Classificação dos Antineoplásicos. Profº. Enfº. Diógenes Trevizan
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- João Vítor Deluca Gama
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1 Classificação dos Antineoplásicos Profº. Enfº. Diógenes Trevizan
2 Existem aproximadamente 35 antineoplásicos em uso clínico no nosso meio. São drogas aplicáveis nas mais diversas vias, porém as veias e a boca constituem-se nas portas de entrada mais comuns. Quimioterápicos destinados ao uso parenteral apresentam-se sob a forma de solução ou substância liofilizada que requerem cuidados especiais de manipulação, de forma a garantir não só a segurança do paciente mas também a do operador (indivíduo que manipula a droga) e do ambiente. Essa preocupação com a segurança ambiental e do pessoal que trabalha com antineoplásicos justifica-se pela natureza citotóxica, mutagênica, carcinogênica e fetotóxica (plantas) desses medicamentos.
3 Vias de Administração As doses antineoplásicas podem ser administradas pelas vias oral, intramuscular, subcutânea, intravenosa, intra-arterial, intratecal(subaracnóidea para atuar sistema nervoso central), intraperitoneal, intravesical, aplicação tópica e intrarenal. Qualquer que seja a via de administração, certos cuidados são fundamentais: As extremidades dos braços são os locais eleitos para a punção venosa, não devendo ser escolhidas veias esclerosadas ou frágeis. São contra-indicadas punções em membros com dificuldade de circulação venosa e linfática, como o membro do lado da mastectomia, na síndrome da veia cava superior, em área de pulso, na prega ante cubital e em membros inferiores. Os cateteres de acesso venoso central são úteis no manuseio de quimioterápicos, pois evitam a punção nos membros e reduzem o risco de extravasamento e dor no trajeto do vaso onde está sendo infundida a medicação. A manutenção do sistema é simples, pois a heparinização é mensal e o risco de infecção é baixo.
4 Administração dos Quimioterápicos Via Endovenosa Trata-se da via mais comum de administração dos antineoplásicos. É mais segura no que se refere ao nível sérico da droga e sua absorção. Requer cuidados especiais, principalmente quando se administram quimioterápicos VESICANTES, ou seja, capazes de ocasionar inflamação intensa e necrose tissular quando infiltrados fora do vaso sanguíneo.
5 Administração dos Quimioterápicos Via Endovenosa em push. Os antineoplásicos podem ser administrados em push ou sob infusão contínua. Aplicam-se sob infusão contínua quimioterápicos capazes de ocasionar hipotensão arterial, reações alérgicas e/ou fenômenos dolorosos e inflamatórios intensos ao longo da veia puncionada. A administração em push é feita através de seringa e em velocidade não superior a quinze minutos. Veículo soro fisiológico 0,9% ou glicosado 5%. Evitar aplicar o quimioterápico através da borrachinha. Usar equipo com infusor lateral, ou conectores em Y (Polifix) ou as dânulas ( torneirinhas ). O scalp (buterfly) adultos nº 23 e 21; crianças nº 23 e 25. Utilizar adesivos tipo micropore estreito. As luvas descartáveis e a máscara destinam-se à proteção do profissional que aplica a droga. Seu uso NÃO dispensa a lavagem das mãos.
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7 Técnica: Escolher e preparar o vaso a ser puncionado; Após alguns minutos de infusão do veículo sem problemas de infiltração, proceder a infusão do quimioterápico. Não interromper o fluxo de soro enquanto administra a droga. Observar constantemente a área puncionada durante a aplicação do quimioterápico especialmente se a droga for vesicante. Interromper imediatamente a infusão caso suspeitar da ocorrência de infiltração. Manter a infusão do veículo durante mais alguns minutos após o término da administração da droga para lavar a veia.
8 Administração dos Quimioterápicos Via Endovenosa infusão contínua. Para aplicação de quimioterápicos sob infusão contínua estão indicados o uso de cateteres venosos. Estes cateteres venosos podem ser de curta permanência ou de longa permanência.
9 Dúvidas???
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