DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COM ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA

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1 DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM CUIDADORES DE CRIANÇAS COM ENCEFALOPATIA CRÔNICA NÃO PROGRESSIVA MAGAZONI. Valéria Sachi (Unitri, Correspondência: ³ CARDOSO FILHO, Geraldo Magela (Unitri, Correspondência: ³ MAKHOUL, Kelly Duarte Lima (Fisioterapia Unitri, Correspondência: MAGALHÃES, Flávia Borges (Fisioterapia Unitri, Correspondência: ¹Mestre em Fisioterapia Ortopédica, Fisioterapeuta e Professor(a) do Centro Universitário do Triângulo UNITRI. Uberlândia, MG Brasil. Rua José Zacharias Junqueira, 221, ap.801. Bairro: Santa Maria Uberlândia MG (034) ² Graduanda em Fisioterapia, Centro Universitário do Triângulo UNITRI. Uberlândia, MG Brasil. Rua Coronel Severiano, 984. Bairro: Tabajaras Uberlândia MG (034) ³ Professores no Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo Unitri, Resumo Introdução: A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo que se aplica às alterações funcionais relativas à articulação temporomandibular(atm) e estruturas mastigatórias associadas.a problemática que envolve o indivíduo com ECNP (Encefalopatia Crônica Não Progressiva) também atinge os familiares; geralmente um membro da família ou pessoa mais próxima, assume o papel de cuidador que, a partir desse momento, passa a lidar com diferentes necessidades a serem enfrentadas. Objetivo: Avaliar a presença de DTM em indivíduos cuidadores de crianças com ECNP e classificá-las quanto à origem e quanto ao gênero. Metodologia: Participaram 30 indivíduos, de ambos os sexos e com idade entre 19 e 79 anos.foram submetidos à avaliação da ATM através da aplicação do RDC/DTM. Resultados: Dos 30 indivíduos que participaram da pesquisa, 17 (56,6%) apresentaram DTM e 13 (43,4%) não foram classificados com tal disfunção, sendo que, daqueles, 12 (70,5%) apresentaram DTM de origem articular e 5 (29,4%) de origem muscular, e quanto ao gênero 11 (64,7%) do sexo feminino e 6 (35,2%) do sexo masculino. Conclusão: Ao avaliar a presença de DTM em cuidadores de crianças com ECNP, concluiu-se que a maioria apresentou tal diagnóstico, e ao classificá-las, chegou-se à conclusão de que o

2 número de ocorrências de DTM de origem articular foi maior, e que a presença de DTM foi predominante no sexo feminino. Palavras-Chaves: Disfunção Temporomandibular; Cuidadores; Encefalopatia Crônica Não Progressiva. Introdução O sistema estomatognático é uma unidade funcional do organismo em que tecidos diferentes, quanto à origem e estrutura, agem harmoniosamente na realização de diversas tarefas funcionais. Fazem parte deste sistema os componentes ósseos, as arcadas dentárias, os tecidos moles e a articulação temporomandibular (ATM). (KINOTE et al, 2011). A ATM é constituída por várias estruturas internas e externas, como a fossa mandibular do osso temporal, o côndilo da mandíbula, a eminência articular, o disco articular, a cápsula articular, os ligamentos, a membrana sinovial, a vascularização e a inervação temporomandibular, sendo capaz de realizar movimentos complexos, como: abertura, fechamento, protrusão, retrusão e lateralidade da mandíbula. (ALVES et al, 2010). A mastigação, a deglutição, a fonação e a postura dependem muito da saúde e da estabilidade dessa articulação. A disfunção temporomandibular (DTM) é um termo que se aplica às alterações funcionais relativas à ATM e estruturas mastigatórias associadas. Refere-se a um aglomerado de desordens caracterizadas por ruídos articulares, limitações na amplitude de movimento, ou desvios durante a função mandibular. Representa uma das maiores causas de dor não dental na região orofacial, que está relacionada com o sistema musculoesquelético, tanto na região cervical como da musculatura da mastigação, e possuem origem multifatorial. Para diagnosticá-la, o paciente deve apresentar no mínimo um dos seguintes sintomas: dores de cabeça, facial ou cervical; limitação da abertura da boca; sons na ATM (estalos); sensação anormal na oclusão e na cavidade oral; alterações na audição, equilíbrio e visão (tonturas).(kinote et al, 2011).

3 As DTMs podem ser classificadas em dois grandes subgrupos: as de origem articular, ou seja, aquelas em que os sinais e sintomas estão relacionados à ATM; e as de origem muscular nas quais os sinais e sintomas relacionam-se com a musculatura estomatognática. A DTM tem etiologia multifatorial e está relacionada com fatores estruturais, neuromusculares, oclusais (perdas dentárias, desgaste dental, próteses mal adaptadas, cáries, restaurações inadequadas entre outras), psicológicos (devido a tensão há um aumento da atividade muscular que gera espasmo e fadiga), hábitos parafuncionais (bruxismo, onicofagia, apoio de mão na mandíbula, sucção digital ou de chupeta) e lesões traumáticas ou degenerativas da ATM. (DONNARUMMA et al, 2009). Na literatura especializada, encontram-se variados instrumentos para avaliação da disfunção temporomandibular (DTM), sob a forma de índices, questionários, protocolos, escalas de avaliação e critérios de diagnóstico. Cada uma dessas ferramentas apresenta vantagens, desvantagens e limitações, bem como aplicabilidades distintas. Os índices encontrados na literatura são classificados como anamnésicos ou clínicos. Em geral, caracterizam-se pelo agrupamento operacional de conjuntos de sinais e ou sintomas sob a forma de itens e subitens, para os quais são predeterminadas pontuações ou scores que, ao final, são somados e permitem classificar os voluntários em subcategorias funcionais ou de severidade. Os questionários são amplamente utilizados na literatura para avaliação dos sintomas de DTM, apesar de úteis, os questionários devem ser interpretados com cautela, uma vez que a presença de sinais e sintomas de DTM não necessariamente é indicativa da presença de DTM. (CHAVES et al, 2010). Atualmente, os Critérios Diagnósticos de Pesquisa para Desordem Temporomandibular (RDC/DTM) oferecem a melhor classificação, baseada em evidências para os subgrupos mais comuns de DTM. O RDC/DTM inclui não apenas métodos para a classificação diagnóstica física, presentes em seu Eixo I, mas ao mesmo tempo métodos para avaliar a intensidade e a severidade da dor

4 crônica e os níveis de sintomas depressivos e físicos não específicos, presentes em seu Eixo II. (SOARES et al, 2012). O RDC/DTM estabeleceu um sistema de classificação para pesquisa e consta de um questionário com 31 questões e de um formulário para exame físico com 10 itens. O Eixo I classifica os indivíduos em três grupos, sendo DTM muscular, deslocamentos do disco articular e outras condições das articulações (ATMs), enquanto o Eixo II os agrupa segundo intensidade da dor crônica e incapacidade, grau de depressão, escala de sintomas físicos não-específicos e limitação da função mandibular. (NUNES, 2014). Os cuidadores são familiares ou pessoas próximas, não remuneradas, que prestam assistência a um portador de uma doença. Na maioria das vezes estes se esquecem de cuidar da sua própria saúde e sofrem uma sobrecarga física, psicológica e financeira considerável, tendo sua representação principalmente no sexo feminine. (VIEIRA et al, 2015). Encefalopatia Crônica não Progressiva da Infância (E.C.N.P.I.) é o termo técnico empregado pelas Ciências Médicas para representar o estado de mau funcionamento do sistema nervoso central resultante de lesões neurológicas, específicas ou generalizadas, sofridas pela criança nos seus primeiros anos de vida, provocadas geralmente pela falta de oxigenação das células cerebrais, gerando um comprometimento significativo no desenvolvimento motor. Apesar de ainda ser usado, o termo paralisia cerebral não é mais adequado para definir essa condição neurológica, já que ela não representa a privação total das funções cerebrais ou completa impossibilidade cognitiva.(jesus, 2014). Entre as doenças crônicas que incidem na criança, a paralisia cerebral, em especial, causa grande impacto na família, por alterar a vida desta em diversos fatores, como o tempo, finanças, trabalho, as relações familiares e sociais, a saúde física e psicológica. O cuidado com uma criança com paralisia cerebral consiste em tarefa desafiadora, pois suas necessidades físicas e emocionais exigem esforço, dedicação e tempo. (DEZOTI et al, 2015).

5 A problemática que envolve o indivíduo com PC também atinge os familiares, durante a trajetória da doença. Quando um indivíduo adoece, geralmente um membro da família ou pessoa mais próxima assume o papel de cuidador que, a partir desse momento, passa a lidar com uma nova experiência, com um mundo desconhecido e com diferentes necessidades a serem enfrentadas. O ajustamento à situação ocorre em graus variados e de modo diferenciado, dependendo do estágio do ciclo de vida em que a família se encontra e do estágio em que cada membro da família se encontra. A experiência da família em relação à doença se inicia pelo impacto do diagnóstico e segue por meio da reorganização para a integração e adaptação da condição da criança. (SIMÕES et al, 2013). A disfunção temporomandibular pode interferir negativamente na qualidade de vida dos indivíduos visto que a dor, os desarranjos internos da ATM ou as desordens na musculatura mastigatória podem acometer ou até restringir a função mandibular. A pesquisa e a busca de informações através de estudos realizados por trabalhos já publicados, além de aperfeiçoarem o conhecimento, aumentam as possibilidades de um diagnóstico mais preciso e precoce favorecendo a utilização de recursos terapêuticos específicos para a DTM, considerando seus subtipos, garantindo assim maior sucesso no tratamento. Após levantamento bibliográfico constatou-se que há muitos estudos investigando a DTM, porém em grupos especiais como os cuidadores de crianças com ECNP, há poucos, tornando-se necessária a comprovação científica se esses indivíduos possuem de fato tais desordens, e de que maneira ocorrem, visto que podem influenciar negativamente na sua qualidade de vida, bem como no desenvolvimento das crianças com necessidades especiais. Cuidadores de crianças especiais sejam eles pais, avôs, babás e afins, passam por grandes sobrecargas emocionais e físicas diariamente, negligenciando muitas vezes sua própria saúde em virtude dos cuidados

6 dedicados à criança. Mediante ao supracitado, este estudo teve como fim avaliar a presença de DTM neste grupo, e classificá-las quanto à origem e ao gênero. Metodologia Casuística A fim de avaliar a presença de DTM, foram incluídos no estudo 30 voluntários, cuidadores de crianças com Encefalopatia Crônica Não Progressiva tratadas na Clínica de Fisioterapia Pediátrica do Centro Universitário do Triângulo UNITRI, com idade variando de 19 a 79 anos, de ambos os sexos. Foram utilizados como critério de exclusão do estudo: indivíduos com histórico de traumas ortopédicos na região facial, pacientes em tratamento odontológico com uso de placa (miorrelaxante ou reposicionadora), com remissão de sintomas ou em tratamento fisioterápico ou medicamentoso específico, acompanhantes de crianças que não participam da rotina diária da mesma e voluntários não compreensivos e/ou não cooperativos. Primeiramente foi enviada uma carta à Coordenação da clínica escola do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo UNITRI, para conhecimento da pesquisa e para que a mesma autorizasse a coleta de dados no local. Todos os voluntários foram informados e esclarecidos a respeito dos objetivos e da metodologia experimental aos quais foram submetidos, explicitando o caráter não invasivo e não lesivo dos procedimentos. Só foram estudados

7 voluntários que aceitaram participar do referido estudo e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido autorizando os procedimentos. Materiais e Método Inicialmente todos os voluntários foram submetidos a uma avaliação para coleta de dados pessoais (sexo, idade, renda financeira,etc.) e como instrumento de medida foi utilizada a adaptação transcultural para o Brasil do ResearchDiagnosticCriteria for TemporomandibularDisorders (RDC/TMD), que propõe critérios de diagnóstico e avaliação de disfunção temporomandibular. O eixo para avaliação do histórico do paciente em seu caráter biopsicossocial foi executado individualmente, colocando os voluntários sentados de uma maneira confortável e lhes entregando uma via do RDC/DTM para acompanhar, enquanto o examinador leu as questões em voz alta e marcou a resposta referida pelo voluntário, a menos que este não quisesse responder, neste caso anotou-se SR (sujeito se recusa). Posteriormente foram levados a uma sala preparada para recebê-los e fazer o exame clínico proposto no RDC/DTM, que foi executado também individualmente, da seguinte maneira: os sujeitos foram colocados sentados em uma cadeira de ângulo aproximadamente de 90 graus, todas as medições foram realizadas com os músculos mastigatórios em posição de repouso, com o auxílio de uma régua milimetrada (Paquímetro) que foi esterilizado com álcool líquido a 70% após o uso em cada voluntário, segundo normas da ANVISA(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Para a palpação intra-oral (músculos: Pterigoideo Lateral e Temporal) e extra-oral (músculos: Temporal, Masseter, Estilo-hióideo, Digástrico, Pterigóideo Medial e Supra-hióideo), o examinador usou luvas descartáveis trocando-as a cada indivíduo avaliado.para que se pudesse identificar os ruídos articulares foi utilizado estetoscópio da marca Rappaport, posicionado em cima da ATM enquanto o sujeito fazia os movimentos solicitados no questionário (abertura, fechamento, protusão, retrusão e desvio

8 lateral da mandíbula), este posteriormente também foi esterilizado com álcool líquido a 70%. O exame foi realizado na ordem que constava no formulário e as respostas anotadas no local apropriado para que após o preenchimento, o examinador pudesse completar o diagrama final onde foi definido se o voluntário possuia DTM ou não, e, em caso afirmativo, se a disfunção era de origem muscular ou articular. Questionário RDC/TMD Foi utilizado o questionário de critérios de diagnóstico de pesquisa em Disfunção Temporomandibular (RDC/DTM) cujo principal objetivo é a avaliação de disfunção temporomandibular. Este questionário foi aplicado nos voluntários através do pesquisador, onde o pesquisador perguntava e o voluntário respondia. Os indivíduos com disfunção foram submetidos ainda à avaliação pelo Índice Anamnésico e Clínico de Disfunção que inclui: (1) Índice de Disfunção Clínica, que avalia a amplitude e presença de desvio no movimento mandibular, presença de sons na ATM (verificada através da auscultação e palpação articular), sensibilidade à palpação dos músculos mastigatórios e da ATM; (2) Índice de Mobilidade articular, verificando a medida das amplitudes máximas de movimento mandibular em abertura, lateralidade direita e esquerda e protrusão (medidas realizadas por meio de Paquímetro); (3) Índice Anamnésico de Disfunção, que avalia sintomas relatados pelos pacientes tais como sons na ATM, sensação de fadiga na mandíbula, sensibilidade ou rigidez na mandíbula ao acordar ou em sua abertura, dificuldade para abrir a boca em toda sua amplitude, travamento, luxação, dor ao movimento, dor na ATM ou músculos mastigatórios.

9 Resultados Este estudo apresenta uma análise descritiva dos resultados e para tal, foi utilizado o Eixo I do RDC/DTM. Participaram desta pesquisa 30 indivíduos, sendo 06 (20%) indivíduos, do gênero masculino e 24 (80%) do gênero feminino. Os participantes do sexo masculino com idade mínima de 28 anos e máxima de 79 anos, com média de 53,2 e desvio padrão de 18,2 anos; e os participantes do sexo feminino com idade mínima de 19 anos e máxima de 62 anos, com média de 32,1 e desvio padrão de 9 anos. Dos 30 indivíduos que participaram desta pesquisa 17 (56,6%) foram diagnosticados com DTM e 13 (43,4) não possuíram tal diagnóstico. 43,4% 0 0,00% 56,6% Com diagnóstico de DTM Sem diagnóstico de DTM Figura 1 Distribuição quanto à presença de DTM Dentre os 30 indivíduos avaliados através do RDC/DTM neste estudo, a maioria foi diagnosticada com presença de Disfunção Temporomandibular (DTM). Dentre os entrevistados que possuem DTM, 12 (70,5%) foram diagnosticados com presença de disfunção de origem articular; 5 (29,4%) com

10 presença de disfunção de origem muscular e apenas um apresentando ambas condições (dor miofacial e artralgia). 0 29,4% 70,5% DTM de origem articular DTM de origem muscular Figura 2 - Distribuição quanto às Disfunções Temporomandibulares e a origem Dos 17 indivíduos que apresentaram DTM, a maior parcela foi diagnosticada com disfunções de origem articular. Daqueles que apresentaram desordens da articulação: 7 (58,4%) apresentaram deslocamento do disco com redução; 3 (25%) apresentaram artralgia e 2 (16,6%) apresentaram osteoartrite; não sendo encontrados casos de deslocamento do disco sem redução e osteoartrose nesta amostra.

11 Tabela 1 Distribuição de frequência e porcentagens de indivíduos de acordo com as Disfunções de origem articular Dos indivíduos que foram classificados com DTM de origem articular, através do questionário RDC/DTM, o maior número de ocorrências foi de deslocamento do disco com redução, seguido por artralgia e por fim osteoartrite; não sendo encontradas ocorrências de deslocamento do disco sem redução e osteoartrose. Quanto à distribuição de gêneros o estudo demonstrou que a maioria com presença de DTM é do sexo feminino correspondendo a 11 (64,7%) participantes em contrapartida, homens com presença de DTM, foram 6 (35,2%).

12 0 64,7% 35,2% Masculino Feminino Figura 3 Distribuição quanto às Disfunções Temporomandibulares e o gênero Dos indivíduos avaliados neste trabalho, o público feminino foi o mais acometido pelas DTMs. Discussão A partir dos dados encontrados neste trabalho, observou-se que foi predominante a presença de DTM acometendo 17 (56,6%) cuidadores, que apresentavam média de idade, nos homens de 53,2 e nas mulheres de 32,1; ambos correspondendo à fase adulta. No Brasil, poucos são os estudos que verificam a ocorrência de sinais e sintomas de DTM em amostras populacionais, devido à falta de concordância entre os estudiosos da aréa em relação ao critério de diagnóstico da DTM. GONÇALVES et al (2011), ao avaliar os sintomas da DTM na população adulta, concluiu que 37,5% da população apresentavam ao menos um sintoma de DTM, já CARRARA et al (2010), estima-se que na população adulta, de 40% a 75% dos indivíduos apresentem algum sintoma de DTM e BEVILAQUA et al (2007), encontrou no Brasil, região de MG, 87% indivíduos

13 apresentando algum grau de DTM, dos 90 avaliados em seu trabalho sobre sinais e sintomas da DTM. A dor é um dos sintomas mais prevalentes, predominantemente nos músculos da mastigação ou na própria ATM, segundo MAFFEI et al (2012); o que não condiz com este estudo pois a dor miofacial e artralgia obtiveram poucas ocorrências, correspondendo respectivamente à 5 (29,4%) e 3 (25%) participantes. GONÇALVES et al (2011), através da aplicação do RDC/DTM, em 204 pessoas, chegou à conclusão que destas, 136 (66,6%) foram diagnosticadas com DTM, e que a artralgia, foi o diagnóstico mais comum, representando 72 (53,2%) participantes da amostra, seguida pela dor miofacial 17 (13,2%), o que corrobora em parte com este estudo, visto que a maior parte dos entrevistados foi diagnosticada com DTM, embora quanto à classificação dos subtipos foram encontrados resultados distintos pois neste artralgia aparece com 3 (25%) pessoas diagnosticadas, e a dor miofacial com 5 (29,4%). COELHO (2009), através da aplicação do RDC/DTM em 150 pacientes com queixas e sinais de DTM, a fim de identificar os tipos de disfunção, constatou que houve predominância de DTM muscular e DTM articular com 34 (22,6%) casos, contra apenas um deste trabalho. Porém houveram 11 (7,3%) casos de DTM articular e apenas 4 (2,6%) de DTM exclusivamente muscular, tal resultado vem ao encontro deste trabalho pois a DTM de origem articular também foi predominante com 12 (70,5%) indivíduos diagnosticados e em contrapartida, foram 5 (29,4%) indivíduos com DTM exclusivamente muscular. BRANCO et al (2008), encontrou em sua pesquisa, nos subgrupos de DTM, através do RDC/DTM, em 217 indivíduos, que a maioria dos pacientes apresentou dor miofascial e alterações álgicas e/ou degenerativas da ATM, representando 88 (40,7%) pessoas da amostra. Em seguida estão os pacientes com dor miofascial isolada, representando 40 (18,7%) do total da amostra. O grupo com menor freqüência de ocorrência, representando apenas 7 (3,3%) da amostra

14 total, foi o que associou o deslocamento do disco e as alterações degenerativas e/ou álgicas da ATM. Estes resultados vêm de encontro a esta pesquisa, pois apenas um participante apresentou conjuntamente os dois subgrupos de DTM, e neste trabalho às condições articulares tiveram maior ocorrência que as condições musculares, respectivamente: 12 (70,5%) e 5 (29,4%). SOARES et al (2012), também utilizou o RDC/DTM Eixo I em adultos com idade entre 18 e 62 anos, o que mais se aproxima da faixa etária deste estudo, encontrando 31(42,4%) pacientes que foram diagnosticados com dor miofascial; 32 (43,8%) pacientes que foram diagnosticados com deslocamento de disco com redução; 5 (6,8%) com deslocamento de disco sem redução. A avaliação das outras condições revelou que 52 (71,2%) pacientes foram diagnosticados com artralgia; 8 (10,9%) com osteoartrite e 4 (5,4%) com osteoartrose.tais resultados, acredita-se que devido à semelhança do público em relação à idade, apresentaram-se mais próximo do achado deste estudo, pois também foram encontrados a maioria da amostra apresentando deslocamento do disco com redução, correspondendo a 7 (58,4%) dos indivíduos, embora neste não foram encontrados casos de deslocamento do disco sem redução. Também corroboram os resultados quanto à osteoartrite correspondendo à menor parcela da amostra, tanto no estudo supracitado, quanto neste, onde 2 (16,6%) apresentaram tal diagnóstico. Em contrapartida, os resultados em relação à artralgia e osteoartrose não condizem com este trabalho, pois em relação à primeira foram encontradas poucas ocorrências, sendo 3 (25%) indivíduos, e não foram encontrados diagnósticos para osteoartrose. MAYDANA et al (2010), em seu trabalho sobre fatores etiológicos para DTM, justifica que a osteoartrite é uma doença articular prevalente, afetando várias articulações do corpo, com o aumento de sua prevalência na idade avançada, a osteoartrite da ATM é uma desordem de ocorrência rara, o que pode justificar os resultados deste estudo, devido ao baixo número de acontecimentos e visto que a média da população se encontra na fase adulta.

15 Quanto à classificação em relação aos gêneros esta pesquisa corrobora com diversos estudos que demonstram que a maioria dos indivíduos acometidos com DTM é do sexo feminino, podendo ser explicada devido ao fato da mulher estar mais exposta ao estresse emocional, às alterações hormonais durante o ciclo menstrual, climatério e gravidez e às alterações anatômicas, bem como nesta amostra, por ser em maior número o de cuidadoras de crianças com ECNP. CAMPI et al (2013) afirmaram que as DTMs são duas vezes maiores no sexo feminino, e BEZERRA et al (2012) afirmaram que este aumento pode estar relacionado com as diferenças fisiológicas dos gêneros, bem como variações hormonais, estrutura muscular e limiar de dor mais baixo. Segundo MANFREDINI et al (2012), a maioria dos indivíduos que buscam tratamento para DTM são mulheres em idade reprodutiva, bem como NEKORA- AZAK et al (2008), também concluiu que a maior prevalência de DTM na mulher é durante a idade reprodutiva; aliada ao padrão de início após a puberdade, maior associação com período pré-menstrual e taxas de prevalência diminuídas no período pós-menopausa sugerem que os hormônios reprodutivos femininos podem ter um importante papel na etiologia ou na manutenção da condição de DTM, o que vem ao encontro deste trabalho, pois as mulheres que participaram, em sua maioria, se encontravam na idade reprodutiva. Segundo SAES et al ( 2013), quando traçou em seu trabalho o perfil epidemiológico de pacientes com DTM, essa relação entre as mulheres e a DTM pode ser justificada por questões fisiológicas, como distúrbios hormonais e ao maior índice de estresse. Assim, essa ideia é fundamentada por as mulheres apresentarem maior flacidez dos tecidos por um aumento no nível de estrógeno e pelo dobro de colágeno tipo III no ligamento posterior da ATM, o que indica que os tecidos apresentam uma capacidade menor de suportar pressão. SILVA et al (2015), encontrou resultados que concordam com os do presente estudo onde a ocorrência de DTM foi maior no gênero feminino acometendo 11 (64,7%) mulheres; dos 57 indivíduos que compuseram a

16 amostra daquele trabalho, com média de idade de 38,9 anos, a maioria com DTM, pertence ao sexo feminino sendo 39 (68,4%) mulheres. Bem como no estudo de QUEIROZ et al (2015), a maior parte dos indivíduos com DTM era do gênero feminino 46 (76%), enquanto que 14 (23%) era do gênero masculino, dos 60 que participaram da pesquisa; o que foi justificado pelo fato, de além das características fisiológicas, as mulheres são mais dispostas a procurarem tratamento. Conclusão Ao avaliar a presença de DTM em cuidadores de crianças com ECNP, concluiu-se que a maioria apresentou tal diagnóstico, e ao classificá-las, chegouse à conclusão de que o número de ocorrências de DTM de origem articular foi maior, e que a presença de DTM foi predominante no sexo feminino.

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