A missão institucional da Itaipu

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2 O reservatório da Itaipu Superfície: km 2 Volume: 29 bilhões de m 3 Vazão média: 10 mil m 3 /s Comprimento: 176 km Área protegida: 100,5 mil ha A missão institucional da Itaipu Gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai

3 Apresentação Problemas globais e desafios locais A mudança na missão institucional da Itaipu Binacional, promovida em 2003 e que incorporou a responsabilidade socioambiental e o desenvolvimento sustentável aos objetivos estratégicos da empresa, passou a exigir da organização uma nova postura, aberta ao diálogo e à parceria com os inúmeros atores presentes nos 29 municípios compreendidos pela Bacia do Paraná 3 (conjunto de microbacias conectadas com o lago da hidrelétrica). Essa mudança de paradigma se passa em um período de inquietação, com a divulgação crescente de evidências de que a atividade humana tem sido responsável pelo agravamento das mudanças climáticas em escala planetária. A crise ambiental global tem impactos diretos sobre as populações humanas, com consequências para a produção de alimentos, abastecimento de água e geração de energia. Todas essas são questões em que o elemento água, principal ativo da Itaipu, tem um papel central. O reservatório da hidrelétrica tem 176 quilômetros de comprimento ao longo da fronteira entre Brasil e Paraguai, entre Foz do Iguaçu/ Ciudad del Este e Guaira/Salto del Guaíra. Ali são estocados permanentemente 29 bilhões de metros cúbicos de água, utilizados para movimentar 20 turbinas que somam 14 mil megawatts de potência instalada e que respondem por 20% do fornecimento de energia para o mercado brasileiro e 95% para o paraguaio. O reservatório é utilizado para múltiplas finalidades além da geração energética: lazer, turismo, pesca e abastecimento público. Portanto, à responsabilidade da Itaipu de zelar pela qualidade dessa água deve somar-se o cuidado daqueles que vivem em todas as microbacias do entorno. Nesse caso, estamos falando de uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, espalhados por uma área de 8 mil quilômetros quadrados e onde estão localizadas 35 mil propriedades rurais. Assim, para ser eficiente, um programa socioambiental que tenha como objetivo alcançar o estado de sustentabilidade da região em que está instalada uma hidrelétrica precisa trabalhar com a problemática socioambiental desde as nascentes dos rios, promovendo uma ampla revisão de valores e dos modos de ser e sentir, viver, produzir e consumir, em todo o seu entorno. Ou seja, trata-se de estimular uma verdadeira revolução cultural, substituindo os velhos hábitos decorrentes da ilusão de que os recursos naturais são inesgotáveis por práticas sustentáveis como a reciclagem, o tratamento de efluentes, a recomposição das matas ciliares, a proteção da biodiversidade, a substituição da monocultura agrícola (altamente dependente de agrotóxicos) por técnicas agroecológicas, entre outras e, fundamentalmente, fortalecer e apoiar as pessoas para que façam a gestão ambiental de suas comunidades, para que os ganhos em qualidade social e ambiental sejam preservados não pelas imposições legais, mas sim pelos benefícios que geram para a população local, para as gerações futuras e para o planeta. Uma enquete feita com cientistas pelo jornal britânico The Guardian revelou que 90% deles não acreditam que será possível evitar um aquecimento global acima de 2 graus celsius um limite do tolerável sem consequências catastróficas. Eles estimam que o aumento médio de temperatura até o final do século ficará entre 4 e 5 graus A humanidade encontra-se diante de uma das mais graves crises da história, que está intimamente ligada ao modo de vida insustentável adotado pela civilização contemporânea. Esse modo de vida, calcado na produção e no consumo sem limites (pois vê o planeta como provedor de recursos naturais infindáveis), vem provocando impactos em todos os pontos do globo, com consequências para os seres que compõem a comunidade de vida da Terra. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e à Organização Meteorológica Mundial (WMO), as atividades humanas têm sido um fator determinante para o aumento da temperatura média da Terra. Os relatórios do IPCC são baseados na revisão de pesquisas de cientistas de todo o mundo. Em 2007, foi lançado o quarto e mais contundente relatório que afirma, com 90% de certeza, que a humanidade é a principal responsável pelo aquecimento global. O resultado desse aquecimento é a desordem climática global, que se manifesta no derretimento das geleiras, na elevação do nível dos mares e intensidade cada vez mais 4 5

4 Planejamento, modelo de gestão e metodologia de implantação Agrotóxicos Eutrofização Agrotóxicos Contaminação dos rios severa e frequente de fenômenos climáticos extremos, como tufões, nevascas, estiagens ou excesso de chuvas, que têm graves consequências para a humanidade, especialmente no que diz respeito à sede, fome, doenças e mortes. Para garantir a qualidade de vida atual, é preciso que o aumento da temperatura média do planeta não ultrapasse 2 ºC em relação aos níveis pré-industriais. Para isso, a humanidade terá de reduzir a emissão de gases do efeito estufa entre 25% e 40% até 2020, em relação aos níveis de Ao aquecimento global, somam-se outros desastres e desequilíbrios que vêm sendo provocados pelo homem, tais como: Esgotamento das reservas de água potável; Buraco na camada de ozônio; Aumento da poluição hídrica, atmosférica e dos solos; Aumento dos resíduos sólidos (lixos); Desmatamento; Erosão / desertificação / exaustão e degradação de solos cultiváveis; Extinção de espécies da flora e fauna; A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos são também causas de grandes desequilíbrios e agravam os problemas sociais e ambientais. Na prática, o Cultivando Água Boa é uma estratégia local de enfrentamento da crise ambiental global, em especial as mudanças climáticas. Na Bacia do Paraná 3, os principais passivos existentes conectados com essa problemática planetária são os decorrentes das atividades agropecuárias, da ocupação territorial e consequente devastação dos ecossistemas, além da contaminação pelos esgotos e lixo produzidos nas cidades. Os efeitos mais evidentes desses processos são: Contaminação dos rios, solos, seres humanos e animais por agrotóxicos; Perda de solos pela erosão, levando à sedimentação dos corpos d água e à perda de produtividade agrícola; Acúmulo de matéria orgânica nos rios, provocando eutrofização (surgimento de algas e bactérias tóxicas, favorecendo a formação de pântanos e a emissão de gases de efeito estufa); Perda da biodiversidade decorrente do desmatamento e desaparecimento de espécies animais. Erosão Enchentes O Cultivando Água Boa é a estratégia que a Itaipu adotou para dar uma contribuição local ao enfrentamento das mudanças climáticas e demais desequilíbrios ambientais que vêm sendo provocados pelo homem. Para atingir seus objetivos socioambientais, a Itaipu adotou para si o papel de indutora de um verdadeiro movimento cultural rumo à sustentabilidade, articulando, compartilhando, somando esforços e dividindo responsabilidades com os diversos atores da BP3 em torno de uma série de programas e projetos interconectados de forma sistêmica e holística, e que compõem o Cultivando Água Boa. Eles foram criados à luz de documentos planetários como a Carta da Terra, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis, a Agenda 21 e os Objetivos do Milênio. As ações seguem um modelo de gestão calcado em quatro componentes estratégicos: Gestão por Programas, Gestão da Informação Territorial, Gestão Ambiental e Gestão Participativa. Para a Gestão por Programas, optou-se pela metodologia do Project Management Institute (PMI) para a elaboração de projetos socioambientais, que lança mão 6 7

5 do conceito de matricialidade, procurando obter recursos e talentos humanos das diversas estruturas da organização, com o máximo de sinergia e economicidade. 1 Seleção da microbacia É feita a partir do diálogo com a comunidade, 5 Convênios e acordos Após a conclusão da oficina, com a assinatura autoridades e lideranças locais. do Pacto das Águas, a Itaipu, a prefeitura e os A Gestão da Informação Territorial compreende um conjunto demais parceiros assinam os convênios e outros de tecnologias, algumas delas desenvolvidas pela própria Itaipu, para fazer o monitoramento das condições ambientais das microbacias, chegando muitas vezes ao nível de 2 Sensibilização das comunidades Encontros em que se explica o que é o instrumentos em que são estabelecidas as condições e as contrapartidas das partes para viabilizar a execução das ações de correção dos detalhamento de cada propriedade rural. A confiabilidade das informações é fundamental para o planejamento das Muro das Lamentações programa, alertando para a importância de práticas ambientalmente corretas. passivos ambientais. atividades de recuperação dos passivos. A Gestão Ambiental é calcada nas normas ISO , principalmente no que diz respeito ao ciclo PDCA (do inglês: 3 Criação do Comitê Gestor da Microbacia É formado por representantes dos diversos 6 Ajuste de parcerias Antes da execução das ações, são realizados encontros entre os parceiros para que sejam feitos planejar, fazer, checar e agir). Essa metodologia permite um programas socioambientais da Itaipu, ajustes referentes à participação de cada um. acompanhamento constante da eficácia das ações, gerando representantes dos governos municipal, estadual eventuais correções simultaneamente à execução do projeto. Por fim, a Gestão Participativa, que é indissociável da implantação de um programa socioambiental. A participação coletiva fica evidente no número de parcerias: passados sete anos desde sua implantação, o Cultivando Água Boa soma mais de parceiros como lideranças comunitárias e e constituem subcomitês específicos para as ações a serem desenvolvidas no município, como agricultura orgânica, coleta solidária, plantas medicinais e outras. Árvore da Esperança 4 e federal, cooperativas, sindicatos, entidades sociais, universidades, escolas e agricultores. Oficinas de Futuro Processo de autodiagnóstico, planejamento da 7 Futuro no presente Ação de sensibilização que é promovida durante e após a execução dos projetos, para despertar o cuidado com o patrimônio natural que está sendo recuperado, enfatizando o papel do comitê gestor cooperativas agrícolas, Organizações Não Governamentais, comunidade e pactuação de compromissos para como espaço legítimo para o planejamento, órgãos municipais, estaduais e da União. Além disso, na ação Gestão por Bacias Hidrográficas, o programa a sustentabilidade. Tem como etapas o Muro das execução, monitoramento e proposição de Cultivando Água Boa adotou uma forma descentralizada e Lamentações, a Árvore da Esperança, o Caminho ações para a melhoria contínua da qualidade Para envolver todos os atores sociais da BP3, foi feito um participativa de gestão, que respeita a organização da natureza Adiante e o Pacto das Águas. Mais informações socioambiental das bacias hidrográficas. amplo chamamento, constituindo-se comitês gestores para e é reconhecida como unidade de planejamento e gestão dos na página 15. todos os programas e ações. Além disso, em cada município, recursos hídricos no Brasil pela Lei nº 9.433, de Ou seja, foi instituído por lei o Comitê gestor do Cultivando Água Boa. Seus membros são designados por decreto municipal é a gestão por bacia, sub-bacia e microbacia hidrográfica. Sua implantação obedece às seguintes etapas: Caminho Adiante 8 9

6 Princípios metodológicos do Cultivando Água Boa A educação ambiental como motor da mudança A construção do programa, apesar de sua estrutura dorsal estar definida, é feita coletivamente com os atores participantes, que passam a se caracterizar como parceiros, já que não são remunerados por sua participação. A construção coletiva se dá pela formação de um comitê gestor de cada programa (externo). Em uma primeira fase, para se obter sinergia organizacional, deve haver um comitê correspondente dentro da organização líder (no caso a Itaipu), além de um comitê gestor geral. A execução deve priorizar e estabelecer a necessária participação dos atores sociais regionais formalmente instituídos, como ONGs, associações, cooperativas, governos locais etc. Caso seja necessário buscar expertise externa, o processo deve prever a absorção desse know-how pelos atores sociais locais. O papel da Itaipu A construção dos programas e ações para que constituam um movimento pela sustentabilidade deve ter uma articulação sistêmica e uma visão de futuro. Deve, portanto, oportunizar o surgimento de novas ações, fruto da iniciativa dos atores sociais envolvidos. A avaliação do programa deve, do mesmo modo, ser coletiva. Em um primeiro momento, isso ocorre no comitê, em um segundo momento, nos municípios e, em um terceiro, no nível da bacia hidrográfica (nos encontros anuais Cultivando Água Boa). O programa deve oportunizar a participação de todos os atores sociais organizados, independentemente de seu porte, natureza, valores, crenças ou orientação político-partidária. A gênese de toda a problemática ambiental é decorrente de um modelo de sociedade em que o ter se sobrepõe ao ser, e o status quo e o imaginário do bem-estar estão vinculados à capacidade de consumir. Portanto, um movimento de sustentabilidade como esse promovido pelo Cultivando Água Boa deve estabelecer seus alicerces em mudanças nos modos a seguir. Compartilhar Articular Dividir responsabilidades Somar esforços 10 11

7 De ser e sentir De viver De produzir De consumir Sempre que se fala em mudança cultural, é preciso ter ciência de que o primeiro passo é sensibilizar as pessoas, isto é, tornar a causa parte dos seus valores, despertá-las para a ética do cuidado e o sentimento de compromisso. A sensibilização das comunidades é necessária para que se estabeleça uma nova relação do ser humano com o seu meio. Ao sensibilizar as pessoas sobre seu pertencimento ao planeta, ao meio ambiente, elas passam a entender a relação de interdependência existente. O que fazemos ao planeta estamos fazendo a nós mesmos. Ter conhecimento sobre isso implica uma nova forma de viver, uma nova forma de se relacionar com a natureza. Em termos práticos, uma mudança do modo de ser e de viver só é possível a partir da adoção de formas de produção sustentáveis. Isso quer dizer utilizar os recursos que a natureza oferece com responsabilidade e, em contrapartida, garantir um ambiente saudável ao meio para que ele renove seu ciclo naturalmente. O programa Cultivando Água Boa fornece às comunidades o conhecimento, as ferramentas e as tecnologias necessárias para que essa relação sustentável seja estabelecida. Na ponta do processo de uma cultura voltada à sustentabilidade está a conscientização sobre o consumo. Afinal, também faz parte de uma atitude ambientalmente consciente saber consumir com responsabilidade, atentando para a origem dos produtos e seu ciclo de vida. Por isso, o Cultivando Água Boa se preocupa em informar e capacitar as pessoas a respeito do tema, inserindo no dia a dia das comunidades atitudes como reaproveitamento de embalagens, reciclagem, eliminação do desperdício e correta destinação de resíduos

8 Transversalidade Formação de formadores Educação nas microbacias Rede formal de ensino Por estar fundamentado nessas propostas de mudanças, o Cultivando Água Boa tem na educação ambiental um de seus principais eixos, que é transversal aos demais programas e que está em permanente diálogo com todos os atores que fazem parte da iniciativa, como gestores públicos, acadêmicos, agricultores, pescadores, catadores de material reciclável, lideranças e moradores das comunidades lindeiras em geral. Assim, é necessário buscar uma aproximação com as lideranças comunitárias e os diferentes segmentos sociais e econômicos. Essa fase exige cuidados redobrados como o planejamento, para definir qual a melhor abordagem para cada um deles, e o dia da semana e o horário para mobilizar determinado público. Esse fatores passam a ser questões estratégicas. O mapeamento de parcerias também é fundamental para o sucesso do programa. A educação ambiental, portanto, desempenha um papel que vai muito além da sensibilização, que nada mais é do que um passo inicial, uma porta que é aberta. A seguir, são socializados conhecimentos que, por meio de um processo dialógico de ação-reflexão, são transformados em saberes e práticas que, por sua vez, contribuem para a transformação dos indivíduos, necessária para a tão desejada consolidação da sustentabilidade. O objetivo da Educação Ambiental é formar e sensibilizar pessoas e grupos sociais para atuar, autoeducar e contribuir na formação do outro, potencializando o papel da educação nas mudanças rumo à sustentabilidade, em uma perspectiva crítica, transformadora e emancipatória. Daí a importância de processos continuados de Formação de Educadores Ambientais (FEA). Ela segue a metodologia da Pesquisa-Ação-Participante (PAP), também conhecida como Pessoas que Aprendem Participando, composta de círculos de diálogos que vão se ampliando. A cada círculo, mais e mais pessoas são agregadas ao movimento, multiplicando os saberes e cuidados socioambientais. O PAP 1 é formado pela equipe idealizadora (Ministérios do Meio Ambiente e da Educação); o PAP 2, ou o Coletivo Educador, conta com 35 instituições parceiras; o PAP 3 é o processo formativo de educadores ambientais que já capacitou 274 pessoas na Bacia do Paraná 3 e atualmente estão em formação 250 pessoas. Esses educadores desencadearam o PAP 4, com 157 comunidades de aprendizagem, totalizando habitantes da região. Em todas as microbacias, a educação não-formal ocorre através das Oficinas de Futuro, que são inspiradas nos conceitos de Paulo Freire. Trata-se de um diagnóstico participativo, em que a comunidade é estimulada a pensar sobre sua condição, imaginar o futuro que deseja e pôr em prática soluções para os problemas que enfrenta. No Cultivando Água Boa, essa prática foi batizada de Agenda 21 do Pedaço e é dividida em quatro etapas. A primeira delas é o Muro das Lamentações, em que toda a comunidade dialoga sobre os problemas socioambientais. Em seguida, passa-se para a segunda fase, a Árvore da Esperança, em que os participantes explicitam o que sonham para o lugar onde vivem. Na terceira etapa, o Caminho Adiante, são definidas as metas para as ações corretivas e, por fim, é celebrado um compromisso de cuidado com as águas, o Pacto das Águas, em que a comunidade, as lideranças e o poder público selam uma parceria em prol da sustentabilidade. As ações voltadas à rede formal de ensino também têm em vista o caráter multiplicador e são desenvolvidas pela Rede de Educação ambiental Linha Ecológica. Afinal, são 130 mil alunos na rede pública de ensino, nos 29 municípios, com o potencial para desempenhar um papel educativo junto a suas famílias. Essas ações compreendem a capacitação de professores, distribuição de materiais didáticos, apresentações de teatro, formação continuada para nutricionistas e merendeiras e criação do 2 Concurso de Receitas Saudáveis da BP3, com participação de 510 merendeiras, que resultou na seleção de 58 receitas para serem adotadas nas escolas e compiladas no 2 Caderno de Receitas Saudáveis da BP3 Edição Orgânicas

9 Resultados da Educação Ambiental Oficinas de Futuro 225 Pactos das Águas realizados 43 Quantidade de participantes nos pactos Implantação do projeto Formação de Educadores Ambientais FEA (Itaipu, MEC, MMA e IBAMA): Municípios de abrangência 34 Instituições parceiras (PAP 2) 57 Educadores capacitados (PAP 3) 274 Comunidades de aprendizagem 150 Integrantes das comunidades de aprendizagem (PAP 4) Representantes de instituições em processo de capacitação 80 Formação de educadores ambientais Educação ambiental nas unidades do complexo turístico (pessoas atendidas/ano) Oficinas Carta da Terra 65 Educação corporativa Igualmente importante é o papel da Educação ambiental voltada para o público interno da Itaipu. O objetivo é promover a mudança cultural conectada à nova missão da empresa. Atualmente, 50 facilitadores fazem parte da Rede Interna de Educadores, estimulando a mudança de atitude em atividades cotidianas, como a coleta seletiva de lixo, a substituição de copos plásticos, o uso de papel reciclável, entre outras. Educação ambiental nas estruturas educadoras O programa dedica também um olhar diferenciado às comunidades do entorno da usina, através de um trabalho desenvolvido nas estruturas educadoras: Ecomuseu de Itaipu e Refúgio Biológico Bela Vista. Esse trabalho compreende atividades educativas voltadas ao público escolar e moradores. Alguns resultados qualitativos Apesar de haver resultados quantitativos da Educação ambiental (veja quadro ao lado), são os resultados qualitativos que demonstram a vitalidade do programa e que ficam evidentes a partir dos sinais de sucesso de outras ações do Cultivando Água Boa. Quando, por exemplo, várias pessoas se candidatam para fazer voluntariamente o monitoramento da qualidade da água em uma microbacia, esse é um resultado positivo. O mesmo ocorre quando, após uma ação de sensibilização, os agricultores demonstram interesse em fazer a conversão de sua propriedade para a agricultura orgânica ou de promover a recuperação de passivos ambientais. Outro resultado marcante está no fato de que a maioria dos Comitês Gestores da Bacia do Paraná 3 conta com pessoas que passaram pelos processos formativos do programa de Educação Ambiental do Cultivando Água Boa. Há também vários casos de prefeitos, secretários e vice-prefeitos da região que também participaram dessas ações de formação. Todas essas ações são articuladas por 60 gestores de educação ambiental e pelos Coletivos Educadores Municipais que atuam diretamente nos municípios, com o objetivo de promover o enraizamento dos diversos processos educativos do programa, dando bases para a criação e o fortalecimento de políticas públicas. Comitês Gestores formados (municípios e assentamentos) 29 Convênios formalizados 67 Parceiros envolvidos Parceiros envolvidos nos Comitês Gestores de Microbacias e Pacto das Águas Alunos sensibilizados através do trabalho com a Cartilha Mundo Orgânico Apresentações da peça teatral A Matita 481 Professores capacitados no curso Consumo Consciente/Cartilha Mundo Orgânico 311 Coletivo educador municipal implementado 29 Hortas orgânicas escolares 218 Hortas orgânicas familiares Merendeiras e nutricionistas em formação 182 Merendeiras participantes do concurso Receitas Saudáveis da BP3 : Merendeiras premiadas 107 Receitas selecionadas para publicação em caderno 56 Caderno publicado Receitas Saudáveis da BP3 1 Coletivo educador municipal implementado 29 Gestores de Educação Ambiental 70 Oficinas Futuro no Presente 39 Oficinas de Ecopedagogia para professores 38 Participantes na Oficinas de Ecopedagogia Oficina de Futuro Concurso Receitas Saudáveis da BP

10 Fatos em Destaque Fatos em Destaque 2003: criação da Linha Ecológica 2003 Criação da Rede de Educação ambiental Linha Ecológica, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu, com atuação nos 16 municípios pertencentes ao Conselho. Definição, por meio de planejamento estratégico, dos eixos de atuação do Programa de Educação Ambiental, sendo eles: formal, não formal e informal. 2006/2007 Implementação do processo formativo de educadores ambientais na BP3 e Entorno do Parque Nacional do Iguaçu, com representação dos diversos segmentos sociais da região. Consolidação da Rede Corporativa na IB, promovendo o diálogo entre os programas corporativos. Fortalecimento do processo formativo de professores, alunos e merendeiras das escolas da BP : visita técnica à microbacia Gavirova (Santa Terezinha de Itaipu) 2010: Caminhada pela Sustentabilidade Ampliação do Programa de Formação de Educadores Ambientais, com o envolvimento de novos atores sociais. Lançamento do 2º Concurso de Receitas Saudáveis da BP3, que passa a ter como enfoque o uso exclusivo de produtos orgânicos Caminhada da Sustentabilidade mobiliza mais de 20 mil pessoas nos 29 municípios da bacia. 2004: palestra de Leonardo Boff em Toledo 2004 Ampliação da área de atuação do Programa de Educação ambiental para os 29 municípios da BP3. Implementações de ações de Educação ambiental em interface com o Programa de Gestão por Bacia Hidrográfica, desenvolvido nas microbacias Oficinas de Futuro. Lançamento do livro Círculos de Aprendizagem para Sustentabilidade do Programa de Formação de Educadores Ambientais e Caderno de Receitas Saudáveis da BP Fortalecimento das atividades de educação ambiental, desenvolvidas nas Estruturas Educadoras. 2009: implantação dos Coletivos Educadores na BP3 2010: CAB é apresentado nos 10 anos da Carta da Terra Multicurso Água Boa, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, capacita 700 pessoas na região, entre técnicos ambientais, líderes comunitários e educadores. CAB é apresentado nos 10 anos da Carta da Terra, na Holanda. 2005: formação do Coletivo Educador da BP Início dos diálogos com o MMA, MEC e parceiros regionais para consolidação do Programa de Formação de Educadores Ambientais (FEA), na BP3. Consolidação da Rede Interna de Educadores Ambientais. Formação do Coletivo Educador da BP3 e Entorno do Parque Nacional do Iguaçu e construção do processo formativo. Consolidação das comunidades de aprendizagem nos municípios, resultado do Programa de Formação de Educadores Ambientais FEA. Construção participativa da Carta Pacto dos(as) Educadores(as) Ambientais da BP3 e Entorno do Parque Nacional do Iguaçu, buscando o comprometimento dos candidatos e candidatas às prefeituras municipais com a educação ambiental. 2010: abertura do Multicurso Água Boa Realização de visitas técnicas aos projetos socioambientais da BP3 com colaboradores da bacia Nomeação de Gestores de Educação ambiental nos 29 municípios da BP3, com papel de articular, mobilizar e fazer a gestão das ações de EA nos municípios. Implementação dos Coletivos Educadores Municipais

11 Gente que cultiva água boa Gestão por Bacias Hidrográficas Participar do projeto Cultivando Água Boa é fazer parte de uma das revoluções mais significativas do século 21. Vejo isso não pela sua grandiosidade, mas sim pelos propósitos, pelos fundamentos e especialmente pelas metodologias utilizadas na identificação, planejamento e execução das ações. Esse é um trabalho gratificante, pois fazemos parte desta teia da vida. Eu percebo a necessidade de envolver crianças, jovens e até os idosos nesse trabalho, pois esse encontro com a natureza nos leva à reflexão. Realmente, a escola é a cultura da sustentabilidade, é o aprender fazendo junto. O Coletivo Educador de Missal tem um papel importante na articulação, planejamento e desenvolvimento das ações socioambientais do Cultivando Água Boa e do município. Atua sensibilizando os alunos quanto à importância da água, participando de mobilizações da população para a solução dos problemas ambientais. Edson Gavazzoni Educador Ambiental e Tutor do Multicurso Água Boa Cascavel Janete Silva Hackl Professora e integrante do PAP3 Altônia Eurides Griebeler Participante do Coletivo Educador Municipal Missal Participar das atividades socioambientais do Programa Cultivando Água Boa tem sido algo muito gratificante. Através delas fortaleço conceitos sobre os cuidados que devemos ter com a vida no Planeta Terra, em um sentido mais amplo, semeando novas ideias e percebendo que muitas delas estão sendo cultivadas. Professora Leonice Solange Lenz Escola Municipal Vitorino Barbiero - Coordenadora Municipal do PAP3 São Miguel do Iguaçu Descobri a força do coletivo, e que tanto ou talvez mais importante que esse envolvimento com as crianças é a mudança de nossas atitudes, percebendo que pequenas ações podem nos levar a grandes realizações. Luiz Alberto Trentin Gestor de Educação Ambiental de Marechal Cândido Rondon - PR Diretor de Meio Ambiente Estimular os colegas de trabalho à reflexões e mudança de hábitos não é fácil, mas os resultados são muito compensadores. Isso podemos ver nos relatórios da empresa, com números significativos de redução de copos descartáveis, papéis e destinação correta de resíduos produzidos. É com satisfação que pertenço à rede corporativa de educadores ambientais da nossa empresa! Samara Diniz Departamento de Obras da Central - Itaipu Binacional Na ação Gestão por Bacias Hidrográficas, o programa Cultivando Água Boa adotou uma forma descentralizada e participativa de gestão, que respeita a organização da natureza e é reconhecida como unidade de planejamento e gestão dos recursos hídricos no Brasil pela Lei nº 9.433, de Ou seja, é a gestão por bacia, sub-bacia e microbacia hidrográfica. Sua implantação obedece às etapas já descritas na página 10. A partir da implantação do programa, o comitê gestor discute e define coletivamente quais são as prioridades da comunidade e, com base no diagnóstico ambiental põe em prática as ações corretivas. A Bacia do Paraná 3 é uma região fortemente dedicada à agropecuária e à agroindústria, constituindo um dos principais polos desse setor no país. Destacam-se a produção de soja e milho (utilizados como ração), a suinocultura, a avicultura e a pecuária leiteira. O rebanho de suínos, por exemplo, é superior a 1 milhão de cabeças e a quantidade de aves chega a 30 milhões, o que resulta em diversos impactos ambientais. Portanto, as ações corretivas na região consistem principalmente na conservação de solos, na readequação de estradas rurais (reduzindo o aporte de sedimentos das vias para os rios), na 20 21

12 Resultados da Gestão por Bacias Hidrográficas Reuniões de sensibilização 96 Participantes nas reuniões Microbacias trabalhadas 127 Estradas adequadas 492 km Cascalhamento 437 km Conservação de solos ha Cercas para mata ciliar 832 km Abastecedouros comunitários concluídos 117 Distribuidores de dejetos entregues 137 Diagnósticos e projetos de adequação de propriedades elaborados Estrada rural readequada Diagnósticos e projetos de adequação de propriedades em elaboração Produtores e técnicos capacitados (total) Produtores/técnicos capacitados em plantio direto e culturas alternativas 937 Técnicos capacitados em produção de sementes e mudas 116 Dejetos distribuídos adequadamente 90 mil ton Destinação adequada de embalagens de agrotóxicos 446 ton adoção de medidas de saneamento rural (como a implantação de abastecedouros comunitários, reduzindo a contaminação dos recursos hídricos por agrotóxicos), na correção de passivos ambientais nas propriedades, no tratamento de efluentes e na recomposição e proteção das matas ciliares. Essas ações, além de serem definidas e realizadas em parceria com a comunidade, seguem uma metodologia de planejamento e execução cujas principais atividades são: A elaboração dos Planos de Desenvolvimento Sustentável da unidade familiar; A elaboração dos instrumentos legais para a execução física e financeira das atividades. A elaboração do Diagnóstico Ambiental da Microbacia, apontando as ações necessárias tanto coletivas (como a proteção e isolamento das matas ciliares) quanto individuais (correção de passivos específicos dentro de uma propriedade rural); A elaboração dos Planos de Controle Ambiental (PCAs) para as propriedades rurais; O diagnóstico dos sistemas de produção; Para que os resultados sejam duradouros, a educação ambiental precisa estar presente ao longo de todo o processo, desde a seleção da microbacia à correção dos passivos, passando pela criação, implantação e atuação efetiva do comitê gestor. Professores/alunos capacitados em elaboração de projetos de adequação ambiental 300 Livro Publicado (Itaipu/Iapar) sobre Sistema Plantio Direto com Qualidade 1 Calçamento poliédrico 26 km Terraceadores repassados 6 unidades Sementes de cobertura repassada (apoio ao plantio direto) kg PCAs (Planos de Controle Ambiental) elaborados propriedades Microbacias trabalhadas: Concluídas 21 Conveniadas, sendo trabalhadas 97 Equipamentos para microbacias Abastecedouro comunitário 22 23

13 Fatos em Destaque Gente que cultiva água boa 2003: início da conscientização das comunidades da BP3 2007: compromisso ambiental de Itaipulândia 2010: Biodigestor instalado em propriedade na microbacia do Ajuricaba 2003 Amplo processo de conscientização e mobilização da sociedade, por meio de reuniões com gestores públicos e comunidade em geral dos 29 municípios da BP Seleção das duas primeiras microbacias trabalhadas: Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon, e Xaxim, em Matelândia e Céu Azul. Esses dois projetos-piloto marcaram o início da Gestão por Bacias Hidrográficas Constituição de empresas de planejamento ambiental a partir da incubação de acadêmicos de universidades regionais no Parque Tecnológico Itaipu. Lançada a primeira versão do Sig@Livre, software livre voltado ao desenvolvimento de projetos de planejamento ambiental em propriedades rurais O programa promove a recuperação de hectares de terras com técnicas de conservação de solos, como o terraceamento Itaipulândia zera os passivos ambientais da microbacia do Rio Buriti e assume a responsabilidade de recuperação integral das microbacias do município Pato Bragado segue o exemplo de Itaipulândia e também se responsabiliza por zerar os passivos ambientais das microbacias localizadas no município. Foram elaborados 4,6 mil projetos de adequação de propriedades rurais Instituição dos comitês gestores do programa Cultivando Água Boa, por lei e decreto-lei municipal. Planejamento do primeiro Condomínio de Agroenergia da Agricultura Familiar do país, localizado na microbacia do Rio Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon O programa atinge marcas expressivas: a atuação em 118 microbacias, a readequação de mais de 400 km de estradas rurais e a instalação de mais de 600 quilômetros de cercas para a proteção de matas ciliares e de 118 abastecedouros comunitários. Realizadas as obras de readequação das propriedades do Condomínio de Agroenergia. Também são instalados os primeiros biodigestores e a rede de canalização de biogás. Mesmo antes da institucionalização dos instrumentos de gestão previstos no Plano de Bacia, no âmbito da Bacia Hidrográfica do Paraná 3, um conjunto de atividades e ações desenvolvidas pelo Programa Cultivando Água Boa da Itaipu Binacional em parceria com órgãos públicos, municípios, empresas e setores da sociedade civil organizada promovem a proteção das águas com uma série de programas e ações. Adir Airton Parizotto Chefe Regional da SEMA e Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraná 3 A Gestão por Bacias é, sem dúvida, o programa mais importante dentro do Cultivando Água Boa, devido ao impacto gerado na comunidade por suas grandes obras. O valor repassado pela Itaipu Binacional para readequação da microbacia supera todos os outros já repassados por outros órgãos de governo para aplicação na zona rural. Carlos Albuosi Altonia Paraná O Projeto de Lei que institucionalizou o Comitê Gestor do Cultivando Água Boa foi aprovado por unanimidade pelos vereadores desta casa. Entendemos que a iniciativa desse Comitê Gestor do Programa Cultivando Água Boa é primordial, pois tem grande envolvimento da sociedade, bem como de entidades publicas e privadas ligadas ao meio-ambiente e ao setor agropecuário. Sandro Rogério Buss Presidente da Câmara de Diamante d Oeste É um programa que sensibiliza, conscientiza, envolve a comunidade e capacita com valores e saberes os cidadãos e parceiros, contribuindo para a formação de pessoas dentro da concepção da ética do cuidado e do respeito com o meio ambiente. Essa metodologia, além de fantástica, é envolvente, mobiliza corações e mentes de crianças, jovens e adultos em defesa das águas. Prefeito Vilson Schwantes Mercedes Os rios ficam mais protegidos, diminui a erosão e o assoreamento, há menos poluição e melhor qualidade da água, favorecendo a vida de microrganismos e a biodiversidade. Quem ganha com tudo isso é a humanidade, que terá uma qualidade de vida melhor. João Adelmo Pimentel Interbacia do Rio São João - Missal. Foi uma surpresa pelo impacto causado na comunidade. Melhorou muito a qualidade da água e a quantidade de água na sanga, com a recuperação e readequação de solo, implantação de abastecedouros comunitários. A regeneração da mata ciliar deu um novo visual na comunidade. Pode-se até dizer que teve melhoras no clima. Milton Dillmann Morador da Sanga Buriti Município de Itaipulândia 24 25

14 Monitoramento da qualidade da água de geoprocessamento como o Sig@Livre, visando estudar os impactos ambientais do uso do solo, avaliar a eficácia dos programas conservacionistas e formar um banco de dados georreferenciado com múltiplas finalidades. difusores desse conhecimento aplicado para benefício ambiental dos ecossistemas da região. Na oportunidade, mais de 25 profissionais da região e da América Latina participaram da capacitação. A Gestão por Bacias Hidrográficas adotada pela Itaipu tem no monitoramento da qualidade da água um de seus principais indicadores para direcionar o planejamento das ações de correção dos passivos ambientais. Essa prática está alinhada com um dos fundamentos do programa Cultivando Água Boa, que baseou-se nas normas ISO para compor seu modelo de gestão. Essas normas têm como característica principal a adoção do ciclo PDCA (em inglês: plan, do, check and act planejar, fazer, checar e agir). Sendo assim, o Programa de Monitoramento passou a desenvolver, por meio de parcerias, um papel importante de redefinição dos padrões metodológicos de avaliação, visando à obtenção de informações que permitam dar sustentação às atividades de planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos da bacia hidrográfica, promovendo o check do ciclo PDCA. Os objetivos específicos do programa envolvem o monitoramento quantitativo e qualitativo dos recursos hídricos das microbacias da BP3, utilizando metodologias tradicionais e inovadoras de monitoramento, associadas às ferramentas Laboratório Ambiental é referência em pesquisa Além do acompanhamento da qualidade da água do Reservatório e dos rios que compõem a Bacia Hidrográfica do Paraná 3, feito por meio de diversas parcerias, a Itaipu realiza sistematicamente análises em seu Laboratório Ambiental, que hoje é referência na obtenção de parâmetros ambientais, além de desenvolver pesquisas e atuar na prevenção, diagnóstico e controle de doenças causadas por contaminantes e por agentes biológicos. Até hoje, o laboratório já realizou mais de 12 mil exames laboratoriais por ano e dá suporte a pesquisas acadêmicas e teses de mestrado e doutorado. Para atender a esses objetivos, a Itaipu Binacional vem mantendo o monitoramento nas antigas estações criadas na época da formação do reservatório, já que elas são de extrema importância para avaliar a tendência do ecossistema. Elas estão localizadas em 44 pontos estratégicos da bacia. Contudo, o programa resolveu estabelecer uma nova rede, em que os dados qualitativos e quantitativos de fato pudessem ser utilizados na busca de indicadores de sustentabilidade das ações conservacionistas. Para isso, desde 2005, a Itaipu vem investindo recursos financeiros e capacitação técnica para definição de novas metodologias. Em agosto de 2005, por exemplo, a Itaipu participou do Curso Internacional de Monitoramento Biótico de Rios na cidade de Guayaquil, no Equador, promovido pelo programa Help (Hydrology for the Environment, Life and Policy), da Unesco, e pelo Programa ESPOL VLIR (Consejo Nacional de Universidades Flamencas). O objetivo foi capacitar profissionais para realização dessa metodologia de avaliação. No ano seguinte, com anuência da Unesco, a Itaipu viabilizou a realização do mesmo curso no Brasil, na cidade de Foz do Iguaçu. O evento teve também como objetivo fortalecer a região da BP3 com profissionais capacitados na identificação e utilização dessa metodologia, atuando como Aliado a isso, em dezembro de 2005, a Itaipu Binacional iniciou um projeto em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (Fiotec/Fiocruz), do Rio de Janeiro, para execução do projeto Monitoramento Participativo, aplicando a utilização da metodologia de monitoramento biológico de rios e regionalizando o projeto Agente das Águas. Um dos objetivos principais da parceria com a Fiotec/Fiocruz foi criar e desenvolver um projeto Participativo de Avaliação Integrada da Qualidade da Água, utilizando metodologias simples e eficientes de avaliação, capazes de ser empregadas pelas comunidades regionais. O projeto é considerado participativo, porque um de seus fundamentos é a atuação das comunidades, por entender que é o segmento social mais diretamente atingido, com maior possibilidade de atuação no controle da qualidade das águas e que deve estar presente nos processos decisórios sobre o uso e conservação dos rios. Além disso, pressupõe o envolvimento do poder público local, importante parceiro no desenvolvimento dos planos de gestão de recursos hídricos, fato incentivado pelos conceitos de Gestão de Recursos Hídricos mencionados pelo programa Help, da Unesco, e pela Política Nacional de Recursos Hídricos (9.433/97). O monitoramento participativo tem como premissa a participação de agentes comunitários voluntários para 26 27

15 Resultados do Monitoramento da qualidade da água Monitoramento Participativo em microbacias 50 a realização do monitoramento biológico em rios. Em Número de voluntários que participam do projeto Agente das Águas (total desde 2005) 597 consonância com os fundamentos do Cultivando Água Boa, Cursos de capacitação nas comunidades realizados por empresas incubadas 36 o monitoramento participativo funciona por meio da união de esforços, de forma a democratizar as informações e dar vez e voz para todos os atores sociais. O programa já capacitou mais de 160 voluntários de seis municípios da região oeste paranaense (Céu Azul, Itaipulândia, Matelândia, Ouro Verde d Oeste, Santa Terezinha de Itaipu e Toledo), monitorando locais estratégicos ao longo de diversas microbacias hidrográficas. Curso de monitoramento biológico em rios (com profissionais e alunos da região) 9 Curso de Monitoramento ministrado no exterior 1 Exames realizados pelo Laboratório Ambiental (média anual) Estações de qualidade da água monitoradas (reservatório e afluentes) 44 Monitoramento da balneabilidade das praias do reservatório durante o verão (número de praias) 8 Diagnóstico hidrogeológico dos Aquíferos Guarani e Serra Geral da BP3 1 Monitoramento de macrófitas aquáticas no reservatório (número de estações) 235 Monitoramento sendimentométrico (número de estações) 14 Além disso, capacitou, em parceria com universidades Empresas de monitoramento ambiental incubadas no Parque Tecnológico Itaipu 2 regionais como UFTPR, Uniamérica, UDC e Unioeste/ Toledo, alunos de graduação que atuam como estagiários regionais, gerando ciência e fixação do conhecimento local, ao desenvolverem seus trabalhos de conclusão de curso com o tema em questão. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 300 mil para a realização do projeto, com cursos de capacitação, materiais, equipamentos e bolsas de estudo. A atuação dos voluntários tem sido fundamental na tentativa de resolver os problemas ambientais da região. A parceria do Cultivando Água Boa com prefeituras que compõem a BP3 é de extrema importância, não só por viabilizar o deslocamento dos voluntários dentro dos municípios, mas também pelo reconhecimento, motivando e fortalecendo o grupo como importante difusor da necessidade do cuidado com as águas. Os grupos têm participado ativamente das reuniões dos comitês gestores das microbacias do programa, eventos escolares e feiras de ciências, apresentando e discutindo seus resultados. O trabalho de monitoramento das águas superficiais é complementado por uma parceria do programa com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), a FUEM (Fundação Universidade Estadual de Maringá) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR), que fez o diagnóstico das águas subterrâneas da bacia e agora, a partir de 2010, irá estudar a contaminação das águas subterrâneas por agrotóxicos. Gente que cultiva água boa A participação neste projeto inovador (Monitoramento Participativo) trouxe-me uma vasta experiência profissional e pessoal pelo aprendizado ofertado e desenvolvido com os grupos. Confio que a cada grupo formado consigamos resolver pequenos problemas em cada localidade e que, com a união dessas ações, consigamos promover a conscientização e a preservação dos nossos recursos naturais. Michelli Caroline Ferronato Bióloga, mestranda em Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca UNIOESTE - Foz do Iguaçu Para a EcoVis, participar desse projeto tornou possível o incentivo da ética do cuidado na região, pois com a atuação direta nas comunidades, com o intuito de auxiliar no conhecimento da qualidade da água, estimulou a participação de voluntários nos processos decisórios de uso e conservação dos recursos hídricos, proporcionando benefícios para a sociedade. Marilan Albuquerque EcoVis Consultoria & Monitoramento Ambiental Foz do Iguaçu 28 29

16 Fatos em Destaque Desenvolvimento Rural Sustentável Curso Bioindicadores Foz atividade no laboratório 2003 Redefinição dos objetivos do Programa de Monitoramento Ambiental, com uma nova rede para a obtenção de dados qualitativos e quantitativos. Para tanto, iniciou-se a busca de parcerias e projetos para trabalhar com indicadores em escala de microbacias Participação no Simpósio de Bioindicadores de Qualidade da Água, promovido pela Embrapa Jaguariúna/SP Durante o IV Encontro Cultivando Água Boa, foram certificados 101 agentes voluntários que realizam o projeto de Monitoramento Participativo em parceria com a Fiocruz nas microbacias selecionadas. Começa a mobilização e o curso de capacitação de agentes voluntários para implantação do projeto nas microbacias dos municípios de Ouro Verde d Oeste, Itaipulândia e Santa Terezinha de Itaipu. São capacitados 54 agentes voluntários. Curso de Bioindicadores Voluntários CAB 2005 Em julho, a Itaipu participa do I Curso Internacional de Monitoreo Biótico de Rios, promovido pela Unesco. Em novembro, firma parceria com a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiotec/Fiocruz), para desenvolvimento do Projeto de Monitoramento Participativo de Avaliação Integrada da Qualidade da Água Início do projeto de Monitoramento Participativo nas microbacias Sabiá, Xaxim, Toledo e Lopeí, nos municípios de Matelândia, Céu Azul e Toledo. Em parceria com a Unesco, traz para Foz do Iguaçu o II Curso Internacional de Monitoreo Biótico de Rios, para técnicos ambientais da região e da América Latina O programa firma convênio com a FPTI (Fundação Parque Tecnológico de Itaipu) para, junto com o Espaço de Desenvolvimento Empresarial, incubar empresas para executar o monitoramento participativo nos 24 municípios da BP3, consolidando dessa forma a metodologia em todos os municípios da bacia A Itaipu e a FPTI realizam a incubação de duas empresas para empregar a metodologia na região, apresentando e formalizando parceria com 24 municípios da bacia para monitorar 36 microbacias Incubação de duas empresas de monitoramento ambiental na incubadora tecnológica do PTI. O principal objetivo do programa é conferir sustentabilidade aos sistemas agrícolas e pecuários praticados na BP3, revertendo a tendência à monocultura, que tem uma visão industrial do campo e é altamente dependente de insumos externos, principalmente fertilizantes e agrotóxicos que contaminam os solos, as águas e o ser humano. A metodologia é calcada nos seguintes princípios: É necessário chamar os atores locais para integrarem a iniciativa, convidando-os a fazer parte do Comitê gestor do programa e seus seis subcomitês (Rede de Assistência Técnica, Pesquisa e Desenvolvimento, Comercialização e Marketing, Gestão da Informação, Agrotransformação, Capacitação e Organização dos Agricultores); Essa participação é voluntária e essencial para o sucesso e para a legitimidade do programa; As ações são discutidas e ratificadas no comitê e nos subcomitês. Elas devem se aproximar das políticas públicas para o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário e são implementadas em parceria com as organizações atuantes na região

17 Os comitês são formados por órgãos de assistência técnica e de pesquisa, cooperativas, organizações dos produtores e agricultores. O comitê gestor se reúne duas ou três vezes ao ano, enquanto os seis subcomitês o fazem mensalmente. Além disso, os 29 municípios foram divididos em quatro microrregiões, em um zoneamento que obedece a características agroambientais e culturais. A proposta central do programa é a substituição gradual da monocultura, formando sistemas agroecológicos e com diversificação. O grande desafio é convencer o agricultor a trilhar esse caminho que exige, antes de tudo, a disposição de aprender mais sobre como funcionam os processos de autorregulação da natureza. Com a agricultura moderna, houve a erosão do conhecimento tradicional sobre esses processos. Hoje, muitos agricultores desconhecem técnicas eficientes que eram praticadas séculos atrás. Para fazer esse resgate, o programa se vale de duas ferramentas principais: Educação ambiental e Rede de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). A assistência técnica gratuita é um dos eixos do programa. Sem ela, não é possível promover a mudança necessária. Essa rede é formada a partir de convênios com prefeituras e diversas instituições locais, como o Capa (Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor), a cooperativa Biolabore, o Instituto Maytenus, a Emater e a Oscip Sustentec (Produtores Associados para o Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis). A Rede Ater tem um enfoque sistêmico sobre a propriedade rural, que serviu de base para a criação do Pronaf Sustentável (uma linha de financiamento para o atendimento global da propriedade e da família do produtor rural e não apenas um custeio de safra). O Pronaf Sustentável está sendo testado pelo Governo Federal na região oeste do Paraná, a partir da experiência da Itaipu com o Cultivando Água Boa, em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Oeste do Paraná (Adeop). Após muitos anos de especialização com a monocultura, o agricultor precisa de capacitação para lidar com várias culturas, que podem lhe proporcionar diferentes fontes de receita. Por isso, o programa se preocupa com o resgate de tecnologias e de variedades de sementes, o que é possível graças a pesquisas desenvolvidas por parceiros como Iapar, Embrapa, UTFPR e Unioeste. Na prática, as propostas do Desenvolvimento Rural Sustentável vêm evoluindo com o tempo. A princípio, o programa buscava convencer o produtor sobre a necessidade de converter sua propriedade para os meios de produção agroecológicos. Porém, a tarefa era muito complexa para a maioria dos 26 mil agricultores familiares da BP3. Por isso, o programa passou a trabalhar nas propriedades rurais por etapas, adotando práticas mais sustentáveis que, pouco a pouco vão melhorando a produtividade e reduzindo custos para o produtor. Este, por sua vez, vai se convencendo das vantagens da agroecologia pelos resultados que vai percebendo. Complementando o trabalho que é feito pelo programa Gestão por Bacias Hidrográficas, em que são promovidas implementações tecnológicas como terraceamento e plantio direto na palha que reduz perdas e permite começar a acumular fertilidade, o Desenvolvimento Rural Sustentável entra em uma segunda fase, com melhorias no sistema produtivo, melhores práticas de manejo e adubação. Até aqui, se trabalha com a produção disponível no local. Na terceira fase, o programa propõe a diversificação, acrescentando novos produtos ao sistema. Como o plantio de seringueiras no pasto, que, além de proporcionar sombra para o gado, constitui em nova fonte de receita com a venda de borracha. Ou então outros cultivos, como fruticultura ou plantas medicinais. Em resumo, houve uma mudança de abordagem, que antes era voltada diretamente à agricultura orgânica e passou a ser a diminuição de custos com a adoção de práticas sustentáveis como etapa de transição. Hoje, cerca de propriedades rurais familiares encontram-se em estágio avançado na adoção de técnicas agroecológicas (veja mais dados no quadro de resultados). Um importante ponto de apoio do programa vem do laboratório de controle biológico, localizado no campus da Unioeste em Marechal Cândido Rondon. Outro vem da pesquisa de produção de mel (Unioeste e CNPq), que busca identificar as melhores flores e investiga a genética das abelhas. Já com a UTFPR, há uma linha de pesquisa sobre a contaminação de alimentos 32 33

18 Resultados do Desenvolvimento Rural Sustentável 1. Agricultura orgânica Agricultores orgânicos e em conversão (dado não-cumulativo) 967 Eventos de formação 110 Participantes (agricultores e técnicos) em eventos de capacitação Eventos de difusão de tecnologias (dias de campo, palestras, cursos) 52 Participantes (agricultores e técnicos) em eventos de difusão Feiras orgânicas 16 Participantes nas Feiras Vida Orgânica (média pessoas) Instituições envolvidas (ATER, ensino, pesquisa, ONGs, fundações, associações de produtores) 59 Agroindústrias orgânicas atendidas 10 Construção de laboratório de manejo biológico de pragas 1 Propriedades de referência (pesquisa participante) 30 Projetos de pesquisa e estudos em agroecologia 15 Equipamentos para agricultura orgânica e plantio direto entregues 20 Doação de veículos usados por associações de produtores e instituições 5 Produtos da marca Vida Orgânica 2. Diversificação agropecuária de propriedades rurais Vitrines tecnológicas multiprodutos (Santa Helena) 1 orgânicos, que busca estabelecer as melhores práticas para manuseio de orgânicos, desde a colheita até o ponto de venda. O programa aborda ainda a transformação de produtos agrícolas para agregar valor à produção, apoiando a capacitação de produtores e a instalação de agroindústrias familiares. Outras atividades rurais não-agrícolas também fazem parte das ações empreendidas, como o turismo rural e o apoio à comercialização em diversos níveis: certificação, padronização, rotulagem, embalagem, circuito de comercialização e circuito de feiras. A ideia é informar o consumidor sobre o consumo consciente, especialmente de alimentos orgânicos e produzidos regionalmente. Desde 2003, foram realizadas 16 feiras Vida Orgânica que, juntas, somaram um público de mais de 33 mil pessoas. Outro ponto que se destaca na metodologia é a formação de agricultores líderes, que são multiplicadores do conhecimento e também atuam como agentes de desenvolvimento em suas comunidades. Hoje, são 102 agentes atuando na BP3, divididos em quatro categorias: agroecologia, comercialização, jovens agentes e plantas medicinais. Viveiros (mudas florestais, seringueiras e frutíferas) 3 Unidades de teste e validação (agroflorestal, leite, fruticultura, palmáceas e plantio direto) 48 Eventos de difusão de tecnologias (dias de campo) 67 Participantes (agricultores e técnicos) em eventos de difusão Centro Avançado de Pesquisas Santa Helena: Visitantes Frutas produzidas kg Polpa de frutas kg Grãos kg Estévia 350 kg Mudas distribuídas (unidades) Peças de cabeça de palmito 180 Assistência técnica para agricultores 34 35

19 Resultados do Desenvolvimento Rural Sustentável Fatos em Destaque 3. Valorização e desenvolvimento da agricultura familiar 2003 Equipamentos de tração animal entregues 12 Animais para uso como tração (bois) 2 juntas Equipamentos para ordenha e resfriamento de leite (uma ordenha e um resfriador) 2 Doação de veículos usados 6 Animais para pesquisa leiteira (novilhas) 26 Com apenas um ano de operação, o Centro Avançado de Pesquisas de Santa Helena, parceria da Itaipu com o Iapar e a prefeitura municipal, recebeu um total de visitantes, entre produtores, técnicos, estudantes, pesquisadores e professores. São realizados diversos cursos básicos em agricultura orgânica, comercialização e transformação de produtos orgânicos para agricultores e técnicos, totalizando participantes. Distribuidor de adubo orgânico 3 Apoio no preparo de terra em assentamento 327 ha Insumos para apoio à produção: Sacas de semente de milho 110 Sacas de semente de aveia 200 Adubo orgânico 6,7 ton Entrega de alojamento ao Instituto Técnico de Educação e Pesquisa ITEPA 459 m² Insumos para pesquisa: De sementes de espécies variadas 450 kg CAP Santa Helena Inicia-se o projeto de Agricultura Orgânica na BP Pela primeira vez, a Itaipu firma convênios com assentamentos na região para apoio na construção de infraestrutura, doação de sementes, animais e equipamentos Criação da Cooperativa dos Produtores de Mel d Oeste do Paraná (Cofamel), com apoio da Itaipu nas instalações e equipamentos da unidade de beneficiamento e assistência técnica. A Itaipu auxiliou também os produtores na obtenção do SIF (Sistema de Inspeção Federal), que permite a comercialização em todo o país e a exportação. De adubo orgânico 120 ton Assistência técnica de pesquisa agronômica (agrônomos) 2 Assistência técnica na construção civil (engenheiro civil) 1 Galpões para condicionamento de sementes e equipamentos agrícolas 2 Perfuração de poços artesianos 2 Evento Caminhada na Natureza Alimentos orgânicos na merenda escolar Começa o trabalho junto às escolas, com cursos de Agricultura Orgânica e Plantas Medicinais para professores e distribuição de 90 mil cartilhas Mundo Orgânico para alunos Consolidação da rede de ATER, com 26 profissionais e 40 agentes de extensão rural, beneficiando mil famílias de agricultores. 4. Apoio ao turismo rural Técnicos e agentes da Rede de ATER capacitados 50 Eventos Caminhada na Natureza apoio institucional e promoção 27 Participantes nos eventos Caminhada na Natureza Projeto-piloto de turismo rural na agricultura familiar 2005 Entrega do alojamento e de unidades didáticas ao Instituto Técnico de Educação e Pesquisa da Reforma Agrária (Itepa), para ser utilizado pelos alunos do 1 curso de Agroecologia. São assinados os termos de compromisso para a construção de agroindústrias nos municípios de Quatro Pontes, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Pato Bragado, Terra Roxa e Vera Cruz d Oeste, atendendo a mais de 600 famílias. 5. Rede de Ater Agricultores com assessoramento técnico (orgânicos ou em conversão) dado cumulativo Assessores técnicos disponibilizados (dado não-cumulativo) 22 Agentes de extensão rural (agricultores líderes) 102 Assistência técnica Apicultura Formada a rede ATER, a partir de convênios firmados com Emater, Capa, Caopa e MDA, e realizada a primeira feira Vida Orgânica, em Foz do Iguaçu, com um público de 4 mil pessoas. Realizado o 1º Curso de Capacitação de Agentes em Turismo na Agricultura Familiar, com 50 participantes, e tiveram início as Caminhadas na Natureza

20 Fatos em Destaque Gente que cultiva água boa Turismo rural Melhorias no sistema produtivo Biofach Realizado o Workshop de Turismo Rural, em parceria com a Universidade de Pisa (Itália). A partir desse evento, foi elaborado o plano de trabalho para o desenvolvimento desse segmento turístico na região. Começam a ser entregues os equipamentos para as agroindústrias. A comercialização de produtos avança com a realização de nove feiras e dos Cafés Orgânicos Lançamento e implantação do Pronaf Sustentável na BP3, criado com base na metodologia do Cultivando Água Boa. Inaugurada a 10ª agroindústria da BP3 fomentada pelo programa, localizada no município de Guaíra. Realizada a primeira feira Vida Orgânica em parceria com a Feira de Sabores do Paraná e lançada a marca Vida Orgânica Introdução de alimentos orgânicos no Hospital Ministro Costa Cavalcanti. Adoção de alimentos orgânicos na merenda escolar, mediante compra direta de agricultores familiares. Entre 17 e 20 de fevereiro, a Itaipu participa da Feira BioFach, em Nuremberg (Alemanha). Integram a comitiva cinco agricultores orgânicos da BP3. Como médico, sei que a nossa saúde e a do planeta dependem da manutenção da biodiversidade. O projeto de Agricultura Orgânica do Programa Cultivando Água Boa abre caminho para um novo modo de ser e de consumir na região. Participar desse programa, interagindo com seus vários interlocutores, me proporcionou uma sensação de realização, de contribuição efetiva e de bem-estar que ainda não havia encontrado em meus quase 20 anos de prática médica. Mauro F. C. Lins Médico Pediatra pela UFF, Neuropediatra pelo IFF, Nutrólogo e Chefe do Setor de Neuropediatria da Associação Pestalozzi de Niterói Hoje estamos estruturando a Coperfam, graças ao apoio da Itaipu, através do Programa Cultivando Água Boa, na implantação de agroindústrias familiares. Estou engajado nesta luta por acreditar e querer um futuro melhor aos agricultores, que unidos por meio de associações e/ou cooperativas estão se viabilizando técnica e economicamente, voltados ao sustentável. Herberto Lamb Agricultor orgânico e Presidente da Coperfam - Cooperativa Agroecológica e da Indústria Familiar O circuito de comercialização foi criado para suprir as necessidades dos agricultores em comercializar seus produtos nos vários Municípios da BP3, e ter maior diversidade e ampliação de mercado com venda para outras regiões. Acredito que foi fundamental o apoio recebido, para fomentar a agricultura orgânica, melhorando a vida dos agricultores. Adriana Izabel Stein Produtora rural responsável pelo Circuito de Comercialização de orgânicos da BP3 O Cultivando Água Boa é um programa inovador e vitorioso. Um belo exemplo para o Brasil e outros países. Entre suas virtudes, destaco o protagonismo de grande número de atores e parceiros (públicos e privados) envolvidos e articulados em um processo de gestão participativa. O MDA tem a honra de apoiar o programa desde o seu início. Reni Antonio Denardi Delegado do Ministério de Desenvolvimento Agrário do Paraná Depois que começamos a plantar e consumir alimentos orgânicos ninguém aqui de casa precisou ir ao médico. Plantando orgânicos estou ajudando não só a minha família, estou ajudando o município e o país, porque estamos cuidando de quem produz e de quem consome. Santina Grasseli Agricultora orgânica e presidente da Associação de Produtores Orgânicos Mundo Novo A estratégia de ATER da Itaipu permitiu a organização dos apicultores com uma mentalidade cooperativista, ambiental e social, que se mobilizaram buscando um mundo melhor para se viver. Assim nasceu a Coofamel. Hoje, temos não somente a produção assistida, mas também a comercialização com eficiência. Pedro da Silva Apicultor e Presidente da Coofamel (Cooperativa Agrofamiliar Solidária dos Apicultores da Costa Oeste do Paraná) A parceria entre a Itaipu, Iapar e Prefeitura Municipal de Santa Helena fez com que fosse criado o Centro Avançado de Pesquisas (CAP), com o objetivo de pesquisar opções para a diversificação da propriedade familiar, evitando assim a monocultura e viabilizando a permanência das famílias no campo. O Programa Cultivando Água Boa garante aos nossos filhos e netos um mundo mais saudável e protegido. Romeu Bruxel Centro Avançado de Pesquisa de Santa Helena Devemos destacar a importância desse projeto, principalmente para as famílias que fazem parte das associações e das cooperativas criadas com o fim específico de organizar os produtores e dar suporte à comercialização dos produtos orgânicos entre os municípios que compõe a BP3. O programa Cultivando Água Boa significa cultivar vidas. Antônio Qualio Agricultor orgânico e presidente da Associação de Produtores Orgânicos Terra Roxa 38 39

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