Feminização da AIDS e adolescência
|
|
- Thiago Espírito Santo Felgueiras
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ARTIGO ORIGINAL 33 Stella Taquette Feminization of AIDS and adolescence Resumo No início da epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), suas principais vítimas eram os homens, na razão de 26 para cada mulher. No decorrer dos anos houve mudança do perfil epidemiológico, que se feminizou e se pauperizou. O maior número de casos notificados está na faixa etária de adulto jovem e, devido ao longo tempo de latência do vírus da imunodeficiência humana (HIV), a contaminação deve ter ocorrido na adolescência. Na atualidade, a razão de infectados entre homens e mulheres já se inverteu entre os mais jovens. Para cada 10 moças acometidas têm-se seis rapazes. Este artigo se propõe a debater as causas dessa feminização e oferecer subsídios aos profissionais de saúde para seu enfrentamento. Unitermos Aids; violência contra a mulher; gênero; vulnerabilidade Abstract At the beginning of the AIDS epidemic its main victims were men, in a ratio of 26 men for each woman. Through the years there was a change in this scenario, where the epidemic began to victim more women and poor people. Most of known AIDS occurrences are detected in young adults. As HIV has a long time of latency, the contamination must have occurred in adolescence. Nowadays, the ratio of infected adolescent men and women is dramatically different from the previous one: there are 10 infected girls for each boy. This article discusses the causes of this change and offers aid to health professionals to confront it. Key words Aids; violence against woman; gender; vulnerability Introdução No início da epidemia da síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS), quando os principais acometidos eram homens que faziam sexo com homens, usuários de drogas injetáveis, hemotransfundidos e prostitutas, a saúde pública trabalhava com o conceito de grupo de risco para a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Esse conceito foi substituído, posteriormente, pelo de comportamento de risco, já que pertencer a esses grupos não necessariamente significava se tornar soropositivo. Atualmente se observa que o conceito de comportamento de risco também não é suficiente para explicar o percurso epidemiológico da doença, pois em conseqüência das políticas de promoção de saúde, prevenção e redução de danos ela se reduziu acentuadamente entre os homossexuais masculinos e hemotransfundidos e está estabilizada no segmento de prostitutas e usuários de drogas injetáveis. Ao longo dos anos, a epidemia da AIDS vem se feminizando, pauperizando e heterossexualizando. Hoje há uma tendência crescente de infecção de mulheres por via heterossexual Doutora em Medicina; professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM/UERJ); assessora especial da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal. Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009
2 34 Taquette de parceiros únicos. Pode-se constatar que essas mulheres não fazem parte do grupo de risco inicial nem têm comportamento de risco. O que se verifica é que vivem em contextos sociais em que vários fatores potencializam suas vulnerabilidades às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e à AIDS. Destacam-se a violência baseada em gênero, em que a mulher não detém a posse de seu corpo; a violência do racismo; a pobreza, a baixa escolaridade e a nãogarantia dos direitos sexuais e reprodutivos. Ao se constatar a relação entre violência contra a mulher e DSTs, pensa-se imediatamente nos casos de estupro, em geral perpetrado por desconhecidos. Para se evitar essa forma de transmissão é necessário que exista em todos os municípios um serviço de saúde para atender as vítimas de violência sexual, com medicamentos disponíveis para prevenir as DSTs, incluindo os anti-retrovirais e a contracepção de emergência. No entanto a feminização da AIDS que vem ocorrendo não é conseqüência apenas desse tipo de violência, mas de outros que acometem grande percentual de mulheres em nosso país. As mulheres que estão se infectando são as mais pobres, menos escolarizadas, negras e pardas, por via heterossexual, de parceiro único e com histórico de múltiplas violências. A relação entre violência contra a mulher e AIDS também pode ser verificada entre as mulheres HIV-positivas. A maioria sofre discriminação, abandono e violência. As histórias de vida de mulheres soropositivas revelam perdas de lares, heranças, posses e até mesmo dos filhos. Um outro dado digno de nota é o acometimento de pessoas em situação de pobreza, apontada como um dos contextos estruturais de vulnerabilidade para DST/AIDS, assim como a baixa escolaridade. Alguns dados sobre violência contra a mulher Por ser praticada principalmente no âmbito privado e, em geral, por parceiro íntimo, a violência contra a mulher é pouco visível, subestimada e encarada como um problema particular do casal. Quem já não ouvir dizer que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher ou que roupa suja se lava em casa? Entretanto a violência doméstica não atinge só a mulher, que é vítima, mas a sociedade, pois provoca graves danos físicos e psicológicos, resultando em gastos no setor da saúde e faltas ao trabalho, com conseqüências também para os filhos do casal. Não existem estatísticas sistemáticas e oficiais que apontem a magnitude desse fenômeno. Entretanto alguns estudos retratam sua dimensão. As agressões sofridas pelas mulheres atingem 43% das brasileiras, segundo pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo (17). Esse mesmo estudo revelou que a cada 7 segundos uma mulher é agredida com tapas e empurrões; a cada 15 segundos uma sofre espancamento; e a cada 20 segundos alguma tem sua integridade física ameaçada com armas de fogo. A Central de Atendimento à Mulher Ligue 180 da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Governo Federal, registrou, entre janeiro e outubro de 2008, atendimentos. Desses, 93,3% foram relacionados com violência doméstica e familiar; 63% das denúncias eram relativas à violência praticada pelo cônjuge; 64% apontavam uma freqüência diária da situação de violência; e 36,7% das mulheres que relataram episódios de violência alegavam estar correndo risco de espancamento ou morte. Mello e Souza e Adessse (9), em publicação sobre violência sexual no Brasil, descrevem pesquisa realizada com mulheres de 15 a 49 anos na cidade de São Paulo e na Zona da Mata, em Pernambuco, cujos dados demonstraram que: 10% das mulheres em São Paulo e 14% na Zona da Mata já haviam sido forçadas a ter relações sexuais quando não queriam; 27% das mulheres na cidade de São Paulo e 34% na Zona da Mata pernambucana relataram algum episódio de violência física cometida por parceiro ou ex-parceiro. Outro estudo citado pelas autoras, sobre violência de gênero e saúde sexual e reprodutiva, volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde
3 Taquette 35 desenvolvido com 749 homens de 15 a 60 anos, identificou que 51,4% dos entrevistados usaram algum tipo de violência (física, sexual ou psicológica) contra suas parceiras e 17% já tinham praticado um dos seguintes comportamentos: forçar a ter sexo, comparar a companheira com outras mulheres, ridicularizar o corpo ou o desempenho sexual da parceira, chantagear ou pressionar psicologicamente para obter sexo. Em relação às mulheres adolescentes/jovens destaca-se que são mais freqüentemente vitimadas do que as mais velhas, pois soma-se ao fato de serem mulheres a baixa idade, que representa um fator de vulnerabilidade. A violência contra mulheres jovens pode ser perpetrada de formas diversas, seja no ambiente doméstico, na exploração do trabalho doméstico, na exploração sexual comercial, na negligência e no abandono, na nãogarantia de seus direitos sexuais e reprodutivos, no racismo, no sexismo, na lesbofobia etc. Elementos como imaturidade biopsicossocial, dependência econômica, não-reconhecimento de direitos, inclusive o da legitimidade do exercício sexual, e dificuldades de serem ouvidas em suas opiniões e necessidades colocam as mulheres adolescentes/jovens em maior risco de sofrerem violência. Elas são as principais vítimas do modelo econômico brasileiro no qual a exclusão social se aprofunda, são as que mais freqüentemente sofrem abuso sexual e violência de gênero e têm acesso restrito aos meios de proteção (5). A maior vulnerabilidade da população jovem já foi demonstrada em diversos estudos, nos quais se verificou a associação entre violência interpessoal e maior risco de DSTs devido às diferenças de poder nas relações de gênero (12, 14, 15). Segundo dados da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA) (1), de janeiro de 2000 a janeiro de 2003 houve denúncias de abuso sexual ( ). Dessas, 82,56% das vítimas eram do sexo feminino e 65,64% estavam na faixa etária de 8 a 18 anos. Quanto ao abusador, 95,02% eram do sexo masculino e 54,55% tinham vínculo intrafamiliar. Estima-se que, no Brasil, 165 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia e que uma em cada três ou quatro meninas jovens sofre abuso sexual antes de completar 18 anos (2). Na maioria dos casos de abuso sexual de meninas o agressor é do sexo masculino e pessoa conhecida (3, 6). O Ministério da Justiça registra anualmente cerca de 50 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, sendo a maioria do sexo feminino (4). O relatório nacional da Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual Comercial no Brasil (8), coordenada pelo Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (CECRIA), comprova que, no tráfico para fins sexuais, predominam as mulheres e adolescentes afrodescendentes com idade entre 15 e 25 anos. Em pesquisa realizada na cidade do Rio de Janeiro com 356 adolescentes de ambos os sexos, 14,6% já tinham sido vítimas de abuso sexual em alguma época de suas vidas, 88,5% eram do sexo feminino, o agressor era do sexo masculino em 100% dos casos e o abuso foi perpetrado por pessoa conhecida em 89,1% dos casos (16). Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República (7), há evidências de que, no Brasil, uma em cada três ou quatro meninas é abusada sexualmente antes de completar 18 anos. DSTs/AIDS no Brasil e no mundo A taxa de prevalência de AIDS no Brasil em 2005 era de 0,61% na população em geral, sendo 0,42% em mulheres e 0,8% em homens. As maiores taxas de incidência estão na faixa etária de 20 a 49 anos (Tabela 1). Houve redução da incidência no sexo masculino entre 13 e 39 anos e aumento no sexo feminino em todas as faixas etárias (Tabela 2). A transmissão heterossexual é a mais freqüente (11). A epidemia de AIDS em mulheres pode ser observada em todo o mundo e representa cerca de 50% do total das pessoas infectadas. Na África subsaariana vivem 76% de todas as mulheres com HIV, e de cada quatro pessoas jovens (de 15 a 24 anos) Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009
4 36 Taquette Tabela 1 Números da epidemia de AIDS (Brasil, 1980 a 2005) Informações Homens Mulheres Total Prevalência (15 a 49 anos 2005) 0,8% 0,42% 0,61% Número estimado de pessoas vivendo com HIV (15 a 49 anos) Casos acumulados de AIDS (2005) Taxa de incidência de AIDS (por 100 mil habitantes 2004) 20,9 13,7 17,2 Óbitos acumulados por AIDS ( ) Taxa de mortalidade por AIDS (por habitantes 2004) 8,4 3,9 6,1 Tabela 2 Razão de sexo (H:M) dos casos de AIDS em mulheres com 13 anos e mais de idade segundo a faixa etária e o ano de diagnóstico (Brasil, 1985 a 2006) Ano do diagnóstico Faixa etária 13 e mais 13 a , ,1 6, , , , ,4 3, ,7 4, ,9 2, ,5 2, ,2 1, ,7 1, ,4 1, ,1 1, ,9 0, ,8 0, ,7 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0, ,6 0,6 Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS. Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) e no Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) até 30/06/2007 e no (SIM) de 2000 a *Dados preliminares para os últimos cinco anos, sujeitos à adição de casos por atraso de notificação. volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde
5 Taquette 37 soropositivas três são do sexo feminino. Nos outros continentes a proporção de mulheres infectadas é crescente. No Caribe já ultrapassa 51% dos adultos; na Ucrânia, 46%; na Ásia 30%; no Camboja alcança 46%; e na Tailândia, 39% (10). No Brasil verifica-se aumento progressivo de AIDS em mulher (Figura 1) e do número de municípios com pelo menos um caso da doença em mulheres desde 1980, como pode ser verificado nas Figuras 2 e 3. Contextos de vulnerabilidade às DSTs/Aids Ser mulher na sociedade brasileira significa um contexto de vulnerabilidade ao HIV, devido às violências sexual e doméstica e a vários outros fatores, entre eles a desigualdade de gênero, em que a mulher se encontra numa posição de menor poder em relação ao homem. Essa desigualdade se expressa de forma desfavorável às mulheres, pois re ,5 Razão de sexos (H:M) , ,3 6 5,3 4,7 3,9 3,5 3,2 2,8 2,4 2,1 1,9 1,8 1,7 1,6 1,6 1,5 1,5 1, Ano de diagnóstico Figura 1 Razão de sexos entre as taxas de incidência de AIDS por ano de diagnóstico (Brasil, )* Fonte: MS/SVS/PN-DST/AIDS. *Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) até 30/6/2005. Figura 2 Municípios com pelo menos um caso de AIDS em mulher (Brasil, )* *Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) até 30/6/2005. Figura 3 Municípios com pelo menos um caso de AIDS em mulher (Brasil, )* *Casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e registrados no Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (SISCEL) até 30/6/2005. Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009
6 38 Taquette sulta em menos acesso a emprego, educação, moradia e renda. Os papéis culturalmente construídos de homem e mulher definem o comportamento de ambos e, no que diz respeito à sexualidade, indica a mulher como não sendo dona de seu próprio corpo, cabendo ao homem a sua posse. Isso dificulta a negociação do uso do preservativo nas relações sexuais. Os papéis de gênero também determinam que os homens tenham uma sexualidade irrefreável, com grande variabilidade de parceiras e que sejam ativos nas relações sexuais. A desigualdade de poder também é observada nas relações étnico/raciais, estando as negras e indígenas em posição inferior, com uma vulnerabilidade ainda maior que a das brancas. Os índices socioeconômicos evidenciam condições menos favoráveis a essa parcela da população, assim como os índices de saúde e educação, sendo a escolaridade menor e a mortalidade materna, maior. Essa desigualdade se mantém graças ao racismo, condição histórica que influencia o funcionamento das instituições e as relações entre as pessoas, resultando em tratamentos diferenciados, menores oportunidades e atendimento de pior qualidade às negras, as quais já são vitimadas também pelo machismo e por preconceitos de gênero. Vale destacar também o racismo das instituições de saúde e educação. Outro importante fator de vulnerabilidade é a pobreza, que atinge mais as mulheres do que os homens, pois elas são cuidadoras de toda a família, desde as crianças até os idosos, o que as coloca numa posição de menor competitividade no mercado de trabalho e no acesso à renda. Somam-se à violência doméstica/sexual, à desigualdade de gênero e à pobreza que acomete as mulheres brasileiras o estigma e a violação de direitos humanos. As mulheres são vistas pela sociedade e pelo setor de saúde apenas como mães, e não como sujeitos de direitos, incluindo a sexualidade desvinculada da reprodução. As imagens das mulheres que são difundidas mostram realidades discriminatórias e estereotipadas. Elas, principalmente as mais jovens, têm dificuldade de acesso a insumos e a orientações necessárias para sua saúde sexual e reprodutiva, o que as torna mais suscetíveis à infecção por HIV e outras DSTs. Outros exemplos que associam estigma e negação de direitos são as prostitutas, as lésbicas e as mulheres vivendo com AIDS que não têm atendimento facilitado nos serviços de saúde. Às adolescentes é freqüentemente negado o atendimento de saúde porque estão desacompanhadas de seus genitores, o que contraria os direitos garantidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O não-reconhecimento da legitimidade da atividade sexual na adolescência é um fator de vulnerabilidade, pois impede que os jovens obtenham orientação quanto ao sexo protegido e que tenham acesso a insumos e a tratamento adequado às suas demandas. Vale o destaque para as mais jovens e pobres, pois muitas são privadas de oportunidades de freqüentar a educação formal e são vítimas freqüentes de violência sexual, assim como têm pouco poder de negociação com os parceiros quanto a práticas sexuais seguras. A situação em que se encontram as mulheres dos pontos de vista cultural, socioeconômico e político se imbrica com fatores biológicos que aumentam a vulnerabilidade desse segmento populacional aos mais diversificados agravos à saúde. Do ponto de vista biológico, a mulher é receptora no ato sexual e tem seus órgãos sexuais escondidos. Essas características aumentam a probabilidade de infecções sexualmente transmitidas e dificultam seu diagnóstico e tratamento. Muitas DSTs são assintomáticas, principalmente entre mulheres. Essa ausência de sintomas, associada à falta de oportunidade de falar sobre sexualidade e conhecer seu próprio corpo e aliada à dificuldade de negociação do uso do preservativo com seu parceiro, contribui para o aumento de sua vulnerabilidade ao HIV. Sabe-se que ter uma DST facilita a entrada do HIV no organismo. Por exemplo, a sífilis aumenta em 10 vezes a chance de infecção pelo HIV; a clamídia, em seis vezes; o herpes genital, em 9 vezes; e a gonorréia, em 18 vezes (10). O consumo de drogas injetáveis é outro fator que contribui para o aumento da AIDS em mulheres, pois muitas se infectam por seus parceiros usuários de drogas que não utilizam preservativo em suas relações sexuais. Outras drogas, como as bebidas alcoólicas, a maconha e a cocaína, também são responsáveis pelo aumento da vul- volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde
7 Taquette 39 nerabilidade, pois provocam um relaxamento em relação à adoção de práticas sexuais seguras, principalmente entre as mais jovens. Enfrentamento da epidemia de AIDS entre as mulheres Perante esse amplo quadro de vulnerabilidade que acomete as mulheres é um grande desafio enfrentar a feminização da epidemia, que exige ações de natureza individual, social e programática. Do ponto de vista individual, é necessário que as mulheres conheçam o seu corpo e a sua sexualidade, assim como o seu lugar na sociedade e os mecanismos sociais que a colocam em posição de maior vulnerabilidade, para assim terem mais condições de serem protagonistas de sua sexualidade e se protegerem da violência de que são vítimas. Socialmente, muitos esforços precisam ser empreendidos para reduzir as desigualdades entre homens e mulheres e, principalmente, no enfrentamento da violência contra a mulher. Para isso é necessário agir em vários campos. No trabalho, deve-se lutar por uma sociedade mais igualitária que ofereça as mesmas oportunidades para homens e mulheres, assim como equiparação salarial quando desempenham a mesma função e um ambiente de trabalho que respeite as especificidades das mulheres sem qualquer discriminação. No campo da educação, condições devem ser criadas que possibilitem que a mulher estude tendo apoio social no cuidado dos filhos, como, por exemplo, a disponibilização de creches em período integral. Os currículos escolares devem contribuir para acabar com os estereótipos existentes em relação a machismo, sexismo e racismo, capacitando professores para que eduquem as crianças numa mentalidade de igualdade e respeito à diversidade. A violência contra a mulher urge ser enfrentada de forma sistemática e vigorosa, trabalhando-se de forma intersetorial e em rede, juntamente com as áreas da justiça, educação e saúde, para se obterem resultados consistentes. Por exemplo, uma mulher que sofre violência doméstica e procura uma delegacia especializada de atendimento à mulher deve de lá ser encaminhada a um serviço de saúde que possa oferecer-lhe atendimento preventivo e curativo em relação à violência sexual de que presumidamente deve estar sendo vítima, o mesmo ocorrendo quando ela procura o setor de saúde. Ou seja, quando busca atendimento médico por ter sofrido viloência sexual, deve ser informada sobre o atendimento nas delegacias da mulher e casas de abrigo. O enfrentamento da feminização da AIDS e outras DSTs, portanto, deve incluir a análise e o tratamento adequado de todas as variáveis e fatores a elas associados. Para isso foi lançado pelo governo federal, em março de 2007, o Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras DSTs, que é resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Esse plano vem somar esforços às diferentes iniciativas levadas adiante por atores governamentais e não-governamentais que cotidianamente se apóiam na luta pelos direitos sexuais e pelos direitos reprodutivos para promover a melhoria da qualidade de vida das mulheres, como é o caso do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (13). O Plano Integrado visa nortear a implantação de ações em níveis federal, estadual e municipal para o enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS e outras DSTs em mulheres. Ele representa a consolidação de uma política intersetorial para o enfrentamento da epidemia de AIDS e a prevenção de DSTs entre as mulheres. A construção de uma resposta integrada para a redução dos contextos de vulnerabilidade, que deixam as mulheres mais suscetíveis à infecção pelo HIV e a outras DSTs, é um importante marco histórico de fortalecimento da atuação no campo dos direitos das mulheres, da promoção da saúde e da prevenção. Desafios a serem vencidos A feminização da AIDS é como uma lupa que mostra mais claramente as desigualdades Adolescência & Saúde volume 6 nº 1 abril 2009
8 40 Taquette que acometem as mulheres, a violência baseada em gênero que sofrem e também a falta de poder sobre seu próprio corpo. Para se deter a feminização são necessários a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, o acesso universal a insumos de prevenção, o atendimento ginecológico e o tratamento das DSTs/HIV/AIDS. Necessitamse de ações de combate à pobreza, à baixa esco- laridade, às desigualdades regionais, de gênero, raça e geração, assim como assistência pré-natal e atendimento ginecológico em todas as idades. As ações de prevenção devem contar como uma estratégia abrangente que inclua educação, informação e insumos. É preciso também a abordagem de populações vulneráveis com foco de gênero e a atenção às pessoas vivendo com HIV/AIDS. Referências 1. Associação Brasileira de Proteção à Infância e Adolescência (ABRAPIA). Maus-tratos contra crianças e adolescentes: guia de orientação para profissionais de saúde. Petrópolis: Autores & Agentes & Associados Azevedo MA, Guerra VN. Violência de pais contra filhos: a tragédia revisitada. São Paulo: Cortez Barbosa H. Abuso e exploração sexual de crianças: origens, causas, prevenção e atendimento no Brasil: In: Inocência em perigo: abuso sexual de crianças, pornografia infantil e pedofilia na internet. Rio de Janeiro: UNESCO, ABRANET, Garamond Castro MG, Abramovay M, Silva LB. Juventudes e sexualidade. Brasília: UNESCO Giffin K, Dantas-Berger SM. Violência de gênero e sociedade de risco: uma abordagem relacional. In: Taquette SR (org.). Violência contra a mulher adolescente/jovem. Rio de Janeiro: Eduerj. 2007; Guimarães NA, Farias EP, Barbosa AMF. O incesto como problema de violência: atendimento e estratégias de interrupção. In: Ministério da Saúde. Violência faz mal à saúde. Brasília: Editora MS Ippolito R (coord.). Guia escolar: método para identificação de sinais de abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Brasília: Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos Leal MLP. A exploração sexual comercial de meninos, meninas e adolescentes na América Latina e Caribe [Relatório Final Brasil] Brasília: CECRIA, IIN. Ministério da Justiça, UNICEF, CESE, Disponível em: URL: http\\: org.br. Acesso em: maio de Mello e Souza C, Adesse L (orgs.). Violência sexual no Brasil. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres Ministério da Saúde. Plano Integrado de Enfrentamento à Feminização da AIDS e outras DSTs Ministério da Saúde. Relatório UNGASS Disponível em: URL: Acesso em: 7 dez Ruzany MH, Taquette SR, Oliveira RG, et al. A violência nas relações afetivas dificulta a prevenção de DST-AIDS? Jornal de Pediatria. 2003; 79: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Disponível em: URL: Acesso em: 7 dez Taquette SR, Ruzany MH, Ricardo I, Meirelles Z. Relacionamento violento na adolescência e risco de DST/Aids. Cad Saúde Pública. 2003; 19: Taquette SR, Vilhena M, Paula MC. Doenças sexualmente transmissíveis e gênero: um estudo transversal com adolescentes no Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública. 2004; 20(1): Taquette SR, Vilhena MM, Santos UPP, Santos FK. Ocorrência de abuso sexual e risco de doenças sexualmente transmissíveis: um estudo transversal com adolescentes. Revista de Enfermagem da UERJ. 2004; 12(1): Venturi G, Marisol R, Oliveira S (orgs.). A mulher brasileira nos espaços público e privado. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo; volume 6 nº 1 abril 2009 Adolescência & Saúde
Políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher adolescente/jovem
ARTIGO ORIGINAL 49 Stella R. Taquette Políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher adolescente/jovem Public policies for dealing with violence against teen/young women RESUMO A
Leia maisBriefing. Boletim Epidemiológico 2011
Briefing Boletim Epidemiológico 2011 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados
Leia maisCOMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030
COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 COMPROMISSOS DE ACELERAÇÃO DA RESPOSTA PARA ACABAR COM A EPIDEMIA DE AIDS ATÉ 2030 1 2 3 4 5 Garantir que 30 milhões de
Leia maisA importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde
A importância do quesito cor na qualificação dos dados epidemiológicos e como instrumento de tomada de decisão em Políticas Públicas de Saúde Fernanda Lopes Rio de Janeiro, maio de 2011 O mandato do UNFPA
Leia maisViolência Sexual Contra Crianças e Adolescentes RELATÓRIO 2006/2007. Organização. Karla Livi
Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes RELATÓRIO 2006/2007 Organização Karla Livi Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância
Leia maisPromovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens
Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens Jaqueline Lima Santos Doutoranda em Antropologia Social UNICAMP Instituto
Leia maisPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande
Leia maisDEVISA_VE_DANT_ VIGILÂNCIA VIOLÊNCIA
Orientações sobre a notificação de violência doméstica, sexual, tentativa de suicídio e de outras violências, no âmbito da Portaria GM/MS nº 1.271, de 06 de junho de 2014 e alterações na ficha de notificação
Leia maisESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018
RELATÓRIO INFORMATIVO ATUALIZAÇÃO GLOBAL DA AIDS 2019 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2018 37,9 milhões [32,7 milhões 44,0 milhões] de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV. 23,3 milhões [20,5 milhões
Leia maisCOGESPA 2016 PREVENÇÃO. Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo
COGESPA 2016 PREVENÇÃO Eixo II - Enfrentamento da Epidemia das DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo DST/Aids entre mulheres no Estado de São Paulo Diminuir a incidência de HIV/Aids entre as mulheres
Leia maisANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012
ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012 Janine Florêncio de Souza 1 Débora Nogueira Tavares 2 Hortência Alves Soares 2 Thalyta Francisca
Leia maisPERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VIOLÊNCIAS INTERPESSOAIS E AUTOPROVOCADAS EM IDOSOS. RECIFE, 2010 A 2017
SECRETARIA DE SAÚDE Setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS VIOLÊNCIAS INTERPESSOAIS E AUTOPROVOCADAS EM IDOSOS. RECIFE, 2010 A 2017 Recife, Agosto de 20182017 Prefeito
Leia maisRevisão Sistemática de Literatura Científica. Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil ( )
Revisão Sistemática de Literatura Científica Adolescência, Juventude e Saúde Sexual e Reprodutiva no Brasil (2005-2012) Anna Lucia Cunha UNFPA Brasil Brasília, 16 de outubro de 2013 Informações Gerais
Leia maisApêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3)
Apêndice I 23 ações programáticas relativas à população LGBT, previstas no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) EIXO ORIENTADOR III - UNIVERSALIZAR DIREITOS EM CONTEXTO DE DESIGUALDADES Diretriz
Leia maisA INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1
A INCIDÊNCIA DE CASOS NOVOS DE AIDS EM CRIANÇA NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA/RS/BRASIL 1 Brum. C. N. ; Zuge. S. S. ; Ribeiro, A. C. ; Tronco, C. S. ; Tolentino, L. C. ; Santos, É. É. P. ;Padoin, S. M. M.
Leia maisESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2017
RELATÓRIO INFORMATIVO J U L HO 201 8 ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 36,9 milhões [31,1 milhões 43,9 milhões] de pessoas em todo o mundo viviam com HIV em. 21,7 milhões [19,1 milhões 22,6 milhões] de pessoas
Leia maisCONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES
CONFERÊNCIA REGIONAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES Um desafio para a igualdade numa perspectiva de gênero Ituporanga 30/04/04 Conferência Espaço de participação popular para: Conferir o que tem sido feito
Leia maisBrasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho
Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho A taxa de detecção em menores de cinco anos caiu 36% nos últimos seis anos. Boletim epidemiológico indica que 827 mil pessoas vivam com HIV/Aids
Leia maisNOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA
NOVA PERSPECTIVA DA EPIDEMIA DO HIV: INCIDÊNCIA DE HIV EM IDOSOS NO ESTADO DE ALAGOAS NA ÚLTIMA DÉCADA Luanna Mayara dos Santos Bezerra 1 ; Lycia Gama Martins 2 ; Demetrius Lucena Sampaio 3 Introdução
Leia maisS E D S. Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social
S E D S Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social SEDS Gabinete Conselhos Assessorias Diretoria Geral Núcleos Grupo de Recursos Humanos
Leia maisCOPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNFPA FUNDO DE POPULAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS COPATROCINADORES UNAIDS 2015 UNFPA O QUE É O UNFPA? O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) se esforça para oferecer um mundo
Leia maisHEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA
HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva
Leia maisPrevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes. Elaborado por Viviane Vaz
Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual para Adolescentes Elaborado por Viviane Vaz Meninas são as maiores vítimas 44% meninas, 39% meninos Faixa etária de maior risco Balanço disque 100 entre 04 e 11
Leia maisDÉCADA INTERNACIONAL DE. AFRODESCENDENTES 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024 RECONHECIMENTO, JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO
DÉCADA INTERNACIONAL DE AFRODESCENDENTES 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2024 RECONHECIMENTO, JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO DÉCADA INTERNACIONAL DOS AFRODESCENDENTES 1º DE JANEIRO DE 2015 A 31 DE
Leia maisPOLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER
POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas
Leia maisPopulação Indígena na Prevenção das DST Aids
População Indígena na Prevenção das DST Aids Desde o final da década de, o Programa Nacional de DST Aids tem apoiado diversas iniciativas dirigidas à população indígena no campo da prevenção, portanto,
Leia maisSífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS
Sífilis Congênita DADOS EPIDEMIOLÓGICOS NACIONAIS Uma boa assistência médica à população e, especificamente, a garantia de acesso e frequência ao cuidado pré natal de qualidade, são necessidades e direitos
Leia maisTabela 1: HIV positive por categoria de transmissão , 1995 e 1996.
Ucrânia A Ucrânia é um país localizado na Europa Oriental, na fronteira com o Mar Negro, entre a Polônia, Romênia, Moldávia e no oeste e no leste da Rússia. Os dados disponíveis sobre HIV e AIDS na Ucrânia
Leia maisPolíticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil
Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento
Leia maisCASOS DE HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ NO PERÍODO DE 2004 Á 2014
CASOS DE HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ NO PERÍODO DE 2004 Á 2014 Priscila de Oliveira Cabral Melo; Sandra Barbosa Araújo; Hilda Rafaelle Costa. RESUMO Faculdade Estácio de Alagoas,
Leia maisIII contra a criança e o adolescente; IV contra a pessoa com deficiência; VI contra o portador do vírus HIV;
LEI N.º 8.800, DE 12 DE JUNHO DE 2017 Institui NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIA-NCV nas categorias que especifica. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ, Estado de São Paulo, de acordo com o que decretou
Leia maisSecretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República
Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República Apresentação de propostas e formalização de Convênios com a SPM - PR Vitória, maio de 2011 Secretaria de Políticas para as Mulheres Criada
Leia maisCONSTRUINDO CAMINHOS DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO BUSCANDO A INTEGRALIDADE E A CIDADANIA: O CASO DA IEE PROFESSOR ANNES DIAS
CONSTRUINDO CAMINHOS DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO BUSCANDO A INTEGRALIDADE E A CIDADANIA: O CASO DA IEE PROFESSOR ANNES DIAS CARVALHO, Themis Goretti Moreira Leal de 1 ; CAVALHEIRO, Daniela Persio 2 ; Palavras
Leia maisPLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO À FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DA AIDS E OUTRAS DST DO ESTADO DO PARÁ
PLANO INTEGRADO DE ENFRENTAMENTO À FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DA AIDS E OUTRAS DST DO ESTADO DO PARÁ 2010. Governo do Estado do Pará. Secretaria de Estado de Saúde Pública É permitida a reprodução parcial
Leia maisPLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS DE GOIÁS. 1. Ampliar em. 10 municípios/ano;
PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS DE GOIÁS Diagnóstico Operacionalização do Plano Estadual Contexto de vulnerabilidade 1. Relações desiguais de gênero Ações governamentais
Leia maisEscolaridade. Escolaridade 0,00% 0%
61 Para Berquó (2000, p. 249-250) a diferença de parcerias eventuais entre sexos é resultante de visões distintas sobre o significado das relações afetivo-sexuais. Nesse sentido a sexualidade feminina
Leia maisRETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE
I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA RETROSPECTO DO COMPORTAMENTO DE RISCO À AIDS EM RONDÔNIA NO PERIODO DE 1987-2013 DÊNIS FRANCISCO ROQUE PEREIRA 1, Dra. DEUSILENE SOUZA VIEIRA 2 INTRODUÇÃO A AIDS Síndrome
Leia maisApêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática.
Apêndice J - Quadro comparativo do PNDH 2 e do PNDH 3, por ações programáticas voltadas à população LGBT, por área temática. Legislativo Propor PEC para incluir a garantia do direito à livre orientação
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DAS DST/Aids/HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE
UFRN UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DAS DST/Aids/HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE HIV e aids na população jovem da Paraíba: Intervenção nas Regiões de Saúde mais afetadas
Leia maisTÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE
Leia maisVIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni
apresentam VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA Carolina Carvalho Bolsoni Importância de conhecer a violência contra a pessoa idosa 15 de junho Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa
Leia maisCOPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA
COPATROCINADOR UNAIDS 2015 UNICEF FUNDO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A INFÂNCIA COPATROCINADORES UNAIDS 2015 UNICEF O QUE É UNICEF? O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) acredita que promover os
Leia maisVIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO
VIOLÊNCIA SEXUAL Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO Elaboração e distribuição: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres Secretaria
Leia maisMemorias Convención Internacional de Salud Pública. Cuba Salud La Habana 3-7 de diciembre de 2012 ISBN
ATENÇÃO HUMANIZADA ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL UMA EXPERIÊNCIA NO INSTITUTO DA MULHER DONA LINDU NO AMAZONAS Gisele Cristine Barros Batáglia ¹ Maria Gracimar Oliveira Fecury da Gama ² Sandra Cavalcante
Leia maisCódigo / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa.
Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Nível do Curso Objetivo Direitos Humanos Gênero e Diversidade na Escola Aperfeiçoamento QUALQUER ETAPA DE ENSINO Aperfeiçoamento
Leia maisDerechos reproductivos y violencia sexual: politicas y programas. CEPAL CIPD/15 Santiago -2009
Derechos reproductivos y violencia sexual: politicas y programas CEPAL CIPD/15 Santiago -2009 Antecedentes El movimiento feminista y de mujeres en Brasil y en la AL y Caribe La intitucionalización de las
Leia maisAvanços e desafios das questões de Gênero na Educação
Avanços e desafios das questões de Gênero na Educação Prof a. Dr a. Jimena Furlani UDESC - FAED - LabGeF UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FAED Centro de Ciências Humanas e da Educação DPED
Leia maisMudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids
Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids História da vigilância do HIV e Aids Pré 2004 Múltiplas definições de caso de AIDS (1984-98). A notificação de HIV não era uma recomendação
Leia maisPLANO DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA AIDS E OUTRAS DST NO ESTADO DO PARANÁ
PLANO DE ENFRENTAMENTO DA FEMINIZAÇÃO DA AIDS E OUTRAS DST NO ESTADO DO PARANÁ SVS/DECA/DVDST-Aids POR QUE MULHERES? 50% de pessoas com AIDS no mundo são mulheres. Na nossa sociedade, as relações entre
Leia maisDados da Central em 2012
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Via N1 Leste s/n, Pavilhão das Metas, Praça dos Três Poderes Zona Cívica
Leia maisSer-Tão Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade. Faculdade de Ciências Sociais, UFG. I
Apêndice K Diretrizes e moções relativas à população LGBT, aprovadas na 13ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada em novembro de 2007, em Brasília. I - DIRETRIZES EIXO I - Desafios para a Efetivação
Leia maisALDAIR WEBER 1*, GABRIELA FLORES DALLA ROSA 1, TATIANE DE SOUZA 1, LARISSA HERMES THOMAS TOMBINI 2,
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS DE PACIENTES PORTADORES DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) QUE REALIZARAM ACOMPANHAMENTO EM UM SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NA REGIÃO OESTE CATARINENSE NO
Leia maisAIDS E INFECÇÃO PELO HIV NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS GRUPOS POPULACIONAIS
AIDS E INFECÇÃO PELO HIV NO BRASIL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DOS GRUPOS POPULACIONAIS Amanda Sayuri Nakamura 1 ; Melissa Ayumi Tanaka 2 ; Simone Martins Bonafé³ RESUMO: No Brasil, foram notificados 656.701
Leia maisORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL
ORIENTAÇÕES DE CONDUTAS PARA EXPOSIÇÃO SEXUAL Setembro 2010 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Maria Cristina
Leia maisIGUALDADE NÃO É (SÓ) QUESTÃO DE MULHERES
IGUALDADE NÃO É (SÓ) QUESTÃO DE MULHERES TERESA MANECA LIMA SÍLVIA ROQUE DIFERENÇAS ENTRE HOMENS E MULHERES APENAS UMA QUESTÃO DE SEXO? SEXO GÉNERO SEXO: conjunto de características biológicas e reprodutivas
Leia maisO FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NOS MUNÍCIPIOS QUE COMPÕEM A AMREC
O FENÔMENO DA VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NOS MUNÍCIPIOS QUE COMPÕEM A AMREC Joseane Nazario joseanenazario@hotmail.com Cláudia da Rosa Assist.social@live.com Resumo: Presenciamos um século
Leia maisPREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO
PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO: UM ESTUDO EPIDEMIOLOGICO Cristiane Silva França 1 ; Tácila Thamires de Melo Santos 2 ; Gleycielle Alexandre Cavalcante 2 ; Emília Natali Cruz Duarte³;
Leia maisO Projeto Presidente Amigo da Criança tem como objetivo apoiar a implementação e monitorar as
Objetivo do projeto: O Projeto Presidente Amigo da Criança tem como objetivo apoiar a implementação e monitorar as políticas públicas do governo federal em prol da melhoria das condições de vida de crianças
Leia maisCOPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO
COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO Prof. Dr. EDISON MARTINS MIRON São Carlos 2019 VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO
Leia maisVIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES: O que podem fazer os profissionais de saúde?
ATENÇÃO ÀS MULHERES : O que podem fazer os profissionais de saúde? A violência contra as mulheres é problema de todos e todas. E nós, como profissionais de saúde, temos um importante papel na atenção,
Leia maisVITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS.
VITIMIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: ESTUDO DAS INCIDÊNCIAS EM DIFERENTES PERÍODOS. Thyana Cordeiro Lopes ; Maria Conceição Oliveira Costa. Bolsista CNPq, Graduanda em Educação Física, Universidade Estadual de
Leia maisAIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1
AIDS/HIV E SÍFILIS: A VULNERABILIDADE DA SOCIEDADE ÀS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIZ GONZAGA R/S 1 Marilse Ribeiro Neves 2, Thaís De Matos Trindade 3, Ana
Leia maisAtenção às Mulheres em Situação de Violência
Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Ações Programáticas Estratégicas Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres Atenção às Mulheres em Situação de Violência Maria Esther de Albuquerque
Leia maisTENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES
TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De
Leia maisPalavras-chave: Violência sexual, Criança e Adolescente e Serviços Socioassistenciais
Grupo de Trabalho V Violência Sexual Infanto-Juvenil na Capela do Socorro e Parelheiros - SP Alan de Loiola Alves. Mestre em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Ilma Pereira
Leia maisAdolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS
Adolescentes: Vulnerabilidades e Potencialidades no Contexto das DST/AIDS PROGRAMA MUNICIPAL DE DST/AIDS E HEPATITES VIRAIS São Caetano do Sul Alexandre Yamaçake Número de jovens com HIV cresce no Brasil.
Leia maisBUSCA ATIVA ESCOLAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
BUSCA ATIVA ESCOLAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES O QUE É A INICIATIVA FORA DA ESCOLA NÃO PODE? CENÁRIO + 2,8 milhões de crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estavam fora da escola, em 2015 (PNAD, 2015)
Leia maisPROGRAMA: DST/AIDS/UENF PROJETO: TRANSFORMANDO VIDAS: Formação de multiplicadores para a prevenção das IST/AIDS
PROGRAMA: DST/AIDS/UENF PROJETO: TRANSFORMANDO VIDAS: Formação de multiplicadores para a prevenção das IST/AIDS Instituições Envolvidas: Fundação Municipal da Infância e da Juventude;CDIP/Programa Municipal
Leia maisELAS NAS EXATAS Desigualdades de gênero na educação: o que estamos falando?
ELAS NAS EXATAS Desigualdades de gênero na educação: o que estamos falando? Suelaine Carneiro 19/03/2018 GELEDÉS INSTITUTO DA MULHER NEGRA Fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade
Leia maisEIXO 1 SAÚDE DE POPULAÇÕES ESPECÍFICAS E VULNERÁVEIS
RESULTADO FINAL DA OFICINA DE SELEÇÃO DE PRIORIDADES DE PESQUISA EM SAÚDE PARA A EDIÇÃO 2015/2016 DO PROGRAMA PESQUISA PARA O SUS: GESTÃO COMPARTILHADA EM SAÚDE (PPSUS) DO ESTADO DE ALAGOAS (AL) A Fundação
Leia maisSuperando Barreira. Enfª: Eclésia Fragoso Nogueira
Superando Barreira Enfª: Eclésia Fragoso Nogueira Conceito de violência sexual (O.M.S) Organização Mundial de Saúde, define como violência sexual : Qualquer ato sexual ou tentativa do ato não desejada,
Leia maisNIVEL DE CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES SOBRE O HIV
NIVEL DE CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES SOBRE O HIV MICHELE FELICÍSSIMO TEIXEIRA ¹ *ORIENTADOR: HELDER DE PAULA ² ¹ Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas (Escola de Ciências da Saúde, Unigranrio ); ²
Leia maisTabela 1. Gestoras entrevistadas, por identidade de gênero e tipo de órgão governamental. Órgãos específicos LGBT
Apêndice A - Tabulação dos questionários respondidos por gestoras (16 vinculadas a e 36 vinculadas a da Administração ). Tabela 1. Gestoras entrevistadas, por identidade de gênero e tipo de órgão governamental
Leia maisDetecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da
Detecção Precoce do HIV/Aids nos Programas da Atenção BásicaB Características Atuais do Diagnóstico do HIV/AIDS Predomina o diagnóstico tardio da infecção pelo HIV e Aids (43,6% dos diagnósticos) ( sticos
Leia maisPRONUNCIAMENTO SOBRE DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DEPUTADO MARCELO SERAFIM (PSB-AM)
PRONUNCIAMENTO SOBRE DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS DEPUTADO MARCELO SERAFIM (PSB-AM) Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Povo do estado do Amazonas, Ontem foi o Dia Mundial de Luta Contra à Aids.
Leia maisCoordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro
Julho - 2011 Prefeito Gilberto Kassab Secretário Municipal da Saúde Januario Montone Coordenador do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo Celso Galhardo Monteiro Organização Elcio Nogueira Gagizi
Leia maisSistematização e análise de casos notificados de violência contra a mulher em Viçosa-MG.
Sistematização e análise de casos notificados de violência contra a mulher em Viçosa-MG. Projeto A violência contra a mulher em Viçosa MG: compreensão do fenômeno por profissionais de saúde e análise da
Leia maisViolência Contra a Mulher no Brasil: análises de algumas características à luz da PNS, 2013
Violência Contra a Mulher no Brasil: análises de algumas características à luz da PNS, 2013 Resumo OBJETIVO: Analisar as características das mulheres que sofreram algum tipo de violência no Brasil, e o
Leia maisADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO
ADOLESCÊNCIA E SEXUALIDADE: INFLUÊNCIA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO NO COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO SOUZA, L.P.G.; ARROXELAS-SILVA, C. L.; MOURA, G. M ; CASTRO, O.W lillynepatricia@hotmail.com; carmemarroxelas@hotmail.com;
Leia maisPRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Secretaria Especial dos Direitos Humanos Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças
Leia mais2,2 milhões de moçambicanos vivem com HIV/Sida, 860 jovens infectados todas as semanas em Moçamb
Moçambique tem feito progressos no tratamento do HIV/Sida, existem 2,2 milhões de moçambicanos a viverem com o vírus graças ao tratamento anti-retroviral no entanto na área de novas infecções a redução
Leia maisCapacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil. Por Viviane Vaz
Capacitação para Prevenção e Enfrentamento ao Abuso Sexual Infantil Por Viviane Vaz Coisificação da Infância Negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas
Leia maisTÍTULO: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: TIPOS DE VIOLÊNCIA, PERFIL DA VÍTIMA, SUA DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL E NA REGIÃO SUDESTE NOS ÚLTIMOS ANOS.
TÍTULO: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: TIPOS DE VIOLÊNCIA, PERFIL DA VÍTIMA, SUA DISTRIBUIÇÃO NO BRASIL E NA REGIÃO SUDESTE NOS ÚLTIMOS ANOS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:
Leia maisA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CRESCENTE FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE HIV/AIDS
A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A CRESCENTE FEMINIZAÇÃO DA EPIDEMIA DE HIV/AIDS Atrás da tua voz tão sufocada está um grito, que sonho mais bonito está oculto em seu olhar! A verdadeira força
Leia maisB O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01
B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis
Leia maisPERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PESSOAS QUE ENVELHECEM COM HIV/AIDS ACOLHIDOS NO LAR DA FRATERNIDADE EM TERESINA-PIAUÍ
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PESSOAS QUE ENVELHECEM COM HIV/AIDS ACOLHIDOS NO LAR DA FRATERNIDADE EM TERESINA-PIAUÍ Keila Maria Gonçalves da Silveira Fortes Maria Luiza da Silveira Fortes João
Leia maisCRENÇAS SOBRE AIDS EM IDOSOS E VULNERABILIDADES DE PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS DA POPULAÇÃO EM GERAL
CRENÇAS SOBRE AIDS EM IDOSOS E VULNERABILIDADES DE PESSOAS ACIMA DE 50 ANOS DA POPULAÇÃO EM GERAL Josevania da Silva UNIPÊ/UEPB josevaniasco@gmail.com Renata Pires Mendes da Nóbrega UNIPÊ - renata_pmn@hotmail.com
Leia maisRESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO /2011
RESOLUÇÕES DE QUESTÕES- TEMÁTICA DE GÊNERO, RAÇA E ETNIA, CONFORME DECRETO 48.598/2011 QUALIDADE NO ATENDIMENTO E DIVERSIDADE PROFª FRANCIELE RIEFFEL @franciele.rieffel Questão 1 O Decreto nº 48.598, de
Leia maisA ONDA DOS 10 ANOS DE IDADE
CAPÍTULO A ONDA DOS 10 ANOS DE IDADE Segundo as estimativas, o grupo etário de 10 anos atinge hoje cerca de 125 milhões e integra a maior população de jovens da história da humanidade. Pouco mais de 60
Leia maisAssistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva
Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva Profº. Marcelo Alessandro Rigotti Especialista CCIH Mestrando pela USP Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - SP Adolescência Conceito:
Leia maisENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTE
1 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTE Daniela Pavan Terada 1 Priscila Fugiwara 2 CRAMI ABCD-Centro Regional de Atenção aos maus tratos na infância do ABCD. RESUMO:Este trabalho
Leia maisAIDS e HPV Cuide-se e previna-se!
AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! O que é AIDS? Existem várias doenças que são transmissíveis através das relações sexuais e por isso são chamadas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). As mais conhecidas
Leia maisVIOLÊNCIA SEXUAL DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR: EDUCAÇÃO BÁSICA
VIOLÊNCIA SEXUAL DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR: EDUCAÇÃO BÁSICA Resumo LARANGEIRA, V. de C. GASPAR, M. M. Tem por objetivo investigar e analisar a violência sexual contra crianças em fase escolar. Foram
Leia maisDST/Aids, Direitos Sexuais e Reprodutivos: Revisitando as Tecnologias Disponíveis. Daniela Knauth Depto Medicina Social UFRGS
DST/Aids, Direitos Sexuais e Reprodutivos: Revisitando as Tecnologias Disponíveis Daniela Knauth Depto Medicina Social UFRGS Avanços? Nem tanto Avanços no manejo da epidemia: aumento da sobrevida das pessoas
Leia maisPROJETO DE PROMOÇÃO A SAÚDE PALESTRA SOBRE HIV/AIDS PARA ALUNOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE CANOAS MODALIDADE ENSINO DE JOVENS E ADULTOS E.J.A.
PROJETO DE PROMOÇÃO A SAÚDE PALESTRA SOBRE HIV/AIDS PARA ALUNOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE CANOAS MODALIDADE ENSINO DE JOVENS E ADULTOS E.J.A. Daisson Lacerda Moreira 1 Jader Cardoso 1 1 Programa Pós-graduação
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Básica. AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação dos Programas Federais de Respeito à Diversidade Sexual nas Escolas
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Básica AUDIÊNCIA PÚBLICA Avaliação dos Programas Federais de Respeito à Diversidade Sexual nas Escolas MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL Procuradoria Geral da República
Leia maisINFÂNCIA NA MÍDIA 2010
INFÂNCIA NA MÍDIA 2010 UMA ANÁLISE DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DA COBERTURA DEDICADA PELA MÍDIA IMPRESSA BRASILEIRA À AGENDA DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES INCLUI SEÇÃO ESPECIAL COM DADOS RELACIONADOS
Leia maisBepa 2011;8(95):14-21
Informe Notificação dos casos assintomáticos soropositivos para o HIV no Sinan no Estado de São Paulo 2 a 21 Assymptomatic seropositive HIV case reporting for Sinan in the State of São Paulo 2 to 21 Gerência
Leia maisViolência: Brasil tem o maior número absoluto de homicídios no mundo
Violência: Brasil tem o maior número absoluto de homicídios no mundo COMENTE PONTOS-CHAVE 1. Resultados do Atlas da Violência 2016 mostram que o Brasil tem o maior número absoluto de homicídios no mundo.
Leia maisDIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª.
DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Profª. Liz Rodrigues - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: - a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos
Leia mais