A Responsabilidade dos Administradores das Companhias

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1 1 A Responsabilidade dos Administradores das Companhias Jonas Páscoli 1 Maria Bernadete Miranda 2 Resumo O objeto destas reflexões é o estudo sobre a responsabilidade dos administradores das companhias, pelos atos praticados em nome da sociedade. Abstract The object of these discussions is the study of responsibility of the directors of the companies, the acts committed on behalf of society. Palavras-chave: responsabilidade, companhias, sociedades anônimas. Key Words: responsibility, company, corporations. 1. Introdução Os atos praticados em nome da sociedade, quando de acordo com a Lei e os Estatutos Sociais, em princípio, não obrigam pessoalmente os administradores. Essa regra geral prevista na Lei do anonimato comporta várias exceções. Entretanto, outras Leis disciplinam a mesma matéria com poucas variações ou ampliam a responsabilidade dos administradores. Neste trabalho, o termo administrador abrange os membros do Conselho de Administração e os Membros da Diretoria estes, acionistas ou não. O objetivo deste trabalho é analisar a responsabilidade pessoal dos administradores pelos atos praticados em nome da sociedade que representam. A preocupação do administrador não deve ficar restrita aos interesses da companhia, pois muitas são as hipóteses em que pode responder pessoalmente com seus bens particulares. 1 Graduado pela Faculdade de Direito de Itu, Especialista em Direito Processual Civil e Pósgraduando em Direito Empresarial pela mesma Faculdade, Advogado em Boituva-SP. 2 Professora orientadora. Mestre em Direito das Relações Sociais, sub-área Direito Empresarial, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Coordenadora e Professora do Curso de Pós- Graduação da Faculdade de Direito de Itu e Professora de Direito Empresarial, Direito do Consumidor e Mediação e Arbitragem da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque. Advogada.

2 2 2. Órgãos da Companhia Em linhas gerais quando se fala em administradores da companhia está se referindo aos membros do Conselho de Administração e principalmente aos membros da Diretoria. Para o assunto deste trabalho tem importância as atribuições da Assembléia Geral, do Conselho de Administração e da Diretoria Assembléia Geral Segundo Maria Bernadete Miranda: Assembléia Geral é a reunião dos acionistas, convocada e instalada na forma da lei e dos estatutos a fim de deliberar sobre matéria de interesse social. Ela é considerada o poder mais alto da sociedade, por ter função deliberativa, que influirá inclusive, na administração e nos próprios acionistas, pois, é através da Assembléia Geral que a vontade social se manifesta. (Miranda: 2008, p.126) Conselho de Administração Segundo Fábio Ulhoa Coelho O conselho de administração é órgão, em regra, facultativo. Trata-se do órgão colegiado de caráter deliberativo, ao qual a lei atribui parcela da competência da assembléia geral, com vistas a agilizar a tomada de decisões de interesse da companhia. Este órgão é obrigatório nas sociedades anônimas abertas, nas de capital autorizado e nas companhias de economia mista (LSA, arts. 138, 2º, e 239). (COELHO: 2007, p.20) Diretoria A primeira indagação a ser feita é se o diretor é um mandatário da companhia, não tendo, portanto, quaisquer direitos trabalhistas, mas gozando de certos benefícios estatutários ou se é um empregado, subordinado ao Conselho de Administração ou à Assembléia Geral? Quando e empregado passa a ocupar o cargo de diretor, existem quatro orientações doutrinárias. A primeira diz que o contrato de trabalho será extinto, pois o cargo de diretor é incompatível com o vínculo empregatício. A segunda diz que o contrato de trabalho ficará suspenso durante o tempo em que o empregado ocupar o cargo de diretor. A terceira diz que o contrato de trabalho será

3 3 interrompido. A quarta diz que o cargo de diretor é plenamente compatível com o vínculo empregatício. A orientação do Tribunal Superior do Trabalho é no sentido que o vínculo empregatício é incompatível com o cargo de diretor. O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego. (Súmula Nº 269 do TST). As observações feitas acima também servem para a hipótese do diretor nunca ter sido empregado da companhia. A indagação se o diretor é empregado ou não, é relevante no que se refere a sua responsabilidade pela prática de certos atos. Não se ignora que até o empregado pode ser responsabilizado por certos atos. Entretanto, a responsabilidade do administrador é ampla e, em alguns casos objetiva. Se por exemplo, um diretor financeiro deixa de repassar à Previdência Social as contribuições sociais recolhidas do contribuinte, mas o faz por determinação do Conselho de Administração, a quem está subordinado juridicamente, não pode ser responsabilizado cível ou criminalmente. Mas, se não está juridicamente subordinado ao Conselho de Administração ou à Assembléia Geral, significa que tem poderes para a prática do ato e se não fizer poderá ser responsabilizado pela omissão. É inegável que é difícil compatibilizar a existência de vínculo empregatício, com o cargo de diretor da companhia. Mas ainda que superada tal questão não seria admissível responsabilizar o diretor empregado com a mesma amplitude do diretor sem vínculo empregatício. O artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho estabelece que, considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Para a doutrina, quatro são os elementos identificadores do vínculo empregatício: a pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação jurídica. De se gizar que os três primeiros elementos são compatíveis com o cargo de diretor. Pensamos, porém, que a subordinação jurídica é, em principio incompatível com o cargo de diretor. O diretor não cumpre ordens e tem autonomia para organizar o trabalho e fixar seu próprio horário de trabalho.

4 4 Na definição de Maria Bernadete Miranda A diretoria é um órgão executivo das deliberações dos acionistas ou do Conselho de Administração, e tem a função de representar a sociedade. Não possuindo a sociedade o Conselho de Administração, a diretoria, ao mesmo tempo, atua como órgão de deliberação e órgão executivo. Como órgão de deliberação, fixa a orientação geral dos negócios da companhia. Mas, a missão principal da diretoria é a prática de atos necessários ao seu funcionamento regular. (MIRANDA: 2008, p. 131) E diante deste ensinamento, pensamos que o cargo de diretor é incompatível com o vínculo empregatício. Se o empregado passa a ocupar o cargo de diretor o contrato de trabalho ficará suspenso Conselho Fiscal Neste trabalho não será analisado a responsabilidade dos membros do Conselho Fiscal. Na definição de Fábio Ulhoa Coelho O conselho fiscal é órgão de existência obrigatória, mas de funcionamento facultativo, composto de no mínimo três, e, no máximo, cinco membros, acionistas ou não. (COELHO: 2007 p. 203). O conselho fiscal é colegiado destinado à fiscalização dos órgãos de administração, atribuição que exerce para a proteção dos interesses da companhia e todos os acionistas. (COELHO: 2007, p. 204). 3. Deveres e Responsabilidades dos Administradores São deveres dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria: diligência, lealdade e informação. Interessa-nos neste trabalho a responsabilidade dos administradores, principalmente a responsabilidade dos diretores da companhia. O administrador não é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome da sociedade e em virtude de ato regular de gestão (artigo 158 LSA). E se não se obriga pessoalmente significa que não pode responder pelos atos praticados em nome da sociedade. Quem se obriga é a companhia que o administrador representa. Pelos atos regulares de gestão, não pode ter seu nome lançado no cadastro de devedores e também não pode figurar no pólo passivo da ação proposta contra a sociedade. Não desnatura a regularidade do ato e nem obriga o administrador, se não estiver previsto expressamente no estatuto da

5 5 companhia conforme dispõe o inciso IV do artigo 143 LSA, desde que não extrapole das atribuições e poderes. O administrador responde civilmente pelos prejuízos que causar à companhia ou à terceiro, ainda que dentro de suas atribuições, quando agir com dolo ou culpa e, independentemente de dolo ou culpa quando desrespeitar a Lei ou o estatuto social. É plenamente justificável que não se exija a prova de dolo ou culpa na hipótese de desrespeito à lei ou ao estatuto social, posto que não seria razoável que o administrador pudesse alegar ignorância da Lei ou do estatuto. Quando o ato for praticado com irregularidade, desrespeito à lei ou ao estatuto social e causar dano à terceiro, responderá a sociedade e o administrador. A regra geral é que o administrador não é responsável por atos ilícitos de outros administradores, salvo se negligenciar em descobri-los ou, se deles tendo conhecimento, deixar de agir para impedir sua prática. Mas tendo conhecimento, exime-se da responsabilidade pelos atos ilícitos praticados por outros administradores, quando faça consignar sua divergência em ata da reunião do órgão de administração ou não sendo possível, dela dê ciência imediata e por escrito ao órgão da administração, ao Conselho Fiscal, se em funcionamento, ou à Assembléia Geral. Entretanto, os administradores são solidariamente responsáveis entre si pelos prejuízos causados em virtude do não-cumprimento dos deveres impostos por Lei para assegurar o funcionamento normal da companhia ainda que, pelo estatuto, tais deveres não caibam a todos eles. Porém, em se tratando de companhia aberta a responsabilidade pelos deveres impostos pela Lei para o seu funcionamento, fica restrita aos administradores que, por disposição do estatuto, tenham atribuição específica de dar cumprimento a estes deveres, exceto quando tenham conhecimento do nãocumprimento destes deveres por outros administradores e deixarem de comunicar estes fatos à Assembléia Geral. Qualquer pessoa, mesmo que não seja acionista, administrador, empregado ou prestador de serviços à companhia, responderá solidariamente com o administrador, que com o fim de obter vantagem para si ou para outrem, concorrer para a prática de ato com a violação da Lei ou do Estatuto.

6 6 4. Responsabilidade dos Administradores pelas Obrigações Tributárias São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei ou dos estatutos, os administradores da companhia (artigo 135 CTN). O excesso de poder é a exorbitância no exercício de um dever previsto na Lei ou nos Estatutos. Também responde pessoalmente o administrador quanto às infrações que decorram direita e exclusivamente de dolo específico contra a companhia. Vale dizer, segundo Aliomar Baleeiro, a responsabilidade será de quem cometeu a infração o agente sem que nela se envolva o contribuinte ou sujeito passivo da obrigação tributária. (BALEEIRO: 1986, p. 494.) e nas palavras do mesmo autor (p. 494): mas entenda-se: a responsabilidade é exclusiva do agente quanto aos efeitos das infrações (multa, inclusive moratória, se se apossou dos fundos do mandante ou patrão e correção monetária). Mas o sujeito passivo continua responsável pelo imposto devido por atividade, ato ou coisa que fez surgir a obrigação tributária. (BALEEIRO: 1986, p. 494). Os atos praticados pelos membros da Diretoria com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos, não atingem os membros do Conselho de Administração. Mas os membros do Conselho de Administração poderão ser responsabilizados pela negligência na fiscalização dos atos dos membros da Diretoria, posto que uma das atribuições do Conselho de Administração é justamente a fiscalização dos atos daqueles (inciso III do artigo 142 LSA). Mas entre a responsabilidade pela negligência na fiscalização dos atos dos diretores e a responsabilidade pelos atos destes, obviamente existe uma grande distância. E se é correto afirmar que os atos praticados pelos membros da Diretoria com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos, não atingem os membros do Conselho de Administração, com mais forte razão podese fazer a mesma afirmação quanto às obrigações tributárias, posto que estas são descritas no artigo 153 do Código Tributário Nacional. Vale dizer, trata-se de norma especial que tem aplicação não só quanto aos administradores das sociedades anônimas. Conforme assevera Ives Gandra da Silva Martins: Como

7 7 se percebe, diferentes as dicções, diversas as responsabilidades, distintas as obrigações. A própria hierarquia das normas é diferente. O discurso mercantil é veiculado por lei ordinária. O discurso tributário, por lei com eficácia de complementar, que não pode ser alterada por qualquer lei ordinária.no primeiro comando normativo, claramente a responsabilidade diz respeito à ação comercial. É, portanto, mais ampla, até porque também no direito privado a exegese é mais elástica, lá não prevalecendo os princípios da estrita legalidade, tipicidade fechada e reserva absoluta da lei forma. (MARTINS:2009). 5. Responsabilidade dos Administradores pelas Obrigações Previdenciárias A responsabilidade dos administradores pelas obrigações previdenciárias segue a disciplina prevista no Código Tributário Nacional. Vale dizer, recebe o mesmo tratamento dado aos demais tributos. O artigo 13 da Lei n 8.620/93 determinava que os acionistas controladores e os administradores, respondiam solidariamente entre si e subsidiariamente para com a companhia, com seus bens pessoais, quanto ao inadimplemento das obrigações para com a Seguridade Social, por dolo ou culpa. O Supremo Tribunal Federal já vinha entendendo que esta ampliação da responsabilidade dependeria de lei complementar. O referido artigo foi revogado pela Medida Provisória nº 449 de 03 de dezembro de Assim, aplicam-se às contribuições previdenciárias tudo o quanto foi dito em relação aos demais tributos. Ou, em outras palavras, o administrador apenas responderá pessoalmente pelas obrigações previdenciárias quando agir com excesso de poder, com violação da Lei ou do Estatuto da companhia. Não é demais lembrar que o dispositivo revogado, além de sua duvidosa constitucionalidade, também afastava para fins tributários o principal traço diferenciador das diversas espécies societárias, que é justamente a limitação da responsabilidade dos sócios e dos administradores. O artigo 168-A do Código Penal tipifica o crime de apropriação indébita previdenciária a ação de deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e na forma legal ou convencional. Nas mesmas penas incorre o sujeito que: deixar de recolher no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do

8 8 público; deixar de recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços; deixar de pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela previdência social. A hipótese mais comum é o desconto dos salários dos funcionários sem o repasse à previdência social. A ação do membro da Diretoria que deixa de repassar estes valores dolosamente à previdência social está tipificada como crime de apropriação indébita previdenciária, cuja pena vai de dois a cinco anos e multa. O tipo não é punido a título de culpa, posto que ausente a previsão expressa, nos termos do parágrafo único do artigo 18 do CP. É extinta a punibilidade, se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida na lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal. Nos termos do 2º do artigo 168-A do Código Penal, se o agente é primário e de bons antecedentes e tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida da denúncia, o pagamento da contribuição previdenciária e o valor do débito seja inferior àquele estabelecido como sendo o mínimo para o ajuizamento das execuções fiscais. Pensamos, porém, que o pagamento extingue a punibilidade, mesmo quando feito após o oferecimento e recebimento da denúncia. Até mesmo após a condenação o pagamento deve levar a extinção da punibilidade. 6. A Responsabilidade dos Administradores pelas Obrigações Trabalhistas. A Justiça do Trabalho, ao que parece tem entendido que a inobservância dos preceitos trabalhistas configura hipótese de violação do contrato de trabalho. Sociedade anônima. A responsabilidade dos administradores, conselheiros e diretores. Lei 6.404/76. Em se tratando de sociedades anônimas, a regra é a de que os administradores são responsáveis pelos prejuízos que causarem por dolo, culpa ou violação da lei ou do estatuto (o que extrai do art. 158 da Lei 6.404/76), responsabilidade que, por expressa disposição legal, se estende aos conselheiros e diretores (art. 154 da Lei 6.404/76). A inobservância dos preceitos trabalhistas configura hipótese de violação do contrato ou da Lei. TRT/SP- Processo nº

9 9 A aplicação à execução trabalhista da teoria da despersonalização da pessoa jurídica, que permite a penhora de bens pessoais de sócios e administradores para a satisfação de débitos deve ser aplicada apenas em condições excepcionais. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Vantuil Abdala, ressalta a importância da penhora de bens dos sócios, mas sugere cautela na aplicação. Notícias do Tribunal Superior do Trabalho. Pensamos que excepcionalmente pode o administrador responder pelas obrigações trabalhistas. O artigo 50 do Código Civil permite em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, que os efeitos de certas obrigações sejam estendidos aos bens dos administradores da companhia. Na Justiça do Trabalho convencionou-se fundamentar a desconsideração da personalidade jurídica neste dispositivo do Código Civil. Mas o artigo 158 da Lei do Anonimato também obriga o administrador pessoalmente quando agir com dolo ou culpa e também quando agir com violação da Lei ou do Estatuto. 7. A Responsabilidade dos Administradores perante os Consumidores O artigo 20 da Lei nº 8.078, de 11 de dezembro de 1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor, estabelece que o juiz, poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também poderá ser efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. O 1º do referido artigo, foi vetado e estava assim redigido: A pedido da parte interessada, o juiz determinará que efetivação da responsabilidade da pessoa jurídica recaia sobre o acionista controlador, o sócio majoritário, os sócios-gerentes, os administradores-societários, e, no caso de grupo societário, as sociedades que a integram. As razões do veto do referido parágrafo estão assim redigidas: O caput do art. 28 já contém todos os elementos necessários à aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, que constitui, conforme doutrina amplamente dominante pátrio e alienígena, técnica excepcional de repressão a práticas abusivas.

10 10 Cabe indagar se o dispositivo aplica-se em toda a sua inteireza ao administrador não acionista. Pensamos que a responsabilização do administrador poderá ocorrer quando seus atos enquadrarem-se no artigo 50 do Código Civil ou no artigo 158 da Lei do Anonimato, posto que o primeiro faz referência expressa aos bens particulares do administrador e o segundo trata especificamente da responsabilidade do administrador. O artigo 28 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor é mais abrangente e poderia haver entendimentos de que não poderia, por si só, atingir o administrador. 8. A Responsabilidade dos Administradores perante os Usuários dos Planos de Saúde Estabelece o artigo 26 da Lei nº 9.665/1998, que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde, que os administradores e membros dos conselhos administrativos, deliberativos, consultivos, fiscais e assemelhados das operadoras respondem solidariamente pelos prejuízos causados a terceiros, inclusive aos acionistas, cotistas, cooperados e consumidores de planos privados de assistência à saúde, conforme o caso, em conseqüência do descumprimento de leis, normas e instruções referentes às operações previstas na legislação e, em especial, pela falta de constituição e cobertura das garantias obrigatórias. Neste dispositivo a Lei diz que a obrigação é solidária, todas as pessoas indicadas podem figurar no pólo passivo da ação, incluindo-se os administradores. Já o artigo 35-I, estabelece que responderão subsidiariamente pelos direitos contratuais e legais dos consumidores, prestadores de serviços e fornecedores, além dos débitos fiscais e trabalhistas, os bens pessoais dos diretores, administradores, gerentes e membros do conselho da operadora de plano privado de assistência à saúde, independentemente de sua natureza jurídica. Pensamos que a única interpretação lógica é que os administradores poderão figurar no pólo passivo da ação em razão do descumprimento das normas legais por qualquer um deles ou por qualquer das pessoas relacionadas na lei. Mas a subsidiariedade existirá no cumprimento da sentença.

11 11 9. A Responsabilidade dos Administradores das Instituições Financeiras O artigo 39 da Lei nº 6.024/1974 estabelece que os administradores e membros do Conselho Fiscal de instituições financeiras responderão, a qualquer tempo, salvo prescrição extintiva, pelos atos que tiverem praticado ou omissões em que houverem incorrido. Já o artigo 40 da referida Lei estabelece que os administradores de instituições financeiras, respondem solidariamente pelas obrigações por elas assumidas durante sua gestão até que se cumpram. A redação dos artigos referidos não têm precisão técnica. O parágrafo único do artigo 40 aumenta ainda mais a dificuldade de interpretação ao estabelecer que a responsabilidade solidária se circunscreverá ao montante dos prejuízos causados. Não é justo equiparar o administrador da companhia ao sócio de uma sociedade em nome coletivo ou ao sócio comanditado de uma sociedade em comandita simples ou por ações. Mas se é inegável que os artigos 39 e 40 da Lei nº 6.024/1974 altera a própria natureza da Lei das Sociedades Anônimas também é quase impossível chegar à outra conclusão que não a de que se trata de responsabilidade objetiva. E neste sentido são algumas decisões dos tribunais: "A responsabilidade dos administradores das instituições financeiras é de dupla natureza: pelo artigo 39 da Lei 6024/74, respondem, segundo os princípios da teoria subjetiva da culpa, pelos prejuízos que tiverem causado em razão de sua ação ou omissão; a sua responsabilidade tem como pressuposto o ato ilícito; ela é direta e pessoal; não subsidiária nem solidária; pelo artigo 40 da mesma lei, respondem objetivamente, em razão do simples fato de serem administradores, pelas obrigações da instituição, assumidas no tempo limitado de sua gestão; é uma responsabilidade solidária e subsidiária. No confronto das diversas posições assumidas sobre o ponto, alguns defendendo sempre e só a responsabilidade subjetiva, outros, a objetiva, (...) a solução acima exposta parece a mais adequada à evolução do nosso direito e às necessidades de manter a sanidade do mercado." (STJ, Resp SP, j , rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar).

12 12 A obrigação solidária da reparação dos prejuízos é imposta pelas normas contidas nos artigos 39 e 40, da Lei n , de 1974, aos administradores de instituições financeiras independentemente da prática de ato ilícito e de dano produzido por culpa ou dolo. Assim, a obrigação de ressarcimento dos prejuízos causados sem a existência de culpa ou dolo nasce em função da anunciada Lei n , de 1974, que se consubstancia em duas premissas, fruto da evolução do instituto da responsabilidade civil, ou seja, a prévia aferição dos riscos criados pelos negócios financeiros e o proveito obtido através do exercício desses negócios. Dita responsabilidade, assim, decorre da função na sociedade, ou mais especificamente, deflui da circunstância de estarem os administradores investidos na gestão social da instituição financeira." (TJSP, Apelação Cível n , j , rel. Des. Melo Colombi, JTJ-Lex 150/88). Portanto, entendemos que, não obstante não ser a melhor solução dada pela Lei, a responsabilidade dos administradores é objetiva. Entretanto, no que se refere aos tributos o artigo prevalece a norma o Código Tributário Nacional. Nos termos da letra a do inciso III do artigo 146 da Constituição Federal, compete à Lei complementar a definição de tributos, base de cálculo e contribuintes. Os administradores responderão pessoalmente pelas obrigações tributárias, mas quando agirem com excesso de poderes ou infração de lei ou dos estatutos, (artigo 135 CTN). Vale dizer, no que se refere às obrigações tributárias a responsabilidade dos administradores é subjetiva. 10. Desconsideração da Personalidade Jurídica São distintas a pessoa da sociedade e a dos sócios. Entretanto, situações existem que, à semelhança do que ocorre com os bens alienados com fraude em fraude de execução, os bens dos sócios e também dos administradores, respondem pelas dívidas da sociedade. A desconsideração da personalidade jurídica está prevista no artigo 50 do Código Civil de 2002 e não implica em invalidar os atos praticados pelos administradores ou a própria existência da sociedade, mas sim em considerar ineficaz o ato praticado pelo administrador em relação ao prejudicado. A doutrina há muito tempo trata do assunto. O antigo Decreto nº 3.708, de 10 de janeiro de 1919, que disciplinava a sociedade por cotas de responsabilidade limitada, atualmente denominada sociedade limitada, determinava em seu artigo 10, que

13 13 os sócios-gerentes não respondiam pessoalmente pelas obrigações contraídas em nome da sociedade; mas respondiam para com esta e para com terceiros solidária e ilimitadamente pelo excesso de mandato e pelos atos praticados com violação do contrato ou da lei. A desconsideração da personalidade jurídica pode ser reconhecida na fase do cumprimento da sentença ou na execução. A defesa mais adequada para o administrador defender seus bens dos efeitos da desconsideração da personalidade jurídica são os embargos de terceiro. 11. Execuções com Fundamento em Título Extrajudicial O administrador não poderá figurar no pólo passivo da execução, exceto se houver assumido a obrigação como devedor solidário. Entretanto, durante a tramitação da execução o juiz poderá declarar a desconsideração da personalidade jurídica da companhia, com fundamento no artigo 50 do CC. 12. Questões Processuais Vamos analisar 4 hipóteses nas execuções fiscais: 1ª Hipótese: A fiscalização entende que o administrador deve se figurar no procedimento administrativo e notificado para apresentar sua defesa. Após inclui o administrador na certidão da dívida ativa. O Fisco inclui o administrador no pólo passivo da execução fiscal. Nesta hipótese o administrador deverá propor embargos à execução, no prazo de trinta dias, a contar da penhora, posto que figura como devedor principal em solidariedade com a companhia; 2ª Hipótese: O administrador não integra o procedimento administrativo e seu nome está incluído na certidão da dívida ativa. Deverá propor embargos à execução podendo inclusive alegar que houve cerceamento do direito de defesa, considerando que não se permitiu a defesa no processo administrativo; 3ª Hipótese: Na certidão da dívida ativa sequer consta o nome do administrador, mas seu nome consta na execução fiscal. Nesta hipótese deverá interpor embargos à execução, posto que figura como devedor solidário com a companhia; 4ª Hipótese. O nome sequer consta no pólo passivo da execução fiscal. Mas ao constatar a inexistência de bens em nome da companhia o juiz determina a penhora de bens do administrador. Penso que isto seria possível se o juiz

14 14 declarar a desconsideração da personalidade jurídica da companhia. Nesta hipótese o administrador deverá ingressar com embargos de terceiro. 13. Considerações Finais É inegável a importância da empresa para a geração de empregos, fortalecimento da economia do país e o desenvolvimento social. Deve-se limitar, de um lado, a responsabilidade dos administradores (assim como dos acionistas) pelos atos praticados em nome da sociedade com respeito às Leis, aos Estatutos Sociais e, principalmente quando praticados com honestidade. Mas deve-se também fazer com que os administradores respondam pessoalmente com seus bens ou até com a privação de sua liberdade pelos atos praticados em despeito às Leis aos Estatutos Sociais. Mas a responsabilização deve guardar proporcionalidade com a gravidade do ato praticado. A Nação precisa que pessoas criativas, inteligentes e honestas estejam à frente de empresas e empreendimentos, mas não pode exigir delas a responsabilidade pessoal pelos riscos do empreendimento. Se assim não for, estas pessoas irão procurar outras ocupações abrindo espaço para os desonestos. Referências Bibliográficas BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 10ª Ed., Rio de Janeiro: Forense, BASILE, Reinaldo Offa, Direito do trabalho. São Paulo: Saraiva, BOTTESINI, Maury Ângelo e Mauro Conti Machado, Lei dos planos de seguros de saúde comentada e anotada artigo por artigo. São Paulo: Revista dos Tribunais, BRUSCHI, Gilberto Gomes, Aspectos processuais da desconsideração da personalidade jurídica. São Paulo: Juarez de Oliveira, COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. São Paulo: Saraiva, MARTINS, Ives Gandra da S. Disponível em: Acesso em: 10 de maio de MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. São Paulo: Atlas, MIRANDA, Maria Bernadete. Curso teórico e prático de direito societário. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

15 15 NOTÍCIAS do Tribunal Superior do Trabalho ( ). SILVA, Jorge Alberto Quadros Carvalho da. Código do consumidor anotado. São Paulo: Saraiva, 2002.

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