Fluxo de energia e ciclo da matéria - Introdução. Hélder Giroto Paiva - EPL

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Alícia Peixoto Sequeira
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1 Fluxo de energia e ciclo da matéria - Introdução EPL Hélder Giroto Paiva - EPL

2 2 Os ecossistemas estão em constante alteração, mesmo que à primeira vista pareçam estáticos e imutáveis.

3 3 As condições abióticas, temperatura, luminosidade, humidade, composição do solo ou da água, mudam a cada momento.

4 4 Há seres vivos que morrem e seres que nascem, uns servem de alimento a outros, entra e sai energia continuamente em cada

5 5 O Sol é a fonte primária de energia para a vida dos ecossistemas.

6 6 As plantas e outros organismos fotossintéticos captam a energia luminosa e transformam-na em energia química, armazenada nas ligações dos

7 7 A fotossíntese é o processo através do qual alguns seres vivos produzem o seu próprio alimento.

8 8 Os seres fotossintéticos são designados também por seres autotróficos.

9 9 Todos os organismos (vivos ou mortos) são fontes de alimento potenciais para outros organismos.

10 10 Os produtores servem de alimento a numerosos seres vivos, que, por sua vez, são comidos por outros.

11 11 Os seres que se alimentam de matéria orgânica, a partir da qual produzem a própria matéria orgânica que os constitui, são seres heterotróficos e denominam-se seres consumidores.

12 12 Existem ainda nos ecossistemas seres heterotróficos como bactérias e fungos, que são decompositores.

13 13 Estes seres transformam a matéria orgânica dos cadáveres, dos excrementos e dos detritos vegetais e animais em substâncias minerais, que retornam ao meio

14 14 As transferências de matéria nos ecossistemas são cíclicas, ou seja, a matéria inorgânica é transformada em matéria orgânica e esta é novamente decomposta em matéria mineral, que pode reentrar no ciclo.

15 15 A alimentação constitui a forma de transferência de energia e de matéria entre os seres vivos de um ecossistema.

16 CIÊNCIAS NATURAIS - 8 Cadeias alimentares

17 2 O conjunto de seres vivos de uma comunidade que se alimentam e servem de alimento uns aos outros constitui uma cadeia alimentar ou cadeia trófica.

18 3 Numa cadeia alimentar, cada ser vivo ocupa uma determinada posição, designada nível trófico (do grego trophos - alimento), de acordo com a fonte principal de alimento

19 4 Nas diferentes cadeias alimentares podemos encontrar, normalmente, três tipos de categorias de seres vivos: produtores, consumidores decompositores.

20 Produtores 5 Os produtores são seres vivos capazes de produzir o seu próprio alimento; são também designados autotróficos. Ocupam o 1. nível trófico.

21 Consumidores 6 Os consumidores são seres vivos heterotróficos que se alimentam directa ou indirectamente da matéria orgânica produzida pelos produtores.

22 Consumidores primários 7 Ou consumidores de 1. a ordem - São herbívoros e alimentam-se exclusivamente dos produtores. Ocupam o 2. nível trófico.

23 Consumidores secundários 8 Ou de 2. a ordem - Designam-se predadores ou carnívoros e subsistem à custa dos herbívoros. Ocupam o 3. nível trófico.

24 9 Existem ainda consumidores de 3. a ordem, de 4. a ordem e assim sucessivamente. Contudo, as cadeias alimentares são, de uma maneira geral, curtas, não contendo mais do que cinco ou seis níveis tróficos

25 Decompositores 10 Os decompositores são seres vivos heterotróficos que transformam a matéria orgânica, em matéria mineral que é devolvida ao solo.

26 11 São os decompositores que asseguram o retorno progressivo ao solo da matéria mineral, sendo esta utilizada pele produtores que sintetizam de novo matéria orgânica. Bactéria

27 12

28 CIÊNCIAS NATURAIS - 8 Teias alimentares

29 2 Na natureza as interacções alimentares são complexas.

30 3 As teias alimentares são relações tróficas abrangentes.

31 4 Em cada comunidade existem várias cadeias alimentares interligadas rede ou teia alimentar.

32 Numa teia alimentar, os mesmos seres vivos podem pertencer a várias cadeias alimentares.

33 7 O mesmo ser vivo pode ocupar diferentes níveis tróficos. Os animais da mesma espécie podem pertencer a várias cadeias alimentares.

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