Solução anti-séptica
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- Cíntia Amarante Amaral
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1 PROTOCOLO DE DEMONSTRAÇÃO E TREINO PROTOCOLO: ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA POR: VIA ENDOVENOSA (EV) OBJECTIVO Que os alunos observem e manipulem o material indicado na realização de uma injecção endovenosa, e que pratiquem com modelos anatómicos o procedimento. Pois cada aluno deve realizar um procedimento completo da injecção endovenosa. MATERIAL E EQUIPAMENTO NECESSÁRIO PARA DEMONSTRAÇÃO Medicamento a administrar Cartão de terapêutica (vermelho) Seringa com capacidade adequada ao medicamento Agulha de aspiração com filtro de partículas, ou similar Agulha endovenosa Garrote Garrote de adulto Garrote pediátrico Garrote de fixação de veia Garrote de borracha Luvas Solução anti-séptica Material para desinfecção da pele (compressas 5 x 5) Resguardo impermeável Cápsula Tina de reniforme Tabuleiro de inox Contentor para cortantes e perfurantes Folha de registo de administração de terapêutica Braço para punção venosa Mod048 Aspectos a ter em conta: - Mostra os diferentes tipos de materiais (agulhas, seringas, garrotes) - Relembrar os itens a ter em conta com a preparação de injectáveis; - Explicar a informação a fornecer ao utente;
2 PROCEDIMENTO: I Definição: II Objetivos: Consiste na introdução de medicamentos ou soros através de uma veia Permitir uma actuação rápida do medicamento Administrar doses elevadas de medicamentos Administrar medicamentos que não podem ser administrados por outra via Manter o equilíbrio hidro-electrolítico III Informações gerais: A Quem executa O enfermeiro, após prescrição médica B Horário Depende da prescrição médica e do protocolo do serviço C Orientações quanto à execução Respeitar a privacidade do doente Utilizar técnica asséptica Escolher o material e iluminação adequados Verificar a integridade das soluções a administrar (sua transparência, partículas em suspensão) e dos recipientes onde estão contidas, bem como a datas de validade Puncionar preferencialmente nos locais de eleição para administração de terapêutica intravenosa: dorso das mãos, antebraço e fossa antecubital». PROCEDIMENTO (cont.): C Orientações quanto à execução Puncionar a porção mais distal do membro, para preservar o vaso, evitando as zonas de flexão Puncionar se possível no membro não dominante do doente Evitar puncionar veias lesadas e locais próximos de um local recentemente puncionado Evitar puncionar o membro do acesso vascular no doente com insuficiência renal crónica Evitar puncionar o membro que possa vir a ser utilizado para efectuar acesso vascular (normalmente o membro não dominante) no doente com insuficiência renal aguda. Evitar, nas doentes mastectomizadas, puncionar o membro superior do lado da mastectomia Aparar os pêlos do local a puncionar, se necessário, reduzindo o risco de contaminação
3 IV - Procedimento Acções de enfermagem Justificação 1. Verificar a prescrição médica e 1. Prevenir erros comparar com a folha de registos de terapêutica 2. Conferir a folha de registo de 2. Prevenir erros terapêutica com o respectivo medicamento 3. Lavar as mãos 3. Prevenir contaminação 4. Reunir o material necessário 4. Economizar tempo 5. Preparar o medicamento e transportá-lo para a unidade do doente, juntamente com o material 6. Identificar o doente 6. Prevenir erros 7. Explicar o procedimento ao doente 7. Informar e obter a sua colaboração 8. Colocar um resguardo impermeável sob o braço do utente 9. Seleccionar a veia a puncionar, de acordo com o objectivo da punção 10. Pedir ao doente que se posicione ou ajudá-lo a posicionar-se de acordo com o local seleccionado 11. Observar a área circundante da veia seleccionada 12. Fazer a distensão adequada da veia a) Aplicar o garrote, cerca de 5 a 10 cm acima do local de punção b) Colocar a extremidade do membro a puncionar numa posição de declive c) Fazer massagem do membro dirigindo o fluxo venoso, no sentido ascendente d) Pedir ao doente para abrir e fechar a mão, repetidas vezes 8. Proteger o lençol de eventuais perdas de sangue ou líquidos endovenosos Permitir melhor visibilidade da veia. Facilitar a execução da técnica 11. Identificar sinais que contraindiquem a punção 12. Melhorar a acessibilidade da veia a) Impedir o retorno venoso, sem ocluir o fluxo arterial d) Aumentar o fluxo de sangue 13. Palpar a veia 13. Ajudar a localizar a veia seleccionada. Verificar a existência de nódulos ou zonas esclerosadas 14. Calçar as luvas Desinfectar o local de punção com compressa esterilizada embebida em solução anti-séptica, utilizando movimentos circulares do centro para a periferia 16. Deixar secar ou secar com compressa esterilizada, o local de punção 17. Retirar a cápsula protectora da Prevenir a infecção 16. Diminuir a possibilidade de espasmo venoso provocado por algumas soluções anti-sépticas
4 agulha 18. Repuxar a pele no sentido da porção distal do braço, com a mão não dominante, devendo o dedo polegar ficar colocado 2,5 cm abaixo da zona seleccionada para a punção 19. Inserir com a mão dominante, a agulha ou catéter ligeiramente ao lado da veia com um ângulo aproximado de 30º a 45º com a pele 20. Reduzir a inclinação da agulha/catéter após a perfuração da pele fazendo-a (o) progredir lentamente no interior da veia. 18. Fixar a veia na posição adequada. Facilitar a punção 20. Prevenir a perfuração do vaso 21. Observar se há refluxo de sangue 21. Assegurar-se da correcta colocação da agulha/catéter na veia 22. Aliviar o garrote 22. Evitar desconforto e congestão venosa, por diminuição da pressão 23. Fazer refluir o sangue 23. Assegurar-se que a agulha/catéter está na veia 24. Injectar lentamente o medicamento 24. Diminuir o risco de reacções adversas 25. Retirar a agulha/catéter em conjunto com a seringa, pressionando o local da punção com a compressa 26. Observar a reacção do doente ao medicamento 25. Ajudar à hemostase; diminuir o risco de hematoma 26. Prevenir complicações 27. Reinstalar o doente, se necessário 27. Proporcionar conforto 28. Providenciar a recolha e arrumação 28. Manter a unidade arrumada do material 29. Desperdiçar o material descartável em contentor adequado 29. Prevenir contaminação. Prevenir acidentes 30. Retirar luvas Lavar as mãos 31. Prevenir infecção 32. Rubricar a folha de registo de terapêutica de enfermagem 32. Confirmar a administração de terapêutica V Registos: Data e hora de punção/administração Local e objectivo da punção Nome do medicamento Dose do medicamento Reacções secundárias (locais e sistémicas)
5 MATERIAL E EQUIPAMENTO NECESSÁRIO PARA 8 ALUNOS: Medicamento a administrar Cartão de terapêutica (vermelho) Seringa com capacidade adequada ao medicamento Agulha de aspiração com filtro de partículas, ou similar Agulha endovenosa Garrote Luvas Solução anti-séptica Material para desinfecção da pele (compressas 5 x 5) Resguardo impermeável Cápsula Tina de reniforme Tabuleiro de inox Contentor para cortantes e perfurantes Folha de registo de administração de terapêutica Braço para punção venosa Mod041 a Mod048 MATERIAL DA RESPONSABILIDADE DO ALUNO: Medicamento a administrar Seringa com capacidade adequada ao medicamento Agulha de aspiração com filtro de partículas, ou similar Agulha endovenosa Garrote Luvas Material para desinfecção da pele (compressas 5 x 5) Resguardo impermeável Folha de registo de administração de terapêutica Professor Responsável: Patrícia Câmara Data de Elaboração: Maio de 2008
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