banco do brasil conhecimentos bancários Sistema Financeiro Nacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "banco do brasil conhecimentos bancários Sistema Financeiro Nacional"

Transcrição

1 banco do brasil conhecimentos bancários

2 SUMÁRIO...5 Composição do SFN...16 Instituições Financeiras Monetárias...16 Instituições Financeiras Não Monetárias...18 Autoridades Monetárias CMN/ BACEN/ COPOM...25 Conselho Monetário Nacional...25 Banco Central do Brasil...38 COPOM Comitê de Política Monetária...51 Depósito Compulsório...61 Mercado Aberto...65 Questões de concurso...77 Gabarito...90 Gabarito Comentado de 118

3 CLAUDIO ZORZO Bacharel em Ciências Contábeis, pós-graduado em Análise Gerencial, Docência para Nível Superior, Auditoria e Perícia Contábil. É ex-servidor público do Executivo Federal Ministério do Exército e ex-servidor público do Legislativo Federal Assessor Parlamentar. Atualmente, é professor de Contabilidade e Auditoria Pública e Privada. Prezado(a), tudo bem com você? Espero que você esteja com saúde e com muita vontade de estudar. Sou o professor Claudio Zorzo, ministro aulas de Contabilidade, Auditoria e Mercado Financeiro para concurso público desde o ano 2000, e, em dedicação exclusiva à docência, deixei o serviço público em Sou contador, com cursos de especialização em controladoria, auditoria e análise das demonstrações contábeis, e mestrando em contabilidade. Neste curso em PDF para o Banco do Brasil, irei trabalhar a disciplina de conhecimentos bancários. A banca Cesgranrio repetiu o edital do último concurso, dando ênfase nos produtos que são operacionalizados pelo mercado financeiro como um todo, não se restringindo aos produtos bancários propriamente ditos, como poupança, cartões e crédito rural. Assim, iremos estudar também o mercado de capital, o mercado de câmbio, previdência complementar e títulos de capitalização. Para atender ao edital, dividi o curso de conhecimentos bancários em 5 aulas, da seguinte forma: Aula 1 Estrutura do : Conselho Monetário Nacional; COPOM Comitê de Política Monetária. Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários. 3 de 118

4 Aula 2 Produtos Bancários: noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança. Aula 3 Capitalização, previdência, investimentos e seguros. Aula 4 Noções de Mercado de capitais. Aula 5 Noções de Mercado Câmbio: instituições autorizadas a operar e operações básicas. Muito bem, feita a apresentação, vamos à luta. Nesta aula, vou tratar sobre os seguintes itens do edital: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM Comitê de Política Monetária; Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários. Começarei apresentando o que é o (SFN) e qual a sua composição. Desejo uma ótima aula para você. 4 de 118

5 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL é o conjunto de instituições financeiras ligadas às atividades econômicas dentro do país, de modo a manter a máquina do governo funcionando, acompanhando e coordenando todas as atividades financeiras que acontecem no Brasil. Primeiro vamos entender o que é sistema financeiro dentro da administração pública: Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado, assim, s sistema é um conjunto de componentes e as relações entre eles que visa atingir um objetivo. Financeiro é o conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. O aspecto financeiro é representado por dinheiro e por papéis/contratos que se transformarão em dinheiro ou que exigirão dinheiro para sua liquidação. O (SFN) se consolidou a partir das reformas estruturais iniciadas em Conhecida como a Lei da reforma do Sistema Financeiro Nacional, a Lei n /1964 foi fundamental para esse desenvolvimento, uma vez que foram criados o Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central do Brasil (BACEN), além de estabelecer as normas operacionais e os procedimentos a que as demais instituições deveriam se subordinar, configurando o funcionamento do SFN. A Constituição Federal, no art. 192, estabelece o seguinte sobre o SFN: Art O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. 5 de 118

6 A essência do SFN é normatizar, controlar e fiscalizar a intermediação financeira que ocorre na sociedade brasileira. A intermediação financeira é o processo pelo qual as pessoas que estão com sobra de dinheiro transferem esses recursos para aqueles que estão com falta de dinheiro, por meio de instituições financeiras. É fundamentada nos processos de captação de recursos e na concessão de créditos. Captação junto aos poupadores é uma operação passiva para as instituições financeiras, pois gera uma obrigação para a instituição e pode ser por meio de depósito à vista, poupança e depósito a prazo. Depósito à vista é aquele que é livremente movimentável pela instituição e pelo correntista, por exemplo, depósito em conta-corrente (conta depósito). A conta poupança foi criada para estimular a economia popular e permite a aplicação de pequenos valores que passam a gerar rendimentos mensalmente. Depósito a prazo é caracterizado pela entrega de dinheiro a uma instituição, que fica obrigada a restituir o valor aplicado mais os juros no final de um período de tempo acordado (existe um prazo para resgate), por exemplo, CDB, RDB e fundos de renda fixa. Operação de crédito junto aos tomadores é uma operação ativa, gera um direito para a instituição e se dá por meio da concessão de empréstimo, financiamento e investimento. Empréstimo é o meio pelo qual uma instituição financeira transfere dinheiro para uma pessoa física ou jurídica sob determinada condição de devolução e juros. Os recursos emprestados podem ser livremente aplicados pelo tomador. 6 de 118

7 Financiamento é uma operação financeira em que a financiadora fornece recursos para outra parte que está sendo financiada, de modo que esta possa executar alguma aplicação específica, previamente acordada. Os recursos financiados não são de livre aplicação pelo tomador. O empréstimo se diferencia do financiamento na aplicação dos recursos acordados. No empréstimo, o tomador utiliza o recurso como bem quiser, já no financiamento, o financiado é obrigado a utilizar o recurso captado conforme estabelecido em contrato. Investimento é a aplicação de recursos próprios ou de terceiros em títulos negociados no mercado bancário e de capital. Dentro da dinâmica do mercado financeiro, a diferença entre os juros pagos na captação e os juros cobrados e ganhos na aplicação é denominado de SPREAD BANCÁRIO. 7 de 118

8 A lei que trata do é a Lei n de Essa lei dispõe sobre a política e as instituições monetárias, bancárias e creditícias, cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências. Contudo, como vimos, a Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 192, a elaboração da Lei Complementar do, que deverá substituir a Lei n /1964 e redefinir as atribuições e estrutura do BCB. Segundo a referida lei, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. 8 de 118

9 Para os efeitos da lei que trata do SFN e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades do SFN, de forma permanente ou eventual. Por exemplo, pessoas físicas que exerçam, por conta própria ou de terceiros, atividade relacionada com a compra e venda de ações e quaisquer outros títulos. O é divido em duas partes distintas: subsistema de supervisão e subsistema operativo. O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se definam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira, além de supervisionar o funcionamento de instituições que executam as atividades de intermediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades supervisoras. Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vinculados ao Ministério da Fazenda. Eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu nicho de mercado. São representados pelo: CMN Conselho Monetário Nacional; CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados; CNPC Conselho Nacional de Previdência Complementar. As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, representam a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por função regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram. São representados pelo(a): BACEN Banco Central; CVM Comissão de Valores Mobiliários; SUSEP Superintendência de Seguros Privados; PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar. 9 de 118

10 O órgão normativo máximo do SFN é o CMN, e o órgão executivo máximo do SFN é o Bacen. No quadro abaixo, apresento a vinculação entre as entidades e os conselhos: Já o subsistema operativo é composto pelas instituições que atuam no mercado colocando a mão na massa. Esse subsistema que torna possível que as regras de transferência de recursos definidas pelo subsistema de supervisão sejam possíveis são denominados de intermediadores financeiros. Note que, neste concurso, você está concorrendo para trabalhar em uma instituição do sistema operativo, o Banco do Brasil, e, quando lá estiver, vai colocar a mão na massa, operacionalizando as determinações do CMN/BACEN. 10 de 118

11 Alguns exemplos de operadores do sistema: bancos em geral; sociedades de arrendamento mercantil; cooperativas de crédito; bolsa de valores; corretoras de títulos; distribuidoras de títulos; seguradoras; sociedades de capitalização; entidades de previdência complementar. O é composto por órgãos normativos, que dizem o que deve ser feito; por entidades supervisoras, que dizem como deve ser feito e fiscalizam; e, por fim, pelos operadores do sistema, que executam as atividades financeiras no país. Por exemplo, se uma pessoa quiser abrir uma conta-corrente, ela deve procurar um banco, e este banco deve respeitar algumas normas para garantir a segurança da operação. Essas normas foram estabelecidas pelo governo, nesse caso, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e serão fiscalizadas pelo governo, mais especificamente pelo Banco Central (BACEN), e serão operadas por um banco que atua no mercado (BB, Itaú, Bradesco etc.). 11 de 118

12 Veja, nos quadros abaixo, a relação entre a sociedade e o sistema financeiro: Quando a sociedade (pessoa física ou jurídica) quiser aplicar dinheiro no mercado de capital, ou seja, investir em ações de alguma empresa, o processo dentro do SFN deve respeitar a seguinte formalidade: 12 de 118

13 Quando qualquer pessoa da sociedade quiser fazer um seguro, ela também estará sujeita aos ditames do SFN da seguinte forma: Por fim, se uma empresa decidir formar um fundo de previdência (aposentadoria complementar) para seus funcionários, também deverá seguir determinações e será fiscalizada pelo SFN, nesse caso, os envolvidos são os seguintes: 13 de 118

14 Toda movimentação legal de dinheiro no país é normatizada, fiscalizada e operacionalizada pelo. Para finalizar o assunto estrutura do SFN, apresento um organograma da sua composição: 1) Conselho Monetário Nacional (órgão normativo). 1.1) Banco Central do Brasil BCB (entidade supervisora) ) Operadores do sistema. Agências de fomento; Associações de poupança e empréstimo (APEs); Bancos comerciais; Bancos cooperativos; Bancos de desenvolvimento; Bancos de investimento; Bancos múltiplos; Caixa Econômica Federal (CEF); Cooperativas de crédito; Sociedades de arrendamento mercantil (leasing); Sociedades de corretoras de câmbio; Sociedades de crédito, financiamento e investimento (CFIs); Sociedades de crédito imobiliário. 14 de 118

15 1.2) Comissão de Valores Mobiliários CVM (entidade supervisora) ) Operadores do sistema. BM&FBOVESPA; Corretoras de títulos Corretoras de valores mobiliários; Distribuidoras de títulos; Distribuidoras de valores mobiliários. 2) Conselho Nacional de Seguros Privados (órgão normativo). 2.1 ) Superintendência de Seguros Privados SUSEP (entidade supervisora). 2.3) Operadores do sistema. Sociedades seguradoras; Sociedades resseguradoras; Corretores de seguro; Sociedades capitalizadoras; Entidades abertas de previdências complementar. 3) Conselho Nacional de Previdência Complementar (órgão normativo). 3.1) Superintendência Nacional de Previdência Complementar PRE- VIC (entidade supervisora). 3.2) Operadores do sistema. Entidades fechadas de previdência complementar (também conhecidas como fundos de pensão). 15 de 118

16 O CMN é o órgão normativo máximo do SFN e o Bacen é o órgão executivo máximo do SFN. Em outras palavras, o CMN diz o que deve ser feito, e o Bacen diz como será feito e fiscaliza a implementação. Composição do SFN Como vimos, são consideradas instituições financeiras as pessoas jurídicas, públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Dentre as instituições, destacam-se as instituições financeiras: a) monetárias ou bancárias; b) não monetárias ou não bancárias. Instituições Financeiras Monetárias São as instituições que podem captar recursos por meio de depósito em conta-corrente ou poupança. Normalmente são as que a sociedade denomina de bancos, pois possuem correntistas. Têm como característica principal o poder de criar dinheiro (moeda escritural) pela diferença entre o total captado e o total aplicado, emprestado. O poder de criar moeda é denominado de efeito multiplicador bancário. 16 de 118

17 São instituições financeiras monetárias: bancos comerciais; bancos múltiplos com carteira comercial; Caixa Econômica Federal; cooperativas de crédito; banco comercial cooperativo. Moeda Escritural é um meio de pagamento não constituído de papel-moeda (dinheiro) ou moedas metálicas emitidas pelo Banco Central e em poder do público. Está relacionada com os depósitos à vista disponíveis no sistema bancário. O dinheiro depositado é repassado para outras pessoas, criando, assim, um efeito multiplicador. Ela é movimentada principalmente por depósitos e transferências eletrônicas entre contas bancárias, por meio de cheques e de cartões de crédito e débito, na prática, o dinheiro depositado por um cliente é repassado para outras pessoas, criando, assim, um efeito multiplicador bancário. Sobre um dinheiro que, normalmente, não existe fisicamente, o repasse é por meio de crédito em conta ou crédito em cartões. Para evitar emprestar muito dinheiro que não existe, quando entra dinheiro em conta-corrente, os bancos retêm uma parcela deste dinheiro, como um depósito obrigatório, para garantir a liquidez e a segurança de suas atividades, no sentido de poderem atender os fluxos de retiradas de seus clientes (colchão de liquidez). 17 de 118

18 As autoridades monetárias exigem um recolhimento compulsório junto ao Banco Central, de acordo com um percentual sobre depósitos à vista, a prazo e sobre poupança, para controle da política da expansão dos meios de pagamento da economia e redução do impacto do efeito multiplicador da moeda escritural. Instituições Financeiras Não Monetárias São as instituições que não podem captar dinheiro à vista, dessa forma, elas não têm correntista e não podem gerar moeda escritural com sua intermediação. Tipos de instituições não monetárias que, mesmo não tendo correntistas, são fiscalizadas pelo Bacen: agência de fomento; associação de poupança e empréstimo; banco de câmbio; banco de desenvolvimento; banco de investimento; companhia hipotecária; 18 de 118

19 cooperativa central de crédito; sociedade de crédito, financiamento e investimento; sociedade de crédito imobiliário. No SFN existem também os intermediários ou auxiliares financeiros, que estão sob a supervisão do Bacen e são considerados instituições financeiras, embora não captem recursos diretamente dos poupadores, são as instituições financeiras auxiliares. administradoras de consórcio; sociedade de arrendamento mercantil; sociedade corretora de câmbio; sociedade corretora de títulos e valores mobiliários; sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários. As instituições financeiras somente podem funcionar no Brasil após autorização do Bacen. Quando for instituição Estrangeira, o funcionamento deve ser autorizado por decreto pelo Presidente da República (Chefe do Executivo). O Sistema Financeiro Brasileiro é segmentado em quatro grandes mercados, que são: Mercado monetário: É o mercado onde se concentram as operações para controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo com o objetivo de garantir a liquidez da economia. Nesse mercado o objeto é o dinheiro em circulação, seja dinheiro físico ou escritural. O Banco Central do Brasil atua nesse mercado praticando a chamada Política Monetária. 19 de 118

20 Mercado de crédito: Atuam nesse mercado diversas instituições financeiras e não financeiras prestando serviços de intermediação de recursos de curto e médio prazo para agentes deficitários que necessitam de recursos para consumo ou capital de giro. O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização desse mercado. Mercado de capitais: Tem como objetivo canalizar recursos de médio e longo prazo para agentes deficitários, por meio das operações de compra e de venda de títulos e valores mobiliários efetuadas entre empresas, investidores e intermediários. A Comissão de Valores Mobiliários é o principal órgão responsável pelo controle, normatização e fiscalização desse mercado. Mercado de câmbio: Mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil é o responsável pela administração, fiscalização e controle das operações de câmbio e da taxa de câmbio, atuando através de sua Política Cambial. 20 de 118

21 1. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) O (SFN) é composto por um conjunto de instituições que se dedica a manter o fluxo de recursos entre unidades superavitárias (poupadoras) e unidades deficitárias (tomadoras/investidoras). O SFN mantém a ordem no mercado financeiro por meio de normas e procedimentos. O SFN é composto por um sistema normativo, além dos agentes que o operam, tais como instituições (especiais e auxiliares) e intermediários financeiros monetários e não monetários. Considerando as diferenças entre esses agentes, é correto afirmar que: a) intermediários financeiros captam recursos junto ao público e investem na Bolsa de Valores; as instituições auxiliares, embora também captem junto ao público, investem no mercado imobiliário; b) intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e emprestam esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxiliares colocam em contato poupadores e investidores e não criam moeda escritural; c) intermediários financeiros monetários captam recursos junto ao público e emprestam esses recursos, criando moeda escritural; as instituições auxiliares colocam em contato poupadores e investidores, criando também moeda escritural; d) intermediários financeiros não monetários captam depósitos à vista e as instituições especiais não captam depósitos à vista; e) instituições especiais fazem empréstimos especiais, enquanto as instituições auxiliares auxiliam o Banco Central a regular o sistema. 21 de 118

22 Letra b. Intermediários financeiros são os operadores do SFN, eles podem ser bancários/ monetários quando captam depósito à vista, por meio de conta-corrente, e, assim, criam a moeda escritural, como também podem ser não bancários/não monetários quando não possuem correntistas e atuam como intermediadores auxiliares do SFN. 2. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) As Instituições Financeiras podem ser classificadas em monetárias e não monetárias. Entre as instituições financeiras monetárias, encontram-se: a) Bancos Comerciais e Bancos de Investimento; b) Bancos de Investimento e Bancos de Desenvolvimento; c) Bancos Comerciais e Bancos de Desenvolvimento; d) Bancos de Investimento e Caixas Econômicas; e) Bancos Comerciais e Caixas Econômicas. Letra e. Instituições financeiras monetárias são as instituições que podem captar recursos por meio de depósito em conta-corrente ou poupança. Normalmente são as que a sociedade denomina de bancos, pois possuem correntistas. Têm como característica principal o poder de criar dinheiro (moeda escritural) pela diferença entre o total captado e o total aplicado, emprestado. O poder de criar moeda é denominado de efeito multiplicador bancário. 22 de 118

23 São instituições financeiras monetárias: bancos comerciais; bancos múltiplos com carteira comercial; Caixa Econômica Federal; cooperativas de crédito; banco comercial cooperativo. 3. (INAZ DO PARÁ/BANPARÁ/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) É um órgão deliberativo máximo do. a) Banco Central do Brasil b) Conselho Monetário Nacional c) Comissão de Valores mobiliários d) Conselho Nacional de Seguros Privados e) Banco do Brasil Letra b. Vimos que o órgão deliberativo máximo do SFN é o CMN Conselho Monetário Nacional. 4. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2014) O é formado pelo subsistema normativo e pelo subsistema de intermediação. Compõem o subsistema normativo a) Caixa Econômica Federal, BNDES e Banco do Brasil. 23 de 118

24 b) Banco Central, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. c) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Banco do Brasil. d) Conselho Monetário Nacional, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários. e) Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários e BM&FBOVESPA. Letra d. O é divido em duas partes distintas: subsistema de supervisão e subsistema operativo. O subsistema de supervisão se responsabiliza por fazer regras para que se definam parâmetros para a operacionalização da intermediação financeira e também supervisiona o funcionamento de instituições que executam as atividades de intermediação monetária. É composto pelos órgãos normativos e pelas entidades supervisoras. Os órgãos normativos fazem parte da administração pública direta e são vinculados ao ministério da Fazenda; eles estabelecem o que deve ser feito dentro do seu nicho de mercado, são representados pelo: CMN Conselho Monetário Nacional; CNSP Conselho Nacional de Seguros Privados; CNPC Conselho Nacional de Previdência Complementar. As entidades supervisoras são autarquias da administração indireta, representam a descentralização administrativa, são vinculadas a um conselho e têm por função regulamentar e fiscalizar o que os conselhos decidiram, são representados pelo(a): BACEN Banco Central; 24 de 118

25 CVM Comissão de Valores Mobiliários; SUSEP Superintendência de Seguros Privados; PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar. O órgão normativo máximo do SFN é o CMN, e o órgão executivo máximo do SFN é o Bacen. Autoridades Monetárias CMN/ BACEN/ COPOM As autoridades monetárias representam o conjunto de instituições e organizações que estabelecem normas e as executam no sentido de controlar o volume de moeda em circulação, de meios de pagamento e as condições de crédito e de financiamento na economia. As autoridades monetárias no Brasil são constituídas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BC) e o COPOM. O Comitê de Política Monetária (COPOM) é um órgão do Banco Central que controla a política monetária. Conselho Monetário Nacional Criado em 1964 pela Lei n /1964, o Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do. Segundo a referida lei, compete ao CMN: a) estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; 25 de 118

26 b) regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial; c) autorizar a emissão de papel moeda. Órgão deliberativo é aquele que discute um assunto e decide sobre ele. Basicamente, o CMN tem a responsabilidade de formular e regular a política da moeda e do crédito, visando a estabilidade da moeda (dinheiro em circulação) e o desenvolvimento econômico e social do País, com o objetivo de: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento; regular o valor interno da moeda, para tanto, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais; regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do país, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas, tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do país, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional; 26 de 118

27 propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa; autorizar emissões de papel moeda; aprovar orçamentos monetários preparados pelo Banco Central do Brasil. Atualmente, o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo Presidente do Banco Central do Brasil. Os seus membros reúnem-se uma vez por mês para deliberarem sobre assuntos relacionados com as competências do CMN. Em casos extraordinários, pode acontecer mais de uma reunião por mês, sendo que o Banco Central do Brasil operacionalizará os serviços de secretaria executiva dessas reuniões e divulgará as decisões. Assim, compete ao Banco Central organizar e assessorar as sessões deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reuniões, elaborar as atas e manter seu arquivo histórico) sendo que as matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normativo de caráter público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na página de normativos do Banco Central do Brasil. A composição do CMN está prevista na Lei n de 1995, em seu artigo 8º, da seguinte forma: Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei n , de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros: I Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente; II Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; III Presidente do Banco Central do Brasil. 27 de 118

28 Contudo, no dia 29 de setembro de 2016, foi apresentada a Lei n /2016, que tratou da reorganização da Administração Pública Direta e Indireta. Essa lei trouxe novidades que envolvem assuntos vinculados à disciplina de conhecimentos bancários. Uma das alterações foi a mudança da denominação de alguns ministérios, onde o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior passou a ser denominado de Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Note que o MDIC passou a ser denominado de MICES. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão passou a ser denominado de Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Note que o MPOG passou a ser denominado de MPDG. Mas, na minha visão, a parte mais importante da lei foi a transferência da PRE- VIC para a estrutura do Ministério da Fazenda ela era vinculada ao Ministério da Previdência e Assistência Social; e a transferência do BNDES para o agora Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão que era MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão). Assim, para fins de prova em concurso, a carteira de desenvolvimento público saiu do MDIC e foi para o Ministério do Planejamento e levou, além do nome, o BNDES. A Lei n /1995 também trata dos seguintes assuntos relacionados ao CMN: 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad referendum dos demais membros. 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação. 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como representantes de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes sendo permitido o direito de voto. 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre que for convocado por seu Presidente. 28 de 118

29 5º O Banco Central do Brasil funcionará como secretaria-executiva do Conselho. 6º O regimento interno do Conselho Monetário Nacional será aprovado por decreto do Presidente da República, no prazo máximo de trinta dias, contados da publicação desta Lei. 7º A partir de 30 de junho de 1994, ficam extintos os mandatos de membros do Conselho Monetário Nacional nomeados até aquela data. Art. 9º É criada junto ao Conselho Monetário Nacional a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, composta dos seguintes membros: I Presidente e quatro Diretores do Banco Central do Brasil; II Presidente da Comissão de Valores Mobiliários; III Secretário-Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; (Redação dada pela Medida Provisória n , de 2001) IV Secretário-Executivo e Secretários do Tesouro Nacional e de Política Econômica do Ministério da Fazenda. 1º A Comissão será coordenada pelo Presidente do Banco Central do Brasil. Art. 10. Compete à Comissão Técnica da Moeda e do Crédito: I propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do Conselho Monetário Nacional; II manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas constantes da Lei n , de 31 de dezembro de 1964; III outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional. Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as seguintes Comissões Consultivas: I de Normas e Organização do Sistema Financeiro; II de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; III de Crédito Rural; IV de Crédito Industrial; V de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infraestrutura Urbana; VI de Endividamento Público; VII de Política Monetária e Cambial. Como vimos, por determinação da supracitada lei, junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), composta pelo Presidente do Banco Central, na qualidade de Coordenador, pelo Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário Executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, pelo Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, pelo Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, pelo Secretário do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda e por quatro diretores do Bacen, indicados por seu Presidente. 29 de 118

30 A Comoc funciona como um órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do país. Ela se manifesta previamente sobre os assuntos de competência do CMN. Além da Comoc, a lei prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas: Comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro; Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros; Comissão de Crédito Rural; Comissão de Crédito Industrial; Comissão de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infraestrutura Urbana; Comissão de Endividamento Público; e Comissão de Política Monetária e Cambial. Antes de o CMN decidir um assunto, ele foi discutido por uma comissão consultiva e, posteriormente, analisado pela COMOC. 30 de 118

31 Conforme previsto na Lei n de 1974, no seu art. 4º, compete ao Conselho Monetário Nacional: I Autorizar as emissões de papel-moeda as quais ficarão na prévia dependência de autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central da República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 49 desta Lei. O Conselho Monetário Nacional pode ainda autorizar o Banco Central da República do Brasil a emitir, anualmente, até o limite de 10% (dez por cento) dos meios de pagamentos existentes a 31 de dezembro do ano anterior, para atender às exigências das atividades produtivas e da circulação da riqueza do país, devendo, porém, solicitar autorização do Poder Legislativo, mediante Mensagem do Presidente da República, para as emissões que, justificadamente, tornarem-se necessárias além daquele limite. Quando necessidades urgentes e imprevistas para o financiamento dessas atividades o determinarem, pode o Conselho Monetário Nacional autorizar as emissões que se fizerem indispensáveis, solicitando, imediatamente, por meio de Mensagem do Presidente da República, homologação do Poder Legislativo para as emissões assim realizadas: II estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita moeda-papel de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as normas reguladoras do meio circulante; III aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil, por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito; IV determinar as características gerais das cédulas e das moedas; V fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; VI disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de quaisquer garantias por parte das instituições financeiras; 31 de 118

32 VII coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo Federal; VIII regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas; IX limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos que se destinem a promover: recuperação e fertilização do solo; reflorestamento; combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais; eletrificação rural; mecanização; irrigação; investimento indispensáveis às atividades agropecuárias; X determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas; XI estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras; XII expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições financeiras; XIII delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e agências ou filiais; XIV determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos e/ou outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, na forma e condições que o Conselho Monetário Nacional determinar, podendo este: a) adotar percentagens diferentes em função; das regiões geoeconômicas; das prioridades que atribuir às aplicações; da natureza das instituições financeiras; b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho Monetário Nacional. XV estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de pessoas jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como dos das respectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se refere o inciso anterior; 32 de 118

33 XVI enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subsequente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios. XVII regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redesconto e de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas de natureza bancária; XVIII outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a iminência de tal situação; XIX estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil em suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado; XX autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públicas federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos ou de responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado; XXI disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos; XXII estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei; XXIII fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o Conselho estabelecer; XXIV decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo máximo de trinta (30) dias; XXV decidir da estrutura técnica e administrativa do Banco Central da República do Brasil e fixar seu quadro de pessoal, bem como estabelecer os vencimentos e vantagens de seus funcionários, servidores e diretores, cabendo ao Presidente deste apresentar as respectivas propostas; XXVI conhecer dos recursos de decisões do Banco Central da República do Brasil; XXVII aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central do Brasil e decidir sobre seu orçamento e sobre seus sistemas de contabilidade, bem como sobre a forma e prazo de transferência de seus resultados para o Tesouro Nacional, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União; XXVIII aplicar aos bancos estrangeiros que funcionem no País as mesmas vedações ou restrições equivalentes, que vigorem nas praças de suas matrizes, em relação a bancos brasileiros ali instalados ou que nelas desejem estabelecer-se; XXIX colaborar com o Senado Federal, na instrução dos processos de empréstimos externos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, para cumprimento do disposto no art. 63, n. II, da Constituição Federal; XXX expedir normas e regulamentação para as designações e demais efeitos do art. 7º desta lei; XXXI baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, fixando limites, taxas, prazos e outras condições; XXXII regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, inclusive entre aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário ou coligadas. 33 de 118

34 Quanto estas determinações da lei, não há outra ferramenta que não seja a leitura. É um decoreba. Contudo guarde o seguinte: ^ 5. (EXATUS/BANPARÁ/CONTADOR/2015) É o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. E Integram este órgão: o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa: a) CMN Conselho Monetário Nacional. b) BMF Bolsa de Mercadorias e Futuros. 34 de 118

35 c) CVM Comissão de Valores Mobiliários. d) BACEN Banco Central do Brasil. e) CEF Caixa Econômica Federal. Letra a. O enunciado da questão é uma aula sobre o CMN, contudo, não esqueça que atualmente o Conselho é constituído pelo Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), pelo Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e pelo Presidente do Banco Central do Brasil, não é mais MPOG. 6. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão responsável pela fixação das diretrizes das políticas monetária, creditícia e cambial do país. Não cabem ao CMN funções executivas. O número de membros do CMN foi variável desde a sua criação (31/12/1964), de acordo com as exigências políticas e econômicas de cada Governo. Em razão da Lei n /1995, em vigor, o CMN passou a ser integrado por: a) 11 (onze) membros; b) 10 (dez) membros; c) 8 (oito) membros; d) 4 (quatro) membros; e) 3 (três) membros. 35 de 118

36 Letra e. Atualmente o Conselho é constituído por 3 autoridades, são elas o Ministro de Estado da Fazenda (Presidente), o Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. 7. (FGV/BNB/ANALISTA BANCÁRIO/2014) Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do Sistema Financeiro. A política do CMN objetiva: a) regular o valor interno e externo da moeda; b) controlar exclusivamente o fluxo de capitais estrangeiros; c) realizar operações de redesconto e empréstimos, como instrumento de política monetária como auxílio a problemas de liquidez; d) fiscalizar a interferência de outras sociedades nos mercados financeiros e de capitais; e) emitir papel moeda e moeda metálica. Letra a. Basicamente, o CMN tem a responsabilidade de formular e regular a política da moeda e do crédito, regulando o valor interno e externo do dinheiro nacional, visando a estabilidade da moeda (dinheiro em circulação) e o desenvolvimento econômico e social do país. As letras b, c, d e e são competências exclusivas do Bacen, como veremos a seguir. 36 de 118

37 8. (IDECAN/BANESTES/TÉCNICO BANCÁRIO/2012) A política do Conselho Monetário Nacional objetivará, EXCETO: a) Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento. b) Efetuar o controle dos capitais estrangeiros. c) Regular o valor interno da moeda. d) Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa. e) Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros. Letra b. Segundo determinação da Lei n /1964: Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará: I adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e seu processo de desenvolvimento; II regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais; III regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira; IV orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas; tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao desenvolvimento harmônico da economia nacional; V propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos; VI zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; VII coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa. Quem efetua o controle do fluxo de capital estrangeiro por meio da política cambial é o Bacen. 37 de 118

38 Banco Central do Brasil O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, constituindo-se no principal executor das diretrizes do Conselho Monetário Nacional, sendo responsável por assegurar o poder de compra da moeda nacional e a estabilidade do sistema financeiro. O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei n , de 31 de dezembro de É a autoridade monetária do país e o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional, sendo o responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional e tem por objetivos: controlar a inflação (manter o poder de compra da moeda); zelar pela adequada liquidez da economia (controlar a situação financeira dos bancos); manter as reservas internacionais em nível adequado (manter um colchão de reserva); estimular a formação de poupança (fortalecer a economia empresarial); zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro (evitar a quebra de instituições financeiras). O Bacen possui autonomia de atuação, ou seja, suas decisões não podem ser alteradas por outra autoridade e é administrado por um colegiado formado por 9 pessoas: Presidente; Diretor de Administração Dirad; Diretor de Política Econômica Dipec; 38 de 118

39 Diretor de Política Monetária Dipom; Diretor de Regulação Dinor; Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania Direc; Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos Direx; Diretor de Fiscalização Difis; Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural Diorf. Entre suas atribuições estão: Emitir papel-moeda e moeda metálica; Somente o BCB emite moeda (a Casa da moeda apenas fabrica o numerário). Os conceitos econômicos de emissão/recolhimento monetário referem-se, respectivamente, a colocar/retirar dinheiro em circulação, aumentando/diminuindo os meios de pagamento. Executar os serviços do meio circulante; A execução dos serviços do meio circulante consiste: no atendimento à demanda de dinheiro; na substituição e destruição do numerário desgastado, inservível para circulação (saneamento do meio circulante); e no estudo, pesquisa, elaboração e aprovação de projetos de novas cédulas e moedas, visando aperfeiçoá-las e minimizar os riscos de falsificação. Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; Recolhimentos compulsórios são obrigatórios e determinados por legislação; já os voluntários são denominados de encaixe técnico e são feitos a critério da instituição financeira. 39 de 118

40 Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; Essa função, que é um instrumento de política monetária, tem por objetivo auxiliar as instituições financeiras a regular o seu fluxo de caixa, de forma que não falte dinheiro para seus correntistas. Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; O Bacen regula o serviço que será executado pelo Banco do Brasil. Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; A Constituição Federal de 1988 proibiu o BCB de conceder direta ou indiretamente empréstimos ao Tesouro Nacional. Posteriormente, o artigo 34 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000) impediu a emissão de títulos da dívida pública pelo BCB para fins de política monetária, a partir de maio de Assim, o Banco Central somente poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional das instituições financeiras e com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros. Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; Atenção, a autorização das Ifs estrangeiras é dada pelo Presidente da República. O Bacen somente autoriza as instituições brasileiras. Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais; Quando uma empresa atua no mercado de capitais ou financeiro sem ter autorização para isso, o Bacen aciona a Justiça para que tal ação seja proibida. 40 de 118

41 Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; Exercer o controle de crédito; Exercer a fiscalização das instituições financeiras; Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Sua sede fica em Brasília, capital do país, entretanto, tem representações nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Antes da criação do Banco Central, o papel de autoridade monetária era desempenhado pela Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. A SUMOC, criada em 1945, com a finalidade de exercer o controle monetário e preparar a organização de um Banco Central, tinha a responsabilidade de fixar os percentuais de reservas obrigatórias dos bancos comerciais, as taxas do redesconto e da assistência financeira de liquidez, bem como os juros sobre depósitos bancários. Além disso, supervisionava a atuação dos bancos comerciais, orientava a política cambial e representava o país junto a organismos internacionais. O Banco do Brasil desempenhava as funções de banco do governo, mediante o controle das operações de comércio exterior, o recebimento dos depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais e a execução de operações de câmbio em nome de empresas públicas e do Tesouro Nacional, de acordo com as normas estabelecidas pela SUMOC e pelo Banco de Crédito Agrícola, Comercial e Industrial. O Tesouro Nacional era o órgão emissor de papel-moeda. 41 de 118

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 01- O Sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei nº 4.595/64, será constituído: a) apenas pelo do Conselho Monetário Nacional; b) apenas pelo Banco Central

Leia mais

IGEPP SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL BACEN JUNHO 2016 PROFESSOR: CÉSAR FRADE

IGEPP SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL BACEN JUNHO 2016 PROFESSOR: CÉSAR FRADE Questão 1 (Cesgranrio Analista BACEN 2010) O Conselho Monetário Nacional é a entidade superior do sistema financeiro nacional, NÃO sendo de sua competência a) estabelecer a meta de inflação. b) zelar pela

Leia mais

15. Organograma Resumido do Sistema Financeiro Nacional 1

15. Organograma Resumido do Sistema Financeiro Nacional 1 15. Organograma Resumido do Sistema Financeiro Nacional 1 Ministério da Fazenda Ministério da Previdência Social Conselho Monetário Nacional - CMN Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Conselho

Leia mais

CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CONTABILIDADE DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS Importância do recurso financeiro para o mundo; Cada nação tem sua estratégia de adquirir seus recursos financeiros; Essa organização é

Leia mais

Mercado de Capitais. Sistema financeiro nacional. Professor: Msc. Roberto César

Mercado de Capitais. Sistema financeiro nacional. Professor: Msc. Roberto César Mercado de Capitais Sistema financeiro nacional Professor: Msc. Roberto César Sistema Financeiro Consumo Poupança Investimento Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS

Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Tecnologia em Gestão Financeira MERCADO DE CAPITAIS Gustavo Molina Matsumoto Aula 3 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Objetivos da aula 1) História do Sistema Financeiro Nacional (SFN). 2) Intermediação Financeira

Leia mais

DIREITO FINANCEIRO. Atividade Financeira do Estado e Sistema Financeiro Nacional - SFN. Sistema Financeiro Nacional. Prof. Thamiris Felizardo

DIREITO FINANCEIRO. Atividade Financeira do Estado e Sistema Financeiro Nacional - SFN. Sistema Financeiro Nacional. Prof. Thamiris Felizardo DIREITO FINANCEIRO Atividade Financeira do Estado e Sistema Financeiro Nacional - SFN Sistema Financeiro Nacional Prof. Thamiris Felizardo -Conceito O Sistema Financeiro Nacional estruturado de forma a

Leia mais

Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional. José Reynaldo de Almeida Furlani Abril de 2007

Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional. José Reynaldo de Almeida Furlani Abril de 2007 Como Funciona o Sistema Financeiro Nacional José Reynaldo de Almeida Furlani Abril de 2007 Segmentação do Mercado MERCADO MONETÁRIO MERCADO DE CRÉDITO MERCADO FINANCEIRO MERCADO DE CAPITAIS MERCADO CAMBIAL

Leia mais

Edital esperado para o primeiro semestre de Entidade organizadora: Ainda não definida. Escriturário Jornada de Trabalho: 30 horas semanais

Edital esperado para o primeiro semestre de Entidade organizadora: Ainda não definida. Escriturário Jornada de Trabalho: 30 horas semanais Prof. Cid Roberto Grupo Conhecimentos Bancários no Google http://goo.gl/gbkij Edital esperado para o primeiro semestre de. Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) http://goo.gl/4a6y7 1ª aula Início

Leia mais

16/04/2017. Sistema Financeiro Nacional. Agenda da Aula - 5. Sistema Financeiro Nacional - SFN. Questões Norteadoras. Sistema Financeiro Nacional

16/04/2017. Sistema Financeiro Nacional. Agenda da Aula - 5. Sistema Financeiro Nacional - SFN. Questões Norteadoras. Sistema Financeiro Nacional Carlos R. Godoy 1 Mercado Financeiro I RCC 0407 Carlos R. Godoy 2 1. SFN Agenda da Aula - 5 2. Estrutura do SFN 3. CMN 4. BCB Sistema Financeiro Nacional - SFN Aula 5 5. CVM 6. BNDES 7. Bancos Comerciais

Leia mais

AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos: Blog: keillalopes.wordpress.

AULA 3. Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN. Contatos:   Blog: keillalopes.wordpress. AULA 3 Disciplina: Mercado de Capitais Assunto: Introdução ao SFN Contatos: E-mail: keillalopes@ig.com.br Blog: keillalopes.wordpress.com Objetivos da aula: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Histórico ; Composição;

Leia mais

Objetivo e Ambiente de Administração Financeira O Ambiente Operacional do Administrador Financeiro e o da Empresa

Objetivo e Ambiente de Administração Financeira O Ambiente Operacional do Administrador Financeiro e o da Empresa Objetivo e Ambiente de Administração Financeira O Ambiente Operacional do Administrador Financeiro e o da Empresa Ambiente Operacional Não importa qual será a constituição da empresa (pública ou privada,

Leia mais

Prof. Cid Roberto. Concurso Concurso Concurso Concurso Concurso Concurso 2012

Prof. Cid Roberto. Concurso Concurso Concurso Concurso Concurso Concurso 2012 Prof. Cid Roberto Grupo Conhecimentos Bancários no Google http://goo.gl/gbkij Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) http://goo.gl/4a6y7 Na sexta-feira, dia 13.01.2012, o Banco do Brasil lançou seu

Leia mais

1. Sistema Financeiro Nacional... 2

1. Sistema Financeiro Nacional... 2 1. Sistema Financeiro Nacional... 2 1.1. Funções Básicas... 2 1.1.1 Função dos Intermediários Financeiros e definição de Intermediação Financeira... 2 1.2. Estrutura... 3 1.2.1 Órgãos de Regulação, Auto-Regulação

Leia mais

LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO

LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO Módulo 1 Legislação TÍTULO Xe Regulação LEGISLAÇÃO E REGULAÇÃO Decidimos iniciar este curso pelo estudo das leis e mecanismos que regulam as instituições financeiras, de modo a lhe dar uma visão geral

Leia mais

FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS

FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS FUNÇÃO SOCIAL DOS BANCOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS E PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL H I S T Ó R I C O ESTRUTURA ATUAL AUTORID. MONETÁRIAS AUTORID. DE APOIO INST.

Leia mais

Jonas Barbosa Leite Filho

Jonas Barbosa Leite Filho Jonas Barbosa Leite Filho Funcionário Banco do Brasil 33 anos Cargos ocupados: Escriturário; Supervisor Consultor Auditor Gerente de Agência Formação Acadêmica: Administração de empresas; Pós Graduação

Leia mais

CONHEÇA O MERCADO FINANCEIRO

CONHEÇA O MERCADO FINANCEIRO CONHEÇA O MERCADO FINANCEIRO Prepare-se para descobrir como funciona o Sistema Financeiro Nacional e entender a posição que o Bradesco ocupa nesse panorama. Direitos autorais reservados, proibida a reprodução

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL

BANCO CENTRAL DO BRASIL BANCO CENTRAL DO BRASIL Órgãos Normativos - Conselho Monetário Nacional CMN - Conselho Nacional de Seguros Privados - Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC Entidades Supervisoras - Banco

Leia mais

Simulado Aula 01 CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Edgar Abreu

Simulado Aula 01 CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Edgar Abreu Simulado Aula 01 CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof. Edgar Abreu Conhecimentos Bancários 1. O Brasil tem vários índices de preços. O Índice Geral de Preços (IGP-M) é o índice utilizado no sistema de metas

Leia mais

3.4b Órgãos intervenientes no processo de regulação das atividades de negócios internacionais O M C

3.4b Órgãos intervenientes no processo de regulação das atividades de negócios internacionais O M C 3.4b Órgãos intervenientes no processo de regulação das atividades de negócios internacionais O M C DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTES: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ORGANIZAÇÃO

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ORGANIZAÇÃO CAPÍTULO 1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ORGANIZAÇÃO 1.1. INTRODUÇÃO Em algum momento de sua vida você já solicitou ou tomou dinheiro emprestado a um amigo ou parente? Caso tenha participado de uma operação

Leia mais

1º BLOCO Histórico Acordo de Basiléia I Acordo de Basiléia II Função Do SFN Divisão Do SFN Instituições Financeiras (IF)

1º BLOCO Histórico Acordo de Basiléia I Acordo de Basiléia II Função Do SFN Divisão Do SFN Instituições Financeiras (IF) 1º BLOCO... 2... 2 Histórico... 2 Acordo de Basiléia I... 2 Acordo de Basiléia II... 3 Função Do SFN... 3 Divisão Do SFN... 4 Instituições Financeiras (IF)... 5 O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido

Leia mais

Formação no Mercado Financeiro

Formação no Mercado Financeiro Formação no Mercado Financeiro Aula 02 Modelo institucional e organizacional da BM&FBOVESPA e a estrutura do mercado de capitais Sistema Financeiro O sistema financeiro é parte integrante e importante

Leia mais

27/03/2016. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro

27/03/2016. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro. Capítulo 4 Ambiente Financeiro Brasileiro Introdução Sistema Financeiro Brasileiro Faz a intermediação e distribuição de recursos no mercado Definição: Advindos de poupança e destinados ao financiamento de investimentos em setores produtivos da

Leia mais

Questões de Concursos Aula 01 CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Edgar Abreu

Questões de Concursos Aula 01 CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Prof. Edgar Abreu Questões de Concursos Aula 01 CEF CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Prof. Edgar Abreu Conhecimentos Bancários 1. (2018 CESPE Polícia Federal Perito Criminal Federal Área 1) Segundo o Relatório de Inflação do Banco

Leia mais

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Disciplina: Mercado Financeiro e de Capitais Ciências Contábeis - FUCAMP

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional. Disciplina: Mercado Financeiro e de Capitais Ciências Contábeis - FUCAMP Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Disciplina: Mercado Financeiro e de Capitais Ciências Contábeis - FUCAMP Composição básica do Sistema Financeiro Nacional Segmento Normativo Segmento Normativo:

Leia mais

BACEN. Comum aos Cargos de Analista. Banco Central do Brasil MA049-19

BACEN. Comum aos Cargos de Analista. Banco Central do Brasil MA049-19 Banco Central do Brasil BACEN Comum aos Cargos de Analista A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Ofi cial com base no edital anterior, para que o aluno antecipe seus estudos.

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Professor Beto Fernandes

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS. Professor Beto Fernandes CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Professor Beto Fernandes [ Conhecimentos Bancários] Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Subsistema Normativo; Subsistema de Intermediação Financeira. Do Conselho Monetário

Leia mais

1. Moeda e o Sistema Monetário

1. Moeda e o Sistema Monetário 1. Moeda e o Sistema Monetário 1.2 Funções típicas dos Bancos Centrais Bibliografia Carvalho, F. (2015), cap. 2 BCB (PMF 11) 1 Origem dos Bancos Centrais Origens dos primeiros Bancos Centrais Desenvolvimento

Leia mais

Mercado de Capitais Sistema Financeiro Nacional

Mercado de Capitais Sistema Financeiro Nacional Mercado de Capitais Sistema Financeiro Nacional Prof. Fábio Campos Definição: O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido como o conjunto de instituições e orgãos que regulam, fiscalizam e executam

Leia mais

Curso Online Pacote de Exercícios Comentados Escriturário Banco do Brasil CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PROFESSOR CÉSAR FADE

Curso Online Pacote de Exercícios Comentados Escriturário Banco do Brasil CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PROFESSOR CÉSAR FADE CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PROFESSOR CÉSAR FADE Olá pessoal! Vamos começar nossa aula de Conhecimentos Bancários. Na verdade, essa é a segunda aula, pois o Professor Dicler já enviou para vocês a primeira

Leia mais

AULA 03 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

AULA 03 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 1 2 1. Conceituar o organograma do SFN; 2. Citar as principais atribuições do CMN; 3. Citar as principais atribuições do BACEN; 4. Entender a taxa SELIC 3 I INTRODUÇÃO II - DESENVOLVIMENTO 1. ORGANOGRAMA

Leia mais

Mercado Gerenciamento de Empresas

Mercado Gerenciamento de Empresas Mercado Gerenciamento de Empresas Prof. Cícero Wilrison Eng Mecânico e de Segurança do Trabalho É a relação entre a oferta e a procura de produtos e serviços. De acordo com a Oferta e a Procura O mercado

Leia mais

MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Ms Alberto dos Santos

MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Ms Alberto dos Santos MERCADO DE CAPITAIS Prof. Ms Alberto dos Santos MERCADO DE CAPITAIS Serão abordados os fundamentos do Mercado Financeiro e de Capitais, visto a crescente importância destes conhecimentos para os leitores

Leia mais

EXERCÍCIOS DE SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

EXERCÍCIOS DE SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL EXERCÍCIOS DE SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 1. (NCE) CVM/2008/Analista de Mercado de Capitais/Questão 37 O sistema financeiro brasileiro pode ser entendido como o conjunto de instrumentos, mecanismos e instituições

Leia mais

Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007

Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007 Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007 DOU de 8.2.2007 Institui o Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, e dá outras providências. Retificado no DOU de 14 /02/2007,

Leia mais

GEOPOLÍTICA 4 PRF PROF. LUIZ REZENDE

GEOPOLÍTICA 4 PRF PROF. LUIZ REZENDE GEOPOLÍTICA 4 PRF PROF. LUIZ REZENDE Tópicos do edital PRF 2018 7 A integração do Brasil ao processo de internacionalização da economia. Internacionalização da economia Nas últimas décadas a globalização

Leia mais

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare

Central de cursos Prof.Pimentel Curso CPA 10 Educare Questões CPA 10 MÓDULO 1 01) Uma facilidade decorrente da função de prestação de serviços de gerenciamento de recursos desempenhada pelo Sistema Financeiro Nacional é a a) intermediação financeira entre

Leia mais

Entidades auto-reguladoras do mercado e Câmaras de Compensação e Liquidação

Entidades auto-reguladoras do mercado e Câmaras de Compensação e Liquidação Entidades auto-reguladoras do mercado e Câmaras de Compensação e Liquidação CVM A Comissão de Valores Mobiliários foi instituída pela Lei 6.385 em 07/12/76, a CVM é o órgão normativo do sistema financeiro

Leia mais

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Art. 192 O Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Art. 192 O Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do Estrutura do Sistema Financeiro Nacional Art. 192 O Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas

Leia mais

Capítulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC

Capítulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC LIVRO : PLANO CONTÁBIL DAS ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, SOCIEDADES SEGURADORAS, SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO E RESSEGURADORES LOCAIS ANEXO IV: Título IV - Normas Recepcionadas Capítulo

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 216921 O Conselho Monetário Nacional (CMN) planeja, elabora, implementa e julga a consistência de toda a política monetária, cambial e creditícia do país. É um órgão que domina toda a política

Leia mais

O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA

O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA 1 MOEDA: instrumento ou objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas, para pagamentos de bens e serviços. Moeda Mercadoria: antigamente, as transações

Leia mais

XXXI - efetuada por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP ou por seus agentes financeiros, com recursos dessa empresa pública; e

XXXI - efetuada por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP ou por seus agentes financeiros, com recursos dessa empresa pública; e DECRETO Nº 8.325, DE 07.10.2014 Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários

Leia mais

DISCIPLINA MERCADO DE CAPITAIS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL PROFESSOR: JOSÉ RIOS RODARTE

DISCIPLINA MERCADO DE CAPITAIS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL PROFESSOR: JOSÉ RIOS RODARTE DISCIPLINA MERCADO DE CAPITAIS SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL PROFESSOR: JOSÉ RIOS RODARTE ULTIMA ATUALIZAÇÃO: 02/2010 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 1 QUADRO DE ENTIDADES QUE COMPÕEM O SISTEMA

Leia mais

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Dispõe sobre a autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira do Banco Central do Brasil, define seus objetivos e altera a Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

Leia mais

Não podemos ajudar depois do fato acontecido. A PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR FORMA DE ESTAR SEGURO.

Não podemos ajudar depois do fato acontecido. A PREVENÇÃO AINDA É A MELHOR FORMA DE ESTAR SEGURO. MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA INFORMAÇÕES SPED e-financeira Quem é obrigado a cumprir? As pessoas físicas que tenham movimentação mensal maior do que R$ 2 mil. As empresas incluídas são aquelas com movimentação

Leia mais

- CPF: AULA DEMONSTRATIVA

- CPF: AULA DEMONSTRATIVA AULA DEMONSTRATIVA 1. APRESENTAÇÃO INICIAL... 2 2. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA... 4 3. QUESTÕES COMENTADAS... 11 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 28 5. BIBLIOGRAFIA... 29 Concurso: BANCO DO BRASIL Cargo: Escriturário

Leia mais

Quadro 2.1 Sistema Financeiro Nacional (1/4) Órgãos de Regulação e Fiscalização. Categorias das. Instituições. Financeiras

Quadro 2.1 Sistema Financeiro Nacional (1/4) Órgãos de Regulação e Fiscalização. Categorias das. Instituições. Financeiras Capítulo 2 MERCDO FINNCEIRO RSILEIRO 2.1 2.1 Sistema financeiro nacional 2.2 Mercado financeiro 2.4 Sistema de pagamentos brasileiro Sistema dministração Financeira: uma abordagem prática (HOJI) Sistema

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994. Aprova o regimento interno do Conselho Monetário Nacional. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no

Leia mais

Capitulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC

Capitulo I Dos Pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC - 792 - LIVRO : PLANO CONTÁBIL DAS ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDENCIA COMPLEMENTAR, SOCIEDADES SEGURADORAS, SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO E RESSEGURADORES LOCAIS ANEXO IV: Título IV - Normas Recepcionadas

Leia mais

O Sistema Monetário Nacional Instituições e seus incidentes. Gustavo H. B. Franco

O Sistema Monetário Nacional Instituições e seus incidentes. Gustavo H. B. Franco O Sistema Monetário Nacional Instituições e seus incidentes Tópicos da evolução de legislação cambial Gustavo H. B. Franco Rio de Janeiro, 12.04.2013 Controles: centralização, discricionaridade seletividade

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Mercado de Capitais. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Investimentos Mercado de Capitais Prof. Cláudio Alves O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão

Leia mais

Definição. Sistema Financeiro. Oferta de Recursos. Demanda de Recurso

Definição. Sistema Financeiro. Oferta de Recursos. Demanda de Recurso Mercado de Capitais Sistema Financeiro Nacional Professor: Roberto César Definição O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido como o conjunto de instituições e orgãos que regulam, fiscalizam e executam

Leia mais

10. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) O contrato de seguro assume que existem direitos e obrigações de ambas as partes. Deve

10. (Cespe/Câmara dos Deputados/2014) O contrato de seguro assume que existem direitos e obrigações de ambas as partes. Deve Conhecimentos Bancários Beto Fernandes 1. (Cesgranrio/Banco da Amazônia/2014) Atualmente, o Sistema Financeiro Nacional é composto por órgãos normativos, entidades supervisoras e por operadores. Um dos

Leia mais

LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964

LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964 LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964 Dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências. CAPÍTULO IV DAS INSTITUIÇÕES

Leia mais

O Papel do Banco Central no Sistema Nacional de PLD/CFT

O Papel do Banco Central no Sistema Nacional de PLD/CFT O Papel do Banco Central no Sistema Nacional de PLD/CFT Composição Orgãos normativos Entidades supervisoras SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Operadores Conselho Monetário Nacional - CMN Banco Central do Brasil

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Página 1 de 24 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964. Texto compilado Mensagem de Veto Vigência (Vide Decreto-lei nº 2.064, de 1983)

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Fundação Carmelitana Mário Palmério Curso de Bacharelado em Disciplina: Administração Financeira ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Me. Reiner Alves Botinha AGENDA AMBIENTE FINANCEIRO BRASILEIRO Slide 2 OPORTUNIDADES

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Concurso BASA - Técnico Bancário - Cesgranrio 31 Uma das principais fontes de receita de um Banco de Investimento são as operações com subscrições com papéis. Nessas operações,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Piripá publica:

Prefeitura Municipal de Piripá publica: 1 Ano Nº 865 Prefeitura Municipal de publica: Decreto nº 004/2019, de 09 de janeiro de 2019- Nomeia Gestora e Tesoureira das Contas do Fundo Municipal de Assistência Social para fins de representação junto

Leia mais

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA

CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA CONTEÚDO CAPÍTULO I - DA MISSÃO E DO ESCOPO DO TRABALHO CAPÍTULO II - DA VINCULAÇÃO E ABRANGÊNCIA CAPÍTULO III - DAS ATRIBUIÇÕES CAPÍTULO IV - DAS AUTORIZAÇÕES CAPÍTULO V - DAS VEDAÇÕES CAPÍTULO VI - FORMAS

Leia mais

MANUAL DE NORMAS CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA CONAB

MANUAL DE NORMAS CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA CONAB MANUAL DE NORMAS CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA CONAB VERSÃO: 01/7/2008 2 / 7 MANUAL DE NORMAS CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA CONAB ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO

Leia mais

Conhecimentos Bancários - Títulos de crédito/ Ano: 2018/Banca: FADESP/Órgão: BANPARÁ/Prova: Técnico Bancário -

Conhecimentos Bancários - Títulos de crédito/ Ano: 2018/Banca: FADESP/Órgão: BANPARÁ/Prova: Técnico Bancário - 1. Conhecimentos Bancários - Títulos de crédito/ano: 2018/Banca: FADESP/Órgão: BANPARÁ/Prova: Técnico Bancário -Diversos são os documentos comerciais e títulos de créditos que fazem parte das operações

Leia mais

ARTIGOS COMPLEMENTARES DA ORDEM ECONÔMICA.

ARTIGOS COMPLEMENTARES DA ORDEM ECONÔMICA. Página1 Curso/Disciplina: Direito Econômico Aula: Artigos complementares da ordem econômica. Professor (a): Luiz Jungstedt. Monitor (a): Felipe Loyola Nº da aula 07 ARTIGOS COMPLEMENTARES DA ORDEM ECONÔMICA.

Leia mais

Grupo Conhecimentos Bancários no Google Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut)

Grupo Conhecimentos Bancários no Google  Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) Grupo Conhecimentos Bancários no Google http://goo.gl/gbkij Comunidade Conhecimentos Bancários (orkut) http://goo.gl/4a6y7 Twitter @ProfBancario 1. (Banespa/FCC/1997) As instituições financeiras privadas

Leia mais

DECRETO Nº 4.751, DE 17 DE JUNHO DE 2003.

DECRETO Nº 4.751, DE 17 DE JUNHO DE 2003. DECRETO Nº 4.751, DE 17 DE JUNHO DE 2003. Dispõe sobre o Fundo PIS-PASEP, criado pela Lei Complementar nº 26, de 11 de setembro de 1975, sob a denominação de PIS-PASEP, e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Aula 01 SFN AUTORIDADES MONETÁRIAS 1.1 INTRODUÇÃO AO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Aula 01 SFN AUTORIDADES MONETÁRIAS 1.1 INTRODUÇÃO AO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Aula 01 SFN AUTORIDADES MONETÁRIAS 1.1 INTRODUÇÃO AO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Em algum momento de sua vida você já solicitou ou tomou dinheiro emprestado a um amigo ou parente? Caso tenha participado

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.927, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2019

CIRCULAR Nº 3.927, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2019 CIRCULAR Nº 3.927, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2019 Divulga novo Regulamento do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 7 de fevereiro

Leia mais

ANS SUSEP REGULAÇÃO EM SEGUROS E SAUDE SUPLEMENTAR

ANS SUSEP REGULAÇÃO EM SEGUROS E SAUDE SUPLEMENTAR ANS SUSEP REGULAÇÃO EM SEGUROS E SAUDE SUPLEMENTAR AGÊNCIA E AUTARQUIA Autarquia e autarquia especial - não podem falir; -são pessoas jurídicas de direito público interno; -qualquer ente político pode

Leia mais

DEFINIÇÕES EVOLUÇÃO SISTEMA FINANCEIRO FERRAMENTAS DE ANÁLISE. Questões gerais de finanças DEFINIÇÕES DEFINIÇÕES EVOLUÇÃO SISTEMA FINANCEIRO

DEFINIÇÕES EVOLUÇÃO SISTEMA FINANCEIRO FERRAMENTAS DE ANÁLISE. Questões gerais de finanças DEFINIÇÕES DEFINIÇÕES EVOLUÇÃO SISTEMA FINANCEIRO Finanças Administração Financeira e Orçamentária Prof. Saravalli ademir_saravalli@yahoo.com.br corporativas; investimentos ações e ativos financeiros; instituições financeiras bancos, seguradoras, financeiras.

Leia mais

ATUALIDADES DO MERCADO FINACEIRO E CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PARA ESCRITURÁRIO DO BB Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

ATUALIDADES DO MERCADO FINACEIRO E CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PARA ESCRITURÁRIO DO BB Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti Aula 00 Atualidades do Mercado Financeiro e Conhecimentos Bancários para Escriturário do Banco do Brasil Professor: Francisco Mariotti 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a vocês o curso conjunto

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO

PREFEITURA MUNICIPAL DE NEPOMUCENO Nepomuceno, 26 de julho de 2018. MENSAGEM Nº 019/2018 Exmo. Sr. Pedro Giovani Militani DD. Presidente da Câmara Municipal de Nepomuceno MG Senhor Presidente, Com meus cordiais e respeitosos cumprimentos,

Leia mais

Informações de Impressão

Informações de Impressão Questão: 216689 As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social a expressão Arrendamento Mercantil.

Leia mais

BANCO CENTRAL DO BRASIL

BANCO CENTRAL DO BRASIL 1 DECRETO Nº 1.307 09 DE NOVEMBRO DE 1994 Aprova o Regimento Interno do Conselho Monetário Nacional. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, da Constituição,

Leia mais

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE MODELO DE LEI DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREFEITURA MUNICIPAL DE Estado Súmula : Institui o Conselho Municipal de Saúde e dá outras providências. DA INSTITUIÇÃO CAPÍTULO I Art. 1º. Em conformidade

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE CATAGUASES

CÂMARA MUNICIPAL DE CATAGUASES LEI Nº 3.764/2009 Autoria: MESA DIRETORA DA CÂMARA Altera dispositivos e anexos da Lei Municipal nº 3.245, de 06 de novembro de 2003, que Dispõe sobre a Reorganização da Câmara Municipal de Cataguases

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL OPERADORES ENTIDADES SUPERVISORAS ÓRGÃOS NORMATIVOS 1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL RESOLUÇÃO DE QUESTÕES Profa. SELMA SANTOS Selma.santos1@hotmail.com SEGMENTAÇÃO DO SFN MINISTÉRIO DA FAZENDA MINISTÉRIO

Leia mais

Cria, exclui e altera nomenclatura de rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif).

Cria, exclui e altera nomenclatura de rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif). Cria, exclui e altera nomenclatura de rubricas contábeis no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif). O Chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor), no

Leia mais

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - SFN. César de Oliveira Frade

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - SFN. César de Oliveira Frade SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - SFN César de Oliveira Frade Sistema Financeiro Nacional conjunto de agentes que se dedicam ao trabalho de propiciar condições para a manutenção de um fluxo de recursos entre

Leia mais

Mercado de Capitais - Noções

Mercado de Capitais - Noções Mercado de Capitais - Noções Prof. Lucas Silva Instagram.com/professorlucassilva facebook.com/professorlucassilva MERCADO DE CAPITAIS Comissão de Valores Mobiliários MERCADO DE $$$ CAPITAIS $$$ Bolsas

Leia mais

Art. 1º Os participantes indicados no Anexo 1 devem, por meio de sistema disponível na página da CVM na rede mundial de computadores:

Art. 1º Os participantes indicados no Anexo 1 devem, por meio de sistema disponível na página da CVM na rede mundial de computadores: * Dispõe sobre o cadastro de participantes do mercado de valores mobiliários A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM, torna público que o Colegiado, em sessão realizada em 29 de novembro

Leia mais

CONCURSO BANCO CENTRAL IGEPP

CONCURSO BANCO CENTRAL IGEPP CONCURSO BANCO CENTRAL IGEPP EMENTA: Estrutura e segmentação. Órgãos reguladores. Entidades supervisoras. Instituições Operadoras. Conselho Monetário Nacional: composição e competências. Lei nº 4.595/1964.

Leia mais

MANUAL DE NORMAS SWAP DE CRÉDITO

MANUAL DE NORMAS SWAP DE CRÉDITO MANUAL DE NORMAS SWAP DE CRÉDITO VERSÃO: 01/7/2008 2/8 MANUAL DE NORMAS SWAP DE CRÉDITO ÍNDICE CAPÍTULO PRIMEIRO DO OBJETIVO 3 CAPÍTULO SEGUNDO DAS DEFINIÇÕES 3 CAPÍTULO TERCEIRO DOS PARTICIPANTES 5 CAPÍTULO

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos 1 de 5 01/09/2016 09:30 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO N o 3.017, DE 6 DE ABRIL DE 1999. Aprova o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.827, DE 30 DE JANEIRO DE Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação.

CIRCULAR Nº 3.827, DE 30 DE JANEIRO DE Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. CIRCULAR Nº 3.827, DE 30 DE JANEIRO DE 2017 Altera e divulga o Regulamento do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 20 de janeiro

Leia mais

IX Contratos de Assunção de Obrigações

IX Contratos de Assunção de Obrigações CIRCULAR 3.427 Dispõe sobre o recolhimento compulsório e o encaixe obrigatório sobre recursos a prazo de que trata a Circular nº 3.091, de 1º de março de 2002. A Diretoria Colegiada do Banco Central do

Leia mais

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular nº 3.569, de 22/12/2011.

CIRCULAR Nº Documento normativo revogado pela Circular nº 3.569, de 22/12/2011. CIRCULAR Nº 3.427 Documento normativo revogado pela Circular nº 3.569, de 22/12/2011. Dispõe sobre o recolhimento compulsório e o encaixe obrigatório sobre recursos a prazo de que trata a Circular nº 3.091,

Leia mais

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão:

Informações de Impressão. Informações de Impressão. Questão: Questão: 217446 No que concerne às entidades operadoras do SFN, julgue os itens a seguir. As debêntures fazem parte das operações passivas das sociedades de arrendamento mercantil. Questão: 217207 Os bancos

Leia mais

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014. LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014. FIA. Dispõe sobre o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA, Estado de Santa Catarina.

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.588, DE 29 DE JUNHO DE 2017 CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO

RESOLUÇÃO Nº 4.588, DE 29 DE JUNHO DE 2017 CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 4.588, DE 29 DE JUNHO DE 2017 Dispõe sobre a atividade de auditoria interna nas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. O Banco

Leia mais

Gestão Financeira Empresarial Professor : Francisco Tavares

Gestão Financeira Empresarial Professor : Francisco Tavares Gestão Financeira Empresarial Professor : Francisco Tavares 1 Prof. Ms Francisco J. Siqueira Tavares Descrever as principais instituições e instrumentos que compõem o Mercado Financeiro Nacional. Descrever

Leia mais

Gestão Financeira Empresarial Professor : Francisco Tavares

Gestão Financeira Empresarial Professor : Francisco Tavares Gestão Financeira Empresarial Professor : Francisco Tavares 1 Prof. Ms Francisco J. Siqueira Tavares Descrever as principais instituições e instrumentos que compõem o Mercado Financeiro Nacional. Descrever

Leia mais

Unidade I MERCADO FINANCEIRO. Profa. Ana Maria Belavenuto

Unidade I MERCADO FINANCEIRO. Profa. Ana Maria Belavenuto Unidade I MERCADO FINANCEIRO Profa. Ana Maria Belavenuto Objetivo Entender como se estabelece as relações entre o lado monetário (moeda) com o lado real da economia (insumos e fatores de produção), na

Leia mais

O Sistema Financeiro Nacional SFN

O Sistema Financeiro Nacional SFN O Sistema Financeiro Nacional SFN 1. Definição O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constituído por um conjunto de instituições públicas e privadas que têm a função de manter a ordem do mercado financeiro

Leia mais

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são:

15.1.Os principais instrumentos de política monetária são: Módulo 15 Política Monetária O conjunto de atos do BACEN para controlar a quantidade de dinheiro e a taxa de juros e, em geral, as condições de crédito constitui a política monetária de um determinado

Leia mais

1. (FGV/BESC/2004) A Lei de Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.595/64) criou: (A) o Comitê de Política Monetária e as bolsas de valores.

1. (FGV/BESC/2004) A Lei de Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.595/64) criou: (A) o Comitê de Política Monetária e as bolsas de valores. 1. (FGV/BESC/2004) A Lei de Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.595/64) criou: (A) o Comitê de Política Monetária e as bolsas de valores. (B) o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários.

Leia mais