ATUALIDADES DO MERCADO FINACEIRO E CONHECIMENTOS BANCÁRIOS PARA ESCRITURÁRIO DO BB Aula 00 - Aula Demonstrativa Prof. Francisco Mariotti

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1 Aula 00 Atualidades do Mercado Financeiro e Conhecimentos Bancários para Escriturário do Banco do Brasil Professor: Francisco Mariotti 1

2 Aula 00 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a vocês o curso conjunto das disciplinas de Atualidades do Mercado Financeiro e de Conhecimentos Bancários para escriturário do Banco do Brasil (BB). Previamente à apresentação do curso, julgo oportuno realizar a minha apresentação a você. Sou analista do Banco Central (BACEN). Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já tendo dado aulas em diversos cursos preparatórios presenciais e, em especial, no Ponto dos Concursos. Dentre alguns cursos já oferecidos, destaco os de Economia, Finanças, Sistema Financeiro Nacional, dentre outros, voltado para concursos como BACEN, BNDES, Tesouro Nacional, Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal. Desenvolvo minhas atividades profissionais no âmbito de supervisão do Sistema Financeiro, em especial o Bancário, em que o próprio Banco do Brasil atua. Acredito que posso contribuir fortemente na sua preparação rumo à aprovação, tendo em vista tanto a experiência na preparação para provas de concurso como também na área de atuação do BB. O próximo concurso (que está com o edital em vias de ser publicado) é uma ótima oportunidade para você. O BB está buscando novos profissionais que possam atender as suas necessidades de ampliação da rede de atendimento. As oportunidades de ascensão na carreira são grandes, de modo 2

3 que em um curto espaço de tempo você poderá estar num patamar ainda melhor no banco. Bem, agora falando um pouquinho do curso em si, gostaria de dizer a você que este será composto de toda a teoria presente no conteúdo programático das disciplinas de atualidades do mercado financeiro e conhecimentos bancários. Tirando como referência o último concurso para o BB, realizado em 2015, tivemos que, para a disciplina de atualidades, foram exigidas 5 questões com valor de 1,0 ponto, subtotalizando 5,0 pontos. Já para disciplina de conhecimentos bancários foram cobradas 10 questões com valor de 1,5 ponto, subtotalizando 15,0 pontos. Desta maneira estavam em jogo 25 pontos de um total de 100 pontos (30 da prova de conhecimentos gerais e 75 da prova de conhecimentos específicos), demonstrando a importância das disciplinas no resultado final da prova e, por conseguinte, da necessidade efetiva de que você estude adequadamente estas disciplinas em sua preparação. Assim sendo, como forma de vocês consolidarem o entendimento de cada um dos pontos estudados em aula, proporemos em todas as aulas uma bateria de exercícios devidamente comentados e gabaritados ao final da aula. As questões serão baseadas em provas anteriores elaboradas especialmente pela a CESGRANRIO, mas também por outras bancas que possuem o mesmo perfil de questão (FCC, CESPE, etc.). É importante destacar, especialmente para este concurso, que não adianta termos aulas muito extensas, especialmente com bastante enchimento de linguiça. Na verdade as aulas devem ir direto ao ponto (curiosa essa associação, não?!), ou seja, atendam perfeitamente o escopo de cobrança realizado pela CESGRANRIO. Assim sendo, ao longo do curso, 3

4 teremos aulas mais curtas e mais longas, mas sempre voltadas à otimização da relação tempo dispendido versus resultado no concurso. Sobre isso, eu garanto! A grande novidade deste curso é a opção feita por mim em disponibilizar a você aulas ao vivo ao longo do curso. Esta funcionalidade será ofertada a você na forma de um bônus, ou seja, em algumas aulas específicas (conforme disposto na grade das aulas do curso) você terá além da aula escrita, uma aula completa por meio da interação ao vivo comigo. Espero você no dia e hora marcada, ok? As disciplinas de atualidades do mercado financeiro e conhecimentos bancários inserem-se no contexto da atuação do BB como instituição financeira. Os pontos dispostos no conteúdo programático da disciplina evidenciam a cobrança feita aos candidatos dos principais assuntos inerentes à atividade bancária. O calendário proposto, o qual destaca a matéria a ser abordada em cada aula, é o seguinte: Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Estrutura do Sistema Financeiro Nacional uma 00 pequena introdução Sistema Financeiro nacional. Dinâmica do mercado. Mercado bancário. Estrutura do Sistema Financeiro 01 Nacional: Conselho Monetário Nacional; COPOM Comitê de Política Monetária. Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários. Aula ao-vivo sobre os temas da Aula 1 4

5 02 Sistema Financeiro nacional (demais componentes) 03 Noções do Mercado de capitais e de Câmbio. 04 Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, caderneta de poupança, capitalização, previdência, investimentos e seguros. Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias; Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Aula ao vivo sobre os temas da Aula 4 Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas. Prevenção e combate ao crime de lavagem de 05 dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações, Circular Bacen 3.461/2009 e suas alterações e Carta-Circular Bacen 3.542/12. Autorregulação Bancária. Destacada a estrutura do curso, informo que poderei fazer pequenas alterações nos conteúdos de cada aula, buscando torná-las sempre mais didáticas. Passemos agora à introdução do Sistema Financeiro Nacional, apresentado parte da estrutura normativa que rege as atividades do mercado financeiro. Sejam todos bem vindos. Fico à disposição de vocês para toda e qualquer dúvida que porventura se faça necessária esclarecer. Contem comigo nesta empreitada. 5

6 Um grande abraço, Mariotti 6

7 1. Introdução ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) (SFN)? No que consiste, ou o que é exatamente o Sistema Financeiro Nacional O SFN é o sistema que engloba as instituições financeiras creditícias (que concedem crédito), públicas ou privadas, de seguro (de automóvel, casa, vida), previdência (privada, aberta e fechada) e capitalização (lembra-se do OUROCAP?), sob estrito controle do Poder Público, visando o desenvolvimento equilibrado do país e o atendimento aos interesses da coletividade. O Sistema Financeiro foi instituído, estruturado e regulamentado pela lei 4.595/64, lei esta recepcionada pela Constituição Federal de 1988, que faz referência ao SFN em seu artigo 192, que assim dispõe: Art. 192 O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares, que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram". Conforme se verifica, deve ser editada Lei Complementar que regulamentará o artigo 192. Enquanto não editada a referida lei, o SFN continua a ser regido pelo que determina a lei 4595/64. Podemos dizer sem sombra de dúvidas que o sistema financeiro é o coração da economia de um país. Um sistema financeiro que possui instituições fortes, seguras, tem a capacidade de influenciar positivamente o crescimento e o desenvolvimento da renda e do emprego das famílias. 7

8 No caso brasileiro, o sistema financeiro cresceu e se desenvolveu a partir de uma cadeia muito complexa, quando o país vivia um período de grande escalada de preços que perdurou até o início dos anos de Para entendermos um pouquinho desta explicação, imaginemos um exemplo bem simples, adequado ao nosso dia-a-dia. Ex: Você é um comerciante que acaba de vender uma mercadoria a uma pessoa que lhe paga através de um cheque do banco X. Você, que não é produtor da mercadoria vendida, deposita o respectivo cheque na sua conta corrente no banco Y e, com o saldo da venda, resolve, no mesmo dia, pagar o seu fornecedor, emitindo um novo cheque e o depositando no banco Z (banco do fornecedor). Partindo do pressuposto de que o cliente que comprou a mercadoria possui fundos na sua conta-corrente, a transação deve ocorrer perfeitamente, até a chegada do dinheiro na conta do fornecedor (banco Z). No entanto, imaginemos que o consumidor tenha fundos, mas que o banco onde este possui conta não tenha dinheiro em seu caixa para honrar o cheque emitido pelo consumidor. O resultado será a formação de uma verdadeira bola de neve, pois, caso você baseie o seu pagamento ao fornecedor através do cheque emitido pelo consumidor, todos os agentes (clientes dos bancos e os próprios bancos) envolvidos não terão fundos, inviabilizando a circulação do dinheiro. Se estendermos essa situação para casos correlatos, o resultado seria a quebradeira de uma série de Instituições Financeiras, pelo simples fato de que estas sobrevivem, em essência, da chamada intermediação dos recursos de terceiros. 8

9 Por este exemplo fica fácil sabermos o porquê da necessidade de termos um SFN forte, bem estruturado e, principalmente, seguro. 1.1 Introdução à Estrutura do Sistema Financeiro Nacional O SFN é estruturado e desmembrado em dois subsistemas: sistema normativo e sistema operativo ou de intermediação. Nesta aula conheceremos a estrutura bem como os órgãos e entidades componentes do subsistema normativo Subsistema Normativo - Conselhos O subsistema normativo é constituído por instituições que estabelecem, de alguma forma, diretrizes e orientações de atuação das instituições financeiras operativas e de controle do mercado. Compõe esse subsistema os conselhos, representados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, pelo Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CRSFN e pelo Conselho Nacional da Previdência Complementar 1 - CNPC. Compõem ainda este subsistema as entidades supervisoras, sendo formadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pela novíssima Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), criada pela lei /09. Nesta aula demonstrativa abordamos a instância máxima de decisão, denominada de Conselho Monetário Nacional. Já a partir da aula 1 (um) 1 Denominação alterada conforme dispõe a Lei de 23 de dezembro de

10 estenderemos a abordagem aos demais Conselhos e Instituições Supervisoras do Sistema Conselho Monetário Nacional O Conselho Monetário Nacional (CMN), instituído pela Lei de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional que, conforme descrito no parágrafo anterior, é a instância máxima no âmbito do SFN. O CMN é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente do Conselho), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil, conforme dispõe o artigo 8º da Lei 9069/95 ( Art. 8º O Conselho Monetário Nacional, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes membros: I - Ministro de Estado da Fazenda, na qualidade de Presidente; II - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) III - Presidente do Banco Central do Brasil Destaca-se que as deliberações do CMN se dão por meio de Resoluções, por maioria dos votos, cabendo ao Presidente a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad referendum dos demais membros. Dentre as funções exercidas pelo Conselho Monetário Nacional estão: 10

11 I. adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; II. regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; III. orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; IV. propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; V. zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; e VI. coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. De forma resumida podemos decifrar as informações acima: meios de pagamento são representados, de forma genérica, por todo o dinheiro em circulação na economia. A regulação do valor interno e externo da moeda significa tornar o real (moeda nacional) forte em termos de capacidade de compra de bens ou serviços tanto dentro quanto fora do país. Já o equilíbrio do balanço de pagamentos representa a capacidade do país de manter nivelado, em termos de ativos e passivos, seus haveres (direitos) ou obrigações (deveres) com o exterior (outros países). Ainda relativo às funções do CMN temos: a orientação das aplicações dos recursos das Instituições Financeiras (IFs) tendo como objetivo a pulverização do oferecimento de crédito a todos os ramos de atividade econômica; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa, associada ao papel de orientar e administrar as políticas de crédito, de aplicação do orçamento da união, bem como da emissão de dívida pela Secretaria do Tesouro Nacional. 11

12 É importante destacar que até a promulgação da Constituição de 1988 o CMN era o responsável por autorizar a emissão de dívida pública. Não obstante, com a promulgação da nova Constituição, tal competência passou a ser do poder Legislativo Federal, uma vez que foi extinto da proposta orçamentária da União o denominado Orçamento Monetário. Importante considerar que em provas de concursos são levantados diversos pontos quanto às atribuições do CMN. Os resultados de suas deliberações são explicitados através das chamadas Resoluções do CMN. A questão é que, muitas vezes, suas atribuições são confundidas com as atribuições do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários que, conforme veremos, têm como objetivos divulgar e fazer executar as normas expedidas pelo CMN, referentes aos seus escopos de atuação, no caso do BACEN através das chamadas Circulares e Cartas Circulares e no caso da CVM através de Instruções, Deliberações, Pareceres de Orientação e Notas Explicativas. A Lei 9069/95 criou, conjuntamente ao Conselho Monetário Nacional, a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito, tendo esta as seguintes atribuições: I. propor a regulamentação das matérias tratadas na presente Lei, de competência do Conselho Monetário Nacional; 12

13 II. manifestar-se, na forma prevista em seu regimento interno, previamente, sobre as matérias de competência do Conselho Monetário Nacional, especialmente aquelas constantes da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964; III. outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Conselho Monetário Nacional. Conforme se verifica, a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito é uma estrutura auxiliar do Conselho Monetário Nacional, tendo o papel de balizar e orientar as decisões a serem tomadas pelo Conselho. Vamos agora à resolução de algumas questões para fixação do conteúdo desenvolvido em aula. Você verá como é fácil a resolução! Um grande abraço, Mariotti 13

14 Questões Propostas: 1 (BB/ESCRITURÁRIO CESGRANRIO/2012) O Sistema Financeiro Nacional é formado por um conjunto de instituições voltadas para a gestão da política monetária do Governo Federal, cujo órgão deliberativo máximo é o Conselho Monetário Nacional. As funções do Conselho Monetário Nacional são (A) assessorar o Ministério da Fazenda na criação de políticas orçamentárias de longo prazo e verificar os níveis de moedas estrangeiras em circulação no país. (B) definir a estratégia da Casa da Moeda, estabelecer o equilíbrio das contas públicas e fiscalizar as entidades políticas. (C) estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos das políticas monetária e cambial. (D) fornecer crédito a pequenas, médias e grandes empresas do país, e fomentar o crescimento da economia interna a fim de gerar um equilíbrio nas contas públicas, na balança comercial e, consequentemente, na política cambial. (E) secretariar e assessorar o Sistema Financeiro Nacional, organizando as sessões deliberativas de crédito e mantendo seu arquivo histórico. 2 - (BB/ESCRITURÁRIO CESGRANRIO/2010) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constituído por todas as instituições financeiras públicas ou privadas existentes no país e seu órgão normativo máximo é o(a): (A) Banco Central do Brasil. (B) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (C) Conselho Monetário Nacional. 14

15 (D) Ministério da Fazenda. (E) Caixa Econômica Federal. 3 (BACEN/ANALISTA CESGRANRIO/2010) O Conselho Monetário Nacional é a entidade superior do sistema financeiro nacional, NÃO sendo de sua competência a) estabelecer a meta de inflação. b) zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras. c) regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos. d) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos inflacionários ou deflacionários. e) fixar o valor do superávit primário do orçamento público. 4 - (ANALISTA DE FINANÇAS/CASA DA MOEDA CESGRANRIO/2005) Entre os membros do Conselho Monetário Nacional está(ão) incluído(s) o(s): a) Ministro da Fazenda. b) Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. c) Presidente da República. d) Presidente do Banco do Brasil. e) Diretores do Banco Central. 5 - (AFC/CGU ESAF/2008) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN não compete: a) adaptar o volume dos meios de pagamento do país, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira. b) autorizar as emissões de papel moeda pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e as normas reguladoras do meio circulante. 15

16 c) regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras. d) estabelecer diretrizes gerais de política monetária, creditícia e cambial. e) disciplinar os instrumentos de política fiscal, sendo o órgão executor dessa política. 16

17 Questões Comentadas: 1 (BB/ESCRITURÁRIO CESGRANRIO/2012) O Sistema Financeiro Nacional é formado por um conjunto de instituições voltadas para a gestão da política monetária do Governo Federal, cujo órgão deliberativo máximo é o Conselho Monetário Nacional. As funções do Conselho Monetário Nacional são (A) assessorar o Ministério da Fazenda na criação de políticas orçamentárias de longo prazo e verificar os níveis de moedas estrangeiras em circulação no país. (B) definir a estratégia da Casa da Moeda, estabelecer o equilíbrio das contas públicas e fiscalizar as entidades políticas. (C) estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos das políticas monetária e cambial. (D) fornecer crédito a pequenas, médias e grandes empresas do país, e fomentar o crescimento da economia interna a fim de gerar um equilíbrio nas contas públicas, na balança comercial e, consequentemente, na política cambial. (E) secretariar e assessorar o Sistema Financeiro Nacional, organizando as sessões deliberativas de crédito e mantendo seu arquivo histórico. Comentários: A Não é este o papel do Conselho Monetário Nacional. As políticas orçamentárias (e não a política monetária) são criadas e geridas pelo conjunto de agentes do governo federal, tendo como órgãos centralizadores no processo o Ministério do Planejamento e o Ministério da Fazenda, este último sob o aspecto de previsão de receitas públicas. 17

18 Incorreta B Conforme veremos no curso, a Casa da Moeda sequer está na estrutura do SFN, sendo a instituição responsável apenas pela impressão de moeda, a qual é definida a partir das necessidades de emissão monetária realizadas pelo BACEN. Incorreta C Estas são, literalmente, as funções exercidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Correta D Não é papel do CMN a concessão de crédito. Na verdade a concessão de recursos financeiros está restrita às instituições financeiras componentes do subsistema operativo ou de intermediação do SFN. Sobre este subsistema, componente do SFN, veremos detalhes ao longo do curso. Incorreta E Conforme será verificado no curso, o papel de secretariar o Conselho Monetário, e não deste último secretariar, é do BACEN, em função das deliberações proferidas no âmbito do CMN. Não menos importante, o arquivo histórico refere-se à série de normativos (Resoluções, etc.) emanadas pelo Conselho Monetário desde sua criação. Incorreta Gabarito: letra c. 2 - (BB/ESCRITURÁRIO CESGRANRIO/2010) O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é constituído por todas as instituições financeiras 18

19 públicas ou privadas existentes no país e seu órgão normativo máximo é o(a): (A) Banco Central do Brasil. (B) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (C) Conselho Monetário Nacional. (D) Ministério da Fazenda. (E) Caixa Econômica Federal. Comentários: Muito embora ainda não tenhamos analisado de forma pormenorizadas as demais instituições componentes tanto do subsistema normativo, como também do subsistema operativo, fica fácil respondermos de forma correta que o órgão normativo máximo do SFN é o Conselho Monetário Nacional (CMN). Gabarito: letra c. 3 (BACEN/ANALISTA CESGRANRIO/2010) O Conselho Monetário Nacional é a entidade superior do sistema financeiro nacional, NÃO sendo de sua competência a) estabelecer a meta de inflação. b) zelar pela liquidez e pela solvência das instituições financeiras. c) regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos. d) regular o valor interno da moeda, prevenindo e corrigindo surtos inflacionários ou deflacionários. e) fixar o valor do superávit primário do orçamento público. Comentários: 19

20 O superávit primário do governo federal faz referência ao excesso de receitas primárias ou não financeiras do próprio governo sobre as despesas primárias ou não financeiras, sendo, tanto a receita quanto a despesa primárias também conhecidas como operacionais. O exemplo mais comum de receita é a proveniente de impostos (Imposto de Renda) e de despesa é a folha de pagamento do funcionalismo público federal. As metas de superávit primário são definidas pelo Poder Executivo Federal, utilizando-se de um dos instrumentos legais de planejamento da administração pública denominado de Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO. Gabarito: letra e. 4 - (ANALISTA DE FINANÇAS/CASA DA MOEDA CESGRANRIO/2005) Entre os membros do Conselho Monetário Nacional está(ão) incluído(s) o(s): a) Ministro da Fazenda. b) Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. c) Presidente da República. d) Presidente do Banco do Brasil. e) Diretores do Banco Central. Comentários: Podemos verificar que se trata de uma questão literal, que pode ser respondida com base na análise da aula demonstrativa. Entre os membros do Conselho Monetário Nacional encontra-se o Ministro da Fazenda, na condição de presidente do Conselho. 20

21 Gabarito: letra a. 5 - (AFC/CGU ESAF/2008) - O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional. Ao CMN não compete: a) adaptar o volume dos meios de pagamento do país, tendo em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira. b) autorizar as emissões de papel moeda pelo Banco Central do Brasil (BACEN) e as normas reguladoras do meio circulante. c) regular as condições de constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras. d) estabelecer diretrizes gerais de política monetária, creditícia e cambial. e) disciplinar os instrumentos de política fiscal, sendo o órgão executor dessa política. Comentários: Entre as competências exercidas pelo Conselho Monetário Nacional estão: I. adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; II. regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; III. orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; IV. propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; V. zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; e 21

22 VI. coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. Além destas, compete ao CMN autorizar as emissões de papel moeda (dinheiro) pelo Banco Central do Brasil (BACEN), com o objetivo de dar liquidez às trocas realizadas na economia, além das normas adicionais relacionadas ao dinheiro já em circulação (meio circulante), a exemplo dos depósitos compulsórios sobre os depósitos à vista, ferramenta que constitui um dos instrumentos de política monetária e que objetiva recolher parte dos recursos depositados à vista nos bancos pelos clientes. O recolhimento de parte destes recursos, de forma compulsória, evita com que as Instituições Financeiras aumentem em demasia o volume de empréstimos, ocasionando a subida dos preços dos bens e serviços, fenômeno este conhecimento como inflação. Também cabe ao CMN expedir normas que orientam a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras, a exemplo das atuantes diretamente no mercado de capitais, como é o caso das corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Ressalta-se que estas instituições financeiras serão detalhadas na aula dois. Referente à assertiva d, que trata do estabelecimento das diretrizes gerais de política monetária, creditícia e cambial, esta encontra amparo no item VI acima, referente às competências do CMN. A assertiva errada é a letra e, uma vez que os instrumentos de política fiscal não estão sujeitos a qualquer gerência direta ou execução do Conselho Monetário Nacional, sendo a decisão de aplicação dos gastos do governo realizado no âmbito de aprovação dos instrumentos de planejamento da 22

23 administração pública, quais sejam o Plano PluriAnual PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO e a Lei Orçamentária Anual LOA. Gabarito: letra e. 23

24 Gabarito: 1 c 2 c 3 e 4 a 5 - e 24

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