Claudia Duarte Pinheiro

Profª. Ms. Ana Claudia Duarte Pinheiro 1 Profª. Ms. Ana Claudia Duarte Pinheiro Bom dia. Agradeço o convite feito pela Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD. É muito honroso tratar, junto à Universidade, de um tema tão polêmico; certamente não

Leia mais

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 12/05

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 12/05 Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 12/05 Novo cronograma Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de

Leia mais

estão presentes tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico quanto no que diz respeito à composição da escola e às desigualdades de oportunidades

estão presentes tanto do ponto de vista do conteúdo pedagógico quanto no que diz respeito à composição da escola e às desigualdades de oportunidades EDITORIAL Temos a satisfação de apresentar ao público o novo número da Revista Contemporânea de Educação (RCE), que conta com a publicação do número temático Educação das relações étnico-raciais e educação

Leia mais

PROVA DE REDAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

PROVA DE REDAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA PROVA DE REDAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA INSTRUÇÕES GERAIS 1 - O texto a ser elaborado deve conter, no máximo, 30 (trinta) linhas. 2 - A variante lingüística a ser utilizada é o padrão culto formal. 3 - Na

Leia mais

Seminário Taller. Santiago do Chile

Seminário Taller. Santiago do Chile Seminário Taller Censos 2010 e a inclusão do enfoque étnico No rumo de uma construção participativa com os povos indígenas e afrodescendentes da América Latina Santiago do Chile A experiência do LAESER

Leia mais

Políticas de Ações Afirmativas para Estudantes de Escolas Públicas CARTILHA DO ESTUDANTE

Políticas de Ações Afirmativas para Estudantes de Escolas Públicas CARTILHA DO ESTUDANTE Políticas de Ações Afirmativas para Estudantes de Escolas Públicas CARTILHA DO ESTUDANTE POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS PARA ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS PROFESSOR ORIENTADOR Rogério Ferreira Marquezan

Leia mais

PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL Professor: Mateus Silveira RACISMO INSTITUCIONAL

PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL Professor: Mateus Silveira RACISMO INSTITUCIONAL PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL Professor: Mateus Silveira RACISMO INSTITUCIONAL O conceito de Racismo Institucional foi definido pelos ativistas integrantes do grupo Panteras Negras, Stokely Carmichael e

Leia mais

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira.

A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira; Aspectos demográficos e estrutura da população brasileira. A formação e a diversidade cultural da população brasileira Os primeiros habitantes

Leia mais

História e Cultura Afro-brasileira

História e Cultura Afro-brasileira História e Cultura Afro-brasileira Guia de Auto-estudo Aula 13 Percepções da discriminação e do preconceito racial no século XXI Profa. Mônica Quaresma I - HABILIDADES A DESENVOLVER 1 - Analisar os resultados

Leia mais

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa.

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa. Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Nível do Curso Objetivo Direitos Humanos Gênero e Diversidade na Escola Aperfeiçoamento QUALQUER ETAPA DE ENSINO Aperfeiçoamento

Leia mais

RAÇA BRASIL COLUNAS: TEMAS & CÓDIGOS & SUBCÓDIGOS

RAÇA BRASIL COLUNAS: TEMAS & CÓDIGOS & SUBCÓDIGOS Negritude Discriminação Racial 40 Negritude Entidades, instituições em favor do negro 35 Negritude Discriminação Racial Denúncias 9 Negritude Discriminação Racial Denúncias condenações realizadas 7 Cultura

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL VALE DO ITAPEMIRIM - FEVIT FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - FDCI

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL VALE DO ITAPEMIRIM - FEVIT FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - FDCI FUNDAÇÃO EDUCACIONAL VALE DO ITAPEMIRIM - FEVIT FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM - FDCI EDITAL 003/2019 1. DO OBJETO O presente edital se destina a disciplinar processo seletivo para a participação

Leia mais

ELAS NAS EXATAS Desigualdades de gênero na educação: o que estamos falando?

ELAS NAS EXATAS Desigualdades de gênero na educação: o que estamos falando? ELAS NAS EXATAS Desigualdades de gênero na educação: o que estamos falando? Suelaine Carneiro 19/03/2018 GELEDÉS INSTITUTO DA MULHER NEGRA Fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: ROTEIRO EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: INTRODUÇÃO: A formação em ação proposta aos

Leia mais

CONSIDERANDO o quanto disposto no artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil;

CONSIDERANDO o quanto disposto no artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil; RESOLUÇÃO Nº 003, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016. Regulamenta a reserva de vagas à população negra nos concursos públicos para Defensor Público e para Servidor da Defensoria Pública, prevista no artigo 49

Leia mais

BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO

BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO BANCO DE BOAS PRÁTICAS PARA PERMANÊNCIA E ÊXITO DOS ESTUDANTES DO IFTO Nome do Campus/Unidade: Setor(es) responsável(eis): PROEX E PROEN Título da(s) ação(ões): I Seminário de Consciência Indígena e Afro-brasileira

Leia mais

Decenal de Ações Afirmativas e Promoção da Igualdade Étnico-Racial. Esse processo, necessariamente, precisa ocorrer

Decenal de Ações Afirmativas e Promoção da Igualdade Étnico-Racial. Esse processo, necessariamente, precisa ocorrer 3 As ações afirmativas na ufopa A UFOPA, desde sua criação, direcionou mais de 50% do total de vagas para ingresso na universidade a povos indígenas, quilombolas e população negra. Foram 2.292 vagas, sendo

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 11, de 14 de junho de 2012.

RESOLUÇÃO Nº 11, de 14 de junho de 2012. RESOLUÇÃO Nº 11, de 14 de junho de 2012. Institui o programa de ações afirmativas para garantia do decréscimo das desigualdades raciais e sociais e regulamenta a política de verticalização do ensino no

Leia mais

Diante do exposto, as considerações da Banca Examinadora sobre os argumentos da candidata Valkiria Rufino dos Santos são as seguintes:

Diante do exposto, as considerações da Banca Examinadora sobre os argumentos da candidata Valkiria Rufino dos Santos são as seguintes: 1 ASSUNTO: PARECER SOBRE INTERPOSIÇÃO DE RECURSO À 2ª ETAPA DO PROCESSO SELETIVO DO MESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PS 2017 Edital 005/2016 INTERESSADA: VALKIRIA RUFINO DOS SANTOS Inscrição nº 134

Leia mais

Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial

Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial Desenvolvimento, Trabalho Decente e Igualdade Racial Lais Abramo Diretora do Escritório da OIT no Brasil Brasília, julho de 2012 Esquema da Apresentação 1. Trabalho decente e estratégia de desenvolvimento

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 023, DE 23 DE ABRIL DE Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data. JÚLIO XANDRO HECK Presidente do Conselho Superior IFRS

RESOLUÇÃO Nº 023, DE 23 DE ABRIL DE Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data. JÚLIO XANDRO HECK Presidente do Conselho Superior IFRS Conselho Superior RESOLUÇÃO Nº 023, DE 23 DE ABRIL DE 2019 O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL (IFRS), no uso de suas atribuições

Leia mais

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio

Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio Cuarta Conferencia Regional Intergubernamental sobre Envejecimiento y Derechos de las Personas Mayores en América Latina y el Caribe Asunción, junio de 2017 Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa

Leia mais

Secretaria Nacional p/assuntos da Diversidade Humana Emprego e Trabalho Decente

Secretaria Nacional p/assuntos da Diversidade Humana Emprego e Trabalho Decente Secretaria Nacional p/assuntos da Diversidade Humana Emprego e Trabalho Decente A UGT está comprometida com o emprego e trabalho decente para o enfrentamento ao racismo e promoção da igualdade racial Por

Leia mais

Gabinete do Deputado Davidson Magalhães PCdoB/BA

Gabinete do Deputado Davidson Magalhães PCdoB/BA PROJETO DE LEI Nº,DE 2015. (Do Sr. Davidson Magalhães) Dispõe sobre a reserva de vagas para o ingresso na pós-graduação nas universidades e instituições federais de ensino superior e dá outras providências.

Leia mais

Lei /2012: perspectivas de avaliação e monitoramento

Lei /2012: perspectivas de avaliação e monitoramento Lei 12.711/2012: perspectivas de avaliação e monitoramento II Fórum de Ação Afirmativa da região Sul Pelotas 9, 10 e 11 de novembro 2015 André Lázaro Professor da UERJ, coordenador na FLACSO-Brasil do

Leia mais

[Mobilização Nacional Pró Saúde da População Negra]

[Mobilização Nacional Pró Saúde da População Negra] [Mobilização Nacional Pró Saúde da População Negra] Direito à Saúde A saúde é direito de todos e um dever do Estado, garantido por meio de políticas sociais e econômicas que tenham como objetivo: a redução

Leia mais

DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE,

DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, DESIGUALDADES RACIAIS NA NATALIDADE DE RESIDENTES NO RECIFE, 2001-2006 Autores: Terezinha de A. Aquino, Maria José B. Guimarães, Sony M a Santos Instituição: Secretaria de Saúde do Recife Diretoria de

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO SUPERIOR Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 ramal 2013 / 2044 RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 202/2016,

Leia mais

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática.

Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Legislativo Propor PEC para incluir a garantia do direito à livre orientação

Leia mais

PLANO BIENAL DE TRABALHO DA DIRETORIA (2014/2015) (Art. 15, inciso II do Estatuto da ANPEd)

PLANO BIENAL DE TRABALHO DA DIRETORIA (2014/2015) (Art. 15, inciso II do Estatuto da ANPEd) PLANO BIENAL DE TRABALHO DA DIRETORIA (2014/2015) (Art. 15, inciso II do Estatuto da ANPEd) APRESENTAÇÃO A ANPEd, uma das principais associações científicas brasileira no campo da educação, ao longo de

Leia mais

CONSIDERANDO o quanto disposto no artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil;

CONSIDERANDO o quanto disposto no artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil; (Texto consolidado. Alterado pela Res. 005.2017, publicada em 26 de outubro de 2017). RESOLUÇÃO Nº 003, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016. Regulamenta a reserva de vagas à população negra nos concursos públicos

Leia mais

Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli

Temas de redação / Atualidades Prof. Rodolfo Gracioli No caso brasileiro, onde se vivenciou longos períodos de autoritarismo, a Constituição Federal de 1988 surgiu com a promessa firme de não apenas reverter tal situação como assegurar, de modo forte e perene,

Leia mais

ESTADO E SOCIEDADE NA SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL

ESTADO E SOCIEDADE NA SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL CAMINHOS CONVERGENTES ESTADO E SOCIEDADE NA SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL ORGANIZADORAS MARILENE DE PAULA ROSANA HERINGER JOSÉ MAURÍCIO ARRUTI RENATO FERREIRA NILMA LINO GOMES ROSANA HERINGER

Leia mais

Minuta PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009

Minuta PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 Minuta PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 Altera a Lei nº. 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, para instituir cotas para idosos no serviço

Leia mais

FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GENERO, CLASSE, RAÇA E ETNIA

FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GENERO, CLASSE, RAÇA E ETNIA FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GENERO, CLASSE, RAÇA E ETNIA ICEAFRO EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO Rua da Mouraria n 55, Centro, Salvador. Cep. 40060-180. Tel. (55-71)3321-4688 E-mail: iceafro2012@gmail.com

Leia mais

Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 26, p , dez

Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 26, p , dez 266 DOI: 10.5007/2175-7976.2011v18n26p266 A COR ENQUANTO ELEMENTO HOMOGENEIZADOR DAS DIFERENÇAS ÉTNICAS AFRICANAS E SEUS DESDOBRAMENTOS NA ESCRAVIDÃO MODERNA E NA DESIGUALDADE SOCIAL BRASILEIRA Cristina

Leia mais

Metodologia. 15 de agosto a 03 de setembro de Município de São Paulo. Entrevistas online e domiciliares com questionário estruturado

Metodologia. 15 de agosto a 03 de setembro de Município de São Paulo. Entrevistas online e domiciliares com questionário estruturado Metodologia TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE DADOS: Entrevistas online e domiciliares com questionário estruturado LOCAL DA PESQUISA: Município de São Paulo UNIVERSO: Moradores de 16 anos ou mais de São Paulo/SP

Leia mais

Plano de Aula: Consciência Negra

Plano de Aula: Consciência Negra Plano de Aula: Consciência Negra Olá amigos e amigas do SOESCOLA. Hoje trago para vocês um plano de aula para ensino fundamental sobre a Consciência Negra Criado por Érica Alves da Silva. Plano de Aula:

Leia mais

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Senhores Ouvintes e Telespectadores,

Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Senhores Ouvintes e Telespectadores, 1 Discurso pronunciado pelo Deputado João Mendes de Jesus (PSL-RJ), em / /2005. Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Senhores Ouvintes e Telespectadores, Hoje é o Dia Internacional pela Eliminação

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Princípios Fundamentais da República Prof.ª Liz Rodrigues - Art. 3º, CF/88: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre,

Leia mais

Educação como direito de todos (as)

Educação como direito de todos (as) Educação como direito de todos (as) O que é a Assistência Estudantil? As desigualdades implicam oportunidades diferentes na fruição dos direitos; Assistência / Direito x Assistencialismo / ajuda/favor;

Leia mais

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN CONHEÇA O ORGANOGRAMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA - SGEP Fortalecimento da gestão

Leia mais

Wilames Freire Bezerra COSEMS-Ce

Wilames Freire Bezerra COSEMS-Ce Wilames Freire Bezerra COSEMS-Ce IGUALDADE E EQUIDADE Constituição: Preâmbulo...instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança,

Leia mais

Responsabilidade Social: Inclusão

Responsabilidade Social: Inclusão Responsabilidade Social: Inclusão Mário Sérgio Vasconcelos cope@reitoria.unesp.br Responsabilidade Social Responsabilidade Social - Assistência Social 1960: debates aquecidos 1965: USA - procedimentos

Leia mais

AULA 5: COMO FUNCIONAM AS CATEGORIAS? Raça, desigualdade e política no Brasil contemporâneo 2017/2 Márcia Lima

AULA 5: COMO FUNCIONAM AS CATEGORIAS? Raça, desigualdade e política no Brasil contemporâneo 2017/2 Márcia Lima AULA 5: COMO FUNCIONAM AS CATEGORIAS? Raça, desigualdade e política no Brasil contemporâneo 2017/2 Márcia Lima Aula de hoje Como funcionam as categorias? Relação entre racismo e sexismo Roteiro da prova

Leia mais

TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL. Julho de 2009

TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL. Julho de 2009 TRABALHO DECENTE E JUVENTUDE NO BRASIL Brasília, Julho de 2009 Trabalho Decente e Juventude no Brasil 1. Diagnóstico da situação magnitude do déficit de Trabalho Decente para os jovens relação educação

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº... /UNESPAR, DE... DE... DE 2018.

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº... /UNESPAR, DE... DE... DE 2018. MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº... /UNESPAR, DE... DE... DE 2018. Dispõe sobre a Política de Cotas da Unespar no Processo Seletivo Vestibular e no Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação para candidatos

Leia mais

Cotas Raciais no Brasil

Cotas Raciais no Brasil Cotas Raciais no Brasil Abygail Vendramini ROCHA 1 Sandro Marcos GODOY 2 RESUMO: O sistema de cotas que fora aprovado pelo Supremo Tribunal Federal por unanimidade dos votos, dito como constitucional,

Leia mais

Uma contribuição para o debate sobre a renovação do sistema de cotas da UEL.

Uma contribuição para o debate sobre a renovação do sistema de cotas da UEL. 1 Uma contribuição para o debate sobre a renovação do sistema de cotas da UEL. Apresentação Este texto apresenta algumas reflexões e considerações do NEAB (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros) a respeito

Leia mais

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º

Direito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE UM REGIME PARA O FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE E ASSISTÊNCIA NO ACTUAL CONTEXTO

REFLEXÕES SOBRE UM REGIME PARA O FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE E ASSISTÊNCIA NO ACTUAL CONTEXTO REFLEXÕES SOBRE UM REGIME PARA O FUNDO NACIONAL DE SOLIDARIEDADE E ASSISTÊNCIA NO ACTUAL CONTEXTO DR. JOSÉ CHIVALA Director Geral Adjunto do INSS ENAD. 16 DE NOVEMBRO DE 2015 AS FUNÇÕES DO ESTADO E A PROTECÇÃO

Leia mais

TÍTULO: O ALCANCE DAS POLÍTICAS DE COTAS RACIAIS NO MERCADO DE TRABALHO. FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. UM ESTUDO DE CASOS.

TÍTULO: O ALCANCE DAS POLÍTICAS DE COTAS RACIAIS NO MERCADO DE TRABALHO. FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. UM ESTUDO DE CASOS. TÍTULO: O ALCANCE DAS POLÍTICAS DE COTAS RACIAIS NO MERCADO DE TRABALHO. FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES. UM ESTUDO DE CASOS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª. DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Profª. Liz Rodrigues - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: - a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos

Leia mais

POR QUE É PRECISO TER CONSCIÊNCIA NEGRA?

POR QUE É PRECISO TER CONSCIÊNCIA NEGRA? POR QUE É PRECISO TER CONSCIÊNCIA NEGRA? Qualquer sociedade que busca o desenvolvimento da democracia precisa dar especial atenção aos anseios sociais e colocá-los à frente de nossos anseios pessoais.

Leia mais

Programa de Combate ao Racismo Institucional - PCRI

Programa de Combate ao Racismo Institucional - PCRI Programa de Combate ao Racismo Institucional - PCRI Apoio: DFID- Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento RACISMO INSTITUCIONAL

Leia mais

Resolução N º Programa de Ações Afirmativas da Udesc

Resolução N º Programa de Ações Afirmativas da Udesc Resolução N º ------- Programa de Ações Afirmativas da Udesc O Reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina no uso de suas atribuições e considerando: - a autonomia didático-científica, administrativa

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DA FCT/UNESP - CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 18 DE MAIO DE 2018.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DA FCT/UNESP - CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 18 DE MAIO DE 2018. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA DA FCT/UNESP - CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 18 DE MAIO DE 2018. Dispõe sobre a política de ações afirmativas para pretos, pardos, indígenas,

Leia mais

AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE - ACTD

AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE - ACTD AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE - ACTD Agenda Curitiba de Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego - ACTD Remuneração justa Igualdade Liberdade Segurança Gênero Raça/etnia Pessoa com deficiência

Leia mais

PROVA DISCURSIVA P 4

PROVA DISCURSIVA P 4 PROVA DISCURSIVA P 4 Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso queira, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva os textos para o CADERNO DE TEXTOS DEFINITIVOS

Leia mais

CONFERÊNCIA REGIONAL DAS AMÉRICAS CRA

CONFERÊNCIA REGIONAL DAS AMÉRICAS CRA CONFERÊNCIA REGIONAL DAS AMÉRICAS CRA AVANÇOS E DESAFIOS NO PLANO DE AÇÃO CONTRA O RACISMO, DISCRIMINAÇÃO RACIAL, XENOFOBIA E INTOLERÂNCIAS CORRELATAS Brasília, 26 a 28 de Julho de 2006 A Declaração e

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Princípios Fonte: elfactorhumanoburgos.com Direito Constitucional Princípios PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - Elementos basilares da Constituição. - Eles nos auxiliam a entender

Leia mais

Evolução da Disciplina. Direito Constitucional CONTEXTUALIZAÇÃO INSTRUMENTALIZAÇÃO

Evolução da Disciplina. Direito Constitucional CONTEXTUALIZAÇÃO INSTRUMENTALIZAÇÃO Evolução da Disciplina Direito Constitucional Aula 1: Evolução histórica das constituições brasileiras Aula 2: Princípios fundamentais Aula 3: Direitos e garantias fundamentais Prof. Silvano Alves Alcantara

Leia mais

CENTRO EDUCACIONAL ESPAÇO INTEGRADO

CENTRO EDUCACIONAL ESPAÇO INTEGRADO CENTRO EDUCACIONAL ESPAÇO INTEGRADO Ensino Fundamental II Aluno(a): 9º ano Professor: Romney Lima Disciplina: História Data: / / FICHA 02 BRASIL REPÚBLICA INSERÇÃO DOS NEGROS PÓS-ABOLIÇÃO; IMPRENSA NEGRA

Leia mais

BREVE ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL E SUA INCONSTITUCIONALIDADE

BREVE ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL E SUA INCONSTITUCIONALIDADE BREVE ANÁLISE SOBRE O SISTEMA DE COTAS PARA NEGROS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL E SUA INCONSTITUCIONALIDADE Marcel VERA PEREIRA 1 RESUMO: O objetivo do trabalho consiste na análise quanto ao sistema

Leia mais

GÊNERO E RAÇA NO ACESSO AOS CARGOS DE CHEFIA NO BRASIL 2007

GÊNERO E RAÇA NO ACESSO AOS CARGOS DE CHEFIA NO BRASIL 2007 GÊNERO E RAÇA NO ACESSO AOS CARGOS DE CHEFIA NO BRASIL 2007 Bárbara Castilho 1 Estatísticas evidenciam desigualdades sociais entre homens e mulheres e entre indivíduos de distintas características de cor

Leia mais

Ciranda pela Educação/2018

Ciranda pela Educação/2018 25 de julho de 2018 -Suzano Ciranda pela Educação/2018 A implementação da Base Nacional Comum Curricular, o protagonismo da Educação Infantil e a participação dos Conselhos Municipais de Educação. Organização:

Leia mais

NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO

NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO 31 QUESTÕES DE PROVAS IBFC POR ASSUNTOS 03 QUESTÕES DE PROVAS FCC 17 QUESTÕES ELABORADAS PELO EMMENTAL Edição Maio 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução

Leia mais

CARTA DO RIO DE JANEIRO

CARTA DO RIO DE JANEIRO CARTA DO RIO DE JANEIRO Os participantes do 8º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica (8º SNCTAF), ocorrido nos dias 10 e 11 de dezembro na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),

Leia mais

Processo mnemônico: SO CI DI VAL PLU

Processo mnemônico: SO CI DI VAL PLU Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Princípios Fundamentais: Noções Gerais Professor(a): Luis Alberto Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 42 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS: Noções

Leia mais

Perfil das/dos Dirigentes da CUT. Pesquisa Perfil Afirmativo

Perfil das/dos Dirigentes da CUT. Pesquisa Perfil Afirmativo Perfil das/dos Dirigentes da CUT Pesquisa Perfil Afirmativo Março/2014 Características da Pesquisa Dirigentes da CUT Pesquisa quantitativa Censitária Questionário padronizado Realizada por telefone Campo

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Setor de Informação e Documentação

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Setor de Informação e Documentação UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Pró-Reitoria de Planejamento e Administração Setor de Informação e Documentação ANÁLISE DA DEMANDA SOCIAL, SEGUNDO A COR E PROCEDÊNCIA. UFBA 2001-2005. Salvador setembro de

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 101/2017/CUn, DE 27 DE JUNHO DE 2017

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 101/2017/CUn, DE 27 DE JUNHO DE 2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima - Trindade CEP: 88040-900 - Florianópolis - SC Telefone:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS DO IFES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS DO IFES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE ENSINO Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 PROPOSTA DE MINUTA PARA INSTITUIR A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO

Leia mais