Sistema de Gestão da Qualidade
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- Luca Galvão Osório
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1 SUMÁRIO Página: 1/5 1. OBJETIVO: Instalar cateter em veia jugular externa para manutenção de uma via de acesso venoso para infusão contínua de soluções, de medicamentos, ou para manutenção de uma via de acesso venoso, para a administração intermitente de medicamentos. 2. APLICAÇÃO: Aos pacientes internados e de pronto atendimento. 3. RESPONSABILIDADES: Enfermeiros e médicos. 4. MATERIAIS: Bandeja, álcool à 70%, bolas de algodão ou gazes, cateter venoso apropriado(jelco), esparadrapo ou fita adesiva hipoalergênica, luvas de procedimento. OBS: Conforme a indicação da punção acrescentar o dispositivo a ser conectado ao cateter venoso (torneirinha, tubo extensor, tubo em Y ), o equipo do sistema de infusão e o frasco da solução ou seringa com solução para permeabilização do cateter DESCRIÇÃO AÇÕES (passos) AGENTES REFERÊNCIAS Confirme o paciente e o procedimento a ser realizado. Prescrição de ; pulseira de identificação do paciente Higienize as mãos. POP higienização das Prepare o material necessário para o procedimento numa bandeja. Leve o material ao quarto do paciente Explique o procedimento ao paciente/acompanhante Calce as luvas de procedimento. NR-32 Posicione-se na cabeceira do leito do paciente. Posicione o paciente em decúbito zero ou até 15 e com hiperextensão lateral da cabeça (expondo o lado a ser puncionado). Mantenha o algodão embebido em álcool a 70% ao alcance das mãos. Localize o vaso a ser puncionado por meio de visualização e palpação da mesma (devido a proximidade entre artéria carótida e veia jugular interna, avalie precisamente para evitar uma punção acidental. Na dúvida, peça auxilio a outro enfermeiro ou médico, ou interrompa a punção)
2 Página: 2/ Faça a antissepsia da pele, no local e ao redor da punção, utilizando o algodão com álcool. Tracione a pele para baixo, com o polegar abaixo do local a ser puncionado no sentido distal para proximal Introduza o cateter venoso na pele, com o bisel voltado para cima, num ângulo aproximado de 10 e, mantenha esse ângulo ou um ângulo menor, a medida que introduzir o cateter. Uma vez perfurada a pele, direcione e introduza o cateter na veia com o auxílio do mandril e, após introdução total do cateter, remova o mandril. Observe o refluxo sanguíneo no canhão do jelco Conecte o tubo extensor com o medicamento ou permeabilize com a solução de manutenção do cateter. Observe se há sinais de infiltração, extravazamento ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto anormal do paciente (se houver, retire o cateter imediatamente). Fixe o dispositivo com esparadrapo ou adesivo hipoalergênico. POP Permeabilização de acesso venoso periférico POP Fixação de cateter venoso periférico 18 Retire as luvas de procedimento Higienize as mãos. POP higienização das Anote data/hora de punção no curativo. Oriente o paciente/acompanhante sobre os cuidados para a manutenção do cateter. Deixe o paciente confortável. Calce as luvas de procedimento. Recolha o material do quarto, mantendo a unidade organizada. Descarte agulhas em caixa de perfurocortante e o restante em lixo adequado. NR-32 PGRSS
3 Página: 3/ Lave a bandeja com água e sabão, seque com papel toalha e passe álcool à 70%. Retire as luvas de procedimento. Higienize as mãos. Enfermeiro, técnico e auxiliar de Enfermeiro, técnico e auxiliar de POP higienização das Cheque e anote o procedimento realizado Enfermeiro/Médico Prescrição de ; Evolução multiprofissional Assistenciais: Hematoma Infecção Sangramento RISCOS Punção arterial acidental, lesão nervosa, disfonia por lesão de nervo laríngeo. Ocupacionais: Contaminação do profissional Ambientais: Contaminação do ambiente por descarte inadequado de material Avaliação (G; P)* (2;2) (3,1) (3,1) Mitigação (nº passo) ,6,9,11,13,15, , 13, 16 6,13-17,19, ,25,27 *Gravidade (G): 1 a 4 e a Probabilidade (P): 1 a 4
4 Página: 4/5 OBSERVAÇÕES A escolha do acesso venoso em jugular externa deve ser feita em consonância com o médico responsável pelo atendimento ao paciente. Devido aos riscos, este tipo de punção não deve ser a punção de primeira escolha. A punção deve ser executada por um profissional que tenha conhecimento, competência e habilidade. Na punção arterial acidental, promover a compressão digital por aproximadamente 10 minutos para prevenir hematomas. Na retirada do cateter venoso, pressionar o local da punção com algodão ou gazes, por cerca de 3 minutos, e aplicar um curativo levemente compressivo no local da punção. Alguns pontos são fundamentais: - Conhecimento integral da anatomia vascular e das estruturas subjacentes; - Indicações e escolhas precisas do tipo de cateter, local de punção e das técnicas de inserção vascular; - Obediência rigorosa de antissepsia, assepsia e preceitos técnicos, além do conhecimento de potenciais complicações. Em acesso venoso para infusão contínua ou intermitente, é necessário lavar o dispositivo com até 10 ml de solução fisiológica, antes e após a injeção de medicamentos. Troque a fixação do cateter diariamente e avalie sua inserção, caso ocorram sinais de flebite e infiltração / extravazamento, retire o cateter venoso imediatamente. Não utilize drogas vesicantes no acesso venoso da jugular externa. Cuidado para não pressionar a artéria carótida o que poderá desencadear desmaio do paciente. Avaliação de flebite e infiltração e extravasamento: - Verificar a presença de dor, edema, hematoma e hiperemia. Aplicar escalas de avaliação de sinais de flebite e infiltração / extravazamento.
5 Escala de avaliação de flebite Página: 5/5 0 Sem sinais clínicos. 1 Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, sem endurecimento e cordão fibroso não palpável. 2 Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, com endurecimento e cordão fibroso não palpável. 3 Presença de eritema, com ou sem dor local ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável menor que 1 cm. 4 Presença de dor, com eritema e ou edema, com endurecimento e cordão fibroso palpável igual ou maior que 1 cm de comprimento, drenagem purulenta. Escala de avaliação de infiltração e extravasamento 0 Sem sinais clínicos. 1 Pele fria e pálida, edema menor que 2,5 cm, com pouca ou sem dor local. 2 Pele fria e pálida, edema aproximadamente de 2,5 cm, com pouca ou sem dor local. 3 Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm, dor local variando de média a moderada, possível diminuição da sensibilidade. 4 Pele fria, pálida e translúcida, edema maior que 15 cm, dor local variando de moderada a grave, diminuição da sensibilidade e comprometimento circulatório. Ocorre na infiltração de derivados sangüíneos, substâncias irritantes ou vesicantes (extravasamento). BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 1. Carmagnani MIS et al. Manual de Procedimentos Básicos de Enfermagem. São Paulo, Interlivros; Nettina SM. Práticas de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, sexta edição; Phillips LD. Manual de Terapia Intravenosa. 2 ed. Porto Alegre: Artmed; Centers for Disease Control and Prevention. Guidelines for the prevention of intravascular catheter-related infections. MMWR 2002; 51(RR-10). 5. Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice. J Infusion Nurs 2006; 29(1S). 6. Machado AF. Motivo da retirada e tempo de permanência de cateteres venosos periféricos em crianças: estudo experimental com três tipos de curativos. Tese (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de São Paulo, São Paulo; p. 7. Medeiros EAS, Wey SB, Guerra CM. Diretrizes para a prevenção e o controle de infecções relacionadas à saúde Comissão de Epidemiologia Hospitalar, Hospital São Paulo, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo; p. 8. CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. Parecer COREN-SP 045/2013. Parecer sobre punção de veia jugular por Enfermeiro. São Paulo: COREN, Disponível em: < Acesso em 22 de abril de Gil Z Shlamovitz, MD. External Jugular Vein Cannulation, Medscape, 2013.Disponível em < > Acesso em 25 de abril 2014 ELABORAÇÃO Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Nathalia P. Tereran COREN/SP: Leila Blanes COREN/SP: Profa. Dra. Angelica G. S. Belasco COREN/SP: Diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo/HU da Unifesp
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