MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico. Referência: Ofício n.º 2954/2004/SDE/GAB de 21 de maio de 2004.

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1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico Parecer n o 06166/2004/DF COGSE/SEAE/MF Em 18 de outubro de Referência: Ofício n.º 2954/2004/SDE/GAB de 21 de maio de Assunto: ATO DE CONCENTRAÇÃO n.º / Requerentes: Brasil Telecom S.A e Internet Group do Brasil Ltda. Operação: aquisição do controle acionário da Internet Group (Cayman) Ltd. pela Brasil Telecom S.A.. [S1] Recomendação: aprovação com restrições[s2]. Versão Pública O presente parecer técnico destina-se à instrução de processo constituído na forma da Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994, em curso perante o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência - SBDC. Não encerra, por isso, conteúdo decisório ou vinculante, mas apenas auxiliar ao julgamento, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, dos atos e condutas de que trata a Lei. A divulgação do seu teor atende ao propósito de conferir publicidade aos conceitos e critérios observados em procedimentos da espécie pela Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE, em benefício da transparência e uniformidade de condutas. A Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça solicita à SEAE, nos termos do art. 54 da Lei n.º 8.884/94, parecer técnico referente ao ato de concentração entre as empresas Brasil Telecom S.A e Internet Group do Brasil Ltda.

2 I. DAS REQUERENTES I.1. Adquirente 1. A Brasil Telecom S.A. ( BrT ) é uma empresa de telecomunicações controlada pela Brasil Telecom Participações S.A. ( BrT Participações ), ambas brasileiras. Esta empresa possui 99,07% do capital votante e 65,43% do capital total da BrT 1, e é também a controladora do Grupo BrT, brasileiro. 2. O quadro abaixo relaciona as empresas com atuação no âmbito do Mercosul em que o Grupo BrT detém participação acionária superior a 5%: Empresa com atividade no Brasil ou Mercosul Quadro 1 Empresas do Grupo BrT Empresa do Grupo que detém a participação Brasil Telecom Participações S.A. Solpart Participações S.A. 100,00 BrT Serviços de Internet S.A. Brasil Telecom S.A. 100,00 Nova Tarrafa Participações Ltda. Brasil Telecom Participações S.A. 100,00 Nova Tarrafa Inc. Brasil Telecom Participações S.A. 23,61 IG Ltd. Nova Tarrafa Inc. 9,45 Vant Telecomunicações S.A. Nova Tarrafa Participações Ltda. BrT Subsea Cable System (B Brasil Telecom d ) S.A. 100,00 Brasil Telecom Celular S.A. Brasil Telecom S.A. 100,00 IBest Holding Corporation BrT Serviços de Internet S.A. 100,00 IBest S.A. IBest Holding Corporation 100,00 Lokau Limited IBest Holding Corporation 100,00 Opinia Limited IBest Holding Corporation 100,00 Mail-BR Comunicações Ltda. IBest S.A. 100,00 MetroRED Brasil Telecom S.A. 100,00 BrT Subsea Cable System BRT Serviços de Internet S.A. 100,00 (Bermuda) Fonte: Requerentes resposta ao item I.8 do Questionário (Anexo I da Resolução CADE n.º 15/98). % 3. O Grupo BrT participou, nos últimos três anos, das seguintes operações: (i) (ii) Cisão parcial da Nova Tarrafa e versão de parcela cindida à Vicência Ato de Concentração n.º / ; Aquisição, pela BrT Serviços de Internet S.A., de participação acionária na ibest S.A. Ato de Concentração n.º / ; 1 O percentual remanescente do capital diz respeito a ações em circulação, pulverizadas no mercado e negociadas em bolsas de valores do Brasil e do exterior segundo resposta à questão 1 do Ofício n.º 06856/2004/DF. 2

3 (iii) (iv) (v) (vi) (vii) Transferência de ações integrantes do capital social da Solpart Participações S.A., controladora direta da Brasil Telecom Participações S.A., de propriedade da Telecom Itália International N.V., para as empresas Timepart Participações Ltda. e Techold Participações S.A. Ato de Concentração n.º /2002; Aquisição, pela Brasil Telecom S.A., de participação minoritária (19,9%) no capital social da Vant Telecomunicações Ltda. Ato de Concentração n.º / ; Aquisição, pela BrT Serviços de Internet S.A., dos ativos relativos à rede de cabos submarinos pertencentes às empresas do grupo 360americas Ato de Concentração n.º / ; Aquisição, pela Brasil Telecom S.A., de participação na MTH Ventures do Brasil Ltda., anteriormente detida pela MetroRED Telecom Group Ltd. Ato de Concentração n.º /2003; Memorando de Entendimentos firmado entre Brasil Telecom S.A., Telemig Celular S.A. e Amazônia Celular S.A. para o desenvolvimento de estudos visando à constituição formal do Consórcio Brasil Celular Ato de Concentração n.º / No que tange ao faturamento, a BrT auferiu, em 2003, R$ ,00 no país, mesmo valor contabilizado pelo Grupo BrT segundo as Requerentes 2. I.2. Adquirida 5. A Internet Group (Cayman) Ltd. ( IG Ltd. ) é uma empresa não operacional que controla o Grupo IG este de nacionalidade brasileira e aquela sediada nas Ilhas Cayman. Para os fins deste ato de concentração, a IG Ltd. é representada pela Internet Group do Brasil Ltda. ( IG ), sociedade brasileira operacional que oferta provimento gratuito de acesso à internet e serviços relacionados. A IG Ltd. é detentora de 99,99% dos capitais social e votante da IG. 6. Com presença no Mercosul, há apenas mais uma única empresa integrante do Grupo IG, qual seja, a IG International do Brasil Ltda. 7. O referido grupo participou, nos últimos três anos, das seguintes operações: (i) (ii) Aquisição, por parte da Telemar Norte Leste S.A., dos ativos que compõem a infra-estrutura de provimento de acesso discado à internet do IG, assim como dos que estruturam a hospedagem dos portais e/ou sites de titularidade do IG ou de terceiros Ato de Concentração n.º / Aquisição, por parte do IG, da totalidade das quotas integrantes do capital social de Protocoloweb Participações Ltda. Ato de Concentração n.º / Não houve receita referente ao Mercosul e ao resto do mundo. 3

4 8. O faturamento da IG no país, em 2003, foi de (sigilo), mesmo valor contabilizado pelo Grupo IG segundo as Requerentes DA OPERAÇÃO 9. A operação diz respeito à oferta de aquisição, pela BrT, da totalidade das ações e direitos detidos pelos acionistas da IG Ltd.. Segundo as Requerentes, a adquirida acordou alienar 63% de seu capital à adquirente. Entretanto, após a operação, o Grupo BrT deterá um percentual superior a esse, uma vez que a BrT Participações já tinha parte do capital do IG Ltd. antes da operação 4. Entende-se, a partir das manifestações das Requerentes nas respostas ao Questionário (Anexo I da Resolução CADE n.º 15/98) e aos ofícios enviados, que não menos que 72,45% do capital da adquirida será controlado pelo Grupo BrT. 10. Nos dias 28 de abril e 12 de maio de 2004 foi confirmada a aceitação da oferta pelos acionistas da IG Ltd., embora, até a data deste parecer, a operação não tenha sido totalmente concluída conforme resposta à questão 1 do Ofício n.º 07729/2004/DF. 11. O valor total da operação está em torno de R$ 288,49 milhões (US$ 100,8 milhões) DA DEFINIÇÃO DO MERCADO RELEVANTE 3.1. Dimensão Produto: 12. Segundo as Requerentes, a BrT atua nos seguintes mercados no país: (i) (ii) (iii) (iv) (v) STFC (Serviço de Telefonia Fixa Comutada) 6, originalmente na região II do PGO (Plano Geral de Outorgas) 7 ; Serviço de conexão ADSL à internet; Serviço de Comunicação de Dados, nos termos da Regulamentação do Serviço de Rede de Transportes de Telecomunicações SRTT; Fornecimento de infra-estrutura para acesso discado à internet (portas IP); Hospedagem de dados corporativos e website (hosting e data center). 3 Não houve receita referente ao Mercosul e ao resto do mundo. 4 Por meio das empresas Nova Tarrafa Inc., BrT Subsea Cable System (Bermuda) e Nova Tarrafa Participações. 5 Conversão feita à taxa de câmbio de 15/10/2004: US$ 1,0 = R$ 2, Tais serviços englobam: (a) ligações telefônicas locais; (b) ligações de longa distância intra e inter regionais; (c) ligações fixo-móvel; (d) interconexões de redes; (e) aluguel de meios (infra-estrutura a outras prestadoras de serviços de telecomunicações; e (f) telefonia de uso público. 7 A Região II corresponde à área abrangida pelo Distrito Federal e os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Rondônia e Acre. 4

5 13. Também informaram as Requerentes que a IG, no Brasil, tem atuação nos mercados de: (i) (ii) (iii) (iv) (v) Provimento de acesso discado gratuito à internet; Disponibilização de espaço para publicidade virtual em páginas de internet; Provimento de acesso ADSL à internet; Hospedagem de conteúdo; Outros serviços de internet, como: provimento de acesso sem fio (wi fi), download de jogos e toques para telefones celulares etc. 14. A outra sociedade integrante do Grupo IG com atuação no Brasil, a IG Internacional do Brasil Ltda, é uma empresa de participações que não desempenha atividades operacionais. O Grupo BrT, por sua vez, mantém atividades em outros mercados por meio das seguintes empresas: (i) (ii) (iii) Brasil Telecom Celular S.A.: serviço móvel pessoal; Vant Telecomunicações S.A.: serviços de comunicação multimídia SCM; BrT Serviços de Internet: provimento de acesso discado à internet, provimento de acesso ADSL à internet por intermédio da empresa BrTurbo 8, hospedagem de conteúdo; (iv) IBest S.A.: provimento de acesso discado gratuito à internet, disponibilização de espaço para publicidade virtual em páginas de internet, premiação de sites de internet. (v) (vi) (vii) Opinia Limited: serviços de pesquisa de opinião on-line; Mail-BR Comunicação Ltda.: desenvolvimento de tecnologias utilizadas na elaboração de serviços de ; MetroRED Telecomunicações Ltda.: serviços de comunicação de dados, prestação de serviços de valor adicionado; armazenamento de dados corporativos (Internet Data Center). 15. A partir da análise dos ramos em que atuam os dois grupos econômicos envolvidos na operação, pode-se notar que há relação vertical e horizontal entre suas atividades. 16. São duas as concentrações horizontais. Uma delas ocorre no mercado de provimento de acesso ADSL à internet, ofertado pelo IG e também pela BrT 8 Fonte: 5

6 Serviços de Internet ( BrTSI ) neste caso por meio da BrTurbo. A outra está no ramo de provimento de acesso discado gratuito à internet, em que atuam IG e IBest S.A. ( IBest ) esta uma empresa do Grupo BrT. 17. A relação vertical entre os grupos envolvidos ocorre também em duas situações. A primeira entre o serviço de conexão ADSL à internet disponibilizado pela BrT (mercado upstream) e o provimento de acesso ADSL à internet fornecido pela IG (mercado downstream). Vale ressaltar que essa relação vertical advém da forma pela qual opera o mercado 9. Em termos antitrustes, pode-se considerar que os dois mercados se complementam, sendo que, atualmente, um não funciona sem o outro. Há uma relação de complementariedade que, para efeitos desta análise, pode ser interpretada como uma relação vertical. 18. A segunda relação vertical se dá entre a atividade de fornecimento de infraestrutura para acesso discado à internet (mercado upstream) e o provimento de acesso discado gratuito à internet (mercado downstream) este desempenhado pela IG e aquela pela BrT. 19. São mercados relevantes para a presente análise todos aqueles em que há algum tipo de concentração, conforme explicitado nos dois parágrafos anteriores. O quadro abaixo resume as concentrações identificadas e relaciona os quatro mercados relevantes na dimensão produto. As setas em diagonal representam as concentrações verticais. Quadro 2 Mercados Relevantes Serviços IG BrT 1 Serviço de conexão ADSL à internet X 2 Provimento de acesso ADSL à internet 3 Fornecimento de infra-estrutura para acesso discado à internet 4 Provimento de acesso discado gratuito à internet X X X X X 20. Todos os mercados relacionados acima já foram analisados por esta SEAE em operações anteriores. Com base nessa experiência pretérita, vale detalhar como se opera, tecnologicamente, a conexão discada e a conexão em banda larga à internet, notadamente por meio da tecnologia ADSL. A modalidade de conexão discada à internet é aquela por meio da qual o usuário disca para o número de seu provedor de acesso (ISP Internet Service Provider) por uma linha de 9 Tecnologicamente, não haveria empecilho para que o mercado de provimento de acesso ADSL fosse dispensado pelo usuário. A própria empresa que fornece a conexão ADSL poderia ligar o usuário final à rede mundial de computadores sem qualquer intermediário. 6

7 telefone fixo comutado e, desta forma, conecta-se à rede [mundial de computadores] Utilizando as palavras das Requerentes, o acesso à internet somente é possível com a contratação, pelo ISP, de infra-estrutura de acesso discado à internet (em particular, portas IP). Esta infra-estrutura pode ser garantida pelas operadoras de STFC ou por outras empresas prestadoras de serviços de telecomunicações A tecnologia ADSL de conexão em banda larga consiste na compressão de dados que divide uma linha de telefone fixo comutado em dois canais distintos: um para transmissão de dados e outro para transmissão de voz. A tecnologia ADSL provê uma conexão mais rápida do que o acesso discado, além de permitir o uso da linha para transmissão de dados e voz simultaneamente, o que não é possível no acesso discado 12. O provimento de acesso em banda larga via ADSL é complementar ao de conexão ADSL, como já explicitado no parágrafo Como se pode notar, essas duas modalidade de conexão possuem características próprias e diferentes entre si, o que faz haver um grau de substituibilidade muito pequeno entre elas. Ademais, como já manifestado por esta Secretaria, a conexão à internet via ADSL é mais onerosa que a que ocorre por acesso discado, que necessita que o usuário firme um contrato com uma prestadora de telecomunicações e outro com um provedor de acesso à internet. A conexão em banda larga também não está disponível em todas as localidades e não há evidências de que venha a reduzir seus custos substancialmente no período de um ano a partir da data desta operação, a fim de ser considerado um substituto do acesso discado Dimensão Geográfica: 24. Quanto à conexão discada, a viabilidade econômica de se contratar uma empresa de outra localidade que não aquela onde resida o consumidor é questionável. Não só é mais comum em virtude da facilidade na contratação do serviço, como também é menos oneroso e muitas vezes imperativo por parte do provedor escolhido que se contrate uma empresa ou subsidiária local para a prestação do serviço. O modelo de negócios consagrado no mercado de conexão discada cria a necessidade de que o usuário se conecte ao provedor por meio de uma linha telefônica local. Este provedor, por sua vez, tem que ter acesso à infra-estrutura, também local, da empresa de telecomunicações. Com a tecnologia que hoje existe, não se mostra viável que esses provedores dispensem a presença local para o fornecimento do serviço. Assim, para os mercados de fornecimento de infra-estrutura de acesso discado e provimento de acesso discado o mercado relevante é local. 10 Parecer SEAE n.º 026/COGSE/SEAE/MF, de 18 de março de 2003, p Petição inicial, p Parecer SEAE n.º 026/COGSE/SEAE/MF, de 18 de março de 2003, p Parecer SEAE n.º 026/COGSE/SEAE/MF, de 18 de março de 2003, p

8 25. No que diz respeito à conexão via ADSL, a infra-estrutura por meio da qual ocorre a conexão à internet é o que mais importa. Neste caso, o ISP tem função residual, se comparada à que possui na conexão discada. O provedor, para ofertar acesso em banda larga, precisa ter disponível a infra-estrutura do veículo de conexão. Em regra, o provedor firma um acordo com uma empresa de telecomunicações com rede local, mormente uma concessionária de STFC, como é o caso da BrT. Entretanto, isso pode ser feito também com um veículo diverso, como outras empresas de telecomunicações e de televisão a cabo. Portanto, a empresa que fornece o serviço de conexão tem que ter presença local, mas o mesmo não é, necessarimente, exigido do ISP. Este pode não atuar localmente, o que ocorre na prática, em alguns casos. Desta feita, define-se o mercado de provimento de acesso ADSL como nacional, embora o serviço de conexão ADSL seja um mercado local. 4. DA POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DE PODER DE MERCADO 4.1. Mercados de provimento de acesso e conexão ADSL: 26. Quanto à relação vertical entre os dois grupo econômicos no que se refere à conexão e ao acesso à internet por meio da tecnologia ADSL, esta Secretaria entende que não há possibilidade de fechamento de mercado como reflexo da operação 14. Além das empresas de telecomunicações, não só as concessionárias como também as autorizatárias, a conexão em banda larga é ofertada por outras empresas, notadamente operadoras de televisão a cabo, que têm visto nesse mercado uma oportunidade. Os veículos de conexão, portanto, não se restringem às concessionários de STFC, como é o caso da BrT. Desta feita, não se vê, por ora, que as empresas tenham a possibilidade de exercício de poder de mercado como conseqüência da operação. 27. No que diz respeito à concentração horizontal no serviço de provimento de acesso via ADSL, em que atuam a BrTurbo e a IG, também não se verifica dano ao mercado resultante da operação. Com base em dados de market share informados pelas Requerentes, a operação geraria o controle de aproximadamente (sigilo) do mercado, somando-se o número total de usuários da BrT e do IG em relação ao total de usuários em nível nacional. Ademais, em alguns casos, deparam-se com provedores locais que fornecem o serviço e impõem concorrência às maiores empresas. 28. Cumpre salientar também que o provimento de acesso em banda larga é um serviço em expansão no país, com a entrada de novos ISP ocorrendo a todo momento e uma demanda crescente por parte dos consumidores. A conexão em banda larga, por seu turno, também apresenta expansão, especialmente em virtude da adoção crescente de tecnologias alternativas à ADSL. 14 Cumpre salientar que o órgão regulador do setor, a Anatel, por meio do Despacho da SPB n.º172 (que disciplina a desagregação das redes de telefonia local), criou condições que favorecem a entrada de novas empresas para fornecimento de conexão ADSL. 8

9 4.2. Mercados de fornecimento de infra-estrutura para acesso discado à internet e acesso discado gratuito à internet: 29. No que tange à concentração horizontal no serviço de provimento de acesso discado gratuito à internet, esta Secretaria entende que não há dano ao ambiente concorrencial como resultado da operação ora em análise. A partir da resposta das Requerentes ao Ofício n.º 07498/2004/DF, pode-se notar que IBest e IG estão presentes conjuntamente em 560 cidades. São 1184 cidades atendidas por ao menos uma delas. Das localidades onde há concentração horizontal, apenas duas 15 têm somente IG e IBest como provedores dentre aqueles que são os principais do país, quais sejam, além desses dois, UOL, Terra, ITelefônica, POP, Click21 e Globo.com. Outras sete 16 cidades teriam, além de IG e IBest, apenas mais um único provedor dentre os citados. 30. No ofício supra-mencionado levou-se em consideração apenas as empresas listadas no parágrafo anterior. Vale ressaltar que em diversas das cidades relacionadas pelas Requerentes em resposta a tal ofício existem provedores locais ou regionais que contestam a presença dos grandes ISP. Ou seja, mesmo nas cidades em que a concentração possa ser elevada, com a presença apenas de IG e IBest, ou delas e mais uma única grande empresa de provimento de acesso, a existência de provedores menores locais é factível. 31. Vale ressaltar, no que importa à concentração horizontal, que qualquer eventual dano ao consumidor diria respeito, ao menos num primeiro momento, à diminuição das opções de escolha, em virtude da concorrência entre IG e IBest não mais existir após a operação. Como esses dois ISP são gratuitos e não é razoável pensar que deixem de sê-lo apenas em um ou outro município, e não em todos, não há ônus financeiro adicional e imediato ao consumidor causado pela concentração em questão. 32. Portanto, como resultado da concentração horizontal, a operação não sugere que haja possibilidade de fechamento de mercado, dano à concorrência ou ao consumidor como reflexo do ato de concentração em apreço. 33. Quanto à integração vertical, esta SEAE já produziu pareceres anteriores a respeito das implicações da associação entre provedores de acesso discado gratuito à internet e concessionárias de STFC. Na operação de aquisição da empresa IBest pela Brt 17 foi feita minuciosa análise dessas implicações tanto em termos do impacto à concorrência quanto ao consumidor final. No parecer desta última operação foi dito que a utilização dos provedores gratuitos aumenta o tráfego telefônico nas redes da empresa de telecomunicações que conecta os servidores do provedor, possibilitando que a mesma garanta maior tráfego em suas áreas de concessão (onde são incumbentes) e capture tráfego em outras áreas onde vier a atuar como empresa concorrente Sarandi (RS) e Penha-Piçarras (SC). 16 Glória de Dourados (MS), Laguna Caarapã (MS), Barra do Garças (MT), Guaratuba (PR), Uruguaiana (RS), Xangri-lá (RS), Rio Negro (SC). 17 Ato de Concentração n.º / Parecer SEAE n.º 026/COGSE/SEAE/MF, de 18 de março de 2003, p

10 34. Operações como a ocorrida entre IBest e BrT e a presente, entre IG e BrT, conferem significativa vantagem aos provedores de acesso envolvidos em detrimento dos demais, pois aqueles passam a ter acesso facilitado à infraestrutura de conexão à internet na forma discada. Para a concessionária de telecomunicações, por sua vez, o favorecimento ocorre via aumento do tráfego por sua rede e o influxo de tráfego quando em operação em outras áreas de concessão. 35. Conforme consta no parecer referente à operação entre IBest e BrT, o tráfego gerado pelos usuários de internet, em suas conexões, é unilateral (são os usuários que discam para seus provedores e não o inverso) e costuma ter duração bastante maior que as chamadas telefônicas comuns. Tal fato passa a gerar desequilíbrios no tráfego trocado entre as operadoras: aquelas que têm provedores de acesso conectados a suas redes passam a receber um tráfego maior em comparação às demais Esse fluxo favorecido de tráfego à rede da empresa de telecomunicações é remunerado ao ISP, em regra, via compartilhamento de receitas. Assim, possibilita-se que o provedor permaneça gratuito sem que seu serviço seja prejudicado ou inferior ao dos concorrentes pagos (que cobram pelo fornecimento do serviço). Como a operação ora em análise ainda não foi concluída, não há um contrato, acordo ou instrumento assemelhado que detalhe como e se ocorrerá o tal compartilhamento de receita. Entretanto, com base na experiência adquirida por esta Secretaria na análise de casos semelhantes, pode-se se dizer que há fortes incentivos para que ocorra. 37. Não existe quantificação exata sobre o dano causado por este tipo de associação sobre o consumidor final e as empresas concorrentes, tanto as empresas de telecomunicação quanto os demais ISP. O que se depreende de operações dessa natureza é que há um nítido favorecimento dos provedores associados à concessionária de STFC em detrimento dos demais, especialmente os pagos, os quais não têm a mesma facilidade de acesso à infra-estrutura de conexão à internet disponibilizada pelas empresas de telecomunicação. Tal prejuízo gera, imediatamente, distorções na concorrência entre os provedores de acesso de forma desfavorável aos não associados ao fornecedor do insumo essencial, e, mediatamente, também ao consumidor final, que pode sofrer os reflexos negativos de uma eventual redução da gama de ISP existentes no mercado reflexos esses que importam à esfera antitruste, o que não exclui impactos danosos sobre os quais tenha competência a autoridade regulatória do setor. 19 Parecer SEAE n.º 026/COGSE/SEAE/MF, de 18 de março de 2003, p

11 7. RECOMENDAÇÃO 38. Como já foi a posição da SEAE em situações pretéritas, permanece o entendimento de que o tratamento entre os diversos ISP quanto ao acesso à infra-estrutura da BrT, no caso, deve ser isonômico. 39. Uma vez que a operação entre IBest e BrT ainda não foi julgada pelo CADE e a restrição imposta à ocasião, a qual permanece válida, afeta a mesma empresa, a BrT, esta Secretaria replica e ratifica, no presente caso, aquela recomendação, qual seja, a de que a Brasil Telecom S.A. dê tratamento isonômico aos concorrentes de IG e IBest, por três anos, com relação ao fornecimento de infraestrutura de telecomunicações para conexão à internet em todos os aspectos, inclusive no que diz respeito ao compartilhamento de receita, caso seja este acordado entre as Requerentes. Ao fim desse período, recomenda-se que a autoridade antitruste analise o estágio de concorrência no setor e a evolução das regras regulatórias, a fim de que se possa decidir quanto à reformulação ou não dos termos da decisão. Adicionalmente, sugere-se que seja publicado um sumário da decisão em jornal de grande circulação, pois acredita-se que a ampla publicidade contribuirá para o monitoramento da decisão da autoridade antitruste. À apreciação superior. BRUNO QUEIROZ CUNHA Assistente Técnico LUÍS HENRIQUE D ANDREA Coordenador MARCELO DE MATOS RAMOS Coordenador-Geral de Comércio e Serviços De acordo. HELCIO TOKESHI Secretário de Acompanhamento Econômico 11

12 Página: 1 [S1]Ex.: Aquisição de... por... no setor de... Página: 1 [S2]Sugestão: aprovação sem restrições; aprovação com restrições

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