Gilvan da Silva Dantas Subsecretário de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional

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2 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 7 ENTREVISTA Gilvan da Silva Dantas Subsecretário de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional Maristela Girotto Colaboração: Verônica Souto Maior, Joaquim Liberalquino, Lino Martins e Nelson Machado. Fotos: Robson Cesco Está em curso um processo considerado revolucionário para a contabilidade pública brasileira. Trata-se da implantação das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP), amplo arcabouço normativo que envolve todos os entes da Federação e traz, inclusive, mudança de enfoque na contabilidade da área pública, com a incorporação de procedimentos patrimoniais. Os objetivos esperados são melhoria da gestão pública, da transparência e, em especial, da qualidade do gasto público. Esse processo está introduzindo a convergência da contabilidade pública aos padrões internacionais International Public Sector Accounting Standard (IPSAS) e foi deflagrado pela Portaria do Ministério da Fazenda nº 184, de 25 de agosto de A consolidação do processo prevê a plena adoção do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) pela União, estados e municípios. Prevista inicialmente para 2013, a consolidação foi transferida para o final de 2014, conforme a Portaria da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) nº 753, de 21 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União do dia 26 de dezembro de A Subsecretaria de Contabilidade Pública da STN está informando os municípios e estados, comunicando as alterações trazidas pela Portaria nº 753. Também estão sendo enviados ofícios aos Tribunais de Contas, contextualizando a ação e direcionando o processo para o final de Na entrevista a seguir, o subsecretário de Contabilidade Pública, Gilvan da Silva Dantas, explica como está transcorrendo o processo e fornece detalhes sobre as mudanças que estão sendo implantadas na contabilidade pública brasileira.

3 8 Gilvan da Silva Dantas - Subsecretário de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional RBC - Quais são as principais mudanças na contabilidade do Setor Público que vêm sendo implantadas nos últimos anos? A Portaria do Ministério da Fazenda nº 184, de 25 de agosto de 2008, pode ser considerada o marco inicial desse processo? Gilvan Dantas - Nos últimos anos, estamos presenciando uma grande mudança na Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a qual foi impulsionada pelo processo de convergência aos Padrões Internacionais. Podemos considerar que o ano de 2008 foi o marco inicial desse processo, em especial, com destaque para dois importantes pilares: a edição da Portaria nº 184/2008, do Ministério da Fazenda, e a edição, por parte do Conselho Federal de Contabilidade, das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T 16). Ressalto que esses dois instrumentos foram frutos dos trabalhos do Comitê Gestor da Convergência no Brasil, instituído pela Resolução CFC nº de RBC - A mudança de enfoque na área pública, incorporando, além do aspecto orçamentário, os procedimentos patrimoniais, representa uma revolução na transparência do setor público. Quais as principais vantagens dessa mudança para os entes da administração pública, para o controle interno, o controle externo e o controle social? Gilvan Dantas - O Brasil possui um grande patrimônio intelectual na Contabilidade, tanto na do setor público quanto na do privado. No setor público, somos especialistas no controle e na geração de informações sobre o orçamento e sua execução. Além disso, temos grande experiência em sistemas que registram e controlam a execução orçamentária, financeira e patrimonial de forma integrada. Entretanto, estamos agora dando um passo adiante, resgatando no setor público brasileiro a essência do objeto da contabilidade, que é o patrimônio. O objetivo da Ciência Contábil, em todos os seus ramos, é gerar informação para apoiar a tomada de decisão e também produzir a transparência sobre a gestão. A Contabilidade sob o enfoque patrimonial amplia a gama de informações disponíveis aos gestores públicos, pois vai além do registro das receitas e despesas orçamentárias, fornecendo aos órgãos de controle e à sociedade um ferramental adequado para o exercício dos controles interno, externo e social sobre a gestão do patrimônio das entidades e órgãos do setor público. RBC - Sabe-se que essas mudanças exigem a participação de vários atores, como o Tribunal de Contas da União (TCU), os Tribunais de Contas (TCs), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) e os entes da Federação, entre outros. Como ocorre a discussão e participação desses atores e quais os pontos que o Sr. destaca como fundamentais para o avanço desse processo? Gilvan Dantas - Desde o início do processo de convergência, na edição de seus normativos, a STN buscou assegurar a efetiva participação dos entes da Federação e de suas respectivas entidades de representação, além dos órgãos de controle. Nesse sentido, instituiu, por meio da Portaria STN nº 109/2011, o Grupo Técnico de Padronização de Procedimentos Contábeis (GTCON) e pela Portaria STN nº 110/2011, o Grupo Técnico de Padronização de Relatórios (GTREL). Como fruto desse esforço conjunto, foi construído, de forma participativa e com a contribuição de profissionais de todos os entes, mas,

4 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 9 principalmente, com a expertise do TCU, dos TCs e de profissionais da área contábil, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e o Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF), os quais estão na sua quinta edição. Esse processo é um marco e exemplo para o resto do mundo, pois contém as orientações e os procedimentos que devem ser adotados pelos profissionais da contabilidade aplicada ao setor público, por profissionais de informática e de Tecnologia da Informação, por gestores, etc. É gratificante saber que visões e participações tão distintas consigam sintetizar os procedimentos contábeis de forma harmoniosa, para um universo tão amplo, como é o modelo de República Federativa e de dimensões como o Brasil. Costumo brincar com os estudiosos da área, questionando-os a apresentar uma experiência tão rica e complexa de outro país com as dimensões brasileiras. Essa é a maior convergência contábil que poderíamos realizar e estamos em fase final de concluí-la, com as melhores práticas contábeis do mundo. Com relação ao Conselho Federal de Contabilidade, o qual é responsável pela edição das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBC T 16), a parceria ocorreu na elaboração dessas normas, na tradução das Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (IPSAS) e na participação ativa com a STN no Grupo Assessor da Área Pública e com todos os demais atores, pois a conquista do Brasil é fruto dessa parceria, com o TCU, com os TCs, com os profissionais de contabilidade, na construção do Modelo Brasileiro de Contabilidade Aplicado ao Setor Público. RBC - Neste início de 2013, qual o estágio da adoção da Contabilidade Patrimonial no Setor Público, considerando-se todos os entes da Federação? Gilvan Dantas - Ao final de 2012, os Tribunais de Contas de 13 estados da Federação (que abrangem cerca de 60% dos municípios brasileiros) haviam se manifestado pela obrigatoriedade da adoção, no âmbito estadual e nos seus respectivos municípios, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) e das Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP), conforme definido nos normativos da STN. Esses dois instrumentos representam a base da informação contábil, a entrada e a saída das informações, respectivamente. A União já está avançada na adoção, pois o seu sistema contábil, o SIAFI, já está em fase de implementação do PCASP e DCASP. Desde 2010, reconhecemos o crédito tributário, iniciamos a reavaliação de bens patrimoniais e suas depreciações, passamos a registrar as provisões para férias e 13º salário e implantamos o Sistema de Custos. Em 2011, fizemos a contabilização da Provisão para Perdas da Dívida Ativa e iniciamos os trabalhos para o reconhecimento dos bens de infraestrutura, que pretendemos concluir agora em Em 2012, conseguimos registrar a provisão para perdas dos créditos tributários e fizemos o registro dos restos a pagar na fase em liquidação e, no exercício de 2013, foi criada a rotina da execução da despesa na fase em liquidação, visando atender à adoção do regime de competência na contabilidade aplicada ao setor público. Assim, nossa avaliação é bem positiva sobre o processo e sua implantação, com avanços bem significativos, pois a consciência dos gestores tem aumentado e a participação dos Tribunais de Contas tem sido decisiva para o cumprimento do cronograma estabelecido. RBC - Qual deve ser o papel dos gestores da área pública em relação ao cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma de implantação da nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público? Há riscos para os gestores, caso não priorizem essa implantação?

5 10 Gilvan da Silva Dantas - Subsecretário de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional Gilvan Dantas - A Portaria STN nº 828, de 2011, inovou e estabeleceu o cronograma de ações para que os entes da Federação pudessem implementar, até o final do exercício de 2014, os Procedimentos Patrimoniais do MCASP, com a alteração realizada pela Portaria STN nº 753, de 2012, inclusive para o PCASP e DCASP. Os gestores públicos devem estar conscientes de que uma das fontes mais importantes de geração de informações para qualquer entidade é a contabilidade, pois detém dados sobre planejamento, orçamento, execução, receitas, despesas, custos, patrimônio e suas variações. Sem uma contabilidade estruturada, com recursos humanos, materiais e tecnológicos, não se conseguirá a transparência no setor público, tampouco a gestão por resultados e a melhoria de eficiência, eficácia e efetividade. É preciso atentar que a implantação na nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público passa pela valorização do contador, que é o profissional responsável pela geração de informações úteis, tempestivas e fidedignas, que subsidiam adequadamente a tomada de decisão, o controle interno e externo e a instrumentalização do controle social. Além dessas questões, a nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público exige um grande esforço de gestão, pois necessita de estruturar e mudar toda a gestão, implantando novos controles e gerando novas informações sobre os fenômenos que afetam o patrimônio, os recursos públicos e custos, para citarmos algumas áreas importantes. Não se pode contabilizar e evidenciar de forma correta o patrimônio público sem um setor de patrimônio que acompanhe corretamente o registro, a depreciação, a exaustão, a amortização e a variação dos bens móveis, imóveis, de infraestrutura e intangíveis. Não saberemos nunca sobre a eficiência da arrecadação, fiscalização e cobrança, enquanto os órgãos responsáveis pelo crédito tributário não estiverem em condições de controlar e melhorar a performance de realização dessas receitas, inclusive diminuindo os índices de prescrição e decadência. Não será possível apropriar corretamente custos, enquanto a área de recursos humanos não gerar informações adequadas quanto à utilização de mão de obra e encargos dos funcionários públicos, sem esquecer dos investimentos em Tecnologia da Informação. Só com ações efetivas é que as gestões superarão esses desafios e mitigarão os riscos inerentes à falta de informações para a condução das suas finanças, que podem acarretar dificuldades na obtenção de recursos, no financiamento dos seus programas, no controle de gastos e na falta de transparência da gestão pública, penalizando a sociedade e expondo o gestor às sanções legais. Destaco um aspecto importante, que a Portaria nº 753 definiu, que é o ponto de chegada, ou seja, que as informações para a consolidação das contas públicas do exercício base 2014, a ser realizada e publicada em 2015, deve obrigatoriamente ser enviada para a STN no modelo PCASP e DCASP. Em caso de descumprimento, a STN não dará quitação à obrigação prevista no 1º do art. 51 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, o que provocará a inscrição do ente no Sistema Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC) e, com isso, o ente ficará impedido de receber Transferências Voluntárias e de realizar operações de crédito. Esse dispositivo legal da LRF deve ser tratado com muita atenção pelos gestores, adotando- -se as medidas necessárias para a implantação do PCASP e DCASP,

6 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 11 juntamente com os demais procedimentos patrimoniais do MCASP. A STN, em função da realidade da Federação, fez a sua parte e flexibilizou o cronograma, acolhendo o pedido dos entes, que deverão fazer o dever de casa, para que possamos atingir a meta estabelecida ao final de 2014, com os pilares da nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público devidamente implantados e, a partir daí, iniciar um novo ciclo na gestão, na transparência e no controle das finanças públicas brasileiras. RBC - O Sr. poderia descrever as maiores necessidades e as principais dificuldades da implantação, por parte dos entes da Federação, das novas regras e procedimentos contábeis constantes do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP)? Gilvan Dantas - A mudança do enfoque orçamentário para o enfoque patrimonial faz com que haja a necessidade de se registrar integralmente o patrimônio dos entes (bens, direitos e obrigações). Com relação aos bens, devem ser registrados inclusive os bens de infraestrutura (malhas rodoviárias, sistemas de esgoto e saneamento, redes de comunicação etc.) e, portanto, um dos maiores desafios é atribuir valor a esses bens e registrar a sua respectiva depreciação, amortização ou exaustão. Com relação aos direitos, os créditos tributários devem ser registrados pelo regime de competência, o que faz com que os entes tenham que buscar a integração entre os sistemas de gestão da receita com os sistemas contábeis, pois os impostos, por exemplo, devem ser registrados quando do lançamento, e não somente na arrecadação, como ocorria antes. Então, no momento do lançamento tributário nos sistemas da receita, deve ocorrer o reconhecimento do crédito tributário na contabilidade, como um ativo patrimonial e, quando da arrecadação, deve ocorrer, simultaneamente, a baixa desse ativo. Além disso, o registro das obrigações deve ocorrer pelo seu reconhecimento patrimonial e, quando se tratar de despesas orçamentárias, cumprir as formalidades da legislação, como o empenho, por exemplo ou seja, o passivo deve ser registrado quando surge a dívida. Esses são apenas alguns exemplos de mudanças que exigem uma atenção maior do gestor da contabilidade do ente, mas existem outras de maior ou menor complexidade e que irão exigir um controle específico ou integração entre sistemas de logística, almoxarifado, recursos humanos e serviços, entre outros. Nesse

7 12 Gilvan da Silva Dantas - Subsecretário de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional sentido, há uma necessidade de investimentos e uma boa gestão em tecnologia da informação. RBC - Como tem sido a preparação e o treinamento dos profissionais da contabilidade que trabalham no Setor Público, principalmente no âmbito dos municípios? O Sr. considera que esses profissionais estão preparados para a adoção da nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público? Gilvan Dantas - A preparação dos profissionais que atuam com a Contabilidade Aplicada ao Setor Público tem sido realizada por meio do Curso de Multiplicadores de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que ocorre de forma regionalizada e visa formar instrutores e disseminadores dos conteúdos dos Manuais da STN, e, ainda em 2013, serão implementados a Semana Contábil e Fiscal de Estados e Municípios, curso no qual o profissional será capacitado na implementação prática do conteúdo dos Manuais, e o Seminário Brasileiro de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (art. 2º da Portaria STN nº 753/2012), no qual serão ofertadas palestras e oficinas relativas à aplicação prática dos conteúdos dos manuais. Os profissionais devem se preparar adequadamente para essas mudanças, por meio da participação das atividades de capacitação ofertadas ou pelo aprimoramento de seus conhecimentos no âmbito de cursos e atividades acadêmicas. Também o CFC, em conjunto com os Conselhos Regionais de Contabilidade, tem desempenhado um papel muito importante nesta missão de disseminação do conhecimento com a realização de relevantes eventos para a área pública: congressos, seminários, etc. Foi fantástico, no 19º CBC, em Belém (PA), a participação massiva dos congressistas nos painéis da área pública, demonstrando que a teoria do Pertencimento, do nosso saudoso professor Francisco Ribeiro, está acontecendo. Tudo isso é fruto de um grande esforço, em especial de grandes profissionais, mestres e doutores, que têm levado à frente este nobre desafio de formar bem nossos profissionais. RBC - Como está a implantação do Núcleo de Informações de Custo no Ministério da Fazenda e nas demais unidades no âmbito da União? De que forma o enfoque Patrimonial da Contabilidade Pública poderá auxiliar na implementação efetiva de um sistema de custos na administração pública? Gilvan Dantas - A União tem avançado bastante na gestão de custos no setor público. Atualmente, temos uma Coordenação de Suporte à Informação de Custos, com uma Gerência específica para tratar da gestão do Sistema de Custos do Governo Federal. Pela Portaria STN nº 157, de 2011, foi criado o sistema estruturante de custo no âmbito do Governo Federal, no qual a STN é o órgão central e em cada Ministério deve haver um setorial de custos. Atualmente, já temos constituídas 14 setoriais de custos; as demais estão em fase de estruturação. Com isso em cada órgão teremos uma equipe focada na gestão de custos. O enfoque patrimonial que estamos implantando na Contabilidade Aplicada ao

8 REVISTA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 13 Setor Público é fundamental para a apuração dos custos, pois com a adoção do regime de competência é que saberemos efetivamente o valor dos objetos de custos, como, por exemplo, dos projetos/atividades, das unidades administrativas, das obras, dos produtos e serviços gerados para atender as demandas da sociedade. Ou seja, considerando a depreciação, amortização e exaustão dos bens patrimoniais, fazendo a provisão de férias e 13º salário dos servidores, reconhecendo o passivo contingente e alocando o material consumido nos seus respectivos objetos de custos. RBC - Quais foram as principais razões para a Publicação da Portaria nº 753/2012 e os aspectos mais relevantes para serem observados pelos responsáveis pela implantação dos novos procedimentos contábeis até 2014? Quais as contribuições desse processo no aprimoramento da consolidação das contas nacionais, na otimização de custos e na redução do Custo Brasil? Gilvan Dantas - A Portaria STN nº 753/2012 foi fruto da discussão com a grande maioria das entidades de representação de Estados e Municípios (CNM, ABRASF e CON- FAZ), com a ATRICON (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil) e com o CFC. Nas reuniões, cujas discussões ocorreram de forma madura e sensata, foram apresentadas, por cada um dos participantes, as razões para se flexibilizar o cronograma de implantação da Nova Contabilidade Aplicada ao Setor Público. A título de exemplo, uma das principais justificativas apresentadas pelas entidades representatividades dos municípios foi a de que, em decorrência das eleições de 2012, houve a renovação de cerca de 70% dos titulares dos cargos de Prefeito Municipal, que teriam que assimilar não só as questões herdadas do antigo gestor, mas também a implantação das regras e procedimentos contábeis estabelecidos pela STN. Assim, após analisar todos os argumentos dos atores envolvidos, chegou-se à conclusão de que seria prudente flexibilizar o prazo para permitir os ajustes que são decorrentes de um macroprocesso como o que estamos implantando. Esse processo permitirá que todos possam alcançar e atingir ponto de chegada, estabelecido na referida Portaria (explicitado pela Nota Técnica CCONF/SUCON nº 1.096/2012), que é a consolidação das contas de 2014, a ser realizada em 2015, pois os entes irão apresentar dados consistentes para a consolidação das contas públicas e dotar o gestor de informações úteis, tempestivas e fidedignas para a tomada de decisão. Um cuidado que se deve ter é o de que os gestores não deixem para implementar as mudanças necessárias na última hora, pois poderão incorrer em limitações legais, referentes à contratação de operações de crédito e vedações de recebimento de transferências voluntárias da União. Portanto, deve haver um adequado planejamento das ações a serem realizadas até o final de Espera-se que o processo de adoção da Contabilidade Patrimonial no setor público esteja ainda mais amadurecido até a sua efetiva implementação e que o ano de 2014 seja o marco da transição da Contabilidade para a padronização no âmbito da Federação e, a partir de 2015, o país tenha uma informação contábil consolidada, com base em dados fidedignos e consistentes, e que tenhamos informações tempestivas sobre a gestão do patrimônio das entidades e órgãos do setor brasileiro, propiciando a transparência, instrumentalizando o controle social por parte dos cidadãos e contribuindo para a redução do Custo Brasil.

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