DELIBERAÇÃO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL de
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- Madalena Casqueira Brás
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1 DELIBERAÇÃO DA COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL de ENQUADRAMENTO: Na Comissão Política Nacional de , foi aprovado o Regulamento do Conselho Estratégico Nacional, aprovado pelo Conselho Nacional em Nos termos de tal Regulamento, o Conselho Estratégico Nacional é um órgão de aconselhamento no que toca às grandes questões nacionais, tem natureza consultiva e funciona junto do Presidente da Comissão Política Nacional. Do mesmo modo, compete ao Presidente da Comissão Política Nacional determinar a composição do Conselho Estratégico Nacional, que integra militantes do PSD e personalidades independentes de reconhecido mérito e competência. A Comissão Política Nacional, tendo em conta o crescente esvaziamento da participação democrática dos cidadãos definiu como prioritária a dinamização do Conselho Estratégico Nacional, a funcionar em plataformas nacionais e distritais ou interdistritais, para um maior aprofundamento da democracia participativa no PSD, designadamente através do envolvimento direto dos 1
2 militantes do PSD e de cidadãos independentes na definição de estratégias e políticas para a resolução de problemas nacionais. Tal funcionamento, em plataformas descentralizadas, permitirá auscultar o país real, na diversidade dos seus contextos locais e regionais, e o estabelecimento de medidas que possam configurar políticas que promovam a coesão e o desenvolvimento equilibrado, atenuando as desigualdades e assimetrias regionais nas diversas áreas de governação. Neste contexto, os contributos de militantes do PSD e de cidadãos independentes de todo o país assume especial relevância para a definição de uma estratégia e de soluções políticas alternativas para o país, influenciada pela visão que cada distrito ou região tem das suas necessidades e prioridades. A uma visão autocrática e centralizadora, imposta de forma vertical, pretendem o Presidente e a Comissão Política Nacional opor, com a dinamização do Conselho Estratégico Nacional, uma visão construtiva, democraticamente participada, assimilando as necessidades comuns, mas também as assimetrias em função do distrito ou região, num esforço conjunto de reflexão e promoção de soluções para o país, que abra as estruturas do PSD à sociedade, através da participação de independentes de reconhecido mérito nas diversas áreas definidas como prioritárias. 2
3 DELIBERAÇÃO: Com vista à densificação e concretização do disposto no Regulamento do Conselho Estratégico Nacional, quanto à sua organização e funcionamento, a Comissão Política Nacional delibera o seguinte: 1. O Conselho Estratégico Nacional tem a composição determinada pelo Presidente da Comissão Política Nacional, integrando militantes do PSD e personalidades independentes, de reconhecido mérito e competência, que, nos termos da alínea e), do número 1., do artigo 24.º, dos Estatutos, são nomeados pelo Presidente da Comissão Política Nacional. 2. O Conselho Estratégico Nacional integra uma Comissão Permanente composta pelo Presidente, os Coordenadores e Porta-vozes das secções temáticas nacionais e por uma Comissão Consultiva, que integra os militantes e personalidades independentes de reconhecido mérito. 3. Compete, especialmente, ao Conselho Estratégico Nacional: 3
4 3.1. Aconselhar o Presidente da Comissão Política Nacional, a pedido deste ou por iniciativa própria, no âmbito das suas atribuições; 3.2. Propor a realização de iniciativas adequadas ao debate das grandes questões políticas e superintender na realização das mesmas; 3.3. No âmbito das suas atribuições, desenvolver as demais atividades que lhe sejam solicitadas pelo Presidente da Comissão Política Nacional. 4. O Conselho Estratégico Nacional funcionará com as seguintes secções temáticas: a) Relações Externas: Espaço Atlântico, CPLP, Países do Mediterrâneo, Ásia- Pacífico, Comunidades Portuguesas no Mundo b) Assuntos Europeus: Instituições e políticas europeias c) Reforma do Estado, Autonomias e Descentralização: Administrações públicas, modernização dos serviços públicos, desconcentração, autonomias regionais, municipalização e descentralização. d) Defesa Nacional: Forças armadas e estabelecimento militares, cooperação militar internacional e missões no estrangeiro. e) Finanças Públicas: Contas públicas, tesouro, sistema financeiro e emprego público. f) Justiça, Cidadania e Igualdade: Organização judiciária, investigação criminal, sistema prisional e reinserção, cidadania, imigração e igualdade. 4
5 g) Segurança Interna e Proteção Civil: Forças de segurança, controlo de fronteiras e proteção civil. h) Agricultura, Alimentação e Florestas: Estrutura, produção e distribuição de produtos agrícolas, pecuários e florestais, qualidade e controlo alimentar, desenvolvimento rural. i) Infraestruturas e Coesão do Território: Redes de infraestruturas, obras públicas, transportes, mobilidade, comunicações; habitação e desenvolvimento urbano. j) Ambiente, Energia e Natureza: Ambiente, desenvolvimento sustentável, energia e conservação da natureza. k) Economia, Trabalho e Inovação: indústria e serviços, internacionalização, inovação tecnológica, relações laborais e condições de trabalho, emprego e formação profissional. l) Saúde: Sistema nacional de saúde e promoção dos estilos de vida saudáveis m) Solidariedade e Sociedade de Bem-Estar: Segurança, proteção e inclusão social, família e terceiro sector. n) Educação, Cultura, Juventude e Desporto: Educação de infância, básica e secundária, cultura, organizações e políticas de juventude, desporto. o) Ensino Superior, Ciência e Tecnologia: Educação terciária, investigação científica, tecnologia e sociedade da informação. p) Assuntos do Mar: Infraestruturas e transportes marítimos, pescas, valorização dos recursos marítimos e sustentabilidade. 5
6 5. As secções temáticas distritais ou interdistritais são constituídas sob proposta do/s Presidente/s da/s Comissão/ões Política/s Distrital/is aprovada por decisão do Presidente do Conselho Estratégico Nacional. 6. A constituição de uma seção temática e distrital ou interdistrital exige a participação de, pelo menos, vinte elementos, podendo estes ser militantes do PSD ou cidadãos independentes de reconhecido mérito e competência na área temática respetiva; 7. Incumbe às Comissões Políticas Distritais a divulgação e a promoção de diligências e iniciativas, com vista à criação das secções temáticas prioritárias para a definição de políticas com relevância para o seu distrito; 8. As secções temáticas distritais e interdistritais reúnem, pelo menos, uma vez por mês, sendo eleito pelos respetivos membros um Coordenador e, pelo menos, um Coordenador Adjunto. 9. Incumbe ao Coordenador e ao Coordenador Adjunto da secção temática distrital ou interdistrital apresentar à Comissão Permanente do Conselho Estratégico Nacional, um relatório anual das atividades desenvolvidas e das propostas aprovadas. 6
7 10. Os Coordenadores das secções nacionais articulam e reúnem periodicamente com os coordenadores temáticos distritais ou interdistritais. 11. Os Coordenadores das secções temáticas distritais ou interdistritais integram as secções temáticas nacionais. 12. A Comissão Permanente do Conselho Estratégico Nacional reúne sempre que convocada pelo Presidente do Conselho Estratégico Nacional. 13. Incumbe à Comissão Permanente a compilação dos trabalhos realizados pelas secções temáticas e a formulação de propostas de políticas sectoriais a apresentar ao Presidente da Comissão Política Nacional. 14. O Presidente do Conselho Estratégico Nacional promoverá, pelo menos, uma reunião ou encontro semestral, de âmbito nacional, da Comissão Permanente e da Comissão Consultiva de cada secção temática. =============================================== 7
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