EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2017

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1 EAE 206 Macroeconomia I 1o. semestre de 2017 Professor Fernando Rugitsky Tópico 6: Política Fiscal [3,5 aulas] FEA/USP

2 PLANO 1. Introdução 2. Política fiscal no curto prazo 3. Política fiscal no médio prazo: déficits e dívida 4. Regras de política fiscal

3 1. INTRODUÇÃO O renascimento da política fiscal (AEA, 2009) Consenso contrário à política fiscal discricionária Mas política monetária pode ser ineficaz (zero-lower bound e desorganização do mercado de crédito) [Feldstein, 2009; Taylor, 2009] Mas estabilizadores automáticos perderam eficácia [Auerbach, 2009; Taylor, 2009] Mas tax rebates de 2001 e de 2008 foram bem sucedidos [Auerbach, 2009; Taylor, 2009] Política fiscal natimorta? Austeridade e contração fiscal expansionista na Europa Limite de endividamento e crise política nos EUA Virada recente da política econômica no Brasil

4 1. INTRODUÇÃO Teoria econômica e política econômica A distinção entre objetivos e instrumentos Movimento pendular: ativismo keynesiano, crítica novo-clássica, conciliação novo-keynesiana Diferenças entre o debate sobre política monetária e o debate sobre política fiscal Desenvolvimento teórico e impactos práticos

5 2. POLÍTICA FISCAL NO CURTO PRAZO Estabilizadores automáticos (Carlin/Soskice, 2006: ) Conceitos de equilíbrio fiscal: déficit fiscal (primário), déficit fiscal ajustado ciclicamente (ou impulso fiscal discricionário), impacto dos estabilizadores automáticos [regra versus discricionariedade?] Sistema tributário, seguro-desemprego, transferências governamentais e estabilizadores automáticos Desigualdade, restrições de liquidez e impacto dos estabilizadores automáticos Dimensão dos estabilizadores automáticos nos EUA (segundo um estudo de 2000): sistema tributário 8%, seguro-desemprego 2% A questão do seguro-desemprego no Brasil Política fiscal discricionária no modelo IS/LM (Carlin/Soskice, 2006: ) A identidade orçamentária do governo Diferenças de impacto da política fiscal dependendo da forma em que é financiada (endividamento, tributação, expansão monetária)

6 2. POLÍTICA FISCAL NO CURTO PRAZO (Carlin/Soskice, 2006: 177, gráfico 6.1)

7 2. POLÍTICA FISCAL NO CURTO PRAZO Tributação e o multiplicador do orçamento equilibrado (Carlin/ Soskice, 2006: ) Se o governo não elevar a tributação, uma elevação do gasto do governo não se financia inteiramente por aumento da arrecadação (segundo os pressupostos desse modelo) Se o governo elevar a tributação de forma proporcional ao aumento do gasto, ainda resta um multiplicador igual a 1 (o multiplicador do orçamento equilibrado) Hipótese crucial: resdistribuição de renda para grupos com a mesma propensão a poupar (progressividade tributária, transferências de renda para os mais pobres e uma potencial elevação do multiplicador do orçamento equilibrado [Haavelmo, 1945; Kaldor]) Expansão fiscal financiada por emissão de moeda (Carlin/Soskice, 2006: 181) Método comumente proibido de financiar a política fiscal, devido a seus efeitos de médio prazo Mais sobre senhoriagem adiante

8 2. POLÍTICA FISCAL NO CURTO PRAZO Endividamento público, patrimônio líquido e equivalência Ricardiana (Carlin/Soskice, 2006: ) Se os títulos são considerados patrimônio líquido pelos seus detentores, as decisões de consumo e o equilíbrio do mercado monetário são afetados por um aumento do endividamento público Se os títulos são considerados tributação futura, os efeitos da política fiscal com aumento do endividamento são equivalentes ao do caso do multiplicador do orçamento equilibrado (Equivalência Ricardiana) [Barro, 1974] Condições para a validade da Equivalência Ricardiana (ausência de restrições de liquidez, taxa de juros e horizonte temporal são os mesmos para as famílias e o governo, famílias comportam-se como se vivessem para sempre) tornam a hipótese irrealista e, segundo Carlin e Soskice, o consenso parece ser que o mundo real é caracterizado pela nãoequivalência

9 2. POLÍTICA FISCAL NO CURTO PRAZO No caso da dívida pública, os modelos de agente representativo podem levar à conclusão que a dívida do governo é completamente neutra, no que concerne não apenas à totalidade do capital nacional mas também à distribuição da carga tributária. Essa reinterpretação radical da equivalência Ricardiana, que foi proposta originalmente pelo economista americano Robert Barro, não leva em consideração o fato de que a maior parte da dívida pública é na prática detida por uma minoria da população ( ), de modo que a dívida é um meio de redistribuições internas importantes tanto quando é paga quanto quando não é. Tendo em vista o alto grau de concentração que sempre caracterizou a distribuição de riqueza, estudar essas questões sem se perguntar acerca das desigualdades entre os grupos sociais significa silenciar sobre aspectos significativos do tema e sobre o que realmente está em jogo. (Piketty, 2014: 135)

10 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA Déficits e dívida (Carlin/Soskice, 2006: ) Identidades contábeis e definições Os determinantes principais da variação da razão dívida/pib (razão déficit primário/pib, taxa de juros real, crescimento do produto, razão dívida/pib) A relação entre o crescimento do produto e a taxa de juros real e a dinâmica da razão dívida/pib Nível adequado para a razão dívida/pib? (Carlin/Soskice, 2006: ) A restrição de solvência do governo Se o crescimento for menor do que o juro, quanto maior o nível da razão, maior será o superávit primário necessário para estabilizá-la Se o crescimento for maior do que o juro, razão dívida/pib tende para a estabilidade independentemente do resultado primário Mas e se houver risco percebido de default em caso de queda do crescimento (para um nível menor do que a taxa de juros)? O argumento de Carlin e de Soskice para a manutenção de um nível moderado da razão dívida/pib

11 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA (Carlin/ Soskice, 2006: 184, gráfico 6.2)

12 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA (Carlin/ Soskice, 2006: 185, gráfico 6.3)

13 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA (Carlin/ Soskice, 2006: 186, gráfico 6.4)

14 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA Nível adequado para a razão dívida/pib? Os 90% de Reinhart e Rogoff (2010) A crítica de Herndon, Ash e Pollin (2014) Consolidação fiscal (Carlin/Soskice, 2006: ) Cold turkey versus gradualismo Consolidação fiscal expansionista: estresse fiscal, confiança dos agentes e decisões de consumo e investimento (equivalência Ricardiana às avessas) Composição da consolidação fiscal e impactos no mercado de trabalho e sobre a política monetária A ilusão da austeridade (Krugman, 2015) Senhoriagem e monetização da dívida (Carlin/Soskice, 2006: )

15 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA GDP growth (bars, left axis) Inflation (line, right axis) 5 GDP growth Inflation Average Median Average Median Average Median Average Median Debt/GDP below 30% Debt/GDP 30 to 60% Debt/GDP 60 to 90% Debt/GDP above 90% (Reinhart/Rogoff, 2010: 575)

16 3. POLÍTICA FISCAL NO MÉDIO PRAZO: DÉFICITS E DÍVIDA Table 5. HAP recalculated GDP growth rates with RR calculated figures (percentages) for time period Public debt/gdp category 30% 30 60% 60 90% >90% Recalculated results All data with country-year weighting Replication elements Separate effects of RR calculations Spreadsheet error only Selective years exclusion only Country weights only Interactive effects of RR calculations Spreadsheet error + selective years exclusion Spreadsheet error + country weights Selective years exclusion + country weights Spreadsheet error + selective years exclusion country weights Spreadsheet error + selective years exclusion + country weights + transcription error RR published results RR (2010A, 2010B, Figure 2) (approximated) RR (2010B, Appendix Table 1) Note: Values from bar chart in RR (2010A, Figure 2) are approximate. Sources: Authors calculations from working spreadsheet provided by RR (2010A, 2010B). (Herndon/ Ash/Pollin, 2014: 269)

17 4. REGRAS DE POLÍTICA FISCAL A regra de política fiscal prudente (Carlin/Soskice, 2006: ) Valores permanentes versus valores efetivos das variáveis Estabilizadores automáticos e política fiscal discricionária Política fiscal estrutural Carga tributária constante (estabilização, suavização tributária) Nível da carga tributária? Comparação com regras existentes (Carlin/Soskice, 2006: ) Pacto de Estabilidade e Crescimento (União Europeia): limites numéricos para as razões déficit/pib e déficit ajustado ciclicamente/pib restringem políticas de estabilização e políticas estruturais Regra de Ouro (Reino Unido): risco envolvido na indistinção entre investimentos públicos que geram retornos monetários e que não os geram

18 4. REGRAS DE POLÍTICA FISCAL Racionalidade das regras fiscais europeias: Se os outros países fossem obrigados a socorrer [bail out] um Estado-membro que enfrentasse um default, então o prêmio de risco mais elevado atingiria eles. Mas não há uma razão clara para supor que tal socorro seja oferecido (ou esperado). As próprias instituições da União Europeia estão proibidas por tratado de socorrer um Estado-membro. Também foi sugerido que um aumento no risco de default de um país-membro poderia levar, via efeito contágio, a uma elevação no prêmio de risco dos outros membros, ainda que não houvesse mudança na sustentabilidade fiscal dos outros países. No entanto, parece haver pouca evidência de que tais efeitos-contágio existam. (Carlin/Soskice, 2006: 199)

19 REFERÊNCIAS AUERBACH, Alan (2009). Implementing the new fiscal policy activism, American Economic Review, Vol. 99 (2), pp BARRO, Robert (1974). Are government bonds net wealth? Journal of Political Economy, Vol. 82 (6), pp CARLIN, Wendy, SOSKICE, David (2006). Macroeconomics: imperfections, institutions and policies. Oxford: Oxford University Press. FELDSTEIN, Martin (2009). Rethinking the role of fiscal policy, American Economic Review, Vol. 99 (2), pp HAAVELMO, Trygve (1945). Multiplier effects of a balanced budget, Econometrica, Vol. 13 (4), pp HERNDON, Thomas, ASH, Michael, POLLIN, Robert (2014). Does high public debt consistently stifle economic growth? A critique of Reinhart and Rogoff, Cambridge Journal of Economics, Vol. 38, pp KRUGMAN, Paul (2015). The austerity delusion, The Guardian, 29 de abril ( 2015/apr/29/the-austerity-delusion). PIKETTY, Thomas (2014). Capital in the Twenty-First Century. Traduzido por Arthur Goldhammer. Cambridge, Mass.: Harvard University Press. REINHART, Carmen, ROGOFF, Kenneth (2010). Growth in a time of debt, American Economic Review, Vol. 100 (2), pp TAYLOR, John (2009). The lack of an empirical rationale for a revival of discretionary fiscal policy, American Economic Review, Vol. 99 (2), pp

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