O USO DE DIGRESSÕES COMO ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA FALA E NA ESCRITA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O USO DE DIGRESSÕES COMO ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA FALA E NA ESCRITA"

Transcrição

1 O USO DE DIGRESSÕES COMO ESTRATÉGIAS DISCURSIVAS NA FALA E NA ESCRITA Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira Andrade Universidade de São Paulo Considerações iniciais Este trabalho tem por objetivo estudar as digressões porção textual que não está diretamente relacionada com o segmento precedente nem com o que lhe segue - em textos orais e escritos produzidos por pessoas cultas, verificando em que medida, ao empregar essa estratégia, a interação recebe uma espécie de reorientação de seu sentido, revelando algo que está no horizonte do campo de percepção do locutor. Pretende-se verificar também como a digressão apresenta papéis definidos na construção textual (oral/escrita). O corpus compõe-se de textos orais - retirados de materiais do Projeto NURC/SP (Diálogo entre Informante e Documentado, Inquérito 137), entrevistas de TV (Programa Entrevista Coletiva, veiculado pela Rede Bandeirantes, em 1995 e Programa Jô Soares Onze e Meia, transmitido pelo SBT, em 1994) e de textos escritos publicados na revista Veja, em 2000 e Embora a digressão não esteja diretamente relacionada com o tópico discursivo precedente nem com o que lhe segue; ela não é acidental e tampouco cria uma ruptura da coerência, na medida em que é decorrente de relações de relevância tópica. A digressão implica a substituição de um domínio de relevâncias (tópico discursivo, ou seja, o assunto da atividade textual) por outro domínio diferente, que suspende momentaneamente aquele domínio anterior, colocando-o à margem do campo de percepção, enquanto o novo tópico discursivo assume posição focal. Como lembram Dascal e Katriel (1979, p. 78), uma digressão pode ser caracterizada por duas mudanças imediatas envolvendo o mesmo tópico, isto é, deve haver uma relação de contigüidade entre os tópicos (A- B- A), no que diz respeito à localização. Texto apresentado no II Simpósio Internacional sobre Análise do Discurso, realizado em 2002, UFMG.

2 Na verdade, a digressão pode ser considerada uma estratégia por meio da qual os interlocutores conduzem o texto, manifestando na materialidade lingüística o quadro de relevâncias acionado na situação enunciativa. O deslocamento e conseqüente focalização de um novo ponto no domínio de relevâncias se instaura a partir da percepção de um dos participantes e se efetiva por meio de marcas formais que apontam para algo que estava no entorno e que agora é inserido no contexto situacional. 1. A digressão no texto oral O contexto situacional em que o texto oral se efetiva manifesta-se no próprio texto, não de uma forma mecânica, mas por meio de um relacionamento sistemático entre o meio social, de um lado e a organização funcional da língua, de outro. Em outras palavras, texto e contexto apresentam-se integrados e um serve para predizer o outro. O texto oral é, portanto, um evento interativo, uma ação social em que significados são negociados e tal negociação se torna mais evidente no diálogo cotidiano, visto tratar-se de um tipo de texto em que as pessoas exploram todos os recursos da língua, e por ser um tipo de situação em que se pode improvisar, inovar e onde as mudanças no sistema acontecem. A estrutura de um texto está relacionada ao contexto de situação, segundo Halliday (1989), de tal forma que as variáveis campo (o que realmente ocorre), teor (quem participa) e modo (a função que a língua desempenha), juntas, estabelecem a configuração contextual, podem ser usadas para fazer certas predições sobre a estrutura do texto, assim como a estrutura, que é desdobrada do próprio texto, pode ser usada como indicador para encontrar a natureza da configuração contextual. Na visão de Hasan (1989), todo texto está encaixado em uma situação específica assim como em uma configuração contextual. Isso equivale a dizer que certos aspectos de um texto são determinados pelo aqui-agora daquela interação particular. Para poder processar o texto oral, o locutor ativa sua percepção em relação à situação comunicativa. Esta, por sua vez, é acionada a partir de um conjunto pertinente de instruções para a conduta verbal na referida situação. Verifica-se, assim, que o contexto situacional determina as condições pragmáticas vigentes durante a interação verbal. Em outras

3 palavras, o contexto situacional é a construção cognitiva (ou quadro) que o locutor faz da situação comunicativa. A percepção da situação ocupa um lugar especial nesse contexto. O locutor percebe somente aqueles elementos da realidade circundante que considera relevantes para o desenvolvimento da interação. Assim, pode-se afirmar que o contexto situacional é uma criação individual, conforme já apontou Ibañez (1998), mas, para que esta criação se efetive, os demais contextos (cultural, biográfico individual e conhecimento de mundo) são acionados Tipos de digressão Como a linguagem apresenta funções específicas que se refletem na estrutura textual e essa estrutura só pode ser compreendida a partir da referência a seu lugar no processo social, isto é, seu contexto, é conveniente observar e identificar na atividade interacional o que está ocorrendo em termos de estrutura. Assim, constata-se que os tipos de situação lingüística em que as digressões se estabelecem diferem entre si devido às três variáveis: campo, teor e modo, já mencionadas anteriormente. A partir dessas três categorias, pode-se determinar os três tipos de digressão já identificados por Dascal e Katriel (op. cit.), mas carregando a subdivisão da tipologia de um ônus mais relacionado à própria configuração contextual em que tais digressões surgem: a- campo: digressão lógico-experiencial (aquela, anteriormente, denominada digressão baseada no enunciado) estabelece certo propósito de natureza pessoal entre o tópico central e o digressivo; b- teor: digressão interpessoal (anteriormente denominada digressão baseada na interação) relaciona-se a fatores de ordem contextual, revelando preocupações sociais entre os interlocutores, subdivide-se em: b - digressão interpessoal incidental: está vinculada a preocupações de ordem social, como a chegada de uma outra pessoa, por exemplo, e à necessidade de seguir-se as regras estabelecidas na comunidade; 1 Este assunto foi tratado, pormenorizadamente, por ANDRADE (1998).

4 b - digressão interpessoal imediata: diz respeito à imediaticidade da situação enquanto relação entre o falante e a pertinência de algum objeto presente no entorno; c- modo: digressão retórica (anteriormente denominada digressão baseada em seqüência inserida) estabelece um vínculo de pertinência textual, ou seja, contribui para a textura da produção lingüística e divide-se em: c - digressão retórica didática: caracteriza-se por ser uma seqüência que modifica uma outra seqüência par, do tipo pergunta-resposta. Esse tipo é bastante comum e demonstra um aspecto interacional importante, visto que parece servir a uma variedade de atos de fala: corretivo, informativo, clarificatório, entre outros; c - digressão retórica persuasiva: revela uma certa manipulação da pergunta, orientando-a de alguma maneira. Um exemplo característico desse tipo de digressão se instaura quando o interlocutor cria uma paráfrase da pergunta com a finalidade de direcioná-la para certo objetivo, como se verifica em debates ou entrevistas. Na construção de um texto oral em que se instaura uma digressão, nota-se que o falante traz para o contexto situacional algo que é próprio do contexto biográfico e/ou do contexto de conhecimento de mundo, ou seja, trata de influenciar a constituição do contexto situacional no outro interactante, em função de sua metas comunicativas, criando uma digressão lógico-experiencial 2, visto que o foco da cena discursiva é direcionado para um propósito de natureza pessoal. Nesse caso, há negociação individual ou negociação de contexto em função do quadro de relevâncias que se estabelece na interação. Vejam-se os exemplos a seguir 3 : (1) Inf:... bom o comércio... é... falando assim sob um aspecto muito::: simples a respeito do comércio de de nós que vamos LÁ quem vamos ver vitrines coisa que eu detesto fazer aqui... em São Paulo e que lá eu acompanhei minha mulher em... todas as::... a::as vitrines ou todas as lojas onde ela quis ir né?... e::: vitrines são muito... bonitas... muito bem arrumadas prin-cipalmente... ah em Londres e em Paris... e mesmo em Roma... também em Madri... em Portugal...( ) aliás Portugal de uma certa forma eu tenho origem... portuguesa eu me decepcionei um pouco... todo mundo que vai à:: à Europa e diz que:: Portugal é o::jardim... é um jardim dentro da Europa né?... mas eu fui numa época de frio e já havia visitado a Europa 2 Neste artigo, seguiu-se a tipologia de digressões proposta por ANDRADE (2001). 3 Os trechos em que ocorre uam digressão foram destacados em itálico.

5 inteirinha... quando eu fui a Portugal então eu me decepcionei um pouco com o que eu julguei assim uma pobreza... meio ostensiva que a gente não vê na Europa... então em Portugal em Lisboa... encontra-se muita gente muito pedinte na rua muito aleijado... muita gente vendendo coisa na rua... e:: coisa que eu não vi no resto do país... no resto da Europa... mas de maneira geral... geral as lojas são muito bem::: ornamentadas... eu quando estive em Paris foi próximo à época de Natal então:: os enfeites de rua eram maravilhosos os das lojas também... isso me chamou muito a atenção PRINcipalmente em Paris e:: Madri... (SP DID 137: , p. 85) Nesse segmento, que faz parte do tópico "Comércio nas cidades européias", o informante está discorrendo sobre Vitrines das principais cidades européias (tópico A), mas acelera o ritmo de sua fala e suspende temporariamente o tópico em desenvolvimento para fazer um Comentário a respeito de suas impressões sobre Portugal (tópico B). Comentário esse que funciona como exemplo ou testemunho relativo ao estado dessa cidade que é considerada por muitos como o jardim da Europa, e que se instaura graças ao contexto de conhecimento de mundo e biográfico individual, apontando os problemas econômicos e sociais dessa cidade e instaurando uma digressão lógico-experiencial. Como se pode observar, a volta ao tópico prévio (tópico A) é feita por uma avaliação do entrevistado no que se refere às cidades de modo geral, o que ocorre logo após uma breve pausa, seguida do marcador mas. As inferências são feitas a partir do grau de compartilhamento de conhecimentos de mundo e de frames estabelecidos entre os interlocutores e podem ser depreendidas com o auxílio do contexto situacional (quadro interacional interpretativo que os participantes estabelecem a partir da situação comunicativa, isto é, o falante percebe somente os elementos que considera relevantes para a interação) e de pistas de contextualização (sinais presentes na estrutura textual: alinhamento, entonação, tom de voz). (2) e a Sharon Stone... que é um personagem novo... a Sharon Stone... né? L2: a Sharon Stone é... L1: o que que ela faz... a Sharon Stone? L2: ela dá uma cruzada de perna... assim... ((cruza as pernas)) L1: só isso? L2: é... e a gente... ( blonf ) cai... eu posso fumar um cigarro aqui? L1: po/claro... evidente... L2: daqueles? L1: daqueles? pode... (problema seu)... polícia tá aí na porta... ((risos)) pronto... cê não pode é vender... não vai vender aqui... L2: não... não eu só... só fumo...

6 L1 só fuma... então tá bom... olha só... o... o... você já pensaram... ahn... falando com esse espanhol impecável que tá escrito aqui os três amigos... em distribuir isso no Mercosul... ou não? (Programa Jô Onze e Meia Angeli e Laerte, p ) Nessa entrevista, os interlocutores estão desenvolvendo o tópico "Desejo de entrar para o grupo dos quatro amigos" (Angeli, Laerte, Glauco e Adão Iturrusgarai). Entretanto, L2 (Angeli) interrompe o tópico em andamento para fazer um pedido: eu posso fumar um cigarro aqui?. Nesse momento, tem-se uma digressão interpessoal incidental, visto que está relacionada a um fator de ordem contextual: os interlocutores têm preocupações sociais e necessitam interagir de acordo com as normas, isto é, estão num programa de televisão e devem agir adequadamente. Verifica-se que há uma mudança de alinhamento entre a conversa dos interlocutores e o pedido feito por L2 que se evidencia pela mudança de entonação. Em relação ao domínio de relevância, observase que agora ela é motivacional, já que o tópico central (A) fica suspenso temporariamente e dá lugar ao interesse de um dos participantes (fumar). Há, portanto, um deslocamento do tópico devido ao teor do discurso, englobando elementos do contexto de situação e das relações sociais. (3) L1: você também tem seu repertório... L2: eu tenho o meu repertório... eu vou mudando as cenas... posso dar o telefone de contato? L1: pode... claro... L2: cê botou a mãozinha aqui já ( )estivemos falando com Luís Fernando ((risos)) coloca a mão já falou... ih... vou ter que ir embora... L1: cê fica... quer ficar? L2: ah... eu adoro você... L1: ah:: ora... imagina... a gente hoje tem a noite toda... ((risos)) telefone de contato pro Fernando Luís... (Programa Jô Onze e Meia Luís Fernando Guimarães, p. 9) Nesse outro segmento, os interlocutores estão desenvolvendo o tópico relativo às peças de teatro encenadas por Luís Fernando Guimarães, entretanto através do gesto (colocar a mão no braço de L2) feito pelo entrevistador, L2 começa a imitá-lo, fazendo inclusive uma mudança de alinhamento, que fica evidente pela entonação e postura

7 empregadas. Em relação ao domínio de relevância, observa-se que ela é motivada graças ao gesto feito pelo entrevistador, o que instaura uma digressão interpessoal imediata (relação do entrevistado com o gesto emergente na imediaticidade do contexto situacional). (4) L1:... o Pedro Paulo que mora aqui em São Paulo... nos telefonou pra fazer a seguinte pergunta... como cientista político o senhor tem divergências com Fernando Henrique Cardoso... se tem... quais são essas divergências... L2: como cientista político? L1: é... pode ser até mais sob o ponto de vista de política partidária... de origem... talvez... L2: não... olha... olha...a... aqui... L(?): ou talvez... seria bom lembrar que o senhor foi assistente... do Fernando Henrique... L2: não... aqui... eu acho que aqui... aqui reconhecer um fato que é... que é... importante... quer dizer... do ponto de vista cultural também... o... o... o... eu trabalhei... eu fui aluno do Fernando Henrique Cardoso... trabalhei com Fernando Henrique Cardoso... é na Universidade de São Paulo... trabalhei com ele no Chile... depois trabalhamos no CEBRAP... não é? (Programa Entrevista Coletiva Francisco Weffort, p. 108) L2 pede uma informação sobre o sentido do termo divergência (ato de fala clarificatório), pois é provável que não tenha compreendido totalmente, evidenciando que o contexto de conhecimento de mundo não é plenamente partilhado pelos dois participantes. Para poder sanar a dúvida do entrevistado e garantir a inteligibilidade do discurso, L1(jornalista Chico Pinheiro) afirma que a questão pode ser respondida sob a ótica da política, outro entrevistador afirma que é adequado lembrar as relações existentes no passado - entre o ministro e o presidente da república. Após a digressão retórica didática, L2 tem condições de responder à questão proposta, voltando, portanto, ao tópico prévio. (5) L7: mas há hospitais por exemplo... com... com obras paradas... eu citaria aqui o maior deles que é o Hospital da Mulher... mas há outros hospitais já em fase até de... de utilização... faltam os equipamentos... como é que o senhor vai fazer... vai deixar um ano parado tudo isso... L2: mas se tiver que ficar um ano parado... vai ficar um ano parado mesmo... a não ser que eu diga... bem eu não pago o pessoal e cont/e termino de fazer a obra... se terminar a obra... for um fator mais importante do que pagar o pessoal... eu termino essa obra...

8 L7: agora o senhor confirma esse... L2: agora eu pergunto... do ponto de vista da sociedade... da sociedade... onde é que tá a importância maior? do ponto de vista de quem trabalha onde tá a importância maior? ah...eu acho que você tem que tentar viabilizar as duas coisas... você tem que tentar o máximo... por exemplo... (Programa Entrevista Coletiva Mário Covas, p. 118) Nessa entrevista, L7 (jornalista José Paulo de Andrade) interroga o governador para saber como ele enfrentará os problemas financeiros vividos pelo Estado, quais serão as obras prioritárias. Para argumentar e convencer seus interlocutores, L2 (governador Mário Covas) faz uso de várias perguntas persuasivas para evidenciar o que ele considera ser prioritário em seu governo. Trata-se, portanto, de uma pergunta manipuladora em que se provoca uma pausa no fluxo informacional, porém não se indaga sobre uma dificuldade lingüística, o que se questiona é o encaminhamento dos argumentos. Assim, forja-se uma dúvida, instaurando-se o modo retórico persuasivo e sua relevância metaconversacional, para incitar uma nova elaboração dos argumentos ou uma explicação. Para a construção do significado comunicativo de interações verbais contendo digressões, torna-se fundamental a observação do contexto situacional e da verificação de que elementos dos demais contextos (cultural, biográfico individual, conhecimento de mundo) afloram, determinando a configuração contextual e as condições pragmáticas instauradas durante a interação. Assim, o contexto manifesta-se através de uma forma de relevância (central, marginal, motivacional ou metalingüística) que envolve a atividade conversacional quer como presença, quer como saber dos interlocutores. Ao se afirmar que, por meio da digressão, a interação verbal recebe uma espécie de reorientação de seu sentido, pretendeu-se dizer que a digressão opera uma mudança de foco em relação ao tópico discursivo em andamento, revelando algo que está no horizonte do campo de percepção do falante. Desejou-se também afirmar que a digressão tem papéis definidos na construção textual, de base informacional ou interacional na organização tópica. Isso se deve ao fato de que toda a digressão circunscreve a significação tópica no âmbito de significações mais amplas, geradas pelo espaço discursivo, emergentes graças ao olhar que pelo menos um dos interlocutores lança em relação ao quadro discursivo ou configuração contextual no qual a interação se

9 efetiva. Em outras palavras, a digressão revela o lugar de onde emerge a relevância de seu conteúdo agora contextualizado. Por meio da explicitação verbal desse lugar de processamento discursivo, realizase a integração textual da digressão: focalizando e instaurando novas relevâncias, a digressão torna-se um tópico efetivo do texto, articulado aos demais, na medida em que espelha a geração de tais relevâncias, criando um movimento próprio. As análises feitas permitem afirmar que, de acordo com os objetivos, os interlocutores organizam suas ações de modo a alcançar os fins a que se propuseram no início da interação e que as digressões se estabelecem como estratégias discursivas na organização do texto oral. Em outras palavras, a digressão instaura na significação tópica elementos que pertencem ao espaço discursivo em que se tornam emergentes devido à percepção de um dos interlocutores, evidenciando que o quadro discursivo se compõe de elementos centrais e marginais passíveis de se tornarem focais devido a uma escolha realizada durante a atividade interacional. Sendo o texto conversacional fruto de uma atividade de co-produção discursiva (Marcuschi, 1986), o tópico precisa ser visto como algo dinâmico e resultante de deslocamentos operados pelos interactantes, de domínios de relevância centrais para relevâncias marginais, provocados pela introdução de novos domínios mencionáveis na interação, a partir de outros já existentes, ou de associações, ou ainda de implicaturas 4. O interesse dos participantes para que a atividade flua é, muitas vezes, responsável pela ocorrência de trechos digressivos, mas que devem ser encarados como estratégias discursivas empregadas por um dos interlocutores, na medida em que este relaciona e aciona o campo, o teor ou o modo do discurso, com o intuito de garantir não só a continuidade do desenvolvimento do tópico mas também a construção de sua coerência. 4 Sentido derivado, que se atribui a um enunciado a partir da constatação de que seu sentido literal seria irrelevante na situação. Exemplo: Numa interação em que os participantes estão preparando um bolo e após a pergunta feita por A: Você viu onde está o vidro de baunilha?, B responde: Você perdeu seu óculos? e A complementa: A propósito, você leu aquele artigo sobre miopia que saiu na revista Cláudia?, o desvio tópico baseia-se na implicatura do enunciado de B, em detrimento de alguma particularidade do próprio enunciado: Você está ficando cada vez mais míope ou Pessoas míopes devem usar óculos, onde estão os seus?.

10 2. A digressão no texto escrito Na construção de um texto escrito, a digressão seria uma fuga - ainda que momentânea - da meta original para uma aparente incursão através dos prováveis anseios do leitor. Segundo Moisés (1978, p. 152), a digressão pode apresentar qualquer tamanho e ser inserida em qualquer parte do texto e em obras de toda natureza. Acrescenta ainda que ela constitui expediente difícil de manejar, uma vez que pode comprometer a integridade da obra em que se inscreve ; entretanto, ainda não se fez um estudo pormenorizado desse assunto. No discurso jornalístico, por exemplo, as digressões são normalmente destacadas sob a forma de quadros com comentários ou informações paralelas a que se remete no corpo da reportagem. Atualmente, a linguagem jornalística busca estruturar o seu discurso a partir do estabelecimento de articulações entre os elementos que compõem uma texto, deixando para o leitor a tarefa de fazer as devidas associações entre a imagem (fotos, desenhos, gráficos, tabelas), os quadros em destaque por meio de cor (textos paralelos ou digressivos) e o texto base. As conseqüências dessa atitude são fundamentais, pois apontam a orientação argumentativa como um fator essencial de coesão e coerência textuais, visando à compreensão, à expressividade e, por que não dizer, à persuasão. Conforme observa Dias (1996, p. 39), a linguagem jornalística compõe-se de uma conjugação simultânea de diversas linguagens: a linguagem verbal escrita, a linguagem fotográfica, a linguagem gráfica e a linguagem diagramática (que se refere aos diagramas da informação no espaço da página). Segundo a autora, a linguagem jornalística contemporânea torna-se uma espécie de língua veicular, língua essa que pressupõe um estilo que leva em conta todos os níveis socioculturais. Na revista Veja, edição de 17 de maio de 2000, a reportagem de capa é sobre o apresentador de televisão Silvio Santos, que aparece na foto com uma expressão sorridente bastante conhecida dos telespectadores - e onde se lê a seguinte manchete e sua respectiva linha fina : O SILVIO SANTOS QUE VOCÊ NUNCA VIU: O rosto mais conhecido da televisão brasileira revela-se numa entrevista exclusiva A reportagem, que vai da página 148 a 158 apresenta-se com a manchete:

11 SILVIO AO VIVO: Perto de completar 70 anos e no auge de sua carreira, Silvio Santos chega à conclusão de que está cansado de ser Silvio Santos. Há várias fotos (do apresentador, de seu escritório, de seu carro, da família, de sua infância, de um amigo, da esposa) que buscam desenhar o estilo Abravanel ; uma tabela com o faturamento das 10 empresas do Grupo Silvio Santos (33 no total) que mais faturam; por fim, há quadros, na cor bege, que podem ser analisados como digressões, na medida em que estão relacionados com o tópico discursivo O perfil do apresentador Silvio Santos, e são textos que seguem paralelamente o texto básico, que vem na cor branca. Embora marginais, esses textos servem para compor a imagem do apresentador que o leitor nunca viu diante de sua tela de TV e são os seguintes: Texto 1 (p ): Na verdade, este texto é tão importante quanto o texto designado como principal, pois o próprio enunciador lhe dá grande destaque na capa da revista O rosto mais conhecido da televisão brasileira revela-se numa entrevista exclusiva e também no corpo da reportagem quando escreve: Avesso a entrevistas Jô Soares permaneceu mais de uma década no SBT e não o convenceu a ir a seu programa -, Silvio concordou em falar com exclusividade a VEJA. Foram dezesseis horas de conversas, espaçadas ao longo de duas semanas. Ressabiado no início, ele se descontraiu aos poucos. Bem mais à vontade nas últimas sessões, contou episódios desconhecidos de sua trajetória e emitiu opiniões de uma sinceridade desconcertante a respeito de TV, realidade social, censura e política (veja entrevista no rodapé das próximas páginas). Por fim revelou que está cansado. Cansado de ser Silvio Santos Texto 2 (p.157): O PRIVILÉGIO DE AMAR : pequena matéria sobre a vida familiar do apresentador, tendo como destaque a esposa Íris Pássaro Abravanel e suas atividades como proprietária de uma loja de roupas chiques e como voluntária na Escola do Futuro, onde dá plantão duas vezes por semana. A relevância para a esposa não é conseguida apenas por meio do texto (Segundo o enunciador, Silvio Santos tem uma vida atribulada, mas mantém uma rotina: jantar todas as noites com a família. Esse acordo foi estabelecido quando o casal se reconciliou em 1993, após seis meses de separação), mas também pela foto em que Íris aparece ao lado de um grupo de crianças e na legenda colocada abaixo da foto, onde se lê: Íris Abravanel: trabalho voluntário numa escola de São Paulo. Como se pode verificar, a disposição da matéria desenvolvida pelo jornalista Ricardo Valladares, a escolha das fotos, dos quadros e das legendas criam uma estratégia

12 para envolver e persuadir o leitor. Na verdade, a construção textual é marcada pelas escolhas de um sujeito enunciador que cria o discurso, visando aos efeitos de sentido que devem ser produzidos no enunciatário (leitor). Na visão de Brait (1994/1995, p.20), a linguagem é sempre, em maior ou menor grau, uma forma de persuasão, de levar o outro a aderir a um ponto de vista. Entretanto, é preciso lembrar, conforme observa a autora, as palavras de Landowski (1989): o texto jornalístico é uma forma objetivante de narrar o cotidiano, mas que necessariamente passa pela forma subjetivante imposta pela constituição de um discurso. Outros exemplos também significativos de textos jornalísticos que buscam, por meio da digressão, complementar a informação para o leitor são os apresentados na revista Veja de 6 de março e 27 de março de 2002, respectivamente. No primeiro texto, tem-se uma reportagem, apresentada na seção Brasil, sobre sucessão presidencial e intitulada: O INIMIGO DE CADA UM... O crescimento de Roseana mostra que ela suga votos de todos os outros candidatos, em que o jornalista Maurício Lima desenvolve o tópico discursivo sobre o jogo da corrida presidencial, e cria com o uso de reticências no título uma certa expectativa, parecendo contrastar com o conteúdo do quadro que está na mesma páginas dupla, logo abaixo das fotos. No segmento principal, o enunciador expõe o porquê da preferência dos eleitores na corrida ao palácio do Planalto pela governadora Roseane Sarney: Roseana assumiu uma posição inevitável: ela é, hoje, (6 de março) a principal inimiga de todas as demais candidaturas. Ou, dito de outro modo, a governadora cresce porque suga votos do eleitorado de todos os outros candidatos (p.39) Há fotos e dois quadros que podem ser analisados como digressões, na medida em que estão relacionados ao tópico discursivo. O primeiro quadro, intitulado... E O AMIGO DE TODOS, tem a cor bege ao fundo e estabelece uma ligação com o texto principal não só pelo conteúdo, já que desenvolve o tópico sobre a situação do PMDB - o partido mais cobiçado pelos presidenciáveis -, mas pelo efeito de sentido criado pela forma gráfica selecionada: início do título com reticências e letras em caixa alta na cor branca, contrastando com o fundo preto, estabelecendo uma espécie de espelhamanto em relação ao título.

13 O outro quadro que surge nas páginas 40 e 41 com o título Roseana: Querem me intimidar, é uma reportagem de Alexandre Oltramari e pode também ser lido como um texto digressivo em relação ao texto principal, mas que ganha importância na medida em que revela fatos surpreendentes sobre a candidata Roseana Sarney: a notícia a respeito da operação feita por onze policiais federais, munidos de autorização judicial para investigar uma suspeita: o envolvimento da Lunus Serviços e Participações (uma empresa que vem a ser de propriedade da governadora e de seu marido, Jorge Murad) nas fraudes da velha Sudam (p. 40) No segundo texto, de autoria do jornalista Marcelo Marthe e publicado na seção Televisão, tem-se uma resenha sobre a série Band of Brothers produzida por Steven Spielberg e por Tom Hanks, em que o enunciador tece comentários sobre a produção e a direção da série, que recentemente ganhou o Globo de Ouro: SANGUE, SUOR E CÂMARAS A série Band of Brothers, produzida por Steven Spielberg e pelo astro Yom Hanks, mostra a II Guerra em toda a sua crueza Ao fazer uma pequena síntese da história enfocada na série, o enunciador revela: Baseada no livro homônimo do historiador refere-se ao americano Stephen Ambrose, já citado anteriormente] (veja quadro), Band of Brothers acompanha a trajetória verídica da Easy Company, um batalhão de pára-quedistas do Exército americano. E orienta o leitor para que, se assim desejar, poderá ler mais sobre o historiador no quadro intitulado: O McHISTORIADOR, estabelecendo uma novo tópico discursivo: o perfil do historiador americano. Entretanto, ao dirigir-se à página ao lado onde está o quadro, o leitor encontra uma foto onde há a seguinte legenda: Ambrose, entre Hanks e Spielberg: plágio que, provavelmente, cria maior interesse no leitor devido à palavra plágio, instaurando assim novo ponto de relevância para a caracterização do historiador. Dado que o uso de digressões é tido como uma estratégia argumentativa, o aspecto comum entre os textos jornalísticos analisados está em buscar, na relação entre enunciador -

14 texto - enuncitário, o estabelecimento de um jogo interativo em que a informação deve ser recebida, mas visando à formação de opiniões e mudança de atitudes. Considerações Finais Embora alguns estudiosos questionem a existência da digressão (cf. Koch: 1990), por meio das análises feitas, pôde-se observar que ela é uma estratégia empregada pelo usuário da língua (oral ou escrita) com o intuito de converter o excesso em algo que parece aflorar da ocasião (elemento do contexto situacional) ou da necessidade (reforçar um argumento, ilustrar ou preparar uma prova, esclarecer um enunciado, entre outros), transformando-se em uma possibilidade para fazer emergir algo que estava latente naquele ponto da atividade discursiva. Concluindo, deve-se tomar a digressão como uma estratégia que, dada a sua regularidade, permite a recriação de uma regra discursiva que começou com Córax, no século V a C., foi censurada por Aristóteles, ganhou elegância e dinamicidade com Cícero e Quintiliano, passou por modificações; entretanto, não perdeu o seu caráter de elemento suspensivo e flutuante: excesso ou desvio momentâneo que traz vivacidade ao jogo textualinterativo, possibilitando um envolvimento maior dos participantes. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Maria Lúcia C. V. O. (1998) Contexto e funcionamento do discurso oral. In: Revista da ANPOLL, n. 4, jan/jun, p (2001) Relevância e contexto: o uso de digressões na língua falada. São Paulo: Humanitas. BRAIT, Beth (1994/1995) A construção do sentido: um exemplo fotográfico persuasivo. Língua e Literatura, n. 21, p DIAS, Ana Rosa F. (1996) O discurso da violência: as marcas de oralidade no jornalismo popular. São Paulo: EDUC/Cortez. DASCAL, Marcelo e KATRIEL, T. (1979) "Digression a study in conversational coherence". In: Petofi, J. S. (ed.) Text vs. sentence, Hamburg, Buske, vol. 29, p

15 HALLIDAY, Michael A. K. (1989) Part A. In: Halliday, M. A. K. e Hasan, R. Language, context, and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Series Editor: Frances Christie, Oxford: Oxford Universit Press. HASAN, Ruqaia (1989) Part B. In: Halliday, M. A. K. e Hasan, R. Language, context, and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Series Editor: Frances Christie, Oxford: Oxford Universit Press. IBAÑEZ, Roberto (1998) "El contexto del evento verbal". In: Atas do IX Congresso Internacional da ALFAL (agosto de 1990) - vol. IV Comunicações. Campinas: IEL UNICAMP, p KOCH, Ingedore G. V. (1990) A propósito: existem mesmo digressões?. In: Cadernos de Estudos Lingüísticos, n. 19: LANDOWSKI, Eric (1989) La societé réfléchie. Paris: Seuil. MARCUSCHI, Luiz Antônio (1986) Análise da Conversação. São Paulo: Ática. MAYNARD, Douglas W. (1980) Placement of topic changes in conversation. Semiotica, 30: MOISÉS, Massaud (1978) Dicionário de termos literários 2.ed., São Paulo: Cultrix. VIOLLET, Catherine. (1986) Interaction verbale et pratiques d interruption. DRLAV : FONTES ANDRADE, Maria Lúcia C. V. O. (1998). Digressão e configuração contextual: a manifestação da relevância. Relatório para estágio probatório Corpus. São Paulo: Universidade de São Paulo. PRETI, Dino e URBANO, Hudinilson (org.) (1988) A linguagem falada culta na cidade de São Paulo: Diálogos entre informante e documentador. São Paulo: T.A.Queiroz/FAPESP, vol. III. Revista Veja. São Paulo: Editora Abril edição 1649, ano 33, n. 20, 17 de maio de Revista Veja. São Paulo: Editora Abril edição 1741, ano 35, n. 9, 6 de março de Revista Veja. São Paulo: Editora Abril edição 1744, ano 35, n. 12, 27 de março de 2002.

TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 7ª aula

TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 7ª aula TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 7ª aula 26.08.2015 Conceito de Tópico Discursivo Tópico Discursivo aquilo acerca

Leia mais

O DISCURSO DA MÍDIA: A INTERAÇÃO NAS ENTREVISTAS DE TV

O DISCURSO DA MÍDIA: A INTERAÇÃO NAS ENTREVISTAS DE TV Linha d'água, n. especial, p. 73-77, jan. 2000. O DISCURSO DA MÍDIA: A INTERAÇÃO NAS ENTREVISTAS DE TV Maria Lúcia da Cunha V. de Oliveira Andrade* Em suas várias aplicações, a entrevista é uma técnica

Leia mais

Digressão: uma estratégia na condução do jogo textualinterativo. Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira Andrade Universidade de São Paulo

Digressão: uma estratégia na condução do jogo textualinterativo. Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira Andrade Universidade de São Paulo Publicado em: KOCH, I. V e BARROS, K. S. M. Tópicos em Lingüística de Texto e Análise da Conversação. Natal: EDUFRN, 1997, pp. 180-184. Digressão: uma estratégia na condução do jogo textualinterativo 1

Leia mais

TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES

TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES TÓPICO DISCURSIVO E DIGRESSÕES Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 8ª e 9ª aulas 28.08 e 30.08.2017 Conceito de Tópico Discursivo Tópico Discursivo

Leia mais

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p.

Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Koch, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997, 124 p. Resenhado por: Adriana Sidralle Rolim O texto e a construção dos sentidos é um livro que aborda questões referentes ao

Leia mais

AULA 10: O TÓPICO DISCURSIVO

AULA 10: O TÓPICO DISCURSIVO AULA 10: O TÓPICO DISCURSIVO 1. Introdução: o tópico discursivo Tópico: aquilo acerca do que se está falando (cf. Brown & Yule, 1983) Não se confunde com as estruturas tópico/comentário, tema/rema o Os

Leia mais

A DIGRESSÃO COMO ESTRATÉGIA DISCURSIVA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS

A DIGRESSÃO COMO ESTRATÉGIA DISCURSIVA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS 1 Publicado em: ABRALIN - Boletim da Associação Brasileira de Lingüística, 14,1993, pp. 425-434. A DIGRESSÃO COMO ESTRATÉGIA DISCURSIVA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS Maria Lúcia da Cunha V. de

Leia mais

O FENÔMENO DO DIALOGISMO ESTUDOS DA DIMENSÃO INTERATIVA DA LINGUAGEM Gil Roberto Costa Negreiros (PUC-SP, UNIVERSITAS, FASAMA)

O FENÔMENO DO DIALOGISMO ESTUDOS DA DIMENSÃO INTERATIVA DA LINGUAGEM Gil Roberto Costa Negreiros (PUC-SP, UNIVERSITAS, FASAMA) O FENÔMENO DO DIALOGISMO ESTUDOS DA DIMENSÃO INTERATIVA DA LINGUAGEM Gil Roberto Costa Negreiros (PUC-SP, UNIVERSITAS, FASAMA) PRETI, Dino (Org.). Diálogos na fala e na escrita. São Paulo: Humanitas, 2005,

Leia mais

Atividade PIJ - DIREITO

Atividade PIJ - DIREITO Atividade PIJ - DIREITO 1 - Leia as afirmações sobre o gênero textual resenha que se seguem e depois escolha a alternativa que responde corretamente à avaliação feita por você sobre o qual(is) está(ão)

Leia mais

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO

AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO AS FORMAS BÁSICAS DE COMPOSIÇÃO DO TEXTO O texto pode ser: Argumentativo Dissertativo Descritivo narrativo Argumentativo Tipo de texto em que se sobressai a preocupação do autor em persuadir e convencer

Leia mais

O Texto Oral e Sua Aplicação em Sala de Aula: Unidade Discursiva e Marcadores Conversacionais como Estruturadores Textuais

O Texto Oral e Sua Aplicação em Sala de Aula: Unidade Discursiva e Marcadores Conversacionais como Estruturadores Textuais 1 Publicado em: Anais do 6º. Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa. São Paulo: IP-PUC/SP, 1998, pp. 141-147. O Texto Oral e Sua Aplicação em Sala de Aula: Unidade Discursiva e Marcadores Conversacionais

Leia mais

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios.

H003 Compreender a importância de se sentir inserido na cultura escrita, possibilitando usufruir de seus benefícios. 2ª Língua Portuguesa 5º Ano E.F. Objeto de Estudo Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: código oral e código escrito Usos e funções: norma-padrão e variedades linguísticas. Usos

Leia mais

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS

AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS AULA: MARCADORES CONVERSACIONAIS INTERACIONAIS 1. Preliminares Alguns desses marcadores podem ter a função concomitante de sequenciadores tópicos Grupos de marcadores interacionais aqui abordados o ah,

Leia mais

Digressões: estratégicas interativas na Contação de Histórias

Digressões: estratégicas interativas na Contação de Histórias Digressões: estratégicas interativas na Contação de Histórias Rosane Suely Alvares Lunardelli Universidade Estadual de Londrina Londrina PR Brasil alluna@sercomtel.com.br Resumo. Fundamentado em teorias

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA

AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA AULA 12: O PAR DIALÓGICO PERGUNTA-RESPOSTA 1. Introdução Necessidade de descrição do par dialógico pergunta-resposta (P- R): elementos cruciais da interação humana Análise tipológica do par P-R quanto

Leia mais

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as

significados que pretende comunicar em um determinado contexto sócio-cultural. A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) leva em consideração que as 1 Introdução No nosso dia-a-dia, estamos a todo momento emitindo opiniões, defendendo ideias. Opinamos em casa, no trabalho, na escola, na rua, em todos os lugares. Opinar, argumentar, persuadir o outro

Leia mais

Gêneros Textuais. E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais?

Gêneros Textuais. E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais? Gêneros Textuais E aí, beleza!? Vamos juntos dar uma olhada em algumas dicas importantes de gêneros textuais? Para começar, vamos observar as imagens abaixo, reproduções de uma receita, uma manchete de

Leia mais

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes

Géneros textuais e tipos textuais Armando Jorge Lopes Géneros textuais e tipos textuais [texto de apoio para o curso de doutoramento em ciências da linguagem aplicadas ao ensino de línguas/universidade Pedagógica, Maputo, Outubro de 2015] Armando Jorge Lopes

Leia mais

O Tom na fala: estratégias prosódicas

O Tom na fala: estratégias prosódicas O Tom na fala: estratégias prosódicas Marígia Ana de Moura Aguiar marigia.aguiar@gmail.com Agradeço a contribuição de meus alunos e companheiros do Grupo de Prosódia da UNICAP na construção desta apresentação.

Leia mais

MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1

MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1 MARCADORES CONVERSACIONAIS/ DISCURSIVOS NO/ DO FALAR CUIABANO 1 BORGES, Maria Aparecida Mendes 2 TAYSA, Auda SILVA, Adna FERREIRA, Cristiane LEMES, Glaucilene SAMARY, Kerzy SOARES, Rejane 3 Neste artigo,

Leia mais

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira

TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira TEORIA DA LINGUAGEM Prof ª Giovana Uggioni Silveira COMUNICAÇÃO LINGUAGEM LÍNGUA FALA ESCRITA DISCURSO Forma de linguagem escrita (texto) ou falada (conversação no seu contexto social, político ou cultural).

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 5 o ano EF Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental < 125 identificam o sentido de expressão típica da fala coloquial utilizada em segmento de história em quadrinhos; e o local em que se desenrola o enredo, em anedota.

Leia mais

Funções das relações retóricas no estabelecimento da coerência e na interação: um exercício de análise em textos orais

Funções das relações retóricas no estabelecimento da coerência e na interação: um exercício de análise em textos orais Funções das relações retóricas no estabelecimento da coerência e na interação: um exercício de análise em textos orais Juliano Desiderato Antonio (prof.jdantonio@gmail.com) Universidade Estadual de Maringá

Leia mais

Prova Escrita de ESPANHOL Iniciação

Prova Escrita de ESPANHOL Iniciação INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro Prova Escrita de ESPANHOL Iniciação 7.º / 8.º / 9.º Anos de Escolaridade PROVA ESCRITA CÓDIGO 15

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano Cognitivo Domínios CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3.º Ciclo do Ensino Básico Departamento de Línguas Disciplina: Português 8º ano 2018-2019 Domínios de referência Metas de aprendizagem Instrumentos Frequência

Leia mais

TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO TEXTO E TEXTUALIDADE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO O que é texto? TEXTO - escrito ou oral; O que as pessoas têm para dizer umas às outras não são palavras nem frases isoladas, são textos; TEXTO - dotada de unidade

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE

ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE ELEMENTOS DE TEXTUALIDADE NOÇÃO DE TEXTO Texto ou discurso é uma ocorrência linguística falada ou escrita, de qualquer extensão. Para ser considerada um texto, uma ocorrência linguística precisa ser percebida

Leia mais

INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência Ensino Secundário Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Dr.

INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência Ensino Secundário Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Dr. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Dr.ª LAURA AYRES INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência Ensino Secundário Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: ESPANHOL Código: 368 (11º Ano) Tipo de Exame:

Leia mais

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF

Descrição da Escala Língua Portuguesa - 7 o ano EF Os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental 150 identificam a finalidade de produção do texto, com auxílio de elementos não verbais e das informações explícitas presentes em seu título, em cartaz de propaganda

Leia mais

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem

Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem Linguagem como Interlocução em Portos de Passagem (Anotações de leitura por Eliana Gagliardi) Geraldi, em seu livro Portos de Passagem, São Paulo, Martins Fontes, 1991, coloca-nos que o ensino de Português

Leia mais

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO

COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO AULA 4 COESÃO REFERENCIAL E SEQUENCIAL LEITURA E ARGUMENTAÇÃO TEXTO ARGUMENTATIVO Profa. Dra. Vera Vasilévski Comunicação Oral e Escrita UTFPR/Santa Helena Atividades da aula 3 Comente as afirmações a

Leia mais

Artigo de opinião. Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco

Artigo de opinião. Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco Artigo de opinião Este material foi compilado e adaptado de material didático criado pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO É UMA TIPOLOGIA TEXTUAL QUE VISA

Leia mais

GENETTE, Gérard. Paratextos Editoriais. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009, 376 p.

GENETTE, Gérard. Paratextos Editoriais. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009, 376 p. Resenha GENETTE, Gérard. Paratextos Editoriais. São Paulo: Ateliê Editorial, 2009, 376 p. DE TEXTOS E DE PARATEXTOS Rodrigo da Costa Araujo (Doutorando, UFF) rodrigoara@uol.com.br Na obra intitulada Paratextos

Leia mais

PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) ENSINO SECUNDÁRIO 2016/2017

PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) ENSINO SECUNDÁRIO 2016/2017 Critérios Específicos de Avaliação PORTUGUÊS LÍNGUA NÃO MATERNA (PLNM) ENSINO SECUNDÁRIO 2016/2017 Domínio de Avaliação Saber e Saber Fazer Instrumentos de Avaliação Domínios a desenvolver Descritores

Leia mais

A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS

A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS A ESTRUTURA COMPOSICIONAL DA SENTENÇA JUDICIAL CONDENATÓRIA: PLANOS DE TEXTOS E AS SEQUÊNCIAS TEXTUAIS Cláudia Cynara Costa de Souza; Maria das Graças Soares Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

AULA 16: CORREÇÃO. X Y = x R y (R = relação semântica) R. (2) que fo/ do:: daquele menino pág. 156

AULA 16: CORREÇÃO. X Y = x R y (R = relação semântica) R. (2) que fo/ do:: daquele menino pág. 156 AULA 16: CORREÇÃO 1. Introdução: caracterização da correção Uma das características da conversação Procedimento de reelaboração do discurso que visa a consertar seus erros o Erro : escolha lexical, sintática,

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 2º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Reconhecer, no contexto social, diferentes

Leia mais

série GRUPO II Competências para realizar GRUPO I Competências para observar GRUPO III Competências para compreender

série GRUPO II Competências para realizar GRUPO I Competências para observar GRUPO III Competências para compreender GRUPO I Competências para observar COMPETÊNCIAS DO SUJEITO GRUPO II Competências para realizar GRUPO III Competências para compreender Objetos do conhecimento (conteúdos) Tema 4 Reconstrução da intertextualidade

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04

Cadernos do CNLF, Vol. XIII, Nº 04 O PROCESSO DE GRAMATICALIZAÇÃO DO ELEMENTO DE REPENTE Aline Pontes Márcia Peterson (UFRJ) marciapetufrj@hotmail.com INTRODUÇÃO Este estudo tem por objetivo focalizar o processo de gramaticalização das

Leia mais

INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência 3º Ciclo do Ensino Básico Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência 3º Ciclo do Ensino Básico Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Dr.ª LAURA AYRES INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência 3º Ciclo do Ensino Básico Decreto Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: ESPANHOL Código: 15 Tipo de Exame: Escrita

Leia mais

AULA 1: A DICOTOMIA LÍNGUA FALADA / LÍNGUA ESCRITA

AULA 1: A DICOTOMIA LÍNGUA FALADA / LÍNGUA ESCRITA AULA 1: A DICOTOMIA LÍNGUA FALADA / LÍNGUA ESCRITA 1. Ilari & Basso (2009) Variação diamésica: variação da língua associada aos diferentes meios ou veículos 1 Língua falada e língua escrita Há diferença?

Leia mais

Gênero Textual e Sequência Textual

Gênero Textual e Sequência Textual Gênero Textual e Sequência Textual Os gêneros textuais são os textos que circulam na sociedade e que desempenham diferentes papéis comunicativos. São tipos relativamente estáveis de enunciados produzidos

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GOLEGÃ, AZINHAGA E POMBALINHO. Informação - Prova de Equivalência à Frequência à disciplina de Português

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GOLEGÃ, AZINHAGA E POMBALINHO. Informação - Prova de Equivalência à Frequência à disciplina de Português AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GOLEGÃ, AZINHAGA E POMBALINHO Informação - Prova de Equivalência à Frequência à disciplina de Português Data: 1ª FASE e 2ª FASE 1º Ciclo - 2015/2016 Prova Escrita e Prova Oral

Leia mais

SEMIÓTICA DA IMAGEM PERCURSO DE ANÁLISE

SEMIÓTICA DA IMAGEM PERCURSO DE ANÁLISE SEMIÓTICA DA IMAGEM PERCURSO DE ANÁLISE Para a Semiótica Discursiva a significação resulta da união de dois planos da linguagem: o Plano da Expressão e o Plano do Conteúdo Plano da Expressão é a instância

Leia mais

ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA. Sheila Elias de Oliveira 1

ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA. Sheila Elias de Oliveira 1 ANÁLISE DE TEXTO: UM OLHAR DE SEMANTICISTA Sheila Elias de Oliveira 1 Eduardo Guimarães 2 tem se dedicado desde a década de 1980 à reflexão sobre o sentido na linguagem e nas línguas de um ponto de vista

Leia mais

PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira

PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira PARÁFRASE COMO RECURSO DISCURSIVO NO ENSINO DE CIÊNCIAS Margarethe Steinberger Elias e Francisco das Chagas Pereira Universidade Federal do ABC (UFABC) Modalidade: Comunicação científica Resumo O uso de

Leia mais

PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR 2012/2013 Português 7º Ano- 3º PERIODO. Domínios de Referência Objetivos Descritores de Desempenho CONTEÚDOS

PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR 2012/2013 Português 7º Ano- 3º PERIODO. Domínios de Referência Objetivos Descritores de Desempenho CONTEÚDOS PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR 2012/2013 Português 7º Ano- 3º PERIODO Domínios de Referência Objetivos Descritores de Desempenho CONTEÚDOS Oralidade 1. Interpretar discursos orais com diferentes graus de

Leia mais

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPOS 3e4

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPOS 3e4 GRUPO 1 GRUPO GRUPOS 3e UFG/CS RESPOSTAS ESPERADAS OFICIAIS GRUPO I ADEQUAÇÃO A-ao tema = 0 a pontos B-à leitura da coletânea = 0 a pontos C-ao gênero textual = 0 a pontos D-à modalidade = 0 a pontos CRITÉRIOS

Leia mais

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística.

EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise lingüística. 17. LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Carga horária total: 360 h/a - 300h EMENTA: O discurso enquanto prática social em diferentes situações de uso. Práticas discursivas (oralidade, leitura e escrita) e análise

Leia mais

O JOGO INTERACIONAL NAS ENTREVISTAS DE TV

O JOGO INTERACIONAL NAS ENTREVISTAS DE TV O JOGO INTERACIONAL NAS ENTREVISTAS DE TV Leonor Lopes Fávero Maria Lúcia C.V.O.Andrade Zilda G. O. Aquino Partindo de uma abordagem textual-interativa, este trabalho discute como se efetiva o jogo interacional

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Espanhol - Prova Escrita e Prova Oral Prova 368 2016 11º Ano de Escolaridade (Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de Julho) O presente

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Espanhol - Prova Escrita e Prova Oral Prova 368 2017 11º Ano de Escolaridade (Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de Julho) O presente documento visa divulgar a informação

Leia mais

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova

INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Espanhol - Prova Escrita e Prova Oral Prova 375 2017 11º Ano de Escolaridade (Decreto-lei nº 139/2012 de 5 de Julho) O presente documento visa divulgar a informação

Leia mais

LETRAMENTO E DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO SUJEITO

LETRAMENTO E DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO SUJEITO LETRAMENTO E DESENVOLVIMENTO: A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO SUJEITO Rafaela Dayne Ribeiro Lucena (UEPB/PPGLI/CAPES) Rafela-dayne-bb@hotmail.com RESUMO Na contemporaneidade, o letramento

Leia mais

Unidade 1 Especificações do Exame

Unidade 1 Especificações do Exame Unidade 1 Especificações do Exame UNIDADE 1 As tarefas do exame podem envolver um conjunto variado de operações, propósitos, interlocutores, gêneros do discurso e tópicos. a) Operações: Reconhecer a situação

Leia mais

Interação Social e Vida Cotidiana. Giddens Capítulo 4

Interação Social e Vida Cotidiana. Giddens Capítulo 4 Interação Social e Vida Cotidiana Giddens Capítulo 4 Interação Social Processo pelo qual agimos e reagimos em relação àqueles que estão ao nosso redor "Olhar do Turista" Papel da nossa vida cotidiana na

Leia mais

8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real.

8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real. 8 Últimas palavras? Sim, quero a palavra última que também é tão primeira que já se confunde com a parte intangível do real. Clarice Lispector, 1973:12 Ao chegar ao final desta pesquisa, motivada por uma

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Identificar gêneros textuais

Leia mais

RESUMO ESTRUTURA DO ARTIGO E DA MONOGRAFIA. Título - Autoria - Elementos Currículo -

RESUMO ESTRUTURA DO ARTIGO E DA MONOGRAFIA. Título - Autoria - Elementos Currículo - RESUMO ESTRUTURA DO ARTIGO E DA MONOGRAFIA Partes Artigo Monografia Título - Autoria - Elementos Currículo - - Capa - Folha de Rosto - Ficha Catalográfca Pré-textuais - Errata - Folha de Aprovação - Dedicatória

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010

CELM. Linguagem, discurso e texto. Professora Corina de Sá Leitão Amorim. Natal, 29 de janeiro de 2010 CELM Linguagem, discurso e texto Professora Corina de Sá Leitão Amorim Natal, 29 de janeiro de 2010 A LINGUAGEM Você já deve ter percebido que a linguagem está presente em todas as atividades do nosso

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Ano Letivo 2014/2015 INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Disciplina: Português Prova/Código: 139 Ano(s) de Escolaridade: 12º Ano 1. Introdução O presente

Leia mais

GÊNEROS TEXTUAIS UEM UNICAMP UEMG

GÊNEROS TEXTUAIS UEM UNICAMP UEMG GÊNEROS TEXTUAIS UEM UNICAMP UEMG carta do leitor e artigo de opinião Prof. BrunoGuirado Ensino Médio CARTA DO LEITOR Esfera de circulação: jornalística A tecnologia faz com que hoje haja muito mais cartas

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Participar das interações

Leia mais

Ficha de acompanhamento da aprendizagem

Ficha de acompanhamento da aprendizagem Escola: Professor: Aluno: Legenda: Plenamente desenvolvido; Parcialmente desenvolvido; Pouco desenvolvido; Não trabalhado no bimestre. Oralidade 1º bim. 2º bim. 3º bim. 4º bim. Participar das interações

Leia mais

SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O

SISTEMA ANGLO DE ENSINO. Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O Prova Anglo P-01 Tipo D4-08/2010 G A B A R I T O 01. D 07. A 13. D 19. C 02. B 08. B 14. A 20. D 03. C 09. C 15. B 21. A 04. A 10. A 16. D 22. C 05. C 11. D 17. B 00 06. B 12. B 18. D DESCRITORES, RESOLUÇÕES

Leia mais

3.º Ciclo (ESPANHOL Língua Estrangeira II)

3.º Ciclo (ESPANHOL Língua Estrangeira II) INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência 3.º Ciclo (ESPANHOL Língua Estrangeira II) Ano de escolaridade 9.º ano OBJETO DE AVALIAÇÃO A prova a que esta informação se refere incide nos conhecimentos

Leia mais

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1

PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 1 PÊCHEUX E A PLURIVOCIDADE DOS SENTIDOS 1 Silmara Cristina DELA-SILVA Universidade Estadual Paulista (Unesp)... as palavras, expressões, proposições etc., mudam de sentido segundo as posições sustentadas

Leia mais

Introdução 1 Língua, Variação e Preconceito Linguístico 1 Linguagem 2 Língua 3 Sistema 4 Norma 5 Português brasileiro 6 Variedades linguísticas 6.

Introdução 1 Língua, Variação e Preconceito Linguístico 1 Linguagem 2 Língua 3 Sistema 4 Norma 5 Português brasileiro 6 Variedades linguísticas 6. Introdução 1 Língua, Variação e Preconceito Linguístico 1 Linguagem 2 Língua 3 Sistema 4 Norma 5 Português brasileiro 6 Variedades linguísticas 6.1 Padrão vs. não padrão 6.2 Variedades sociais 6.3 Classificação

Leia mais

ESPANHOL INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova º Ciclo do Ensino Básico AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA

ESPANHOL INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA. Prova º Ciclo do Ensino Básico AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VERGÍLIO FERREIRA INFORMAÇÃO PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ESPANHOL Prova 15 2014 Tipo de prova: Escrita / Oral 1ª e 2ª Fases 3º Ciclo do Ensino Básico O presente documento

Leia mais

Real Brazilian Conversations #20 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com

Real Brazilian Conversations #20 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com Subjects on this conversation: The city of Belo Horizonte Minas Gerais state. Context: In this conversation André and Guilherme talk about the city of Belo Horizonte, in Minas Gerais state. Cultural notes,

Leia mais

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 17.08.2015 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA GREICE DANTAS MELO DE ANDRADE Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I A FAMÍLIA É O MAIOR ESPAÇO DE VIOLÊNCIA Nils

Leia mais

ESCOLA BÁSICA DE MAFRA

ESCOLA BÁSICA DE MAFRA Língua Estrangeira I- Inglês 5ºANO Oral / Listening Compreender sons, entoações e ritmos da língua. Leitura / Reading Compreender palavras, conceitos simples e frases isoladas. Compreender palavras, frases

Leia mais

Ministro Eliseu Padilha pede licença do governo para cirurgia

Ministro Eliseu Padilha pede licença do governo para cirurgia O advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer, disse em depoimento ao Ministério Público que recebeu um envelope em 2014 a pedido de Eliseu Padilha, hoje ministro da Casa Civil. Em entrevista

Leia mais

AULA 23 Cuidados essenciais Formação de Equipe

AULA 23 Cuidados essenciais Formação de Equipe Cuidados essenciais Formação de Equipe Cuidado com a ansiedade Com o excesso de informações Falar a coisa certa no local errado Nem toda excelente cliente se torna excelente consultora Faça uma sessão

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA 5º ANO 1º BIMESTRE EIXO CONTEÚDO HABILIDADE ABORDAGEM

LÍNGUA PORTUGUESA 5º ANO 1º BIMESTRE EIXO CONTEÚDO HABILIDADE ABORDAGEM PRÁTIC DE LEITUR ORLIDDE LÍNGU PORTUGUES 5º NO 1º BIMESTRE EIXO CONTEÚDO HBILIDDE BORDGEM Escuta de textos Escutar textos de diferentes gêneros, sobretudo os mais formais, analisando-os criticamente. mpliar

Leia mais

Coerência e Coesão Textuais

Coerência e Coesão Textuais Coerência e Coesão Textuais OBJETIVO: APRESENTAR O CONCEITO E OCORRÊNCIAS DA COERÊNCIA, PARA QUE O ALUNO VERIFIQUE SUA APLICAÇÃO NO PROCESSAMENTO DE TEXTOS NAS SUAS DIVERSIFICADAS CONDIÇÕES DE RECEPÇÃO

Leia mais

DATA: 30 / 11 / 2011 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 7.º ANO/EF ALUNO(A): Nº: TURMA:

DATA: 30 / 11 / 2011 III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 7.º ANO/EF ALUNO(A): Nº: TURMA: SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA DATA: / / UNIDADE: III ETAPA AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 7.º ANO/EF ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:,

Leia mais

Tema Retórica e Comunicação. Mini Curso Oratória. Responsável. Ana Lúcia Magalhães

Tema Retórica e Comunicação. Mini Curso Oratória. Responsável. Ana Lúcia Magalhães Tema Retórica e Comunicação Mini Curso Oratória Responsável ROTEIRO Retórica e conceitos associados: a oratória Argumentos: persuasão e convencimento Provas Retóricas Orador: marketing pessoal e autoridade

Leia mais

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS ANO LETIVO 2017/18 Formação pessoal e social Gramática Escrita Leitura / Educação Literária Oralidade ENSINO BÁSICO 5º ANO Domínios Objetivos e Descritores

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, Boqueirão Curitiba Paraná Fone:

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, Boqueirão Curitiba Paraná Fone: CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE CURITIBA Rua Frederico Maurer, 3015 - Boqueirão Curitiba Paraná Fone: 3276-9534 CURSO ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM MEIO AMBIENTE PROPOSTA CURRICULAR GRADE 2010

Leia mais

OS MARCADORES CONVERSACIONAIS NA CONSTITUIÇÃO DO TEXTO FALADO

OS MARCADORES CONVERSACIONAIS NA CONSTITUIÇÃO DO TEXTO FALADO OS MARCADORES CONVERSACIONAIS NA CONSTITUIÇÃO DO TEXTO FALADO Por Emiliane Gil NUNES 1 A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação

Leia mais

COLÉGIO SANTA CATARINA - Juiz de Fora - MG Atividade de Redação Data: / / Professora: Rosângela Noronha. Aluno(a): nº: 8º Ano - Turma:

COLÉGIO SANTA CATARINA - Juiz de Fora - MG Atividade de Redação Data: / / Professora: Rosângela Noronha. Aluno(a): nº: 8º Ano - Turma: COLÉGIO SANTA CATARINA - Juiz de Fora - MG Atividade de Redação Data: / / Professora: Rosângela Noronha Aluno(a): nº: 8º Ano - Turma: A argumentação consiste na habilidade de mobilização de estratégias

Leia mais

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG

TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO. Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG TRABALHAR COM GÊNEROS TEXTUAIS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO Maria da Graça Costa Val Faculdade de Letras/UFMG CEALE FAE/UFMG De onde vem a proposta de trabalhar com gêneros textuais? PCN de 1ª a 4ª séries

Leia mais

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO

GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO GENEROS TEXTUAIS E O LIVRO DIDÁTICO: DESAFIOS DO TRABALHO Fernanda Félix da Costa Batista 1 INTRODUÇÃO O trabalho com gêneros textuais é um grande desafio que a escola tenta vencer, para isso os livros

Leia mais

A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS

A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS 141 de 368 A QUESTÃO FLUENTE VERSUS DISFLUENTE NO CONTEXTO DAS AFASIAS Rita de Cássia Silva-Tagliaferre * (Uesb) RESUMO Este estudo tem como objetivo apresentar algumas discussões sobre a noção de fluência/disfluência

Leia mais

Competências globais a serem adquiridas na série

Competências globais a serem adquiridas na série PLANO DE ENSINO - 2016 Disciplina: Língua Portuguesa 9º ANO Professor: Ricardo Andrade Competências globais a serem adquiridas na série.fundamentar uma aprendizagem significativa, desenvolvendo múltiplas

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2016/17. Disciplina: Português

PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2016/17. Disciplina: Português PLANIFICAÇÃO ANUAL Ano Letivo 2016/17 Disciplina: Português 7.º Ano Unidade temática e Conteúdos Domínios Objetivos N.º de Aulas previstas por período Unidade 0 Diagnose Unidade 1 Textos não literários

Leia mais

LINGÜÍSTICA TEXTUAL II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

LINGÜÍSTICA TEXTUAL II - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS DISCIPLINA: LINGUÍSTICA IV CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº DE CRÉDITOS: 04 (Quatro)

Leia mais

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA

Processo de Admissão de Novos Estudantes Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no. 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA Processo de Admissão de Novos Estudantes 2017 Conteúdos programáticos para candidatos que ingressarão no 3º ano do Ensino Médio MATEMÁTICA HABILIDADES CONTEÚDOS Identificar padrões numéricos ou princípios

Leia mais

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Identificação M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista 23-2-2012 Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Leia mais

RESUMÃO DAS NORMAS ABNT NBR:

RESUMÃO DAS NORMAS ABNT NBR: RESUMÃO DAS NORMAS ABNT NBR: 6023: Informação e documentação: Referências: Elaboração; e ABNT NBR: 10520: Informação e documentação: Citações em documentos: Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 1 Profa.

Leia mais

EFEITOS DE SENTIDO DE GOLPE NO CASO DILMA ROUSSEFF: UMA ANÁLISE DISCURSIVA

EFEITOS DE SENTIDO DE GOLPE NO CASO DILMA ROUSSEFF: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Página 453 de 481 EFEITOS DE SENTIDO DE GOLPE NO CASO DILMA ROUSSEFF: UMA ANÁLISE DISCURSIVA Danilo Sobral de Souza (PPGLin/UESB) Adilson Ventura (PPGLin/UESB) Gerenice Ribeiro de Oliveira Cortes (PPGLin/UESB)

Leia mais

Período Gênero textual Expectativa

Período Gênero textual Expectativa DISCIPLINA: Produção de texto ANO DE REFERÊNCIA: 2016 PROFESSORAS RESPONSÁVEIS: 6ºano Período Gênero textual Expectativa P35 Compreender o papel do conflito gerador no desencadeamento dos episódios narrados.

Leia mais

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores

Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Currículo das Áreas Disciplinares/Critérios de Avaliação 7º Ano Disciplina: Português Metas Curriculares: Domínios/Objetivos / Descritores Conteúdos Programáticos Critérios de Avaliação Instrumentos de

Leia mais

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo

NOÇÕES DE PRAGMÁTICA. Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo NOÇÕES DE PRAGMÁTICA Introdução aos Estudos de Língua Portuguesa II Prof. Dr. Paulo Roberto Gonçalves Segundo 14.08-16.08.2017 Situando a Pragmática no seio das disciplinas da Linguística O aspecto pragmático

Leia mais