Analise da Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia em uma Grande Rede Interorganizacional de Cooperação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Analise da Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia em uma Grande Rede Interorganizacional de Cooperação"

Transcrição

1 Analise da Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia em uma Grande Rede Interorganizacional de Cooperação Autoria: Juliano Nunes Alves, Breno Augusto Diniz Pereira Resumo O presente estudo pretende analisar as relações entre rede e associados quando da aceitação e o uso de tecnologias da informação. A metodologia utilizada foi um estudo de caso único interpretativo utilizando de maneira qualitativa o modelo UTAUT de Venkatesh, et al. (2003) em uma rede composta por 256 associados e abrangendo um total próximo a 600 lojas. Os resultados encontrados comprovam que tanto para a gestão da rede quanto no associado é possível perceber que os fatores desempenho esperado; expectativa de esforço; influência social e condições facilitadoras são determinantes para aceitação e uso das tecnologias em redes.

2 1 INTRODUÇÃO O que leva a adoção de uma nova tecnologia da informação? Seriam as características da tecnologia em si? São indivíduos dentro da rede que influenciam? A rede que influencia? A expectativa de esforço não suporta a expetativa de desempenho ao adotar um sistema?, Como sua interação através de uma rede social formada pela rede interorganizacional levam a esses profissionais experimentarem uma nova tecnologia, ou os recursos cognitivos e situacionais necessárias para a sua utilização? Se esses fatores são realmente importantes nas decisões de aceitação de profissionais, eles são interligados? Se assim for, como se relacionam e quais são os mecanismos interferem nas decisões de aceitação? Existem determinantes como tempo de empresa, tempo na rede, formação e tamanho da empresa? Tais questões têm amplas implicações práticas, bem como teórico, porque os benefícios esperados a partir dos investimentos em TI são realizados apenas quando eles são adotados por seus usuários pretendidos e utilizado posteriormente, além disso, é inegável, a revolução continua em TI moveu para além do domínio de apoiar gestores e usuários de negócios. Em relação à adoção ou comportamento de uso de tecnologia, em si Bobsin; Visentini; Rech (2009), a partir de uma revisão bibliográfica demonstraram que existe certa tendência de se estudar a aceitação e o uso de tecnologias móveis e ambientes virtuais, mas não se podem fazer generalizações. Percebe-se, ainda, que são poucos os estudos que realmente preocupamse em analisar o uso de Sistemas de Informação nas organizações. Existem diversas razões para as empresas cooperarem em redes horizontais que refletem desde as diferenças de objetivos estratégicos, posições de mercado, ações atuais e possíveis das outras empresas até o status corrente da própria empresa (PEREIRA, 2005). A questão básica para muitas empresas com carência de alguns recursos essenciais é fazer a escolha entre desenvolver a necessidade tecnológica dentro da empresa, ou adquiri-la fora (ALVES, 2011). Para tanto, o objetivo deste artigo foi analisar por meio do modelo UTAUT (Unified Theory of Acceptance and Use of Technology), o caso das redes horizontais de cooperação. Assim, pretendeu-se identificar os fatores que influenciam direta ou indiretamente a aceitação e a intenção de uso de tecnologias de informação e em um segundo momento o que pode ser feito utilizando esse modelo para gerar maiores trocas de informação e novos benefícios. Como benefícios da pesquisa, espera-se que o presente estudo contribua para que tanto o caso analisado quanto outras redes e seus associados possam entender os fatores determinantes e moderadores que impactam na adoção e utilização de um sistema interligando a troca de informações e ao mesmo tempo gerar benefícios. Também, possa proporcionar aos gestores de sistemas e projetos da rede possam ter uma eficiência e eficácia tanto no planejamento quanto na execução e gestão desses relacionamentos por meio dos sistemas (DA SILVA, 2009). 2 REFERENCIAL TEÓRICO Nos últimos anos, nota-se a rápida evolução e disseminação da TI, isto é, aquela tecnologia que, inclui sistema de informação, processamento de dados, telecomunicações e automação, modificou significativamente as responsabilidades gerenciais. Apareceram novos departamentos, investimentos significativos em hardware e software, treinamentos, etc. Os impactos da TI incidem sobre diferentes áreas funcionais das empresas e também sobre um amplo espectro de indústrias (PORTER; MILLAR, 1985). Esses impactos podem ser traduzidos em vantagem competitiva se forem tratados como elementos fundamentais e transformadores da sociedade e organizações, a ponto de que posam ser traduzidas em suporte para os relacionamentos e as ações entre a cadeia de suprimentos, parceiros e consumidores (SILVEIRA; ZWICKER, 2006). 2

3 Além disso, a TI desde os meados de 2000, exerce um papel estratégico buscando contribuir para uma vantagem competitiva tem-se fundido de forma rápida e profunda nas empresas de todo o mundo. Mais do que estar presente, ela atinge praticamente todos os setores das empresas, sendo um elemento necessário não só a manutenção dessa vantagem competitiva, mas para o funcionamento em si dessas organizações (FERRIGOLO, 2000). Portanto, estudar como podem ser mais bem aceitos e utilizados os sistemas é um desafio para as empresas modernas devido à evolução e a necessidade constante de renovação dessas vantagens competitivas. E uma das formas abordadas pela literatura é a Teoria Unificada de Intenção e Uso de Tecnologia (UTAUT) criado pelos autores Venkatesh et al., (2003), melhor descrito na próxima seção. 2.1 Teoria Unificada de Intenção e Uso de Tecnologia (UTAUT) Na literatura existem vários modelos teóricos desenvolvidos, principalmente a partir de teorias em psicologia e sociologia, utilizados para explicar a aceitação da tecnologia e uso. Uma revisão e síntese de oito teorias / modelos de uso da tecnologia resultou na teoria unificada de aceitação e uso da tecnologia (UTAUT) a qual centraliza os fatores determinantes em críticos e em contingências relacionadas com a previsão da intenção comportamental de usar uma tecnologia e uso de tecnologia, principalmente em contextos organizacionais (VENKATESH et al., 2003). Com base em uma revisão da literatura existente, Venkatesh et al. (2003) desenvolveram UTAUT como uma síntese global de pesquisas anteriores de tecnologia de aceitação Quadro 1, chegando a um modelo que tem quatro construções principais (ou seja, a expectativa de performance, expectativa de esforço, influência social, e condições facilitadoras) que influenciam a intenção comportamental de usar uma tecnologia e/ou uso da tecnologia conforme Figura 1. Expectativ a de Expectativ a de Intenção Comportamental Comportam ento de Uso Influência Social Condições Facilitador Gênero Idade Experiência Voluntariedade do Uso Figura 1. Modelo de Teoria Unificada de Aceitação e Uso da Tecnologia (UTAUT) Fonte: Venkatesh et al., (2003) Nesta teoria, os autores determinam como percebido na Figura 1, quatro construtos como determinantes diretos da intenção de comportamento de uso: a) expectativa de desempenho; b) expectativa de esforço; c) influência social e c) condições facilitadoras. Melhores descritos na seção fatores do UTAUT. O modelo UTAUT, Figura 1, prevê ainda quatro construtos moderadores da intenção e uso da TI: o gênero, a idade, a experiência do indivíduo e a voluntariedade. A experiência refere-se ao grau de familiaridade do usuário com o sistema em questão, familiaridade esta adquirida através de uso prévio da tecnologia; e a voluntariedade contempla o grau em que o usuário acredita ser obrigatório ou não o uso do sistema em seu trabalho (VENKATESH et 3

4 al., 2003). E que nesse trabalho serão utilizadas duas perspectivas sobre a TI: a da gestão da rede e no contexto do associado como visualizado na Figura 2. Desempenho Esperado Aceitação Uso Expectativa de Esforço Influência Social Integrante da Rede Condições Facilitadoras Gestão da Rede Benefícios Figura 2. Modelo de Pesquisa Proposto para Aceitação e Uso de Tecnologia em Redes Fonte: Adaptado de Venkatesh et al., Fatores da Teoria Unificada de Aceitação e Uso de Tecnologia (UTAUT) Sobre o construto, a expectativa de desempenho, pode-se afirmar que quanto as pessoas veem um sistema, tais como a Internet ou a tecnologia móvel, é útil para atingir os seus objetivos e metas na sua rotina no trabalho ou em sua casa (VENKATESH et al., 2003). O conceito de expectativa de desempenho, incluindo a utilidade percebida, tem sido considerado a mais poderosa ferramenta para explicar a intenção de se utilizar um sistema, independentemente do tipo de ambientes, que seja obrigatório ou voluntário. A expectativa de desempenho foi construída por Venkatesh (2003, p. 447) a partir de cinco constructos já existentes: utilidade percebida (DAVIS, 1989; DAVIS et al., 1989), motivação extrínseca (THOMPSON et al., 1991), vantagem relativa (MOORE;BENBASAT, 1996) e expectativa de resultado (COMPEAU; HIGGINS, 1995, JOHNSON; MARAKAS, 2000). Expectativa de desempenho pode ser considerado como o "grau em que um indivíduo acredita que o uso do sistema oferecido irá ajudar a alcançar ganhos de desempenho em suas atividades" (VENKATESH et al. 2003). Expectativa de desempenho é uma adaptação do modelo UTAUT (DAVIS, 1989; COMPEAU; HIGGINS, 1995; VENKATESH et al, 2003; JACK et al, 2007; KHOLOUD, 2009). O segundo fator considerado no modelo é a expectativa de esforço, o qual Venkatesh et al. (2003) definiram como o grau de facilidade associada ao uso do sistema. Tal construto da UTAUT se originou a partir de três construtos de diferentes teorias: a) Facilidade de uso percebida do modelo TAM e TAM2 (DAVIS, 1989; DAVIS et al., 1989); b) Complexidade do modelo MPCU (THOMPSON et al., 1991); e c) Facilidade de uso do modelo IDT (MOORE; BENBASAT, 1991). Para Davis (1989), haverá maior aceitação de certa tecnologia quanto maior for a facilidade de uso percebida. Embora os dados empíricos de Davis et al. (1989) comprovam a relevância da utilidade percebida em relação à facilidade de uso percebida, esta última 4

5 dimensão também forneceu boa explicação para a aceitação ou não da tecnologia (BAUER, 2008). Portanto, pode-se considerar que expectativa de esforço é definida como o grau de facilidade associada com a utilização do sistema, sendo referente à quantidade de esforço percebido que o usuário precisa colocar para aprender e operar o mesmo. Essa expectativa de esforço está no modelo UTAUT e nos estudos oriundos desse modelo (DAVIS, 1989; COMPEAU; HIGGINS, 1995; VENKATESH et al., 2003; JACK et al., 2007; KHOLOUD, 2009). Outro fator é o da influência social, a qual é o grau em que um indivíduo percebe que outras pessoas importantes acreditam que ele deveria usar o sistema, e também é abordada por Venkatesh et al. (2003) a partir de três construtos: a) Norma subjetiva dos modelos TRA, TAM2, TPB, DTPB (DAVIS et al., 1989; TAYLOR; TODD, 1995); b) Fatores sociais do modelo MPCU (THOMPSON et al., 1991); e c) Imagem do modelo IDT (MOORE; BENBASAT, 1991). Por fim, no modelo um dos fatores que também influencia tanto a intenção de uso quanto ao uso do sistema são as condições facilitadoras, que para Venkatesh et al., (2003), representam o construto que mensura o grau em que um indivíduo acredita que existe uma infraestrutura organizacional e técnica para suportar o uso do sistema. Esse fator é formado da mesma forma que os anteriores a partir de três construtos: a) Controle percebido do comportamento do modelo DTPB (TAYLOR; TODD, 1995); b) Condições facilitadoras do modelo MPCU (THOMPSON et al., 1991); e c) Compatibilidade do modelo IDT (MOORE; BENBASAT, 1991). Sendo, portanto, um fator que serve de apoio para os usuários em termos de hardware e software necessário para trabalhar com um sistema em rede interorganizacional e ao mesmo tempo proporcionar compatibilidade com os outros sistemas que os associados utilizam independente do sugerido pela rede. O "facilitador" condição variável é utilizado também no modelo original UTAUT (VENKATESH et al., 2003). Por fim, apresenta-se uma síntese dos fatores principais da UTAUT no Quadro 2. Quadro 2 Síntese dos Fatores principais da UTAUT Construto Definição Origem Expectativa de Grau em que um indivíduo Utilidade Percebida (TAM/TAM2 e desempenho acredita que o uso do sistema vai DTPB) ajudá-lo a atingir ganhos no Motivação extrínseca (MM) resultado do trabalho Adequação da função (MPCU) Vantagem relativa (IDT) Expectativa de esforço Grau de facilidade associada ao uso do sistema Influência social Grau em que um indivíduo percebe que outras pessoas importantes acreditam que ele deveria usar o novo sistema. Condições facilitadoras Fonte: Venkatesh et al., Grau em que um indivíduo acredita que existe uma infraestrutura organizacional e técnica para suportar o uso do sistema. Expectativa de resultados (SCT) Facilidade de uso percebida (TAM/TAM2) Complexidade (MPCU) Facilidade de uso (IDT) Norma subjetiva (TRA, TAM2, TPB, DTPB) Fatores sociais (MPCU) Imagem (IDT) Controle percebido do comportamento (DTPB) Condições facilitadoras (MPCU) Compatibilidade (IDT) 5

6 A utilização do modelo UTAUT contribuiu para o avanço da pesquisa sobre a aceitação dos recursos tecnológicos no caso das redes horizontais de cooperação. E a seguir, apresenta-se a operacionalização e as estratégias utilizadas no presente estudo. 3 MÉTODO O método utilizado foi um estudo de caso o qual segundo Yin (2010, p ) é uma investigação empírica que pode ser compreendido como um método abrangente não limitado a uma única tática de coleta de dados isolada, mas permite, por meio do estudo, iluminar um determinado fenômeno, de modo que novos sentidos sejam descobertos ou proposições se confirmem. O estudo de caso trata-se, portanto uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo em profundidade e em seu contexto de vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente evidentes e pode incluir variações que se compõem de um único caso ou de múltiplos casos (YIN, 2010). O tipo de estudo de caso escolhido para o presente estudo foi um caso único de natureza interpretativo, pois como apresenta Godoy (2010, p. 124): O estudo de caso interpretativo, além de conter uma rica descrição do fenômeno estudado, busca encontrar padrões nos dados e desenvolver categorias conceituais que possibilitem ilustrar, confirmar ou opor-se a suposições teóricas [...] por meio de um conjunto integrado de conceitos e do relacionamento entre eles, sendo obtidos a partir de dados empíricos, coletados no campo e explicitamente identificados. O caso único escolhido foi uma Rede denominada Alfa, do setor farmacêutico por ser considerada uma das maiores rede de associativismo do Rio Grande do Sul e por atender alguns pré-requisitos para ser considerado como um caso único. O primeiro fator que justifica a escolha do caso é o fato de ser um caso crítico no teste de uma teoria a UTAUT buscando investigar aceitação e uso de tecnologia em redes organizacionais pelo fato de o caso escolhido ser representativo ao abranger os associados em diversas fases de desenvolvimento e contemplando com isso os indicadores teóricos Quadro 2 do modelo UTAUT. Outra justificativa é que o caso escolhido não utiliza um sistema de informações único, possibilitando uma maior discussão a respeito dos aspectos relacionados à aceitação e ao uso de um único sistema, fato que merece ser analisado em profundidade gerando uma contribuição significativa para formação do conhecimento e da teoria em redes. Nessa linha o caso único justifica-se como uma possível experiência que pode ser apresentada de maneira independente em diversas outras redes. A coleta de dados foi da mesma forma realizada seguindo os preceitos de Yin (2010, p. 95), onde deve-se obedecer a um protocolo formal, o qual tem o objetivo de dirigir-se a um único ponto dos dados, a teoria UTAUT e o protocolo foi aplicado a dois entrevistados por meio de entrevistas em profundidade onde inicialmente apresenta-se uma introdução e finalidade do estudo, passando por um roteiro semiestruturado adaptado do instrumento quantitativo sugerido por Venkatesh et al., (2003) e finalizando com uma avaliação do que foi obtido durante a coleta dos dados. Os entrevistados foram o gestor administrativo e o gestor de tecnologia da informação da rede, os quais foram selecionados por se tratarem pessoas chaves dentro da organização e responsáveis por todas as fases de escolha e implementação dos sistemas utilizados pelos associados e pela rede. A coleta dos dados foi por meio de entrevistas semiestruturadas buscando compreender os significados que os entrevistados atribuem às questões e situações relativas ao tema de interesse e complementas com o exame de documentos primários e secundários para corroborar e ampliar as evidências oriundas das entrevistas realizadas em três encontros 6

7 totalizando em torno de 200 minutos. Onde seguindo uma estratégia de modelo lógico adaptado do modelo Utaut de Venkatesh et al., 2003 visualizado na Figura 2. Esse processo de coleta de dados vai ao encontro do que aborda Eisenhardt (1989, p. 534) ao tratar estudo de caso como uma estratégia de pesquisa que foca no entendimento da dinâmica presente em um determinado local. A existência de múltiplas fontes de evidência no estudo de caso se deve, segundo a autora, à combinação de métodos de coleta de dados, como arquivos, entrevistas, questionários e observações. No caso da rede alpha por ser uma fonte que irá proporcionar parâmetros para futuros pesquisadores e estudos em outras redes. O procedimento de analise dos dados considerado mais adequado foi a analise de conteúdo, pois como afirma Chizzotti (2006) e Mozzato; Grzybowski (2011) a escolha do procedimento mais adequado depende do material a ser analisado, dos objetivos da pesquisa e da posição ideológica e social do analisador, pois os dados em si constituem apenas dados brutos, que só terão sentido ao serem trabalhados de acordo com uma técnica de análise apropriada. Outro fator decisivo na escolha da analise de conteúdo segundo Freitas; Cunha; Moscarola (1997) está no seguimento de alguns pré-requisitos para ser válida, como: qualidade da elaboração conceitual feita a priori pelo pesquisador, da exatidão com que ela será traduzida em variáveis, do esquema de análise ou das categorias e, em definitivo, da concordância entre a realidade a analisar e estas categorias. Portanto, baseado em uma analise de conteúdo sugerida por Flick (2009) influenciado por Mayring (1983) seguiu-se os seguintes passos: síntese da análise de conteúdo, por meio da omissão de enunciados; análise explicativa de conteúdo, com o esclarecimento de trechos difusos, ambíguos ou contraditório; por fim, a análise estruturadora de conteúdo, por meio da estruturação no nível formal relativo ao conteúdo. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS A seguir apresenta os resultados do presente estudo em dois momentos, no primeiro apresenta-se o caso estudado com base nos dados obtidos dos documentos obtidos junto à rede e posteriormente uma analise a partir das entrevistas realizadas na rede sobre os sistemas disponibilizados na rede com base nos fatores influenciadores na aceitação e uso de tecnologias na rede. 4.1 O caso Rede Alfa A Rede Alfa foi fundada em 1947, formaram uma associação com o objetivo de melhor qualificar os farmacêuticos e a atividade de venda de medicamentos. Os propósitos iniciais são caracterizados como operacionais e a associação, dentre outras funções, assessorava os associados nas questões legais que envolviam o negócio, como alvarás e certificações. O cenário, no entanto, foi mudando ao longo do tempo e o grupo formado por proprietários de vinte farmácias de Porto Alegre RS e região metropolitana de farmacêuticos sentiu a necessidade de ter uma relação mais próxima a fim de enfrentar a concorrência existente no ramo de farmácias e em 1999 passaram a fazer parte do Programa Redes de Cooperação do Rio Grande do Sul. Além disso, a evolução histórica reflete nas características presentes hoje na Rede Alfa, tais como o espírito de amizade e cooperação entre associados. E isso reflete na preocupação para que o atendimento prestado à comunidade seja com seriedade e responsabilidade. E em questão de estrutura a Rede possui quase seiscentas farmácias associadas, em duzentos e quatorze municípios do Rio Grande do Sul. Ao todo, são duzentos e cinquenta e seis proprietários e mais de três mil colaboradores. E apesar do crescimento, fortemente 7

8 enraizados em sua missão, visão e valores estão às relações de amizade, responsabilidade e parceria entre os associados, proporcionando o crescimento e a melhoria constante do serviço prestado aos gaúchos. Outro ponto de destaque está na amizade com os clientes fazendo com que se comprometam com um atendimento de qualidade, oferecendo boas práticas farmacêuticas e de comércio, sem esquecer a responsabilidade e ética na atividade farmacêutica. Buscando identidade própria e reconhecimento, a Rede Alfa possui um layout padrão em todas as farmácias, que envolve as cores e a logomarca da rede. Além disso, por meio de diversas mídias de forma conjunta entre os associados à Rede proporciona promoções e divulgação dos mais de cento e cinquenta produtos de marca própria. Em relação às negociações, a Rede Alfa possibilita compras conjuntas, o que favorece as associadas, proporcionando redução de custos. Salienta-se que há uma liberdade, sendo que cada farmácia determina o seu volume de compras, de acordo com sua demanda. Sendo assim atualmente a Rede Alfa é a maior rede associativista de farmácias no estado do Rio Grande do Sul e no Brasil, possibilitando aos seus associados crescimento tanto em termos de conhecimento específicos da área quanto em conhecimentos gerais de mercado, além de reconhecimento, pela representatividade que a marca possui. A Rede Alfa tem sua estrutura organizacional ampla, demonstrando preocupação na profissionalização dos serviços. É composta pela Diretoria, com Presidente, Vice Presidente, 1º Diretor Administrativo e Financeiro, 2ª Diretor Administrativo e Financeiro, Diretor de Marketing, Diretor de RH, Diretor de Patrimônio, Diretor Jurídico e Secretário; pelo Administrativo, com Diretor Executivo Administrativo, Analista Administrativo e Auxiliar Administrativo; pelo Comercial, com Gerente Comercial, Diretor Executivo Comercial, Auxiliar Comercial, Supervisor de Campo, Assessor Comercial e Assistente Comercial; pelo Financeiro, com Auxiliar de Contabilidade; Imprensa, com Jornalista; Marketing, com Gerente de Marketing e Analista de Marketing; RH, com Supervisor Administrativo; pela TI com, técnico de Informática; além de Consultores e Promotores de Vendas. Por fim, destaca-se segundo entrevistados que a preocupação da Rede Alfa em proporcionar produtos e serviços de qualidade é reflexo da sua história, seus valores e sua estrutura organizacional, onde todos os elos da Rede interagem, gerando benefícios aos associados e à comunidade atendida. 4.2 Fatores que explicam Aceitação e Uso de Tecnologia (Sistemas de Informação) na Rede Com o objetivo de determinar quais os fatores que explicam a aceitação e o uso de um sistema de informação sob a ótica dos gestores que ocupam posições estratégicas na organização, foram avaliadas quatro dimensões: Expectativa de desempenho, Expectativa de esforço, Influência social e Condições facilitadoras, sendo essas dimensões de acordo com o modelo proposto por Venkatesh et al., Portanto, em redes de cooperação onde é oferecido um ou vários sistemas de informação estudar a aceitação da tecnologia torna-se relevante a ponto de conseguir melhorias e avanços no compartilhamento de informações e conhecimentos entre os associados e com isso uma manutenção dos relacionamentos e geração de novos benefícios (ALVES, 2011). Sendo assim, em relação à expectativa de desempenho na rede nota-se conforme relato dos entrevistados que apesar de serem disponibilizados três tipos de sistemas e existir um canal de comunicação via sistema informatizado existe uma grande diferença entre os associados, pois nota-se que os mais esclarecidos e organizados conseguem usufruir muito do sistema e também participar do ambiente disponibilizado pela rede. Por outro lado, os 8

9 menores em estrutura possuem certa dificuldade de usufruir por não necessitarem de todos os recursos. Uma das possíveis explicações para este fato para Sá, 2006, pode ser pelo conceito de valor percebido, onde segundo Woodruff (1997, p. 141) por meio da aceitação da diversidade de significados e, considerando os pontos em comum e os pontos divergentes, afirma que valor percebido é preferência percebida pelo consumidor em relação a um produto, proveniente da sua avaliação acerca dos seus atributos, de seu desempenho e das suas consequências em termos de facilitação dos seus objetivos na situação de uso. Ou seja, por mais que o resultado esperado seja aceito como positivo isto não necessariamente gera percepção de valor o suficiente para garantir a contratação do serviço ou no caso da adoção do sistema, pois os atributos são definidos conforme o tamanho e o nível de esclarecimento quanto à gestão organizacional. Também quanto à expectativa de desempenho pode-se analisar a percepção da rede com a utilização do sistema onde o principal relato foi de que no momento em que a rede tiver uma condição de agrupar informações geradas nos associados poderá ter uma gestão mais adequada aos interesses do associado, o que hoje é realizado não de maneira tão rápida como desejado pelo fato de ocorrer somente nas assembleias promovidas pela rede. E para o associado no momento que for possível realizar essa concentração das informações a rede poderá estar proporcionando novos recursos desenvolvidos dentro da necessidade do seu dia a dia e não como hoje ocorre que as demandas de atualização dos sistemas são mais imposições do governo por meio de legislações do que por interesse da rede ou de seus associados. Ao analisar a segunda dimensão sugerida pelo modelo Utaut expectativa de esforço nos relatos que um desafio está na aproximação dos usuários avançados dos usuários médios. Pois hoje a interligação na rede acontece nas reuniões e demais informações são obtidas e trocadas entre associado e rede via ou contato telefônico e entre associados não se possui via qualquer tipo de sistema. Por exemplo, a rede ao iniciar um novo projeto precisa telefonar para todos os associados demandando tempo e esforço. Fato que não aconteceria se existisse uma integração do associado via sistema com a rede. Pelas entrevistas nota-se que a Rede possui uma preocupação com a interligação de informações dentro da rede e que isso é um fator que poderia contribuir para uma melhoria nos processos e reduzir no esforço do associado em se comunicar e melhorar seus processos. Quanto ao esforço em utilização do sistema está na aprendizagem necessária para adequar-se aos sistemas sugeridos pela rede e para utilizar a intranet implantada pela rede, no momento em que a maior reclamação dos usuários já foi de suporte e às vezes ocorre ainda mas é muito pouco porque na rede os treinamentos representam o segundo maior custo da rede perdendo só para marketing. Um ponto importante está na dificuldade em algumas regiões de reunir os associados por não existir um sistema único, o que pode ser percebido em um dos softwares utilizados na rede, no qual a rede consegue ter uma adesão maior com mais de cento e poucos associados facilitando a promoção de treinamentos mesmo eles estão dispersos. Analisando essa dimensão expectativa de esforço pode-se considerar que é um fator determinante na intenção de uso do sistema o que pode ser facilmente identificado no presente estudo e sugere-se em outros pelo fato de como um dos relatos obtidos demonstra que o associado não tem necessidade de passar utilizar o sistema. O associado muito pequeno na periferia em Porto Alegre ele já está informatizado, aonde não há informatização é no interior e ai entra diversos fatores como cultura da internet, ele não briga pelo mercado da cidade, ele não tem sistema de informação etc... é o associado que vê o cliente uma vez por mês, não sabe nem se comunicar via com a rede... não é vantajoso para ele ter sistema e isso se torna um fator importante na expectativa de esforço (Gestor TI). 9

10 Portando nessa dimensão corrobora-se no contexto das redes a proposição realizada por outros estudos quanto a expectativa de esforço como determinante na intenção de uso. Ver Venkatesh et al. (2003); Almeida (2012); Filenga; Netto (2012). A terceira dimensão analisada foi a influencia social a qual pode no presente estudo relacionar a intenção de uso e a aceitação sob o viés da rede quanto do associado. Os relatos puderam contribuir para confirmar que para a rede o papel da influencia social é importante para aceitação e utilização tanto que fez uma pesquisa junto ao associado elencando mais de cento e poucos itens que poderia ser inserido no sistema em desenvolvimento e o associado não chegou num consenso de quais seriam os mais importantes, exigindo da rede disponibilização de 3 tipos de sistemas. Isso percebe-se a influencia social que a rede exerce é relativamente baixa e quase que exclusiva nas assembleias/reuniões pois os sistemas básicos (planilhas eletrônicas) são mais adotadas e utilizadas pelos associados do que os sistemas sugeridos. Uma estratégia a ser seguida para melhorar essa dimensão de influencia social é percebida em um dos relatos onde: A rede deveria executar um acompanhamento desse associado que mesmo sendo pequeno investiu em tecnologia e ver se esse investimento gerou resultado e utilizar isso como um case de sucesso para os demais que ainda estão resistentes a adoção de novas tecnologias. [...] E deixar um pouco a visão de que só os grandes investem. A gente vive num mundo toma lá e dá cá, porém esse associado do excel não pode ser desprezado porque ele pode ser mais comprometido que outro que utilize so o sistema sugerido pela rede (Gestor de TI). Nesse ponto a rede está buscando melhorias para poder ter um papel importante nessa dimensão e isso pode ser percebido no apoio que a rede atualmente oferece ao associado em questões de tecnologia da informação. O apoio que a rede oferece é nossa estrutura e o departamento de tecnologia da informação que gerencio. Para essas questões e para ajudar nos projetos relacionados a informática e tecnologia. Temos a ideia de crescer nesse ponto em relação principalmente ao uso de recursos da internet (Gestor Administrativo) Ao relacionar a questão da influencia social com a aceitação e intenção de uso pode-se afirmar que na rede não é perceptível como determinante, pois os associados percebem pelos relatos obtidos de pesquisas realizados pela rede que por mais que a rede apresente benefícios ele só adere se sentir que os sistemas resultarão em melhores desempenhos. Na literatura esses resultados vão ao encontro, por exemplo, do estudo de Chismar; Meier (1992) que os associados tendem a não ser capazes de observar os benefícios funcionais nos sistemas, mas somente comparar se os benefícios dos sistemas atualmente utilizados (em alguns casos simples planilhas de dados) com os benefícios de outros associados com o sistema. Isso, os autores definem como decisão seguida por dois estágios. No primeiro estágio associados comparam o quanto esse novo sistema se ajusta cada parte do sistema existente em sua organização e quais os custos envolvidos, bem como, quais processos precisam ser ajustados e no segundo estágio comparando esses resultados do primeiro estágio com os obtidos por outros associados ao usar o sistema sugerido. A última dimensão analisada no modelo proposto de aceitação e uso da tecnologia é as condições facilitadoras para a aceitação e o uso pelos seus associados. Nas entrevistas e nos documentos obtidos nos três encontros pode-se ponderar algumas relações entre a dimensão tanto no nível de gestão quanto de associado. 10

11 Uma das ações está na melhoria da relação entre Rede e associado está na consciência de que o sistema não possui uma ferramenta para troca de informações tanto entre associado e rede quanto associado associado, tendo somente um canal via sistema ( e intranet) entre rede e associado e outro através de doze promotores de campo guiados por um gerente regional que por meio de visitas loja a loja coletam informações e repassam informações. Para melhorar essas condições facilitadoras na rede está sendo implementado um sistema, o qual dever agilizar a troca de informação direta entre rede e associados e com isso gerar benefícios diretos devido ao fato de que cada consultor de campo irá poder fazer um acompanhamento do que cada associado está desenvolvendo e com a interlocução com a rede promover a partilha de conhecimento e possíveis novos benefícios. Outra condição facilitadora que a rede oferece aos seus associados quanto a adoção e uso dos sistemas de informação sugeridos é por meio de uma software house para cada tipo de sistema, a qual é responsável por prestar o treinamento inicial e as atualizações. Quanto à facilidade de uso do sistema, percebe-se que os sistemas seguem três linhas conforme o seu tipo. Um mais barato, um médio preço e um mais caro. O mais avançado é online proporcionando o associado estar fora da loja e ter informações na hora. Por outro lado, todos conseguem atender as principais exigências e solicitações dos associados, porém um com mais facilidade e outro com mais demora no retorno das informações. Um relato mostra uma metáfora quanto a facilidade proporcionada em cada um dos sistemas: Nesse ponto eu faço uma metáfora para melhor expor sobre isso. Ir pra praia de carro, o usuário que utiliza o sistema mais completo esse é como o individuo que tem um carro de luxo pra ir a praia. Os outros dois sistemas posso dizer que é um carro mais popular, ou seja, todos conseguem ir a praia ou utilizar o sistema só que uns tem mais conforto que outros. O sistema tem interface mais amigável em um e nos outros tem que executar mais comandos para ter os mesmos recursos (Gestor de TI). Outra condição que precisa ser melhorado nessa dimensão para a rede como um todo está na dificuldade que tanto a rede quanto seus associados possuem ao utilizar diversos sistemas e tipos de informações diferenciadas. Uma das facilidades proporcionadas para unificação das informações de negociações para a rede foi a partir da disponibilização exclusivamente dos acordos entre rede e fornecedores via intranet, exigindo um acesso formal de todos os associados. Possibilitando o aumento da adesão a essa tecnologia pelos associados tendo hoje dos 256 proprietários abrangendo em torno hoje de 600 lojas, apenas 6 associados não utilizam essa tecnologia disponibilizados pela rede. Outra demonstração da aceitação está no acesso mensal em torno de 10 a 12 mil acessos ao ambiente da intranet Porém ainda o tempo de permanecia é baixo. Já para o associado ainda persiste uma resistência em adotar o sistema sugerido pela rede pelo fato de que o que acontece em cada farmácia é diferenciado precisando uma personalização no sistema e isso tem custos individuais resultando em uma adoção parcial. Essa adoção parcial se traduz em uma assimetria de informação entre a gestão da rede e seus associados e dificultando tanto a geração de benefícios quanto a manutenção dos benefícios existentes. Uma alternativa que os gestores da rede relataram está na pretensão de ter um sistema que consiga se adequar de tal forma que funcione mesmo com as grandes diferenças de configuração nos associados. Pois, na rede por ser um número grande de associados a diferenças são significativas tendo tanto associados agressivos que movimentam grandes 11

12 quantidades de produtos e informações quanto outros que compra só o que precisa movimentando menos informações. Pode ser verificado em um dos relatos. Tem associado na rede que é grande só que ele não faz uma gestão muito apurada. Ele até tem um sistema caro só que ele não usa nem 10% dos recursos que a rede oferece, só utiliza o compra, venda e estoque. Já tem outros utilizam completo o sistema e ainda brigam para que o relatório X possa ser melhorado e tratamos ele como um gestor mesmo e um usuário avançado (Gestor TI). Portanto, na visão da rede seria bom ter um sistema em cloud computing onde os sistemas estariam em um ambiente virtual e as trocas seriam mais rápidas e a gestão otimizada como um todo na rede. Esses resultados corroboram com outros estudos realizados em redes interorganizacionais como, por exemplo, o de Nidumolu (1995) que afirma existir influencia positiva entre investimentos especializados em um sistema interorganizacional (EDI) e aspectos de estrutura e clima dos relacionamentos entre associados e rede, pois as interações verticais tendem a aumentar bem como um clima positivo transacional na rede. Por fim, percebe-se que o modelo UTAUT é válido no caso estudado conseguindo apresentar tanto o quanto é importante e se apresenta cada um dos quatro fatores norteadores para a rede quanto para os associados, bem como permitiu fazer uma relação aos benefícios gerados na rede, indo ao encontro do modelo proposto na Figura 2. CONSDIERAÇÕES FINAIS O objetivo deste trabalho foi identificar e analisar as variáveis sugeridas no Modelo Unificado da Teoria de Aceitação e de Uso de Tecnologia (UTAUT) de Venkatesh et al. (2003) em uma grande rede de cooperação situada no Rio Grande do Sul. O modelo foi analisado na perspectiva da Gestão da Rede e consequentemente a contribuição para os Associados. Na análise dos resultados, verificou-se que claramente o comportamento do modelo na rede se caracteriza de uma maneira e para o associado de outra, devido desalinhamento entre os interesses do associado em relação aos interesses coletivos. Por isso, a aceitação de tecnologias pela rede como um todo tem grandes chances de ocorrer de forma precipitada se for definido uma única estratégia, e o caminho verificado a partir dos resultados está na realização de projetos sistemáticos com associados chaves e dentro da rede. Com isso uma maior probabilidade de conseguir uma expectativa de desempenho e condições facilitadoras muito superiores à expectativa de esforço do associado com isso exercendo um papel de influencia social sobre a intenção de uso como melhor descrito na Figura 3. 12

13 Condições Facilitadoras Influência Social Uso Expectativa de Desempenho Expectativa de Esforço Aceitação Gestão da Rede Benefícios Longo do Tempo Associado Influência Figura 3 Resultados da Pesquisa Fonte: Elaborado pelo autor Com base nos resultados pode-se sugerir uma possível associação das dimensões propostas no modelo UTAUT com a geração de benefícios ao longo do tempo. Também, nota-se que a aceitação e utilização com o tempo tende a ser uma necessidade e não uma opção para os associados. Especificamente, em relação ao caso estudado pode-se afirmar que no momento que a rede conseguir melhorar a integração entre os sistemas associados e rede rede e associados irá ter condições de quem sabe ter uma gestão mais eficaz por meio de um software único de gestão na Rede alimentado por diversos sistemas em funcionamento nos associados. E assim como o estudo realizado por Alves (2011, p.87) que a geração de benefícios em redes está na constante troca de conhecimento e informação entre a rede e os parceiros, ou seja, quanto maior a concordância, maior é a criação de benefícios para com a rede e a utilização de um software e consequentemente adoção de novas tecnologias contribui para a geração de novos benefícios. Sobre o presente estudo apresentam-se algumas limitações: ser um caso único e de natureza qualitativa não demonstrando estatisticamente as relações e o poder de cada uma das dimensões no uso e na aceitação; falta de uma analise longitudinal sobre o fenômeno; acompanhar em associados de tamanho diferente as variáveis do estudo. Mas pode ser considerado como um contraponto aos estudos em redes e em aplicação quantitativa do modelo UTAUT, pois pode em profundidade reconhecer algumas outras variações que podem ser discutidas em futuros estudos. Como sugestões para futuras pesquisas no âmbito das redes horizontais é a aplicação do modelo UTAUT com acréscimos de variáveis como mecanismos de governança de TI quanto no alinhamento estratégico da rede. Por fim, os resultados encontrados no presente estudo puderam demonstrar que o uso e a aceitação de tecnologias no caso estudado são influenciados por alguns aspectos importantes como uma adequada governança de TI a qual pode ser realizada como afirma De Haes; Van Grembergen (2004) através de uma comunicação centrada em duas vias entre os envolvidos, bem como, por meio de um bom relacionamento participação / colaboração entre negócios (rede e associados) com a TI de cada associado. E também quanto mais alinhados forem os interesses e os sistemas maiores serão aceitos e utilizados as novas tecnologias sugeridas pela rede. 13

14 6 REFERÊNCIAS ALMEIDA, R. Analise dos Fatores Determinantes à Adoção de Rede Social Corporativa com Aplicação do Modelo UTAUT. In: Enanpad, XXXVI, 2012, Rio de Janeiro. Anais do XXXVI Encontro da Anpad. Rio de Janeiro: Anpad, ALVES, J. N. Gestão de Redes: A arte da geração de novos benefícios f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Programa Pós Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, BOBSIN, D.; VISENTINI, M. S.; RECH, I. Em busca do estado da arte do UTAUT: ampliando as considerações sobre o uso da tecnologia. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 6, n. 2, pp , CHISMAR, W. G.; MEIER, J. A model of competing interorganizational systems and its application to airline reservation systems. Decision Support Systems. v. 8, n. 5, pp , CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 8a ed. São Paulo: Cortez, COMPEAU, D. R.; HIGGINS, C. A. Application of social cognitive theory to training for computer skills. Information Systems Research. v. 6, n. 2, pp , DA SILVA, J. M. B. Aplicação do modelo UTAUT na avaliação da intenção de uso de sistemas ERP. 2009, 91f. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Administração). Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração e Economia. Faculdade de Economia e Finanças - IBMEC, Rio de Janeiro, DAVIS, F. D. Perceived Usefulness, Perceived Ease of Use, and User Acceptance of Information Technology. MIS Quarterly, v. 13, n. 3, pp , DAVIS, F. D.; BAGOZZI, R. P.; WARSHAW, P. R. User Acceptance of Computer Technology: a comparison of two theoretical models. Management Science, v. 35, n. 8, pp , DE HAES; S.; VAN GREMBERGEN, W. IT Governance and Its Mechanisms. Information Systems Control Journal, v. 1, EISENHARDT, K. M. Building theories from case study research. Academy of Management Review, v. 14, pp , FERRIGOLO, R. M. O alinhamento das estratégias de negócio e de tecnologia da informação e o desempenho de negócio nas montadoras do RS f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, FILENGA, D.; NETTO, A. B. Evidências de Influência Social, Expectativa de Esforço e Percepção de Desempenho como Fatores Preditores da Intenção de Uso de Comércio 14

15 Eletrônico. ReFAE Revista da Faculdade de Administração e Economia, v. 4, n. 1, p , FREITAS, H., CUNHA Jr., M. e MOSCAROLA, J. Aplicação de sistema de software para auxílio na análise de conteúdo. São Paulo, RAUSP, v. 32, n. 3, Julho-Set., p , GODOY, A. S. Estudo de Caso qualitativo. In.: GODOI, CK; BANDEIRA-DE-MELLO, R.; SILVA, AB (Org.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, JACK, T. M.; CHANG, L.; KURT, K. An Application of the UTAUT Model for Understanding Student Perceptions Using Course Management Software. Communications of the IIMA, v. 7, n. 2, pp , JOHNSON, R. D.; MARAKAS, G. M. Research Report: The Role of Behavioral Modeling in Computer Skills Acquisition: Toward Refinement of the Model. Information Systems Research, v. 11, pp , KHOLOUD IBRAHIM AL-QEISI Analyzing the Use of UTAUT Model in Explaining an Online Behaviour: Internet Banking Adoption. 2009, 383 f. Tese (Doutorado em Filosofia). Departamento de Marketing e Marcas. Universidade de Brunel, Londres, MOORE, G. C.; BENBASAT, I. Development of an instrument to measure the perceptions of adopting an information technology innovation. Information Systems Research, v. 2, n. 3, pp , MOORE, G. C. BENBASAT, I. Integrating Diffusion of Innovation and Theory of Reasoned Action Models to Predict Utilization of Information Technology by End-Users. In: KAUTZ, K.; PRIES-HEJE, J. Diffusion and Adaption of Information Technology. Chapman & Hall, London: pp , MOZZATO, A. R.; GRZYBOWSKI, D. Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios, RAC, Curitiba, v. 15, n. 4, pp , Jul/Ago, NIDUMOLU, S. The effect of coordination and uncertainty on software project performance: Residual performance risk as an intervening variable. Information System Research, v. 6, n. 3, pp , PEREIRA, B. A. D. Estruturação de relacionamentos horizontais em rede. 2005, 218f. Tese (Doutorado em Administração). Escola de Administração, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, PORTER, M. E.; MILLAR, V. E. How information gives you competitive advantage. Harvard Business Review, Boston, Jul/Aug SÁ, L. F. J. Barreiras de adoção de internet banda larga em pequenas empresas. 2006, 164f. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Administração). Programa de Pós- Graduação em Administração. Universidade de São Paulo - USP, São Paulo,

16 SILVEIRA, M. A. P.; ZWICKER, R. Information Technology Contribution for Local Production Arrangements Formation. RBGN, São Paulo, v. 8, n. 21, pp , TAYLOR, S. & TODD, P.A. Assessing IT Usage: The Role of Prior Experience. MIS Quartely, pp , THOMPSON, R. L.; HIGGINS, C. A.; HOWELL, J. A. Personal Computing: Toward a Conceptual Model of Utilization. MIS Quarterly VENKATESH, V.; MORRIS, M. G.; DAVIS, G. B.; DAVIS, F. D. User acceptance of Information Technology: toward a unified view. MIS Quarterly, v. 27, n.3, pp , WOODRUFF, R. Customer Value: the next source for competitive advantage. Journal of Academy of Marketing Science, v. 25, n. 2, pp , YIN, R. K. Estudo de Caso - Planejamento e Métodos - 4ª Edição. Editora: Bookman,

A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo

A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo A Implantação da Gestão de Riscos em Projetos de Infraestrutura: Estudo de Caso da Implantação da Gestão de Riscos no Metrô de São Paulo Alexandre Nonato Silva DE/GEO/CPC 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Leia mais

1. Fundamentos do Sistema de Informação. Objetivos do Módulo 1

1. Fundamentos do Sistema de Informação. Objetivos do Módulo 1 Objetivos do Módulo 1 Explicar por que o conhecimento dos sistemas de informação é importante para os profissionais das empresas e identificar as cinco áreas dos sistemas de informação que esses profissionais

Leia mais

Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão.

Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão. Alinhamento estratégico de melhoria de processos de software: percepções de um processo de apoio à decisão. Francisco Vasconcellos UFMS Caíque Minhare UFMS Leonardo Fuchs UFMS Jucele Vasconcellos UFMS

Leia mais

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos:

Introdução controle manual pelo coordenador da disciplina: abordagem conceitual: jogos lúdicos: 1 Introdução Desde a última década, uma nova forma de ensino na área administrativa tem chamado a atenção por seu espírito inovador, pela forma dinâmica de seu aprendizado e pela criatividade estimulada

Leia mais

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA: Compreendendo os fatores que influenciam na implementação da estratégia.

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA: Compreendendo os fatores que influenciam na implementação da estratégia. UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATÉGIA 1 PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO GESTÃO, INTERNACIONALIZAÇÃO E LOGÍSTICA ALINHAMENTO ESTRATÉGICO EM UMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA:

Leia mais

1. Introdução Contextualização

1. Introdução Contextualização 1. Introdução 1.1. Contextualização O processo decisório de compra de um produto por parte do consumidor ocorre percorrendo algumas etapas, tendo como participantes não apenas o decisor da compra, mas

Leia mais

3 MÉTODO. 3.1 Introdução

3 MÉTODO. 3.1 Introdução 53 3 MÉTODO 3.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o método de pesquisa utilizado, esclarecendo o tipo de pesquisa realizado, método de coleta de dados, universo e amostra, tratamento dos dados

Leia mais

Gestão da Tecnologia da Informação

Gestão da Tecnologia da Informação TLCne-051027-P0 Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Governança de TI São Paulo, Agosto de 2012 0 Sumário TLCne-051027-P1 Conteúdo desta Aula Continuação do Domínio de Processos PO (PO4, PO5

Leia mais

3. Metodologia Definição do Problema e das Perguntas da Pesquisa

3. Metodologia Definição do Problema e das Perguntas da Pesquisa 59 3. Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia adotada no presente estudo. No início são definidos o problema e as perguntas que orientaram a pesquisa. Em seguida, descreve-se o método de

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

3) Qual é o foco da Governança de TI?

3) Qual é o foco da Governança de TI? 1) O que é Governança em TI? Governança de TI é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização, com a

Leia mais

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Objetivos do estudo Radiografar as percepções da indústria e do varejo de material de construção em diversos aspectos que

Leia mais

GUIA SOBRE CONTROLADORIA ESTRATÉGICA

GUIA SOBRE CONTROLADORIA ESTRATÉGICA GUIA SOBRE CONTROLADORIA ESTRATÉGICA SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 AFINAL, O QUE É UMA CONTROLADORIA ESTRATÉGICA? 6 COMO ELA FUNCIONA NA PRÁTICA? 10 O QUE FAZ UM CONTROLLER? 14 COMO FAZER UMA CONTROLARIA DA MELHOR

Leia mais

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis)

Desenvolvido pelo Software Engineering Institute-SEI em 1992 Possui representação por estágios (5 níveis)e contínua (6 níveis) CMMI / MPS.BR Modelos de Maturidade de Qualidade de Software Aplicações criteriosas de conceitos de gerenciamento de processos e de melhoria da qualidade ao desenvolvimento e manutenção de software CMMI

Leia mais

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras

GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras GOVERNANÇA DE TI: uma pesquisa quantitativa com empresas brasileiras Prof. Paulo Henrique S. Bermejo, Dr. Prof. André Luiz Zambalde, Dr. Adriano Olímpio Tonelli, MSc. Pamela A. Santos LabGTI Laboratório

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação

Administração de Sistemas de Informação 1 Administração de Sistemas de Informação 2 Objetivos Identificar o uso da Tecnologia da Informação (TI); Conceitos fundamentais associados à Tecnologia da Informação; Conceitos de TI e de Sistemas de

Leia mais

Figura 5 Ciclo de vantagem competitiva sustentável no mercado de saúde

Figura 5 Ciclo de vantagem competitiva sustentável no mercado de saúde 5 Conclusão A análise realizada ao longo deste estudo foi voltada para responder a pergunta problema proposta pelo autor: no atual contexto, que práticas de gestão levam as empresas de serviço em Saúde

Leia mais

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas

7.1 Contribuições para a teoria de administração de empresas 7 Conclusões Esta tese teve por objetivo propor e testar um modelo analítico que identificasse como os mecanismos de controle e as dimensões da confiança em relacionamentos interorganizacionais influenciam

Leia mais

9 Conclusões e considerações finais

9 Conclusões e considerações finais 139 9 Conclusões e considerações finais Discutiu-se nesta tese a operacionalização da flexibilidade de manufatura, a partir das perspectivas teórica e empírica. Dentre as principais contribuições da tese,

Leia mais

Instruções para elaboração de TCC - CBPM PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE DE PROCESSO

Instruções para elaboração de TCC - CBPM PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE DE PROCESSO INSPER INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA PROGRAMAS CERTIFICATES Instruções para elaboração de TCC - CBPM PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE DE PROCESSO I - APRESENTAÇÃO Estas instruções para elaboração de

Leia mais

3 Metodologia da Pesquisa

3 Metodologia da Pesquisa 50 3 Metodologia da Pesquisa 3.1 Tipo da Pesquisa O Tipo de pesquisa utilizada foi a pesquisa qualitativa. Segundo Wolcott (2001 apud CRESWELL, 2007) a pesquisa qualitativa é interpretativa, ou seja, o

Leia mais

Sistemas Informatizados de Gestão de Empresas (ERP) LES Economia e Administração de Sistemas de Produção Agroindustriais

Sistemas Informatizados de Gestão de Empresas (ERP) LES Economia e Administração de Sistemas de Produção Agroindustriais Sistemas Informatizados de Gestão de Empresas (ERP) LES 0202 - Economia e Administração de Sistemas de Produção Agroindustriais Referência principal O BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M. Administração de sistemas

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Nome da Evolução do Pensamento Administrativo I Semestre 1º Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua

Leia mais

Fornecer exemplos dos principais tipos de sistemas de informação a partir de suas experiências com empresas do mundo real.

Fornecer exemplos dos principais tipos de sistemas de informação a partir de suas experiências com empresas do mundo real. Objetivos do Capítulo Fornecer exemplos dos principais tipos de sistemas de informação a partir de suas experiências com empresas do mundo real. Identificar os diversos desafios que um gerente pode enfrentar

Leia mais

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde

PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde PROAMA Programa de Aceleração da Maturidade de Gestão da Saúde O que Maturidade de Gestão? A maturidade de gestão é a capacidade da instituição (hospital) alcançar resultados com os recursos disponíveis.

Leia mais

3 Metodologia Método de pesquisa escolhido

3 Metodologia Método de pesquisa escolhido 3 Metodologia A principal questão deste trabalho refere-se ao entendimento do processo de implantação da Orientação para o Mercado em uma empresa familiar, suas dificuldades e soluções ao longo do percurso.

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 03. Luiz Leão

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Lista de Exercícios 03. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Exercício 01 É o sistema de informações desenvolvido para atender às necessidades do nível estratégico da corporação. auxilia a direção da corporação

Leia mais

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS MBA EXECUTIVO INTERNACIONAL EM GESTÃO DE NEGÓCIOS OBJETIVOS DO CURSO O objetivo geral do Curso de Pós-graduação Lato Sensu MBA Executivo Internacional em Gestão de Negócios é de capacitar os profissionais

Leia mais

Recife, 31 de agosto e 01 de setembro de 2018.

Recife, 31 de agosto e 01 de setembro de 2018. ACEITAÇÃO E USO DO SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO E CONTRATOS (SIPAC) NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE ALAGOAS (IFAL): UMA ANÁLISE DAS DIFERENÇAS DE GRUPOS Gesualdo

Leia mais

Gestão de Negócios (8)

Gestão de Negócios (8) Gestão de Negócios (8) Modelo: BALANCED SCORECARD Prof. Dr. Hernan E. Contreras Alday A grande idéia O Balanced Scorecard (painel balanceado de controle) usa, essencialmente, a medição integral de desempenho

Leia mais

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA

CAMINHOS DA INOVAÇÃO NA INDÚSTRIA GAÚCHA PRONEX PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS DE EXCELÊNCIA Dado que as atividades de inovação podem estar tanto reunidas como espalhadas pelas mais diversas áreas da empresa, concentramos nossa atenção em quatro áreas: (1) Desenvolvimento, (2) Operações, (3) Administração,

Leia mais

Estratégia de Negócios em TI

Estratégia de Negócios em TI 1 Estratégia de Negócios em TI Apresentação Prof. Mestre Walteno Martins Parreira Júnior Prof. Walteno Martins Parreira Jr 1 A Gestão Estratégica compreende três requisitos 1- Planejamento (processo de

Leia mais

Pós-graduação em Engenharia de Produção

Pós-graduação em Engenharia de Produção Pós-graduação em Engenharia de Produção Agenda Apresentação Ementa Objetivos Metodologia Critérios de Avaliação Cronograma previsto 2/28 Mehran Misaghi Doutor em Eng. Elétrica USP na área de Criptografia.

Leia mais

PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO

PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO PLATAFORMA GLOBAL DE DEFESA DA PROFISSÃO SOBRE O INSTITUTO DE AUDITORES INTERNOS The Institute of Internal Auditors (IIA) é a voz global da profissão de auditoria interna, autoridade reconhecida e principal

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas

Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Introdução aos Sistemas de Informação nas Empresas Esse capitulo estuda o referencial do conhecimento de SI necessário aos usuários finais das empresas e abordagem revista sobre desdobramentos-chaves no

Leia mais

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EVER SANTORO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EVER SANTORO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EVER SANTORO EVER SANTORO DBA Oracle e desenvolvedor Java Processamento de dados MBA em Gestão Empresarial Mestre em Engenharia da Produção DBA Oracle desde 2001 Sun Certified

Leia mais

Pós-graduação em Engenharia de Produção

Pós-graduação em Engenharia de Produção Pós-graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Informação na Produção Agenda Apresentação Ementa Objetivos Metodologia Critérios de Avaliação Cronograma previsto Sistemas de Informação na Produção

Leia mais

Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning)

Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) Sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) O que significa ERP? ERP - Enterprise Resource Planning (Planejamento de Recursos Empresariais) são sistemas de informações que integram todos os dados e processos

Leia mais

Introdução a Gerencia de Projetos

Introdução a Gerencia de Projetos MBA EM GERENCIA DE PROJETOS Introdução a Gerencia de Projetos Rogério Santos Gonçalves 1 Agenda 1. Introdução ao Curso de Gerencia de Projetos 2. Conceitos Básicos sobre Gerenciamento de Projetos. 1. O

Leia mais

ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS

ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS CURSO TÉCNICO DE INFORMÁTICA Módulo C ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Conceitos de Análise Estruturada Sistema Financeiro Colmeia O QUE É SISTEMA? Várias são as definições. Podemos adotar a definição de

Leia mais

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO

RESUMO EXPANDIDO 1 PROPÓSITO CENTRAL DO TRABALHO Práticas Colaborativas de Conhecimento e Inovação Para a Inclusão Financeira de Pequenos Negócios No Brasil: Um Estudo em Redes de Cooperativas De Crédito Renan Nunes da Silva (renansilvas@gmail.com) Alsones

Leia mais

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ORGANIZACIONAL Alinhamento Estratégico é um conceito da Administração que se fundamenta no princípio de que um determinado número de pessoas funciona melhor quando funciona como

Leia mais

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 103 CAPÍTULO 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES "A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar das antigas. John Maynard Keynes A pesquisa orientada à visualização cartográfica visa

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA ITIL NO DATASUS UM ESTUDO DE CASO

IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA ITIL NO DATASUS UM ESTUDO DE CASO IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA ITIL NO DATASUS UM ESTUDO DE CASO Marcia Carvalho de Almeida André de Jesus Silva Jr RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar a implantação de metodologias na área de governança

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Justificativa

1 Introdução. 1.1 Justificativa 1 Introdução Neste capítulo, serão apresentadas as justificativas que motivaram esta dissertação de mestrado, o objetivo principal da pesquisa, a metodologia utilizada e a estrutura do trabalho. 1.1 Justificativa

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Certificate in Business and People Management - CBPM. Nome completo

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Certificate in Business and People Management - CBPM. Nome completo Certificate in Business and People Management - CBPM Nome completo PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE: TÍTULO DO PROJETO São Paulo 2016 Nome do Autor(a) PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE EQUIPE: TÍTULO DO PROJETO

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Introdução

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Introdução SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Introdução Sistemas de Informação - Parte 01 Prof. Geovane Griesang geovanegriesang@ifsul.edu.br www.geovanegriesang.com Agradecimento Agradecimentos ao professor Pablo Dall Oglio,

Leia mais

Case de Sucesso DISTRIMED

Case de Sucesso DISTRIMED Case de Sucesso DISTRIMED Monitorando as atividades de negócio e implantando uma cultura de Gestão à Vista De acordo com o Gartner, o Business Activity Monitoring (BAM) descreve os processos e as tecnologias

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Conteúdo Programático desta aula Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um

Leia mais

Sistemas de Informação Gerenciais

Sistemas de Informação Gerenciais Sistemas de Informação Gerenciais Seção 1.2 Conceitos e perspectivas em SI Seção 1.3 Classificação dos SI 1 EMPRESA E TECNOLOGIA 2 Contexto Já perceberam que as empresas no mundo moderno estão relacionadas

Leia mais

Avaliação de Desenvolvimento e Performance

Avaliação de Desenvolvimento e Performance Avaliação de Desenvolvimento e Performance - 2017 Metas Composição de Metas 2017 (Exceto Executivos de Vendas) Metas x PLR Diretores Gerentes Coordenadores Placar de metas individuais * e corporativas

Leia mais

armazenagem, distribuição, transporte e vendas, e por conseqüência, uma grande importância no faturamento das empresas. Apesar disso não foi

armazenagem, distribuição, transporte e vendas, e por conseqüência, uma grande importância no faturamento das empresas. Apesar disso não foi 5. Conclusões A presente dissertação tem como principal objetivo mapear e analisar os principais processos de negócio da Castrol do Brasil sob a perspectiva de seus Sistemas de Informação (SI). Buscou-se

Leia mais

4. Metodologia da Pesquisa

4. Metodologia da Pesquisa 4. Metodologia da Pesquisa 4.1. Tipo de Pesquisa Entre as diversas estratégias que a pesquisa qualitativa abarca, o presente trabalho ficou restrito a uma determinada empresa - a Empresa Júnior da PUC-Rio

Leia mais

Gestão de Vendas Como administrar a sua empresa para transformá-la em uma máquina de vender

Gestão de Vendas Como administrar a sua empresa para transformá-la em uma máquina de vender Gestão de Vendas Como administrar a sua empresa para transformá-la em uma máquina de vender DICAS Para a sua leitura: Os itens do índice são clicáveis, então sinta-se à vontade para ler o conteúdo que

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-GO. Projeto Integrador

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-GO. Projeto Integrador FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC-GO Projeto Integrador Curso: Gestão de Tecnologia da Informação Módulo I Matutino Disciplina: Tópicos Especiais em Administração Prof.: Itair Pereria Alunos: Valdivino de

Leia mais

Centralizada gerenciamento corporativo tem autoridade de tomada de decisão de TI para a organização toda

Centralizada gerenciamento corporativo tem autoridade de tomada de decisão de TI para a organização toda AULA 3 CENTRALIZAÇÃO OU DESCENTRALIZAÇÃO DA TI Centralizada gerenciamento corporativo tem autoridade de tomada de decisão de TI para a organização toda Descentralizada gerenciamento divisional tem autoridade

Leia mais

MANUAL DA QUALIDADE MQ SGQ 01-12

MANUAL DA QUALIDADE MQ SGQ 01-12 MANUAL DA QUALIDADE ALTERAÇÕES: ÚLTIMA(s) ALTERACÃO(s) V: DATA: Alteração geral do documento 12 09/02/2018 ANALISE CRÍTICA E APROVAÇÃO: ANALISADO CRITICAMENTE E APROVADO POR: DATA: 02/02/2018 Nome: Valdenice

Leia mais

SI03 FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES I

SI03 FUNDAMENTOS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES I 1 2 1. Entender a importância do Sistema de Informações Gerenciais (SIG); 2. Conhecer os conceitos básicos de tecnologia, sistema e sistemas de informação; 3. Conhecer a classificação dos sistemas de informação.

Leia mais

Ementas. Certificate in Business Administration CBA

Ementas. Certificate in Business Administration CBA Ementas Certificate in Business Administration CBA Agosto 2012 Módulo Fundamental Administração Financeira EMENTA: Disciplina desenvolve a capacidade de contribuição para as decisões gerenciais aplicando

Leia mais

Felipe Azevedo CEO da eguru

Felipe Azevedo CEO da eguru Felipe Azevedo CEO da eguru JULHO DE 2017 CONFIDENCIAL 1 sobre a eguru eguru trajetória Spyer & Associados (consultoria) e a Café Software (software house), cada qual com 15 e 2 anos de atividade, respectivamente,

Leia mais

O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chamamos de Plano Diretor de Informática(PDI).

O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chamamos de Plano Diretor de Informática(PDI). PDI Plano Diretor de Informática O planejamento estratégico da organização em termos de automação é o que chamamos de Plano Diretor de Informática(PDI). O PDI proporciona à empresa ordens sobre o futuro

Leia mais

Por Carolina de Moura 1

Por Carolina de Moura 1 O desenvolvimento sistemático para a gestão de risco na empresa envolve um processo evolutivo. Nos últimos anos tenho testemunhado um forte interesse entre organizações, e as suas partes interessadas,

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO INSTRUÇÕES

IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO INSTRUÇÕES INSTRUÇÕES - Esta prova é SEM CONSULTA. - Inicie a prova colocando o seu nome em todas as páginas. - Todas as respostas às questões devem ser preenchidas a caneta. - Todas as informações necessárias estão

Leia mais

Estudo de caso sobre Cultura e Relações de Poder nas Organizações. Grupo: Stephanie Luft( ), Lidia Lapertosa( ) e Vitor Ramos( )

Estudo de caso sobre Cultura e Relações de Poder nas Organizações. Grupo: Stephanie Luft( ), Lidia Lapertosa( ) e Vitor Ramos( ) Exercício 3 de Comportamento Organizacional Estudo de caso sobre Cultura e Relações de Poder nas Organizações Grupo: Stephanie Luft(9851041), Lidia Lapertosa(8926470) e Vitor Ramos(9814817) Briefing do

Leia mais

Redes de Cooperação. A força da união

Redes de Cooperação. A força da união Redes de Cooperação A força da união POR QUE FORMAR E PARTICIPAR DE REDES? TROCA DE INFORMAÇÕES E APRENDIZAGEM À medida que o processo de integração entre as empresas evolui, as barreiras de comunicação

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA Executivo em Saúde

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA Executivo em Saúde CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA Executivo em Saúde Coordenação Acadêmica: Prof. Jamil Moysés Filho, Msc. Código SIGA: TMBAES*06_38 1 OBJETIVO: Ao final do Curso, o aluno será capaz

Leia mais

Catálogo de Formação 2017

Catálogo de Formação 2017 Catálogo de Formação 2017 visão Criar Recursos Humanos de Excelência e alta qualidade que tenham a capacidade de inovação, competitividade e criação de riqueza, num ambiente exigente ao nível nacional

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Evolução de Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução

Leia mais

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DA GESTÃO ABIPTI OBJETIVOS

ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO DA GESTÃO ABIPTI OBJETIVOS Versão impressão OBJETIVOS Capacitar os participantes a auto-avaliar sistemas de gestão de organizações, segundo os Critérios de Excelência e; Elaborar o Relatório da com base no Modelo de Excelência em

Leia mais

Normas ISO:

Normas ISO: Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Unidade VI Planejamento Estratégico de TI. Luiz Leão

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Unidade VI Planejamento Estratégico de TI. Luiz Leão Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Conteúdo Programático 6.1 Governança de tecnologia da Informação 6.2 Planejamento e Controle da TI 6.3 O Papel Estratégico da TI para os Negócios 6.4

Leia mais

APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL

APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL APÊNDICE 7 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO TCC NO FORMATO DE RELATÓRIO TÉCNICO GERENCIAL 1 INTRODUÇÃO Explicar o formato de análise de diagnóstico/relatório técnico do trabalho. Contextualizar o leitor, descrevendo

Leia mais

O cliente interno pode ser aquele ao qual prestamos serviços com produtos e mão de obra dentro da própria instituição.

O cliente interno pode ser aquele ao qual prestamos serviços com produtos e mão de obra dentro da própria instituição. 1 Eu sou um cliente interno... Clientes internos são todos aqueles que fazem parte do dia a dia do ambiente de trabalho, como o diretor da empresa, o gerente, a recepcionista entre outros. 2 Eu sou um

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA EXECUTIVO EM ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE SAÚDE. conexao.com/fgv

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA EXECUTIVO EM ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE SAÚDE. conexao.com/fgv CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA EXECUTIVO EM ADMINISTRAÇÃO: GESTÃO DE SAÚDE conexao.com/fgv FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS A Fundação Getulio Vargas é uma instituição privada, sem fins lucrativos,

Leia mais

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional

Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia nacional Excelência na Gestão Desafio dos Pequenos Negócios INSTITUCIONAL SEBRAE MISSÃO Promover a competitividade e o desenvolvimento dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia

Leia mais

PORTFÓLIO TEROS : PRICING AGILIDADE, CONSISTÊNCIA E ASSERTIVIDADE NA DEFINIÇÃO DE PREÇOS

PORTFÓLIO TEROS : PRICING AGILIDADE, CONSISTÊNCIA E ASSERTIVIDADE NA DEFINIÇÃO DE PREÇOS PORTFÓLIO TEROS : PRICING AGILIDADE, CONSISTÊNCIA E ASSERTIVIDADE NA DEFINIÇÃO DE PREÇOS PRINCING TEROS Avaliamos qual o melhor modelo de precificação para sua empresa unindo nossa expertise do mercado

Leia mais

FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E NEGÓCIOS NOME DOS INTEGRANTES DA EQUIPE

FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E NEGÓCIOS NOME DOS INTEGRANTES DA EQUIPE FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS E NEGÓCIOS NOME DOS INTEGRANTES DA EQUIPE PLANO DE MARKETING NOME DA EMPRESA / SEGMENTO AMERICANA 2016 FACULDADE DE AMERICANA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais Aula 7 PDSI - Plano Diretor para Sistemas de Informação Professora: Cintia Caetano Conceitos Conceitos Conceitos Conceitos PDSI O que é? Quando? Como? Porquê? Por que

Leia mais

3 Metodologia Tipos de Pesquisa

3 Metodologia Tipos de Pesquisa 3 Metodologia O presente capítulo apresenta a metodologia adotada para a pesquisa de campo. São discutidos os seguintes temas: o tipo de pesquisa, a seleção dos entrevistados, o procedimento de coleta

Leia mais

Aula 04. Estrutura Organizacional 22/08/2012. Impactos organizacionais

Aula 04. Estrutura Organizacional 22/08/2012. Impactos organizacionais Aula 04 Impactos organizacionais Sistemas de Informação TADS 4. Semestre Prof. André Luís 1 2 Estrutura Organizacional Refere-se às subunidades organizacionais e ao modo como elas se relacionam à organização

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão

Sistemas Integrados de Gestão Sistemas Integrados de Gestão SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

Guia EXAME de Sustentabilidade. Questionário Dimensão Econômica

Guia EXAME de Sustentabilidade. Questionário Dimensão Econômica Guia EXAME de Sustentabilidade Questionário 2018 Sumário Critério I - Estratégia... 2 Indicador 1 - Planejamento Estratégico... 2 Critério II - Gestão... 4 Indicador 2 Riscos e oportunidades... 4 Indicador

Leia mais

mudanças estratégicas na Cia fizeram esta data ser adiada para abril de 2005.

mudanças estratégicas na Cia fizeram esta data ser adiada para abril de 2005. 1 Introdução Uma das principais características da logística moderna é sua crescente complexidade operacional. Alguns de seus principais componentes são: aumento da variedade de produtos, entregas mais

Leia mais

1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa

1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa 1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa A importância das pessoas para o alcance dos resultados e o sucesso de uma empresa, é uma declaração indiscutível hoje em dia. Destaca-se, portanto, o valor do capital

Leia mais

A flecha invertida. Gestão do Desempenho como critério de avaliação da liderança

A flecha invertida. Gestão do Desempenho como critério de avaliação da liderança A flecha invertida Introdução Um dos objetivos da gestão do desempenho é alinhar a gestão estratégica de pessoas, os objetivos organizacionais e as expectativas pessoais. Gerenciar o desempenho das pessoas

Leia mais

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte

Módulo Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Módulo 3 4. Contexto da organização 5. Liderança 6. Planejamento do sistema de gestão da qualidade 7. Suporte Sistemas de gestão da qualidade Requisitos 4 Contexto da organização 4.1 Entendendo a organização

Leia mais

PSP: Personal Software Process. PSP- Personal Software Process. PSP: Personal Software Process. PSP: Personal Software Process

PSP: Personal Software Process. PSP- Personal Software Process. PSP: Personal Software Process. PSP: Personal Software Process PSP- Personal Software Process Maria Cláudia F. P. Emer PSP: Personal Software Process z Já foram vistas ISO/IEC 9126 foco no produto ISO 9001 e CMM foco no processo de desenvolvimento z Critica a essas

Leia mais

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU. CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS CAPÍTULO IV - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Leia mais

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC

MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC MEDIÇÃO DE DESEMPENHO VIA BSC Quais indicadores podem ser utilizados para avaliar um sistema operacional? Alguns Exemplos de Indicadores Qualidade; Eficiência Operacional; Grau de Inovação; Superávit;

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PESSOAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MUDANÇAS NO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A BANRISUL

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PESSOAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MUDANÇAS NO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A BANRISUL SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E PESSOAS: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MUDANÇAS NO BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S.A BANRISUL Artigo: Aline de Vasconcellos Borges INTRODUÇÃO Trata dos principais pontos sobre

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A IDENTIFICAÇÃO DO VOLUME DE INVESTIMENTO NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A IDENTIFICAÇÃO DO VOLUME DE INVESTIMENTO NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA A IDENTIFICAÇÃO DO VOLUME DE INVESTIMENTO NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS Mauricio Begnini¹. Geysler Rogis Flor Bertolini². Universidade Estadual do Oeste

Leia mais

COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMUNICAÇÃO, MERCADOS E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO INSCRIÇÕES ABERTAS: Início das aulas: 26/03/2018 Término das aulas: Dezembro/2018 Dias e horários das aulas: Segunda-Feira - 18h30

Leia mais

Informática e as Organizações

Informática e as Organizações Informática e as Organizações Prof. Gerson Volney Lagemann Tecnologia da Informação - TI A TI e seus emergentes recursos evoluíram muito nesses últimos 45 anos, Inovou na formação das pessoas e na gestão

Leia mais

04. Os líderes não devem considerar a comunicação informal, pois ela prejudica o trabalho e o desempenho dos colaboradores.

04. Os líderes não devem considerar a comunicação informal, pois ela prejudica o trabalho e o desempenho dos colaboradores. TEORIAS E FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS 01. A função gerencial de planejamento abrange a definição de metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançá-las e o desenvolvimento

Leia mais

Sistemas de Informação (SI) Sistemas que abrangem toda a empresa II

Sistemas de Informação (SI) Sistemas que abrangem toda a empresa II Sistemas de Informação (SI) Sistemas que abrangem toda a empresa II Prof.ª Dr.ª Symone Gomes Soares Alcalá Universidade Federal de Goiás (UFG) Regional Goiânia (RG) Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)

Leia mais

Comunicação e Documentos

Comunicação e Documentos Habilidades e Qualificações do Bibliotecário em Ciências da Saúde Informe Técnico Grupo de Bibliotecários da Área da Saúde A área da Biblioteconomia foi e, continua sendo, uma das mais impactadas pela

Leia mais

PESQUISA DE MERCADO. Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza

PESQUISA DE MERCADO. Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza PESQUISA DE MERCADO Profa. MSc Marilda Sena P. Zuza Pesquisa de Mercado no Contexto de Marketing É uma ferramenta para tornar as decisões a respeito do Mix de Marketing mais seguras. Algumas dúvidas envolvidas

Leia mais