Rede de projetos do Laboratório de Tecnologias Intelectuais LTi DCI PPGCI PRAC PRPG / UFPB CNPq Capes PROJETO DE AÇÃO DE EXTENSÃO
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- Ivan Cláudio Barroso Stachinski
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1 Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciência da Informação Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ação para cidadania e acesso livre à informação Rede de projetos do Laboratório de Tecnologias Intelectuais LTi DCI PPGCI PRAC PRPG / UFPB CNPq Capes PROJETO DE AÇÃO DE ETENSÃO DIVULGAÇÃO DA BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE Responsáveis: Profa. Dra. Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque, Coordenadora Profa. Dra. Gisele Rocha Côrtes Profa. Dra. Isa Maria Freire Profa. Ms. Genoveva Batista do Nascimento Março de 2012
2 1 CONTETO: Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi A proposta deste projeto se insere no âmbito do projeto Laboratório de Tecnologias Intelectuais LTi, aprovado como ação integrada de pesquisa ensino extensão pelo Colegiado Departamental do Departamento de Ciência da Informação do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba. Atualmente este projeto conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Pesquisa (CNPq), através dos Editais Universais de 2010 e 2011 e do Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação Científica. O LTi visa o desenvolvimento de ações que facilitem o acesso livre à informação científica e tecnológica, de modo a promover reflexões e propiciar competências em tecnologias intelectuais de produção, comunicação e uso dessa informação. Este projeto apresenta os seguintes elementos: formato institucional, os objetivos gerais e o quadro conceitual, procedimentos e tipos de ações propostas, conforme segue: Formato institucional Trata-se de ação de informação relacionada a outras ações e projetos da UFPB, com vistas ao desenvolvimento de metodologias que facilitem o acesso livre à informação científica e tecnológica, promovendo competências em tecnologias para produção e uso da informação. Objetivos gerais Desenvolver ações com vistas a promover o acesso à Internet e a formação de competências em informação para docentes, pesquisadores, discentes e técnicoadministrativos da UFPB e sociedade em geral. Propiciar a troca produtiva de conhecimentos e experiências entre consultores, instrutores e usuários do LTi. Contribuir para a elaboração de políticas e desenvolvimento de modelos de ação de informação para acesso à internet e competências em informação. Quadro conceitual A partir do pensamento de Pierre Lévy (1993, p.42) concebemos as tecnologias intelectuais como [...] as formas de expressão simbólica (que, p.ex., evoluíram das narrativas
3 míticas às equações quânticas) [e] as tecnologias de informação em si mesmas (p.ex., a escrita em tabuinhas de barro, as iluminuras medievais, a imprensa e os computadores). Ainda de acordo com Lévy (1993, p.42) as tecnologias intelectuais, [...] situam-se fora dos sujeitos cognitivos, como este computador sobre minha mesa ou este [texto] em suas mãos. Mas elas também estão entre os sujeitos como códigos compartilhados, textos que circulam, programas que copiamos, imagens que imprimimos e transmitimos por via hertziana. [...] As tecnologias intelectuais estão ainda nos sujeitos, através da imaginação e da aprendizagem (Grifo nosso). Procedimentos A abordagem metodológica do LTi se pauta no caráter interativo presente tanto nas tecnologias intelectuais quanto na participação da comunidade no processo de construção de interfaces de organização e comunicação da informação. Nesse sentido, adotamos a Pesquisa Participante e a Pesquisa-Ação como caminhos metodológicos. Em relação à Pesquisa Participante, trata-se de um enfoque de investigação social por meio do qual se busca plena participação da comunidade na análise de sua própria realidade, com objetivo de promover a participação social para o benefício dos participantes da investigação (BRANDÃO, 1984, p.32). Também permite incluir uma organização na construção de um produto de informação, como demonstrado por Freire (1998) e Espírito Santo (2003). Em relação à Pesquisa-Ação (THIOLLENT, 2000), a escolha traduz a tentativa de abordar a comunicação da informação como ação transformadora, no sentido que lhe atribui Araújo (1994), criando espaço para intervenção empírica em uma dada situação. Segundo Thiollent (2000), a pesquisa-ação consiste essencialmente em acoplar pesquisa e ação em um processo no qual os atores implicados participam, junto com os pesquisadores, para chegarem interativamente a elucidar a realidade em que estão inseridos (THIOLLENT, 2000, p.15). Destarte, a Pesquisa-Ação é uma estratégia metodológica da pesquisa social na qual há uma ampla interação entre pesquisadores e pessoas implicadas na situação investigada (RICHARDSON, 2012, p.28). O Laboratório de Tecnologias Intelectuais LTi é implementado através de uma rede de projetos, em correspondência às atividades acadêmicas da UFPB e em conformidade com o método de projeto, considerado por Lück (2001) como uma ferramenta básica do gestor, que [...] fundamenta, direciona e organiza a ação de sua responsabilidade [e] possibilita o seu
4 monitoramento e avaliação (LÜCK, p.13). Nesta perspectiva, projeto é definido pela autora como: [...] um conjunto organizado e encadeado de ações de abrangência e escopo definidos, que focaliza aspectos específicos a serem abordados num período determinado de tempo, por pessoas associadas e articuladoras das condições promotoras de resultados. (Lück, 2001, p.27) Dessa forma, espera-se que as ações desenvolvam entre os participantes uma sinergia para o trabalho a ser empreendido, com o propósito de promover benefícios às pessoas e organizações. Representa, também, a oportunidade para os pesquisadores tecerem, no tear da Ciência da Informação, um padrão que (re)una informação e computação em nível da integração entre pesquisa, ensino e extensão, na práxis acadêmica. Tipos de ações propostas Pesquisa [Desenvolvimento] - Discussão do modelo de ação de informação para o projeto - Desenvolvimento de projeto-piloto [teste do modelo] - Comunicação científica [oficinas, seminários, comunicações, artigos] Ensino [Apoio] - Oficinas de tecnologias intelectuais [metodologia da pesquisa científica, competências em linguagens documentárias] - Oficinas de tecnologias digitais [introdução à informática, sistemas de processamento e recuperação da informação, softwares livres] Extensão [Serviços] - Oficinas de acesso a fontes acadêmicas de informação na Internet [portais de periódicos científicos, portais de informação científica] 2 DIVUGAÇÃO DA BIBLIOTECA DIGITAL PAULO FREIRE Em 2011, o Laboratório de Tecnologias Intelectuais - LTi e a Biblioteca Digital Paulo Freire - BDPF assinaram um Termo de Cooperação Técnico-Centífica para desenvolvimento de ações de informação em parceria. A primeira ação está representada pelo presente projeto de extensão para divulgação da BDPF em níveis presencial e virtual. O Projeto da Biblioteca Digital Paulo Freire (BDPF) ( coordenado pela Profª Drª Edna Gusmão de Góes Brennand (Programa de Pós-Graduação em
5 Educação PPGE/CEAD/UFPB) e pelo Profº Drº Ed Porto Bezerra (Departamento de Informática DI), teve origem no ano 2000 contando, inicialmente, com o apoio da Coordenação Institucional de Educação a Distância (CEAD) e Coordenação de Informática CODEINFO/PROPLAN/UFPB, e posteriormente do CNPq. A BDPF tem por objetivo principal disponibilizar pressupostos filosóficos, sociológicos e pedagógicos do pensamento freireano, para suportar ações educativas coletivas facilitadoras da inclusão dos sujeitos educacionais na sociedade da informação (BDPF, 2012). Dentre as atividades desenvolvidas, diversas ações foram realizadas na digitalização do acervo de documentos em formatos multimídia como: vídeos, fitas cassetes, e mídia impressa, no intuito de disponibilizar o acesso mais amplo possível a estes documentos via web, bem como aglutina tecnologias hipermídia para disponibilizar conteúdos educativos e ampliar o acesso ao uso de conteúdos na perspectiva de inclusão digital..como suporte de conteúdo educativo relevante para a educação brasileira, a Biblioteca Digital Paulo Freire BDPF ( coloca-se como tesouro de conhecimentos para ações pedagógicas fundamentadas no pensamento freireano, de modo a suportar ações educativas coletivas facilitadoras da inclusão dos sujeitos educacionais na sociedade da informação e do conhecimento. Diversas ações foram realizadas na digitalização do acervo de documentos em formatos multimídia como vídeos, fitas cassetes, e mídia impressa, no intuito de disponibilizar de forma mais ampla possível estes documentos via web. Como parte integrante de uma rede digital de comunicação indispensável para que a educação, a BDPF permite aos sujeitos educativos e a população em geral adentrar ao universo do ciberespaço possibilitando diálogos de saberes interdisciplinares. Como dito, trata-se de um tesouro de conhecimentos destinado a educadores e pesquisadores do campo científico da Educação, bem como pessoas interessadas em conhecer o pensamento de Paulo Freire e o desenvolvimento da abordagem freireana. Nesse sentido, o presente projeto se propõe promover e realizar ações de divulgação da BDPF, presencialmente para docentes da rede pública de ensino da cidade de João Pessoa e virtualmente para acesso livre na web.
6 2.1 OBJETIVO GERAL Promover ações de divulgação da Biblioteca Digital Paulo Freire, de modo presencial e virtual. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Mapear o conteúdo e mecanismos de busca da informação na Biblioteca Digital Paulo Freire; b) Produzir e realizar palestra sobre o conteúdo e mecanismos de busca da BDPF, tendo como público-alvo professores da rede pública de ensino da cidade de João Pessoa; c) Produzir um tutorial de busca de informação na BDPF para publicação e livre acesso na web. Fonte:
7 2.3 CRONOGRAMA Atividades Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Detalhamento do plano de trabalho Mapeamento dos conteúdos e mecanismos de busca Produzir palestra sobre conteúdos e mecanismos de busca Produzir um tutorial para busca de informação na BDPF Período de realização das palestras e publicação do tutorial na web Relatórios de atividades Avaliação dos resultados das ações Relatório final REFERÊNCIAS ALBRECHT, R.F., OHIRA, M.L.B. Base de dados: metodologia para seleção e coleta de documentos. Revista ACB Biblioteconomia em Santa Catarina, v. 5, n. 5, p , ARAUJO, V.M.R.H. de. Sistemas de recuperação da informação: nova abordagem teórico-conceitual Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura). Rio de Janeiro: Escola de Comunicação/UFRJ, ALBUQUERQUE, M.E.B.C. de. Política de indexação da Biblioteca Digital Paulo Freire. João Pessoa: UFPB, BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo. Brasiliense,1986. BRENNAND, Edna G. de G. Pesquisa e Desenvolvimento de Conteúdos Digitais Multimídia para implementação da Biblioteca Digital Paulo Freire. João Pessoa: UFPB, [s.d.]. Disponível em: Acesso em DAVENPORT, T.H. Ecologia da informação: porque só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. SP: Futura, DEMO, P. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, DERTOUZOS, M. O que será: como o novo mundo da informação transformará nossas vidas. São Paulo: Cia. das Letras,1997. FERREIRA, A. P. R. S. A universidade e a responsabilidade ética da população negra:
8 FREIRE, I.M. Um olhar sobre a produção científica brasileira na temática Epistemologia da ciência da informação. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v.1, n.1, FREIRE, I.M. A responsabilidade social da ciência da informação e/ou O olhar da consciência possível sobre o campo científico Tese (Dout. Ci. da Inf.). RJ: Convênio CNPq/IBICT UFRJ/ECO, FREIRE, I. M.; ALVES, E. C.; PINHO NETO, J. A. S.; SOUZA, M. R. F.. Ação para Pesquisa e Extensão no Projeto Laboratório de Tecnologias Intelectuais (LTi). Transinformação, v. 23, p , LÈVY, P. As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, LIMA, J.; LINDA, M. P. A Pesquisa como artesanato intelectual. João Pessoa: Manufatura, LÜCK, H. Metodologia de projetos: Uma ferramenta de planejamento e gestão. Petrópolis: Ed. Vozes, MARTINS, Francimary M. O uso do ambiente virtual como espaço de aprendizagem. Universidade Virtual do Estado do Maranhão. Disponível em < Acesso em: 19 jan MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, OLIVEIRA, B. M. J. F. Conversas sobre normalização de textos acadêmicos. João Pessoa: Edufpb, RICHARDSON, Roberto Jarry (Org.). Pesquisa-ação: princípios e métodos. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB,
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