DIVERSIDADE CULTURAL COM FOCO NO POVO INDÍGENA KARITRIANA.

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1 DIVERSIDADE CULTURAL COM FOCO NO POVO INDÍGENA KARITRIANA. Cleide Braz Bezerra Rocha de Albuquerque 1 Resumo: Este artigo resgata e atualiza uma parte dos resultados da pesquisa realizada para o trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Metodologia e Didática do ensino superior, da Universidade do Oeste paulista, 1994, em convênio com a FEC/Cacoal. Para tanto procuramos conhecer in loco a realidade do povo indígena base da nossa pesquisa, alguns referenciais teóricos que tratam da questão indígena para melhor embasamento do nosso trabalho e, com a ajuda de depoimentos de alguns indígenas e da experiência de trabalho com os povos indígenas de Rondônia, observando que entre as etnias existentes existe uma diversidade cultural, um multiculturalismo expressivo que merece ser estudado e melhor conhecido pela sociedade não indígena, para que possamos a partir do conhecimento adquirido sobre os povos indígenas e sobre a real realidade existente, possamos minimizar as distorções que existem e o preconceito sobre a questão, por isso, apresentamos no contexto uma síntese sobre diversidade cultural e multiculturalismo, tendo como foco dentro desse contexto de diversidade o Povo Indígena Karitiana que possui seus mitos sua cosmogonia e cosmologia, assim como cada povo indígena possui, a sua própria história, sobre a sua origem relacionada com a origem da criação do universo. Abordaremos um pouco sobre algumas plantas, raízes e outros afazeres que fazem parte da medicina tradicional desse povo, de sua caça pesca, a pintura corporal, forma do casamento efetuando uma pequena abordagem sobre essa diversidade de costumes existentes, incluindo depoimentos de alguns indígenas. Palavras chave: Povo Karitiana; identidade cultural; medicina tradicional; casamento; mídia; mediação; poligamia. Abstract: This article rescues and updates a part of the research results conducted for the working conclusion of the Specialization Course in methodology and didactics of higher education, the University of western São Paulo, 1994 in agreement with the FEC / Cacoal. Therefore we seek to know "in situ" the reality of indigenous peoples based on our research, some theoretical frameworks dealing with indigenous issues to better foundation of our work and, with the help of testimonials from some indigenous and work experience with people indigenous of Rondônia, noting that among the 1 Possui graduação em Letras Português Resp. literaturas pela Universidade Federal de Rondônia (1992). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação. Possui 29 anos de trabalho com a questão indígena, já lecionou em diversas aldeias do estado de Rondônia, na escola 04 de agosto, na terra indígena Ricardo Franco no Vale do Guaporé, onde residem sete etnias indígenas: Macurape, Tupari, Arua Aricapu, Canoé, Jaboti,Wajuru no tempo do ensino multiseriado do Pró-Rural no período de 1983 a Trabalhou na FUNAI de Porto Velho, assumindo a chefia do setor de educação e atualmente encontra-se na FUNAI de Ji-Paraná, assumindo a chefia do setor de educação. Já foi coordenadora do NEIRO (Núcleo de Educação Indígena do estado de Rondônia). Participou do Fórum Internacional dos Povos Indígenas na PUC de Porto Alegre. Através do seu trabalho na FUNAI, umas das pioneiras, que oportunizou aos indígenas regularizar a sua situação escolar na luta para o reconhecimento do ensino das escolas indígenas e sua regularização. Possui os seguintes cursos de Pós Graduação e de Extensão Universitária: Pós em Metodologia e Didática do Ensino Superior, em 1994; Pós Graduação e Aperfeiçoamento Em Desenvolvimento Regional Amazônico em 1995; Curso de Extensão Universitária " A temática Indígena na Sala de Aula " pela UNIR em convênio com a USP/ com 180 h/a 1995/1996: -Pós Em Jornalismo & Mídia - em 2004 pela UNIRON. Executou também palestras na faculdade UNIRON, para turmas diversas, palestras estas relacionadas a questão da inclusão social entre elas a questão efetuou palestra na UNIRON para o curso de Pedagogia sobre os Mitos Indígenas relacionados a sua cosmogonia.

2 existing ethnic groups there is a cultural diversity, a significant multiculturalism that deserves to be studied and best known by non-indigenous society, so that we can from the acquired knowledge on indigenous peoples and the real existing reality, we can minimize distortions that exist and prejudice on the issue, so present in the context an overview of cultural diversity and multiculturalism, focusing within this context of diversity the Karitiana Indigenous People which has its myths their cosmogony and cosmology, as well as each indigenous people have, their own history, about its origin related to the origin of the creation of the universe. Discuss a little bit about some plants, roots and other chores that are part of the traditional medicine of these people, their fishing hunting, body painting, wedding fashion making a little approach to this diversity of customs, including testimonials from some Indians. Keywords: Karitiana People; cultural identity; traditional medicine; marriage; media; mediation; polygamy. Introdução: No mundo existem vários povos, e cada povo possui sua cultura, seu modo de ser e de viver, com seus costumes, educação, crendices, teorias sobre o criacionismo, mitos, religiosidade, variedade de alimentação feitas e degustadas de acordo com a tradição e cultura local do povo, por exemplo, o povo Japonês, possuem o costume de beber saquê, e chá quente após as refeições, para auxiliar na digestão dos alimentos e antes de entrarem em casa, tiram os sapatos, para não levar para dentro de casa, também possuem o costume de comer com palitos e sentado no chão. Se alimentam bastante de peixe e arroz, o arroz pode ser considera do até um alimento universal, pois vários povos de várias cultura diferentes utilizam o arroz em sua culinária, assim como o peixe, a carne e outras variedades de alimentação, algumas são importadas e outras exportadas, assim como outros produtos diversos industrializados, manufaturados, Essas histórias e essas culturas se inter-relacionam de alguma forma, em algum eixo comercial, social, cultural, de alguma forma estamos todos interligados, e as culturas também umas com as outras, apesar das diferenças existentes, que quando refletimos sobre o multiculturalismo e as diversidades culturais existentes no Brasil e no mundo, não podemos deixar de refletir sobre uma frase do sociólogo português Boaventura Souza Santos sintetiza de maneira especialmente oportuna essa tensão do multiculturalismo: "temos direito a reivindicar a igualdade sempre que a diferença nos inferioriza e temos direito de reivindicar a diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza" Nessa afirmação o autor quer negar a padronização e lutar contra todas as formas de desigualdades presentes na nossa sociedade. Se refletirmos melhor sobre a questão, os povos indígenas fazem parte dessa diversidade cultura e estão inseridos neste contexto global, porque fazem parte

3 de um todo completo que se integra composto dessa diversidade cultural existente predominantes de cada em diferentes povos de diferentes países e de diferentes regiões e etnias indígenas com os diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais, diferenças em sua fauna e flora, por ser um dos maiores países da América do Sul, fazendo fronteira sete países do mundo :Bolívia, Paraguai, Uruguai, Argentina, Colômbia, Peru e Venezuela. De acordo com os dados do Laboratório de Línguas da UNB que trabalha para proteger este legado histórico cultural multilinguístico do nosso país. O Brasil é um dos maiores países bilíngues do mundo e cerca de 230 línguas são faladas do Oiapoque ao Chuí. Recebendo influência cultural de todos esses países fronteiriços. Contendo diversidades culturais das diferentes regiões e dos diversos povos indígenas existentes, com suas diversidades culturais que se inter-relacionam nas suas diversidades de acordo com cada região. Os principais disseminadores da cultura brasileira foram os colonizadores europeus, a população indígena, os escravos africanos, os imigrantes (italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, entre outros que contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil. As diferenças culturais não podem ser obstáculos para as relações de amizade e o diálogo, pois todos somos seres humanos independentemente do pais onde moramos de raça, religião. Devemos construir pontes de amizade que ligam o coração das pessoas transcendendo as diferenças culturais. (Revista Terceira Civilização. - BSGI-Dr. Daisaku Ikeda Presidente da Soka Gakkai Internacional). Os Karitiana: Rondônia possui 56 povos indígenas, dentre eles encontra-se o povo Karitiana com cerca de uns 400 indígenas, que moram distribuídos em cinco aldeias na terra indígena Karitiana: Aldeia Central Karitiana, aldeia Bom Samaritano, aldeia Juari, aldeia Candeias do Jamari, aldeia Caracol, sendo a aldeia candeias do Jamari e Caracol, umas das mais recentes, na verdade a aldeia Caracol encontra-se em fase de construção. A mais antiga é a aldeia Central Karitiana e fica localizada a 95 km ao Sul de Porto velho-ro. Foram pacificados a prova de bala por marechal Rondon 2 Pacificação dos Povos Indígenas Karitiana: 2 BRASIL. Osman Ribeiro. Funcionário da FUNAI. In OLIVEIRA. Bezerra Cleide. Levantamentos de dados Culturais da Tribo Karitiana.

4 Foram pacificados em 1932 por Marechal Rondon, possuem atualmente 83 anos de contato com a sociedade não indígena, no final do século XVII e do século XIX. na época estes indígenas habitavam a região entre os Rios Candeias e Jamari onde estão atualmente as glebas Garças e baixo candeias e nordeste da atual área. Ali se estabeleceu em 1909 a comissão da linha telegráfica e da estação telefônica de Karitiana (RONDON, 1946; 120 e 172). Língua: A língua indígena falada pelo povo Karitiana chama-se Língua Karitiana, da família Arikém, do tronco tupi 3 Depoimentos Indígenas: O meu pai e minha mãe morreu quando eu era bem pequeno, tinha 15 dias de nascido, meu pai e minha mãe morreram de doença braba num lugar chamado Santa Helena, no Rio Machado. Ai civilizado me pegou para criar, o Luís Cícero, meu pai civilizado (...).Assim sucedeu-se com muitos outros que os pais morriam e os homens não indígenas levavam para criar com a dona Joaninha foi do mesmo jeito, entretanto o costume da tribo era o seguinte: quando morria o pai ou a mãe, outra família da tribo adotava a criança para ficar, mas como antigamente os homens brancos caçavam os índios como se caçasse qualquer outro animal, pegavam os índios que conseguiam e levavam para criar e ensinar algumas coisas, para posteriormente servirem de mão-de-obra barata. 4 Segundo Barabadá Karitiana, Há muitos anos atrás o lugar do Karitiana era na BR 364, em Ariquemes, próximo a estrada que vai para Cuiabá. Esta terra era do pai de Barabadá (indígena ancião que falava muito pouco o português). Lá neste lugar encontraram o capivari (Barabadá) que disse para os índios Karitiana, que onde ele estava era muito farto e realmente o era. Os Karitiana moravam um pouco próximos do lugar aonde morava o índio Barabada e andando pelas matas, encontraram com ele e ficaram morando nas terras do pai de Barabadá, em Ariquemes. Com o passar dos anos e com a aproximação do homem branco, os índios foram se chegando até o município do Rio Candeias (o homem branco chegando e os indígenas recuando), efetuando a seguinte peregrinação: Ariquemes, Rio Candeias e Porto Velho). (Informação verbal). 3 KARITIANA. Nelson. Professor Indígena. In OLIVEIRA. Bezerra Cleide. Levantamentos de dados Culturais da Tribo Karitiana. 4 PARINTINTIN. Benedito Indígena da Tribo Karitiana. In OLIVEIRA. Bezerra Cleide. Levantamentos de dados Culturais da Tribo Karitiana.

5 Infelizmente o pai de Barabadá morreu de malária lá no lugar farto e bonito aonde eles viviam, ocasionando com este acontecimento o motivo principal do deslocamento dos índios para a aldeia Karitiana, local onde estão até hoje e já fazem aproximadamente uns 50 anos ou mais que estão neste lugar, na aldeia Central Karitiana. Não saíram para procurar outro lugar para morar durante muitos anos, porque estão cercados de brancos e isto impede que a vida de nômades como era antigamente, continuasse. Entretanto com o decorrer dos anos foram ocupando outras áreas do seu território, expandido a ocupação e atualmente estão com cinco aldeias. Tempo antigamente não ficava muito parado no lugar, parado muito tempo não tem mais caça, peixe, não tem mais, tudo bravo. Está muito ruim, não muda mais, eu tenho vontade de andar outro lugar um pouco e não pode, porque a gente não pode andar mais, tá tudo cercado de branco, não tem mais lugar pra mudar. 5 Com a população crescendo, e os indígenas de certa forma parados por muito tempo num só lugar, tendo em vista todo um processo atual de saneamento e, infraestrutura e logística existente nas aldeias, aconteceram muitas mudanças dos hábitos alimentares dos povos indígenas. Além da roça os indígenas são extrativistas, e também caçam e pescam para a sua alimentação, porém, sem fazer rodizio de locomoção, a tendência é a escassez da fauna e da flora, haja vista não indígenas, também adentrarem nas florestas para caçar e pescar, mesmo sabendo que isso é proibido. Conversamos com vários indígenas Karitiana na aldeia e colhemos vários depoimentos, entrevistas etc., e o relato que segue, pertence ao indígena Sr. Benedito Parintintin que mora há muitos anos, desde jovenzinho na aldeia Karitiana. Que disse: Situação Atual de Alimento Nativo: [...] Nós fomos pacificados em 1932, Não tivemos amor de pai nem mão. O pai e a mãe para mim é isto que piso todo dia a terra. O pai civilizado era Luís Cicero nascimento, trabalhava em tudo e ensinou esses trabalhos para mim, era mecânico, trabalhava em madeira. Passou tempo, tempo, eu conheceu a índia Maria Joaninha Nascimento (Indígena Karitiana), filha adotiva, também do civilizado João Bento Nascimento 6 (Informação verbal). 5 KARITIANA. Barabada. Indígena da tribo Karitiana. In OLIVEIRA. Bezerra Cleide. Levantamentos de dados Culturais da Tribo Karitiana. 6 PARINTINTIN. Benedito. Indígena que reside na aldeia Karitiana, casado com indígena Karitiana.

6 Na aldeia Karitiana Central, falta caça e pesca, por ser uma aldeia muito antiga, mas se os indígenas souberem trabalhar terão condições de comer carne de criação, como homem branco faz 7 Outra alternativa que encontraram foram criar outras aldeias, isto é, efetuando deslocamento e ocupação de seu território dentro da própria terra indígena. Para lugares próximos de rios e aonde a mata encontra-se em sua forma mais nativa, onde podem encontra com mais facilidade e fartura caça e pesca e terra mais produtiva para garantir a própria sustentabilidade. Sonho: O meu sonho, aliás o sonho do povo Karitiana é que a área Karitiana seja demarcada até a Serra do Candeias e até a Serra do Moraes, faltam só 5 km para chegar a demarcação até a Serra do Candeias. Deixaram toda a Terra dos Karitianas pra fora, inclusive a capoeira, lugar velho onde os Karitiana moravam a mais de 36 km de fundos da área 8 A Sobrevivência da Sociedade Karitiana: A sobrevivência básica da sociedade Karitiana é a agricultura e a venda dos artesanatos na cidade de Porto Velho-RO, na Feira do Porto e em outras cidades através da participação de feiras em barracas financiadas pelo SEBRAE, MDA ou por conta própria. Existem vários indígenas que são contratados como professores pela SEDUC, para ministrarem aulas nas escolas das aldeias, indígenas contratados como AIS (Agentes de saúde indígenas) e AISAN (Agentes Indígenas de Saneamento Básico). Os indígenas possuem também criação de galinhas, porcos e outros animais domésticos que servem para consumo alimentar. Contato Com os não Índios: (Seringueiros) Os seringueiros atacavam os índios e os índios atacavam os seringueiros, os índios tinham medos dos brancos e os brancos dos índios 9 Nós índios Karitiana roubava 7 KARITIANA. BENEDITO. Indígena da Tribo. 8 Karitiana. Benedito. Indígena da tribo. 9 KARITIANA. Waldomiro. Indígena da tribo. Aldeia Central.

7 arma do seringueiro, nós rouba sal, açúcar e seringueiro queria matar nós, porque seringueiro tinha medo de nós e nós também tinha medo de seringueiro. Depois não, passar tempo, tempo e nós já foi trocar as coisas com seringueiro. Nós não roubar mais seringueiro nós trocar coisas com seringueiro índios 10 Breve Histórico da Origem do Povo Karitiana: Nós índios Karitiana surgimos assim: Antigamente nós tínhamos Deus aqui em cima desta terra, deste solo. Antigamente não existia gente, macaco, socó, mutum, não existia lontra, não existia pica-pau, cutia, tatu, paca, anta. Os matos já existiam. Deus não existia. Deus saiu de dentro de um buraco da casa da cigarra e a mãe d água nasceu do olho d água é o sapo cururu. A mãe de Deus é a Terra. Surgiu Deus e a mãe d água e Deus produziu dois filhos. Aí gerou dois filhos a paca é filho de Deus, a mãe d água era sem vergonha, informava o macaco, pediu para Deus levar as crianças para brincar, aí a mãe d água armou armadilha para matar as crianças...a mãe d água pediu para as crianças passar embaixo da armadilha e elas passaram e morreram. Uma criança morreu e se transformou em paca. Aí novamente a mãe d água fez outra armadilha e pediu para a outra criança passar e a criança morreu e se transformou em tatu. Depois a mãe d água fez os paneiros para carregar os bichos e levou para Deus. Disse para Deus que matou uma paca e um tatu. Aí ele preparou, tirou as tripas e embrulhou na folha para assar. Quando assou, ela disse para o marido: - Bem já assou o coração do tatu. Aí, Deus foi comer o coração de tatu e Deus estava deitado na rede. Quando Deus estava comendo o coração de tatu a rede balançou um pouquinho. A rede falou: - Você está comendo o coração de seu filho. Depois a mulher de Deus, mandou procurar os filhos Pediu para Orar (irmão de Deus! Procurar, pegar os filhos para almoçar. Aí Orar foi lá, mãe d água chamou o irmão. Aí o irmão mais novo falou, vamos fazer flecha para matar Orar. Fizeram flecha de palha. Orar vem de novo para chamá-los. Os dois irmãos estão prevenidos e eles flecharam Orar. Orar pediu: - Aí! Não faz não! Ele já não aguentava mais de dor, ele gritou os índios e os dois irmãos se transformaram em índios mesmo e a flecha é flecha original. Aí Deus pensou e pensou e fez desenhos para transformar outros índios. Fazia uma bonequinha de árvore e aí Deus colocava na capoeira velha, depois o pessoal de Deus ia conversar com os índios e os índios falavam com o pessoal de Deus. 10 KARITIANA. Enedina. Indígena da tribo, mulher do Benedito.

8 Deus tira casca de castanha e faz a boneca e formava gente, depois de três dias se formava gente e conversava. A mãe d água chamou os meninos para brincar e a mãe d água ficou com dois nenéns e fez armadilha. A mãe d água terminou e chamou a criança para andar debaixo da armadilha e aí ela gritou: Aí! Matou paca ai o neném virou paca. Aí armou de novo e chamou neném e entrou lá, armadilha depois disparou, mãe d água gritou: Aí! Matou tatu, aí formou tatu. O filho de Deus ficou sabendo aí disse: - vamos matar este Orar (que é a mãe d água. Orara levou a paca e o tau para a mulher de Deus preparar. Deus nunca dizia que estava errado, que estava ruim. Mulher de Deus (Tomboto) preparou, tirou tripa, tratou do coração e deu para o marido o coração da paca e do tatu. Aí balançou a rede e o punho da rede dele falou. Você está comendo coração do seu filho. Deus ficou sabendo e deixou de comer. Falou com mãe d'água, mano vai buscar meu filho que acho que eles estão com sede. Tá bom Ei o pai de vocês está chamando vocês. Mas os dois não quiseram vi disseram; Não! Não. Você matou nosso irmão. Ele voltou contou para Deus que eles não queriam ir. Deus pediu para ele ir chamar seus filhos de novo. Aí ele foi de novo lá, tá, tá, tá. Aí falou Seu pai está precisando vocês. Até que Orar não aguentou mais as flechas deles e gritou; Aí Os Índios estão me matando aí os meninos se transformaram em índios. E Deus escutou e foi lá, correu, até que chegou lá até que escureceu. Quanto mais o Orar falava mais índios apareciam. Queriam flechar Deus. E ele disse não vamos, nós vamos fica assim agora. ORAR matou meu irmão e nos matamos Orar nós já temos o nosso povo. Pode ir embora papai. Nós vamos comer este Orar. Deus disse: - come ele e não deixe um pouquinho de sangue, porque Orar sempre vive de novo. Deus chorou, chorou, ficou sem filho. Depois de três dias ele ressuscitou de novo. Deus estava na casa dele. Chorou forte. Tá vendo Orar já está aí de novo. O Orar foi na casa de Deus e entrou lá dentro. Bom dia mano, como você está? Orara respondeu: - Bom- dia! Índio me atou mano. Aí ele chorou muito diferente. Deus não falou nada. No outro dia, muito tempo, o pessoal estava trabalhando, derrubando o roçado. ( Orar ) chegou: -Oi tá trabalhando? Que trabalhando, vocês são preguiçosos, vou transformar vocês em macaco. Aí ele gritou: Aí macaco, macaco prego. Não tio, faz isso não. Aí ele gritou: - Aí tatu canastra foi embora. - Aí Jiboia. Aí transformou em jiboia e assim surgiram todos os animais. Eu não entendo muito bem esta história não, é muito comprida, não tem fim, mas no começo os índios falavam só uma língua, aí depois é que ficou assim, cada povo

9 falando uma língua diferente. Demora muito para acabar esta história, não tem fim Lacerda 11 A Diversidade de Costumes: As culturas indígenas são antigas, mas não são paradas no tempo. Elas tem se transformado, se modificando. Todavia, o fato dos índios consumirem alguns produtos industrializados, ou dominarem certas técnicas e conhecimentos da nossa sociedade, não faz com que eles deixem de ser índios. A cultura de um povo não é algo congelado no passado, é um modo particular de viver e de entender e explicar o mundo, que vai se transformando em função dos novos acontecimentos e situações, que devem ser valorizados e respeitados 12 A cultura é dinâmica, possui suas pequenas alterações e adequações de acordo com a realidade do contexto atual, as mudanças vão acontecendo, porém as mudanças que ocorrem são baseadas em transformações que servem para fortalecer a identidade cultural, visando garantir a perpetuação do povo indígena, evidentemente sempre predominando o esqueleto cultural quase imutável em alguns aspectos, mas flexível e sujeito as ressignificações de acordo com o óculos cultual da etnia, com os mediadores culturais filtrando as passagens das informações e garantindo a unidade do povo. Abordagem de Nilda Jacks: É evidente que não poderíamos deixar de ressaltar que Nilda Jacks é uma das principais especialistas em pesquisa de recepção na América latina, e que seu trabalho constitui uma tarefa obrigatória para todos os estudiosos da comunicação e que sem sua abordagem no nosso trabalho, o mesmo tornar-se-ia incompleto, porque citar Nilda enriquece de forma considerável a característica da pesquisa, é evidente que ao inserir sua presença, só mostra que trabalhamos com seriedade, sem desmerecer nenhum autor citado, pelo contrário todos desempenham sua contribuição em especial, mostramos com isso que trabalhamos com seriedade, com uma visão científica embasada no novo paradigma que está em processo de construção, 11 Narrativa feita pelos índios Orlando, Meireles e Cizino Karitiana. In. OLIVEIRA Cleide Bezerra. Levantamento de dados Culturais do Povo Karitiana.1994, Pg MELATTI, Júlio César. Índios do Brasil-p.43.

10 denominado de nova sensibilidade, através do conceito de culturas híbridas. 13 Canclini diz que a perspectiva pluralista afeta as fragmentações e as combinações múltiplas entre tradição e modernidade e pós-modernidade são indispensáveis para considerar a conjuntura latino-americana (1990, p. 329). Canclini defende que a identidade cultural latino-americana, consequentemente de seus respectivos países está concebida na intercultural idade, a qual é captada, nos modos desiguais de apropriação, portanto não está apoiado só nas diferenças, modo tradicional de entender identidades, mas nas interseções. A Intercultural idade está sendo construída pela informática, telemática, culturas fronteiriças, migrações, turismo, etc., portanto dentro e fora dos meios de comunicação. Em seu livro Querência, resultado de sua tese de doutorado, na qual Nilda Jackson faz uma análise da cultura Regional como Mediação simbólica procurando mostrar a múltipla interação dos sujeitos sociais com os meios de comunicação e tecnologias de informações que converteu em um dos acontecimentos mais distintivos e relevantes da vida cotidiana das sociedades e culturas contemporâneas. A Cultura Regional Entendida no seu Sentido Amplo: Segundo Jacks, incorpora todos os níveis de manifestações de uma determinada região que caracterizam sua realidade sociocultural. Estas manifestações incluem as de caráter erudito, popular e massivo, por acreditar-se que essas instâncias do cultural estão historicamente imbricadas por determinações dos processos de industrialização e urbanização, às vezes mediados pela indústria cultural, que é consequência e não causa destes fatores. Segundo Fadul. (1976. P.52. In JACKS. Nilda. Querência, p. 68. Com essa amplitude, o conceito de cultura regional permite refletir a idéia de que a cultura de uma região não expressa apenas o nível da cultura popular, pois também a cultura hegemônica possui características de inserção regional. É a cultura que relaciona com o domínio da diferença, do que é específico de uma região, da qual a cultura popular é uma espécie. Para Morin (1981 p. 15. In JACJS. Nilda. Querência, p 68). A Cultura regional gera portanto, a constituição de identidade cultural porque estabelece a correlação entre essa cultura constituída de normas, mitos, símbolos. E essa correlação resulta em trocas mentais de projeção e de identificação polarizadas nos símbolos, mitos e 13 JACKS. Nilda. Querência. Cultura Regional como mediação simbólica, em estudo de recepção. Ed da Universidade UFRGS.1999.p 14 e 23.

11 imagens da cultura, como nas personalidades místicas ou reais que encarnam os valores. Segundo Jacks. (1999. P.68) Sabe-se o quanto é difícil caracterizar corretamente os elementos que realizam essa correlação, porque, por sua vês é difícil caracterizar os traços essenciais de uma cultura. Sabe-se também, que existem fatores históricos, geográficos, econômico e sociais que determinam as especificidades culturais dos habitantes de uma determinada região, o que não se pode delinear com precisão, pois tal processo é muito dinâmico, especialmente em presença da cultura de massa. Cultura e identidade cultural são, portanto, entidades abstratas que ao mesmo tempo caracterizam necessidades de referência para determinado grupo social. Essa complexidade, que é intrínseca a este objeto de estudo, impossibilita enquadramentos mais precisos, ainda que seja possível traçar parâmetros a partir da constatação das diferenças entre as manifestações de grupos sociais diversos. Esses tem na base o processo histórico determinante das especificidades próprias de cada experiência cultural, resultando nas diferentes identidades culturais, baseadas na memória coletiva. Esse entendimento permite falar em cultura e identidade regional nos seus plurais, revelando melhor a situação, visto que a homogeneidade cultural não existe nem mesmo neste marco geográfico. Ressalta-se, porém que nessa amplitude, cultura, e identidade ainda podem ser vivenciadas no cotidiano, porque estão próximas e possíveis de uso imediato na orientação de comportamentos, sentimentos e atitudes porque embora sejam entidades abstratas, as identidades precisam ser moldadas a partir de vivências cotidianas. Assim como a relação com os pais nos primeiros anos de vida é determinante, na construção da identidade individual, as primeiras vivências e socializações culturais são cruciais para a construção de identidades sociais, sejam étnicas, religiosos, regionais ou nacionais. (Oliven, 1988.p.90. In Jacks: 1999.p.69). Segundo Jack, (1999 p. 69) Para o estudo da recepção dos meios de comunicação esta situação é privilegiada, pois permite verificar como a identidade cultural, criada pela vivência de uma determinada cultura regional, se relaciona com os conteúdos massivos, emitidos preponderantemente em caráter nacional. O foco no cotidiano regional amplia as possibilidades de compreensão das inúmeras condições de recepção a que estão sujeitas as mensagens massivas, acrescentando às diferenças socioculturais determinadas pelos diversos estratos econômicos, a

12 questão da inserção do receptor em um contexto histórico-geográfico com as especificidades próprias. A cabeça prensada: Os índios Karitiana, antigamente tinham o costume de prensar a cabeça de seus bebês até os três meses de idade, para que a cabeça ficasse chata, diferente dos outros índios e para não ficar parecido com cabeça redonda de macaco. Ainda hoje existem índios, os mais velhinhos que possuem a testa prensada, revelando a veracidade desse costume de anos atrás, entretanto, hoje em dia, isto não acontece mais, os pais não querem mais prensar a cabeça de seus filhos. A Pintura Corporal: Existem vários tipos de pinturas. Hoje em dia é difícil os índios Karitiana pintarem o seu corpo, mas de vez em quando pintam. Os índios Karitiana pintam o corpo para dançar, fazem apresentações de danças, inclusive em Abril de 1993 houve uma grande homenagem na Praça Marechal Rondon na semana do índio em que eles apresentaram suas danças (conforme mostra figuras no anexo III: Este evento foi realizado através da SEMED (Secretaria Municipal de Educação) e FUNAI (Fundação Nacional do Índio) foi em praça pública aonde a comunidade Portovelhense teve a oportunidade de assistir de perto apresentação executada por homens e mulheres).todos os anos no mês de Abril, alguns representantes indígena de diversas etnias, participam do Brasil Indígena, em Brasília. É um período de reflexão de reivindicação e fortalecimento da luta, da resistência e do reafirmação da identidade indígena. É um período sócio- econômico, político, e cultural sobre a questão. Além da pintura e enfeites de festas, os índios Karitiana pintam o corpo todo de preto, quando estão chateados e vão ter uma reunião muito importante e séria, para resolver assuntos desagradáveis. Expressam através da pintura de guerra, corpo todo preto, rosto também. Entretanto, quando vão fazer reunião para tratar de assuntos importantes, na aldeia nas que são costumeiras, não se pintam. Os índios Karitiana já perderam muitos dos seus costumes, pois vivem frequentemente na cidade, vêm e vão de TOYOTA, dirigida pelos próprios índios, TOYOTA esta que eles ganharam através do Projeto PEMACI. Essas TOYOTAS, com o tempo foram se deteriorando, e através de outros projetos os indígenas já conseguiram outros veículos, que são meios utilizados para facilitar a sua locomoção

13 da aldeia para a cidade e da cidade para a aldeia, que atualmente a nova realidade exige. A Luta pela vida: Produção de alimentos: Segundo Melatti, no contínuo esforço pela subsistência, os grupos indígenas brasileiros contam, de um modo geral, com uma tecnologia bastante rudimentar para explorar os recursos naturais das áreas que habitam. É muito comum se ouvir dizer que os índios são indolentes. Mas como se pode acusar os indígenas de ociosidade se dedicam grande parte de seu tempo às tarefas destinadas a garantir seu alimento? Além de caçar, pescar, coletar, plantar, criar animais, os índios têm também de fabricar os instrumentos que servem para produzir, transportar, guardar ou conservar os alimentos: armas de caça, armadilhas, canoas, cestas, potes, etc. Graças a seu próprio trabalho é que os indígenas têm sobrevivido até hoje. A Caça: Embora a caça para nós não passe de um divertimento ou um esporte, os índios não a vêem da mesma maneira. Para eles a caça constitui trabalho, já que não podem deixar de fazê-la, se quiserem ter alimentos ricos em proteínas. Um de nós pode ir caçar se quiser, se gostar, se tiver tempo para isso; mas o índio têm de caçar, pois é o único meio de obter carne. (Melatti p.47). Em todas as sociedades indígenas, a caça é uma atividade masculina. Pode ser realizada individual ou coletivamente. Os índios Karitiana se dedicam mais à caça do que a pesca, fazem caçadas coletivas; praticam a caça de aves e de pequenos mamíferos. As atividades de caça obrigam os índios a conhecerem os hábitos dos animais para melhor poder procurá-los ou esperá-los. Desse modo, sabem dos representantes de cada espécie se andam de dia ou de noite, de que frutas gostam, onde costumam se esconder. Dispõem também de uma série de recursos mágicos para caçar: os índios Kraho, por exemplo, usam determinados vegetais para esfregar no corpo ou para fazer infusões; os índios Tenetehára tomam muito cuidado para não ofenderem seres sobrenaturais, a fim de não ficarem panema, isto é, sem sorte na caça. Os índios Karitiana não saem para caçar quando sua esposa está de resguardo, pois podem ser perseguidos pela onça ou perderem-se na floresta.

14 Depois que os índios passaram a ter contato com os civilizados, isto é homem não índio, suas técnicas de caça se alteraram devido à introdução de dois elementos importantes: as armas de fogo e o cão. Ao mesmo tempo que esses elementos tornavam os índios mais eficientes na atividade da caça, a presença dos civilizados traziam também uma desvantagem: é que os brancos passavam a ser concorrentes dos índios na procura da caça, não somente para sua alimentação, mas também para a obtenção de produtos comerciais, tais como couros, de diversas espécies e penas diversas. Os índios Karitiana não fugiram à regra dos demais indígenas que possuem contato com a sociedade envolvente, usam em suas caçadas armas de fogo e também cães de caça, mas não deixaram de usar seus instrumentos de caça tradicionais, como o arco e a flecha, entretanto a praticidade da arma de fogo facilita mais a caçada. A Pesca: A atividade pesqueira entre os indígenas é variada de tribo para tribo, os indígenas Makurape, Tupari, Jabuti, que estão localizados no Vale do Guaporé no Pin Ricardo Franco, as margens do rio Guaporé, fronteira com a Bolívia, utilizam várias técnicas, inclusive, além de utilizarem as técnicas dos não indígenas, tais como, tarrafa, anzol, arpão, continuam utilizando vegetais que têm a propriedade de matar ou atordoar os peixes: O tingui ou timbó. A pesca com tais elementos é feita coletivamente porque os cipós de timbós são cortados e amarrados em feixes; esses feixes são surrados com cacetes e mergulhados continuamente na água para que esta fique impregnada pelo suco do vegetal. Entre os índios Karitiana este ritual de pescaria também é praticado pois a pesca deste tipo geralmente é feita para dias especiais, devido à grande quantidade de peixes que se pega com este tipo de pescaria, o qual não é sempre feito, pois estraga muitos peixes; a comunidade não dá conta de trazer tanto peixe, isto relacionado as tribos citadas acima, os Karitiana dificilmente praticam este tipo de ritual, pois a reserva aonde vivem já tem pouquíssimos peixes. O IBAMA, em 1993, numa tentativa de reavivar o rio que passa dentro da reserva dos índios Karitiana, despejou milhares de filhotes de peixes para reprodução, mas, como foi um trabalho somente para a imprensa documentar, pois não fizeram represa e os peixes desceram o rio não ficando na reserva indígena. Os peixes estão escassos, as vezes que frequentamos a aldeia da tribo Karitiana, verificamos que os únicos peixes que estavam sendo assados ou fritos eram peixes

15 bem minúsculos e em quantidade insuficiente para atender às necessidades da comunidade. Tipos de Alimentos: Os Karitiana alimentam-se de vários tipos de caças: anta, porco do mato, lontra, macaco, paca, tatu, jacaré, etc. De vários tipos de aves: jacu, mutum, pato-do-mato, etc. De vários tipos de peixes: pacu, piranha, surubim, tambaqui, piabinha, etc. De várias frutas: goiaba, mamão, pupunha, açaí, melancia, banana, cana-de-açúcar, bacaba, caju, laranja, manga, limão, etc. Também plantam para a alimentação e para fabricação de farinha a macaxeira e a mandioca. Alimentam-se também de cará, batata-doce, amendoim, etc. Fazem parte da alimentação dos índios o gongo, um bichinho que tem dentro do coco de tucumã, também serve como isca para pescar. Existe também o bicho da palheira, bem maior que o gongo e tem a cor escura, serve também para pescar. A bebida tradicional dos índios é a chicha que pode ser feita de macaxeira ou de milho. Além desses tipos de alimentos, os indígenas usam também outros tipos que agora fazem parte do seu hábito de alimentos, adquiridos através dos não índios, tais como: açúcar, café, temperos diversos, sal, nescau, bolacha, etc. A Chicha: A chicha é um tipo de bebida fermentada tradicional de todos os povos indígenas, pode mudar de nome de tribo para tribo, mas o modo de preparo da bebida não muda, como também a tradição de uso. Todos os indígenas gostam muito de beber chicha. A chicha possui o mesmo processo de preparo em todas as tribos visitadas, as tribos do Vale do Guaporé aonde residem os Makurape, Tupari, Jabuti, Arikapu, Kanoé, etc. As tribos dos Oro Wari, aonde residem os índios Pacaas Novos, as margens do Rio Pacaas Novos em Guajará-Mirim RO. As tribos dos índios Karitiana em Porto Velho RO, a tribo dos Tenharim em Humaitá AM. Entretanto, existem algumas modificações muito pequenas na forma de pisar o milho ou a macaxeira, em que algumas mulheres preferem pisar o milho ou a macaxeira com a pedra de moer (da qual falaremos a seguir), enquanto outras preferem usar o pilão. A Chicha de Macaxeira:

16 É um tipo de bebida dos índios e tem o sabor de macaxeira é nutritiva e o modo de fazer é o seguinte: descasca-se a macaxeira, corta-se os pedaços, lava-se bem e depois despeja-se numa bacia de alumínio bem grande ou caldeirão e põem-se para cozinhar. Antigamente colocava-se numa panela de barro para cozinhar. Depois de cozinhada a macaxeira, escorre-se a água, deixa-se esfriar um pouco para depois pisar na pedra de moer ou no pilão. Depois de pilada a macaxeira e separada em várias vasilhas, enche-se em cocho d água e despeja-se as macaxeiras das vasilhas uma a uma e vai-se mexendo; várias mulheres vão mexendo com colheres feitas de pau, ou seja, com espátulas grandes, para se tornar líquido homogêneo. Entretanto, uma vasilha de macaxeira não moída já ficou reservada para o processo de mastigação. Várias mulheres escolhidas para fazer esta parte deste processo de fabricação da chicha, sentam-se em esteiras e preparam a boca, mastigando uma folha; as mulheres mastigam esta folha especial que adormece um pouco a boca, mas não à engolem; depois de mascada, elas cospem e depois começam a mastigar os pedaços de macaxeira reservados e essas macaxeiras, elas vão mascando e colocando em outra vasilha até que fiquem uma quantidade suficiente para poder jogar chicha que está dentro do cocho. Esta macaxeira mascada que é colocada dentro do cocho é para que a chicha fermente mais rápido e fique azeda e depois tenha um efeito embriagante. Faz o mesmo efeito de uma bebida alcoólica. A Chicha de Milho: Usa-se o mesmo processo que se faz a chicha de macaxeira, para fazer-se a chicha de milho. Mingau: O mingau de chicha ou de macaxeira, segue o mesmo processo de fabricação de como se faz a chicha, a diferença é que não é feito o processo de mastigação para que o mingau não fique azedo, e o mingau também é diferente porque é mais espesso, enquanto que a chicha é bem rala e o mingau não é embriagante, pelo contrário, faz alimentá-los. E as mulheres que estão amamentando tomam de paneladas para adquirir bastante leite materno. O Beiju:

17 O beiju é como se fosse uma tapioca gigante, só que não é feito somente da goma como a tapioca, mas sim da massa da macaxeira espremida e colocada para assar em um forno, parecido com o forno de assar farinha. Assa-se os dois lados do beiju. Ele é tão grande que dá para alimentar aproximadamente umas dez pessoas. A Caça: Os mais diversos tipos de caça, já citados são comidos pelos índios de forma assada. O predominante é a alimentação assada, entretanto eles também cozinham essas caças para comer, mas muito raramente. Cereais: Os cereais tais como o milho, arroz, feijão, trigo e outros, fazem parte da alimentação indígena e é usada para acompanhar os alimentos de caça ou pesca, mas o que predomina é a farinha. A farinha não pode faltar, pois os indígenas a consomem em grande quantidade. Raízes: O amendoim, a batata-doce, a macaxeira, o cará fazem parte da alimentação dos índios e são consumidos em bastante quantidade por eles. Frutos: As mais diversas frutas são consumidas pelos índios tais como: açaí, bacaba, pama, banana, caju, melancia, mamão, laranja, goiaba, jenipapo e outros nativos. O Jenipapo: O Jenipapo é uma fruta especial para os indígenas, pois quando verde serve para tirarem a tinta e fazer pinturas corporais de cor preta. O Urucu O urucu além de fazer parte da alimentação, colorindo os alimentos, também especial, porque serve, assim como o jenipapo, para fazer pinturas no corpo. A Agricultura:

18 Chamada agricultura de coivara. Depois de um, dois ou mais anos o terreno cultivado já não produz satisfatoriamente, o que obriga os agricultores a derrubarem uma ou outra porção da floresta. Após algum tempo, tendo os agricultores esgotados os terrenos que estão a sua volta, devem migrar para mais longe, a fim de derrubarem outras porções de florestas. 14 Este processo de agricultura de coivara também é usado pelos índios Karitiana e consiste no plantio de diversos vegetais tais como: o milho, o arroz, feijão, a macaxeira, a abóbora, o amendoim, o cará, a melancia, o mamão, o ananás, a canade-açúcar, o algodão, etc. O plantio de vários desses vegetais aprenderam com os não indígenas. Criação de Animais: Os índios não tinham o costume de criar animais, eram nômades, a não ser criar alguns animais em casa, como animal de estimação, tais como o porquinho-do-mato, o macaco, a arara, aprenderam com os não índios a criação de patos, galinhas, porcos e outros para sua alimentação e muitas vezes fazer escambo com estes animais. Confecção de Artefatos: Os índios Karitiana confeccionam diversos tipos de artefatos para adereço para uso pessoal e também para comercializar tais como: canoa, pentes, arcos e flechas, cestos, cuias, redes, pulseiras, maricos, colares, tipiti. Alguns Tópicos da Medicina Karitiana: VISÃO: Água de Tucumã e água de chuva; DOR DE OUVIDO: Usa-se o Cipó de Abé - é um cipó cheio de nozinho e tem água, tira-se a água do cipó e coloca-se no ouvido para lubrificar; Rabo de tatu coçar com a ponta do rabo do tatu e vai fazendo a limpeza; DOR DE BARRIGA: (Diarreia): Usa-se - Pauzinho chamado mandonitenho, arrancar, raspar, faz o chá e toma e depois sara. Minauã- Buscar no mato, tirar, raspar e fazer o chá e beber, até parara a diarreia. DOR DE DENTE: Usa-se - Biquipê: É uma planta bem baixinha que tem ramo, quando você coloca na boca, fica adormecida. Mastiga a raiz bem mastigadinha, coloca no buraco do dente que passa a dor. 14 MELATTI. Júlio Cézar. Índios do Brasil- 5 ª Edição- São Paulo p. 51.

19 Antigamente era muito sofrido. Colocava pimenta dentro do buraco do dente também. Não arrancava, não era assim, como vai arrancar com o dentista hoje, quando o dente doía muito colocava pimenta, aí depois o dente ficava meio molhinho e ti com a ponta da flecha e aí com o osso de macaco, apontava bem apontadinho e tirava o dente. HEMORRAGIA: Quando vem muito toma o chá feito da mistura de Epacaracal com gueá, toma o remédio para vir só 5 ou 3 dias. Gueá é uma folha, pisa, pisa, faz o sumo e toma para controlar a menstruação. 15 O Casamento: Durante o período de pesquisa, com várias idas e vinda a aldeia Central Karitiana tivemos a oportunidade de assistir um ritual de casamento o que apresentamos neste já foi algo presenciado. Os casamentos são realizados numa mistura de ritual indígena com não indígena: a noiva usa um vestido de noiva todo branco, (geralmente é uma menina, os índios casam muito cedo com 10 a 12 anos estão casando, este é o costume da aldeia), o noivo está todo pronto, com roupa normal de não índio em sua casa, deitado em uma rede. O casamento inicia-se: os pais da noiva levam a noiva com a sua rede na mão e vão entrega-la ao noivo, a mãe da noiva coloca a rede em cima do noivo e fala na língua indígena muitas palavras ao noivo (diz para o futuro marido tomar conta da mulher, caçar, pescar, plantar, fazer roça, cuidar da mulher, tratar bem a mulher que agora ela será sua esposa e mãe dos seus filhos, e deseja que eles sejam muito felizes). O noivo fica escutando, depois fala na língua respondendo que vai fazer tudo isto. O pai da noiva também faz recomendações para o noivo, o tio-pai da noiva também faz recomendações, o pai e a mãe do noivo também fazem recomendações para a noiva na língua indígena (para ela cuidar bem do futuro marido, fazer comida pra ele, lavar a roupa dele, obedecer a ele, tratar bem dele e dos filhos que virão. A casa do noivo está cheia, pois toda a aldeia acompanha o ritual, é gente pela janela, ouvindo, gente na porta do quarto aonde o noivo está, todos ficam assistindo a cerimônia. O cacique também faz recomendações, quase todos os mais velhos fazem recomendações, pois todos são parentes, sabemos que a estrutura social indígena é fechada e todos acabem sendo parentes. Quando terminam as recomendações, o noivo se levanta e coloca a aliança na mão da noiva e ela a aliança na mão dele, depois saem andando para a casa da noiva aonde está o banquete e a festa. 15 (Narração feita pelas índias Tereza e Enedina Karitiana, transcrito na íntegra). In. OLIVEIRA. Cleide Bezerra. Levantamento de Dados Culturais do Povo Karitiana p ).

20 Chegando à casa da noiva, ela parte o bolo de casamento dando um pedaço para cada e as outras mulheres vão servir a comida, todos comem, bebem e dançam até altas horas, é uma alegria geral. Poligamia e Casamento Consanguíneo Na sua constituição familiar, o povo Karitiana, como muitos outros povos indígenas, adota a prática de poligamia e casamento consanguíneo, isto é, casamento entre parentes: Há cerca de três gerações houve entre os Karitiana uma situação de extrema poligamia, que teve efeitos dramáticos no atual estado genético-populacional da tribo. Um líder tribal já falecido casou-se com sete mulheres e teve 15 filhos; em consequência, por ocasião de nossa expedição, todas as crianças com menos de 16 anos (67 ao todo) da tribo descendiam do velho líder [...]. Ao pesquisar a irmandade da última geração, encontramos casos em que dois irmãos são ao mesmo tempo meio-irmãos, primos em primeiro grau, primos em terceiro grau, e parentes por mais de dez vias diferentes. (Aguiar, F.S. Gilberto, Sampaio Wany Silva da Vera, os povos indígenas de Rondônia contribuem para compreensão de sua cultura e sua história pp. 31,32). Índios Situação Atual Sabemos que os índios não formam um todo homogêneo: as línguas, os costumes, variam de tribo para tribo, entretanto, a maioria das pessoas só conhecem a respeito dos índios aquilo que aprendeu como estudante nas aulas de história e geografia do Brasil, cujos livros didáticos se mostram bastante deficientes naquelas unidades dedicadas aos indígenas, contribuindo por certo para formação de uma imagem bastante deformada dos mesmos. É irônico sabermos que em pleno século XXI a imagem dos indígenas brasileiros ainda é muito deturpada tanto nos livros didáticos quanto nos meios de comunicação devido ao grande preconceito ainda existente, camuflado por conta de uma constituição mais avançada, que garante de direito, mas não de fato a autonomia dos povos indígenas. Briga Política Interna Entrevistando o indígena Renato Karitiana sobre a situação dos indígenas atualmente ele disse que: Anteriormente a FUNAI pagava a alimentação dos indígenas, a partir do momento que os indígenas começaram a lutar pela sua autonomia a FUNAI cortou

21 a alimentação dos indígenas na cidade e os indígenas é que devem manter sua própria alimentação se quiserem lutar e resolver seus problemas na cidade e que a vida do índio é muito difícil, tem que resolver problemas da política indígena na cidade e também tem que resolver problemas de política de briga interna na aldeia, que é muita fofoca, reunião, reunião por causa de fofoca que enfraquece a comunidade, enquanto podia estar lutando para conseguir outras coisas mais importantes para a comunidade, tem que parar para resolver problemas da comunidade interna, nosso, das próprias pessoas da tribo, que também índio não pensa tudo igual não, nós também tem briga política interna da tribo. Visão Distorcida Antigamente a FUNAI enviava para as aldeias alimento, porque os indígenas eram nômades e a FUNAI, efetuou um trabalho de forma para estruturar uma aldeia, um local, para os índios se fixarem dentro de suas terras, com uma infraestrutura, com assistência na área de saúde, educação, agricultura, buscando de alguma forma enquadrar os indígenas no sistema maior, porque existe um sistema dentro de outro sistema em forma de uma interseção ou várias interseções inseridas que se interrelacionam, na busca de se proporcionar melhoria de qualidade de vida para os povos indígenas, que não poderiam mais viver de forma nômande, por conta de todo um processo de desenvolvimento, construção de estradas, foram se adequando a nova realidade buscando garantir a própria sobrevivência. Atualmente os indígenas produzem seus próprios alimentos, mas muitas coisas industrializadas são compradas na cidade, com o dinheiro de produção de castanha, de comercialização de artesanatos, entre outros recursos que entram na aldeia através de salário de professores indígenas, salário, maternidade, aposentadorias, porque em conformidade coma lei, os indígenas são considerados trabalhadores rurais especiais. Tem indígenas contratados como AIS (Agentes indígenas de saúde) AISAN (Agentes Indígenas de Saneamento Básico). Muitas pessoas da sociedade não indígenas que não possuem o conhecimento adequado da questão ficam comentando que cada indígena recebe todo mês um salário mínimo do governo, mas essa é uma forma distorcida de interpretação e de visão sobre a questão indígena. Os indígenas são trabalhadores rurais especiais, trabalham na roça, nos cafezais, no extrativismo, na confecção de artesanatos e devido muito tempo foram até desconsiderados como gente, tiveram uma vida de opressão, viviam escondidos, atualmente com essa nova política estão como qualquer ser humano, em busca de seus direitos e conquistado

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