REFLEXÕES SOBRE AS BASES ORIENTADORAS DO APRENDIZADO DA LEITURA E DA ESCRITA NA INFÂNCIA.
|
|
- Guilherme Bandeira Bernardes
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 REFLEXÕES SOBRE AS BASES ORIENTADORAS DO APRENDIZADO DA LEITURA E DA ESCRITA NA INFÂNCIA. Amanda VALIENGO. Mestranda junto ao Programa de Pós-Graduação da UNESP- Marília. ducavaliengo@yahoo.com.br Resumo: Este estudo é parte das reflexões acerca das implicações pedagógicas para a educação infantil com a antecipação da escolarização. O foco da pesquisa geradora do trabalho são a brincadeira e as atividades produtivas como bases orientadoras e formadoras do desenvolvimento efetivo da personalidade e da inteligência das crianças de seis anos. Por meio de um estudo de caso de duas turmas do primeiro ano do Ensino Fundamental e de um estudo teórico sobre o enfoque Histórico-Cultural, buscaremos explicitar, do ponto de vista teórico e prático, as implicações pedagógicas para a educação das crianças com a antecipação da escolarização, partindo da hipótese de que antecipar a escolarização, de forma mecanizada, não garante que as crianças apropriem-se da leitura e escrita de forma eficaz e ativa. Neste momento dos estudos, alguns resultados preliminares já são possíveis de compartilhar. Palavras chaves: Antecipação da escolarização, Brincadeiras, Atividades Produtivas, Enfoque Histórico-Cultural. Seminário 13 - V- Linguagens em Educação Infantil Este texto reflete as investigações teóricas já realizadas no projeto de mestrado que ora desenvolvemos. Tal trabalho de pesquisa advém de inquietações acerca do trabalho pedagógico com crianças entre sete e dez anos. Seu foco é a discussão de algumas implicações pedagógicas da antecipação da escolarização para a educação de crianças entre zero e dez anos, especialmente, ao buscar refletir sobre o processo educativo e o processo de desenvolvimento das crianças de seis-sete anos matriculadas no primeiro ano do ensino fundamental (BRASIL, 2005b). A partir do trabalho educativo com crianças da primeira série do Ensino Fundamental, surgiu a necessidade de apropriação de subsídios teóricos para fundamentar, ampliar e enriquecer a prática docente e, nesse processo, também, entender, com mais propriedade, as implicações pedagógicas advindas da atual mudança no ensino fundamental, em relação à ampliação desse momento da educação para nove anos, seja do ponto de vista pedagógico, social ou político. Desde 2005, os órgãos competentes estão revendo leis, pareceres e resoluções que modificam o tempo de permanência das crianças no Ensino Infantil e Fundamental. Nesse momento histórico, é necessária uma reflexão sobre as possíveis implicações para o âmbito educativo dessas modificações e revisões no âmbito das políticas públicas, ao se considerar o que pode estar nas entrelinhas desse processo de, aparentemente, avanços nessas políticas. As proposições seguintes pretendem constituir uma reflexão sobre essa questão. A lei de 16/05/2005 (BRASIL, 2005a) altera os artigos 6, 30, 32 e 87 da Lei de Diretrizes e Bases - LDB (BRASIL,1996) com o objetivo de tornar obrigatório o Ensino Fundamental aos seis anos de idade. Como essa lei deixa lacunas, impossibilitando a clareza da forma de como a mesma será implementada, surge, então, a Resolução nº 3 que dará suporte para o sancionamento da Lei número , publicada em 6/02/2006 (BRASIL, 2006), a qual retifica alguns artigos da referida LDB, buscando preencher as lacunas em relação à Lei (BRASIL, 2005a). Essas Leis e a Resolução mencionadas têm por objetivo central a ampliação do Ensino Fundamental de oito para noves anos, do que decorre a
2 diminuição do tempo da criança na Educação Infantil. Essas leis afirmam a obrigatoriedade dos pais matricularem seus filhos mais cedo no Ensino Fundamental, sem repensar as condições materiais e de formação aos profissionais para esse processo de mudanças do ponto de vista político e, sobretudo, pedagógico. Do ponto de vista político-pedagógico, a sociedade brasileira, de maneira geral, vivencia o que se pode denominar de redução da infância: a criança, cada vez mais cedo, deixa de ser criança para se tornar aluna: executando tarefas direcionadas para o ensino sistemático da leitura e da escrita, num processo que desconsidera o uso ativo da leitura e da escrita como motivador de aprendizagens (MELLO, 2005). É possível destacar que, subsidiando esses fazeres pedagógicos aparentemente sem sentido para o(a) professor(a) e para a criança, existem várias concepções de criança e de infância que estão subjacentes a essa prática dos(as) professores(a). Nesse sentido, vale discutir a concepção de criança que parece embasar a prática educativa, ainda que essa significação não seja consciente para o(a) professor(a). Entendemos que a prática educativa denota as concepções de criança e de infância assumidas pelo(a) professor(a) e demais educadores: se o(a) professor(a) considera a criança incapaz e compara-a com um adulto, percebe-a como um ser incompleto e frágil: nessa ótica, é necessário que faça e pense por ela, até que se torne adulta e seja capaz como as pessoas adultas. Se, ao contrário disso, o(a) professor(a) escuta a criança, percebe-a pelo que é capaz de fazer, como um sujeito ativo e com voz, atribui-se outro sentido ao que é ser criança e, nessa medida, se estabelecem com ela ações ativas de parceria, companheirismo e empatia, todas baseadas na intencionalidade (MELLO, 2002). Surge, assim, a criança como sujeito histórico, capaz de pensar e de agir, com direitos próprios. É fundamental apontar que essa concepção de criança já era defendida por Vigotski e seus colaboradores no começo do século passado (LEONTIEV, 2001; VYGOTSKI, 1995; MUKHINA, 1995). 1 Nesse trabalho, visamos discutir quais são as possibilidades da criança desenvolver-se de forma plena e harmoniosa, analisando o que está sendo feito na realidade de duas turmas de primeiro ano. Segundo o enfoque estudado, para que a criança desenvolva-se plenamente é necessário que ela seja considerada um sujeito ativo, capaz de transforma-se e transformar, de ter vivências significativas propiciadas pelos parceiros mais experientes. Para tanto, é necessário que o(a) professor(a) tenha clareza sobre a concepção de criança, ao tomar consciência continuamente do ideário que embasa seu fazer, que, em última instância, deve ser intencional e planejado. Infelizmente, a instituição de ensino fundamental, de maneira geral, parece não dar conta de cumprir sua função precípua de criar novos desejos de conhecimento nas crianças, a partir da proposição de fazeres significativos e ativos do ponto de vista de quem aprende e, também, de quem ensina. De acordo com Vigotskii (2001), ao privilegiar fazeres estéreis de sentido para as crianças, a 1 Em virtude das diferentes formas de escrita do nome do estudioso russo Lev Semenovich Vigotski, neste trabalho opto pela grafia VIGOTSKI, salvas as referências bibliográficas.
3 educação formal e sistematizada não faz avançar o pleno desenvolvimento cultural na infância, uma vez que não se adianta a esse desenvolvimento e, desse modo, não o faz avançar em saltos qualitativamente superiores. A instituição educativa tenta fazer com que as crianças aprendam a escrever e a ler, sem, no entanto, dar a elas a possibilidade de se apropriarem da função social desses objetos culturais construídos pela humanidade. Em nome desses equívocos vivenciados no ensino fundamental, a criança se torna escolar e deixa de ser criança, de brincar, de jogar, de desenhar, de se expressar de diferentes formas, priorizando a leitura e a escrita de maneira que poderíamos caracterizar como fragmentada e mecanizada. Com propriedade Freinet (1975), Luria (1982, 2001), Sojin (1985), Jolibert (1994a,b), Vygotski (1995), Mukhina (1995), Edwards (1999), Rabitti (1999), Smolka (1999), Ribeiro (2004) discutem subsídios essenciais para pensarmos essa questão. Assim, a relevância deste trabalho está na tentativa de sistematização e reflexão acerca de estudos e pesquisas relacionados à aquisição da linguagem escrita de maneira ativa e significativa para a criança considerando, nesse processo de aprendizagem, suas bases orientadoras, as quais, de acordo com o enfoque histórico-cultural, se desenvolvem por meio de atividades lúdicas, especificamente, do brincar de faz-de-conta (MUKHINA, 1995; ELKONIN, 1998). Como já apontamos, nosso objetivo é discutir, a partir dos estudos de Vigotski e seus colaboradores, as implicações pedagógicas da antecipação da escolaridade para a educação fundamental e, ao fazê-lo, poder compreender como a leitura e a escrita são trabalhadas pedagogicamente no processo de antecipação da escolarização e também refletir sobre o brincar como atividade essencial e criadora das bases orientadoras para o aprendizado significativo da leitura e da escrita na infância, do ponto de vista desse referencial teórico. Com base nessas intenções, surge a questão propulsora desta pesquisa, a qual tentamos responder à luz do enfoque histórico-cultural: Quais as implicações pedagógicas da antecipação da escolarização para a educação das crianças pequenas? Sobre esse questionamento, uma hipótese levantada mediante os estudos já realizados é a de que antecipar a escolarização não garante que as crianças aprendam a ler e a escrever a partir do uso ativo dessas capacidades e tampouco subsidia um fazer orientado nos direitos e nas necessidades de conhecimento infantis. Ao se reduzir tempos, espaços, materiais e vivências necessários para o brincar, há prejuízo para aprendizagens essenciais para a apropriação de novos interesses cognoscitivos, dentre eles o de ler e o de escrever. Segundo o enfoque histórico-cultural, para que haja a possibilidade da aquisição da leitura e da escrita é necessária uma base formadora e orientadora dessas aprendizagens. As bases formadoras são as brincadeiras de faz-de-conta e as atividades produtivas, mas isto não significa que a criança que brinca e realiza atividades produtivas conseqüentemente aprenda a ler e escrever, pois para que a aquisição da língua escrita ocorra é necessário um fazer intencional dos(as) professores(as), sendo que, para ser significativa deverá sempre levar em consideração o quê escreve, para quê, para quem, com que objetivos e, sobremaneira, tendo a criança como sujeito ativo desses fazeres.
4 É necessário, nesse momento, expor que, nessa faixa etária estudada, a criança pode aprender a ler e escrever, mas a instituição de ensino deve levar em consideração qual é a atividade principal das crianças nesse momento, bem como de que maneira irá conduzir o processo - que atividades deverão ser propostas, de que forma e em quais lugares. Como citado anteriormente, a brincadeira de faz-de-conta e as atividades produtivas são as bases formadoras e orientadoras, por desenvolverem, na criança, a capacidade de fazer representações e verificar o produto que obtém ao realizar atividades com resultados. Segundo Mukhina (1995), por atividades produtivas podemos classificar todas as atividades que têm um produto, como, por exemplo, modelagem, pintura, recorte e colagem, desenho. Cada uma delas tem suas peculiaridades, mas todas, assim como a brincadeira, influem no desenvolvimento psíquico da criança. No desenho, por exemplo, a criança representa as vivências que apropriadas, as imagens gráficas, a impressão visual, tátil-motora interpretando, aprendendo e expondo seus conhecimentos sobre a realidade. Ao construir com bloquinhos ou outro material é necessário analisar, planejar, testar, colocar ou tirar peças para alcançar um objetivo final (MUKHINA, 1995). Utilizando esses dois exemplos de atividades produtivas, o desenho e as construções, é possível destacar a importância das atividades produtivas, como bases orientadoras, para a linguagem escrita. Escrever é uma atividade que requer planejamento, intencionalidade, analise e testes a fim de representar a realidade. A brincadeira de faz-de-conta é essencial porque é uma atividade interpretativa da realidade e mediante a qual a criança se apropria da cultura, é transformada por ela e também a transforma (LEONTIEV, 1978, 2001; ELKONIN, 1988). Conforme salienta Leontiev (2001, p. 130), [...] nos brinquedos do período pré-escolar, as operações e ações da criança são, assim, sempre reais e sociais e nelas a criança assimila a realidade humana. Múkhina (1995) também contribui nessa reflexão. Para a autora, os primeiros sete anos podem ser divididos em três momentos, refletindo sobre a atividade reitora ou principal de cada um deles: para o primeiro ano, a atividade principal é a relação comunicacional-emocional com o adulto; para a primeira infância (1 a 3 anos), a atividade com objetos; para a infância pré-escolar (4 a 7 anos), o jogo de faz-de-conta. O jogo de faz-de-conta é responsável pelo surgimento da memória voluntária, pois quando a criança joga as situações criadas são favoráveis para a memorização e evocação de algo. Além disso, as investigações apontam que o controle consciente dos movimentos nos jogos é maior que em uma atividade realizada por instrução. Outra característica do jogo, levantada por Elkonin (1987), é em relação à formação da motricidade. Nessa perspectiva, o jogo tem importância para a formação dos processos psíquicos tais como a imaginação, a atenção ativa, a linguagem, a concentração, a comunicação, pensamento e memória ativa, além de outros elementos constituintes da personalidade, de forma a transformar a psique da criança como um todo e, ao mesmo tempo, elevando os processos isolados desenvolvendo, assim, a consciência. Além disso, ao brincar, a criança realiza
5 procedimentos de representação assim como faz na linguagem, mímica, etc. (ELKONIN, 1987; MUKHINA, 1995). Sobre esta questão, Mukhina (1995, p.165) ressalta com propriedade: No jogo, a criança aprende a manusear o substituto do objeto, confere ao substituto um novo nome de acordo com o jogo e o manuseia de acordo com esse nome. O objeto substituto transforma-se em suporte para a mente. Manuseando os objetos substitutos, a criança aprende a avaliar os objetos e a manuseálos em um plano mental. O jogo é o fator principal para introduzir a criança no mundo das idéias. Ao compreender a importância da brincadeira e das atividades produtivas, torna-se possível realizar um fazer pedagógico intencional e conscientemente planejado. Com esse fazer, poder-se-á motivar aprendizagens e, conseqüentemente, o amplo desenvolvimento cultural das crianças. Sendo assim, a tarefa educativa é criar nas crianças novas necessidades de conhecimento. Essas proposições impulsionam, portanto, repensar se a antecipação da escolarização e, em conseqüência, a redução do tempo da criança na educação infantil, e, com isso, a possibilidade ou não de elas vivenciarem efetivamente a infância, de serem crianças, de aprender e de se desenvolver qualitativa e amplamente a sua humanidade, pode ser redutora desse pleno e harmônico desenvolvimento cultural nos primeiros anos de vida. Já no início do século passado, Vygotski (1995) constatou que, na instituição educativa, o que se ensinava às crianças era traçar as letras e depois formar palavras, ou seja, privilegiavam-se os hábitos motores inerentes à escrita caracterizando sua mecanização. Hoje, ainda, presenciamos muitas ações pedagógicas com essas características. O problema de se ensinar a escrita de uma forma mecanizada é complexo, além de ser um complicador negativo às crianças. Se, ao ensinar, o professor acredita que primeiro é necessário que a criança tenha coordenação motora, depois conheça o traçado das letras e, em seguida, forme palavras e depois frases, não está levando em consideração fatores imprescindíveis para aquisição da leitura e da escrita do ponto de vista da atividade da criança como o uso ativo e social dessas habilidades. Para se tornar leitora e produtora de textos, a criança tem que compreender que a escrita é uma representação e que precisará dominar um sistema complexo de signos simbólicos (VYGOTSKI, 1995). Durante seu desenvolvimento cultural a criança, por meio das interações que faz, vai se apropriando da necessidade de ler e de escrever. No entanto, passa por um longo processo no qual faz várias hipóteses que vão se modificando, porque são formas de interpretação provisórias da realidade social. Ao perceber que a hipótese não resolve seu problema, a criança continua fazendo suas tentativas até se apropriar da leitura e escrita convencionais. O processo inicial de apropriação das bases para a aprendizagem da leitura e da escrita surge no brincar de faz-de-conta. Nessa brincadeira, a criança,
6 por meio dos gestos que realiza, atribui uma função a algum objeto, sendo que este pode não possuir nenhuma característica do objeto pensado pela criança, faz isso pela necessidade que tem de apropriar-se da cultura interpretando-a: como não pode utilizar o objeto real, faz os movimentos com um objeto substituto dando a ele um sentido que seria a ele atribuído em outro objeto. Nesse processo, a criança vai aprendendo e se desenvolvendo por meio de atividades tais como o jogo, por meio as quais vai conhecendo o mundo que está ao seu redor, experimentando e vivenciando diferentes situações (ELKONIN, 1998; MUKHINA, 1995; LURIA, 2001; LEONTIEV, 2001; VIGOTSKII, 2001; MELLO, 2002; 2005; RIBEIRO, 2004; LIMA, 2005). Vigotski e seus colaboradores, expoentes do Enfoque Histórico- Cultural, avançaram nos estudos da psicologia com relação ao desenvolvimento da linguagem e do pensamento, considerando a tese de que o processo de desenvolvimento é resultante do processo de aprendizagem. De acordo com os estudos de Leontiev (1998), existem algumas teorias que procuram explicar o desenvolvimento humano de formas variadas. As teorias naturalistas consideram o homem um ser biológico que tem que se adaptar ao meio para sobreviver. Assim, o objeto de estudo é o organismo humano individual e a história de suas adaptações. Conforme defende o autor (LEONTIEV, 1978) e demais estudiosos cujas pesquisas são fundamentadas pelo ideário histórico-cultural, referência neste trabalho, com base no materialismo dialético, surge uma maneira nova de conceber o desenvolvimento humano. A tese central destes estudos é que as condições concretas de vida, de educação e de atividade determinam a formação e o desenvolvimento do psiquismo humano. Em outras palavras, o homem tornase homem mediante relações e atividades que estabelece com outros homens e atribuindo sentidos aos objetos da cultura (LEONTIEV, 1998). Nessa perspectiva de entendimento, cada indivíduo, ao nascer, possui um aparato biológico necessário à sua sobrevivência o qual constitui o substrato físico e orgânico do desenvolvimento cultural, mas, será por meio da apropriação da cultura, produzida pelas gerações precedentes e das atividades que vai realizando, que ele se torna homem. Para exemplificar essa tese, Leontiev (1998) apresenta a seguinte idéia: uma criança criada em comunidades primitivas ou por animais, não chega a se apropriar de características humanas, uma vez que passa a adquirir os mesmos costumes daqueles que a criaram; no caso, modos de vida e de ação dos animais. Vale ratificar essas proposições: o indivíduo aprende a ser um homem (LEONTIEV, 1998), e isto somente é possível mediante relacionamentos com outros indivíduos mais experientes e sua atividade nesse processo de educação e de aprendizagens. Dito de outro modo, o indivíduo somente se apropriará das riquezas culturais se for capaz de utilizá-las ativamente e reproduzindo seus traços essenciais, as operações motoras e as mentais nelas incorporadas. Com propriedade Leontiev (1998, p. 166) assinala: No decurso do seu desenvolvimento ontogenético o homem entra em relações particulares, específicas, com o mundo que o cerca, mundo feito de objectos e de fenómenos criados pelas gerações
7 humanas anteriores. Esta especificidade é antes de tudo determinada pela natureza destes objectos e fenômenos. Por outro lado, é determinada pelas condições em que se instauram as relações em questão. Esses apontamentos explicitam que a natureza do homem vai além da biológica e, ao mesmo tempo, refutam a premissa segundo a qual o indivíduo se adaptaria ao meio onde se inseriria como imaginavam teorias anteriores às de cunho histórico-cultural. Considerando essa natureza biológica, é possível destacar que o homem possui processos hereditários inatos como condições interiores e essenciais ao seu processo de humanização, formador de sua segunda natureza: a de cunho social, isto é, o homem é um ser natural e social. As características herdadas geneticamente, embora necessárias, são insuficientes para constituir as qualidades especificamente humanas formadas historicamente. Para constituir-se humano, é necessário apropriar-se da cultura já produzida. Assim, a diferença fundamental entre os processos de adaptação em sentido próprio e os de apropriação reside no facto de os processos de adaptação biológica transformar as propriedades e faculdades específicas do organismo bem como o seu comportamento de espécie (LEONTIEV, p.169, 1998). Assim, a brincadeira é uma maneira da criança apropriar-se dos fazeres humanos, sendo que a mesma dos três aos seis anos é a atividade promotora de aprendizagem, ao se tornar uma forma de compreender e se apropriar das riquezas culturalmente construídas ao longo dos tempos. Na perspectiva do enfoque histórico-cultural, portanto, a brincadeira é uma forma de interpretação da realidade culturalmente constituída. Além dessa atividade, outras têm papel significativo no processo educativo na infância: o desenho, os jogos, os relacionamentos, a música, a dança, o teatro, a escrita, a leitura, dentre outras. Isso implica que somente um fazer pedagógico intencional e conscientemente planejado poderá motivar aprendizagens e, conseqüentemente, o amplo desenvolvimento cultural. Para efetivar esta investigação trilharemos dois caminhos concomitantes: além do estudo teórico, faremos um estudo de caso de maneira a que possamos considerar o ambiente natural (instituições de ensino fundamental) como fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento; os dados coletados são predominantemente descritivos; a preocupação com o processo é muito maior do que com o produto; o significado que as pessoas dão às coisas e à sua vida são focos de atenção especial pelo pesquisador; e a análise dos dados tende a seguir processo indutivo. Para a coleta de dados, foram observadas duas turmas de primeiro ano do ensino fundamental no município de Vera Cruz SP. Para o início da observação, foram destinadas aproximadamente 15 horas para cada local, seguindo o roteiro de observação proposto por Lima (2005): Espaço: todos os espaços internos e externos da instituição; Materiais: os materiais disponíveis em todos os espaços à criança; Atividades: que tipo de jogos, brincadeiras, propostas com atividades de leitura e escrita são proporcionadas;
8 Rotina: como é organizado o dia; Pessoal: quem são as pessoas que trabalham na instituição e como se relacionam com as crianças; Criança: o conceito de criança que fundamenta a prática educativa. Neste início, além de observar o roteiro proposto acima, a pesquisadora procurou inserir-se nesse grupo estabelecendo, como propõe Demartini (2005), um grau de confiança, respeito e intimidade com as professoras 2 e crianças, sujeitos da pesquisadora. Em relação ao tempo estimado de horas de observação, a proposta inicial era de 80 horas em cada sala. No entanto, consideramos suficientes os trabalhos de observação perfazendo um total de 120 horas entre as duas turmas. A observação foi de cunho participativo, com o objetivo de ouvir as crianças, pois, como enfatiza Demartini (2005), existem dois grupos de relatos orais: Relatos sobre as crianças e os relatos sobre a infância (jovem ou adulto conta o que viveu); Relatos de crianças (as próprias crianças relatam o que vivem). No caso desta pesquisa, o foco é, também, o relato das crianças investigadas, uma vez que: Dando vez e voz à criança, é possível também sensibilizar a comunidade acadêmica para o fato de que devemos tirá-las do silencio, para então construirmos novos referenciais teóricos a partir de um universo de informantes diferentes do habitualmente encontrado pelas ciências sociais. (DEMARTINI, 2005, p.115). Em relação à observação da prática, além da observação, a coleta de dados foi realizada por intermédio de anotações diárias, de entrevistas com professores e crianças e indícios extraídos da atividade educativa. Com base numa leitura atenta e intencional, a tentativa é a de relacionar a prática observada com o referencial teórico defendido, utilizando, para tanto, critérios de seleção e organização e, sobretudo, de análise dos dados buscando responder à questão norteadora do trabalho. Em linhas gerais, já é possível compartilhar algumas teses essenciais no decorrer dos trabalhos subseqüentes desta pesquisa: a aprendizagem ocorre nas relações e atividades que os sujeitos estabelecem com o meio histórico-social; o ser humano nasce com o aparato biológico indispensável para seu desenvolvimento, no entanto, aprende a ser homem nas vivências que tem ao longo da vida; o período da infância, historicamente construído, pode ser caracterizado por um momento em que a criança possa apropriar-se da cultura humana e formar e desenvolver plena e harmoniosamente a sua personalidade; 2 Vale destacar que, neste ponto do trabalho, ao referenciar especificamente os sujeitos da pesquisa, utilizaremos a expressão professoras, considerando que os dois profissionais observados são do sexo feminino.
9 independente do local (Educação Infantil ou Ensino Fundamental) em que a criança esteja é indispensável que a instituição educativa seja a via pela qual a infância possa ser vivida intensamente e a função social dos objetos culturais apreendidos por meio, principalmente da brincadeira de faz-de-conta, das atividades produtivas e de vivências diversificadas da criança. Referências BRASIL. Resolução no. 03. Brasília, DF: Senado, Lei n de 6 de fevereiro de Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade, Brasília, DF. 6 de fev Lei n de 16 de maio de Altera os arts. 6 o, 30, 32 e 87 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental aos seis anos de idade, Brasília, DF. DEMARTINI, Z.B.F. Infância, pesquisa e relatos orais. In: GOULART, F., DEMARTINI, Z.B.F., PRADO, P.D. (Orgs.). Por uma cultura da infância: metodologia de pesquisa com crianças. Campinas, SP: Autores Associados, EDWARDS, C.; GANDINI, L; FORMAN, G. As cem linguagens da criança: a abordagem de Reggio Emilia na educação da primeira infância. Tradução de Deyse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, ELKONIN, D. B.Problemas psicológicos Del juego em La edad preescolar. In: DAVIDOV, V.; SHUARE. M. (org.). La Psicologia Evolutiva y Pedagógica em La URSS (Antologia). Moscou: Editorial Progresso, Psicologia do Jogo. Tradução Álvaro Cabral.São Paulo: Martins Fontes, FREINET,C. As técnicas Freinet da escola moderna. Lisboa: Editorial Estampa, JOLIBERT, J.(cood.). Formando crianças leitoras. Tradução Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994a. Vol.I.. Formando crianças produtoras de textos. Tradução Valkíria M. F. Settineri e Bruno Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994b. Vol.II. LEONTIEV, A. O homem e a Cultura. In: O desenvolvimento do Psiquismo.
10 Lisboa: Livros Horizontes, O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978b.. Uma contribuição à Teoria do Desenvolvimento da Psique Infantil. In: VIGOTSKII, L. S. et al. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone- EDUSP, p LIMA, E. A. de. Infância e Teoria Histórico-Cultural: (Des) Encontros da Teoria e da Prática Tese (doutorado)- Faculdade de Ciências e Filosofia, UNESP (Campus de Marília), Marília, LURIA., A. R. El papel del lenguage en el desarollo de la conducta. Havana: Pueblo y Educación, O desenvolvimento da escrita na criança. In: VIGOTSKII, L. S. et al. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone- EDUSP, p MELLO, S. A. A educação das crianças de zero a três anos. Mímeo O processo de aquisição da escrita na educação infantil: Contribuições de Vygotsky. In: FARIA, A. L. G. de; MELLO, S.A. (Org.). Linguagens Infantis: outras formas de leitura. Campinas, SP: Autores Associados, (Coleção educação polêmicas do nosso tempo, 91). MUKHINA, V. Psicologia da idade pré-escolar. Trad. Cláudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, RABITTI, G. À Procura da Dimensão Perdida: Uma Escola de Infância de Reggio Emilia. Tradução Alba Olmi. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda., RIBEIRO, A. L. Teoria histórico-cultural e pedagogia Freinet: considerações sobre a mediação entre teoria e prática no processo de aquisição da escrita. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Ciências e Filosofia, UNESP (Campus de Marília), Marília, SMOLKA, A.L.B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. 8.ed. São Paulo: Cortez, (Coleção passando a limpo) SOJIN, F. A. (Org.). El desarollo del lenguaje en los niños de edad preescolar. Havana: Pueblo y Educación, VYGOTSKI, L. S. El desarrollo del lenguaje escrito.in: Obras Escogidas, Vol.III. Madrid: Visor, p VIGOTSKII, L. S. et al. Linguagem Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone/ EDUSP, 2001.
Palavras-chave: Leitura e escrita. Teoria histórico-cultural. Trabalho didático.
1 LEITURA E ESCRITA, APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO: O TRABALHO DIDÁTICO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Mara Cristina de Sylvio 1 Sandra Valéria Limonta 2 Pôster GT Didática, Práticas de Ensino
Leia maisUNICAMPO EM CAMPO NAS ESCOLAS :pensando o presente, projetando o futuro.
UNICAMPO EM CAMPO NAS ESCOLAS :pensando o presente, projetando o futuro. Paulo Sérgio Pereira Ricci * Arthur Rodovida de Oliveira et al** JUSTIFICATIVA Neste projeto buscaremos trabalhar conceitos científicos
Leia maisO DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES EM BEBÊS NA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL
1 O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES EM BEBÊS NA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL Waldirene dos Santos Faria Orientador (a) Prof.(a). Dr.(a) Maria Aparecida Mello Mestrado Linha de Pesquisa:
Leia maisO BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XX Semana de Pedagogia da UEM VIII Encontro de Pesquisa em Educação / I Jornada Parfor O BRINCAR: A IMPORTÂNCIA E AS CONTRIBUIÇÕES NA EDUCAÇÃO
Leia maisCONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL
CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO- CULTURAL Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Marlova Neumann Araujo Ademir
Leia maisCONTRIBUIÇÕES DOS JOGOS DE FAZ DE CONTA PARA A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA PELAS CRIANÇAS
467 CONTRIBUIÇÕES DOS JOGOS DE FAZ DE CONTA PARA A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA PELAS CRIANÇAS Thais Batista de Melo thaisdmelo@hotmail.com Curso de Pedagogia da FACED/UFU-MG. Elieuza Aparecida de Lima
Leia maisA PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE PSICOMOTRICIDADE E SEUS REFLEXOS NO COTIDIANO DE PRÉ-ESCOLAS. José Tiago Cardoso 1
1 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE PSICOMOTRICIDADE E SEUS REFLEXOS NO COTIDIANO DE PRÉ-ESCOLAS. José Tiago Cardoso 1 Esta pesquisa, de Iniciação Científica, foi realizada durante o curso de graduação em Psicologia
Leia maisATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA
ATIVIDADE AÇÃO OPERAÇÃO E PRÁXIS PEDAGÓGICA GIARETTON, Francielly Lamboia 1 (UNIOESTE) SZYMANSKI, Maria Lidia Sica 2 (Orientadora/UNIOESTE) Este texto compõe parte do projeto de pesquisa do Curso de Mestrado
Leia maisREFLEXÕES SOBRE OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
PÔSTER PÔSTER CIENTÍFICO: Trabalho escrito em três formatos e encaminhados em anexos separados 1) resumo expandido (mínimo 04 e máximo 06 laudas, espaço 1,5) contendo o resumo simples (250 a 350 palavras,
Leia maisA CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1
A CONSTITUIÇÃO DA SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA: UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA 1 Sirlane de Jesus Damasceno Ramos Mestranda Programa de Pós-graduação Educação Cultura e Linguagem PPGEDUC/UFPA.
Leia maisA PERIODIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL 1
A PERIODIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL 1 RESUMO Telma Cristina CAMILO 2 Este texto trata-se de uma breve sistematização da contribuição sobre como a teoria
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA
A IMPORTÂNCIA DA BRINCADEIRA SIMBÓLICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO PRÉ-CONDIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA Heloise de Oliveira Carvalho* Paulo Sérgio Pereira Ricci** JUSTIFICATIVA Ao nos depararmos
Leia maisGRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE
GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE Maria Nazaré da Cruz Universidade Metodista de Piracicaba O Grupo de Estudos e Pesquisas Infância, Linguagem e Educação é um grupo novo,
Leia maisLEV VYGOTSKY 1896/1934
TEORIA SÓCIO-HISTÓRICA LEV VYGOTSKY 1896/1934 Dados Biográficos - Nasceu em Orsha, Bielorussia, em 17 de novembro de 1896. - Judeu, pertencente a uma família culta e bastante numerosa. Era o segundo de
Leia maisHISTÓRIAS, MÚSICAS, POESIAS, AUTORES E PERSONAGENS: UMA POSSIBILIDADE DE TRABALHO EDUCATIVO COM CRIANÇAS E PROFESSORES
HISTÓRIAS, MÚSICAS, POESIAS, AUTORES E PERSONAGENS: UMA POSSIBILIDADE DE TRABALHO EDUCATIVO COM CRIANÇAS E PROFESSORES Marta Chaves (DTP-UEM) Heloisa Toshie Irie Saito (DTP-UEM) Janice Carina Groth (PG
Leia maisA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL
A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES: CONCEPÇÕES SOBRE A ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL Marcela Francis Costa Lima; Márcia Denise Pletsch Universidade
Leia mais1. VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO DA CIRANDA INFANTIL SEMENTE DA ESPERANÇA
1. VIVÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO DA CIRANDA INFANTIL SEMENTE DA ESPERANÇA Josiane Gonçalves 1 Márcia Gomes Pêgo 2 RESUMO: O objetivo do presente texto é apresentar as reflexões e as práticas acerca
Leia maisO CONCEITO DE ATIVIDADE COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO
O CONCEITO DE ATIVIDADE COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO Maria Cecília Braz Ribeiro de Souza 1 Aparecido Francisco Bertochi 2 Nesta discussão, vale ressaltar o que seja atividade do ponto de vista histórico e
Leia maisPEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Parte 3. Professora: Nathália Bastos
PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Parte 3 Professora: Nathália Bastos A INFÂNCIA Para Wallon a infância é considerada uma obra em construção. A primeira condição para a construção da pessoa do eu
Leia maisA MEMÓRIA NA IDADE PRÉ-ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL
ISBN 978-85-7846-516-2 A MEMÓRIA NA IDADE PRÉ-ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Luana Haruka Kawagoe UEL Email: luana.haruka@gmail.com Juliana Carbonieri UEL Email: jucarbonieri@gmail.com
Leia maisO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.
O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Elaine Samora Carvalho e França Antunes, Patrícia Bispo De Araújo. Universidade Estadual Júlio de Mesquita
Leia maisA ORGANIZAÇÃO TEMPORAL EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES INICIAIS.
A ORGANIZAÇÃO TEMPORAL EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES INICIAIS. Mariana Natal Prieto. Faculdade de Filosofia e Ciência - UNESP/Marília. Elieuza Aparecida de Lima. Faculdade de Filosofia e Ciência
Leia maisPalavras-chave: Educação; Formação docente; Teoria histórico-cultural.
O(A) PROFESSOR(A) DA INFÂNCIA: REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DOCENTE NUMA PERSPECTIVA DE HUMANIZAÇÃO Elieuza Aparecida de Lima i Universidade Estadual Paulista Amanda Valiengo ii Universidade Federal dos
Leia maisREFERÊNCIAS. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referência: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
323 REFERÊNCIAS ARAÚJO, E. S. Da formação e do formar-se: a atividade de aprendizagem docente em uma escola pública. 2003. 173 f. Tese (doutorado) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São
Leia maisPSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A BRINCADEIRA E O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES
A BRINCADEIRA E O DESENVOLVIMENTO DAS FUNÇÕES PSÍQUICAS SUPERIORES Karolina Guimarães de Oliveira; Discente do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina; Londrina; Paraná, Brasil. Nadia Mara
Leia maisVYGOTSKY Teoria sócio-cultural. Manuel Muñoz IMIH
VYGOTSKY Teoria sócio-cultural Manuel Muñoz IMIH BIOGRAFIA Nome completo: Lev Semynovich Vygotsky Origem judaica, nasceu em 5.11.1896 em Orsha (Bielo- Rússia). Faleceu em 11.6.1934, aos 37 anos, devido
Leia maisCURSO PÓS-GRADUAÇÃO EDUCAÇÃO INFANTIL
A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde a concepção
Leia maisÀ MODA DOS JOGOS MATEMÁTICOS
À MODA DOS JOGOS MATEMÁTICOS Educação e Produção do Conhecimento nos Processos Pedagógicos Maria Emília da Silva de Bona Freitas 1 Introdução Está em ênfase, na área da Educação Matemática, a indicação
Leia maisPOLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI. Rita Coelho
POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL FRENTE AOS DESAFIOS DA BNCCEI Rita Coelho BASES LEGAIS Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB. (Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Diretrizes Curriculares
Leia maisPalavras-chave: Formação Continuada. Múltiplas Linguagens. Ensino Fundamental I.
1 MÚLTIPLAS LINGUAGENS: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I DA REDE MUNICIPAL DE LONDRINA E REGIÃO SANTOS, A. R. B; Instituto Federal do Paraná (IFPR) GAMA, A.
Leia maisPSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A PRIMEIRA INFÂNCIA E A ATIVIDADE OBJETAL MANIPULATÓRIA
A PRIMEIRA INFÂNCIA E A ATIVIDADE OBJETAL MANIPULATÓRIA Nadia Mara Eidt; Departamento de Educação; Universidade Estadual de Londrina; Londrina; Paraná, Brasil. Cassiana Magalhães*; Departamento de Educação;
Leia maisPARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Educação infantil Creche e pré escolas
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Educação infantil Creche e pré escolas O QUE É? Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país,
Leia maisENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO. Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO
ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO O ensino de ciências na Educação Infantil (EI) tem
Leia maisDANÇA, EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO INFANTIL
DANÇA, EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO INFANTIL Silvia Renata Cabral do Nascimento (IC)* 1, Camila Teixeira de Almeida (IC) 2, Luan Eugênio Cirqueira Silva (IC) 3 Rosirene Campêlo dos Santos(PC) 4 silvia_renata68@hotmail.com
Leia maisO desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola
O desenvolvimento da imaginação por meio da leitura dos gêneros do discurso na escola Gislaine Rossler Rodrigues Gobbo. Programa de Pós-Graduação em Educação Marília FFC Universidade Estadual Paulista
Leia maisÍndice. 1. O Alfabetizador Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5
GRUPO 5.4 MÓDULO 2 Índice 1. O Alfabetizador...3 1.1. Contribuições ao Educador-Alfabetizador... 4 1.2. Ações do professor alfabetizador... 4 2. Ao Desenhar, A Criança Escreve?...5 2 1. O ALFABETIZADOR
Leia maisPalavras-chave: Literatura Infantil Desenvolvimento Infantil Teoria Histórico- Cultural.
LITERATURA INFANTIL E DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL SOB A PERSPECTIVA DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL. Aline Escobar Magalhães Ribeiro; Cyntia Graziella Simões
Leia maisPLANO DE AÇÃO - GRUPO LOBO-GUARÁ- AGRUPAMENTO II QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ?
PLANO DE AÇÃO - GRUPO LOBO-GUARÁ- AGRUPAMENTO II QUEM SOU EU? QUEM É VOCÊ? Princípio: As ações pedagógicas no agrupamento de 2 anos, se estrutura na atividade objetal manipulatória, que no segundo ano
Leia maisEXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
EXPERIMENTANDO A PRÁTICA E A APLICAÇÃO DE JOGOS NO UNIVERSO INFANTIL NO MÊS DA CRIANÇA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Edilene Linhares Linhares Universidade Nove de Julho edl227@hotmail.com; Ricardo Yoshio Silveira
Leia maisO JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS
O JOGO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS Lidia Ribeiro da Silva Universidade Federal de Campina Grande, lidiaribeiroufcg@gmail.com Luana Maria Ferreira Duarte Universidade
Leia maisAnais ISSN online:
Anais ISSN online:2326-9435 XXIII SEMANA DE PEDAGOGIA-UEM XI Encontro de Pesquisa em Educação II Seminário de Integração Graduação e Pós-Graduação REFLEXÕES SOBRE O MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: EM PAUTA
Leia maisCURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
OBJETIVOS: A Ed. Infantil vem obtendo um espaço importante dentro do contexto educacional desde que passou a ser integrante da Educação Básica. A primeira infância corresponde ao período que vai desde
Leia maisBNCC e a Educação Infantil
BNCC e a Educação Infantil Departamento Pedagógico Educação Básica Fevereiro de 2018 Departamento Pedagógico Educação Básica 1 Educação é a Base Estrutura Regionalidade BNCC e o RCN Qualidade da Aprendizagem
Leia maisVamos brincar de reinventar histórias
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de reinventar histórias Ano 03 Unidade 04 Material
Leia maisPROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Fundamentos e Metodologia em Educação Infantil II Código da Disciplina: EDU 334 Curso: Pedagogia Período de oferta da disciplina: 6º Faculdade responsável: PEDAGOGIA
Leia maisPsicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky. Profa. Elisabete Martins da Fonseca
Psicologia da Educação II Pressupostos Teóricos de Vygotsky Profa. Elisabete Martins da Fonseca Recapitulando... Em nossa última aula apresentamos as contribuições de Jean Piaget. Lançamos uma reflexão
Leia maisLUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 LUDICIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Silvana de Oliveira Pinto Silvia Maria Barreto dos Santos Ulbra Cachoeira do Sul silvanaopg@gmail.com RESUMO O presente trabalho trata do relato
Leia maisJOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES
JOGO E TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL: ALGUMAS APROXIMAÇÕES Ilana Maria Lima da Silva ESMAC/PA rsilana@rcketmail.com Lays Rodrigues Paes ESMAC/PA paeslays@gmail.com Carlos Victor Souza gabrieledfisica@hotmail.com
Leia maisA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS.
A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS. Luciana Barros Farias Lima Instituto Benjamin Constant Práticas Pedagógicas Inclusivas
Leia maisA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A CULTURA CORPORAL NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA PEQUENA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
ISBN 978-85-7846-516-2 A MEDIAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A CULTURA CORPORAL NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA PEQUENA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Roberson Rodrigues Lupion UEL E-mail:
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENSINO
1 PROGRAMA DE ENSINO Disciplina O JOGO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR. Código Semestre Ano Letivo Área de Concentração FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES; Área: CONCENTRAÇÃO ( x ) Nível: MESTRADO (
Leia maisÁrea de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica:
Área de conhecimento: Linguagem Justificativa teórico-metodológica: Para iniciar uma proposta de atividades para a área de conhecimento linguagem na perspectiva histórico-cultural vale ressaltar a importância
Leia maisJOGOS: UMA PROPOSTA DE TRABALHO PARA ORGANIZAÇÃO DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
JOGOS: UMA PROPOSTA DE TRABALHO PARA ORGANIZAÇÃO DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Luciana Figueiredo Lacanallo Arrais (DTP/UEM) Paula Tamyris Moya (PG Educação/UEM) Eliana Cláudia Graciliano
Leia maisA LITERATURA INFANTIL E O DESENVOLVIMENTO DA IMAGINAÇÃO NA PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL
Aline Hikari Ynoue (PIBIC/CNPq/UEM), Adriana de Fátima Franco (Orientadora), Silvana Calvo Tuleski (Co-orientadora), e-mail: ynoue.aline@gmail.com. Universidade Estadual de Maringá / Centro de Ciências
Leia maisPEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E O PAPEL DO ENSINO DE BIOLOGIA NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO PEREIRA, Lucas Monteiro UNESP lucasmontp@gmail.com CAMPOS, Luciana M. Lunardi UNESP camposml@ibb.unesp.br Introdução
Leia maisCONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL E DO PAPEL DO PROFESSOR À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL
ISBN 978-85-7846-516-2 CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL E DO PAPEL DO PROFESSOR À LUZ DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL Kethelen Nathalia Rossini Email: kethelenrossini@gmail.com
Leia maisCONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT,
CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE PARA O DEBATE SOBRE A NATUREZA DA ATIVIDADE DE ENSINO ESCOLAR EIDT, Nadia Mara UNESP Araraquara nadiaeidt@uol.com.br GT:Psicologia Educacional/nº 20 Agência Financiadora:
Leia maisOrientação teórica:princípios A teoria histórico-cultural
PRINCÍPIOS E PRÁTICAS PARA A PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NA INFÂNCIA: UM FOCO NA FORMAÇÃO DOCENTE Elaine Sampaio Araújo USP Agência Financiadora: FAPESP Orientação teórica:princípios A teoria histórico-cultural
Leia maisCampus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina formação de professores alfabetizadores e ensino da Leitura e da Escrita Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO Curso: MESTRADO ( X ) DOUTORADO (X ) Número
Leia maisPROJETO 3º PERÍODO DE 2018
PROJETO 3º PERÍODO DE 2018 Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba E que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. Oswaldo Montenegro TURMA:
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PLANO DE TRABALHO - GRUPO JACARÉ (2017) 1) Apresentação O agrupamento
Leia maisAS CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E DE INFÂNCIA DE PROFESSORAS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.
AS CONCEPÇÕES DE CRIANÇA E DE INFÂNCIA DE PROFESSORAS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL. AMANDA VALIENGO (UNESP- MARÍLIA). Resumo Este trabalho é parte da pesquisa de mestrado concluída em 2008. Para
Leia maisPrograma Analítico de Disciplina EFI141 Teoria de Ensino do Jogo
0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Educação Física - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal
Leia maisPSICOLOGIA DO JOGO 1 PSYCHOLOGY OF THE GAME
PSICOLOGIA DO JOGO 1 PSYCHOLOGY OF THE GAME Rodrigo Lima Nunes 2 Tatiane da Silva Pires Felix 3 A obra Psicologia do Jogo caracteriza-se enquanto um livro pensado e escrito por Daniil Borisovitch Elkonin
Leia maisAprendizagem da escrita de crianças menores de 7 anos. Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018
Aprendizagem da escrita de crianças menores de 7 anos Linguagem e aquisição da escrita Angélica Merli Março/2018 1 Objetivo Discutir os pressupostos e os desafios impostos ao alfabetizador, quanto à aquisição
Leia maisVygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos
RESENHA Vygotsky, Leontiev, Galperin: formação de conceitos e princípios didáticos Maria Teresinha Leite Sene Araújo Universidade de Uberaba (UNIUBE), mteresinhasene@hotmail.com Lílian Araújo Ferreira
Leia maisGilmara Teixeira Costa Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB )
GT 4 LINGUAGENS, LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO. Gilmara Teixeira Costa (gilmara-teixeira-01@hotmail.com/ Professora da Educação Básica- Barra de São Miguel/PB ) Juliana Maria Soares dos Santos (PPGFP UEPB)¹
Leia maisO DESENVOLVIMENTO HUMANO NA INFÂNCIA: AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA INFÂNCIA: AS CONTRIBUIÇÕES DE VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL PELEGRINI,Caroline Silva 1 ANDRADE, Lizbeth Oliveira de 2 1 RESUMO Este trabalho é parte dos estudos desenvolvidos
Leia maisCampus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina professores e o ensino da Leitura e da Escrita Semestre Código EDU-1095 Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO Curso: MESTRADO ( X ) DOUTORADO (X ) Número de créditos: 08
Leia maisproblemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Após passar pela a etapa da Educação Infantil estruturada pelas interações e brincadeiras, as crianças iniciam a etapa do Ensino Fundamental, a qual introduz uma nova estrutura em sua vida escolar baseada
Leia maisPLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR
PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Educação Física Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1º, 2º, 3º Ano Carga Horária: 80h/a (67/H) Docente Responsável: EMENTA
Leia maisI SEMINÁRIO DO PPIFOR
CONTRIBUIÇÃO DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL PARA O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Mestranda: Maria José Máximo Profª. Drª. Fátima Aparecida de Souza Francioli Resumo: O presente
Leia maisI FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos
I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos Educação Infantil na BNCC: possibilidades para uma construção curricular Alessandra Jácome Coordenadora de Currículo da Educação
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carolina Rodrigues Queiroz Graduanda em Pedagogia pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: c-rodrigues-queiroz@bol.com.br Ascânio Wanderley Abrantes
Leia maisRESENHA. Pró-Discente: Caderno de Prod. Acad.-Cient. Progr. Pós-Grad. Educação Vitória v. 16 n. 2 Jul./dez. 2010
134 RESENHA 135 O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NOVAS CONTRIBUIÇÕES: PARA ALÉM DO ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA ANTUNES, Janaína Silva Costa janaina.antunes8@gmail.com MILANEZI, Cynthia Nunes cnmilanezi@hotmail.com
Leia maisISBN ARTICULAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DOS PROFESSORES
ISBN 978-85-7846-516-2 ARTICULAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: RELEVÂNCIA DA FORMAÇÃO EM CONTEXTO DOS PROFESSORES Sonara Maria Lopes de Oliveira UEL Email: irsonaramaria@hotmail.com
Leia mais3 Creches, escolas exclusivas de educação infantil e escolas de ensino fundamental com turmas de educação infantil
1. Introdução No campo da educação brasileira, principalmente na década de 90, a concepção do professor como mediador ganhou um lugar comum nos textos oficiais e na fala dos educadores. No entanto, é possível
Leia maisPROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina Teoria Histórico-Cultural, Educação Escolar e Formação Humana Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Curso:
Leia maisEDUCAÇÃO MUSICAL EM DIÁLOGO COM A PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL
APRESENTAÇÃO EDUCAÇÃO MUSICAL EM DIÁLOGO COM A PERSPECTIVA HISTÓRICO-CULTURAL Patrícia Lima Martins Pederiva 1 Silvia Cordeiro Nassif 2 C omo conteúdo obrigatório na educação básica, a música tem sido
Leia maisRepensando o Ensino do Português nas Universidades. Prof. Oscar Tadeu de Assunção
Repensando o Ensino do Português nas Universidades Prof. Oscar Tadeu de Assunção Resumo: O objetivo deste artigo é refletir sobre o uso de textos literários e não literários, na universidade, no ensino-aprendizagem
Leia maisBichinhos na creche, uma aventura extraordinária. Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil
Bichinhos na creche, uma aventura extraordinária Cibele Rodrigues Xavier Martins Creche Henfil Criança Sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia,
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. Identificação Departamento: Psicologia Disciplina: PSI 5137 - Psicologia Educacional
Leia maisVamos brincar de construir as nossas e outras histórias
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias Ano 02
Leia maisALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO CONTEXTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS Ana Paula do Amaral Tibúrcio UFSJ
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO CONTEXTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS Ana Paula do Amaral Tibúrcio UFSJ Introdução Na história da educação de nosso país uma das questões sempre presente neste cenário
Leia maisContando e Recontando histórias na Educação Infantil...
ESTADO DE MATO GROSSO PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPOS DE JÚLIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CRECHE MUNICIPAL PEQUENO PRINCIPE Contando e Recontando histórias na Educação Infantil... CAMPOS DE JÚLIO
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: EM FOCO O TEMPO DA INSTITUIÇÃO E O TEMPO DA CRIANÇA.
A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL: EM FOCO O TEMPO DA INSTITUIÇÃO E O TEMPO DA CRIANÇA. Mariana Natal Prieto; Elieuza Aparecida de Lima. Faculdade de Filosofia e Ciências, Unesp, Marília,
Leia maisPARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS
ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE
Leia maisJOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Roger dos Santos Lima 1
CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Roger dos Santos Lima 1 Resumo O presente estudo tem como objetivo conhecer os benefícios que o brincar pode proporciona no ensino-aprendizagem na Educação Infantil, assim
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
ISBN 978-85-7846-516-2 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Letícia Alves E-mail: alvesleti@hotmail.com Natália Sotoriva
Leia maisO Planejamento Escolar - José Carlos Libâneo
http://www.aecep.com.br/artigo/o-planejamento-escolar--jose-carlos-libaneo.html O Planejamento Escolar - José Carlos Libâneo 29/7/2013 O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão
Leia maisFORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO EM QUESTÃO NO ÂMBITO DO PIBID
FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO EM QUESTÃO NO ÂMBITO DO PIBID Resumo: Ângela Helena Bona Josefi Professora do Departamento de Pedagogia; Coordenadora de área
Leia maisFORMAÇÃO PARA BRINQUEDISTA: MEDIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA 1. Palavras-chave: brinquedo, brinquedista, brincar, desenvolvimento
FORMAÇÃO PARA BRINQUEDISTA: MEDIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA 1 LEITE, Rosa Míria Correa 2 ; BORGES, Kamylla Pereira 3 ; PENHA, Márcia Juliana 4 Palavras-chave: brinquedo, brinquedista,
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Ives Alves de Jesus¹ ¹ Estudante do curso de licenciatura plena em pedagogia, Campus Crixás. yves-alves@outlook.com
Leia maisMaterial Para Concurso
Material Para Concurso Assunto: Resumo Referencial Curricular Nacional - RCN OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL São objetivos específicos da Educação Infantil de acordo com o Referencial Curricular Nacional
Leia maisCRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA
CRIATIVIDADE E PRODUÇÃO TEXTUAL: PRÁTICAS DE INCENTIVO À LEITURA Isabel Lima da Silva Oliveira ¹ Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, limaisabel16@gmail.com
Leia maisLER E ESCREVER SÃO COISAS DE CRIANÇAS?
LER E ESCREVER SÃO COISAS DE CRIANÇAS? II Encontro Orientadores de Estudo PNAIC A criança no ciclo de alfabetização Mônica Correia Baptista monicacb.ufmg@gmail.com Professora Departamento de Administração
Leia maisA ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES
419 de 664 A ESCRITA DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN: REGULARIDADES E ESPECIFICIDADES Simone Neri da Siva (UESB) 127 Carla Salati Almeida Ghirello-Pires (UESB) 128 RESUMO Este trabalho objetiva investigar
Leia maisA CONSTRUÇÃO DA ESCRITA: CONTRIBUIÇÕES E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL E DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA: CONTRIBUIÇÕES E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS DA TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL E DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA SANTOS, M. M. O. ; MOYA, P. T. RESUMO A apropriação da linguagem escrita como
Leia maisPROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO ESCOLAR E PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina Teoria Histórico-Cultural, Educação Escolar e Escola-Comunidade Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Curso: MESTRADO ( X) DOUTORADO
Leia maisO ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA
O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:
Leia mais