Painel: obsolescências e revitalizações nas instituições públicas

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2 Painel: obsolescências e revitalizações nas instituições públicas Adm. Bianor Cavalcanti Diretor Internacional da Fundação Getulio Vargas (EBAP/FGV) Octávio Amorim Neto (invitado) Professor da FGV. Doutor em Ciência Política pela Universidade da Califórnia; membro do conselho editorial de revistas internacionais sobre Adminstração Pública Jacques Bourgault Membro do Instituto de Administração Pública do Canadá e da Escola Canadense do Serviço Público (CSPS) (invitado) Professor e Coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas e Gestão da Universidade do Valle (Cali, Colômbia)

3 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas FIA, Rio de Janeiro, Brasil, Diretor do Instituto de Prospectiva, Inovação e gestão do conhecimento Faculdade de Ciências da Administração Universidad del Valle

4 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas AGENDA TEMÁTICA O maior desafio da América Latina: importância das políticas sociais num contexto de novas agendas públicas. A cidadania digital elevada ao papel de produtora das políticas (prosumers). Relevância dos Governos locais e territoriais (subnacionais). A fragilidade institucional e a crise profunda de legitimidade dos Estados e Governos centrais. Conclusões

5 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 1. O maior desafio da América Latina: importância das políticas sociais num contexto de novas agendas públicas. Multiculturalismo e etnia (indígenas e afro americanos) Os direitos LGBT na cena pública Visibilidade e afirmação Politicas sociais de e para as populações (velhice, juventude, infância) O Pluralismo, redefinido e resinificado

6 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 2. A cidadania digital elevada ao papel de produtora das políticas (prosumers) A digitalização, a virtualidade e cyborización (Políticas públicas e Pós-humanismo). O cidadão prosumer, vai desde o digital para o público-político. A q u e s t ã o d a r a c i o n a l i d a d e instrumental a gestão pública e as semânticas do poder relacional (Buttom up), a transversalidade nos caminhos de ação das politicas.

7 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 3. Relevância dos Governos locais e territoriais (subnacionais) Novos roles dos governos locais e regionais na implementação das politicas. Exemplo: competitividade, inovação e criação de apoios prospectivos. A concertação das operações das políticas nas regiões metropolitanas, cidade-região e nos órgãos da associatividade local e regional. -City marketing - Quadros de região e do pais. -Habitat, territorialidade, população. -Gentryficación, segregação e marginalidade urbana. -Como funciona a governação local hoje?

8 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 4. A fragilidade institucional e a crise profunda de legitimidade dos Estados e Governos centrais Questionamentos da legitimidade dos regímenes públicos no continente pela sociedade civil. Temáticas comuns que unificam aos movimentos sociais de novo tipo, além das fronteiras nacionais, e também se articulam com agendas de natureza global, algumas delas nomeadas altermundialistas. Crises de legitimidade e representação política (partidos político procedimentos democráticos): obsolescência das instituições públicas.

9 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 4. A fragilidade institucional e a crise profunda de legitimidade dos Estados e Governos centrais Neo-managerialismo e mercantilização dos bens públicos: Implicam: efeitos na cultura social, na cultura política e os estilos de vida. Instauram: um paradigma mediado pela publicidade e por diferentes formas que movem manipulações dos governos e das agendas empresariais. Perturbam: o debate político e da construção de identidades e valores sociais.

10 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 4. A fragilidade institucional e a crise profunda de legitimidade dos Estados e Governos centrais A mercantilização dos bens públicos: bens públicos que pertencem ao uso de esferas do privado. New Public Management: lógicas de governamentalidade em função da autarquia econômica das empresas públicas; a difusão dos esquemas; esfera da politica versus a esfera da economia.

11 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 5. Conclusões Na América Latina o poder de decisão em torno da inclusão social, a luta contra a pobreza e proteção da população tem-se transformado a nível global. As inovações nos processos da cidadania digital tem sido possíveis pelo importante papel feito pelos meios de comunicação. As redes sociais e outros meios de comunicação pela possibilidade de interatividade entre cidadãos que permite estar off line sem perder o conteúdo da comunicação- tem possibilitado gestar mobilizações sociais de diversa natureza.

12 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 5. Conclusões A cidadania digital procura destacar a implementação dos direitos humanos e os direitos dos cidadãos em geral, baseado no uso, acesso, desenvolvimento, processos de inclusão e desenvolvimento da esfera pública na sociedade da informação. Falta caminho a percorrer na consolidação das formas de cidadania (digital) exercida hoje pelos cidadãos, são ações que devem ser reforçadas, para também fortalecer o funcionamento das instituições públicas.

13 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas 5. Conclusões O reforço do papel dos governos locais, subnacionais, nas grandes cidades, etc. são, paradoxalmente, apresentados como um défice institucional, pois se adjudica aos territórios campos de gestão e atenua o impacto das instituições sobre decisões que, pela natureza afetam a dimensão nacional. O poder excessivo dos governos centrais é um anacronismo que deve ser revisto. As crises de legitimidade das instituições, t a m b é m f o r a m a p ro f u n d a d a s p e l a concessão de ações e tomadas de decisões de políticas ao setor privado, sem assumir a requerida coordenação para a hegemonia do poder pelos Estados.

14 Tendências emergentes e recessivas na gestão pública participação social, cidadania digital e novas agendas públicas Muito Obrigado