Feminização da AIDS e adolescência

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1 ARTIGO ORIGINAL 33 Stella Taquette Feminization of AIDS and adolescence Resumo No início da epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), suas principais vítimas eram os homens, na razão de 26 para cada mulher. No decorrer dos anos houve mudança do perfil epidemiológico, que se feminizou e se pauperizou. O maior número de casos notificados está na faixa etária de adulto jovem e, devido ao longo tempo de latência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), a contaminação deve ter ocorrido na adolescência. Na atualidade, a razão de infectados entre homens e mulheres já se inverteu entre os mais jovens. Para cada 10 moças acometidas têm-se seis rapazes. Este artigo se propõe a debater as causas dessa feminização e oferecer subsídios aos profissionais de saúde para seu enfrentamento. Unitermos Aids; violência contra a mulher; gênero; vulnerabilidade Abstract At the beginning of the AIDS epidemic its main victims were men, in a ratio of 26 men for each woman. Through the years there was a change in this scenario, where the epidemic began to victim more women and poor people. Most of known AIDS occurrences are detected in young adults. As HIV has a long time of latency, the contamination must have occurred in adolescence. Nowadays, the ratio of infected adolescent men and women is dramatically different from the previous one: there are 10 infected girls for each boy. This article discusses the causes of this change and offers aid to health professionals to confront it. Key words Aids; violence against woman; gender; vulnerability Introdução No início da epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), quando os principais acometidos eram homens que faziam sexo com homens, usuários de drogas injetáveis, hemotransfundidos e prostitutas, a saúde pública trabalhava com o conceito de grupo de risco para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esse conceito foi substituído, posteriormente, pelo de comportamento de risco, já que pertencer a esses grupos não necessariamente significava se tornar soropositivo. Atualmente se observa que o conceito de comportamento de risco também não é suficiente para explicar o percurso epidemiológico da doença, pois em conseqüência das políticas de promoção de saúde, prevenção e redução de danos ela se reduziu acentuadamente entre os homossexuais masculinos e hemotransfundidos e está estabilizada no segmento de prostitutas e usuários de drogas injetáveis. Ao longo dos anos, a epidemia da AIDS vem se feminizando, pauperizando e heterossexualizando. Hoje há uma tendência crescente de infecção de mulheres por via heterossexual Doutora em Medicina; professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM/UERJ); assessora especial da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal. Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009

2 34 Taquette de parceiros únicos. Pode-se constatar que essas mulheres não fazem parte do grupo de risco inicial nem têm comportamento de risco. O que se verifica é que vivem em contextos sociais em que vários fatores potencializam suas vulnerabilidades às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à AIDS. Destacam-se a violência baseada em gênero, em que a mulher não detém a posse de seu corpo; a violência do racismo; a pobreza, a baixa escolaridade e a nãogarantia dos direitos sexuais e reprodutivos. Ao se constatar a relação entre violência contra a mulher e DSTs, pensa-se imediatamente nos casos de estupro, em geral perpetrado por desconhecidos. Para se evitar essa forma de transmissão é necessário que exista em todos os municípios um serviço de saúde para atender as vítimas de violência sexual, com medicamentos disponíveis para prevenir as DSTs, incluindo os anti-retrovirais e a contracepção de emergência. No entanto a feminização da AIDS que vem ocorrendo não é conseqüência apenas desse tipo de violência, mas de outros que acometem grande percentual de mulheres em nosso país. As mulheres que estão se infectando são as mais pobres, menos escolarizadas, negras e pardas, por via heterossexual, de parceiro único e com histórico de múltiplas violências. A relação entre violência contra a mulher e AIDS também pode ser verificada entre as mulheres HIV-positivas. A maioria sofre discriminação, abandono e violência. As histórias de vida de mulheres soropositivas revelam perdas de lares, heranças, posses e até mesmo dos filhos. Um outro dado digno de nota é o acometimento de pessoas em situação de pobreza, apontada como um dos contextos estruturais de vulnerabilidade para DST/AIDS, assim como a baixa escolaridade. Alguns dados sobre violência contra a mulher Por ser praticada principalmente no âmbito privado e, em geral, por parceiro íntimo, a violência contra a mulher é pouco visível, subestimada e encarada como um problema particular do casal. Quem já não ouvir dizer que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher ou que roupa suja se lava em casa? Entretanto a violência doméstica não atinge só a mulher, que é vítima, mas a sociedade, pois provoca graves danos físicos e psicológicos, resultando em gastos no setor da saúde e faltas ao trabalho, com conseqüências também para os filhos do casal. Não existem estatísticas sistemáticas e oficiais que apontem a magnitude desse fenômeno. Entretanto alguns estudos retratam sua dimensão. As agressões sofridas pelas mulheres atingem 43% das brasileiras, segundo pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo (17). Esse mesmo estudo revelou que a cada 7 segundos uma mulher é agredida com tapas e empurrões; a cada 15 segundos uma sofre espancamento; e a cada 20 segundos alguma tem sua integridade física ameaçada com armas de fogo. A Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, registrou, entre janeiro e outubro de 2008, atendimentos. Desses, 93,3% foram relacionados com violência doméstica e familiar; 63% das denúncias eram relativas à violência praticada pelo cônjuge; 64% apontavam uma freqüência diária da situação de violência; e 36,7% das mulheres que relataram episódios de violência alegavam estar correndo risco de espancamento ou morte. Mello e Souza e Adessse (9), em publicação sobre violência sexual no Brasil, descrevem pesquisa realizada com mulheres de 15 a 49 anos na cidade de São Paulo e na Zona da Mata, em Pernambuco, cujos dados demonstraram que: 10% das mulheres em São Paulo e 14% na Zona da Mata já haviam sido forçadas a ter relações sexuais quando não queriam; 27% das mulheres na cidade de São Paulo e 34% na Zona da Mata pernambucana relataram algum episódio de violência física cometida por parceiro ou ex-parceiro. Outro estudo citado pelas autoras, sobre violência de gênero e saúde sexual e reprodutiva, volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde

3 Taquette 35 desenvolvido com 749 homens de 15 a 60 anos, identificou que 51,4% dos entrevistados usaram algum tipo de violência (física, sexual ou psicológica) contra suas parceiras e 17% já tinham praticado um dos seguintes comportamentos: forçar a ter sexo, comparar a companheira com outras mulheres, ridicularizar o corpo ou o desempenho sexual da parceira, chantagear ou pressionar psicologicamente para obter sexo. Em relação às mulheres adolescentes/jovens destaca-se que são mais freqüentemente vitimadas do que as mais velhas, pois soma-se ao fato de serem mulheres a baixa idade, que representa um fator de vulnerabilidade. A violência contra mulheres jovens pode ser perpetrada de formas diversas, seja no ambiente doméstico, na exploração do trabalho doméstico, na exploração sexual comercial, na negligência e no abandono, na nãogarantia de seus direitos sexuais e reprodutivos, no racismo, no sexismo, na lesbofobia etc. Elementos como imaturidade biopsicossocial, dependência econômica, não-reconhecimento de direitos, inclusive o da legitimidade do exercício sexual, e dificuldades de serem ouvidas em suas opiniões e necessidades colocam as mulheres adolescentes/jovens em maior risco de sofrerem violência. Elas são as principais vítimas do modelo econômico brasileiro no qual a exclusão social se aprofunda, são as que mais freqüentemente sofrem abuso sexual e violência de gênero e têm acesso restrito aos meios de proteção (5). A maior vulnerabilidade da população jovem já foi demonstrada em diversos estudos, nos quais se verificou a associação entre violência interpessoal e maior risco de DSTs devido às diferenças de poder nas relações de gênero (12, 14, 15). Segundo dados da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA) (1), de janeiro de 2000 a janeiro de 2003 houve denúncias de abuso sexual ( ). Dessas, 82,56% das vítimas eram do sexo feminino e 65,64% estavam na faixa etária de 8 a 18 anos. Quanto ao abusador, 95,02% eram do sexo masculino e 54,55% tinham vínculo intrafamiliar. Estima-se que, no Brasil, 165 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia e que uma em cada três ou quatro meninas jovens sofre abuso sexual antes de completar 18 anos (2). Na maioria dos casos de abuso sexual de meninas o agressor é do sexo masculino e pessoa conhecida (3, 6). O Ministério da Justiça registra anualmente cerca de 50 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, sendo a maioria do sexo feminino (4). O relatório nacional da Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil (8), coordenada pelo Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (CECRIA), comprova que, no tráfico para fins sexuais, predominam as mulheres e adolescentes afrodescendentes com idade entre 15 e 25 anos. Em pesquisa realizada na cidade do Rio de Janeiro com 356 adolescentes de ambos os sexos, 14,6% já tinham sido vítimas de abuso sexual em alguma época de suas vidas, 88,5% eram do sexo feminino, o agressor era do sexo masculino em 100% dos casos e o abuso foi perpetrado por pessoa conhecida em 89,1% dos casos (16). Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República (7), há evidências de que, no Brasil, uma em cada três ou quatro meninas é abusada sexualmente antes de completar 18 anos. DSTs/AIDS no Brasil e no mundo A taxa de prevalência de AIDS no Brasil em 2005 era de 0,61% na população em geral, sendo 0,42% em mulheres e 0,8% em homens. As maiores taxas de incidência estão na faixa etária de 20 a 49 anos (Tabela 1). Houve redução da incidência no sexo masculino entre 13 e 39 anos e aumento no sexo feminino em todas as faixas etárias (Tabela 2). A transmissão heterossexual é a mais freqüente (11). A epidemia de AIDS em mulheres pode ser observada em todo o mundo e representa cerca de 50% do total das pessoas infectadas. Na África subsaariana vivem 76% de todas as mulheres com HIV, e de cada quatro pessoas jovens (de 15 a 24 anos) Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009

4 36 Taquette Tabela 1 Números da epidemia de AIDS (Brasil, 1980 a 2005) Informações Homens Mulheres Total Prevalência (15 a 49 anos 2005) 0,8% 0,42% 0,61% Número estimado de pessoas vivendo com HIV (15 a 49 anos) Casos acumulados de AIDS (2005) Taxa de incidência de AIDS (por 100 mil habitantes 2004) 20,9 13,7 17,2 Óbitos acumulados por AIDS ( ) Taxa de mortalidade por AIDS (por habitantes 2004) 8,4 3,9 6,1 Tabela 2 Razão de sexo (H:M) dos casos de AIDS em mulheres com 13 anos e mais de idade segundo a faixa etária e o ano de diagnóstico (Brasil, 1985 a 2006) Ano do diagnóstico Faixa etária 13 e mais 13 a , ,1 6, , , , ,4 3, ,7 4, ,9 2, ,5 2, ,2 1, ,7 1, ,4 1, ,1 1, ,9 0, ,8 0, ,7 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0,6 Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS. Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) até 30/06/2007 e no (SIM) de 2000 a *Dados preliminares para os últimos cinco anos, sujeitos à adição de casos por atraso de notificação. volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde

5 Taquette 37 soropositivas três são do sexo feminino. Nos outros continentes a proporção de mulheres infectadas é crescente. No Caribe já ultrapassa 51% dos adultos; na Ucrânia, 46%; na Ásia 30%; no Camboja alcança 46%; e na Tailândia, 39% (10). No Brasil verifica-se aumento progressivo de AIDS em mulher (Figura 1) e do número de municípios com pelo menos um caso da doença em mulheres desde 1980, como pode ser verificado nas Figuras 2 e 3. Contextos de vulnerabilidade às DSTs/Aids Ser mulher na sociedade brasileira significa um contexto de vulnerabilidade ao HIV, devido às violências sexual e doméstica e a vários outros fatores, entre eles a desigualdade de gênero, em que a mulher se encontra numa posição de menor poder em relação ao homem. Essa desigualdade se expressa de forma desfavorável às mulheres, pois re ,5 Razão de sexos (H:M) , ,3 6 5,3 4,7 3,9 3,5 3,2 2,8 2,4 2,1 1,9 1,8 1,7 1,6 1,6 1,5 1,5 1, Ano de diagnóstico Figura 1 Razão de sexos entre as taxas de incidência de AIDS por ano de diagnóstico (Brasil, )* Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS. *Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) até 30/6/2005. Figura 2 Municípios com pelo menos um caso de AIDS em mulher (Brasil, )* *Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) até 30/6/2005. Figura 3 Municípios com pelo menos um caso de AIDS em mulher (Brasil, )* *Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) até 30/6/2005. Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009

6 38 Taquette sulta em menos acesso a emprego, educação, moradia e renda. Os papéis culturalmente construídos de homem e mulher definem o comportamento de ambos e, no que diz respeito à sexualidade, indica a mulher como não sendo dona de seu próprio corpo, cabendo ao homem a sua posse. Isso dificulta a negociação do uso do preservativo nas relações sexuais. Os papéis de gênero também determinam que os homens tenham uma sexualidade irrefreável, com grande variabilidade de parceiras e que sejam ativos nas relações sexuais. A desigualdade de poder também é observada nas relações étnico/raciais, estando as negras e indígenas em posição inferior, com uma vulnerabilidade ainda maior que a das brancas. Os índices socioeconômicos evidenciam condições menos favoráveis a essa parcela da população, assim como os índices de saúde e educação, sendo a escolaridade menor e a mortalidade materna, maior. Essa desigualdade se mantém graças ao racismo, condição histórica que influencia o funcionamento das instituições e as relações entre as pessoas, resultando em tratamentos diferenciados, menores oportunidades e atendimento de pior qualidade às negras, as quais já são vitimadas também pelo machismo e por preconceitos de gênero. Vale destacar também o racismo das instituições de saúde e educação. Outro importante fator de vulnerabilidade é a pobreza, que atinge mais as mulheres do que os homens, pois elas são cuidadoras de toda a família, desde as crianças até os idosos, o que as coloca numa posição de menor competitividade no mercado de trabalho e no acesso à renda. Somam-se à violência doméstica/sexual, à desigualdade de gênero e à pobreza que acomete as mulheres brasileiras o estigma e a violação de direitos humanos. As mulheres são vistas pela sociedade e pelo setor de saúde apenas como mães, e não como sujeitos de direitos, incluindo a sexualidade desvinculada da reprodução. As imagens das mulheres que são difundidas mostram realidades discriminatórias e estereotipadas. Elas, principalmente as mais jovens, têm dificuldade de acesso a insumos e a orientações necessárias para sua saúde sexual e reprodutiva, o que as torna mais suscetíveis à infecção por HIV e outras DSTs. Outros exemplos que associam estigma e negação de direitos são as prostitutas, as lésbicas e as mulheres vivendo com AIDS que não têm atendimento facilitado nos serviços de saúde. Às adolescentes é freqüentemente negado o atendimento de saúde porque estão desacompanhadas de seus genitores, o que contraria os direitos garantidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O não-reconhecimento da legitimidade da atividade sexual na adolescência é um fator de vulnerabilidade, pois impede que os jovens obtenham orientação quanto ao sexo protegido e que tenham acesso a insumos e a tratamento adequado às suas demandas. Vale o destaque para as mais jovens e pobres, pois muitas são privadas de oportunidades de freqüentar a educação formal e são vítimas freqüentes de violência sexual, assim como têm pouco poder de negociação com os parceiros quanto a práticas sexuais seguras. A situação em que se encontram as mulheres dos pontos de vista cultural, socioeconômico e político se imbrica com fatores biológicos que aumentam a vulnerabilidade desse segmento populacional aos mais diversificados agravos à saúde. Do ponto de vista biológico, a mulher é receptora no ato sexual e tem seus órgãos sexuais escondidos. Essas características aumentam a probabilidade de infecções sexualmente transmitidas e dificultam seu diagnóstico e tratamento. Muitas DSTs são assintomáticas, principalmente entre mulheres. Essa ausência de sintomas, associada à falta de oportunidade de falar sobre sexualidade e conhecer seu próprio corpo e aliada à dificuldade de negociação do uso do preservativo com seu parceiro, contribui para o aumento de sua vulnerabilidade ao HIV. Sabe-se que ter uma DST facilita a entrada do HIV no organismo. Por exemplo, a sífilis aumenta em 10 vezes a chance de infecção pelo HIV; a clamídia, em seis vezes; o herpes genital, em 9 vezes; e a gonorréia, em 18 vezes (10). O consumo de drogas injetáveis é outro fator que contribui para o aumento da AIDS em mulheres, pois muitas se infectam por seus parceiros usuários de drogas que não utilizam preservativo em suas relações sexuais. Outras drogas, como as bebidas alcoólicas, a maconha e a cocaína, também são responsáveis pelo aumento da vul- volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde

7 Taquette 39 nerabilidade, pois provocam um relaxamento em relação à adoção de práticas sexuais seguras, principalmente entre as mais jovens. Enfrentamento da epidemia de AIDS entre as mulheres Perante esse amplo quadro de vulnerabilidade que acomete as mulheres é um grande desafio enfrentar a feminização da epidemia, que exige ações de natureza individual, social e programática. Do ponto de vista individual, é necessário que as mulheres conheçam o seu corpo e a sua sexualidade, assim como o seu lugar na sociedade e os mecanismos sociais que a colocam em posição de maior vulnerabilidade, para assim terem mais condições de serem protagonistas de sua sexualidade e se protegerem da violência de que são vítimas. Socialmente, muitos esforços precisam ser empreendidos para reduzir as desigualdades entre homens e mulheres e, principalmente, no enfrentamento da violência contra a mulher. Para isso é necessário agir em vários campos. No trabalho, deve-se lutar por uma sociedade mais igualitária que ofereça as mesmas oportunidades para homens e mulheres, assim como equiparação salarial quando desempenham a mesma função e um ambiente de trabalho que respeite as especificidades das mulheres sem qualquer discriminação. No campo da educação, condições devem ser criadas que possibilitem que a mulher estude tendo apoio social no cuidado dos filhos, como, por exemplo, a disponibilização de creches em período integral. Os currículos escolares devem contribuir para acabar com os estereótipos existentes em relação a machismo, sexismo e racismo, capacitando professores para que eduquem as crianças numa mentalidade de igualdade e respeito à diversidade. A violência contra a mulher urge ser enfrentada de forma sistemática e vigorosa, trabalhando-se de forma intersetorial e em rede, juntamente com as áreas da justiça, educação e saúde, para se obterem resultados consistentes. Por exemplo, uma mulher que sofre violência doméstica e procura uma delegacia especializada de atendimento à mulher deve de lá ser encaminhada a um serviço de saúde que possa oferecer-lhe atendimento preventivo e curativo em relação à violência sexual de que presumidamente deve estar sendo vítima, o mesmo ocorrendo quando ela procura o setor de saúde. Ou seja, quando busca atendimento médico por ter sofrido viloência sexual, deve ser informada sobre o atendimento nas delegacias da mulher e casas de abrigo. O enfrentamento da feminização da AIDS e outras DSTs, portanto, deve incluir a análise e o tratamento adequado de todas as variáveis e fatores a elas associados. Para isso foi lançado pelo governo federal, em março de 2007, o Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras DSTs, que é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Esse plano vem somar esforços às diferentes iniciativas levadas adiante por atores governamentais e não-governamentais que cotidianamente se apóiam na luta pelos direitos sexuais e pelos direitos reprodutivos para promover a melhoria da qualidade de vida das mulheres, como é o caso do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (13). O Plano Integrado visa nortear a implantação de ações em níveis federal, estadual e municipal para o enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS e outras DSTs em mulheres. Ele representa a consolidação de uma política intersetorial para o enfrentamento da epidemia de AIDS e a prevenção de DSTs entre as mulheres. A construção de uma resposta integrada para a redução dos contextos de vulnerabilidade, que deixam as mulheres mais suscetíveis à infecção pelo HIV e a outras DSTs, é um importante marco histórico de fortalecimento da atuação no campo dos direitos das mulheres, da promoção da saúde e da prevenção. Desafios a serem vencidos A feminização da AIDS é como uma lupa que mostra mais claramente as desigualdades Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009

8 40 Taquette que acometem as mulheres, a violência baseada em gênero que sofrem e também a falta de poder sobre seu próprio corpo. Para se deter a feminização são necessários a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, o acesso universal a insumos de prevenção, o atendimento ginecológico e o tratamento das DSTs/HIV/AIDS. Necessitamse de ações de combate à pobreza, à baixa esco- laridade, às desigualdades regionais, de gênero, raça e geração, assim como assistência pré-natal e atendimento ginecológico em todas as idades. As ações de prevenção devem contar como uma estratégia abrangente que inclua educação, informação e insumos. É preciso também a abordagem de populações vulneráveis com foco de gênero e a atenção às pessoas vivendo com HIV/AIDS. Referências 1. Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA). Maus-tratos contra crianças e adolescentes: guia de orientação para profissionais de saúde. Petrópolis: Autores & Agentes & Associados Azevedo MA, Guerra VN. Violência de pais contra filhos: a tragédia revisitada. São Paulo: Cortez Barbosa H. Abuso e exploração sexual de crianças: origens, causas, prevenção e atendimento no Brasil: In: Inocência em perigo: abuso sexual de crianças, pornografia infantil e pedofilia na internet. Rio de Janeiro: UNESCO, ABRANET, Garamond Castro MG, Abramovay M, Silva LB. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Giffin K, Dantas-Berger SM. Violência de gênero e sociedade de risco: uma abordagem relacional. In: Taquette SR (org.). Violência contra a mulher adolescente/jovem. Rio de Janeiro: Eduerj. 2007; Guimarães NA, Farias EP, Barbosa AMF. O incesto como problema de violência: atendimento e estratégias de interrupção. In: Ministério da Saúde. Violência faz mal à saúde. Brasília: Editora MS Ippolito R (coord.). Guia escolar: método para identificação de sinais de abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Brasília: Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos Leal MLP. A exploração sexual comercial de meninos, meninas e adolescentes na América Latina e Caribe [Relatório Final Brasil] Brasília: CECRIA, IIN. Ministério da Justiça, UNICEF, CESE, Disponível em: URL: http\\: org.br. Acesso em: maio de Mello e Souza C, Adesse L (orgs.). Violência sexual no Brasil. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Ministério da Saúde. Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras DSTs Ministério da Saúde. Relatório UNGASS Disponível em: URL: Acesso em: 7 dez Ruzany MH, Taquette SR, Oliveira RG, et al. A violência nas relações afetivas dificulta a prevenção de DST-AIDS? Jornal de Pediatria. 2003; 79: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Disponível em: URL: Acesso em: 7 dez Taquette SR, Ruzany MH, Ricardo I, Meirelles Z. Relacionamento violento na adolescência e risco de DST/Aids. Cad Saúde Pública. 2003; 19: Taquette SR, Vilhena M, Paula MC. Doenças sexualmente transmissíveis e gênero: um estudo transversal com adolescentes no Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública. 2004; 20(1): Taquette SR, Vilhena MM, Santos UPP, Santos FK. Ocorrência de abuso sexual e risco de doenças sexualmente transmissíveis: um estudo transversal com adolescentes. Revista de Enfermagem da UERJ. 2004; 12(1): Venturi G, Marisol R, Oliveira S (orgs.). A mulher brasileira nos espaços público e privado. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo; volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde

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