Ocupação de áreas contaminadas na cidade de São Paulo: atuação da SVMA nos processos de aprovação de empreendimentos Geólogo Milton Tadeu Motta

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1 Ocupação de áreas contaminadas na cidade de São Paulo: atuação da SVMA nos processos de aprovação de empreendimentos Geólogo Milton Tadeu Motta Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente Junho/2013

2 A origem das áreas contaminadas está relacionada ao desconhecimento, em épocas passadas, de procedimentos seguros para o manejo de substâncias perigosas, ao desrespeito a esses procedimentos seguros e à ocorrência de acidentes ou vazamentos durante o desenvolvimento dos processos produtivos, de transporte ou de armazenamento de matérias primas e produtos.

3 Contaminação pela atividade industrial. Fonte: Decifrando a Terra (pág. 439)

4 Contaminação pela deposição incorreta de resíduos sólidos e pelas perdas da rede de esgoto. Fonte: Decifrando a Terra (pág. 440)

5 Área potencialmente contaminada é aquela onde estão sendo ou foram desenvolvidas atividades que por suas próprias características podem gerar contaminação. AVALIAÇÃO PRELIMINAR tem como objetivo principal constatar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área sob avaliação, por meio do levantamento de informações disponíveis sobre o uso atual e pretérito da área.

6 Área suspeita de contaminação é aquela na qual, após a realização de avaliação preliminar, foram observadas indicações ou obtidas informações técnicas que induzam à suspeição de contaminação

7 Área contaminada é aquela onde comprovadamente há poluição causada por quaisquer substâncias ou resíduos que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados, e que causa impacto negativo à saúde humana e ao meio ambiente.

8 Área Contaminada Local cujo solo sofreu dano ambiental significativo que o impede de assumir suas funções naturais, ou legalmente garantidas.

9 GERENCIAMENTO DE ÁREAS CONTAMINADAS Em São Paulo, a constante mudança de uso do solo em função da alteração do perfil econômico da cidade, principalmente nas antigas áreas industriais, favorece a descoberta de áreas contaminadas e indica que existe a possibilidade de sucederem problemas de poluição ambiental.

10 Constituição REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 30 Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

11 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL Lei nº /02 (Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo - Considera as áreas contaminadas ou suspeitas de contaminação como de interesse ambiental, podendo ser utilizadas após investigação e análise de risco); Decreto nº /02 (Dispõe sobre diretrizes e procedimentos relativos ao gerenciamento de áreas contaminadas); Lei Municipal nº /03 (Dispõe sobre a aprovação do parcelamento de solo, edificação ou instalação de equipamentos em terrenos contaminados ou suspeitos de contaminação por materiais nocivos ao meio ambiente e à saúde pública); e, Lei Municipal nº /04 (Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras Exige a investigação e a avaliação de risco específico para a revitalização de áreas suspeitas e contaminadas).

12 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Lei nº /09 (Dispõe sobre as diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e das águas subterrâneas, tanto para prevenção quanto para correção das áreas existentes). Decreto nº /13 (Regulamenta a Lei nº , de 8 de julho de 2009, que dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá providências correlatas)

13 Atuação da PMSP / SVMA Solicitação de avaliação preliminar e investigação confirmatória para projetos de parcelamento do solo e edificações em áreas potencialmente contaminadas; Análise da avaliação preliminar e investigação confirmatória emissão de Parecer Técnico para os órgãos de aprovação; com Acompanhamento do Plano de Intervenção.

14 Atuação da PMSP / SVMA Cadastro de áreas Levantamento de áreas com potencial de contaminação nas Zonas de Uso Predominantemente Industrial ZUPIs (zoneamento estadual) no Município (2005 / 2006) Levantamento de áreas com potencial de contaminação com base nos dados do SIPOL (Sistema de Fontes de Poluição ) - CETESB. (2007) Inclusão de dados relativos a contaminação no Sistema de Informações Urbanas da PMSP (Boletim de Dados Técnicos BDT).

15 Acesso ao Sistema de Informação

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20 Situação da área Meios Impactados Contaminantes Fonte de contaminação Restricão de uso

21 Estudo de caso Relatório de Áreas Contaminadas SVMA (abr/2011)

22 Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo - dezembro de 2012 Atividade Região Comercial Industrial Resíduos Postos de combustíveis Acidentes / Desconhecidos Total São Paulo RMSP - outros Interior Litoral Vale do Paraíba Total

23 Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo Dezembro de 2012 Fonte: CETESB, 2012

24 Foram registradas 458 áreas onde ocorreu ou está planejada a reutilização de áreas contaminadas. Informação relevante, pois mostra uma tendência de mudança de uso na ocupação de áreas industriais desativadas, o que exige um esforço adicional para a identificação de problemas e a adoção de medidas adequadas de remediação ou intervenção que garantam a saúde pública e a qualidade ambiental. Via de regra são terrenos destinados a construção de empreendimentos imobiliários. Fonte: Texto explicativo Relação de áreas contaminadas e reabilitadas no Estado de São Paulo CETESB, 2012

25 Áreas Contaminadas no Estado de São Paulo - dezembro de 2010 Atividade Região Comercial Industrial Resíduos Postos de combustíveis Acidentes / Desconhecidos Total São Paulo RMSP - outros Interior Litoral Vale do Paraíba Total

26 Dados do Município de São Paulo Áreas contaminadas: (CETESB/10) Áreas potenciais (priorização): Áreas contaminadas: 303 (PMSP Abril/13), de acordo com o Decreto Municipal nº /2010 (Lei /2010)

27 Áreas Contaminadas CETESB

28 Áreas Contaminadas - CETESB

29 Áreas Contaminadas - GTAC Contaminada Contaminada Sob Investigação 10 0 Em Processo de Monitoramento para Reabilitação Mooca Lapa Santo Amaro Ipiranga Butantã Pinheiros Sé Vila Mariana Casa Verde / Cachoeirinha Penha Vila Prudente / Sapopemba Aricanduva / Formosa / Carrão Capela do Socorro Vila Maria / Vila Guilherme Cidade Ademar Ermelino Matarazzo Itaquera Campo Limpo Jaçanã / Tremembé M'Boi Mirim Santana / Tucuruvi São Miguel Paulista Freguesia do Ó / Brasilândia Guaianases Jabaquara Parelheiros São Mateus Itaim Paulista Perus Pirituba / Jaraguá 135 Reabilitada

30 Áreas Contaminadas GTAC

31 Zoneamento Lei / 04 N ZER 1 Zona Exclusivamente Residencial ZM 2 Zona Mista de Média Densidade ZM 3a Zona Mista de Alta Densidade - a ZM 3b Zona Mista de Alta Densidade - b ZEPAM Zona Especial de Preservação Ambiental ZPI Zona Predominantemente Industrial ZUPI e ZUPI ZUPI e ZUPI Total de 79 locais com atividades potenciais

32 Zoneamento Lei / 04 ZUPI ZUPI N ZER 1 Zona Exclusivamente Residencial ZM 2 Zona Mista de Média Densidade ZM 3a Zona Mista de Alta Densidade - a ZM 3b Zona Mista de Alta Densidade - b ZEPAM Zona Especial de Preservação Ambiental ZPI Zona Predominantemente Industrial ZUPI 1 112, ZUPI e ZUPI ZUPI 1-112, ZUPI e ZUPI Total de 140 locais com atividades potenciais

33 Operação Urbana Consorciada CONJUNTO DE INTERVENÇÕES E MEDIDAS COORDENADAS PELO PODER PÚBLICO MUNICIPAL, COM A PARTICIPAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS, MORADORES, USUÁRIOS PERMANENTES E INVESTIDORES PRIVADOS, COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR EM UMA ÁREA TRANSFORMAÇÕES URBANÍSTICAS ESTRUTURAIS, MELHORIAS SOCIAIS E A VALORIZAÇÃO AMBIENTAL. Estatuto da Cidade, Lei nº /01, art. 32, parágrafo 1º

34 Planejamento Urbano e Plano Diretor Estratégico Estatuto da Cidade Lei Federal nº / 2001 Regulamenta os artigos arts. 182 e 183 da Constituição Federal de 1988; Institui diversos instrumentos de política urbana, entre os quais a outorga onerosa do direito de construir e as Operações Urbanas Consorciadas. Plano Diretor Estratégico (PDE) Lei Municipal nº / 2002 Indica as Operações Urbanas no Município, que são regidas por lei específica; Operações Urbanas devem obedecer às diretrizes da política urbana do Município. Lei Municipal nº / 2004 Estabelece normas complementares ao PDE, institui os Planos Regionais Estratégicos das Subprefeituras (PREs), dispõe sobre o parcelamento, disciplina e ordena o Uso e Ocupação do Solo do Município de São Paulo. Lei de Uso e Ocupação do Solo ou Lei de Zoneamento

35 Objetivos das Operações Urbanas I - implantação de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano; II - otimização de áreas envolvidas em intervenções urbanísticas de porte e reciclagem de áreas consideradas subutilizadas; III - implantação de Programas de Habitação de Interesse Social; IV - ampliação e melhoria da Rede Estrutural de Transporte Público Coletivo; V - implantação de espaços públicos; VI - valorização e criação de patrimônio ambiental, histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico; VII - melhoria e ampliação da infraestrutura e da Rede Viária Estrutural; VIII - dinamização de áreas visando à geração de empregos. Art. 227 da Lei nº /02

36 Operação Urbana Consorciada Principais Etapas Projeto Urbanístico Sistemas Gerais / Solo Público Programa de Investimentos e Obras Sistemas Edificados / Solo Privado Ordenamento do uso e ocupação do solo, com definição de estoques de potencial construtivo adicional, setores e parâmetros urbanísticos específicos Licenciamento Ambiental EIA-RIMA (CADES / SVMA) Audiências públicas Projeto de lei e aprovação de lei específica pela Câmara Municipal Gestão da Operação Urbana Grupo gestor (coord. SP Urbanismo) Leilão de CEPACs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) Aplicação em melhorias e obras dentro do perímetro da Operação Urbana

37 Outorga Onerosa: adensamento com infraestrutura implantada Operação Urbana: adensamento com ampliação da infraestrutura POTENCIAL ADICIONAL CONTRAPARTIDA POTENCIAL ADICIONAL CEPAC / LEILÃO APLICAÇÃO NA ÁREA DA OPERAÇÃO URBANA APLICAÇÃO EM TODA A ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO FUNDURB FUNDO DA OPERAÇÃO URBANA

38 QUALIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES URBANAS ÁREAS DE CONSOLIDAÇÃO DO SETOR TERCIÁRIO E DO SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL ÁREAS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA DOTADAS DE GRANDES GLEBAS SUBUTILIZADAS E ÁREAS INDUSTRIAIS EM PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO ÁREAS OBJETO DE TRANSFORMAÇÃO DECORRENTE DE GRANDES EQUIPAMENTOS URBANOS E INFRA- ESTRUTURAS EM ÁREAS DE TRANSIÇÃO (CENTRO EXPANDIDO / PERIFERIA) ÁREAS OBJETO DE TRANSFORMAÇÕES URBANAS DE ABRANGÊNCIA REGIONAL ÁREAS DE INTERVENÇÕES EMINENTEMENTE SETORIAIS E LOCAIS

39 Caracterização da área Extenso parque industrial e logístico, parcialmente desativado, inserido na Operação Urbana Consorciada Mooca - Vila Carioca

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41 PATRIMÔNIO EDIFICADO INDUSTRIAL

42 PATRIMÔNIO EDIFICADO INDUSTRIAL

43 SUB-UTILIZAÇÃO DAS ANTIGAS ÁREAS INDUSTRIAIS ALINHADAS À ANTIGA SANTOS JUNDIAÍ

44 ESVAZIAMENTO DE PARTE DOS ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS

45 OCUPAÇÕES EM TERRENOS VIZINHOS AOS GALPÕES INDUSTRIAIS

46 Ocupação de antiga indústria

47 Primeiros Estudos Termo de Cooperação entre SVMA e a Agência Alemã de Cooperação Técnica GTZ / 2002 "Revitalização de áreas urbanas degradadas por contaminação no Município de São Paulo" Área piloto: Inserida no perímetro da Operação Urbana Diagonal Sul (Atual Mooca Vila Carioca) (Região com potencial de contaminação). Estudo de 2005

48 Projeto INTEGRATION Escolha da área de estudo: justificativa Todo um setor urbano, e não um lote específico, em função da experiência acumulada na Secretaria do Verde e do Meio Ambiente no gerenciamento de áreas contaminadas; Metodologia eficaz para a aprovação de mudança de uso em áreas com potencial de contaminação; Antes da aprovação de novos empreendimentos: Estudos ambientais ação preventiva; Exemplos de projetos completos: Investigação, remediação e reconversão de uso.

49 Objeto contratado Prestação de Serviços de Consultoria Técnica especializada em contaminação do solo e das águas subterrâneas, em especial, aquela decorrente das formas de ocupação da área em estudo, para subsidiar a elaboração dos estudos, planos, projetos e programas concernentes à formulação da Operação Urbana Diagonal Sul (Atual Mooca Vila Carioca).

50 PRINCIPAIS OBJETIVOS Identificar a existência de áreas contaminadas, áreas suspeitas de contaminação e áreas potencialmente contaminadas; Subsidiar os Estudos de Impacto Ambiental - EIA necessários para a formulação e aprovação de legislação específica em operações urbanas, entre outros instrumentos ambientais; Subsidiar a escolha de áreas que favorecem a transformação de usos e novas formas de ocupação; e, Identificar as áreas onde a contaminação do solo e águas subterrâneas pode exigir pesquisas ambientais complementares e medidas específicas, incluindo restritivas, quanto à extensão da possível reutilização.

51 Área Total da Operação Urbana Mooca Vila Carioca: 1659 ha Área avaliada: 604,9 ha Abrange quatro subprefeituras: Sé, Mooca, Ipiranga e Vila Prudente

52 561 lotes avaliados 380 ha

53 Área Territorial

54 122 Lotes Avaliados Prioritários Critérios urbanísticos: *Lotes inseridos em ZEIS com área superior a m²; *Lotes Tombados (ZEPEC); e, *Lotes maiores que m² Critérios ambientais: *Lotes com contaminação confirmada; *Lotes com área superior a m², com cadastro no SIPOL / CETESB; *Lotes notoriamente suspeitos, segundo observações de campo, fotos aéreas, cadastro PROGAU / GTZ, etc., e que não se encaixam nos critérios listados acima.

55 CARACTERIZAÇÃO DOS LOTES AVALIADOS Fontes documentais Zoneamento Urbano Municipal (PMSP) Cadastros Culturais (PMSP e ESP) Cadastro Imobiliário (PMSP) Sistema de Fontes de Poluição - SIPOL (CETESB) Cadastro de Processo de Licenciamento Ambiental em andamento (CETESB) Cadastro de Áreas Contaminadas (CETESB e PMSP) Processos de Licenciamento Ambiental e/ou Avaliação de Passivo Ambiental (CETESB) Áreas em Processo de Tombamento (PMSP) Certificados de Registro da Propriedade (cartórios) Fotografias aéreas e mapas topográficos de diferentes períodos Fotografias aéreas das década de 1940, 1958, 1962, 1972, 1986/1987, 1994, 2001 Mapas topográficos de 1971, 1974, 1981 Imagem de satélite 2009 Entrevistas e vistoria de campo Registros fotográficos das fachadas de todos os lotes 187 entrevistas 32 vistorias autorizadas

56 FICHA CADASTRAL DE LOTE AVALIADO

57 FICHA CADASTRAL DE LOTE AVALIADO

58 PRINCIPAIS RESULTADOS DO TRATAMENTO DE DADOS: Lotes avaliados: Tipologia das atividades desenvolvidas nos lotes; Tipologia da ocupação atual dos lotes; Classificação ambiental dos lotes (AC, AS, AP). Lotes avaliados prioritários Potencial de contaminação relevante; Classificação preliminar para priorização de estudos futuros, considerando os objetivos do projeto urbanístico; Indicação de futuros estudos a serem executados.

59 60 Lotes em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS)

60 8 Lotes em Zona Especial de Preservação Cultural (ZEPEC)

61 DPH Departamento do Patrimônio Histórico Secretaria Municipal de Cultura

62 372 Lotes com cadastro no Sistema de Fontes de Poluição (SIPOL) CETESB

63 256 Lotes com cadastro no Sistema de Licenciamento Ambiental da CETESB

64 52 Áreas Contaminadas com cadastro CETESB e PMSP/SVMA

65 Tipologia do Uso 432 lotes utilizados: lote onde se desenvolve plenamente as atividades iguais ou semelhantes àquela para a qual foi concebido, ou que estejam com atividades com novo uso (exemplos: indústria ativa, shopping center, condomínios residenciais); 76 lotes subutilizados: lote utilizado para atividade significativamente diferente daquela para a qual foi concebida ou que possui mais da metade de sua área sem utilização (exemplos: indústria ocupada por cortiços, favelas, indústrias em processo de desativação e/ou desocupação, depósitos, incluindo sucata metálica e não metálicas, e depósitos comerciais); 43 lotes não utilizados: lote aparentemente sem uso, vago ou fechado, terreno abandonado ou vazio, e área com demolição total das antigas fabris ; 10 lotes com novo uso: lote em que foi observado, em campo, a implantação de novo uso ou a intenção, manifestada pelo responsável, de ocupação no futuro próximo.

66 Tipologia da Atividade Atual

67 Tipologia da Atividade Atual

68 Classificação Ambiental

69 LOTES AVALIADOS PRIORITÁRIOS ANÁLISE DOS RESULTADOS E INDICAÇÃO DE MEDIDAS FUTURAS (a) potencial de contaminação relevante; (b) ranking preliminar para priorização de estudos futuros considerando os objetivos do projeto urbanístico; (c) Indicação de estudos futuros a serem executados, incluindo sugestões de escopo para investigação confirmatória e detalhamento da avaliação preliminar. Detalhamento feito para 70 AP s

70 Recomendacões para Ações Futuras por Lote Avaliado Prioritário 1. Maior detalhamento da avaliação preliminar, em função das dificuldades no acesso às informações sobre os lotes, aliado à falta de acesso a todos os processos da CETESB - Agência Pinheiros (52 lotes); 2. Investigação Confirmatória (18 lotes); 3. Acompanhamento do processo de reabilitação de área contaminada (52 lotes).

71 A Atuação da PMSP / SVMA e o Decreto Estadual nº /13

72 Fluxograma para Avaliação Ambiental de um Imóvel

73 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Artigo 33 - A Área Contaminada sob Investigação (ACI) não poderá ter seu uso alterado até a conclusão das etapas de Investigação Detalhada e de Avaliação de Risco. Parágrafo único - Os órgãos públicos responsáveis pelo uso e ocupação do solo ou pela expedição de alvarás de construção, uma vez notificados da existência de uma Área Contaminada sob Investigação (ACI) só poderão autorizar uma alteração de uso do solo após manifestação da CETESB.

74 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da Reabilitação Artigo 40 - A tomada de decisão sobre as medidas de intervenção a serem adotadas em uma Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi) será subsidiada por Avaliação de Risco a ser executada pelo responsável legal.

75 Da Reabilitação LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Artigo 41 - Classificada a área como Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi), a CETESB adotará as seguintes providências: IV - comunicar as Prefeituras Municipais; VII - exigir do responsável legal pela área a apresentação de Plano de Intervenção.

76 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da Reabilitação Artigo 43 - A implementação do Plano de Intervenção não necessitará de aprovação prévia da CETESB, exceto nas seguintes situações: II - nas Áreas Contaminadas em Processo de Reutilização (ACRu). Parágrafo único - Em todas as situações a CETESB acompanhará a implementação do Plano de Intervenção.

77 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da desativação de empreendimentos Artigo 56 - Os responsáveis legais por empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental e potenciais geradores de contaminação, a serem total ou parcialmente desativados ou desocupados, deverão comunicar a suspensão ou o encerramento das atividades no local à CETESB.

78 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da reutilização de áreas contaminadas Artigo 61 - A aquisição de terrenos onde são ou foram desenvolvidas atividades com potencial de contaminação com vistas à sua revitalização será considerada como de interesse público, devendo ser incentivada e apoiada pelo poderes públicos estadual e municipal.

79 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da reutilização de áreas contaminadas Artigo 62 - A edificação em Áreas com Potencial de Contaminação (AP) dependerá de avaliação da situação ambiental da área a ser submetida ao órgão municipal competente, podendo para tanto ser consultada a CETESB. Parágrafo único - A autorização de que trata o "caput este artigo será concedida na condição em que não haja risco superior aos níveis aceitáveis definidos pelos órgãos competentes à saúde dos futuros usuários.

80 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da reutilização de áreas contaminadas Artigo 64 - Nas áreas classificadas como Áreas Contaminadas sob Investigação (ACI) ou Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi), a CETESB deverá se manifestar acerca da possibilidade de edificação, baseando-se em Plano de Intervenção 3º - Caso o Plano de Intervenção apresentado pelo responsável legal seja aprovado, o responsável legal deverá apresentar o parecer técnico emitido pela CETESB aos órgãos municipais competentes para a emissão das devidas autorizações para demolição e construção.

81 LEGISLAÇÃO ESTADUAL Decreto nº /13 Da reutilização de áreas contaminadas Artigo 64 4º - No Plano de Intervenção serão admitidas propostas que contemplem a implantação e a operação de medidas de remediação e de medidas de engenharia, concomitante à execução das obras civis, desde que adotadas medidas de proteção aos trabalhadores. 5º - Os órgãos municipais competentes poderão emitir as autorizações para a utilização da área, após a CETESB atestar, por meio da emissão de Termo de Reabilitação para o Uso Declarado, o cumprimento das medidas propostas no Plano de Intervenção aprovado.

82 Considerações Finais O gerenciamento do uso do solo urbano apresenta uma variedade de desafios. O gerenciamento sustentável do solo pode estimular o investimento, gerar trabalho e melhorar a qualidade de vida. Contribui para a preservação do patrimônio cultural e industrial e ajuda a limpar e restaurar o ambiente. Tem como propósito manter a vida urbana em aglomerados e restringir a extensão para áreas periféricas e, assim, minimizar necessidades de transporte e de tráfego.

83 Ocupação de áreas contaminadas na cidade de São Paulo: atuação da SVMA nos processos de aprovação de empreendimentos Geólogo Milton Tadeu Motta Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente Junho/2013

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