RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N)

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1 RELAÇÕES TRÓFICAS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE ISÓTOPOS ESTÁVEIS ( 13 C E 15 N) Alexandre Garcia Colaboradores externos: David Hoeinghaus (University of North Texas) Kirk Winemiller (Texas A&M University) Alunos envolvidos no momento: Marlucy Claudino (mestranda PGOB)

2 Isótopos como indicadores do fluxo de matéria ( 13 C/ 12 C) e da posição trófica ( 15 N/ 14 N)

3 Isótopos como indicadores do fluxo de matéria ( 13 C/ 12 C) e da posição trófica ( 15 N/ 14 N)

4 Estudos prévios no ELP

5 b b a Fresh_A Estu_B Estu_C Garcia et al. 2007

6 ASSINATURA ISOTÓPICA PLANTAS C 3 E C 4 Garcia et al Espécies Límnico (A) Ocorrência Scirpus californicus (C 3 ) pantânos de água doce - inferior Salvinia sp (C 3 ) flutuante Eichhornia azurea (C 3 ) flutuante Polygonum sp (C 3 ) pantânos de água doce - média Pistia striolates (C 3 ) flutuante Enhydra sp (C 3 ) pantânos de água doce - média Eichhornia crassipes (C 3 ) flutuante Média SD Estuário (B) Spartina densiflora (C 4 ) pântano salgado - superior Juncus kraussii (C 3 ) pântano salgado - superior Cyperus giganteus (C 3 ) alagados próximos ao pântano salgado Scirpus maritimus (C 3 ) pântano salgado - inferior Cladium jamaicense (C 3 ) transição pântano salgado-doce Média SD Estuário (C) Spartina densiflora (C 4 ) pântano salgado - superior Spartina alterniflora (C 4 ) pântano salgado - inferior Ruppia maritima (C 4 ) pradarias submersas Juncus kraussii (C 3 ) pântano salgado - superior Scirpus olneyi (C 3 ) pântano salgado - inferior Scirpus maritimus (C 3 ) pântano salgado - inferior Média SD C 15 N

7 Limnico peixes água doce peixes estuarino Estuário B Estuário C Garcia et al. 2007

8 Abreu et al Uso do 15 N/ 14 N como indicador de processos de eutrofização

9 Hipótese geral de limnificação: a) haverá um aumento da carga sestônica; b) a dinâmica e organização da biota serão alteradas; c) o recrutamento de espécies marinhas deverá diminuir consideravelmente; d) as interações tróficas e o fluxo de energia nas diferentes cadeias alimentares será modificado; e) haverá uma expansão na área de cobertura do mexilhão dourado Limnoperna fortunei para o Sul da Lagoa dos Patos.

10 Objetivos específicos e) Determinar os elos tróficos dominantes entre produtores primários e consumidores do macrozoobentos estuarino, incluindo crustáceos decápodes e peixes de importância sócioeconômica na pesca artesanal, como o siri, camarão-rosa, tainha e corvina, e os predadores de topo (botos); f) Identificar e quantificar a importância relativa das fontes de carbono mais relevantes em termos da sustentação dos macrozoobentos e peixes dominantes no ambiente estuarino da Lagoa dos Patos e sua região marinha adjacente;

11 PONTOS DE COLETA: ISÓTOPOS

12 Organismos selecionados como indicadores, os quais terão a composição isotópica determinada: Infauna/Epifauna: - gastrópode Heleobia australis - tanaidáceo Kalliapseudes schubartii - poliqueta Laeonereis culveri - bivalvo Erodona mactroides Macrocrustáceos decápodos - siri azul Callinectes sapidus - camarão-rosa Farfantepenaeus paulensis Peixes (isótopos + conteúdo alimentar) - tainha Mugil platanus - corvina Micropogonias furnieri - peixe-rei Atherinella brasiliensis Estações de coleta: 2 Periodicidade: sazonal Amostras em triplicata, totalizando ~57 amo por estação do ano Diferentes tamanhos (peixes) Custo anual na determinação Isotópica das amostras: R$ 6.748,80 *Fontes: Macroalgas, Ruppia, detrito orgânico, perifíton, seston

13 Perspectivas & possíveis interações Possíveis variações temporais na composição isotópica poderão ser relacionadas ao aporte de material alóctone em períodos de maior vazão continental (EN) ou estiagem (LN) e sua incorporação na cadeia trófica estuarina. Variabilidade interanual na composição isotópica de organismos ainda é pouco explorada na literatura (e.g., Nordstrom et al 2009 MEPS) e nos permitira avaliar questões relacionadas a estabilidade da cadeia trófica do ELP. Prospecção de apoio (e.g., CNPq, Exterior) para coletas adicionais na região límnica e marinha adjacente para avaliar aspectos de conectividade e interação entre sistemas. Interação com o grupo que irá avaliar o impacto de spp invasivas (mexilhão dourado). Perspectiva de interação com outros grupos no âmbito do PELD (Mamíferos-Eduardo) e na PGOB (Aves costeiras-bugoni).

14 Perspectivas & possíveis interações Uso do 15N/14N na acompanhamento temporal de processos de eutrofização. Perspectivas futuras de estudos comparativos entre estuários com diferentes hidromorfologia e localizados em diferentes províncias geográficas (e.g., Brazil, México, EUA). EUA (TEXAS) MÉXICO (ECOSUR) NE (PELD) RS (PELD) *PELD AGOSTINHO

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