GERENCIAMENTO DOS RCD S DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL NA CIDADE DE MARINGÁ-PR: um estudo de caso. Marcella Dias dos Santos 1

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1 7 e 8 Novembro 2012 GERENCIAMENTO DOS RCD S DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL NA CIDADE DE MARINGÁ-PR: um estudo de caso Marcella Dias dos Santos 1 Caroline M. S. H. Andrian 2 João Luiz Rissardi 3 Generoso de Angelis Neto 4 RESUMO O acelerado crescimento populacional tem levado a um aumento de obras de infraestrutura urbana, na qual que a mesma vem gerando elevadas proporções de Resíduos de Construção e Demolição (RCD s), os quais quando dispostos inadequadamente causam uma defasagem da qualidade do meio ambiente no espaço urbano. Portanto faz-se necessário a aplicação da Resolução Conama n. 307/2002 a fim de se amenizar os impactos decorrentes dos RCD s. O qual, o presente trabalho aborda um estudo de caso de um condomínio de alto padrão, situado na cidade de Maringá-PR, onde por meio de dados coletados referentes à quantidade gerada de resíduos na obra, o acondicionamento, tratamento e disposição final dos mesmos, comparando a situação atual com as normas vigentes. Tal caso em análise encontra-se deficiente, onde se fez evidente a necessidade de um plano de gerenciamento dos RCD s, e uma melhor conscientização dos funcionários da mesma, sobre a importância ambiental e econômica que o plano abrange. Além de melhorar a prática sustentável sobre a indústria de construção civil que pelo presente estudo se observou um criterioso planejamento no desenvolvimento de um condomínio sustentável, no entanto, tal cuidado não se encontra no gerenciamento dos resíduos gerados na execução da obra. Palavras-chave: Maringá-PR, RCD s, gerenciamento, Resolução Conama n. 307/ Mestranda, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana- PEU, marcella175@gmail.com 2 Mestranda, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Programa de Pós-graduação em Engenharia Urbana- PEU, carol.h.andrian@hotmail.com 3 Graduando em Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná-UTFPR Campus Campo Mourão, Engenharia Civil, luizrissardi@gmail.com 4 Prof. Dr. Generoso de Angelis Neto, Universidade Estadual de Maringá-UEM, Departamento de Engenharia Civil-DEC, ganeto@uem.br

2 1. INTRODUÇÃO O acelerado crescimento populacional e urbano tem levado ao aumento de obras de infraestrutura urbana. Em cuja atividade se destaca a indústria da construção civil para que a demanda de moradias, indústrias e outras sejam acatadas. A implantação de tais projetos é realizada sem o devido conhecimento dos aspectos geográficos, econômicos e sociais, como também o cumprimento das normas vigentes quanto à gestão de resíduos, caracterizando as atividades da construção civil como altamente impactantes desde a extração de recursos naturais à geração dos resíduos provenientes das mesmas. Segundo Bidone (2001), os dados revelam que a cada tonelada de resíduos sólidos urbanos coletados, a quantia de resíduos coletados da construção e demolição é duas vezes maior, o que demonstra necessidade de políticas de controle bem como a utilização viável deste material. Para Philippi (2005), os materiais encontrados em meio aos resíduos de construção e demolição são os rejeitos de revestimento cerâmico, concreto, alvenaria, madeira, tijolos e outros, embora esses elementos esteja fortemente relacionados com a tecnologia empregada em cada construção. Com a geração de resíduos sólidos em níveis acentuados e a pouca efetividade no cumprimento e fiscalização das normas legais vigentes, estes se tornam causadores de graves impactos, uma vez que são dispostos de forma inadequada como em vias públicas, terrenos, áreas verdes, corpos d água, sendo estes os principais locais onde são dispostos. De acordo com Machado (2003), com a alta geração dos resíduos de construção e demolição mostra-se a defasagem da qualidade do meio ambiente no espaço urbano e demais locais onde são depositados inadequadamente. A Resolução CONAMA n. 307/02 aborda a classificação e os tipos de resíduos da construção civil além de estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão destes resíduos. A qual em seu texto discorre sobre a segregação na geração para que a sua quantificação possibilite o reaproveitamento, reciclagem e/ou reutilização no processo. Ainda estão disponíveis normas técnicas e específicas da ABNT NBR 10004/2004 e as séries 15110/2004, responsáveis pela elaboração das normas necessárias para a implantação de atividades / tecnologias em decorrência da gestão dos resíduos da construção civil como aterros, áreas de transbordo e triagem, área de reciclagem, entre outros. A constante pesquisa e desenvolvimento tecnológico nesta área têm direta relação na redução dos resíduos desperdiçados no planejamento e execução de obras da construção civil. Assim, o presente trabalho objetiva diagnosticar a gestão dos resíduos de construção e demolição de um condomínio na cidade de Maringá-PR, por meio de dados coletados na área. Serão avaliados o gerenciamento, transporte, tratamento e a disposição final com registro fotográfico. Como objetivos específicos estabeleceram-se: - Verificar a quantidade de resíduos que é gerada; - Verificar o acondicionamento, tratamento e disposição final de tais; - Comparar a situação atual com a norma vigente. Todos os dados obtidos foram confirmados e acompanhados pelo Engenheiro Civil responsável da obra. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Revisão de Literatura Por milhares de anos a humanidade aceitou de forma tranquila os impactos advindos de suas próprias atividades, onde se tinha a premissa de que os danos causados ao meio ambiente haveriam de ser admitidos em prol da economia em desenvolvimento. Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 2

3 Após essa visão, juntamente com o esgotamento de recursos naturais cada vez maiores, o ser humano, se atentou para a adoção de posturas adequadas em relação ao meio ambiente, como a elaboração de um plano de gerenciamento dos resíduos para que seja mantida a proteção ao meio ambiente de modo que o desenvolvimento econômico atual não comprometa a sociedade do futuro. A partir da sustentabilidade do meio em que se vive, são elaboradas normas e legislações para que sejam satisfatórios os passivos do ambiente que os resíduos da construção e demolição - RCD s causam quando gerenciados de formas inadequadas. De acordo com John e Agopyan (2003), ressalta-se que a gestão ambiental desse tipo de resíduos nunca fora prioridade em função da classificação pela NBR :2004 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas como resíduos inertes. Conquanto que em sua grande maioria se submetidos à análise, os resíduos de construção e demolição - provavelmente seriam classificados como não inertes, sobretudo devido ao seu ph e dureza da água absorvida, que em determinados casos podem conter contaminantes importantes. Segundo a Resolução CONAMA n. 307/2002 (BRASIL, 2012), resíduos da construção civil são: os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Ainda de acordo com a Resolução CONAMA n. 307/2002 (BRASIL, 2012), os resíduos da construção e demolição podem ser classificados da seguinte forma: Classe A resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados: - de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; - de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto; - de processo de fabricação ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios entre outros) produzidas no canteiro de obras. Classe B resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plástico, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros. Classe C resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem, recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso. Classe D resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolição, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. A composição dos resíduos de construção civil pode ser caracterizada como heterogênea, dependendo também das tecnologias disponíveis e aplicadas em cada etapa da construção bem como em sua respectiva região. Tais resíduos são compostos por tijolos, areia, verniz, tinta, madeira, argamassa, concreto, britas, cerâmicas, blocos, tubos, plástico, papel, papelão, metais e outros. A tabela 1, apresenta a composição média desses resíduos RCD s gerados no Brasil. Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 3

4 Tabela 1. Composição média dos RCD1s gerados no Brasil Componentes Valores(%) Argamassa 63,0 Concretos e blocos 29,0 Outros 7,0 Orgânicos 1,0 Total 100 Fonte: PINTO (1999). Com tais dados da tabela, pode-se observar que do total volume gerado na construção civil, a maior parcela se dá pela argamassa, concretos e blocos, lembrando que todos estes já obtém alto poder de reciclagem. A Resolução CONAMA n. 307/2002 (BRASIL, 2012), menciona a cadeia de responsabilidades gerador, transportador e município, obrigando assim os geradores a reduzirem, reutilizar e reciclar, bem como tratamento e disposição dos resíduos de construção e demolição. Competem às prefeituras a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, com diretrizes para programas de gerenciamento destes tipos de resíduos para grandes e pequenos geradores, bem como, aterros e reciclagem licenciados para RCD s e áreas de armazenamento A geração de Resíduos de Construção e Demolição A poluição ambiental é ultimamente uma das questões mais polêmicas elevadas pela sociedade. Não sendo díspares para o assunto da geração de resíduos sólidos, entre eles os resíduos de construção e demolição. Boa parte dos resíduos gerados é composta pelos resíduos de construção e demolição, essa atividade se tornou parte fundamental devido ao desenvolvimento social, econômico e as exigências alçadas pela própria sociedade que se encontra em acelerada expansão, embora seja causadora de impactos ambientais de grande ordem. A construção civil é uma das atividades que além de gerar maior quantidade de resíduos em torno de 50% em relação ao peso de resíduos sólidos urbanos, é também a que mais explora os recursos naturais. A causa de tamanha quantidade gerada de resíduos de construção e demolição se dá devido, a aplicação de técnicas inadequadas quanto à execução da obra, ao manuseio que remete em perdas no canteiro da obra e logo na geração de resíduos. Segundo Fraga (2006), o desperdício de materiais é o aspecto fundamental para a geração de RCD s, advém desde a seleção de fornecedores, passando pela etapa de projeto, onde se tem soluções impróprias, na etapa de aquisição dos materiais quando do transporte, recebimento e armazenamento no canteiro de obras, na etapa de execução da obra com acréscimo do consumo de materiais para correção das imperfeições, até a etapa de pós-ocupação aonde ocorre desperdício de materiais em função de reparos. Quando se tem ações simplificadas, como determinação do tamanho do ambiente em função da dimensão dos revestimentos que serão utilizados, faz com que haja redução no número de recortes e assim logo, na geração de resíduos. Como também se faz necessário a qualificação da mão de obra, pois minimizam a ocorrência de erros de operação e desperdício de materiais. Vários fatores em conjunto colaboram para as falhas, seja na fase de execução do projeto, acondicionamento de materiais, qualidade inferior dos materiais selecionados, insuficiência de cultura quanto ao reaproveitamento, organização, e reciclagem dos materiais gerados, remetem à geração excessiva de tais resíduos. Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 4

5 Portanto, o setor da construção civil enfrenta dificuldades no gerenciamento da excessiva quantidade de resíduos que se gera, embora tenha se empenhado para a busca da sustentabilidade, outro item de suma importância que carece de correta empregabilidade. Se faz necessário conhecimento quanto ao uso do termo sustentabilidade que pode ser empregado por setores de cunho comercial para se obter vantagens competitivas, porém sem a devida preocupação e ações que realmente representam o uso racional dos recursos. 2.3.Os agentes coletores Devido ao crescimento da indústria da construção civil e a geração de RCD s, aparece no mercado os prestadores de serviços, os coletores e transportadores de RCD s. Esta atividade é composta por carroceiros, que trabalham em sua maioria como autônomos, fazem uso de transporte com tração animal e carregam pequenos volumes e pelos caçambeiros, em sua maioria com empresas organizadas, sendo o transporte realizado por caminhões e caçambas. Com ressalva, há também a participação do município que atua de maneira correta, recolhendo os resíduos de construção e demolição quando estes se encontram despejados irregularmente. Com o surgimento dos agentes coletores houve a contribuição para que diminuísse a disposição nas estradas, ruas, terrenos e outros locais que são considerados irregulares Impactos ambientais Dos mais variados impactos causados pelos RCD s, o ambiental pode ser considerado o mais importante. Quando dispostos de forma inadequada, podem comprometer o acesso de pedestres, e quando encontrados e/ou dispostos juntamente todos os tipos de resíduos sólidos, causando assim poluição visual, atmosférica, água, solo, e causando doenças à saúde humana, leva a desvalorização da área, e, faz com que haja surgimento de vetores, afetam a drenagem do meio urbano e outros Normas Técnicas A fim de prevenir os mais desagradáveis acontecimentos, as legislações e normas estabelecem procedimentos para o atendimento da gestão de resíduos da construção civil. A NBR /04 classifica os resíduos de construção e demolição como inertes como citado anteriormente e mencionado abaixo: Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em: a) resíduos classe I - Perigosos; b) resíduos classe II Não perigosos; resíduos classe II A Não inertes. resíduos classe II B Inertes. O COMASP - Comitê de Meio Ambiente e Produtividade, referência nacional no setor participa nas comissões CE: e CE: da ABNT responsáveis pela elaboração das normas necessárias para a implantação de atividades / tecnologias em decorrência da gestão dos resíduos da construção civil. Como resultado dos trabalhos foi elaborado as normas da tabela abaixo: NBR NBR Tabela 2: Normas da construção civil Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de Transbordo e Triagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação; Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes para Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 5

6 projeto, implantação e operação; Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Diretrizes para NBR projeto, implantação e operação; Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de NBR camadas de pavimentação. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização em NBR pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos. Fonte: SINDUSCONSP, (2012). 2.6 Usinas de reciclagem de RCD s Com os impactos adversos causados pelos RCD s, como ferramenta de gestão surgem as usinas de reciclagem, especificamente de RCD s, transformando-os para que possam ser reutilizados em pavimentações de ruas e avenidas, bem como fechamento de galerias abertas e outros. Dessa maneira, as usinas de reciclagem faz com que os problemas que os RCD s causam possam ser corrigidos. Além da reciclagem de resíduos de construção e demolição serem um instrumento para a redução dos impactos gerados por esta indústria, ela permite a produção de materiais de construção mais baratos, os quais podem favorecer as camadas carentes da sociedade. JADOVSKI, (2006). Como exemplo, pode ser mencionado o caso da cidade de Piracicaba SP, o qual utilizou resíduos de RCD s na reparação de ruas e avenidas e agregados de solo para fechamento de valas abertas. VEDRONI e CARVALHO,(2008). Ainda nesse contexto, de acordo com Bidone (2001), menciona aplicações para os resíduos de RCD s já reciclados: Material para base e sub-base de ruas, avenidas e estradas: produto gerado a partir de entulho que contenha materiais como concreto, blocos de concreto, cerâmica, tijolos cerâmicos e argamassa e materiais finos, como areia e argila. Agregados para a construção: o tipo de britador empregado permite selecionar o material reciclado, garantindo que as partículas maiores tenham resistência elevada, podendo ser utilizadas em cascalhamento, concreto e construção em geral. Blocos de concreto e material para argamassa: é possível utilizar os finos gerados na britagem, após peneiramento, para fabricação de blocos ou argamassa. Em Belo Horizonte MG, há a estação de reciclagem Estoril SLU/PBH (Fig. 1). Figura 1. Estação de Reciclagem Estoril/SLU-PBH. Fonte: JUNIOR (2005) Sendo assim, quando planejadas, bem alocadas as usinas de reciclagem minimizam os impactos causados pelos resíduos da construção e demolição e diminuem a extração de recursos naturais. Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 6

7 2.6. Metodologia Para o desenvolvimento do estudo de caso fora realizada uma breve revisão da literatura de alguns autores que abordam o tema em específico, as normas legais que abrangem os resíduos da construção civil, assim como a caracterização do município em análise. De forma simples e sintetizada, a coleta dos dados ocorrerá com visita in loco e com apoio de um questionário semiestruturado e registros fotográficos: - Entrevista documentada com o engenheiro civil da obra, para identificar os procedimentos no tocante ao gerenciamento dos RCD s do condomínio pré-selecionado na cidade de Maringá-PR. - Registros fotográficos como comprovação do gerenciamento que se encontra sendo aplicado no local Estudo de Caso A cidade de Maringá (Fig.2), se localiza na região Norte do estado do Paraná, faz parte da Região Metropolitana de Maringá (RMM). Sua altitude média é de 555 m, com área territorial de km², com cerca de habitantes (IBGE,2010). O clima é subtropical, apresentando inverno seco e verão chuvoso. A gestão de resíduos sólidos é de responsabilidade do poder público municipal local, com exceção dos resíduos de serviços de saúde. Resíduos estes quais são de responsabilidade de seus geradores que contratam empresas privadas para execução da coleta, tratamento e disposição final. O local do estudo de caso, se remete conforme a (Fig. 3) abordada abaixo, a qual se encontra na etapa de estrutura e início alvenaria. Figura 2. Localização da Cidade de Maringá-PR. Fonte: Google imagens (2012). Figura 3. Condomínio Residencial de alto padrão Fonte: Santos et. al., (2012). 2.8 Características da Obra O condomínio analisado possui ocupação residencial de alto padrão e obteve início em setembro de 2010, com previsão de término para outubro de A área do terreno é 1200,00 m², e a área total do condomínio é de ,00m². Constitui-se de uma torre única com 3 subsolos e 18 andares, com 2 apartamentos cada andar. A quantidade total é de 38 unidades. Atualmente, a obra se encontra no 3 pavimento, onde trabalham 30 funcionários, sendo este número variável em função dos empreiteiros que trabalham na obra. Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 7

8 2.9. Resultados e discussão Após visita ao Condomínio, com o apoio do questionário semiestruturado e registros fotográficos, pôde-se verificar que para os resíduos de construção e demolição não há acondicionamento e tratamento para com os mesmos, ou seja, não se encontram sendo acondicionados de forma correta como devem ser realizados (Fig. 4) para posterior coleta seletiva. Figura 4. Acondicionamento de resíduos gerados em um canteiro de obras para coleta seletiva. Fonte: JUNIOR (2005) O acondicionamento dos RCD s gerados nesta fase de estruturação do Condomínio, se encontram atualmente no subsolo (Fig. 5 e 6), e nos demais pavimentos da obra em execução e em carrinhos (Fig.7 e 8). Figura 5. RCD s acondicionados no subsolo. Fonte: SANTOS et. al., (2012). Figura 6. RCD s acondicionados no pavimento. Fonte: SANTOS et. al., (2012). Figura 7. RCD s acondicionados no pavimento. Fonte: SANTOS et.al., (2012). Figura 8. RCD s acondicionados no pavimento. Fonte: SANTOS et.al., (2012). Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 8

9 Bem como, pôde-se ainda observar-se e caracterizar que se é gerado, argamassas e concreto, ferragens, madeiras, chapa de madeira compensada, pregos, plásticos e papelão, bem como resíduos orgânicos. A coleta se dá uma vez por semana por uma empresa terceirizada, sendo retirada uma caçamba por semana com todos estes RDC s gerados sendo de quantia estimada de 2,5m³/dia nestas etapas iniciais da obra em execução, excetos os pregos, ferragens enferrujadas, chapa de madeira compensada, madeiras que são separados e vendidos para terceiros, quanto aos plásticos e papelão gerados estes ainda a obra não encontrou quem possa buscá-los. Quanto à destinação final dos 2,5m³/dia gerados nas etapas iniciais da obra em execução no Condomínio, tal se dá diretamente à uma Pedreira. Embora haja o conhecimento da Resolução do Conama n. 307/2002 (BRASIL, 2012), e mesmo com as evidências encontradas na obra, há o incentivo na redução da produção de resíduos e também no reuso dos materiais, no entanto, não há reciclagem prevista no condomínio em estudo. O aproveitamento, as reciclagens dos RCD s não consistem somente para a questão econômica, e sim no tocante a preservação do meio ambiente, fazendo com que seja implantado com urgência nesse setor do Condomínio, um plano de gestão deste processo, com a diminuição na geração dos resíduos e o gerenciamento apropriado, partindo da premissa de sensibilização e conscientização dos agentes envolvidos, com uma metodologia conveniente no Condomínio. Entre tanto as alternativas a serem tomadas por este setor devem ser: - redução ao desperdício quanto ao tipo de resíduo gerado; - segregar os resíduos por classes e tipos com identificação; - reutilização de materiais e componentes que não requerem transformações; - reciclagem dos resíduos para que se transformem em novos produtos e a partir disso passem a ser considerados como matéria prima. Quando se remetem à redução da geração destes resíduos tem-se a vantagem em termos de diminuição de custo de produção, na quantidade de energia e recursos naturais que são gastos, contaminação do meio ambiente e principalmente com os gastos para que se haja uma gestão adequada destes resíduos. O Condomínio possui características tecnológicas interessantes e sustentáveis, uma vez que as unidades do condomínio irão dispor de moderna tecnologia como o sistema de planta baixa que permite se ajustar à necessidade de cada condômino, em que se evitam quebras em reformas e reduz a geração de resíduos, isolamento acústico e térmico e aspiração central em todos os cômodos, cuja tecnologia reduz o consumo de equipamentos elétricos para a obtenção de conforto térmico e limpeza constante, e aquecimento solar com suporte para todas as unidades reduzindo assim o consumo de energia elétrica do condomínio. Porém, a análise realizada permite afirmar que é necessário o controle e gestão em todas as etapas de construção e não somente a entrega de um produto final com soluções consideradas sustentáveis. O resíduo da sociedade, atualmente é um dos principais problemas a ser enfrentado ressaltando o montante significativo de Construção e Demolição. Sem haver um adequado gerenciamento, tratamento e a disposição dos resíduos, se orna evidente que as soluções para este setor não bastam-se em substituir matéria-prima e tecnologia para produzir um condomínio com soluções sustentáveis, pois estaria solucionando problemas apenas na fase de uso do item em questão. A responsabilidade legal alerta para todos os atores e todas as atividades e produtos fabricados englobando desde a fase de produção até o pós-consumo, ou seja, todo o ciclo de vida do mesmo. SANTOS (2005) afirma que o governo, a sociedade e a indústria evoluíram na percepção da problemática dos resíduos sólidos, porém apenas tratar e dispor adequadamente não são mais suficientes e conclui que: Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 9

10 É preciso reduzir a geração de resíduos das atividades industriais em todas as etapas do seu ciclo de vida e promover a recuperação e reuso dos resíduos. Estas ações contribuem para preservar as reservas de recursos naturais, prevenir a contaminação ambiental, prolongar a vida útil dos aterros, reduzir custos com o desperdícios de materiais e com o tratamento e a disposição de resíduos, e vão ao encontro dos princípios fundamentais do desenvolvimento sustentável. Vale ainda a ressalva de que se faz necessário mudança na cultura juntamente com todas as pessoas envolvidas nos processos da obra em construção demonstrando a importância para com o meio ambiente e sua preservação. 3. CONCLUSÃO Considerando-se os apontamentos dados nas referências bibliográficas, bem como toda a análise visual no canteiro de obras, questionário e registros fotográficos, pôde-se verificar que há algumas falhas no processo de geração, armazenamento e a coleta final dos RCD s. Tendo em vista as informações obtidas para o presente trabalho remetidas em texto, figuras e tabelas, foi possível se observar o modo da gestão dos RCD s em um condomínio de alto padrão na cidade de Maringá-PR, a qual se encontra deficiente devido à obediência dada em partes à legislação vigente. Tal caso em análise de estudo, se deve no tocante ao gerenciamento dos resíduos de construção e demolição gerados no Condomínio, o qual se faz evidente a necessidade de um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil bem como uma melhor conscientização da qual se vem sendo transmitida aos funcionários da obra. No quesito quantificação, acondicionamento, quanto aos agentes coletores pôde-se verificar efetividade em que ambas as empresas coletam em torno de 2,5m³/dia de resíduos gerados pelo Condomínio. Dessa maneira, comprova-se a necessidade de implantação do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, o qual é aconselhado pela Resolução CONAMA 307/02 (BRASIL, 2012), para que seja gerado menos impactos negativos, sendo estes de ordem social, econômica e ambiental. Embora ainda se tenha como afrontoso, vale lembrar-se da política do governo que permite cada vez mais um aumento ao ingresso às linhas de crédito para obras de construção civil, a qual possivelmente influenciará no aumento da geração de RCD s. Além desse plano de gerenciamento dos resíduos da construção, sugerem-se outras medidas que possam facilitar o bom andamento do plano. Entre tais medidas, está um projeto (layout) do canteiro de obras, definindo-se onde ficarão os resíduos e como será a melhor maneira do transporte e destinação final destes. Ainda, um depósito para esses resíduos prevendo um volume que atenda os períodos de pico da obra, ou seja, períodos em que haverá geração de mais resíduos e portando exigirá uma atenção maior por parte dos funcionários da obra. Assim, o Condomínio deve cumprir e assumir de total forma, seus deveres dentro das normativas exigentes legais com as ações necessárias para minimizar os impactos ambientais, e, em seguida, trazer à pró-atividade e melhoria contínua no que diz respeito à geração bem como, procurar contemplar desde a não geração excessiva até medidas de reuso e reciclagem e somente em última instância uma disposição final destes. REFERÊNCIAS. ABNT NBR /04: Informação e documentação: Artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 10

11 BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução Conama n. 307, de 5 de julho de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em: acesso em 06 ago BIDONE, F.R.A. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação e valorização. 1 ed. Rima, Abes, PROSAB p. FRAGA, M.F. Panorama da geração de resíduos da construção civil em Belo Horizonte: medidas de minimização com base em projeto e planejamento de obras. Dissertação de mestrado. Programa de posgraduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hidricos da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia Estatística Disponível em: acesso em 06 ago JADOVSKI, I. Diretrizes Técnicas e Econômicas para Usinas de Reciclagem de Resíduos de Construção e Demolição f. Trabalho de Conclusão (Mestrado em Engenharia) Curso de Mestrado Profissionalizante em Engenharia, Escola de Engenharia, UFRGS, Porto Alegre, JOHN, V. M.; AGOPYAN, V. Reciclagem de resíduos da construção. In: SEMINARIO RECICLAGEM DE RESIDUOS DOMICILIARES, São Paulo. Disponível em: pcc.usp.br. Acesso em: 21 jul JUNIOR, N. B. C. Cartilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a Construção Civil. SINDUSCON-MGM, 2005, 38p. MACHADO JR., E. F. Concreto com Agregado Graúdo Reciclado: Propriedades no Estado Fresco e Endurecido e Aplicação em Pré moldados Leves. Caderno de Engenharia de Estruturas. São Carlos, n 21, p.27-58, PHILIPPI Jr. A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Manole, Barueri SP PINTO, T.P. Metodologia para a gestão diferenciada de resíduos sólidos da construção urbana p. Tese (Doutorado) - Escola Politecnica, Universidade de Sao Paulo, Sao Paulo. SANTOS, C. Prevenção a Poluição Industrial: oportunidades, análise dos benefícios e barreiras p. Tese (Doutorado) Escola de Engenharia de São Carlos, São Carlos. SINDUSCON-SP. Resíduos da Construção Civil Disponível em acesso em 06.ago VEDRONI, W. J., CARVALHO, David de. ESTUDO DE CASO DA UTILIZAÇÃO DO RCD (RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO) NA REPARAÇÃO DE RUAS E AVENIDAS DE PIRACICABA-SP. Holos, Environmente, v.8, n.2, Anais do III Simpósio de Pós-Graduação em Engenharia Urbana 11

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