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1 Este relatório destaca as informações chave publicadas e disponíveis na Lei do Orçamento do Estado de 2014 Foto: UNICEF/Moçambique Informe Orçamental Sector da Saúde em Moçambique Mensagens Chave: Em 2014, foram atribuídos ao Sector da Saúde 19,1 mil milhões de Meticais (o equivalente a milhões de USD), o que constitui um aumento de 21% em relação ao orçamento de Esta alocação representa uma quota de 7,9% do total do Orçamento do Estado. O Sector da Saúde prevê gastar em 2014, 762 MT por cada moçambicano. Este montante equivale a 42 USD do PPC (Paridade do Poder de Compra). Apesar desta alocação per capita constituir um recorde, Moçambique ainda está longe de alcançar a média da SADC que é de 266 USD por cada cidadão. Os recursos internos representam, uma parcela maior do orçamento sem precedentes. Em 2014, em cada 100 MT alocados ao Sector da Saúde, 78 MT provêm dos recursos internos, o que demonstra um aumento significativo relativamente aos 48 MT partilhados em Nos últimos 7 anos, o sector da saúde conseguiu executar em média 80,1% do seu orçamento. Este valor está significativamente abaixo da média de execução do Orçamento do Estado que é de cerca de 85,4% no mesmo período de tempo. Dados sobre a Saúde dos últimos cinco anos, indicam claramente a desconcentração financeira por parte da província em relação ao distrito. Porém, essa desconcentração é baixa quando se trata do nível central para o nível Provincial/Distrital. As duas províncias que demonstram maior necessidade de aumento de financiamento para fazer face às ameaças à saúde da criança, são as províncias da Zambézia e Tete. No Sector da Saúde, estas províncias são ao mesmo tempo, as que tem menos financiamento per capita. 1. Como é que se define o Sector da Saúde? O Sector da Saúde no sentido mais amplo, envolve o fornecimento, distribuição e o consumo dos serviços de saúde e produtos relacionados. Para efeitos de análise do orçamento, o sector da saúde é definido como um conjunto de instituições de saúde que recebem verbas do Orçamento do Estado moçambicano. Assim, as instituições de saúde que aparecem no Orçamento de 2014 são apresentadas a seguir e estão organizadas por níveis territoriais nomeadamente Central, Provincial e Distrital. Em Moçambique, o sector da saúde é um dos Sectores Prioritários do Plano de Acção para a Redução da Pobreza (PARP). Esses sectores reflectem os serviços públicos que afectam particularmente a vida dos grupos mais vulneráveis, como as mulheres e as crianças. Como sectores prioritários espera-se que, recebam uma parcela maior do orçamento. Ministério da Saúde (MISAU) Centro de Medicamentos e Artigos Médicos (CMAM) Hospital Central de Maputo (HCM) Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA (CNCS) (11) Direcções Provinciais da Saúde (DPS) (7) Hospitais Provinciais (4) Hospitais Gerais (2) Hospitais Centrais Hospital Distrital de Nacala-Porto Hospital Psiquiátrico do Infulene (131) Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social (SDSMAS) Adicionalmente, teve início este ano e prolongar-se-á até , um novo Plano Estratégico para o Sector da Saúde (PESS). Este plano visa abordar as deficiências programáticas relativas aos principais desafios da saúde pública (ou seja, HIV/SIDA, Saúde Materno/Infantil, Malária, Nutrição, etc.) e prevê o fortalecimento da capacidade das várias instituições de saúde. Para se alcançarem as metas estabelecidas no PESS, estima-se que, a sua implementação em 2014, exigirá entre 800 milhões a 1 bilhão de dólares americanos. 1) Os objectivos do PESS incluem (1) acelerar o progresso na redução da mortalidade materna; (2) acelerar o progresso na redução da desnutrição crónica; (3) reduzir as doenças endémicas, como a malária, HIV e tuberculose; (4) manter o progresso na redução da mortalidade infantil em crianças com menos de cinco anos e ; (5) manter ou reduzir as doenças não-transmissíveis e traumas. 1

2 $635.8 Milhões de dólares foram alocados para o Sector da Saúde em 2014 Foto: UNICEF/Moçambique 2. Que tendências são observadas no Orçamento de Estado para 2014? O valor total do Orçamento do Estado para 2014 é de 240,8 mil milhões de MT ( bilhões de USD), dos quais 19,1 mil milhões de MT (635.8 milhões de USD) foram alocados para o sector da saúde (Tabela 1). Comparativamente a 2013, este montante representa um aumento de 21% da alocação inicial revista ou seja, um aumento de 54% em relação às despesas realizadas 3 (ver o Glossário da definição de termos). Esta diferença demonstra a realidade do Sector da Saúde: existem grandes diferenças entre a alocação inicial do orçamento, a alocação orçamental final e actualizada e as despesas realizadas. Por exemplo, em 2012 o Parlamento aprovou um orçamento para o Sector da Saúde de 11,4 mil milhões de MT e, em seguida foram alocados 17,3 mil milhões para as diversas instituições dos quais 15,7 mil milhões de meticais foram realmente gastos. Estas diferenças mostram a necessidade de melhor planificação financeira para o Orçamento do Estado como um todo e para o Sector da Saúde em particular. Tendo em conta esta variância, o relatório irá comparar a alocação inicial do orçamento de 2014 com a tendência dos gastos de a categoria contabilística que mais tem impacto nos resultados no Sector. É importante notar que, os totais anuais para o Sector da Saúde podem variar significativamente, dependendo das componentes consideradas no cálculo. Na Conta Geral do Estado (CGE) e nos mapas das sínteses sectoriais, apresentados pelo Ministério das Finanças são historicamente deixados de fora do valor total das despesas, três elementos relacionados à saúde, nomeadamente o SDSMAS, Fundos Verticais (geralmente providenciados por parceiros Bilaterais/ONGs/Sector Privado etc. para intervenções geralmente consideradas off budget/fora do orçamento ), bem como as doações em bens, medicamentos, etc. 4 A inclusão destes elementos nos totais da CGE iria retractar uma imagem mais justa do tamanho do Sector da Saúde. Este relatório inclui os recursos totais dos SDSMAS, mas exclui os Fundos de Projectos Verticais e doações em espécie por falta de informação disponível do período considerado de 5 anos. TABELA 1 Sector da Saúde Alocação do Orçamento vs Despesas em MT 2010 (CGE 2010) 2011 (CGE 2011) 2012 (CGE 2012) 2013 (REO 2013) 2014 (LOE 2014) Alocação inicial para o Sector da Saúde Alocações actualizadas para o Sector da Saúde 8,531,921,870 9,513,952,680 11,357,032,330 15,731,599,580 19,073,482,880 10,331,569,410 11,131,234,840 17,309,441,640 15,021,235,070 Despesas do Sector da Saúde 8,402,057,160 9,470,375,527 15,659,745,812 12,354,824,880 Despesas do Sector da Saúde corrigidas com a inflação Despesas do Sector da Saúde Per capita (valores reais) 12,141,701,098 11,563,340,081 16,966,138,475 13,087,738, Fontes: Estimativas do CPI : Dados do Banco Mundial ( ); Banco Africano de Desenvolvimento (2013). As projecções populacionais do Instituto Nacional de Estatística de Moçambique (INE) baseado no Censo Nota: O valor per capita de 2014 é uma estimativa baseada nas alocações iniciais. Como o SDSMAS não foi incluído nos totais da CGE antes de 2012, os totais representados acima para 2010 e 2011 foram calculados tendo em conta os totais da CGE do Sector da Saúde de 2010 e 2011 (CGE Mapa I-1-1) e foram adicionadas as alocações iniciais dos SDSMAS ( 437 milhões de MT em 2010 e 1,2 mil milhões em 2011). Não há nenhuma informação sobre a execução orçamental dos SDSMAS na CGE anterior a ) Este relatório usa uma taxa de câmbio de 30MT = 1USD para as conversões de ) Os valores de 2013 são baseados em informações preliminares. Espera-se que os valores sofram alterações assim que se finalize a CGE de Por exemplo, o REO de 2012 reportou gastos totais de 9,3 mil milhões de MT no Sector da Saúde, mas o relatório posterior da CGE do mesmo ano reportou gastos de 15,7 mil milhões de MT. 4) Os SDSMAS têm aparecido nos documentos anexos (acompanhantes) da LOE pelo menos, nos últimos sete anos e estão disponíveis ao público, mas apenas entraram nos documentos contabilísticos pela primeira vez como uma Unidade de Gestão Beneficiária (UGB) na CGE de 2012 e no REO de 2013, que foram publicados no primeiro trimestre de Os Fundos de Projectos Verticais e doações em espécie aparecem nos REOs da saúde (por exemplo, ver o REO da saúde de pg. 9). No entanto, estes relatórios não estão disponíveis ao público. Para a restante parte deste relatório é necessário ter em conta que, foram utilizadas as alocações iniciais dos SDSMAS para Para o periodo de as despesas e para 2014 foram utilizadas as alocações iniciais dos SDSMAS. 2

3 As alocações iniciais de 2014 para o Sector da Saúde representam 7,9% do total do Orçamento do Estado 5 (Figura 1). Tendo chegado a 12,2% em 2007, essa proporção diminuiu para cerca de 7% nos últimos anos (Figura 2). Para cumprir com a Declaração de Abuja que pressupõe a alocação de 15% do Orçamento de Estado para a saúde no caso de Moçambique seriam necessários cerca de 39,1 mil milhões de MT. A expectativa do peso do sector em relação ao PIB em 2014 é de cerca de 3,8 por cento 6. Ajustar os gastos do Sector da Saúde à inflação, tendo como base o ano de 2014, revela uma tendência instável (Tabela 1). Entre 2010 a 2011, existiu uma redução de 5%, entre houve um aumento de 47% e, entre , registou-se uma redução de 23%. Considerando que, os valores nominais dos gastos desde 2010 aumentaram 127%, na alocação inicial de 2014, os valores reais cresceram apenas 57%. Embora se registe esta tendência é importante ter em conta que, o resto do relatório incidirá sobre os valores puramente nominais. Embora as alocações de 2014 sugerem um recorde de financiamento no Sector da Saúde, Moçambique ainda está longe de alcançar o financiamento per capita de seus países vizinhos. Se o governo conseguir executar plenamente os 19,1 mil milhões de MT inicialmente orçados para a saúde, os 762 MT per capita serão até o momento a maior despesa no sector da saúde por cada moçambicano. Embora este cenário represente o pico mais alto de financiamento per capita, Moçambique ainda está longe de atingir a média de gastos dos países da SADC 7 que é de 266 USD por cidadão. Para chegar a este nível, Moçambique terá que aumentar os gastos para com a saúde em cerca de 529% e um total de mil milhões de MT. FIGURA 1 Outros sectores 44.0% Alocação do Orçamento do Estado por sector prioritário (PARP) em 2014 Geração de Emprego 0.3% Acção Social 2.7% Educação 15.8% Agricultura 9.1% Saúde 7.9% Boa Governação 7.3% Infra-estrutura 12.9% Fonte: LOE- 2014, Quadro 11, pg.38 Nota: As percentagens foram calculadas como uma proporção do total do Orçamento do Estado MT. (A parte dos outros sectores representa sectores não prioritários Serviços Públicos Gerais, Defesa, Segurança e Ordem Pública, Economia, Protecção Ambiental, Habitação e Desenvolvimento Colectivo e Recreação, Cultura e Religião). FIGURA 2 Tendências do peso do Sector da Saúde ( ) 14.0% 12.0% 10.0% 8.0% 6.0% 12.2% $ % $26 9.5% $27 $29 7.8% $28 7.4% $ % $29 7.1% $42 7.9% $45 $40 $35 $30 $25 $20 4.0% 3.9% 2.8% 3.0% 2.8% 2.6% 3.8% 2.8% 3.8% $15 $10 2.0% $5 0.0% $- Peso do Sector em relação ao total do OE Despesa per capita do Sector (PPC) em USD Peso do Sector em relação ao PIB Fonte: Valores do PIB: Dados do Banco Mundial ( ); Projecções do Banco Africano de Desenvolvimento (2013, 2014). Factor de Conversão do PPC (PIB) para o mercado de conversão de câmbio Dados e figuras do Banco Mundial. O factor de conversão de 2012 foi usado para Nota: O Orçamento de Estado para 2014 é exactamente MT. Os valores nominais representados foram convertidos em MT utilizando o câmbio padronizado CGE 2010, 2011, 2012; REO Para todos os valores de 2014, as alocações iniciais foram usadas para mostrar como seria a tendência se fossem gastos 100% das alocações. O SDSMAS não está representado nas figuras dos anos de ) Esta proporção foi calculada considerando o valor total do Orçamento do Estado, que inclui Operações Financeiras e o Serviço da Dívida. Excluindo estas duas categorias, o Sector de Saúde representaria 9,1% do total do Orçamento do Estado com um denominador total de Orçamento do Estado de MT. 6) Consideram-se as alocações iniciais da LOE de 2014 e uma estimativa para o PIB de 2014 do Banco Africano de Desenvolvimento. 7) Base de Dados das Despesas da Saúde Global OMS. Despesa Geral do Governo das para a Saúde - Per Capita, PPC em USD (estatísticas disponíveis mais recentes). 3

4 3. De onde provém os recursos do Sector da Saúde? Os recursos destinados ao Sector da Saúde são classificados no orçamento como Recursos Internos e Recursos Externos. Os Recursos Internos são aqueles que foram recolhidos através de impostos, tarifas e outras obrigações assim como, através de empréstimos de bens nacionais, conhecido como Crédito Interno. Em Moçambique, os Recursos Internos são complementados pelo Apoio Geral ao Orçamento. Os Recursos Externos provêm de doações, ajuda e o crédito externo. No caso particular do Sector da Saúde, os recursos externos são subdivididos em doações para o Prosaúde e Fundos de projectos específicos ; Os Recursos Internos têm apenas uma única categoria. As doações para o Prosaúde derivam do apoio de um grupo de nove parceiros bilaterais e dois multilaterais. Os Fundos de Projectos específicos são financiamentos concedidos através de empréstimos para projectos verticais relacionados com a saúde. A proporção dos Recursos Internos em relação aos Recursos Externos aumentou de 45%/55% em 2009 para 78%/22% em 2014 (Figura 3). Isto demonstra um compromisso cada vez maior por parte do governo no que concerne ao autofinanciamento do Sector da Saúde. Reflecte também, o fenómeno macro do aumento do financiamento interno comparativamente ao financiamento externo no Orçamento do Estado, que se situa actualmente em 64%/36%. Esta tendência manifestase devido as receitas e mais-valias fiscais relacionadas com as expectativas do mercado das indústrias extractivas do país. Especificamente para o MISAU, em 2012 registou-se ao nível central um grande aumento de Recursos Externos para projectos específicos. Considerando que, o MISAU registou 2,7 mil milhões de MT em investimento externo em 2011, este ministério contabilizou em 2012, 6,7 mil milhões de MT. No entanto, o grande aumento das despesas ocorridas entre a publicação do REO de 2012 e a CGE de 2012, não é possível discernir a categoria de projectos em que esses fundos foram gastos, na informação disponível ao público. FIGURA 3 Recursos do Sector da Saúde Internos & Externos 20,000,000 1,888,034 Milhares de MT 18,000,000 16,000,000 14,000,000 12,000,000 10,000,000 8,000,000 6,000,000 4,000,000 2,000,000 2,092,508 1,631,900 3,424,598 Recursos Internos do Estado Recursos Externos ProSaúde Recursos Externos Projectos Específicos 2,026,523 2,441,900 3,583, ,653 2,965,400 4,863,005 1,181,228 2,972,200 5,316,948 5,327,843 2,678,500 7,653, ,567 2,094,900 9,329,358 2,286,774 14,898, Fonte: Valores do Prosaúde provêm da CGE de 2007 (Quadro 6, pg.36), A CGE de 2009 (Quadro 6, pg.48), CGE 2010 (Quadro 8, pg.38), CGE de 2011 (Quadro 13, pg.45), CGE de 2012 (Quadro 13, pg.44), REO de 2013 (Quadro 7, pg.17), e de 2014, Carta de Compromisso dos Doadores com uma taxa de câmbio de 30 MZN para 1USD. Nota: As contas de 2013 ainda não foram finalizadas e portanto espera-se que, as despesas do sector para este ano sejam ainda maiores. Os recursos internos incluem Despesas correntes e a componente interna de investimento. O total dos recursos externos, Projectos Específicos, obtém-se subtraindo os financiamentos do Prosaúde do total do Orçamento. Para os anos de 2008 e 2009, os valores dos SDSMAS não estão incluídos no total de recursos internos como estão representados em outros anos. O Prosaúde tem sido uma fonte estável de financiamento para o Sector da Saúde, com uma média anual de 2,57 mil milhões de MT (85.8 milhões de dólares) por ano, nos últimos cinco anos. As doações para o Prosaúde atingiram o pico de 2,97 mil milhões em 2011, tendo reduzido em 2012 e As doações para 2014 são ligeiramente maiores que em 2013 mas ainda significativamente mais baixas de que em Os Fundos de Projectos Específicos por outro lado, têm sido recursos relativamente instáveis, tendo flutuado ao longo dos últimos anos, de 0.57 mil milhões em 2010 para 5.33 mil milhões em Mais de um terço dos recursos destinados à saúde em Moçambique provém da rubrica off budget/fora do orçamento. Muitos dos parceiros bilaterais, ONGs e entidades do sector privado contribuem para a saúde com fundos verticais e fora do orçamento. Embora estes recursos não apareçam nas Leis do Orçamento do Estado ou na Conta Geral do Estado 9 estes fundos são um contributo significativo nas intervenções preventivas e curativas do sector. Por exemplo, as contribuições do Governo dos Estados Unidos (USG) que é a maior entidade bilateral que contribui para os gastos da saúde, tradicionalmente não entram na CGE. 8) O Apoio Geral ao Orçamento (AGO) é uma ajuda destinada ao Governo de Moçambique, que é providenciada por um grupo de 19 governos estrangeiros (G19) sob a condição de esta ajuda ser utilizada para a redução da pobreza em sectores prioritários 9) Fundos de Projectos Verticais do Sector da Saúde aparecem nos REOs específicos (Por exemplo veja no REO 2013 pg 7). No entanto não se reflectem nos totais da CGE 4

5 1/3 Dos recursos destinados para fins de saúde em Moçambique estão fora do orçamento Para 2014, o USG estima gastar cerca de 315 milhões dólares, o equivalente a 9,5 mil milhões de MT em projectos relacionados com a saúde. Incluir os projectos de saúde financiados com recursos fora do orçamento no Orçamento do Estado é importante por várias razões (1) permitiria o acompanhamento e monitoria parlamentar da ajuda ao desenvolvimento, tal como recomendado nas declarações de Paris, Accra, e Busan; (2) contribuiria para a transparência na utilização dos fundos de apoio ao Sector e; (3) daria ao Governo uma visão mais clara do volume de recursos necessários para manter o actual nível de serviços de saúde. Foto: UNICEF/Moçambique 4. Como é que são gastos os recursos do Sector da Saúde? 4.1. Despesas Correntes comparadas ao Investimento As despesas no orçamento de Sector da Saúde podem ser categorizadas como sendo Correntes ou de Investimento. As Despesas Correntes são sub-classificadas em salários/remunerações, bens/serviços, ou custos de operação financeira; O investimento é sub-classificado como interno ou externo. As Despesas correntes, também conhecidas como custos operacionais, puramente de fonte interna, representam os gastos necessários para manter a máquina do Sector da Saúde em funcionamento. O Investimento por outro lado, descreve os recursos utilizados para aumentar a produtividade futura e a eficiência no sector. Isto inclui a construção de novas unidades de saúde, a renovação de instalações antigas, aquisição de equipamentos médicos, etc. Historicamente, esta classificação não foi rigorosamente seguida, especialmente dentro da categoria dos recursos externos. Muitas vezes, as despesas documentadas no REO como investimento externo, são na verdade e por definição Despesas Correntes. Por exemplo, o pagamento de salários e serviços ou a compra de medicamentos. A fim de planificar de forma eficaz a expansão dos serviços - muitas vezes feita com base no conhecimento do custo incremental de uma cama de hospital ou um posto de saúde - é importante que o Sector da Saúde tenha uma ideia clara sobre a repartição entre estas duas categorias. Ao longo dos últimos 7 anos, o crescimento das Despesas Correntes ultrapassou em o crescimento do Investimento (Figura 4). O rácio das Despesas Correntes comparativamente aos Investimentos aumentou de 44%/56% em 2008 para uma proposta de 60%/40% em A tendência de crescimento relativo das Despesas Correntes pode ser parcialmente explicada pelo aumento de 31% num único ano ( ) em salários/ remunerações e o aumento de 71% nas alocações para 2014 para a aquisição de bens e serviços. Enquanto o investimento externo tem flutuado ao longo dos últimos anos, o investimento interno tem crescido gradualmente de uma quota de 7% do investimento total em 2008 para uma participação de 45%, de acordo com a atribuição para Milhares de MT FIGURA 4 20,000,000 18,000,000 16,000,000 14,000,000 12,000,000 10,000,000 8,000,000 6,000,000 4,000,000 2,000,000 0 Despesas Correntes vs Investimento no Sector da Saúde ( ) Despesas Correntes (Internos) Investimento (Internos) Investimento (Externo) Fonte: CGE 2008, CGE 2009, CGE 2010, CGE 2011, CGE 2012 (Mapa I-1-1); REO 2013 (Mapa PARP); LOE Nota: Para 2008 o 2009, as alocações do SDSMAS não estão incluídas 4.2. Distribuição pelas Instituições de Saúde Em 2014, as três instituições de saúde com maior alocação são o MISAU, SDSMAS e as DPS que correspondem respectivamente aos três níveis de direcção da saúde no país nomeadamente Central, distrital e provincial (veja a Figura 5 os níveis territoriais e com códigos a cores). O MISAU comanda o financiamento com uma fasquia de 9.15 mil milhões de MT (305 milhões de USD), seguido pelos SDSMAS com 3,14 mil milhões (104,7 milhões de USD) e as DPSs com 2.99 milhões (99,9 milhões de USD). Curiosamente, em 2014, os SDSMAS substituem pela primeira vez as DPS como o segundo grupo de instituições com maior financiamento na área da saúde. 5

6 O alinhamento do orçamento com o PESS pode contribuir para melhorar a alocação e prestação de contas Foto: UNICEF/Moçambique Quando agrupadas por níveis geográficos de instituições, as despesas do Sector da Saúde ao longo dos últimos anos, demonstram a desconcentração do financiamento das Províncias para os Distritos (Figura 6). Há uma tendência clara de crescimento na proporção dos SDSMAS, que passou de uma alocação inicial em 2010 de 437,4 milhões de MT (14,6 milhões de USD) para 3,14 mil milhões (104.7 milhões de USD) em 2014, o que representa um crescimento de 618% comparado ao Sector da Saúde cujo crescimento foi de apenas 127% no mesmo período. Ao mesmo tempo, há uma diminuição notável no peso da alocação para as DPS. Em termos nominais, o valor aumentou 23% ou seja 2,43 mil milhões de MT (80.95 milhões de USD) em 2010 para 2.99 mil milhões de MT (99,98 milhões USD) em No entanto, quando os números são ajustados à inflação o valor na realidade diminuiu em 15% entre 2010 a 2014, observamos, uma desconcentração do financiamento das Províncias para os Distritos. A participação do CNCS no orçamento do Sector da Saúde tem diminuído gradualmente de 3% para 1% nos últimos cinco anos. O CNCS recebe um valor inicial do Orçamento de Estado e em seguida, atribui uma parte dos fundos para os 11 Núcleos Provinciais de Combate ao HIV/SIDA (NPCS). A alocação deste orçamento inicial ao CNCS decresceu em 79%, isto é, 500,7 milhões de MT em 2008 para 104,4 milhões de MT em 2012, mas com um ligeiro aumento em Projecta-se um novo aumento em 2014 de 195,3 milhões de MT (6,5 milhões de USD) de acordo com a alocação inicial estipulada na LOE. Enquanto a dotação total dos fundos para o CNCS ao nível Central tenha diminuído ao longo dos últimos anos, os fundos atribuídos aos NPCS s aumentaram em 473%, isto é, de 3,8 milhões de MT em 2010, para 79 milhões de MT em 2013, aquando da desconcentração dos NPCS s do CNCS. De facto, a proporção que o CNCS atribui aos NPCS s aumentou de 5,4% do seu orçamento em 2010 para 52,7% do orçamento de Esta tendência demonstra claramente a desconcentração do financiamento ao nível central para os níveis provinciais. Finalmente, uma análise mais útil, em termos de direccionamento dos recursos para as prioridades específicas, seria possível se o orçamento fosse organizado, por exemplo, em torno de níveis de atenção (comunidade, primário e secundário) ou de saúde pública e cuidados de saúde. O alinhamento do orçamento com o PESS podem contribuir para melhorar a alocação de recursos e a prestação de contas. FIGURA 5 MISAU 48.0% Componentes do Sector da Saúde 2014 Hospital Central de Maputo 8.0% Direcções Provinciais de Saúde 16.0% Outro 4.0% SDSMAS 17.0% Hospitais Provinciais 4.0% Hospitais Centrais (Beira, Nampula) 3.0% FIGURA 6 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 3.1% 5% 29% 47% Histórico do Peso das Componentes do Sector da Saúde 1.9% 13% 18% 24% 43% 0.7% 11% 13% 59% 1.2% 22% 18% 21% 40% 1.0% 49% Hospital Distrital 0.4% Hospitais Gerais 2% CMAM 1% Hospital Psiquiátrico 0.4% CNCS 1% Fonte: Alocação inicial da LOE em Nota: As várias proporções são organizadas por nível territorial Castanho = Central; Azul = Provincial; Laranja = Distrital Todas as classificações territoriais foram feitas com base na LOE de % 0% MISAU (+CMAM) Hospitais (Gerais, SDSMAS DPS Centrais, Provincais, CNCS Distrital, Psiquiátrico) Fonte: CGE 2010, CGE 2011, CGE 2012, REO 2013, LOE

7 4.3. Execução Orçamental Em seis dos últimos sete anos, o Sector da Saúde teve um desempenho inferior ao Estado como um todo, em termos de execução orçamental. Como foi mencionado na Secção 2, grandes diferenças são frequentemente observadas entre o montante total de fundos alocados e o montante total de recursos gastos no Sector da Saúde; a Execução Orçamental resulta do rácio entre estes dois pontos. 82.2% Foi a Taxa de Execução do Orçamento da Saúde em 2013 TABELA 2 Execução do Orçamento do Sector da Saúde comparado ao total de Execução do Orçamento do Estado 2007 (CGE 2007) 2008 (CGE 2008) 2009 (CGE 2009) 2010 (CGE 2010) 2011 (CGE 2011) 2012 (CGE 2012) 2013 (REO 2013) Taxa de execução do orçamento do Estado Taxa de Execução do Orçamento da Saúde Execução Orçamental relativa do Sector da Saúde 83.2 % 78.3 % 86.5 % 87.2 % 86.4 % 87.8 % 88.1 % 81.4 % 70.4 % 69.9 % 81.3 % 85.1 % 90.5 % 82.2 % -1.8 % -7.9 % % -5.9 % -1.3 % 2.7 % -5.9 % Fonte: As taxas de execução do Orçamento do Estado provêm da CGE de 2007 (Quadro 2, pg.23); CGE 2008 (Quadro 2, 21 pg Quadro 8, pg 42); CGE 2009 (Quadro 2, pg.28); CGE 2010 (Quadro 2, pg 22.); CGE 2011 (Quadro 7, pág 27.); CGE 2012 (Quadro 6, 28 pg.); REO 2013 (Quadro 2, pg.9). As taxas de execução do Sector da Saúde provêm dos cálculos feitos na CGE , REO Nota: Os valores consideram a percentagem da execução financeira em relação à alocação orçamental actualizada e final. A taxa de execução do Orçamento do Estado inclui o Sector da Saúde. Como pode ser observado na Tabela 2, a execução do Sector da Saúde varia de ano para ano e registou a sua pior execução em 2009 (69,9%) 10 e a melhor em 2012 (90,5%). A entidade do Sector da Saúde que apresenta uma execução orçamental deficiente ao longo de um certo período é o MISAU com apenas 76,3%. São necessários mais recursos para melhorar a cobertura e o acesso à saúde a população no entanto, também é importante centrar-se na execução eficaz dos recursos que actualmente estão disponíveis. 5. Descentralização e Desconcentração do Sector da Saúde A planificação descentralizada, implementação, gestão e execução do orçamento tem sido uma prioridade em todos os sectores. O sector da saúde tem demonstrado lentamente a sua intenção em proceder de acordo com este objectivo. Em 2013, o CMAM foi desconcentrado do MISAU e estabeleceu-se como uma entidade financeira própria e o Hospital de Nacala-Porto foi reconhecido como sendo o primeiro Hospital Distrital 11. Nos próximos anos, o Governo tem como objectivo desconcentrar o Laboratório Nacional de Controle de Qualidade de Medicamentos; o Laboratório Nacional de Higiene, Água e Alimentos; o Centro de Desenvolvimento Regional de Saúde; Instituto de Ciências da Saúde de Maputo; o Instituto Nacional de Saúde; bem como 12 hospitais distritais e 14 hospitais rurais 12 Uma olhada no orçamento dos últimos anos evidencia uma desconcentração do nível Provincial para o nível Distrital, no entanto, regista-se pouca desconcentração a partir do nível Central para os níveis provincial/ distrital (Figura 7). Com a excepção do CNCS/NPCS, a nível Provincial apresenta-se uma tendência decrescente na alocação de recursos da saúde enquanto que, ao nível Distrital mostra-se uma tendência crescente. Como foi mencionado na Secção 4.2, enquanto que, os recursos das DPS (Provincial) diminuíram em percentagem do total do Sector de Saúde, nos SDSMAS (Distrito) os recursos cresceram exponencialmente. Aparentemente, os recursos dos SDSMAS foram desconcentrados da partilha das DPS 13. Na verdade, em termos relativos, o nível central parece estar a receber uma parte sustentada ou ainda maior do financiamento para o Sector da Saúde. Para 2012, que é ano mais recente e no qual todas as contas foram finalizadas, a participação a nível Central é de 65% e é tida como a maior dentro de uma série temporal. Para o ano de 2013, é ainda muito cedo para julgar uma vez que os totais mudarão aquando do lançamento da CGE de ). Relativamente a participação de 58%, de acordo com as alocações iniciais de 2014 a nível central, são maiores do que os 56% registados em Portanto, à excepção do CNCS (ver secção 4.2), não há nenhuma evidência de que as alocações do Sector da Saúde, em termos relativos, estão desconcentradas do nível Central para os níveis Provincial e Distrital. 10) A Execução Orçamental foi particularmente baixa em 2009 devido a má execução da componente de investimento externo por parte do MISAU (59%), DPS (50%), e o CNCS (50%). 11) Embora ainda esteja sob a gestão financeira do nível provincial dentro da Província de Nampula. 12) REO da Saúde de 2013, pg ) Este fenómeno é em parte, associado à transferência dos salários/remunerações de trabalhadores da saúde do orçamento das DPSs para o orçamento do SDSMAS. 14) O crescimento da execução do orçamento entre o REO e o lançamento da CGE geralmente ocorre na componente externa de investimento e em operações financeiras. Como não há registo histórico do investimento externo ao nível Distrital, os ajustes vão reflectir-se nos níveis provinciais e/ou Central. 7

8 6. Considerações sobre a Equidade As três províncias mais populosas (Nampula, Zambézia e Tete) são as províncias com o menor gasto em saúde por cada moçambicano. Além disso, as alocações per capita variam significativamente, de 487 MT (16 USD) em Sofala para 234 MT (8 USD) na Zambézia. Considerando a importância das questões sobre a equidade o Informe Orçamental para este ano faz uma edição especial onde esta questão é abordada com maior profundidade. As três províncias com a maior população (Nampula, Zambézia, Tete e) são as mesmas com o menor gasto em saúde por pessoa, onde as alocações per capita variam significativamente, de 487 MT em Sofala a 234 MT na Zambézia. FIGURA 7 Despesas por Nível Territorial ( ) 12,000,000 65% 11,124,359 70% 10,000,000 8,000,000 56% 52% 10,100,791 49% 58% 60% 50% Milhares de MT 6,000,000 4,000,000 2,000,000 38% 4,731,380 3,233,269 5% 35% 4,925,168 24% 3,323,051 3,797,098 13% 11% 1,761,857 1,222,156 6,107,638 34% 4,808,100 4,212,992 25% 3,141,023 2,034,195 40% 30% 20% 10% 0 437, Central Provincial Distrital Central % Provincial % Distrital % Fonte: CGE de 2010, CGE de 2011, CGE de 2012, REO de 2013, LOE de Nota: O gráfico compara as despesas entre com as alocações iniciais para Para a definição de níveis Central/Provincial/Distrital, consulte a Secção 1. O CMAM tornou-se uma entidade desconcentrada em 2013 e o Hospital Distrital de Nacala-Porto não existia antes de Todos os fundos para a luta contra o HIV / SIDAS são considerados ao nível Central. Glossário dos termos Alocação inicial (Dotação Inicial) A primeira alocação de recursos, aprovada pelo Parlamento Revisão da alocação inicial (Dotação Rectificativa) A alocação de fundos revista e aprovada pelo Parlamento Alocação actualizada (Dotação Actualizada) O total de recursos que estão à disposição de uma determinada instituição de saúde Despesas (Despesas Realizadas) Fundos alocados e gastos no investimento para a saúde, serviços e produtos Execução Orçamental (Execução do Orçamento) Percentagem de recursos alocados e gastos comparada com a alocação total. Acrónimos AGO Apoio Geral ao Orçamento CGE Conta Geral do Estado (Relatório Final do Orçamento) CMAM Centro de Medicamentos e Artigos Médicos CNCS Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA DPS Direcção Provincial de Saúde PIB Produto Interno Bruto G19 Grupo de 19 países doadores que apoiam a Orçamento Geral HCM Hospital Central de Maputo LOE Lei do Orçamento do Estado MISAU Ministério da Saúde MT Metical (Moeda Nacional) NPCS Núcleos Provinciais de Combate ao HIV/SIDA PPC Paridade do Poder de Compra REO Relatório de Execução do Orçamento de Estado (Relatório de Actualização do Orçamento) SADC Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral SDSMAS Serviços Distritais de Saúde, Mulher e Acção Social UGB Unidade Gestora Beneficiária usada para designar uma instituição autónoma de recepção de fundos do Orçamento do Estado USD Dólar Americano (moeda) 8 Fó

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