PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O 5ª Turma EMP/rbs

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1 A C Ó R D Ã O 5ª Turma EMP/rbs RECURSO DE REVISTA. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE PROVA. Nos termos do art. 130 do CPC, cabe ao juiz determinar as provas necessárias à instrução do feito, indeferindo diligências inúteis e desnecessárias. Assim, não há que falar em cerceamento do direito de defesa, até porque foi franqueado ao reclamado o acesso ao duplo grau de jurisdição. Não conhecido. JULGAMENTO EXTRA PETITA. Nos termos do art. 131 do CPC, o juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. No caso concreto, o Tribunal deferiu a indenização por danos materiais respeitando os parâmetros estipulados nos pedidos da reclamação trabalhista. Portanto, não há que falar em julgamento extra petita. Não conhecido. DANOS MORAIS E MATERIAIS. DOENÇA OCUPACIONAL. NEXO CAUSAL. MATÉRIA FÁTICA. O Tribunal Regional consignou, com base no conjunto probatório dos autos, que configurada a ocorrência do dano e demonstrado o nexo de causalidade e a culpa da empregadora, que não adotou as medidas necessárias para garantir a segurança e a integridade física de seus empregados, cumpre a sua condenação ao pagamento da indenização por danos morais e materiais decorrentes do acidente do trabalho. Desta forma, a conotação fática que emerge entre os fundamentos v. acórdão recorrido e razões que ditaram o recurso de revista denegado impede a revisão da matéria. Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

2 fls.2 Rever, pois, o entendimento adotado implicaria reexame de fatos e provas. Óbice da Súmula 126 do TST. Inviável a aferição das violações pretendidas. Não conhecido. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. A decisão regional que deferiu os honorários de advogado sem que o reclamante estivesse patrocinado por sindicato, contrariou os verbetes das Súmulas nos 219 e 329 do. Conhecido e provido. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n TST-RR , em que é Recorrente MINUSSI E ZANINI CONSTRUTORA LTDA. e Recorrido GERALDINO DORNELES. de interesse, O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, na fração acresceu à condenação o pagamento de honorários assistenciais de 15% sobre o valor bruto da condenação. no artigo 896, a e c, da CLT. O reclamado interpôs recurso de revista, com fulcro O apelo foi admitido pela Presidência da Corte Regional quanto ao tema honorários advocatícios. do Trabalho. Contrarrazões foram apresentadas. Não houve remessa dos autos ao d. Ministério Público É o relatório. V O T O I CONHECIMENTO. Atendidos os pressupostos comuns de admissibilidade do recurso de revista, passa-se ao exame dos pressupostos específicos. Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

3 fls.3 PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DE PROVA. Decidiu o Regional nos embargos de declaração: A alegação de que a sentença é extra petita não prospera, pois - como a própria reclamada sabe - a inicial não se limita ao pedido da letra f, o qual, aliás, não faz menção apenas à diferença, não estando assim limitado. O que o autor requereu foi uma compensação (ou seja: uma indenização) devida pela redução da sua renda quando em gozo do benefício previdenciário. O benefício previdenciário não é verba que se deduz dessa indenização e tal dedução não foi expressamente requerida. Ademais, sobre danos materiais, a inicial ainda apresenta os pedidos c, d e e, dos quais apenas o pedido d foi indeferido. O pedido e trata de prejuízos de ordem material. Os pedidos e e f estão conjuntamente considerados na condenação ao pagamento dos salários do período do benefício previdenciário. Portanto não procede a interpretação restritiva da inicial proposta pela reclamada, de modo que o acórdão não é extra petita. Com relação às alegações de contradição e equívoco no acórdão, a reclamada busca mera rediscussão da matéria pela inadequada via dos embargos declaratórios. O acórdão, às fls , deixa claro que o laudo pericial em nada afeta o direito às indenizações, os quais decorrem do acidente do trabalho, que, como a própria reclamada reconhece, é incontroverso. Está expresso no acórdão que o exame do laudo mostra-se relevante apenas para a verificação da gravidade das lesões, a fim de quantificar as indenizações. Nesse aspecto, o acórdão, devidamente fundamentado em vasta prova produzida, concluiu pela existência de evidente relação entre o acidente incontroverso e a perda da visão do autor, o que foi levado em conta na fixação das indenizações. Não há, portanto, a alegada contradição. Quanto ao alegado equívoco, na realidade, o único equívoco que verifico é a apresentação pela reclamada deste argumento, já que os embargos de declaração não se prestam para mera rediscussão da matéria. Provimento negado. Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

4 fls.4 A reclamada alega que o acórdão não observou o limite do pedido constante da letra f da inicial, no sentido de limitar a indenização à diferença entre os salários devidos e os valores recebidos a título de benefício previdenciário, de modo que a decisão é extra petita. Afirma que há equívoco e contradição, pois a prova pericial é desfavorável ao reclamante. Sustenta que não restaram sequelas do incontroverso acidente do trabalho. Com base na prova pericial, defende que a perda da visão não possui qualquer relação com o acidente. À análise. Relativamente ao alegado cerceamento do direito de defesa não assiste razão ao reclamado. Nos termos do art. 130 do CPC, cabe ao juiz determinar as provas necessárias à instrução do feito, indeferindo diligências inúteis e desnecessárias. Assim, não há que falar em cerceamento do direito de defesa, até porque foi franqueado ao reclamado o acesso ao duplo grau de jurisdição. No que pertine ao julgamento extra petita, nos termos do art. 131 do CPC, o juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, ainda que não alegados pelas partes. No caso concreto, o Tribunal deferiu a indenização por danos materiais respeitando os parâmetros estipulados nos pedidos da reclamação trabalhista. Portanto, não há que falar em julgamento extra petita. Não conheço. DANOS MORAIS E MATERIAIS. NEXO CAUSAL. MATÉRIA FÁTICA. O Tribunal Regional consignou os seguintes fundamentos: O reclamante insurge-se contra a sentença que indeferiu os pedidos de indenizações decorrentes do acidente do trabalho. Alega que a reclamada não Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

5 fls.5 contesta a ocorrência do acidente de trabalho no dia , assumindo a sua ocorrência. Refere que a reclamada emitiu a CAT. Salienta que os pedidos não se fundam apenas na perda da visão decorrente do acidente, mas também no próprio fato do acidente do trabalho. Destaca os laudos médicos juntados com a inicial. Sustenta que a responsabilidade da reclamada é objetiva. Esclarece que, sem o EPI adequado, manuseava um azulejo, o qual veio a atingir seu olho direito, causando ferimento e perda da visão. Analiso. O reclamante narrou na inicial que em 15/08/11 sofreu acidente do trabalho. Contou que, desempenhando a sua função de pedreiro, fazia a remoção de azulejos quando um pedaço caiu e perfurou seu olho direito, o que veio a lhe causar a perda da visão. Não há controvérsia quanto à ocorrência do acidente. Na contestação, a reclamada não o negou, limitando-se a atribuir culpa exclusiva à vítima (fl. 43). A sentença baseou-se no laudo pericial das fls , o qual apresentou a seguinte conclusão: O autor foi acometido por uma oclusão de veia central da retina do tipo não isquêmico, cujo diagnóstico se deu entre agosto e setembro de Em que pese ter sofrido um acidente de trabalho no dia 15 de agosto de 2011, não há nexo causal entre o acidente e a condição observada no seu olho direito. Do acidente não restaram sequelas. Foi submetido a tratamento médico adequado para o problema, mas não logrou recuperar a função visual do olho afetado (fl. 80). Embora a sentença tenha adotado o mencionado laudo como fundamento central para o indeferimento das indenizações postuladas, cabe reiterar que o acidente do trabalho é incontroverso. O próprio laudo pericial não nega a ocorrência do acidente. O que o laudo nega é a relação causal entre o acidente e a perda da visão do autor, e não a relação causal entre o acidente ocorrido e o trabalho desempenhado. Cabe, então, a fim de evitar equívocos, dividir a análise em dois momentos: num primeiro momento, importa verificar a responsabilidade da reclamada pelo acidente incontroversamente ocorrido. Caso tal responsabilidade se confirme, aí sim caberá avaliar a gravidade e a extensão da lesão, para fins de fixação da Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

6 fls.6 indenização devida. O exame do laudo médico do perito do juízo é pertinente apenas nesse segundo momento. A responsabilidade por acidente de trabalho encontra seu fundamento no art. 7º, XXVIII, da Constituição Federal, que assegura ao trabalhador o direito ao "seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa". Embora o referido dispositivo mencione que a responsabilização ocorre quando o empregador "incorrer em dolo ou culpa", em se tratando de atividades que tenham o risco como elemento a ela inerente, a responsabilidade por eventos danosos causados ao trabalhador independe da análise de culpa. Nesse sentido, o artigo 927, parágrafo único, do Código Civil estipula que "haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem." Sendo o autor um trabalhador da construção civil, que é um dos setores recordistas em acidentes do trabalho, é evidente o risco acentuado a que ele estava submetido. Ademais, no caso em exame, a culpa da reclamada se faz presente, pois o autor laborava sem proteção adequada para os olhos. Falhou, portanto, a reclamada no seu dever de fornecer e de fiscalizar a utilização dos EPIs adequados. Assim, tem direito o reclamante às indenizações decorrentes do acidente do trabalho. Consta à fl. 13 a comunicação de acidente do trabalho, a qual informa que a parte atingida foi o "olho (inclusive nervo ótico e visão)". Vê-se, portanto, que a CAT já destaca a lesão à visão. Após o acidente, no mesmo dia, o trabalhador recebeu atendimento de urgência no Hospital Banco de Olhos de Porto Alegre, ocasião em que foi feita a retirada de corpo estranho da córnea (fl. 29). O trabalhador ainda retornou ao Hospital para tratamento nos dias 26/08/11, 29/08/11 e 12/09/11 (fls. 15, 22 e 23). Requerido o auxílio-doença, o INSS constatou a incapacidade laborativa e deferiu o benefício "em espécie acidentária" (fls ), o que deixa evidente, pelo menos do ponto de vista da autarquia previdenciária, que o acidente do trabalho estava caracterizado, havendo necessidade de afastamento do autor, já que o acidente o tornou incapacitado temporariamente para o trabalho. Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

7 fls.7 Embora o laudo do perito do juízo tenha sido categórico ao assegurar a total falta de relação do acidente do trabalho com a cegueira que acometeu o autor exatamente na mesma época, entendo que a conclusão do perito não prospera. Em primeiro lugar, cabe destacar que o autor permaneceu quase um ano em auxílio-doença por acidente do trabalho (fl. 73). O benefício inicialmente havia sido concedido até (fl. 60), mas o agravamento do quadro clínico do autor gerou prorrogações até Assim, é evidente que o agravamento, que levou à perda da visão, no entendimento da perícia médica do INSS, teve como causa o acidente laboral. Do contrário, não haveria razão para prorrogar a licença de natureza acidentária. Além disso, de acordo com o site "Oftalmologia USP", a "oclusão de veia central da retina atinge geralmente pacientes com mais de 65 anos" (fonte: acesso em 23/09/13). À data do acidente, o autor tinha apenas 31 anos, o que reforça a conclusão de que a sua perda da visão esteve diretamente relacionada ao acidente com o azulejo, já que o trabalhador era muito jovem para, por causa diversa, justamente na mesma época do acidente, perder a visão apenas e exatamente do olho atingido pelo azulejo. O excesso de coincidências e o tratamento dado ao caso pela perícia médica do INSS permite refutar da conclusão do perito do juízo. Portanto, com base no conjunto probatório, concluo que a perda da visão está diretamente relacionada ao acidente do trabalho. O dano material caracteriza-se pela redução parcial da capacidade laboral do reclamante, autorizando o deferimento de pensão mensal vitalícia, nos termos do art. 950 do Código Civil. Segundo o citado dispositivo legal, a pensão deve corresponder "à importância do trabalho para o qual se inabilitou". Portanto, o cálculo deve ser efetuado de acordo com o percentual de incapacidade, fixado no laudo em 30% (fl. 79). O referido percentual é integralmente atribuído à reclamada, tendo em vista a sua culpa pelo acidente. Assim, o reclamante faz jus ao pagamento de pensionamento, à razão de 30% de sua remuneração, em virtude da necessidade de atingir-se a exata reparação dos danos experimentados. Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

8 fls.8 A remuneração do reclamante deverá ser composta do salário básico recebido à época do afastamento, acrescido do adicional de insalubridade e da média das verbas variáveis recebidas nos meses da contratualidade anteriores ao benefício previdenciário. Também se faz devido o pagamento de uma prestação adicional por ano para fim de recompor o 13º salário. Porém, não há falar em férias com 1/3 tendo em vista o afastamento do reclamante do trabalho. No tocante ao aspecto temporal da condenação, a indenização se faz devida a partir do término do benefício previdenciário, ou seja, a contar de 01/08/2012 (fl. 73). Como a lesão é irreversível, a pensão mensal deve ser vitalícia. O reclamante possui direito, ainda, aos salários do período em que permaneceu em benefício previdenciário (09/09/11 a 31/07/12), incluindo o adicional de periculosidade e a média das remunerações variáveis recebidas nos meses anteriores, férias com 1/3, 13º salário e FGTS do período. Isso porque, durante esse lapso em que permaneceu em benefício, a incapacidade foi total, sendo o reclamante completamente privado do recebimento de salário. Não há, ainda, possibilidade de compensação desses valores com o montante do benéfico pago pela Previdência Social, porque de naturezas distintas. Relativamente à indenização por danos materiais decorrentes dos gastos efetuados, o reclamante não trouxe aos autos os comprovantes de despesas com o tratamento de saúde, ônus que lhe incumbia, ao teor dos artigos 333, I, do CPC e 818 da CLT. Dessa forma, resta inviabilizada a condenação ao pagamento de indenização de gastos efetuados com o tratamento. Quanto ao dano moral, em se tratando de acidente de trabalho ou doença profissional equiparada, o prejuízo extra patrimonial decorrente é presumido. É o que ocorre nos autos, em que o reclamante certamente experimentou grande dor em razão do acidente sofrido no trabalho. Além disso, o infortúnio resultou em incapacidade parcial para o trabalho, e prejuízo permanente em todas esferas de sua vida, e não apenas no âmbito laboral, dado o comprometimento expressivo de um dos cinco sentidos fundamentais dos seres humanos. Considerando a expressiva gravidade da lesão, a sua irreversibilidade, a idade do autor, pessoa ainda jovem, bem Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

9 fls.9 como a culpa da reclamada, fixo a indenização por danos morais em R$ ,00 (cinquenta mil reais). Por outro lado, a perícia não indica que o acidente tenha resultado em dano estético (físico), como tal, a deformidade aparente apta a ensejar a indenização concomitante aos danos morais. Assim, não havendo outra prova a respeito de dano estético, não há suporte para o deferimento de indenização a esse título. Diante do exposto, dou parcial provimento ao recurso ordinário do reclamante para condenar a reclamada ao pagamento de: a) pensão mensal vitalícia, correspondente a 30% da remuneração do autor, a contar de 01/08/2012, observados os critérios delineados na fundamentação; b) salários do período em que esteve em auxílio doença (de 09/09/11 a 31/07/12), incluindo o adicional de periculosidade e a média das remunerações variáveis recebidas nos meses anteriores, férias com 1/3, 13º salário e FGTS do período; c) indenização por danos morais à razão de R$ ,00 (cinquenta mil reais). O reclamado sustenta que não há falar em nexo causal entre a doença ocupacional e o exercício da função na empresa. Afirma que preencheu os requisitos do artigo 896 da CLT. Razão não assiste ao reclamado. O Tribunal Regional consignou, com base no conjunto probatório dos autos, que configurada a ocorrência do dano e demonstrado o nexo de causalidade e a culpa da empregadora, que não adotou as medidas necessárias para garantir a segurança e a integridade física de seus empregados, cumpre a sua condenação ao pagamento da indenização por danos morais e materiais decorrentes do acidente do trabalho. Desta forma, a conotação fática que emerge entre os fundamentos v. acórdão recorrido e razões que ditaram o recurso de revista denegado impede a revisão da matéria. Rever, pois, o entendimento adotado implicaria reexame de fatos e provas. Óbice da Súmula 126 do TST. Inviável a aferição das violações pretendidas. Não conheço. Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

10 fls.10 HONORÁRIOS DE ADVOGADO O Tribunal Regional consignou: O reclamante não apresentou credencial sindical. No entanto, os honorários assistenciais são devidos independentemente do atendimento às disposições da Lei nº 5.584/70, tendo em vista que tal benefício é inerente ao princípio de tutela do trabalhador, cumprindo sua observação nesta Justiça Especializada, não mais se admitindo a concessão do benefício restritamente aos casos de credenciamento sindical, sendo devidos também quando atendidas as disposições da Lei nº 1.060/50. Dessa forma, não aplico o entendimento das Súmulas 219 e 329 do TST. Assim sendo, considerando a reversão da improcedência e diante da declaração de insuficiência econômica do autor, constante da fl. 08, dou provimento ao recurso para ao condenar a reclamada ao pagamento de honorários assistenciais de 15% sobre o valor bruto da condenação. A reclamada pugna pela exclusão dos honorários de advogado da condenação. Assevera que não foram atendidos os pressupostos da concessão, conforme preceituam as Súmulas n os 219 e 329 do Tribunal Superior do Trabalho. Razão assiste ao reclamado. O Tribunal Regional concluiu que os honorários de advogado são devidos sem a assistência do sindicato da categoria e por mera sucumbência. A concessão de honorários de advogado, sem a efetiva assistência sindical ao empregado postulante diverge da posição ainda predominante na jurisprudência desta Corte Superior. Segue firme nessa Corte Superior o entendimento de que os honorários de advogado não se deferem, no processo do trabalho, pela mera sucumbência, necessitando, que o postulante esteja assistido pelo Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

11 fls.11 seu sindicato profissional e seja hipossuficiente econômico, devendo preencher tais requisitos de forma cumulativa. Portanto, a decisão regional que deferiu os honorários de advogado sem que o reclamante estivesse patrocinado por sindicato, contrariou os verbetes das Súmulas n os 219 e 329 do Tribunal Superior do Trabalho. Conheço por contrariedade às Súmulas n os 219 e 329 do. II MÉRITO HONORÁRIOS DE ADVOGADO Conhecido o recurso de revista por contrariedade às Súmulas n os 219 e 329 do TST, a consequência lógica é o seu provimento para excluir da condenação os honorários de advogado. ISTO POSTO ACORDAM os Ministros da Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, I - por unanimidade, conhecer do recurso de revista, quanto ao tema "honorários advocatícios", por contrariedade às Súmulas nos 219 e 329 do TST e, no mérito, dar-lhe provimento para excluir da condenação os honorários de advogado; II - por maioria, vencido o Exmo. Sr. Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, não conhecer do recurso quanto ao tema "Danos morais e materiais. Nexo causal. Matéria fática"; III - por unanimidade, não conhecer do recurso quanto ao tema "Preliminar de cerceamento do direito de defesa. Indeferimento de prova". Brasília, 15 de outubro de Firmado por assinatura digital (Lei nº /2006) EMMANOEL PEREIRA Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

12 fls.12 Ministro Relator Firmado por assinatura digital em 26/11/2014 pelo sistema AssineJus da, nos termos da

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