A PARALIZAÇÃO DA URBANIZAÇÃO DE FAVELAS E A RETOMADA DAS REMOÇÕES: NOVOS RUMOS NA RELAÇÃO ESTADO/FAVELAS, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

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1 Seminário URBFAVELAS 2016 Rio de Janeiro - RJ - Brasil A PARALIZAÇÃO DA URBANIZAÇÃO DE FAVELAS E A RETOMADA DAS REMOÇÕES: NOVOS RUMOS NA RELAÇÃO ESTADO/FAVELAS, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Gerônimo Leitão (PPGAU-UFF) - geronimo_leitao@uol.com.br Arquiteto e Urbanista. Professor do PPGAU/UFF. José Roberto de Oliveira (UNESA/RJ) - oliveira.jose@estacio.br Arquiteto e Urbanista. Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNESA/RJ Natalia Parahyba (PPGAU/UFF) - n.parahyba@gmail.com Arquiteta e Urbanista. Doutoranda do PPGAU/UFF

2 A PARALIZAÇÃO DA URBANIZAÇÃO DE FAVELAS E A RETOMADA DAS REMOÇÕES: NOVOS RUMOS NA RELAÇÃO ESTADO/FAVELAS, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO RESUMO Este trabalho pretende contribuir para o debate sobre as atuais relações entre oestado e as favelas na Cidade do Rio de Janeiro nos dias atuais. Neste artigo,abordaremos o paradoxal cenário de atuação do Poder Público Municipal removendodiversas comunidades apesar do País, do Estado e do Município contarem com suporte jurídico que supostamente evitariam as inúmeras remoções ocorridas na cidade emfunção da agenda da Cidade Olímpica. O presente artigo abordará também umpanorama sobre os programas de urbanização na cidade como Favela-Bairro e MorarCarioca. Neste último, busca analisar a sua paralisação em função dos Megaeventosque ocorreram na última década na cidade, bem como a pouca e expressivaparticipação das lideranças comunitárias frente aos atuais processos de remoção dogoverno de Eduardo Paes. APRESENTAÇÃO As intervenções urbanísticas promovidas na cidade do Rio de Janeiro pelo Prefeito Eduardo Paes, entre 2009 e 2016, fizeram com que mais de famílias de comunidades faveladas fossem removidas. As indenizações pagas a esses moradores foram, quase sempre, insuficientes para que encontrassem outras moradias próximas aos locais onde moravam originalmente, ou, até mesmo, em áreas nas imediações. Essa política pública significou, concretamente, uma ação de remoção, com efeitos semelhantes aos observados nas intervenções praticadas pelo Estado, nas décadas de 1960 e 1970, no que se refere à expulsão de moradores de favelas para áreas periféricas. A partir do final da década de 1980, com a promulgação da nova Constituição do Estado do Rio de Janeiro e da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, além da elaboração do Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro e, por último, a implementação do Programa Favela-Bairro, observa-se, nitidamente uma mudança na relação Estado/Favelas, com o reconhecimento desses assentamentos informais como parte integrante da cidade, sendo a regularização fundiária considerada um dos elementos fundamentais no processo de promoção do acesso à cidadania. Essa mudança na relação Estado/Favelas representava, também e sobretudo -, o fim das remoções implementadas nas décadas 1960 e 1970, durante o período autoritário, implantado pelo golpe de Entretanto, não é possível estabelecer uma associação direta entre as remoções praticadas nas décadas de 1960 e 1970 com as implementadas pela administração Eduardo Paes. Enquanto que as primeiras traduziam uma política habitacional que encarava explicitamente as favelas como um problema a ser eliminado, através da remoção de seus moradores para conjuntos habitacionais periféricos, as remoções recentes se devem, em sua maioria, à execução de intervenções urbanísticas consideradas relevantes para a cidade, de acordo com os Planos Estratégicos elaborados pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, voltados para dar suporte à realização dos chamados Megaeventos Esportivos (Jogos Pan-Americanos de 2007, Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016). Contudo, a dimensão dessas ações de remoção, associada à suspensão do Programa Morar Carioca que pretendia urbanizar todas as favelas cariocas até 2020 apontam para um retrocesso na relação Estado/Favelas, na cidade do Rio de Janeiro, após um período de ações voltadas para promover a integração dos

3 assentamentos informais à cidade oficial, iniciado no começo da década de 1980, com a redemocratização do país. Este trabalho pretende contribuir para uma discussão sobre esse cenário de retrocesso, destacando os problemas a ele associados, e, também, os desafios a serem enfrentados na retomada de políticas voltadas para a assegurar, aos que vivem nas favelas cariocas, o direito à cidade. CONTEXTUALIZAÇÃO DOS TEMAS ABORDADOS O arcabouço jurídico das políticas anti-remoção no Rio de Janeiro Com a Constituição Federal de 1988 (CF/88), tem-se o fim da condenação generalizada da ilegalidade das favelas. Fica proibido, embora ainda existam de forma esporádica, as políticas habitacionais pautadas em remoções, como foi o caso daquelas implementadas entre os anos de 1960 e Pode-se dizerque é na Constituição do Estado do Rio de Janeiro, de 1989, e na Lei Orgânica do Município, de 1990, onde encontramos diversos dispositivos que confirmamefetivamente em normas objetivas, o que se dispõe na CF/88. A partir dessas ferramentas, não mais subsistem fundamentos jurídicos às políticas de remoção em favelas. São atribuídos direitos e garantias aos moradores dessas áreas, a serem reconhecidos e efetivados, através das políticas urbanas e das ações do Estado. A Constituição do Estado do Rio de Janeiro, por sua vez, determina que a remoção de favelas e de outros assentamentos de baixa renda passa a constituir medida excepcional, dirigida apenas aos casos de risco, sendo estabelecida, como regra da política pública, a urbanização e regularização, incluída aí a titulação, como elemento inseparável das demais. A Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, do mesmo modo, reforça que a remoção deve ser medida excepcional, sendo somente admitida quando tecnicamente justificada, e deve sernecessariamente acompanhada do reassentamento das famílias alvo da remoção, mediante processo de negociação de suas condições. A Lei Orgânica ressalva também que a prestação de serviços públicos às comunidades de baixa renda independerá do reconhecimento de logradouros e da regularização urbanística das áreas e de suas construções. Diante desses novos fundamentos jurídicos, em 1992,surge o Plano Diretor da Cidade do Rio de Janeiro,buscando desenvolver os princípios determinados anteriormente, prevendo normas urbanísticas, órgãos e formas de fiscalização específicas, em todas as áreas declaradas como de especial interesse social (AEIS). O Plano reitera a aplicação do princípio da não remoção das favelas, como uma das orientações da disciplina do uso e ocupação do solo, e acrescenta o princípio da inserção das favelas e loteamentos irregulares no planejamento da Cidade com vista à sua transformação em bairros ou integração com os bairros em que se situam (art. 44, IV). Os programas de urbanização de favelas e a integração dos assentamentos informais à cidade oficial: ofavela/bairro e o Morar Carioca. Criado em 1994, o Programa Favela Bairro visava: a implementação de melhorias urbanísticas, compreendidas as obras de infraestrutura urbana, a acessibilidade e a criação de equipamentos urbanos que visam através destas ações obter ganhos sociais, promovendo a integração e a transformação da favela em bairro. De acordo com as diretrizes do Programa Favela-Bairro1 iniciado com a realização de um concurso público de metodologias para intervenção em comunidades faveladas, as principais ações destinadas a promover a integração das favelas ao tecido 1 Programa Favela Bairro Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 1988.

4 urbano da cidade formal deveriam: complementar ou construir a estrutura urbana principal; oferecer condições ambientais para a leitura da favela como um bairro da cidade; introduzir os valores urbanísticos da cidade formal como signo de sua identificação como bairro: ruas, praças, mobiliário e serviços públicos; consolidar a inserção da favela no processo de planejamento da cidade; implementar ações de caráter social, implantando creches, programas de geração de renda e capacitação profissional e atividades esportivas, culturais e de lazer; promover a regularização fundiária e urbanística. Pasternak Taschner (1998:14) aponta as diferenças existentes entre o programa Favela-Bairro, empreendido pela prefeitura carioca, e a experiência pioneira da urbanização da favela de Brás de Pina, realizada no final da década de 1960/início dos anos 1970: Nota-se que, ao contrário da experiência pioneira da CODESCO, (...) o Favela-Bairro tem como princípio intervir o mínimo nos domicílios. É um programa eminentemente voltado para a recuperação de áreas, através da colocação de infraestrutura e de equipamentos público. O arquiteto Sérgio Magalhães um dos responsáveis pela concepção e implementação do programa aponta a mudança na relação Estado/Favelas, que ocorreu entre os anos 1960 e 1970: Até os anos 1970, as favelas eram vistas como pontos de moradia provisória, até que os favelados pudessem mudar-se para outro lugar. (...) Nos anos 1960, com a Aliança para o Progresso, o governo executou vários projetos habitacionais a uma distância de 40 ou 50 quilômetros da cidade e eliminou muitas favelas. Mas, em meados dos anos 1960, o cofre secou. Hoje, a nova política habitacional reconhece aquilo que os pobres fizeram por si mesmos. Procuramos oferecer um mínimo de condições para uma vida urbana sadia nessas mesmas favelas.(...) É muito mais barato levar em consideração os investimentos que os pobres já fizeram em suas moradias e completá-los com infraestrutura, as ruas e os serviços sociais. Reassentá-los em outro lugar em que tudo tenha que ser construído custa cinco vezes mais, somente em construção, sem considerar os custos indiretos, como a expansão do sistema de transporte coletivo, os serviços de água, esgoto, saúde e educação (BID 1997: 7). Ainda que pontos positivos sejam reconhecidos na implementação do Programa Favela/Bairro, há críticas, como aquelas feitas por Davidovich (1997:1478), ao questionar a visão da favela apresentada nessa política pública como uma entidade homogênea e sem conflitos, o que impossibilitaria a percepção de importantes diferenciais existentes dentro das comunidades faveladas. José Arthur Rios, por outro lado, em entrevista publicada em Capítulos da Memória do Urbanismo Carioca, questiona o programa por considerá-lo uma maquiagem urbanística (2002:76), sem a efetiva participação popular organizada no processo de planejamento e implementação dos projetos e com pouca ênfase quanto à criação de programas de promoção social dos moradores nas comunidades atendidas. Concebido para atender comunidades faveladas de tamanho médio (entre 500 e domicílios), o Programa Favela-Bairro contemplou 600 mil habitantes, em 155 favelas, entre 1995 e O Programa Morar Carioca, por sua vez, lançado pela Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro em 2010, pretendia constituir (...) um novo estágio de abordagem das

5 intervenções urbanísticas em assentamentos precários informais, propondo, de acordo com as diretrizes apresentadas pela Secretaria Municipal de Habitação, a incorporação dos conceitos de sustentabilidade ambiental, moradia saudável, bem como a ampliação das condições de acessibilidade (Leitão &Delecave. 2013: 272). O programa era apresentado como parte do legado da Prefeitura para realização das Olimpíadas, sendo o maior programa de urbanização de favelas do país. Eram previstos investimentos na ordem de R$ 8,5 bilhões até 2020, sendo R$ 2,1 bilhões até 2013 e 70 mil famílias beneficiadas, R$ 2,65 bilhões de 2014 até 2016 alcançando 86 mil famílias no ciclo dois, e R$ 3,75 bilhões de 2017 a 2020 abrangendo 109 mil domicílios no ciclo três (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro). Quarenta escritórios foram considerados como aptos, após a realização de um concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ), para o desenvolvimento dos projetos de urbanização e regularização fundiária das favelas cariocas, previstos pelo programa. Segundo Leitão &Delecave (2013: 272), parec(ia)e abrir-se, assim, um novo capítulo nas experiências de urbanização de favelas no Rio de Janeiro que, apesar de, sob certos aspectos, representar a continuidade de um processo em curso, há pelo menos 30 anos, apresenta algumas particularidades que se pretendem inovadoras. Contudo, o Programa Morar Carioca saiu da agenda política do governo municipal Eduardo Paes, segundo o arquiteto Pedro da Luz Moreira, que coordenou o Concurso promovido IAB/RJ e, desse modo, foram suspensas as contratações da maioria dos escritórios selecionados. Do mesmo modo, o programa teve drasticamente reduzido o número de intervenções urbanísticas realizadas, com o abandono completo das ambiciosas proposições originais, não apenas em termos quantitativos, como, também, em aspectos qualitativos, como afirma André Cavalcante: todo o caráter inovador, os debates e discussões foram limados, assim como parte significativa do escopo do programa, que consistia justamente na elevação da experiência do Favela Bairro a um novo patamar. Componentes como mitigação de risco, saúde, educação, cultura, formação social, definidos através do trabalho do Ibase, não se viabilizaram. Na prática, ficou apenas a marca, o nome. Ficou o sonho (2016: 90). Há que ressaltar, por último, que não se tem registro de manifestações mais expressivas por parte das lideranças comunitárias das favelas cariocas quanto ao encerramento de fato do Programa Morar Carioca. As remoções no contexto dos Planos Estratégicos em uma cidade voltada para a realização dos Megaeventos. As políticas de intervenção em favelas realizadas no Rio de Janeiro entre os anos de 1994 a 2016, revelam o enorme empreendedorismo do Estado com a produção da imagem positiva da cidade para atrair investimentos de diversas naturezas e visitantes, por meio da remodelação da paisagem urbana, justificada pela busca e realização de megaeventos esportivos internacionais (Jogos Pan-americanos 2007, Copa da FIFA 2014 e Olimpíadas 2016). Tais políticas estavam previstas nos Planos Estratégicos da cidade desde a década de 1990, quando a viabilidade de realização dos megaeventos, somada ao desejo de inserir o Rio de Janeiro no mapa mundial das cidades, passa a ser o foco principal. A partir desse momento, a atração dos megaeventos é utilizada como estratégia e pretexto às intervenções urbanas e ao desenvolvimento econômico da cidade, uma vez que são apresentados como um grande potencial de atração de pessoas, capitais e investimentos e, também, para promover a requalificação urbana em determinados fragmentos da cidade. O empreendedorismo urbano no Rio de Janeiro tem marco inicial em 1993 com a elaboração do primeiro Plano Estratégico da cidade (chamado Rio sempre Rio ), concebido na primeira gestão do Prefeito César Maia ( ). Dentre os principais

6 objetivos e estratégias desse plano, destaca-se a vontade de transformar o Rio em um polo internacional de grande competitividade entre aquelas que oferecem melhores condições estruturais para as grandes corporações expandirem seus capitais (FAULHABER, 2015). Baseada nessa mesma lógica competitiva como estratégia de planejar a cidade, a gestão do Prefeito Eduardo Paes elabora uma nova edição do Plano Estratégico, chamado Pós-2016 O Rio mais integrado e competitivo ( ). A visão de futuro é o lema maior desse Plano, seguindo quatro aspirações principais: social, econômica, ambiental e política. A partir das diretrizes do Plano foram definidas diversas iniciativas estratégicas visando à produção da Cidade Olímpica. Dentre os projetos de viés "social" dos Planos Estratégicos, na tentativa de introduzir a população de favelas na rede de consumidores/cidadãos na dita cidade formal, destaca-se o programa Favela-Bairro ( ) e, em menor escala de execução, o Morar Carioca (gestão Eduardo Paes). No entanto, essas intervenções em áreas de assentamentos precários, baseadas no discurso de inclusão das famílias na cidade formal, acabaram, também, por promover a exclusão de uma grande parte da população dessas localidades, ao gerar uma valorização imobiliária semelhante à observada no mercado formal do restante da cidade quadro que foi, também, incentivado por outras políticas realizadas em favelas, por exemplo, a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Do ponto de vista do planejamento estratégico, a crise da segurança pública foi o maior obstáculo encontrado na remodelação da paisagem urbana, tornando as favelas um foco de intervenções do poder público. Diante desse cenário, desde o final de 2008, as UPPs têm sido adotadas como uma política da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, que busca promover o fim do domínio territorial por parte dos grupos armados vinculados ao narcotráfico. As favelas consideradas pacificadas aquelas onde houve a implantação deupps tornam-se locais privilegiados para investimentos públicos e privados em programas sociais, bem como para a ampliação da provisão de serviços públicos e a formalização dos serviços e empresas existentes (BANCO MUNDIAL, 2012; CANO, 2012). Na distribuição espacial das UPPs no Rio de Janeiro privilegiam-se os locais turísticos, a Zona Sul em particular, a Tijuca, e as áreas onde os eventos esportivos serão realizados, em consonância com as exigências do planejamento estratégico e de marketing urbano. O programa sela um novo pacto com o setor empresarial na gestão da cidade, com o estabelecimento de parcerias público-privadas que parecem garantir fundos ilimitados ao projeto. Até o ano de 2012, 28 unidades foram estabelecidas para garantir a pacificação de cerca de cem favelas (CAVALCANTI, 2013) muitas das quais vêm sofrendo com um intenso processo de "remoção branca", devido ao aumento do valor da terra e a chegada de determinadas taxas com as quais os moradores, com frequência, não têm condições de arcar. Outra política relativa às favelas, adotada em áreas estratégicas da cidade para a realização dos eventos esportivos e remodelação urbana, e que foi dada maior ênfase nesse trabalho, foi a de remoção em massa de moradias irregulares de comunidades favelas localizadas nas Zonas Sul, Norte/Subúrbio, Jacarepaguá/Recreio dos Bandeirantes. O processo de remoção fez com que as famíliasfossem levadas, emsua grande maioria, para conjuntos habitacionais do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) na Zona Oeste, especificamente para empreendimentos situados nos bairros de Campo Grande, Cosmos, Santa Cruz. Segundo Lucas Faulhaber (2015), entre as metas do Plano Estratégico Pós-2016, estava a redução em 5% da área ocupada por favelas. Os 3,5% previstos no plano anterior ( ) foram alcançados, segundo o governo (2015: 28).

7 A Secretaria Municipal de Habitação já relacionou 119 favelas que serão removidas integralmente pela prefeitura até o fim de 2012, por estarem em locais de risco de deslizamento ou inundação, de proteção ambiental ou destinados a logradouros públicos. Com pelo menos domicílios, essas comunidades ocupam 2,34 milhões de metros quadrados - uma área maior do que o bairro do Leblon. O secretário Jorge Bittar informou que trechos não urbanizáveis de outras favelas, que ainda estão sendo levantados, também serão desocupados. Entre as favelas que vão desaparecer estão a do Horto (Jardim Botânico), a Indiana (Tijuca), a da CCPL (Benfica), a do Metrô (Maracanã), a Vila Autódromo (Barra) e a Vila Taboinhas (Vargem Grande). É o caso também da pequena Matinha, num trecho de floresta atrás do CIEP Ayrton Senna e na vizinhança da Rocinha. (FAULHABER, 2015:28) Há críticas quanto aos critérios adotados para caracterizar as situações de risco, descritas pela Secretaria Municipal de Habitação, e mesmo, a recusa a viabilizar intervenções urbanísticas que solucionem um eventual quadro impróprio de ocupação do solo. Em projetos de urbanização, implementados no Programa Favela/Bairro, por exemplo, obras de contenção de encostas foram executadas, de modo a permitir a permanência das famílias na localidade que ocupam e mesmo quando havia a necessidade de eventuais reassentamentos de moradores, a decisão prioritária era a de reassentar as famílias no interior da comunidade. Nas intervenções realizadas a partir de 2009, as famílias removidas recebem do Estado uma indenização equivalente aos gastos com benfeitoria de suas moradias, com o valor do solo sendo descartado, por se tratar de áreas de ocupação irregular diferentemente do que ocorre na desapropriação de imóveis regularizados (que dispõem de títulos de propriedade), onde valor do solo é contabilizado. O valor das indenizações de benfeitorias em média R$ 28 mil, segundo dados coletados pela SMH entre os anos de 2009 e 2012 não torna possível que as famílias encontrem melhores condições de moradia em relação às quais se encontravam no momento anterior a remoção, fazendo com que as mesmas busquem, novamente, moradias em ocupações irregulares, em comunidades distantes daquelas que ocupavam originariamente. As famílias que foram reassentadas nos condomínios do programa MCMV, na Zona Oeste, sofrem com a falta de equipamentos e serviços nas suas imediações, o que representa um custo maior para o trabalhador e para o próprio setor público, que deverá investir em projetos de mobilidade em larga escala. Esse programa habitacional que reproduz, em escala ampliada, todos os problemas identificados nos conjuntos habitacionais construídos pelo Banco Nacional de Habitação, nas décadas de 1960 e 1970 acabou por contribuir para a estruturação de um quadro de segregação sócio espacial, uma vez que a maioria (67%) das unidades disponibilizadas para a população de baixa renda (até três salários mínimos por família) está localizada nessa zona da cidade. Com o reassentamento dessas famílias em áreas periféricas da cidade (na chamadamacrozona Assistida), observa-se a implementação de uma estratégia, associando Estado e empreendedores privados, destinada a promover a criação de um novo vetor de expansão urbana, que assegure a perspectiva de novas possibilidades de acumulação para o capital imobiliário. Da mesma forma, nas áreas onde ocorrem as ações de desfavelização, as intervenções promovidas pelo poder público municipal contribuem, decisivamente, para a valorização dos imóveis localizados nos bairros onde este processo ocorreu principalmente nos locais de realização dos eventos esportivos e na área central da cidade privilegiando, mais uma vez, os interesses do capital imobiliário. CONCLUSÕES

8 As políticas implementadas pela administração municipal carioca, nos últimos oito anos, constituem um claro retrocesso, no que diz respeito à continuidade de intervenções urbanas capazes de promover a urbanização dos assentamentos informais, iniciadas no início da década de 1980 e que ganharam maior expressão a partir da criação do Programa Favela/Bairro, em meados da década de Esse retrocesso pode ser observado no abandono do ambicioso Programa Morar Carioca, quanto na intensificação de ações de remoção de favelas que se busca legitimar através da caracterização de situações de risco, ou justificadas pela execução de obras viárias. Percebe-se, no nosso entendimento, através das ações da administração municipal, a retomada de uma visão que caracteriza a favela como o lugar da ilegalidade e da irregularidade, cuja existência deve ser objeto de restrição como afirmou o Prefeito Eduardo Paes, em seu compromisso em reduzir a área ocupada pelos assentamentos informais na cidade do Rio de Janeiro. Essa posição vai de encontro às conquistas da população que vive nesses assentamentos, em sua luta pelo direito à cidade, traduzidas não só nas leis estadual e municipal, que reconhecem a sua legítima inserção urbana, como nas políticas de urbanização voltadas para a promoção da integração sócio espacial dessas comunidades aos bairros onde estão inseridas. Desse modo, são repetidos erros e acertos praticados no passado recente. Os erros dizem respeito à reprodução da desastrosa social e economicamente - política de remoção de favelas, promovida pelo Estado, nas décadas de 1960 e Os acertos, por sua vez, na visão dos segmentos empresariais vinculados ao Capital Imobiliário, podem ser observados na requalificação de áreas da cidade que, graças à desfavelização, experimentam um processo de valorização dos imóveis, semelhante ao observado em áreas da zona Sul do Rio de Janeiro, há quarenta anos, devido à erradicação de favelas ali localizadas. Destacamos, por último, a resposta limitada do movimento social organizado à essa política, o que merece, em nossa opinião, uma maior reflexão sobre suas causas não podem ser descartadas, nessa análise, a cooptação de lideranças comunitárias pela atual administração municipal, assim como a interferência do narcotráfico na construção dessas representações. Concluindo, acreditamos que resposta para essa política de segregação sócio espacial, em curso na Cidade do Rio de Janeiro, está, como em outros momentos no passado, na organização do movimento popular, na construção de uma representação no Poder Legislativo, comprometida com as lutas sociais e na escolha de um Poder Executivo que resgate as políticas de urbanização de favelas, que representavam um passo a frente, no sentido de construirmos uma cidade mais justa, democrática e inclusiva. BIBLIOGRAFIA Cavalcante, André Luiz Muniz. Morar Carioca: Do Sonho a Realidade: Os primeiros anos do Programa Carioca de Integração de Assentamentos Precários Informais, Dissertação de Mestrado, UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Cavalcanti, Mariana (2013). À espera, em ruínas: Urbanismo, estética e política no Rio de Janeiro da PACificação. Dilemas - Vol. 6 nº2 - abr/mai/jun pp Faulhaber, Lucas e Azevedo, Lena (2015). SMH 2016: Remoções no Rio de Janeiro Olímpico. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Morula. Gonçalves, Rafael Soares (2008). O debate jurídico em torno da urbanização de favelas no Rio de Janeiro. pg In Revista Internacional de Direito e Cidadania, nº2. Leitão, Gerônimo e Delacave, Jonas (2013).O programa Morar Carioca: novos rumos na urbanização das favelas cariocas?o Social em Questão - Ano XVI - nº 29

9 p.269. Maricato, Ermínia Terezinha Menon (2003). Conhecer para resolver a cidade illegal. p In: Leonardo BasciCastriota (org.). Urbanização Brasileira Redescobertas. Belo Horizonte: Ed. C/Arte. Molina, Fabio Silveira (2014). A produção da Cidade Olímpica e o contexto do empreendedorismo urbano no Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais v.16, nº2, p BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento (1997). Nuevo futuro para favelas de Río.Bid Extra, Washington: BID, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro SMHC (2015). Programa Morar Carioca. Acesso em 13 de julho de Santos, Carlos Nelson Ferreira dos Santos (1981). Movimentos Urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar editores. Santos, Milton (1994). A urbanização brasileira. São Paulo: HUCITEC. Steiker-Ginzberg, Kate (2014). Morar Carioca: O Desmantelamento do Sonhado Programa de Urbanização para as Favelas. Acesso em: 13 de julho de United Nations of HumanSettlements (UN-Habitat) (2003). The challenge of slums global report of humansettlements. United StatesofAmerica: EarthscanpublicationsLt.

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