Construindo Novas Ruralidades a partir da Pluriatividade na Agroecologia: o caso da Rede Ecovida de Agroecologia 1
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1 1 Construindo Novas Ruralidades a partir da Pluriatividade na Agroecologia: o caso da Rede Ecovida de Agroecologia 1 Luciano Celso Brandão Guerreiro Barbosa (Professor do Campus do Sertão/UFAL. lucianocbgb@hotmail.com) Genilucy Ramos da Silva (Campus do Sertão/UFAL. genypacc@hotmail.com) Railma Alencar Correia da Silva (Campus do Sertão/UFAL. railmaalencar@hotmail.com) Resumo Este artigo busca demonstrar como a agroecologia está construindo estratégias diferenciadas para a geração de desenvolvimento rural para os agricultores agroecológicos pertencentes à Rede Ecovida de Agroecologia, especificamente ao Núcleo Burmeister do Amaral (MBA), no Paraná, por meio de sistemas agroalimentares que constituem ambientes propícios a segurança e soberania alimentar, simultaneamente, possibilitando a estes agricultores obtenção de outras rendas financeiras além da produção de alimentos através da pluriatividade e multifuncionalidade. Este trabalho foi construído a partir da discussão realizada na Tese de Doutorado do autor principal. Em sua elaboração foi realizada: (i) uma revisão de literatura acerca da temática proposta e (ii) uma análise dos Planos de Manejo Orgânico (PMO) dos agricultores agroecológicos pertencentes ao Núcleo (MBA). Segundo o Núcleo citado acima participam de sua estrutura 200 famílias de agricultores agroecológicos, divididos em 20 grupos, em 16 municípios pertencentes à Região Metropolitana de Curitiba no Paraná. Neste trabalho foram analisados 119 PMOs (59,5% do total), 15 grupos (75% do total), em 14 municípios (87,5% do total). Através da análise desses PMOs pode-se concluir que a Rede Ecovida de Agroecologia consegue construir um espaço importante de articulação de práticas e experiências entre os diversos agricultores construindo um processo de desenvolvimento múlti-atores, múlti-ativo, multifuncional, múlti-estratégico e múlti-territorial. Palavras-chave: desenvolvimento rural, pluriatividade e agroecologia Abstract This article seeks to demonstrate how the agroecology are building strategies to the generation of rural development for farmers belonging to the agroecological Ecovida Agroecology Network, specifically the Core Burmeister do Amaral (MBA), Parana, through agri-food systems that environments are conducive to food security and sovereignty, while enabling these farmers obtain other financial income beyond food production through pluriactivity and multifunctionality. This work was constructed from the discussion in the PhD thesis of the author. In its preparation was carried out: (i) a review of the literature on the subject proposal and (ii) an analysis of the Organic Management Plans (PMO) of agroecological farmers belonging to the Core (MBA). According to the above mentioned core part of its structure 200 agroecological farming families, divided into 20 groups in 16 municipalities in the metropolitan region of Curitiba in Paraná. In this study, we analyzed 119 PMOs (59.5% of total), 15 groups (75% of total) in 14 municipalities (87.5% of total). Through the analysis of these PMO can conclude that the Ecovida Agroecology can build an important space for the articulation of practices and experiences among different farmers building a process of developing multi-stakeholder, multi-asset, multi-functional, multi-strategy and multi - territorial. Keywords: rural development, pluriactivity and agroecology 1 Eixo Temático: Novas Ruralidades
2 2 INTRODUÇÃO Este artigo pretende fazer uma abordagem das possibilidades e alternativas de desenvolver o rural com perspectivas relacionadas à agroecologia, utilizando como modelo a atuação da Rede Ecovida de Agroecologia que atua nos três Estados do Sul do Brasil, mostrando que com esse novo modelo de agricultura, ou seja, com o sistema agroalimentar agroecológico é possível construir uma nova sociedade, baseada nos princípios de solidariedade, de cooperação e respeito ao meio ambiente, para que dessa forma o ambiente rural possa crescer socioeconomicamente. Estes são os pressupostos que estão contribuindo para repensar o desenvolvimento para o ambiente rural e algumas alternativas que poderão conduzir esta reconstrução e desenvolver o rural. O objetivo do referido artigo é demonstrar como a agroecologia está construindo estratégias diferenciadas para a geração de desenvolvimento rural para os agricultores agroecológicos pertencentes à Rede Ecovida de Agroecologia, especificamente ao Núcleo Burmeister do Amaral (MBA), no Paraná, por meio de sistemas agroalimentares que constituem ambientes propícios a segurança e soberania alimentar, simultaneamente, possibilitando a estes agricultores obtenção de outras rendas financeiras além da produção de alimentos através da pluriatividade e multifuncionalidade. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Este trabalho foi construído a partir da discussão realizada na Tese de Doutorado do autor principal. Em sua elaboração foi realizada: (i) uma ampla revisão de literatura acerca da temática proposta e (ii) uma análise dos Planos de Manejo Orgânico (PMO) dos agricultores agroecológicos pertencentes ao Núcleo (MBA). Segundo o Núcleo citado acima participam de sua estrutura 200 famílias de agricultores agroecológicos, divididos em 20 grupos, em 16 municípios pertencentes à Região Metropolitana de Curitiba no Paraná. Neste trabalho foram analisados 119 PMOs (59,5% do total), 15 grupos (75% do total), em 14 municípios (87,5% do total). O Plano de Manejo Orgânico (PMO) é um documento elaborado pela Rede Ecovida de Agroecologia e que possui o papel de ficha cadastral dos agricultores ingressantes na Rede, via Núcleos. Este Plano é dividido em 08 (oito) seções, coletando informações que vão desde simples dados cadastrais até onde são comercializados os produtos agroecológicos dos agricultores. As seções são as seguintes: (i) Cadastro do(a) produtor(a), (ii) descrição da propriedade, (iii) cultivo ecológico, (iv) itens e atividades na propriedade, (v) produção na
3 3 propriedade, (vi) estimativas de produção agroecológica, (vii) comercialização dos produtos agroecológicos, e (viii) plano de manejo das áreas. A partir dos Planos de Manejo Orgânico pode-se observa a diversidade de informações (são aproximadamente 40 perguntas abertas, fechadas e mistas) que contém este documento, sendo indispensável para a contextualização do Núcleo MBA, para a observação das práticas adotadas pelos agricultores agroecológicos para a conservação ambiental de seus estabelecimentos rurais e para a observação acerca das múltiplas atividades socioeconômicas agrícola e não-agrícola desenvolvidas por estes agricultores. DESENVOLVIMENTO RURAL E AGROECOLOGIA O processo de degradação sócio ambiental no meio rural inicialmente ligado ao processo de modernização cientifica e tecnológico trazido pela Revolução Verde trouxe mudanças nas condições de vida da população rural. Neste contexto os produtores agroalimentares ficaram a margem possuindo pouca inserção neste processo, ficaram inviabilizados de produzir socioeconomicamente, já que eram considerados entraves de uma produção que busca de forma irracional o crescimento econômico. Assim estes produtores começaram a buscar novas formas de se desenvolver socioeconomicamente garantindo seus direitos e mantendo sua lógica e modos de vida, um modelo que garantisse um espaço alternativo ao sistema, um meio de produção que garantisse melhores condições de vida. As estratégias de desenvolvimento para o ambiente rural vêm se mostrando insuficiente para resolver ou minimizar os problemas existentes, gerando conflitos entre atores sociais por políticas que contemplem a diversidade socioeconômica, cultural, ecológica e a desigualdade de poder e acesso aos benefícios gerados pelo atual modelo desenvolvimentista balizado em ações e práticas insustentáveis ao longo prazo. Portanto, faz-se necessário a reestruturação do processo de desenvolvimento, com um novo modelo, que respeite os distintos modos de vida e as diferentes culturas e que favoreça a preservação da biodiversidade. Esta reestruturação demanda novos pressupostos que interrelacionem o rural com o urbano ao invés de serem vistos como oposição e fragmentos dicotômicos tais como: moderno e atrasado, pobre e rico, estagnado e dinâmico, produtivo e improdutivo, para que dessa forma diminua o crescimento do êxodo rural, ou seja, que os habitantes do rural não migrem para os adensamentos urbanos na esperança de conseguirem um emprego que lhes dêem acesso aos benefícios e aos bens e serviços gerados pela
4 4 modernidade, mas que possam perceber que estes benefícios podem ser encontrados em seu próprio estabelecimento rural, tirando a percepção que o rural é atrasado. É necessário pensar no ambiente rural não só como produtor de alimentos, mas também em espaços de vidas que ocorrem interações entre: trabalho, lazer, moradia, pobreza, riqueza, modernidade, atraso, fome, fartura alimentar, exclusão e inclusão social, degradação, preservação e conservação ambiental. Dessa forma, vê-se o ambiente rural como um espaço dinâmico e multiprodutivo. Basta analisar, compreender e utilizar como pontos de partida no processo de desenvolvimento rural os saberes, conhecimentos e valores locais das populações rurais e saber aplicar na prática para formalizar esta dinâmica e articulação entre os atores sociais, proporcionando ambientes que contemplem múltiplas formas de reprodução socioeconômicas, elaborando assim um novo projeto de vida e dando oportunidades a todos de incluírem-se socioeconomicamente. Eis que emerge a agroecologia como um novo padrão de desenvolvimento agrícola mediante o manejo ecologicamente adequado dos recursos naturais, de maneira a alcançar a sustentabilidade, produtividade e estabilidade dos sistemas produtivos. Apresenta-se como uma alternativa de amenizar os problemas causados com o modelo convencional de produção imposto pela Revolução Verde. Surge como uma proposta para desenvolver de forma sustentável os ambientes rurais, incluindo e interagindo com os atores sociais resgatando a forma de organização social, saber local e cidadania no campo, proporcionando melhor condições e qualidade de vida. A agroecologia reúne vários campos de conhecimento sob uma perspectiva ecológica e sustentável, utilizando a experiência e o conhecimento popular dos próprios agricultores com o conhecimento científico, contribuindo e beneficiando o manejo dos agroecossistemas sustentáveis e proporcionando um melhor desenvolvimento para o rural. Assim, a agroecologia pode ser considerada como um processo de construção de desenvolvimento para o ambiente rural divergente do que é proposto atualmente. O setor rural é o segmento da cadeia econômica visto como parte estratégica para qualquer país que pretende alcançar o seu desenvolvimento, principalmente baseado nos pressupostos da sustentabilidade. O setor de orgânicos e/ou agroecológicos possuem relevância para o desenvolvimento rural, pois podem gerar empregos, renda e capacidade de inserção de produtos brasileiros no mercado internacional. Desse modo, a agroecologia pode ser considerada como um novo
5 5 paradigma que contribuirá com a construção de estratégias para a gestão de territórios rurais e posteriormente o desenvolvimento econômico e social das localidades agrícolas. O sistema agroalimentar está passando por uma reestruturação inserindo em seus fundamentos aspectos ligados a multifuncionalidade e a pluratividade, passando a ter outras funções além da principal que é a produção de alimentos, mas que detém uma considerável importância para a geração de melhoria na qualidade de vida da população, tanto rural como urbana, sendo este outro aspecto de reestruturação do sistema agroalimentar e do ambiente rural. MULTIFUNCIONALIDADE E PLURIATIVIDADE NO AMBIENTE RURAL É grande o número de produtores agroalimentares que percebe o ambiente rural como um espaço que desempenha múltiplas funções, as quais são importantes para o equilíbrio, fortalecimento e expansão deste ambiente. Além disso, as múltiplas funções auxilia o processo de reestruturação das lógicas existentes no ambiente rural, articulando os aspectos econômico, social, cultural, ecológico e geográfico, de maneira a construir sistemas produtivos que sejam, ao mesmo tempo, viáveis economicamente, ecologicamente corretos e que gerem igualdade social. A partir desta visão, Born; Talocchi (2002, p. 27) discorrem que É crescente o número de comunidades e famílias habitantes de espaços rurais que está tomando consciência e buscando formas de manter-se econômica e socialmente no campo, em atividades que contribuam também para a conservação dos ecossistemas e de suas funções ambientais. Os produtores agroalimentares ecológicos constroem seus fundamentos produtivos e de reprodução sociocultural balizados numa racionalidade ambiental (ecológica). Esses produtores criam espaços rurais ricos em biodiversidade, em diversidade cultural e com paisagens naturais ricas em beleza e que atrai diversas pessoas que buscam espaços que lhes propiciem um contato com a natureza, ao tempo que estruturam sistema produtivos que detém funções ecossistêmicas equilibradas e uma gama diversificada de culturas alimentares e/ou criação de animais, podendo ainda desenvolver outras atividades não-agrícolas, tais como: agroindustrialização, turismo rural, produção de energia. Neste sentido, a multifuncionalidade torna-se importante para os produtores agroalimentares, para a sociedade e, principalmente, para o ambiente rural, uma vez que prima pela construção de uma lógica reprodutiva socioeconômica que traga uma melhor qualidade de vida e ao mesmo tempo em que preserva os recursos naturais existentes no ambiente rural.
6 6 Além da multifuncionalidade outra estratégia vem gerando melhoria na qualidade de vida dos produtores agroalimentares, a pluratividade que se constitui numa lógica estruturada pelos produtores agroalimentares que combina atividades agrícolas com não-agrícolas. A pluratividade detém uma imensa importância para o ambiente rural, uma vez que cria uma estrutura econômica plural para a obtenção de renda aos produtores agroalimentares por meio da associação de atividades econômicas agrícola e não-agrícola, que por sua vez traduz-se por melhoria nas condições de vida da população residente no ambiente rural, podendo se estender as regiões circunvizinhas. Essas mudanças possibilitam aos agricultores diminuírem sua vulnerabilidade perante as oscilações climáticas, econômicas e de mercado, ao tempo que constrói um processo de desenvolvimento para o meio rural mais sólido, plural e menos excludente. Contudo, a inserção de múltiplas atividades econômicas nos estabelecimentos rurais (agroecossistemas) não geram apenas benefícios econômicos. Tonietto (2007) argumenta que as atividades não-agrícolas contribuem para o fortalecimento das identidades sociais locais e para fortalecer e reconstruir a identidade dos espaços rurais. Sendo assim, a partir de uma pesquisa realizada com uma determinada comunidade de agricultores, Tonietto (2007, p. 312) observou que A intensificação das relações com os de fora, propiciada pelas atividades vinculadas ao turismo na comunidade, promoveu a consolidação da identidade social dos moradores. Ao invés da irresistível descaracterização do espaço rural em função da incorporação de elementos sociais, culturais e econômicos distintos, das trocas com outras categorias, processa-se a sua reconstrução, alicerçada na valorização da cultura do lugar. Isso evidencia que a complexidade das relações entre rural e o urbano não mais comporta o enfoque de dualidade entre estes espaços, nem tampouco a de uniformização de ambos. Ocorre, antes, um ajustamento recíproco, com influência mútua entre as sociedades urbanas e rurais, e não a absorção destas pelo mundo urbano-industrial. Sendo assim, pode-se observar que a pluriatividade e a multifuncionalidade ressurgi (ou para alguns pensadores, surge) como uma estratégia importante para a reprodução socioeconômica dos produtores agroalimentares e do ambiente rural, podendo constitui-se num mecanismo para a geração de emprego e renda para a população local e para os produtores agroalimentares, contribuindo para a reconstrução e fortalecimento das economias e dos mercados locais, e possibilitando uma maior proteção dos recursos naturais. A Rede Ecovida de Agroecologia como exemplo de construção de novas ruralidades A Rede Ecovida de Agroecologia é composta por agricultores familiares, técnicos, consumidores organizados em cooperativas e associações, comerciantes e pessoas
7 7 interessadas com o desenvolvimento da agroecologia. Surgiu no Sul do Brasil com o objetivo de promover a agroecologia, estimular o trabalho associativo, resgatar a cultura local e de valorização das pessoas e da vida, gerar um processo de certificação participativa e de valorizar os mercados locais e de venda direta. O trabalho desenvolvido pela Rede Ecovida é uma iniciativa de caráter inovador para a construção de um novo modelo de agricultura e de sociedade, sendo este baseado nos princípios da solidariedade, da cooperação e do respeito ao meio ambiente. Segundo a AOPA, a Rede Ecovida de Agroecologia é constituída por 23 Núcleos Regionais, em aproximadamente 170 municípios, com cerca de 200 grupos de agricultores, 20 ONGs e 10 cooperativas de consumidores, além de existir mais de 100 feiras livres ecológicas e outras formas de comercialização. A Rede teve origem antes do período de sua constituição que ocorreu em 1998, quando percebia a necessidade de articular a organização com a proposta da agroecologia e a crescente pressão estatal sobre a certificação de produtos agroecológicos devido as normas do Ministério da Agricultura e de empresas certificadoras. É assim que em 1998, em virtude de uma iniciativa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI-SC) de criar um processo de certificação e normatização de produtos orgânicos, realizado sem diálogo com as organizações, que se realiza um primeiro seminário em União da Vitória/PR, que propõe uma Rede Regional de Agroecologia. Este processo ganha corpo e culminando num novo seminário realizado em Caçador/SC. Neste evento as forças do campo agroecológico de Santa Catarina definem pela formação da Rede Ecovida de Certificação Participativa, apresentando uma logomarca e uma nova proposta de organização e certificação a partir das organizações de assessoria e de agricultores ecologistas do Estado (REDE ECOVIDA, 2007). Com relação a certificação Souza (2003, p. 25) expõe que: A certificação participativa pode ser explicada da seguinte forma. Inversamente ao enfoque da certificação convencional, que trabalha com o princípio da desconfiança, o gera uma série de providências de fiscalização do agricultor pelas certificadoras, a certificação participativa parte do princípio da confiança, ou seja - de que é possível criar processos geradores de credibilidade que além de serem educativos e muito mais construtivos, a prática tem mostrado que podem oferecer a mesma segurança da certificação convencional. O processo de geração de credibilidade começa pelo pertencimento do agricultor a um grupo, a um núcleo da Rede, a processos locais de comercialização direta onde exista transparência do processo produtivo junto aos consumidores e acompanhamento técnico no âmbito da Rede. Tomando isto como idéia geral, a Rede desenvolveu um sistema de normas técnicas, que abrange todo o processo produtivo (que consta na legislação nacional sobre orgânicos), e um sistema de procedimentos a
8 8 serem seguidos pelos núcleos a fim de viabilizar a liberação do selo de orgânico para os agricultores. No entanto, a partir do ano 2000 a Rede Ecovida decide ampliar sua atuação para além da prática de processo de articulação da certificação, para caracterizar-se como espaço de articulação da agroecologia no Sul do Brasil. Desta forma, a Rede passa a denominar-se Rede Ecovida de Agroecologia, tendo a certificação participativa como um dos seus objetivos. Em 2001 a Rede resolveu estruturar-se em Núcleos Regionais para melhorar sua gestão e conduzir sua atuação conforme o espaço geográfico, cultural e socioeconômico de cada localidade. Este trabalho utilizou como objeto de estudo o Núcleo Maurício Burmeister do Amaral (MBA), situado na Região Metropolitana de Curitiba, no Paraná. Este Núcleo foi escolhido por apresentar a maior diversidade produtiva, uma vez que em seus agroecossistemas encontram-se: criação de animais, manejo de culturas agrícolas e produção agroindustrial, fora a produção de bens e serviços não-agrícolas (como, turismo rural, plantas medicinais e sementes) e por estar inserida numas das principais Regiões Metropolitanas do país. Desta forma, observa-se a importância da agroecologia para a geração de desenvolvimento para o ambiente rural, conforme expõe Saquet et al (2010, p. 253): [...] a produção agroecológica de alimentos se constitui efetivamente numa alternativa de inclusão social e desenvolvimento. São várias as conquistas conseguidas pelas famílias: maior autonomia, alimentação saudável, mercado consumidor garantido, bons preços pelos produtos, participação de associações, preservação de áreas de mata nativa, todas fundamentais na gestão do território de maneira multidimensional, isto é, considerando-se a preservação do ambiente, a valorização das identidades locais, a produção de alimentos saudáveis, a realização de atividades em parceria (redes sociais locais), o pequeno comércio e as condições ambientais de cada unidade produtiva e de vida familiar. Portanto, percebe-se que o Núcleo Maurício Burmeister do Amaral constitui-se num exemplo interessante de desenvolvimento para o ambiente rural construído a partir e para o local, quando comparado com outras experiências de desenvolvimento existente. Percebe-se ainda, que a Rede constitui-se num bom exemplo para a observação das múltiplas atividades socioeconômicas geradas a partir da agroecologia, podendo proporcionar uma maior renda aos agricultores e detendo um potencial de ser um dinamizador da economia local. RESULTADOS E DISCUSSÕES Como foi visto a busca por retornos financeiros crescentes e no curto prazo associado à má governança do sistema agroalimentar estão propiciando a ocorrência de diversos e complexos problemas aos vários atores sociais participantes deste sistema e aos ambientes rurais. Esta discussão emerge a partir das múltiplas atividades socioeconômicas que são
9 9 estruturadas por meio dos pressupostos e mecanismos gerados pela multifuncionalidade e pluriatividade dos produtores agroalimentares ecológicos e dos estabelecimentos rurais, que podem emergir e/ou ser construídos a partir dos sistemas agroalimentares ecológicos. Ocorre ainda, que tal debate teve como lócus de observação e análise o Núcleo Maurício Burmeister do Amaral (por meio de seus Grupos e produtores agroalimentares ecológicos). A observação realizada a partir dos Planos de Manejo Orgânico (PMO) dos produtores agroalimentares ecológicos inseridos nos Grupos pertencentes ao Núcleo MBA, disponibilizados pela AOPA, expõe a expressiva heterogeneidade de perfil destes produtores, que se apresentam por meio de diversas particularidades, tais como, área de produção total e ecológica, pela utilização de mão de obra familiar e contratada, dentre outros aspectos. Observou-se que os produtores agroalimentares ecológicos podem construir lógicas que vão desde a inserção total no mercado a opção pela não inserção no mercado (a partir da construção de sistemas alternativos para a transação de seus produtos). Podem organizar seu sistema produtivo com o intuito de buscar níveis crescentes de renda (rendas monetárias) ou dedicar-se a produzir apenas para o consumo da família (rendas não monetárias). Podem transacionar seus produtos agroalimentares em um mercado de âmbito comunitário a um mercado global, ou mesmo recorrer a transações via escambo. Neste sentido, pode-se observar que os produtores agroalimentares ecológicos podem apresentar-se como um determinado ator social, ou como indivíduo, ou grupos que se dedicam a produzir produtos alimentícios (in natura, beneficiado e/ou agroindustrializado), independente de seu aporte econômico, ou de sua lógica produtiva (inserção ou não no mercado), ou do tipo de produto alimentício que maneja. Brandenburg (1999, p. 211) afirma que ser agricultor é uma identidade que está associada há um [...] profissional que é proprietário, trabalhador e ao mesmo tempo gerente de sua própria atividade. [...]. Sendo assim, a identidade de agricultor perpassa o âmbito da produção agroalimentar, mas constrói-se a partir da multidimensionalidade que compõe seu modo de vida. Observa-se que os produtores agroalimentares ecológicos constituem-se numa categoria analítica múlti-identitária e multiativa, podendo exercer atividades restritas a produção alimentar como atividades não-agrícolas (turismo rural, produção e comercialização de plantas medicinais e sementes, etc.). Este mix de lógicas possibilita a estes produtores construírem uma matriz de racionalidade que constitua um ambiente sólido para a reprodução socioeconômica e para a melhoria das condições de vida que culminará com uma melhoria na qualidade de vida, destes produtores e do ambiente rural onde estão inseridos.
10 10 Neste contexto, a partir dos PMOs observa-se que os produtores agroalimentares ecológicos pertencentes ao Núcleo MBA detém uma grande diversificação produtiva, uma vez que em seus agroecossistemas encontram-se: criação de animais, manejo de culturas agrícolas e produção agroindustrial, fora a produção de bens e serviços não-agrícolas (como, turismo rural, plantas medicinais e sementes). Com relação à produção agroindustrial, 52,1% dos produtores agroalimentares ecológicos do Núcleo Maurício Burmeister do Amaral possuem produção agroindustrial. O Grupo que detém maior destaque em termos de possuir produção agroindustrial é a Cooperativa 3º Plano, representa 37,09% dos produtores que afirmaram ter produção agroindustrial, sendo que 100% dos produtores deste Grupo detém produção agroindustrial. Ainda sobre a produção agroindustrial dos 62 produtores agroalimentares ecológicos 14,9% afirmaram possuir produção agroindustrial de produtos não ecológicos. Isso pode sinalizar que os produtores constroem estratégias mercadológicas que integram inserção em mercados ecológicos e/ou convencionais de acordo com suas necessidades ou barreiras criadas a entrada dos produtos. A partir do exposto, nota-se que a agroecologia está construindo um sistema de acumulação que contempla a diversificação da produção (economia de escopo) e de estratégias socioeconômicas e mercadológicas. Ou seja, com a agroecologia permuta-se o regime de acumulação intensiva para uma acumulação flexível. Numa postura inversa, o sistema agroalimentar ecológico constrói um ambiente organizacional da produção, agroindustrialização e comercialização que prima de maneira igualitária pela obtenção de níveis crescentes de renda, de melhorias das condições sociais e da melhoria das condições ecológicas da propriedade rural. Esta lógica reprodutiva possibilita as propriedades rurais deterem retornos financeiros satisfatórios sem gerar uma imensa e intensa pressão sobre os recursos naturais. Cabe salientar que em relação ao local de residência dos produtores agroalimentares ecológicos observa-se que 75% dos produtores residem no estabelecimento rural, enquanto que 25% residem na zona urbana. Este dado abre espaço para a discussão da pluratividade e de novas funções do estabelecimento rural e do ambiente rural. Assim, após o exposto, nota-se que a agroecologia detém pressupostos importantes para a construção de uma lógica, onde o produtor agroalimentar ecológico constrói um sistema socioprodutivo que integra a produção alimentar com a produção de produtos e serviços não-agrícolas, a partir de um mesmo lócus, ou seja, do agroecossistema (estabelecimento agroalimentar).
11 11 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Rede Ecovida de Agroecologia consegue construir um espaço importante de articulação de práticas e experiências entre os diversos agricultores construindo um processo de desenvolvimento múlti-atores, múlti-ativos e multifuncional, múlti-estratégicos e múltiterritorial. Sendo um exemplo a ser seguido, pela sua forma de articulação e organização, pois visa o desenvolvimento socioeconômico e rural sustentável, valorizando e inserindo no mercado os agricultores (atores sociais) a essa nova alternativa de mercado, que é o cultivo de produtos orgânicos. Após a análise e discussões pode-se concluir que ao optar por esse sistema agroalimentar através de mecanismos oriundos da pluriatividade e da multifuncionalidade os agricultores pertencentes ao Núcleo MBA conseguiram estruturar uma estratégia diferenciada de reprodução socioeconômica, podendo contribuir de maneira direta para o fortalecimento do território onde atua. Portanto, é notório que para o desenvolvimento socioeconômico de uma localidade não é necessário apenas pensar no aumento de capital e em constantes lucros, mas é possível crescer economicamente de forma que não prejudique os atores sociais, não degrade o ambiente e ainda incentive a prática da solidariedade, cooperativismo, de inserir os agricultores no mercado e de melhor gerenciar os estabelecimentos rurais, e ainda obter renda monetária ou não monetária, utilizando o meio rural não só para a produção agrícola, mas também para promover atividades como o turismo rural dentre tantas outras. O que possibilita uma maior valorização do ambiente rural, onde este passa a ser visto como adensamentos produtivos, geradores de emprego e renda. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das Regiões Rurais. 2. Ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, ALENTEJANO, Paulo Roberto. Pluratividade: uma noção válida para a análise da realidade agrária brasileira? In TEDESCO, João Carlos (org.). Agricultura Familiar: realidades e perspectivas. 3 ed. Passo Fundo: UPF, 2001, p ALTIERE, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. 4 ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, BORN, Rubens Harry; TALOCCHI, Sergio. Proteção do capital social e ecológico: por meio de Compensações por Serviços Ambientais (CSA). São Paulo: Petrópolis; São Lourenço da Serra, SP: Vitae Civilis, 2002.
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