30/05/2010. Moacyr B. Dias-Filho. Foto: Embrapa Amazônia Oriental
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1 Moacyr B. Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental Degradação de Pastagens Um dos principais problemas para sustentabilidade da atividade pecuária a No Norte e Centro-Oeste cerca de 70 milhões de ha de pastagens estariam degradadas ou em degradação Foto: Embrapa Acre A recuperação dessas áreas poderia, no mínimo, Foto: Embrapa dobrar a produção atual de carne e leite, sem a Acre necessidade de derrubar uma só árvore Para cada hectare de pastagem recuperada deixa-se de desmatar cerca de dois hectares Foto: Embrapa Amazônia Oriental Foto: Moacyr Dias-Filho Requisitos para a adoção de tecnologias para a recuperação de pastagens (intensificação) Recursos financeiros próprios ou acesso a crédito para os investimentos (compra de insumos, animais etc.) Os altos custos e a relativa demora para o retorno do capital investido são importantes entraves para a adoção de tecnologias de recuperação direta de pastagens Domínio da tecnologia ou acesso à assistência técnica qualificada Acesso a mercado para compra de insumos (sementes, adubos etc.) Segurança na posse da terra Devido aos custos elevados da recuperação direta de pastagens, o uso de culturas anuais, representa uma forma de minimizar, ou até mesmo, cobrir estes custos por meio da comercialização da produção agrícola Discriminação Arroz Soja + ruziziensis + Recupera mombaça ção direta pastagem Preparo área Insumos Colheita Receita/Custo Fonte: adaptado de Fernandes et al. (2008) 1
2 100 Áreas de pecuária e a consorciação da atividade pecuária com a lavoura Objetivos importantes: Amortização de custos na recuperação de pastagens degradadas e retorno mais rápido do capital investido Diversificação da produção 20 Fornecimento de adubo residual (da lavoura) para a pastagem 0 Arroz Sorgo Soja Aumento de renda Fonte: Townsend et al. (2009) Áreas agrícolas e a consorciação da lavoura com a atividade pecuária Objetivos importantes: Sistemas de Integração Lavoura Pecuária Floresta Redução de doenças, pragas e plantas daninhas (rotação de culturas) Recuperação física, química e biológica do solo (palha e raízes das forrageiras) Combater a erosão do solo Diversificação da produção Palhada para o plantio direto Aumento da renda 2
3 1 - Integração pastagem x cultivos anuais (sistema agropastoril) Objetivo principal: produção de carne ou leite e produção de grãos ou fibra, viabilizar recuperação da pastagem, viabilizar recuperação da lavoura Estratégias: plantio consorciado da cultura anual com a pastagem, plantio exclusivo da cultura anual, durante determinado período, e plantio da pastagem, consorciada com a cultura anual na última safra de grãos, ou após a colheita da última safra da cultura (sistema de rotação). Plantio convencional, plantio direto, em consórcio, sequencial Principais cultivos: milho, soja, arroz, sorgo granífero, algodão 2 Integração pastagem x cultivos forrageiros 3 Integração cultivos anuais x pastagem x cultivos forrageiros Objetivo principal: produção de carne ou leite Estratégia: pastejo de cultivos ou produção de forragem conservada Principais cultivos: milheto, sorgo forrageiro, sorgo granífero, milho Objetivo principal: produção de grãos ou fibra, produção de forragem conservada, carne ou leite e forragem, diversificação Estratégia: plantio direto, em consórcio, sequencial, pastejo de cultivos Principais cultivos: milheto, sorgo forrageiro, sorgo granífero, milho, soja, arroz, algodão 4 Integração pastagem x cultivos florestais (sistema silvipastoril) 5 Integração cultivos florestais e anuais x pastagem (sistema agrissilvipastoril) Objetivo principal: produção de carne ou leite, madeira ou frutas, diversificação, conforto animal Objetivo principal: produção de grãos, carne ou leite, madeira ou frutas, diversificação, diminuir custos da implantação de SSP Estratégia: produção de forragem conservada durante estabelecimento das árvores, uso de cerca eletrificada etc. Principais cultivos: espécies florestais ou frutíferas Estratégia: produção de grãos durante estabelecimento das árvores Principais cultivos: arroz, milho, soja, sorgo granífero, espécies florestais ou frutíferas 3
4 Requisitos básicos Recursos financeiros próprios ou acesso a crédito para os investimentos na produção Solos favoráveis para a produção de grãos (com boa drenagem e aptos à mecanização) Domínio da tecnologia para produção de grãos Acesso a mercado para compra de insumos e comercialização da produção Disponibilidade de mão-de-obra ou máquinas agrícolas para plantio e colheita Acesso à assistência técnica Infraestrutura adequada para armazenamento e transporte dos grãos produzidos Rotação de lavouras Pressupostos básicos (Integração lavoura-pecuária) Uso de genótipos melhorados e insumos Plantio direto Requisitos de sustentabilidade do plantio direto Rotação de culturas Mínimo revolvimento do solo Manutenção da superfície do solo permanentemente coberta Foto cedida por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Plantio direto (Integração lavoura-pecuária) Plantio direto Plantio sobre a palhada da cultura anterior Uso de herbicida de contato para dessecar a planta, seguido de preparado do solo apenas na linha de plantio Principais vantagens: Reduz a erosão do solo Conserva a água do solo Melhora a saúde do solo Reduz custos de mão-de-obra e combustível Reduz a contaminação por fertilizantes e sedimentos em cursos d água e lagoas Sequestra carbono Foto cedida por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) 4
5 Plantio direto Desvantagens: Transição do convencional pode não ser fácil Equipamentos necessários podem ser caros Maior dependência de herbicidas Pode, inicialmente, diminuir a disponibilidade de N do solo Fonte: Sousa et al. (1997) Foto cedida por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Disponibilidade de palhada de forrageiras em cultivo com ou sem milho, após a dessecação e plantio de soja. Campo Grande (MS) Safra 2007/2008 Palhada Sem Massa Seca Dessecada (kg ha 1 ) Simultâneo Com Plantio Tardio (23 dias) Sem Com Massai Tanzânia Xaraés Marandu Média Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Número de plantas daninhas na cultura da soja estabelecida sobre diferentes palhadas de forrageiras em cultivo puro ou associadas com milho. Campo Grande MS.Safra 2007/2008 Forrageiras Simultâneo Sem Com Plantas daninhas (Nº/ m 2 ) Plantio Tardio (23 dias) Sem Com Média MILHO - 69,7-49, Massai 2,9 0,7 1,8 4,7 2,5 Tanzânia 1,3 2,7 1,3 6,9 3,0 Xaraes 4,4 1,1 1,1 4,0 2,6 Marandu 1,8 1,8 1,1 4,0 2,9 Média forrageiras 2,6 1,6 1,3 4,9 2,7 Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) 5
6 Produção de palhada remanescente na superfície do solo, antes e após o feijão safrinha Fonte de resíduo Massa seca (kg/ha) Antes do plantio¹ Após a colheita² % Decomposto Soja Arroz B. brizantha B. ruziziensis ¹ Semeadura do feijão em 23/5/1999 ² Colheita em 5/9/1999 Adaptado: Aidar et al. (2000) Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Incidência de mofo branco sobre diferentes palhadas Fonte: Oliveira et al. (2001) Figura conforme Informações Agronômicas, n 93, Março
7 Semeadura da pastagem simultaneamente com a semeadura da cultura Semeadura da pastagem simultaneamente com a semeadura da cultura 1 - Mistura das sementes da pastagem com adubo de plantio Aplicação da mistura no sulco de plantio do milho (8 a 10 cm de prof.) Vantagens Menor custo (única operação) Maior possibilidade de variar o espaçamento do milho (45 a 90 cm) Desvantagens Possibilidade de dano as sementes de forrageira pelo adubo NPK ou de empedramento da mistura (No máximo 48 horas em condições de baixa umidade relativa do ar ou de até 12 h em condições de alta umidade) Provável necessidade de uso de herbicida nicosulfuron (sub-dosagem) para diminuir a competição da pastagem 2 Semeadura da pastagem intercalada com a semeadura da cultura Uso da mesma semeadora-adubadoraadubadora (linhas separadas) Forrageira plantada na entrelinha da cultura (sem fertilizante) Vantagens Menor custo (única operação) Maior possibilidade de variar o espaçamento da cultura (milho - 45 a 90 cm) Menor possibilidade de competição (estabelecimento tardio da pastagem) Desvantagens Possibilidade de não formar palhada uniforme (maior espaçamento entre linhas) Semeadura da pastagem após a semeadura da cultura Semeadura da pastagem após a semeadura da cultura 1 Semeadura da pastagem na entrelinha, durante adubação de cobertura No milho, implantada no estádio V2/V3, em duas linhas de pastagem (espaçamento milho 70 a 90 cm), ou uma linha (espa espa. milho 45 a 50 cm) Pode ser feito com a semente da forrageira misturada ao fertilizante Na cultura da soja feita no final do ciclo (estádio R5-R6, R6, início da formação da semente), em sobressemeadura Vantagens Baixa competição Desvantagens Maior custo (duas operações) Formação da pastagem (palhada) pode ficar comprometida (chuvas, compet. ) 2 Semeadura da pastagem a lanço Implantada no estádio V2/V3 do milho (terceira folha) Pode ser feita durante a adubação nitrogenada de cobertura do milho Vantagens Baixa competição para a cultura Desvantagens Maior custo (duas operações) Formação da pastagem (palhada) pode ficar comprometida (chuvas, competição da cultura) Semeadura da pastagem antes da semeadura da cultura Semeadura da pastagem antes da semeadura da cultura 1 Semeadura da pastagem com semeadora Espaçamento da forrageira de 17 a 21 cm entre linhas Semeadura da cultura (milho) feita após semeadura da forrageira 1 Semeadura da pastagem a lanço Semeadura da forrageira imediatamente antes da semeadura do milho Pode se usar o correntão para incorporar sementes da forrageira ao solo Vantagem Maior possibilidade de sucesso na formação da pastagem (palhada) Vantagem Maior possibilidade de sucesso na formação da pastagem (palhada) Desvantagens Maior custo (duas operações) Necessidade da aplicação de herbicida (subdose subdose) para retardar o desenvolvimento da forrageira Desvantagens Maior custo (pelo menos duas operações) Necessidade da aplicação de herbicida (subdose subdose) para retardar o desenvolvimento da forrageira 7
8 Produtividade de grãos de milho e sorgo consorciado com B. brizantha cv. Marandu ou P. maximum cv. Mombaça em diferentes épocas de estabelecimento do consórcio O uso de híbridos (milho) ou cultivares (soja) de ciclos mais longos em consórcio com a forrageira atrasam a formação da pastagem Fonte: Adaptda de Borghi (2007) e Sousa et al. (2006). Figura: Crusciol et al. (2009) Produtividade de forragem de B. brizantha cv. Marandu estabelecida em consórcio com híbridos de milho e sorgo e com cultivares de soja com ciclos contrastantes Produtividade de grãos de milho consorciado com B. brizantha cv. Marandu em diferentes modalidades de cultivo Fonte: Adaptdo de Borghi e Crusciol (2007). Figura: Crusciol et al. (2009) Fonte: Prado et al. (2004) e Crusciol (dados não publicados). Figura: Crusciol et al. (2009) Produção de grãos de milho em cultivo puro ou associado com forrageiras. Campo Grande MS. Safra 2006/2007 Forrageiras Produção de grãos (kg ha 1 ) Plantio Simultâneo Plantio Tardio (23 dias) Massai Tanzânia Xaraés Marandu Puro Média Produção de forragem em cultivo puro ou associado com milho. Campo Grande MS. Safra 2006/2007 Forrageiras Sem Produção de MS Forregeiras (kg ha 1 ) Simultâneo Com Plantio Tardio (23 dias) Sem Com Massai Tanzânia Xaraés Marandu Média Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) Dado cedidos por Ademir Zimmer (Embrapa Gado de Corte) 8
9 Massa seca total de milho e de forragem do capim-marandu marandu plantado solteiro, simultaneamente, e 20 dias após emergência do milho, com e sem herbicida seletivo 18 Produção de biomassa de milho e B. brizantha para silagem nos diferentes arranjos de semeadura e manejo de plantas daninhas. Arranjo de semeadura Manejo de plantas daninhas Biomassa seca milho (kg.ha-¹) Biomassa seca B. brizantha (kg.ha-¹) Colheita 60 DAC monocultivo Com capina l t/ha Massa seca tota Braq-Test Braq + Nicosulfuron 8 g ia/ha Braq + Nicosulfuron 12 g ia/ha Braq 20 dias após emerg. monocultivo Atrazine + Nicosulfuran B. brizantha monocultivo Com capina aa aa B. brizantha monocultivo Atrazine + Nicosulfuran aa ba (1,5 kg ha-¹ + 4 g ha-¹) + B. brizantha Atrazine + Nicosulfuran ba ca (duas linhas na entrelinha) (1,5 kg ha-¹ + 4 g ha-¹) + B. brizantha (lanço) Atrazine + Nicosulfuran (1,5 kg ha-¹ + 4 g ha-¹) ba da B. brizantha (lanço 30 dias após plantio) Atrazine + Nicosulfuran (1,5 kg ha-¹ + 4 g ha-¹) ,4 ba 200 da Dias após plantio Fonte: Cobucci (2001) Fonte: JAKELAITIS et al. (2005) Imagem cedida por Manuel Macedo (Embrapa Gado de Corte) Tratamento Produção de grãos de milho e de biomassa de B. brizantha sob diferentes sistema de controle de plantas daninhas Dose (g.ha-¹) (kg.ha-¹) Biomassa de B. brizantha (kg.ha-¹) Colheita do milho 50 DAC 40 DAP Testemunha capinada a Testemunha sem capina b a a a Atrazine b a a a Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium + atrazine Foramsulfuron + iodosulfuron methyl sodium a b b a a b b a a b b b Atrazine + Nicosulfuran a a a a Atrazine + Nicosulfuran a b b a Atrazine + Nicosulfuran a b b b Atrazine + Nicosulfuran a b b b Fonte: JAKELAITIS el al. (2005) Utilizar preferencialmente tecnologia de produção de milho para produtividades altas (> 5 t/ha). O objetivo é permitir efeito residual da adubação para a boa formação e manutenção do pasto A aplicação de doses reduzidas do nicosulfuron como regulador do crescimento da gramínea forrageira é necessária quando o milho não tem um bom desenvolvimento inicial, ou sob altas infestações de plantas daninhas Controlar eficientemente as plantas daninhas (principalmente as gramíneas) visando diminuir a competição com a formação do pasto Plantar o milho o mais cedo possível, para proporcionar condições adequadas para a formação do pasto após colheita do milho (período chuvoso) Realizar a colheita do milho o mais cedo possível, para que o capim receba mais luz para o seu desenvolvimento Após a colheita, realizar um pastejo inicial com baixa pressão (gado mais leve ou garrotes) e baixa taxa de lotação, para induzir o perfilhamento do capim Para o controle da competição da gramínea forrageira com o milho, utilizar subdosagem de herbicida (1/5 da dosagem recomendada), quando o milho apresentar de quatro a seis folhas Após um pastejo rápido para induzir o perfilhamento da capim, o ideal seria retirar os animais e fazer uma adubação de cobertura (nitrogênio e potássio) para acelerar o desenvolvimento do pasto 9
10 Sistemas silvipastoris Plantio de árvores ou arbustos incorporado ao processo de recuperação Incentivar a regeneração espontânea de espécies arbóreas (manejo da vegetação secundária) Mais apropriado para áreas relativamente menores (maior complexidade e custo para a implantação e manutenção) Foto: Moacyr Dias-Filho Foto: Moacyr Dias-Filho Benefícios relacionados aos SSP Conservação do solo e recursos hídricos Melhoria na ciclagem de nutrientes Capacidade do sistema em usar água de camadas mais profundas Aumento da biodiversidade Maior diversidade e abundância de animais silvestres Aumento do conforto térmico para o gado Proteção contra o excesso de radiação solar, vento e chuva Aumento no sequestro de carbono Dependente da espécie e densidade de plantio das árvores ou arbustos Diversificação da renda Possibilidade de comercialização de madeira, frutos, óleos, resinas etc. Desenvolvimento do pasto Competição por luz, água e nutrientes Acúmulo de serrapilheira pode prejudicar o rebrote ou geminação do capim Desenvolvimento das árvores Solo Problemas relacionados aos SSP Dano físico às árvores pelo gado Excesso de sombra ou a constante congregação de animais cria áreas de solo descoberto, mais úmidas e mais suscetíveis a compactação e a erosão Ambiente Uso de espécies inapropriadas (goiabeira - Psidium guajava) pode causar a invasão do pasto ou de áreas vizinhas SSP na recuperação de pastagens - Planejamento Forma alternativa de SSP Cerca viva Escolha das espécies Forrageiras (maior tolerância à sombra) Árvores (estabelecimento rápido, copa pouco densa, produtos com potencial de comercialização, baixo potencial invasivo) Arranjo espacial Condicionado à espécie arbórea (arquitetura da copa, altura etc.) e ao tipo de SSP (tradicional ou melhorado) Aspectos operacionais Implantação e estabelecimento (sistemas agrissilvipastoril) Manejo (fogo, herbicidas) Fotos: Cornell University Algumas espécies comuns: Gliricidia sepium, Erythrina spp., Spondias spp. 10
11 Sob capital escasso Indicativo mais preciso do potencial de adoção Custo de implantação / Lucro Moacyr Moacyr B. B. Dias-Filho Barreiras para a adoção de SSP Evolução da renda líquida em SSP Barreiras econômicas Maiores investimentos na implantação e manutenção (capital, mão- de-obra e tempo) Baixa lucratividade inicial (baixa taxa de retorno econômico nos primeiros anos após a implantação) Maior investimento inicial de tempo e dinheiro (implantação) Tempo para as árvores gerarem benefícios financeiros Fonte: Pagiola et al. (2004) 11
12 Barreiras para a adoção de SSP Barreiras operacionais (1) Mão-de de-obra mais capacitada e infra-estrutura mais elaborada (e.g., produção e plantio de mudas, poda das árvores) Necessidade de mão-de-obra em SSP Em propriedades rurais com SSP (Colômbia, Costa Rica e Nicarágua) o aumento na necessidade de mão-de-obra pode variar de 30 a 100% (e.g., Gobbi & Ibrahim 2004) Essa característica (aumento na oferta de emprego) seria socialmente desejável, no entanto, em termos econômicos (produtor rural) pode ser uma barreira para a adoção de SSP Maior quantidade de decisões de manejo (quais espécies plantar?, controle de plantas daninhas etc.). Práticas mais complexas Barreiras Operacionais (2) Fatores de risco (percepção do produtor) Investimento -Capital, trabalho e tempo (retorno imprevisível) Escolha espécies arbóreas (decisões) - Restrição ambiental - Mudanças na preferência de mercado - Inadequação agronômica (doenças, pragas, potencial invasivo etc.) Considerações finais Na conversão da propriedade rural para o sistema ILPF ou ILP, o proprietário deverá qualificar-se, pois o gerenciamento torna-se mais complexo. Nesse sentido, a assistência técnica especializada pode ajudar para o sucesso da atividade Para o pecuarista uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é a limitação de maquinário Para o agricultor uma das maiores dificuldades para adoção de ILP é a necessidade de investimentos em cercas, aguadas e animais Acordos de parcerias e arrendamentos de terra podem ser uma saída para superar essas dificuldades Contato Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental moacyr@cpatu.embrapa.br
13 Curso apresentado por Moacyr B. Dias-Filho em 24 de maio 2010 Minicurso: ILPF, Zootec 2010, Palmas,TO. Todos os direitos reservados: A reprodução não autorizada deste material, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610). 2010, Moacyr Bernardino Dias Filho 73 13
10/10/2010. Moacyr B. Dias-Filho. Embrapa Amazônia Oriental 10, ,500 9,000 8,500
Moacyr B. Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental 10,000 www.diasfilho.com.br 9,500 9,000 8,500 8,000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 Fonte: Elaboração da AGE/MAPA com dados da CONAB.
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