DINÂMICA SOCIOECONÔMICA DA MESORREGIÃO

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1 DINÂMICA SOCIOECONÔMICA DA MESORREGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO PARANAÍBA VOLUME 6 FINANÇAS PÚBLICAS MUNICIPAIS - ANÁLISES COMPARATIVAS UBERLÂNDIA MINAS GERAIS MAIO DE 2017

2 Universidade Federal de Uberlândia - UFU Valder Steffen Júnior Reitor Instituto de Economia - IE Vanessa Petrelli Corrêa Diretor Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais - CEPES Rick Humberto Naves Galdino Coordenador Coordenação do Relatório Vanessa Petrelli Côrrea Relatores Volume 1 - Luiz Bertolucci Júnior Volume 2 - Alanna Santos de Oliveira Volume 3 - Alanna Santos de Oliveira Volume 4 - Alanna Santos de Oliveira Ester William Ferreira Volume 5 - Ana Alice B. P. Damas Garlipp Volume 6 - Rick Humberto Naves Galdino Volume 7 - Thiago Calado Kobayashi As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos relatores, não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do CEPES/IEUFU. É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais não são permitidas. Citação deste volume: GALDINO, Rick H.N. Finanças Públicas Municipais - Análises Comparativas. In: CORRÊA, V. P. (Org.). Dinâmica Socioeconômica da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Uberlândia: CEPES/IEUFU, V. 6, maio p. Disponível em: ii

3 Caro(a) Leitor (a), O levantamento elaborado e publicação de dados estatísticos de caráter econômico social assumem especial relevo nas sociedades em esforço de desenvolvimento acelerado, onde o acompanhamento imediato de sua complexa realidade, possibilita melhor orientação na utilização de seus disputados recursos. Prof. Sebastião Buiatti 1 É com muita satisfação que disponibilizamos esta publicação que marca os 40 anos de fundação do Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais CEPES. Criado em 17 de março 1977, o Centro é atualmente um órgão vinculado ao Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia. Centro este que tem em sua história a marca de relevantes trabalhos, cumprindo a missão que lhe foi incumbida desde a sua criação, qual seja, a de levantar dados econômico-sociais no intuito de acompanhar as transformações dinâmicas da sociedade. Esta publicação demonstra o elo com a origem deste órgão, elo este mantido e fortalecido por meio de uma equipe técnica capacitada e em constante qualificação, que, nesses 40 anos, acompanhou e vivenciou diversas transformações na sociedade e nos próprios instrumentos de trabalho com a inserção de novas tecnologias. Desde a sua juventude, o CEPES é parte do Instituto de Economia, vinculado a uma Universidade Pública, o que proporciona aos servidores o benefício de participarem desta comunidade que tem a liberdade e o dever de pensar, tendo como fruto de seus trabalhos as relevantes informações tão caras à sociedade. Atenciosamente, Rick Humberto Naves Galdino. Coordenador do CEPES 1 Trecho retirado do primeiro número do Boletim de dados Conjunturais Uberlândia, dezembro de 1978, que consistiu na primeira publicação do CEPES. iii

4 Apresentação A Pesquisa Dinâmica Socioeconômica da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba apresenta, nesta edição comemorativa dos 40 anos do Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais - CEPES, um panorama do diferenciado processo de desenvolvimento demográfico, social e econômico experimentado por esta região integrante do Estado de Minas Gerais, composta por 66 municípios. Os resultados da pesquisa são apresentados em sete volumes organizados por áreas de estudo e análise. No Volume 1 apresenta-se uma Análise Demográfica do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (TMAP), tendo como pano de fundo a mudança no padrão populacional brasileiro. Destaca-se o comportamento de algumas variáveis demográficas sobre o tamanho da população, o ritmo de crescimento interno e a posição do TMAP em relação a outras áreas de expansão populacional no Brasil; as diferentes performances experimentadas pelos municípios que integram a mesorregião em estudo, seja no ritmo de crescimento e/ou na composição da população urbana e rural e, por idade e sexo. As seções que compõem esta análise informam que a população do TMAP está experimentando relevantes transformações em tamanho, distribuição e composição, desde a década de De igual maneira, sinalizam que, nas próximas décadas esta Mesorregião, assim como o País, estará se beneficiando de uma rara janela de oportunidade demográfica. Deve-se, desde já, intensificar as políticas publicas inclusivas que permitam ampla cobertura de população jovem e adulta pelos sistemas de educação média e superior, bem como as ações que dinamizem o mercado de trabalho formal para uma situação de pleno emprego. No Volume 2 é dado prosseguimento à caracterização social da mesorregião, apresentandose uma análise do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com base nos indicadores dos anos 2000 e Para tanto, feita uma breve introdução acerca do cálculo do referido índice, uma seção se dedica à análise do IDHM no contexto nacional e subnacional (com ênfase para o estado de Minas Gerais), com vistas a subsidiar a apreensão da realidade social da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, objeto de estudo desse trabalho. Conjuntamente aos dados do índice em suas três dimensões, são apresentados demais indicadores sociais que auxiliam na compreensão das transformações positivas experimentadas e evidenciadas pelas variações dos índices. Em seguida, tem-se a seção específica de análise do índice na mesorregião do TMAP, tendo como pano de fundo a realidade nacional e subnacional em questão, já que os avanços apresentados pela mesorregião, no âmbito de parte considerável de seus municípios, refletem inequivocamente um potencial de beneficiamento relevante, por parte do iv

5 TMAP, das políticas públicas de desenvolvimento e dos avanços sociais que se colocaram em curso a nível nacional, nos anos analisados. No Volume 3 é realizada uma caracterização econômica da mesorregião com base nos dados do Produto Interno Bruto (PIB), incluindo-se o PIB per capita e o Valor Adicionado Bruto (VAB). Para tanto, o recorte temporal definido foi de 2002 a 2014, tendo em vista questões metodológicas no próprio cálculo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considera o ano 2010 como referência no Sistema de Contas Nacionais. É apresentada uma breve introdução sobre a variável em questão; em seguida, tem-se uma seção dedicada à análise do PIB no contexto nacional, bem como no estado de Minas Gerais, revelando-se o papel dinâmico da mesorregião do TMAP nesses âmbitos, evidenciado tanto por sua relevante participação dentro das territorialidades supracitadas, quanto por sua variação média percentual do produto, positiva e superior às do estado de Minas Gerais e do Brasil. Posteriormente, é realizada uma análise específica da mesorregião, focando seus municípios agrupados por faixas populacionais que são apresentadas no Volume 1 de Análise Demográfica, bem como os cinco maiores em termos populacionais, separadamente. Nesse contexto, é destacada a relevante participação dos cinco maiores municípios, os quais respondem por aproximadamente 60% do Produto da mesorregião, com notada importância para o município de Uberlândia, o qual responde por cerca de 35% do PIB do TMAP. Além disso, evidencia-se o fato de que alguns municípios da mesorregião se encontram entre os maiores PIBs, no agregado, e também per capita, do país. Adicionalmente, chama-se atenção para a importante intersecção entre indústria e agropecuária na mesorregião, a qual tem efeitos importantes que são evidenciados pelo VAB por atividade econômica. No Volume 4 é apresentada uma caracterização da mesorregião em termos de sua dinâmica de Emprego Formal Vínculos e Estabelecimentos na mesorregião do TMAP. Para tanto, a análise é empreendida com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), dividindo-a nas dimensões: vínculos e estabelecimentos. No que diz respeito à primeira, são evidenciados os dados de estoque de emprego (vínculos ativos em 31/12) de modo geral, por setor, por tipo de vínculo e por tamanho de estabelecimentos. A análise deste Volume 4 mostrará na década que antecede a atual, ou seja, período , abarcou-se taxas expressivas de crescimento dos vínculos ativos, que culminou em uma média das variações anuais maior que a do período Com respeito a este último, ressalta-se a primeira retração dos vínculos ativos (tanto no cenário nacional, quanto subnacional) ocorrida em De um modo geral, também cabe destacar o desempenho superior da mesorregião nesse último interregno comparativamente ao do estado de Minas Gerais e ao do Brasil. Em termos setoriais, realça-se a preponderância do setor de serviços na concentração dos vínculos v

6 ativos, e a perda de participação da indústria de transformação. No que diz respeito ao tipo de vínculo empregatício, a maior distribuição encontra-se nos celetistas, em seguida estatutários. Contudo, chama-se atenção para o aumento da participação de outros tipos de vínculos (avulsos, temporários, entre outros). Já com relação ao tamanho dos estabelecimentos, a maior concentração dos vínculos ativos ocorre nos estabelecimentos de menores portes (até 19 empregados), nos casos de Minas Gerais e do TMAP, e nos maiores (mais de 500) no caso do Brasil. Quanto aos dados do emprego formal sob a dimensão dos estabelecimentos empregadores buscou-se analisar a evolução do número de estabelecimentos na mesorregião do TMAP nos anos 2000 a 2015 a partir das informações da RAIS, segundo a qual são considerados estabelecimentos aqueles que têm registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro Específico do INSS (CEI) e que apresentaram algum empregado em 31/12 de cada ano-base ou que tiveram alguma admissão ou desligamento ao longo do ano. No quadro geral da variação do número de estabelecimentos, verificou-se que a mesorregião experimentou maior incremento dos mesmos no período 2001 a 2009 relativamente ao período , assim como foi observado em âmbito nacional e estadual, com desaceleração e, até mesmo, retração do número de estabelecimentos acentuadas em No estudo setorial destacaram-se os setores serviços, comércio e construção civil com as maiores taxas médias de variação anual, especialmente no primeiro período, enquanto a indústria de transformação e a agropecuária evidenciaram menor ritmo de crescimento do quantitativo de empregadores formais, principalmente a partir de A distribuição dos estabelecimentos segundo o seu porte, por sua vez, mostrou que, em todas as faixas de tamanho, predominam os estabelecimentos menores (com até 19 empregados) em cada uma das faixas populacionais da mesorregião, reafirmando a crescente importância dos estabelecimentos de menor porte no dinamismo econômico da região. No Volume 5 é apresentado um panorama do Comércio Internacional dos municípios da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba a partir da base de dados Estatísticas de Comércio Exterior da Secretária de Comércio Exterior (SECEX), do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC), nos anos de 2000 a Esses resultados registram o volume das negociações externas realizadas pelo TMAP, bem como sua participação na balança comercial do estado de Minas Gerais, denotando sua importância quanto às exportações de commodities minerais e agrícolas, motivo que insere esta mesorregião em mercados globalizados. Quanto às exportações do TMAP, observou-se que, dos sessenta e seis municípios que compõem esta mesorregião, quarenta e três exportaram, no período de 2000 a 2016, cujos valores permitiram visualizar suas respectivas participações no total do valor exportado pelo TMAP. A análise se repete quanto às importações, apontando que, dos sessenta e seis municípios, trinta e dois vi

7 importaram, no mesmo período, cujos valores revelaram suas respectivas participações no total das importações do TMAP. Em seguida, foram dimensionados os principais produtos da pauta de exportação e importação daqueles municípios que comercializaram com o exterior, identificando quais foram os países de destino das suas exportações e de origem de suas compras, e ainda a evolução do número de empresas exportadoras e importadoras dos municípios mais populosos do TMAP, no período de 2010 a No Volume 6 é apresentado a evolução dos dados orçamentários, a partir de dados do FINBRA - Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios - STN, no período de 2000 a 2015, para a média de todos os municípios do país, para a média dos municípios do estado de Minas Gerais e para a média dos municípios que compõe a mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto- Paranaíba, bem como as médias por classes de municípios de acordo com as faixas populacionais. Diante da multiplicidade de subcontas que compõe os orçamentos públicos, por simplificação, foram selecionadas as mais representativas e importantes nos orçamentos dos municípios, com o intuito de verificar o comprometimento dos municípios com os principais grupos de despesas, assim como, as principais fontes de financiamento, através das receitas. Em resumo no período analisado, de 2000 a 2015, todos os municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - TMAP apresentam aumento da Receita Orçamentária, em termos reais (ajustados pelo IPCA), assim como a média dos municípios do país e do estado. Entre os anos 2000 e 2015 a receita orçamentária dos municípios da mesorregião aumentam suas receitas orçamentárias em ritmo maior que as médias do estado e do país. Quando se compara as taxas médias de variação anual por períodos, nota se que a mesorregião do TMAP apresenta elevação de sua taxa média no período de 2010 a 2015, enquanto tanto a média dos municípios do estado quanto e a média dos municípios do país experimentam reduções em suas respectivas taxas médias de variação anual das receitas orçamentárias. Comparando as taxas médias de variação anual das receitas orçamentárias, e as taxas médias de variação anual das despesas orçamentárias, verifica-se que no período de 2000 a 2015 as despesas orçamentárias aumentam a taxas médias anuais superiores as apresentadas pelo aumento das receitas, para a média dos municípios do país, para a média dos municípios do estado e para a média dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto-Paranaíba. Ou seja, na média os municípios desses três recortes apresentam taxas de aumento das despesas maiores que as taxas de aumento das receitas. A integra do Volume 6 apresenta quais são as principais subcontas de Receitas e Despesas que mais contribuem para esse panorama. Dando continuidade ao tema de finanças públicas municipais, o Volume 7 explora a execução orçamentária dos maiores municípios do TMAP. O objetivo geral foi apresentar vii

8 detalhadamente os principais componentes da receita e da despesa desses municípios, de forma que características gerais possam ser identificadas. Para tanto, o período trabalhado foi entre 2010 e 2015, com os dados recolhidos junto ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (SICONFI). Além disso, foi apresentado o saldo financeiro ao longo do ano de 2015, a fim de demonstrar o fluxo financeiro por quadrimestre dos municípios analisados, uma vez que tanto a arrecadação como a despesa apresentam movimentos distintos ao longo do ano. As análises apresentadas em todos os volumes, de forma geral, têm em comum o olhar para os municípios do Triângulo Mineiro e Alto-Paranaíba, a partir dos diferentes aspectos alcançados pelos dados selecionados, assim, considera-se este trabalho um reencontro com a mesorregião e a partir destas analises, que não esgotam o potencial dos dados por ora apresentados, outros estudos serão propostos com intuito de ampliar o conhecimento e detalhamento das especificidades socioeconômicas dos municípios que configuram a mesorregião, o estado de Minas Gerais e o país. viii

9 Sumário Finanças Públicas Municipais Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Análises comparativas Metodologia e Recorte Amostra Receitas Orçamentárias Realizadas e Despesas Orçamentárias Empenhadas no período de 2000 a Municípios da mesorregião do TMAP Análise por classes de tamanho da população dos municípios do TMAP Receitas Correntes e Receitas de Capital Receitas Correntes Receita de Transferências Correntes Receita Tributária Receitas de Capital Despesas Despesas Correntes Despesas de Capital Considerações Finais ANEXOS ANEXO A - Definições das Receitas e Despesas Orçamentárias ANEXO B Receitas e despesas orçamentárias por município de 2000 a ANEXO C Despesas Funcionais C.1. Despesas Funcionais dos municípios do TMAP de acordo com a classe populacional em 2002, 2009, 2010 e C.2. Despesas Funcionais dos municípios do TMAP de acordo com a participação média no período de 2002 a ix

10 Finanças Públicas Municipais da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - Análises comparativas Este Volume 6 é parte integrante do relatório de Dinâmica Socioeconômica da Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e visa traçar um panorama da mesorregião a partir de dados orçamentários dos municípios, assim como os demais volumes do trabalho, tendo como período analisado os anos 2000 a Período este marcado por grandes transformações na economia nacional, quando os dados financeiros municipais públicos da mesorregião captam essas transformações, seja nos momentos de aumento dos recursos e, por conseguinte das despesas, sugerindo momentos de expansão de bens e serviços à sociedade, seja nos momentos de retração, quando as despesas tendem também a acompanhar as restrições. Após a apresentação da seção 1, que traz a Metodologia e recorte, a seção 2 apresenta as Receitas Orçamentárias Realizadas e Despesas Orçamentárias Empenhadas no período de 2000 a 2015, que, de forma geral, mostram que as despesas orçamentárias aumentam a taxas médias anuais superiores às apresentadas pelo aumento das receitas, para a média dos municípios do país, para a média dos municípios do estado e para a média dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto- Paranaíba. Ou seja, na média, os municípios desses três recortes apresentam taxas de aumento das despesas superiores às taxas de aumento das receitas. A seção 3 apresenta o detalhamento das Receitas Correntes e Receitas de Capital; a seção 4,o detalhamento das Despesas, e a seção 5, as Considerações Finais. Além destas seções o trabalho traz ao final, em anexos, uma série de informações complementares, entre as quais uma apresentação das dez principais despesas orçamentárias no formato de ranking com todos os municípios da mesorregião do TMAP. 1

11 1 - Metodologia e Recorte Os dados orçamentários foram obtidos por meio das publicações anuais do Ministério da Fazenda Secretaria do Tesouro Nacional FINBRA - Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios (STN, 2000 a 2012)(STN, 2013 a 2015) referente ao período compreendido entre os anos 2000 e As publicações são bastante amplas e tentam abranger todos os municípios do país, no entanto, nem todos se fazem presentes em algumas publicações. Situação que ocorre também no recorte estadual e entre os municípios que compõem a mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto-Paranaíba. Os dados municipais estão agrupados em nível nacional, estadual para Minas Gerais, e de acordo com o recorte da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A Lei nº 4.320(BRASIL, 1964) estabelece normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados e dos Municípios. Dessa forma, os orçamentos das três esferas de governo seguem o mesmo modelo de apresentação. Consoante os artigos 11 e 12 da mesma lei, as Receitas Orçamentárias são classificadas, conforme categorias econômicas em Receitas Correntes e Receitas de Capital e as Despesas Orçamentárias em Despesas Correntes e Despesas de Capital, essas contas são desdobradas em várias outras subcontas, com classificações específicas que indicam origem, competência e finalidade das receitas, e destino, obrigações e finalidade das despesas. Diante da multiplicidade de subcontas que compõem os orçamentos públicos, por simplificação, foram selecionadas algumas para serem acompanhadas ao longo da evolução orçamentária dos municípios selecionados entre os anos 2000 e As subcontas analisadas constituem as mais representativas e importantes nos orçamentos dos municípios, permitindo verificar o comprometimento dos municípios com os principais grupos de despesas, assim como as principais fontes de financiamento por meio das receitas 2. As Receitas Orçamentárias são classificadas, segundo a categoria econômica, em Receitas Correntes e Receitas de Capital. Em termos gerais, Receitas Correntes são oriundas de fontes ordinárias; se comparadas às Receitas de Capital, são menos suscetíveis a variações porque são constituídas de receitas de ordens tributárias, de transferências e demais fontes de ordem correntes. As Receitas de Capital são constituídas de fontes de operações de crédito, alienação de bens e receita de transferência de capital, com caráter mais esporádico e menos regular, se comparado às Receitas Correntes. 2 As definições das principais contas podem ser verificadas no ANEXO A. 2

12 Tal como consta no Ementário de Classificação das Receitas da União(MPOG, 2012), a Figura 1 demonstra a classificação das Receitas Orçamentárias conforme a categoria econômica e a origem dos recursos. Figura 1 Organograma das Receitas Públicas Fonte: MTO 2013 (MPOG, 2012). Recorte CEPES/IEUFU. Foram selecionadas as contas por categoria econômica: Receitas Correntes, que é composta por recursos de origem Tributária; Contribuições; Patrimonial; Agropecuária; Industrial; Serviços; Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes. E as Receitas de Capital, que são classificadas, conforme a origem dos recursos, em: Operações de Crédito; Alienação de Bens; Amortização de Empréstimos; Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital. Entre as contas que compõem as Despesas foram selecionadas as três subcontas que fazem parte das Despesas Correntes: Despesa com Pessoal e Encargos Pessoais ; Juros e Encargos da Dívida e Outras Despesas Correntes. E as três subcontas das Despesas de Capital: Investimentos ; Inversões Financeiras e Amortização da Dívida. Os dados obtidos estão disponíveis a preços correntes, conforme o valor de cada ano analisado. Para possibilitar comparações optou-se por atualizar os valores utilizando como deflator o Índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA(IBGE, 2017), ajustando todos os dados para os valores praticados em dezembro de A Tabela 1 apresenta o IPCA anual para todos os anos de 2000 a 2016, bem como o número índice acumulado em todo o período. 3

13 Tabela 1 Índice de Preços ao Consumido Amplo IPCA/IBGE anual e o número índice acumulado. Ano IPCA Número índice ,97 2, ,67 2, ,53 2, ,3 2, ,6 1, ,69 1, ,14 1, ,46 1, ,9 1, ,31 1, ,91 1, ,5 1, ,84 1, ,91 1, ,41 1, ,67 1, ,29 1,0000 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a Tabulação CEPES/IEUFU. De forma geral, os dados são apresentados em valores monetariamente atualizados, em valores médios por recorte espacial e por classes de tamanho da população dos municípios, e em termos percentuais. A média utilizada é a aritmética simples, calculada conforme a seguinte fórmula: n x = 1 n x i i=1 Onde: x é o valor médio do conjunto de municípios selecionados. x i é o valor do município i. n é o número de municípios que formam o conjunto selecionado. 4

14 As variações são acompanhadas utilizando o cálculo de variação percentual, calculadas conforme a seguinte fórmula: Onde: % = ( v 2 v 1 v 1 ) 100 % é o valor da variação em termos percentuais. v 1 é o valor anterior (ou inicial). v 2 é o valor posterior (ou final) Amostra O número de municípios que estão presentes nas publicações anuais de dados no FINBRA varia ano a ano, no entanto, é sempre expressivo, consistindo em uma amostra bastante representativa, tanto em nível nacional, estadual quanto para a região selecionada, conforme a Tabela 2. Além da disponibilidade dos dados ser afetada pelo número de municípios informantes, as declarações apresentadas pelos municípios passaram por significativas alterações nestas últimas duas décadas, principalmente após a vigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, Lei Complementar Nº 101 (BRASIL, 2000). De forma geral, as alterações têm como principais características a ampliação substancial no detalhamento das contas e, em 2013, a padronização de códigos e nomenclaturas. No entanto, como essas alterações são relativamente recentes, a disponibilidade dos dados é outro fator que limita as possibilidades de análises de períodos mais distantes, sendo os estudos mais detalhados circunscritos a períodos mais recentes, posterior à inserção dessas inovações. Conforme se verifica na Tabela 2, em alguns anos há municípios que não apresentam os dados. Tal fato prejudica, mas não impede as análises aqui propostas, pois se optou em trabalhar com as médias dos grupos de municípios das diferentes classes de tamanho dos municípios. E quando se analisa uma série histórica considera-se apenas os dados disponíveis. Optou-se também em não imputar dados para os municípios faltantes. 5

15 Tabela 2 - Número de municípios no Brasil, em Minas Gerais e na mesorregião do TMAP e número de municípios na base de dados do FINBRA de 2000 a 2015 TMAP Minas Gerais Brasil Número de 5565 Municípios 66 Part. % 853 Part. % Part. % (5570*) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , * 65 98, , , , , , , , ,47 Fonte: FINBRA - Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios. STN, 2000 a Tabulação CEPES/IEUFU. A próxima seção apresenta as Receitas Orçamentárias Realizadas e as Despesas Orçamentárias Empenhadas em 2000 e 2015, bem como a evolução dessas contas em todo o período analisado por município da mesorregião do TMAP.. 6

16 2 - Receitas Orçamentárias Realizadas e Despesas Orçamentárias Empenhadas no período de 2000 a Municípios da mesorregião do TMAP A fim de verificar o desempenho financeiro público dos municípios da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a Tabela 3apresenta a evolução das Receitas Orçamentárias Realizadas e a Tabela 4, a evolução das Despesas Orçamentárias Empenhadas dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, da média dos municípios mineiros e da média dos municípios do país, para os anos 2000 e , bem como a taxa média de variação anual nos períodos 2000 a 2009, 2010 a 2015 e 2000 a Entre os municípios da mesorregião do TMAP aqueles que apresentam as dez maiores Receitas Orçamentárias em 2000 são: Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Ituiutaba, Araguari, Araxá, Patrocínio, Iturama, Frutal e Sacramento. Entre as dez menores (em ordem decrescente) estão: Abadia dos Dourados, Douradoquara, Grupiara, Romaria, Pratinha, Veríssimo, Santa Rosa da Serra, Matutina, Cruzeiro da Fortaleza e Arapuá. Em 2015, os municípios com as dez maiores Receitas Orçamentárias são: Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Araxá, Araguari, Ituiutaba, Patrocínio, Frutal, Iturama e Santa Vitória. Entre as dez menores Receitas Orçamentárias municipais da região do TMAP estão: Comendador Gomes, Água Comprida, Cascalho Rico, União de Minas, Romaria, Pratinha, Grupiara, Douradoquara, Matutina e Arapuá. Os municípios que apresentam os dez maiores orçamentos em 2000 são os mesmos a apresentar os dez maiores orçamentos em 2015, com exceção de Sacramento, que perdeu a posição para Santa Vitória, e passa para a 13ª posição. Em relação às posições que cada município ocupa em 2000 há quatro alterações em 2015, com alternância de posições, entre Ituiutaba e Araxá que, em 2000, estão na 4ª e 6ª posições, e passam a para a 6ª e 4ª, respectivamente. Iturama e Frutal, também alternaram posições, de 8ª e 9ª, para 9ª e 8ª, respectivamente. 3 O ANEXO B apresenta as Receitas Orçamentárias Realizadas e as Despesas Orçamentárias Empenhadas dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a média dos municípios mineiros e a média dos municípios do país de 2000 a

17 Tabela 3 Receitas orçamentárias realizadas em 2000 e 2015 por município do TMAP e taxa média de variação anual por período (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Taxa média de variação anual Município * 2000 a a a 2015 Total Brasil (média) , ,92 6,42 4,35 5,59 Total MG (média) , ,02 6,96 3,37 5,53 Total TMAP (média) , ,40 6,35 6,36 6,36 Abadia dos Dourados , ,03 7,58 2,65 5,60 Água Comprida , ,46 3,25 3,73 3,40 Araguari , ,73 6,88 5,57 6,36 Araporã , ,03 4,77-2,10 2,02 Arapuá , ,50 4,83 3,97 4,49 Araxá , ,07 9,68 5,75 8,11 Cachoeira Dourada , ,05 4,56 5,60 4,88 Campina Verde , ,18 6,22 2,10 4,57 Campo Florido , ,44 8,91 8,41 8,71 Campos Altos , ,60 8,92-0,22 5,26 Canápolis , ,50 6,21 0,72 4,01 Capinópolis , ,24 4,75 4,81 4,77 Carmo do Paranaíba , ,02 6,63 6,14 6,43 Carneirinho , ,65 3,80 2,77 3,38 Cascalho Rico , ,34 0,16 1,12 0,73 Centralina , ,55 5,46 3,21 4,56 Comendador Gomes , ,42 5,30 3,96 4,76 Conceição das Alagoas , ,88 7,67 10,33 8,73 Conquista , ,98 5,26 1,84 3,89 Coromandel , ,82 5,63 5,73 5,67 Cruzeiro da Fortaleza ,32 10,84 3,59 8,25 Delta ,73 6,33 6,34 6,33 Douradoquara , ,12 3,50 2,10 2,94 Estrela do Sul ,62 7,03 2,70 5,70 Fronteira , ,20 11,39 1,29 7,35 Frutal , ,39 4,18 6,21 4,99 Grupiara , ,79 6,21-1,29 3,21 Guimarânia , ,50 7,55-2,14 4,57 Gurinhatã , ,43 3,06 8,89 4,12 Ibiá , ,07 3,68 1,40 2,77 Indianópolis , ,50 10,71-0,27 7,05 Ipiaçú ,48 6,16 6,16 Iraí de Minas , ,30 5,40 2,45 4,22 Itapagipe , ,29 9,33 3,78 7,11 Ituiutaba , ,67 4,67 5,50 5,00 Iturama , ,15 5,68 3,52 5,02 Lagoa Formosa , ,95 7,70 9,01 8,23 Limeira do Oeste ,85 7,09 3,99 5,98 Matutina , ,74 6,67 1,61 4,65 Monte Alegre de Minas , ,42 8,12 4,39 6,63 Monte Carmelo , ,19 7,70 0,53 4,83 Nova Ponte , ,10 4,88 6,73 5,62 Patos de Minas , ,68 6,31 6,07 6,21 Patrocínio , ,86 7,20 3,91 5,88 Pedrinópolis ,55 3,53 8,57 4,79 Perdizes , ,67 6,53 6,35 6,46 Pirajuba , ,00 16,87-3,46 8,74 Planura , ,87 8,07 2,94 4,65 Prata , ,22 7,85 3,67 6,18 (Continua) 8

18 (Continuação da Tabela 3) Taxa média de variação anual * 2000 a a a 2015 Pratinha , ,24 4,51 4,08 4,34 Rio Paranaíba , ,57 5,50 3,09 4,53 Romaria , ,92 6,31 2,56 4,81 Sacramento , ,05 6,09-2,78 2,86 Santa Juliana , ,52 10,93 1,63 7,21 Santa Rosa da Serra ,06 2,50 7,96 4,49 Santa Vitória , ,75 8,59 2,60 6,20 São Francisco de Sales ,46 4,13 7,27 5,25 São Gotardo , ,46 5,98 4,59 5,43 Serra do Salitre , ,67 7,74 1,54 4,88 Tapira ,90 7,45 3,48 6,23 Tiros , ,21 2,62 7,62 4,62 Tupaciguara , ,39 3,48 5,34 4,34 Uberaba , ,16 7,70 5,09 6,66 Uberlândia , ,91 6,17 5,50 5,91 União de Minas , ,91 10,91 1,89 6,75 Veríssimo ,55 6,82 7,96 7,10 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. Entre 2000 e 2015, o quadro de municípios com os menores orçamentos da região do TMAP teve um número maior de alterações - dos dez menores orçamentos em 2000, seis estão entre os dez menores em Outros três municípios, Veríssimo, Santa Rosa da Serra e Cruzeiro da Fortaleza, que estão entre aqueles que apresentam os menores orçamentos em 2000, não apresentam dados em O município de Abadia dos Dourados, que está entre os menores orçamentos municipais da região do TMAP em 2000, também está entre os menores em 2015, mas não mais entre os dez, é o 11º em ordem decrescente. No período analisado, todos os municípios da região do TMAP apresentam aumento da Receita Orçamentária, assim como a média dos municípios do país e do estado. Em valores reais (ajustados pelo IPCA), entre os anos 2000 e 2015, a receita orçamentária dos municípios mineiros apresenta taxa média de variação anual de 5,53% ao ano (a.a.), enquanto a taxa dos municípios do país apresenta variação média de 5,59% a.a.. No mesmo período, a variação média dos municípios do TMAP é de 6,36% a.a.. Tal relação mostra que, de 2000 a 2015, os municípios da mesorregião aumentam suas receitas orçamentárias em ritmo maior que as médias do estado e do país. Quando se compara as taxas médias de variação anual por períodos nota-se que a mesorregião do TMAP apresenta uma elevação de sua taxa média no período 2010 a 2015 de 0,16%, passando da taxa de 6,35% a.a., vigente no período 2000 a 2009, para 6,36% a.a., de 2010 a Nesse mesmo período, tanto a média dos municípios do estado quanto a média dos municípios do 9

19 país experimentam reduções em suas respectivas taxas médias de variação anual das receitas orçamentárias. Para a média dos municípios do estado a redução da taxa é de 51,58%, passando de 6,96% a.a. para 3,37% a.a.. Já para a média dos municípios do país, a redução da taxa é de 32,24%, passando de 6,42% a.a., no período 2000 a 2009, para 4,35% a.a. no período 2010 a Destacam-se entre as dez maiores taxas médias de variação anuais das Receitas Orçamentárias, no período de 2000 a 2015, aquelas apresentadas pelos municípios de Pirajuba (8,74%), Conceição das Alagoas (8,73%), Campo Florido (8,71%), Cruzeiro da Fortaleza (8,25%), Lagoa Formosa (8,23%), Araxá (8,11%), Fronteira (7,35%), Santa Juliana (7,21%), Itapagipe (7,11%) e Veríssimo (7,10%). Entre as dez menores taxas médias de variação das Receitas Orçamentárias, no período de 2000 a 2015, estão aquelas apresentadas pelos municípios de Canápolis (4,01%), Conquista (3,89%), Água Comprida (3,40%), Carneirinho (3,38%), Grupiara (3,21%), Douradoquara (2,94%), Sacramento (2,86%), Ibiá (2,77%), Araporã (2,02%) e Cascalho Rico (0,73%). Quando comparada as taxas médias de variação anual nos períodos 2000 a 2009 e 2010 a 2015, nota-se que, entre os 66 municípios da mesorregião do TMAP, todos apresentaram taxas positivas no período 2000 a Em 48 municípios, as taxas médias de variação anual no período 2000 a 2009 foram maiores que suas respectivas taxas apresentadas no período de 2010 a Dos 66 municípios, sete apresentaram taxas médias de variação anual negativas de 2010 a 2015, para as receitas orçamentárias. Conforme Tabela 4, entre os anos 2000 e 2015, as Despesas Orçamentárias dos municípios mineiros apresenta taxa média de variação anual de 5,82%. No mesmo período, a taxa dos municípios do país apresenta variação média de 6,12%,e dos municípios da mesorregião do TMAP, de 6,46%. Tal relação mostra que, de 2000 a 2015, os municípios da mesorregião, do estado e do país aumentam suas receitas orçamentárias em ritmo menor que a taxa média de variação anual das despesas orçamentárias. Quando comparadas as taxas médias de variação anual das despesas orçamentárias por período, nota-se que, de 2010 a 2015, enquanto as taxas médias dos municípios do país e do estado reduzem, ou seja, aumentam em um ritmo menor, a taxa média dos municípios da mesorregião do TMAP aumenta, passando de 6,14% a.a., no período 2000 a 2009, para 6,95% a.a. de 2010 a Constata-se que, dos dez municípios que apresentam as maiores taxas médias de variação anual das Receitas Orçamentárias, cinco estão na lista daqueles que apresentam as maiores taxas médias de variação anual das Despesas Orçamentárias. Entre aqueles que apresentam as dez 10

20 menores taxas médias de variação anual das Receitas Orçamentárias, oito se repetem na lista entre os que apresentam as dez menores taxas médias de variação anual das despesas. Tabela 4 Despesas orçamentárias empenhadas em 2000 e 2015 por município do TMAP, e a taxa média de variação anual por período (em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Taxa média de variação anual Município * 2000 a a a 2015 Total Brasil (média) , ,90 6,65 5,34 6,12 Total MG (média) , ,06 6,79 4,37 5,82 Total TMAP (média) , ,95 6,14 6,95 6,46 Abadia dos Dourados , ,81 5,45 5,25 5,37 Água Comprida , ,33 3,28 3,92 3,54 Araguari , ,80 7,45 4,69 6,35 Araporã , ,77 4,27-1,39 2,01 Arapuá , ,62 5,35 1,99 4,00 Araxá , ,15 7,99 4,33 6,52 Cachoeira Dourada , ,94 6,49-1,51 4,03 Campina Verde , ,75 6,60 3,33 5,29 Campo Florido , ,16 9,28 7,46 8,55 Campos Altos , ,42 7,03 4,27 5,93 Canápolis , ,78 6,39 1,58 4,47 Capinópolis , ,01 3,05 6,49 4,64 Carmo do Paranaíba , ,68 5,66 6,49 6,00 Carneirinho , ,42 5,97 2,27 4,49 Cascalho Rico , ,21-8,38 5,19-0,24 Centralina , ,43 3,95 5,19 4,45 Comendador Gomes , ,15 5,98 2,11 4,43 Conceição das Alagoas , ,90 9,10 4,69 7,34 Conquista , ,26 4,92 2,20 3,83 Coromandel , ,78 5,31 4,45 4,96 Cruzeiro da Fortaleza ,10 9,73 2,85 7,27 Delta ,10 6,14 8,92 7,13 Douradoquara , ,51 1,50 2,42 1,87 Estrela do Sul ,73 4,13 6,11 4,74 Fronteira , ,37 11,26 0,89 7,11 Frutal , ,65 4,55 6,11 5,17 Grupiara , ,33 5,60-0,80 3,04 Guimarânia , ,66 10,12 2,13 7,66 Gurinhatã , ,94 3,45 10,12 4,66 Ibiá , ,11 4,77 0,85 3,56 Indianópolis , ,18 10,78-6,47 5,03 Ipiaçú ,58 5,30 5,30 Iraí de Minas , ,70 5,65 1,61 4,03 Itapagipe , ,74 7,99 2,46 5,78 Ituiutaba , ,68 6,28 5,00 5,77 Iturama , ,29 5,95 1,49 4,57 Lagoa Formosa , ,17 7,68 6,12 7,05 Limeira do Oeste ,90 8,29 5,55 7,31 Matutina , ,25 5,80 1,15 3,94 Monte Alegre de Minas , ,93 8,97 6,47 7,97 Monte Carmelo , ,01 8,61-0,86 4,83 Nova Ponte , ,15 4,99 2,55 4,02 (Continua) 11

21 (Continuação da Tabela 4) Taxa média de variação anual * 2000 a a a 2015 Patos de Minas , ,62 6,15 6,56 6,31 Patrocínio , ,95 8,40 3,71 6,53 Pedrinópolis ,15 3,53 3,05 3,41 Perdizes , ,93 5,27 2,69 4,24 Pirajuba , ,02 7,47 7,28 7,39 Planura , ,69 0,13 5,30 3,58 Prata , ,79 7,85 4,60 6,55 Pratinha , ,98 6,62 2,77 5,08 Rio Paranaíba , ,46 4,68 4,69 4,68 Romaria , ,70 9,15 2,51 6,49 Sacramento , ,66 4,73-0,30 2,90 Santa Juliana , ,84 7,92 5,73 7,04 Santa Rosa da Serra ,62 2,77 7,53 4,50 Santa Vitória , ,93 5,00 3,49 4,40 São Francisco de Sales ,16 4,49 7,56 5,59 São Gotardo , ,46 7,00 3,39 5,56 Serra do Salitre , ,54 5,96 4,20 5,15 Tapira ,48 6,00 5,76 5,92 Tiros , ,26 3,64 5,55 4,41 Tupaciguara , ,89 3,70 6,02 4,77 Uberaba , ,64 8,10 6,13 7,31 Uberlândia , ,39 5,66 7,12 6,24 União de Minas , ,48 7,18 2,33 4,94 Veríssimo ,95 6,06 4,46 5,49 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 12

22 2.2. Análise por classes de tamanho da população dos municípios do TMAP Diante da quantidade de municípios que fazem parte da mesorregião do TMAP e da quantidade de variáveis selecionadas, as análises das demais variáveis de receitas e despesas são apresentadas por grupos de municípios, os quais estão agrupados de acordo com a média dos municípios do país, do estado, da mesorregião do TMAP e de acordo com as faixas populacionais (o Volume 1 desta publicação apresenta a Análise Demográfica do Triângulo Mineiro e Alto- Paranaíba). A Tabela 6 apresenta a Receita Orçamentária municipal média nos anos 2000 e 2015, bem como a taxa média de variação anual nos períodos de 2000 a 2009, 2010 a 2015 e de 2000 a 2015, de acordo com os recortes espaciais definidos e por grupos de municípios, conforme a classificação por faixas populacionais. A região estudada é formada por diversos municípios de diferentes magnitudes em termos econômicos, sociais e naturais. Mostram-se municípios heterogêneos entre si, porém, dentro de uma mesma realidade, própria a cada sistema produtivo regional. A opção de apresentar os dados por grupos de municípios deve-se às características econômicas comuns de municípios com porte populacional próximo, principalmente no que se refere às contas de finanças públicas. Como os municípios estão representados pelas médias de suas respectivas faixas populacionais, a análise comparativa possibilita identificar disparidades e homogeneidades comuns à realidade de tais municípios. Assim como apresentado no Volume 1 desta publicação, a Tabela 5traz o número de municípios que fazem parte da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto-Paranaíba por faixas de tamanho populacional conforme o último Censo de 2010(IBGE, 2010). No entanto, como apresentado na metodologia, em alguns anos há municípios que não apresentam os dados, o que prejudica, mas não impede as análises aqui propostas, pois a opção é trabalhar com as médias dos grupos de municípios das diferentes classes de tamanho dos municípios. Destaca-se também que os maiores municípios da região apresentam dados em todos os anos analisados, ficando as possíveis distorções restritas às faixas de municípios menores. Ressalta-se também que embora a proposta seja apresentar os dados em termos reais médios, quando se analisa o grupo de municípios com Mais de habitantes, na verdade se está trabalhando com os dados absolutos do município de Uberlândia, pois é o único município que apresenta essa faixa de população na mesorregião do TMAP. 13

23 Tabela 5 População total residente no Brasil, em Minas Gerais e nos municípios do TMAP por classes de tamanho da população dos municípios em 2010 Classes de tamanho da população dos municípios Número de municípios População do Grupo População Média do Grupo Unidades Frequência Frequência Relativa Acumulada Brasil ,00 100, ,77 Minas Gerais ,00 100, ,60 TMAP ,00 100, ,15 Até ,27 27, , 3.244,11 De a ,21 48, ,07 De a ,24 72, ,31 De a ,15 87, ,60 De a ,06 93, ,50 De a ,55 98, ,67 Mais de ,52 100, ,00 Fonte: Censo 2010, IBGE, Tabulação CEPES/IEUFU. Conforme a Tabela 6, no período de 2000 a 2015, a taxa média de variação anual das Receitas Orçamentárias dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (6,36% a.a.) é maior que as taxas médias apresentadas pela média dos municípios mineiros (5,53%) a.a. e a média dos municípios do país (5,59% a.a.). Quando comparado às taxas médias anuais nos períodos 2000 a 2009 e 2010 a 2015 nota-se que, após um período de crescimento relativamente equilibrado de 2000 a 2009, com taxas acima de 6,00% a.a. para as médias dos municípios da mesorregião, do estado e do país, o período de 2010 a 2015 apresenta taxas menos homogêneas, com significativas reduções das taxas médias de variações anuais apresentadas pelos municípios do estado de Minas Gerais (3,37% a.a.) e pelos municípios do país (4,35% a.a.), a taxa média dos municípios da mesorregião (6,36% a.a.) consiste em uma taxa de variação acima da apresentada no período de 2000 a 2009, 6,35% a.a. No período de 2000 a 2015 verifica-se que, em todas as faixas de municípios, as taxas médias de variação anual apresentam variações positivas. Destas, a maior (6,41% a.a.) é do grupo de municípios com população De a habitantes; já a menor taxa média anual (3,36% a.a.) é apresentada pelo grupo de municípios com população Até habitantes. De 2000 a 2009 todas as faixas de municípios apresentam taxas de variação positivas, sendo a maior (7,13% a.a.) apresentada pelo grupo de municípios com população De a habitantes, e a menor (4,69% a.a.) apresentada pelo grupo de municípios De a habitantes. No período de 2010 a 2015 a maior taxa média de variação anual entre os grupos de municípios é da faixa com 14

24 Mais de habitantes (5,50% a.a.), e a menor (-0,46% a.a.) é apresentada pelo grupo de municípios na faixa Até 5.000, a única taxa negativa entre os grupos de municípios por faixas populacionais. Tabela 6 Receitas orçamentárias realizadas em 2000 e 2015, e a taxa média de variação anual por período, de acordo com o grupo de classe populacional (em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da Taxa média de variação anual população dos municípios * 2000 a a a 2015 Total Brasil (média) , ,92 6,42 4,35 5,59 Total MG (média) , ,02 6,96 3,37 5,53 Total TMAP (média) , ,40 6,35 6,36 6,36 Até , ,77 5,90-0,46 3,36 De a , ,80 4,69 2,80 3,93 De a , ,31 7,01 3,43 5,58 De a , ,92 5,34 3,21 4,49 De a , ,75 6,21 5,22 5,82 De a , ,85 7,13 5,32 6,41 Mais de , ,91 6,17 5,50 5,91 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. Assim como as receitas orçamentárias, as despesas orçamentárias apresentam padrões próximos em relação às taxas médias de variação anual nos diferentes períodos analisados. Conforme se verifica na Tabela 7, no período 2000 a 2015, a taxa média de variação anual das Despesas Orçamentárias dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (6,46% a.a.) é maior que as taxas médias apresentadas pela média dos municípios mineiros (5,82% a.a.) e a média dos municípios do país (6,12% a.a.). Quando comparado às taxas médias anuais nos períodos 2000 a 2009 e 2010 a 2015 nota-se que, após um período de taxas relativamente próximas de aumento das despesas orçamentárias de 2000 a 2009, o período de 2010 a 2015 apresenta taxas médias bastante distintas, com significativas reduções das taxas médias de variações anuais apresentadas pelos municípios do estado de Minas Gerais (4,37%a.a.) e pelos municípios do país (5,34% a.a.). A taxa média dos municípios da mesorregião (6,95% a.a.) consiste em uma taxa de variação acima da apresentada no período de 2000 a 2009, 6,14% a.a. 15

25 No período de 2000 a 2015 verifica-se que, em todas as faixas de municípios, as taxas médias de variação anual das despesas orçamentárias apresentam variações positivas. Destas, a maior (6,79% a.a.) é do grupo de municípios com população De a habitantes; já a menor taxa média anual (3,41% a.a.) é apresentada pelo grupo de municípios com população Até habitantes. De 2000 a 2009 todas as faixas de municípios apresentam taxas de variação positivas, sendo a maior (7,36% a.a.) apresentada pelo grupo de municípios com população De a habitantes, e a menor (4,74% a.a.) é apresentada pelo grupo de municípios com Até habitantes. No período de 2010 a 2015 a maior taxa média de variação anual entre os grupos de municípios é da faixa com Mais de habitantes (7,12% a.a.), e a menor (1,42% a.a.) é apresentada pelo grupo de municípios com Até habitantes. Tabela 7 Despesas orçamentárias empenhadas em 2000 e 2015, e a taxa média de variação anual por período, de acordo com o grupo de classe populacional (em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da Taxa média de variação anual população dos municípios * 2000 a a a 2015 Total Brasil (média) , ,90 6,65 5,34 6,12 Total MG (média) , ,06 6,79 4,37 5,82 Total TMAP (média) , ,95 6,14 6,95 6,46 Até , ,87 4,74 1,42 3,41 De a , ,99 4,90 2,68 4,01 De a , ,82 5,89 3,84 5,07 De a , ,46 5,58 2,45 4,33 De a , ,86 6,45 4,49 5,66 De a , ,02 7,36 5,93 6,79 Mais de , ,39 5,66 7,12 6,24 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. Comparando as taxas médias de variação anual das receitas orçamentárias (Tabela 6), e as taxas médias de variação anual das despesas orçamentárias (Tabela 7) verifica-se que, no período de 2000 a 2015, as despesas orçamentárias aumentam a taxas médias anuais superiores às apresentadas pelo aumento das receitas. Enquanto para a média dos municípios do país a taxa média de variação das receitas orçamentárias é de 5,59% a.a. e das despesas uma taxa média de 6,12% a.a., para o mesmo período. Tanto para a média dos municípios do estado quanto para a média dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto-Paranaíba, no período de 2000 a 2015, as despesas 16

26 orçamentárias apresentam taxas médias de variação anual maiores que as taxas apresentadas pelas receitas orçamentárias, ou seja, nesse período as receitas e despesas aumentam para a média dos municípios do país, do estado e da mesorregião do TMAP. No entanto, os municípios médios desses três recortes apresentam taxas de aumento das despesas maiores que as taxas de aumento das receitas. Comparando as taxas médias de variações anuais apresentadas nos períodos 2000 a 2009 e 2010 a 2015 nota-se que, de modo geral, as taxas médias de variação das receitas têm uma diminuição se comparadas às taxas vigentes no período anterior para todos os grupos de municípios A queda do ritmo de crescimento das receitas é acompanhada pela queda no ritmo de crescimento das despesas em todos os grupos de municípios, exceto na faixa de municípios com Mais de habitantes. A Figura 2 apresenta a evolução das médias anuais das Receitas Orçamentárias Realizadas e das Despesas Orçamentárias Empenhadas (em valores reais, ajustados pelo IPCA) por grupos de municípios classificados por faixas populacionais, ao longo de todo o período analisado, de 2000 a De modo geral, o que mais se destaca é a forte expansão tanto das receitas orçamentárias quanto das despesas orçamentárias em todos os grupos de municípios. Para alguns grupos de municípios, as maiores médias em termos reais, tanto das receitas quanto das despesas, ocorrem no ano de 2014 e, nos demais grupos, no ano de Nos períodos seguintes todos os grupos de municípios apresentam trajetórias declinantes para as receitas orçamentárias médias, bem como para as despesas orçamentárias médias em termos reais, exceto as despesas orçamentárias do grupo de municípios com Mais de habitantes, que atinge sua maior média no ano de O grupo de municípios com Até habitantes apresenta uma taxa média de crescimento de 83,35%, em termos reais, para as receitas orçamentárias entre os anos 2000 e 2012, quando atinge seu maior valor médio para a série. As despesas orçamentárias desse grupo de municípios também atingem o maior valor médio em 2012, representando um crescimento de 83,71%. Para esse grupo de municípios, após o ano de 2012, tanto as receitas quanto as despesas seguem apresentando valores declinantes. Já o grupo de municípios com população De a habitantes apresenta, tanto para as receitas orçamentárias quanto para as despesas orçamentárias, no ano de 2014, seus maiores valores médios em termos reais, os quais, se comparados aos valores das receitas do ano 2000, representa um aumento de 88,30%, e às despesas, um aumento de 96,76%. O grupo de municípios com população De a habitantes apresenta, no ano de 2014, sua maior receita 17

27 orçamentária média, crescimento de 124% se comparada à receita desse grupo em 2000, e, em 2012, sua maior despesa orçamentária média, 115,26% maior que a despesa orçamentária registrada em Assim como o grupo de municípios com população De a habitantes, o grupo De a apresenta, em 2014, sua maior receita orçamentária média (95,28%), mais elevada que a receita média apresentada em 2000, e, em 2012, sua maior despesa orçamentária média é 97,83% maior que a despesa média apresentada no ano Os grupos de municípios com população De a e De a habitantes apresentam, em 2014, seus maiores orçamentos médios em termos reais, tanto para as receitas quanto para as despesas. Se comparados aos orçamentos vigentes em 2000 para o grupo De a , as receitas orçamentarias aumentam 129,87% e as despesas orçamentárias, 134,48%. Para o grupo De a habitantes, as receitas aumentam 154,22% quando atingem seu valor máximo em 2014, e as despesas orçamentárias, nesse mesmo período, apresentam aumento de 171,46%. O grupo de municípios com Mais de habitantes apresenta sua maior receita orçamentária em 2012, que corresponde a um orçamento 127,82% maior que o verificado em 2000; já as despesas orçamentárias registram seu valor máximo em 2015, quando atingem um valor 131,39% maior que o orçamento de despesas apresentado em As próximas seções se dedicam a apresentar de forma mais detalhada a expansão das Receitas Orçamentárias nesse período, destacando as maiores variações entre as contas que compõem as Receitas Correntes e as Receitas de Capitais. Na sequência, analisam-se as principais rubricas que participam no aumento das Despesas Orçamentárias neste mesmo período. 18

28 Figura 2 - Receitas orçamentárias realizadas e despesas orçamentárias empenhadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 19

29 Figura 3 - Receitas orçamentárias realizadas e despesas orçamentárias empenhadas por grupos de municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 20

30 3 - Receitas Correntes e Receitas de Capital Comparando as participações das contas de Receitas Correntes e Receitas de Capitais nos orçamentos municipais nos anos 2000, 2009, 2010 e 2015, nota-se que as Receitas Correntes são responsáveis pela maior parte dos recursos orçamentários de todos os grupos de municípios, em todos os anos analisados. É importante ressaltar o fato de as Receitas Correntes e Receitas de Capital serem apresentadas em valores brutos, e as Receitas Orçamentárias, em valores líquidos de deduções, nos anos de 2009, 2010 e 2015, o que faz com que as participações das Receitas Correntes excedam o próprio orçamento líquido nestes anos. Conforme se verifica na Tabela 8, o fato das Receitas Orçamentárias nos anos 2009, 2010, 2015 estarem em valores líquidos de deduções e, portanto, diferente das Receitas Orçamentárias que são apresentadas no ano 2000 em termos brutos, não prejudica a análise, que constata a estabilidade das Receitas Correntes como a maior categoria econômica em todos os anos analisados. Tabela 8 Participação das receitas correntes e receitas de capital no total das receitas orçamentárias em 2000, 2009, 2010 e 2015 (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Receita Orçamentária Receita Corrente Receita de Capital Receita Orçamentária Receita Corrente Receita de Capital Total Brasil (média) ,96 95,40 4, ,08 101,64 3,65 Total MG (média) ,65 96,04 3, ,22 102,64 4,62 Total TMAP (média) ,85 96,59 3, ,92 103,05 4,31 Até ,99 96,93 3, ,44 102,31 2,68 De a ,37 96,15 3, ,92 110,01 4,61 De a ,80 94,31 5, ,41 103,46 6,15 De a ,71 93,69 6, ,98 105,35 6,14 De a ,14 97,89 2, ,03 102,97 4,99 De a ,50 94,99 5, ,57 102,51 2,83 Mais de ,31 99,48 0, ,26 100,67 3, Total Brasil (média) ,32 100,14 5, ,92 104,50 3,68 Total MG (média) ,52 101,41 5, ,02 107,21 3,62 Total TMAP (média) ,57 101,63 5, ,40 103,10 2,99 Até ,25 106,88 6, ,77 111,02 3,85 De a ,79 106,59 6, ,80 108,20 5,67 De a ,62 101,33 8, ,31 100,49 3,44 De a ,41 102,11 8, ,92 104,80 3,22 De a ,63 102,79 4, ,75 103,75 3,42 De a ,77 100,19 4, ,85 103,45 3,41 Mais de ,52 100,25 4, ,91 101,22 1,62 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000, 2009, 2010 e Elaboração CEPES/IEUFU. 21

31 Em 2000, as Receitas Correntes apresentaram participações médias, variando entre 93,69%, dos orçamentos do grupo de municípios com população entre a , e 99,48%, do orçamento do município com Mais de habitantes. Em 2009, as participações médias variaram entre 102,31% (a menor), e 110,01% (a maior), apresentadas pelos grupos Até e De a habitantes, respectivamente. Em 2010, a maior participação média das receitas correntes é do grupo de municípios com Até habitantes (106,88%), e a menor média (100,19%), do grupo De a Em 2015, as Receitas Correntes apresentaram participações médias variando entre 111,02% dos orçamentos dos municípios com população Até 5.000, e 100,49% dos orçamentos dos municípios com população entre a habitantes. Em 2000, os orçamentos não apresentam deduções. Dessa forma, os orçamentos são formados por receitas classificadas em Receitas Correntes e Receitas de Capitais, sendo a participação das Receitas de Capitais nos orçamentos o equivalente à diferença entre Receitas Correntes e a própria Receita Orçamentária. No entanto, para os anos 2009, 2010 e 2015, ao se somar as Receitas de Capital ao total das Receitas Correntes encontra-se o total do orçamento mais as deduções, ou seja, o orçamento bruto, que é sempre superior ao orçamento líquido de deduções. Em 2000, as Receitas de Capitais apresentam participações médias variando entre 0,52% do orçamento dos municípios com Mais de habitantes e 6,31% dos orçamentos do grupo de municípios com população entre a Em 2009, a menor receita de capital representa 2,68% do orçamento do grupo de municípios com Até habitantes, e a maior representa 6,15% do grupo de municípios De a habitantes. Em 2010, as Receitas de Capitais apresentam participações médias variando entre 4,17% do orçamento do município com Mais de habitantes e 8,84% dos orçamentos dos municípios De a habitantes. Em 2015, as maiores e menores participações das receitas de capital são 5,67% e 1,62% dos orçamentos dos grupos de municípios De a e Mais de habitantes, respectivamente. Analisando os orçamentos municipais dos grupos de municípios da região do TMAP em 2000, 2009, 2010 e 2015, apenas pelos dados numéricos das participações das contas de Receitas Correntes e Receitas de Capitais nos respectivos orçamentos, nota-se que não há padrão dessas participações que possa estar relacionado ao porte dos municípios. Deste modo, além da análise das participações das contas de Receitas Correntes e de Capitais, o estudo das subcontas que as compõem é necessário como forma de verificar se apontam algum padrão. 22

32 3.1. Receitas Correntes A Tabela 9 demonstra a composição das Receitas Correntes nos anos 2000 e 2009, e a Tabela 10, nos anos 2010 e O Gráfico 1 representa essa mesma composição no ano 2000 e o Gráfico 2, no ano Nota-se que, nesse período, as participações das subcontas que indicam a origem dos recursos mantiveram a hierarquia em ordem de importância, nos respectivos orçamentos, sendo a Receita de Transferências Correntes aquela que apresenta a maior participação relativa para todos os grupos de municípios, tanto em 2000 quanto em 2015, seguida pelas Receitas Tributárias que apresentam a segunda maior participação relativa, também para todos os grupos de municípios em 2000 e em No período analisado as demais subcontas que demonstram a origem dos recursos que compõem as Receitas Correntes assumem participações menores e alternadas em ordem de importância. Tabela 9 Composição das receitas correntes realizadas em 2000 e 2009, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Rec Orçamentária Rec Correntes Rec Tributári a Rec de Contribuiçã o Rec Pat/In d/agr o/serv RecTrans f Correntes Demais Rec Correntes * 2000 Total Brasil (média) , ,08 18,83 1,50 3,93 69,35 6,38 Total MG (média) , ,54 15,42 0,83 3,32 75,59 4,84 Total TMAP (média) , ,02 12,05 1,94 4,37 74,78 6,86 Até , ,26 2,81 0,48 0,25 86,42 10,04 De a , ,01 3,60 0,38 0,53 88,13 7,35 De a , ,22 5,91 0,52 1,19 86,01 6,37 De a , ,79 7,82 0,41 2,34 83,71 5,72 De a , ,63 12,57 2,60 6,88 69,54 8,41 De a , ,64 16,34 1,31 1,53 76,13 4,68 Mais de , ,30 17,17 3,99 9,16 62,07 7, Total Brasil (média) , ,60 18,88 2,83 4,44 69,93 3,93 Total MG (média) , ,18 13,75 3,18 4,80 74,55 3,72 Total TMAP (média) , ,37 12,16 3,45 6,70 73,02 4,66 Até , ,67 5,33 1,60 1,01 90,11 1,95 De a , ,11 5,80 0,78 1,20 86,82 5,39 De a , ,60 7,51 2,97 2,35 84,33 2,84 De a , ,77 7,41 2,41 3,91 83,68 2,59 De a , ,26 11,22 4,16 6,57 71,64 6,41 De a , ,13 13,17 4,27 9,56 67,92 5,07 Mais de , ,57 19,16 4,21 10,18 60,94 5,51 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 e Elaboração CEPES/IEUFU. 23

33 A Tabela 9 e a Tabela 10 mostram que, tanto em 2000 quanto em 2015, e também em 2009 e 2010, as participações da subconta Receitas Tributárias nos orçamentos municipais mostram relações positivas com o tamanho dos municípios. Assim, quanto maior o porte do município, maior a participação das Receitas Tributárias no orçamento municipal. Em relação às Receitas de Transferências Correntes verifica-se que são mais significativas para os municípios menores. Assim, conforme a população dos municípios aumenta, há uma tendência à redução relativa da importância das transferências correntes no total dos orçamentos, embora continue sendo aquela que apresenta a maior participação mesmo para os municípios maiores. Tabela 10 - Composição das receitas correntes realizadas em 2010 e 2015, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Rec Orçamentária Rec Correntes Rec Tributária Rec de Contribuição Rec Pat/Ind/A gro/serv RecTransf Correntes Demais Rec Correntes* Total Brasil (média) , ,28 19,71 2,90 4,69 68,74 3,96 Total MG (média) , ,79 14,53 2,99 4,85 74,13 3,51 Total TMAP (média) , ,85 12,72 3,25 7,40 72,53 4,10 Até , ,47 5,57 1,32 1,13 90,69 1,29 De a , ,45 5,77 0,94 1,33 89,68 2,28 De a , ,99 7,77 2,99 2,69 84,09 2,47 De a , ,64 8,74 2,54 3,96 81,95 2,81 De a , ,53 11,28 3,50 6,36 73,56 5,30 De a , ,77 14,04 3,86 10,28 66,80 5,02 Mais de , ,18 18,78 3,90 11,35 61,15 4, Total Brasil (média) , ,50 21,40 3,23 5,36 65,56 4,45 Total MG (média) , ,01 16,40 3,41 5,13 71,91 3,15 Total TMAP (média) , ,60 14,77 3,85 8,00 69,55 3,83 Até , ,49 4,78 1,12 1,51 91,85 0,73 De a , ,94 5,66 1,52 2,38 89,68 0,77 De a , ,26 9,01 3,13 3,82 82,53 1,51 De a , ,73 9,69 2,80 3,87 81,63 2,02 De a , ,56 13,35 4,69 6,55 71,25 4,16 De a , ,77 16,27 3,95 10,83 63,60 5,35 Mais de , ,29 21,21 4,77 11,35 57,79 4,88 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2010 e Elaboração CEPES/IEUFU. Entre os anos 2000 e 2015 a participação média relativa das Receitas de Transferências Correntes diminuiu na média dos municípios do país de 69,35% para 65,56%; na média dos municípios mineiros, de 75,59% para 71,91%, e, na média dos municípios da região do TMAP, redução de 74,78% para 69,55%. Entre as faixas populacionais houve redução da participação das Receitas de Transferências Correntes entre os municípios De a habitantes, 24

34 passando 86,01% para 82,53%; De a , de 83,71% para 81,63%; De a , de 76,13% para 63,60%, e Mais de habitantes, passando de 62,07% para 57,79%. Entre as faixas populacionais que ampliaram suas participações nas médias relativas das Receitas de Transferências Correntes estão o grupo de Até habitantes, cuja participação passou de 86,42% para 91,85%, o grupo De a habitantes, de 88,13 para 89,68%, e o grupo De a cuja participação passou de 69,35% para 71,25%. Comparando os anos 2000 e 2015 a participação média relativa das Receitas Tributárias aumenta na média dos municípios do país de 18,83% para 21,40%; na média dos municípios mineiros, de 15,42% para 16,40%, e aumenta na média dos municípios da região do TMAP de 12,05% para 14,77%. Comparando as participações das Receitas Tributárias nos orçamentos dos grupos de municípios da região do TMAP em 2000 e 2015, por faixas populacionais, nota-se que houve aumento da participação em todas as faixas, exceto De a habitantes, cuja participação reduziu de 16,34% para 16,27%. Nos demais grupos aumentou a participação, passando de 2,81% para 4,78% na faixa Até habitantes; de 3,60% para 5,66% na faixa De a ; de 5,91% para 9,01% na faixa De a ; de 7,82% para 9,69% na De a ; de 12,57% para 13,35% na faixa De a e de 17,17% para 21,21% na faixa Mais de habitantes. Gráfico 1 Composição das receitas correntes realizadas por grupo de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, no ano 2000 (Em termos percentuais) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - Até De a De a De a De a De a Mais de Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, Elaboração CEPES/IEUFU. 25

35 Assim como já demonstrado pelos dados da Tabela 9 e da Tabela 10, por meio do Gráfico 1 e do Gráfico 2, é possível visualizar que, tanto em 2000 quanto em 2015, as Receitas de Transferências são relativamente mais significativas para os municípios menores, em termos proporcionais, enquanto a segunda maior fonte, as Receitas Tributárias, é mais expressiva entre os grupos de municípios maiores. Gráfico 2 Composição das receitas correntes realizadas por grupo de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, no ano 2015 (Em termos percentuais) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - Rec Tributária Rec de Contribuição Rec Pat/Ind/Agro/Serv Rec Transf Correntes Outras Receitas Correntes Até De a De a De a De a De a Mais de Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, Elaboração CEPES/IEUFU. Enquanto as Receitas de Transferências Correntes têm caráter compensatório, devolutivo, distributivo e redistributivo, a conta das Receitas Tributárias é a subconta que registra os recursos cuja arrecadação e fiscalização são exclusivamente de competência dos municípios, conforme o arranjo fiscal vigente no país. Assim, a subconta Receitas Tributárias é um indicador do grau de autonomia das finanças públicas municipais, pois é a parte que cabe diretamente aos municípios por meio da forma típica de financiamento dos governos, a arrecadação de tributos. A 26

36 Figura 4 e a Figura 5 apresentam a evolução das subcontas de origem que compõem as Receitas Correntes, em valores médios anuais (corrigidos pelo IPCA), para cada grupo de municípios por faixa populacional de 2000 a De modo geral, nota-se que em todas as faixas populacionais os municípios da mesorregião do TMAP têm como principal fonte de recursos às transferências correntes, assim como já apontado na Tabela 9, na Tabela 10 e nos Gráfico 1 e Gráfico 2. Ressalta-se também que, em todos os grupos de municípios, as Receitas de Transferências Correntes apresentam forte aumento nos valores médios durante o período analisado, apresentando trajetórias declinantes marcadamente comuns a todos os grupos de municípios no período 2008 a 2009 e no período 2014 a 2015, sendo que os grupos de municípios com Até e De a habitantes já apresentam declínio desta fonte de recursos em 2013; o grupo com Mais de habitantes apresenta queda desde As Receitas Tributárias, assim como já apresentado, exibem participações maiores entre os grupos de municípios maiores, no entanto, a participação das receitas tributárias é crescente em todos os grupos de municípios, tornando-se a segunda maior fonte de recursos para todos os grupos de municípios. As distâncias entre as curvas dos gráficos da Figura 4 e Figura 5 retratam bem a manutenção da hierarquia das fontes de recursos correntes em todo o período. A relação inversa entre o porte dos municípios e a participação das Receitas de Transferências Correntes nas Receitas Totais revela que os municípios maiores apresentam outras fontes significativas de Receitas. Como mostrado acima, uma delas são as Receitas Tributárias que se somam a outras, por exemplo, às Receitas Patrimoniais, Receitas Agropecuárias, Receitas Industriais e Receitas de Serviços, apesar destas não serem formas típicas de financiamento de governos e não serem significativas no orçamento de todos os grupos de municípios. Mesmo assim, é importante destacar que essas fontes de recursos são mais típicas e intensas em municípios mais dinâmicos. Elas aparecem juntas na tabela acima e representam alta porcentagem das Receitas Orçamentárias dos municípios maiores. A subconta Demais Receitas Correntes, também selecionada entre as principais Receitas Correntes, não apresenta padrão de participação bem definido, no entanto, se mostra mais 27

37 significativa nos grupos de municípios maiores, apontando relação positiva entre o porte dos municípios e a participação dessa subconta nas Receitas Orçamentárias, apesar que, em alguns anos, são significativas também para municípios menores. Para aprofundar a análise a próxima seção se dedica a apresentar as principais contas que configuram as receitas de Transferências Correntes e, na sequência, os tributos municipais que compõem as Receitas Tributárias. Figura 4 - Receitas correntes realizadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 28

38 Figura 5 - Receitas correntes realizadas por grupos de municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 29

39 Receita de Transferências Correntes A maior participação das Receitas de Transferências Correntes nos orçamentos de municípios menores reflete o modelo atual de distribuição das competências tributárias e financeiras entre as três esferas de governo, que centraliza a arrecadação nas mãos da União e dos Estados, e por meio de mecanismo de fundos e repasses, transferem recursos, como medidas de repasse, redistribuição e compensação, aos estados e municípios. Assim, as Transferências Correntes são bastante significativas para todos os grupos de municípios, sobretudo para as finanças dos municípios menores, como apontado na apresentação da composição das Receitas Correntes. Tabela 11 - Composição das receitas de transferências correntes realizadas em 2000 e 2015, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Rec Transf Correntes Cota FPM Cota ITR Cota ICMS Cota IPVA Transf Conv Fundef/ Fundeb (calc) Out Transf Cor (calc) Total Brasil (média) ,13 24,94 0,21 34,40 4,75 0,00 12,30 23,40 Total MG (média) ,84 29,67 0,31 31,35 4,73 0,00 10,44 23,50 Total TMAP (média) ,35 21,89 0,90 44,03 5,14 0,00 8,92 19,12 Até ,67 46,61 0,58 29,98 0,88 0,00 8,03 13,91 De a ,47 29,91 0,80 46,58 1,22 0,00 8,52 12,97 De a ,08 33,72 0,86 42,67 2,12 0,00 8,99 11,64 De a ,08 26,11 2,51 41,94 3,56 0,00 7,81 18,08 De a ,46 22,91 1,72 39,63 6,17 0,00 9,25 20,32 De a ,30 16,73 0,29 38,89 7,73 0,00 9,07 27,29 Mais de ,40 7,44 0,16 55,28 7,61 0,00 9,63 19, Total Brasil (média) ,92 23,13 0,58 28,07 5,28 1,12 20,81 20,99 Total MG (média) ,29 28,75 0,24 25,08 5,94 1,21 14,19 24,58 Total TMAP (média) ,25 21,72 0,90 35,78 7,27 0,87 13,33 20,13 Até ,79 50,70 1,54 23,95 1,69 1,76 6,87 13,48 De a ,10 30,70 2,01 42,11 2,28 0,80 9,42 12,68 De a ,98 32,67 1,10 38,34 3,42 0,63 11,63 12,22 De a ,78 30,75 1,71 33,37 5,58 0,77 12,41 15,40 De a ,08 21,50 0,72 35,36 7,49 2,49 13,20 19,24 De a ,31 18,27 0,58 32,22 9,15 0,64 12,81 26,33 Mais de ,48 6,71 0,32 39,40 10,78 0,14 17,49 25,16 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 e Elaboração CEPES/IEUFU. Conforme a Tabela 11, a Figura 6 e a Figura 7, para os municípios menores com Até habitantes a principal transferência é a cota-parte do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). 30

40 Para as demais faixas de municípios, o FPM consiste também em uma importante fonte de recursos, sendo o segundo em ordem de importância para os municípios De a , De a , De a e De a habitantes; é o terceiro em ordem de importância para os municípios De a e apenas o quinto para a faixa com Mais de habitantes. A cota-parte do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação) consiste na principal fonte de recursos de transferências estaduais, e é a principal conta que compõe as Transferências Correntes de todos os grupos de municípios, com exceção dos municípios com Até habitantes, tanto em 2000 quanto em No entanto, nota-se que a participação do ICMS, em termos relativos, no total das Receitas de Transferências Correntes, diminuiu em todos os grupos de municípios, assim como na média dos municípios do país, de Minas Gerais e na região do TMAP. Embora no grupo de municípios com Até habitantes a cota do ICMS não seja a principal fonte de recursos de transferências, no grupo de faixa populacional imediatamente seguinte, De a habitantes, a cota-parte do ICMS já é a principal fonte de transferências e, em 2015, assume a maior participação relativa entre todos os grupos de municípios. No período analisado a participação da Cota-parte do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) aumentou em todos os grupos de municípios, nas médias dos municípios do país, do estado e da região. Os repasses do Fundef/Fundeb 4 (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) também ampliaram suas participações para todos os grupos de municípios, com exceção da faixa Até habitantes, fato que chama a atenção e que, sugestivamente, deve ser acompanhado com análise dos dados que definem a participação dos municípios em tal fundo. Assim como já apresentado na composição das Receitas Correntes, a queda das transferências correntes nos períodos 2008 a 2009 e em 2015, para alguns grupos já em 2013 e 2014, é marcada principalmente pela diminuição das cotas do ICMS e do FPM. As Transferências de Convênios só passam a ser registradas de forma individual a partir de 2002, portanto nos anos 2000 e 2001 não apresentam registros. É uma subconta que geralmente apresenta baixa participação relativa e grande volatilidade. A subconta Outras Transferências Correntes consiste no somatório das demais Transferências Correntes não apresentadas de forma detalhada. A opção foi selecionar as subcontas que apresentam as maiores participações para todos os grupos de municípios. No entanto, conforme pode se verificar nos gráficos, a participação desta subconta é expressiva para todos os grupos de 4 Até o ano de 2006 vigorou o FUNDEF - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério 31

41 municípios, sobretudo para os grupos de municípios maiores. No total, são aproximadamente 5 36 subcontas. Como se trata de uma somatória, estas individualmente, de forma geral, não se apresentam como as principais, embora uma ou outra possa ser bastante relevante para algum município. Para exemplificar algumas rubricas que compõem esta subconta calculada, faz parte a Cota-Parte Royalties pela Participação Especial ; Cota-Parte do Fundo Especial do Petróleo - FEP ; Outras Transferências Decorrentes de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais ; Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS - Repasses Fundo a Fundo ; Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS ; Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDE ; Cota-Parte da Compensação Financeira de Recursos Hídricos ; Cota-Parte da Compensação Financeira de Recursos Minerais CFEM, para ficar apenas com alguns exemplos. Para o grupo de municípios com Até habitantes a maior transferência de recursos do FPM ocorre em R$ 2014, quando apresenta o valor médio de R$ ,29. Para os demais grupos de municípios que têm como principal recurso de transferências a cota-parte do ICMS, os grupos De a , De a , De a e De a apresentam seus respectivos maiores valores médios deste recurso em 2014, com os seguintes valores: R$ ,74; R$ ,54; R$ ,28 e R$ ,60. O grupo de municípios com população De a habitantes apresenta, em 2008, seu maior valor médio para esta transferência, R$ ,54. O grupo com Mais de habitantes registra, em 2012, sua maior entrada de recursos da cota-parte do ICMS, R$ ,39. A próxima seção apresenta a composição das Receitas Tributárias Realizadas ao longo de todo o período analisado, em valores reais (ajustados pelo IPCA). 5 No ano de 2013 são exatamente 36 subcontas que compõem esta somatória, mas nos outros anos estas subcontas são mais ou menos numerosas, pois muitas delas foram criadas ao longo desse período, permitindo melhor nível de detalhes, mas, ao mesmo tempo, sendo insuficiente para análises históricas. 32

42 Figura 6 - Receitas de transferências correntes realizadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 33

43 Figura 7 - Receitas de transferências correntes realizadas por grupos de municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 34

44 Receita Tributária Conforme apresentado, a subconta de origem Receitas Tributárias registra os recursos cuja arrecadação e fiscalização é exclusivamente de competência dos municípios, de acordo com o arranjo fiscal vigente no país. Tal subconta é um bom indicador do grau de autonomia das finanças públicas municipais, pois é a parte que cabe diretamente aos municípios por meio da forma típica de financiamento dos governos, a arrecadação de tributos. Ademais, cabe aos municípios arrecadar e fiscalizar tais tributos por meio de decisões políticas realizarem suas competências tributárias. A Tabela 12 e a Tabela 13, a Figura 8 e a Figura 9 apresentam a evolução dos tributos, taxas e contribuição que compõem as Receitas Tributárias dos municípios do TMAP, em valores médios anuais (corrigidos pelo IPCA), por cada faixa populacional, no período de 2000 a Tabela 12 - Composição das receitas tributárias realizadas em 2000 e 2009, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Rec Tributária ITR IPTU IRRF ITBI ISS Taxas CDM 2000 Total Brasil (média) ,23 0,00 35,14 0,00 7,38 42,42 14,47 0,59 Total MG (média) ,64 0,00 29,55 0,00 8,24 32,55 29,50 0,17 Total TMAP (média) ,43 0,00 21,91 0,00 11,05 31,87 34,52 0,65 Até ,22 0,00 15,63 0,00 21,63 17,74 39,18 5,83 De a ,14 0,00 15,34 0,00 25,94 19,61 38,23 0,87 De a ,35 0,00 19,34 0,00 21,29 14,70 44,63 0,04 De a ,27 0,00 19,14 0,00 15,79 16,08 48,41 0,58 De a ,69 0,00 24,69 0,00 8,64 22,07 42,10 2,50 De a ,95 0,00 28,89 0,00 10,80 23,39 36,57 0,34 Mais de ,81 0,00 17,81 0,00 8,54 47,46 26,06 0, Total Brasil (média) ,31 0,00 26,56 9,33 7,69 48,67 7,34 0,41 Total MG (média) ,87 0,00 24,21 12,04 10,38 42,35 10,86 0,16 Total TMAP (média) ,17 0,00 17,29 9,59 13,29 46,59 12,77 0,46 Até ,59 0,00 4,13 24,61 13,78 50,35 6,98 0,15 De a ,71 0,00 6,94 18,53 15,41 49,53 9,52 0,07 De a ,11 0,00 10,30 16,20 16,09 42,66 9,87 4,89 De a ,60 0,00 18,29 17,84 17,43 33,26 13,11 0,07 De a ,29 0,00 21,51 12,79 12,08 38,35 14,71 0,56 De a ,26 0,00 21,99 9,35 13,32 39,37 15,90 0,08 Mais de ,12 0,00 15,86 4,57 12,18 55,98 11,38 0,02 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 e Elaboração CEPES/IEUFU. 35

45 Tabela 13 - Composição das receitas tributárias realizadas em 2010 e 2015, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Rec Tributária ITR IPTU IRRF ITBI ISS Taxas CDM 2010 Total Brasil (média) ,83 0,00 25,95 8,96 8,68 49,18 6,99 0,24 Total MG (média) ,17 0,00 24,03 11,56 11,56 42,69 10,05 0,11 Total TMAP (média) ,85 0,00 16,23 9,37 15,57 46,71 11,89 0,23 Até ,16 0,00 4,47 23,51 17,70 47,41 6,85 0,06 De a ,27 0,00 8,35 16,89 20,61 46,69 7,43 0,02 De a ,33 0,00 10,71 15,13 20,88 41,25 9,53 2,50 De a ,42 0,00 14,36 15,89 20,75 36,73 12,19 0,07 De a ,59 0,00 20,26 12,75 17,18 36,74 12,94 0,12 De a ,22 0,00 21,38 9,18 11,87 42,32 15,11 0,14 Mais de ,14 0,00 14,30 5,05 15,01 55,11 10,51 0, Total Brasil (média) ,15 0,25 25,11 11,28 8,94 47,76 6,49 0,17 Total MG (média) ,47 0,11 24,53 12,37 12,00 41,19 9,71 0,08 Total TMAP (média) ,41 0,85 17,43 10,97 13,81 46,46 10,39 0,09 Até ,24 6,97 6,81 16,95 23,95 31,48 11,81 2,03 De a ,52 2,84 10,47 16,91 15,26 43,08 9,40 2,04 De a ,14 7,87 10,49 14,02 19,04 41,10 7,40 0,09 De a ,70 2,40 18,28 11,62 17,61 39,67 10,35 0,07 De a ,55 0,00 23,81 12,19 11,84 42,90 9,18 0,09 De a ,40 0,00 22,31 11,21 10,96 40,26 15,25 0,01 Mais de ,59 0,00 13,74 9,39 14,43 54,32 8,12 0,00 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 e Elaboração CEPES/IEUFU. Nesse período, de modo geral, o que mais se destaca é o forte crescimento da participação do imposto sobre serviços, que aumentou sua participação em todas as faixas de municípios. Em 2015, o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) ou simplesmente ISS, é o tributo que proporcionalmente apresenta a maior participação para todos os grupos de municípios. Nota-se que, para a maioria das faixas populacionais no ano 2000, a principal fonte de recursos tributários é as taxas, exceto para o grupo de municípios com Mais de , que, já em 2000, tem como principal fonte de recursos tributários o ISS. No período de 2000 a 2015, todos os demais tributos perderam participação relativa, exceto o ITR (Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural), que passou a constar entre os tributos municipais em 2013, e o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), que passou a constar como fonte de recurso tributário para os municípios em A participação dos diferentes tributos no total das Receitas Tributárias é maior em municípios maiores, conforme apontado na apresentação das Receitas Correntes, tal relação mostra que os municípios maiores conseguem obter recursos significativos para seus orçamentos por meio das Receitas Tributárias, dadas as características dos tributos municipais, tais como, IPTU (Imposto 36

46 sobre a propriedade predial e territorial urbana), ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) e ITBI (Imposto sobre a transmissão de bens imóveis). Em outras palavras, os municípios maiores dispõem de uma base de tributação proporcionalmente maior. Por exemplo, o IPTU, em municípios com urbanização mais avançada, tende a ter uma base de incidência maior, pois eles apresentam maior grau de adensamento imobiliário e urbanização, e deduz se que haja imóveis com valores mais altos. A base de incidência do ITBI também é mais intensa em municípios maiores, onde a dinâmica comercial e de negócios imobiliários é maior. A arrecadação de ISSQN também tende a ser maior em municípios maiores, uma vez que os serviços são mais numerosos e diversificados, geralmente com um setor terciário mais bem desenvolvido e de maior valor agregado. Pelas características dos tributos e de suas bases de incidência, a subconta Receitas Tributárias apresenta relevância maior em municípios com economias maiores. O ISS, que apresenta a maior participação relativa entre as receitas tributárias de todos os grupos de municípios, apresenta maior volatilidade entre os grupos de municípios menores. Com exceção do grupo De a habitantes, que apresenta sua maior arrecadação média de ISS em 2015, com R$ ,00, todos os demais grupos apresentam queda na arrecadação de ISS nos últimos anos. Para o grupo de municípios com Até habitantes o ano de 2012 é o ano que apresenta a maior arrecadação média deste tributo, R$ Para os grupos De a e De a habitantes o ano de 2011 é o que registra a maior arrecadação média para estes grupos, R$ ,65 e R$ ,20, respectivamente. Para os grupos De a , De a e com Mais de habitantes os maiores valores médios são registrados em 2014, R$ ,95, R$ ,03 e R$ ,24, respectivamente. Já o IPTU, com exceção dos grupos De a e De a , que apresentam, em 2014, seus maiores valores médios para este tributo, R$ ,26 e R$ ,99, respectivamente, todos os demais grupos apresentam suas maiores arrecadações médias em Para o grupo de municípios com Até habitantes o maior valor médio é R$ ,49; para o grupo De a , R$ ,57; para o grupo De a habitantes, R$ ,94; para o grupo De a , R$ e para o grupo de municípios com Mais de , R$ ,23. Quase como uma contraparte, o grupo dos municípios menores, que apresentam as menores participações da subconta Receitas Tributárias nos orçamentos municipais, apresentam altas participações da subconta Receitas de Transferências Correntes. Conforme aumenta o porte dos municípios, diminui a participação das Receitas de Transferências Correntes nos orçamentos, 37

47 apontando uma relação inversa. A próxima seção apresenta a composição das Receitas de Transferências Correntes. Figura 8 - Receitas tributárias realizadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais. (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 38

48 Figura 9 - Receitas tributárias realizadas por grupos de municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 39

49 3.2. Receitas de Capital Conforme apresentado na composição das Receitas Orçamentárias (Tabela 14), entre as subcontas que compõem as Receitas de Capital, o que mais se destaca é a característica esporádica que estas apresentam, pois consistem em Receitas de Operações de Crédito, Alienação de Bens, Receita de Transferência de Capitais e Outras Receitas de Capital. As Receitas de Operações de Crédito são pontuais no tempo - registram a contratação de empréstimos junto a instituições públicas e privadas. Apesar de constituírem uma fonte de receita, a contratação de dívidas gera obrigações, passivos, que deverão ser liquidados no futuro. Tabela 14 - Composição das receitas de capital realizadas em 2000 e 2015, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais. (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Rec Orçamentária Rec de Capital Operações de Crédito Alienação Rec Transf de Capital Outras rec de Capital* Total Brasil (média) , ,06 18,69 8,70 61,18 11,43 Total MG (média) , ,11 13,53 4,89 77,95 3,63 Total TMAP (média) , ,83 17,10 7,52 69,93 5,45 Até , ,73 0,00 1,55 96,46 1,99 De a , ,36 8,45 8,46 67,17 15,92 De a , ,58 31,61 6,91 51,55 9,92 De a , ,91 9,82 1,97 82,53 5,67 De a , ,50 44,51 9,78 44,75 0,96 De a , ,86 14,81 4,93 79,47 0,78 Mais de , ,02 0,00 60,39 32,71 6, Total Brasil (média) , ,00 31,08 4,51 57,03 7,38 Total MG (média) , ,17 34,48 12,05 52,59 0,88 Total TMAP (média) , ,52 31,90 12,03 55,74 0,33 Até , ,76 16,42 7,49 76,09 0,00 De a , ,78 3,20 10,23 86,57 0,00 De a , ,00 12,00 7,48 79,90 0,62 De a , ,73 23,86 5,08 70,35 0,71 De a , ,42 33,50 3,91 62,58 0,00 De a , ,18 57,37 2,93 39,45 0,25 Mais de , ,90 29,02 47,98 22,49 0,51 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 e Elaboração CEPES/IEUFU. 40

50 Gráfico 3 - Composição das receitas de capitais realizadas por grupo de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, no ano 2000 (Em termos percentuais) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - Até De a De a De a De a De a Mais de Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, Elaboração CEPES/IEUFU. Gráfico 4- Composição das receitas de capitais realizadas por grupo de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, no ano 2015 (Em termos percentuais) 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 - Operações de Crédito Alienação Rec Transf de Capital Outras Rec Capital +Amort (Calculada) Até De a De a De a De a De a Mais de Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, Elaboração CEPES/IEUFU. 41

51 A Tabela 14 mostra que os diferentes grupos de municípios da região do TMAP usam Operações de Crédito como Receitas de Capitais, mas, em termos percentuais, são mais significativas para algumas faixas de municípios, tal como De a , que, em 2000, teve 44,51% das Receitas de Capitais oriundas de Operações de Crédito e, em 2015, o grupo De a , 57,37%. A característica mais marcante dessa subconta é a esporadicidade, na maioria das vezes cogita-se, também, pouco expressiva como participação das Receitas Orçamentárias. Todavia, é relevante como participação das Receitas de Capitais. A subconta Alienação de Bens da conta Receitas de Capitais consiste nos recursos obtidos com a venda de bens. Essa conta apresenta grandes variações, mas sempre com alguma participação. O grupo que apresenta a maior participação média é dos municípios com Mais de habitantes, 60,39%, em 2000, e 47,98% em A subconta Receita de Transferências de Capitais apresenta a maior participação dentre as contas que compõem as Receitas de Capitais. Dessa maneira, merece atenção especial, pois, conforme o Ementário das Receitas Orçamentárias Secretaria do Tesouro Nacional, 2013, esta subconta guarda estreitas relações com as subcontas de despesas: Investimentos e Inversões Financeiras. As Transferências de Capitais geralmente são transferências vinculadas a programas, receitas carimbadas com objetivos pré-definidos e, portanto, a gestão municipal desses recursos registrados em seus orçamentos é bastante limitada. Assim, cabem aos municípios apenas o gerenciamento e a execução desses recursos, pois são receitas que fogem à autonomia de planejamento municipal. Os municípios não têm competência política sobre a gestão desses recursos. As Receitas de Transferências de Capital destinam-se a atender despesas com Investimentos e Inversões Financeiras. Torna-se importante destacar que há outras fontes de recursos empenhadas no financiamento de Despesas com Investimentos e Inversões Financeiras, porém, não exclusivas como ocorre com as Receitas de Transferências de Capital. No geral, as Receitas de Transferências de Capital mostram muitas variações entre um período e outro, pois apresentam características de receitas pontuais, com finalidades e objetivos, não apresentam continuidade regular. Em 2000, na região do TMAP, a maior participação desta receita nas Receitas de Capital é de 96,46%, apresentada pelo grupo dos municípios com população de Até habitantes, e a menor, 32,71%, é apresentada pelo município com Mais de habitantes. 42

52 Em 2015, a maior participação (86,57%) é apresentada pelo grupo de municípios com população De a habitantes, e a menor (22,49%), pelo município com Mais de habitantes. Apresentadas as contas e subcontas de Receitas selecionadas, a próxima seção apresenta as contas e subcontas selecionadas entre as Despesas Orçamentárias. Figura 10 - Receitas de capital realizadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais. (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 43

53 Figura 11 - Receitas de capital realizadas por grupos de municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 44

54 4 - Despesas No orçamento, as despesas são classificadas em Despesas Correntes e Despesas de Capital. Como já mencionado anteriormente, selecionou-se três subcontas que fazem parte das Despesas Correntes - Despesa com Pessoal e Encargos Pessoais ; Juros e Encargos da Dívida ; Outras Despesas Correntes - e três subcontas das Despesas de Capital - Investimentos ; Inversões Financeiras e Amortização da Dívida. A Tabela 15 apresenta os dados de despesas dos grupos de municípios da região do TMAP, conforme as faixas populacionais, para os anos 2000, 2009, 2010 e Verificando os dados da tabela nota-se que há certo padrão nas Despesas, tanto em 2000 quanto em Em 2000, a participação das Despesas Correntes nas Despesas Orçamentárias variou entre 80,90% do grupo de municípios com Mais de habitantes, e 91,28% do grupo dos municípios com população De a habitantes. Tabela 15 - Participação das despesas correntes e despesas de capital no total das despesas orçamentárias empenhadas em 2000, 2009, 2010 e 2015 (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Despesas Orçamentárias Desp Correntes Despesas de Capital Despesas Orçamentárias Desp Correntes Despesas de Capital * Total Brasil (média) ,87 86,79 13, ,68 88,42 11,56 Total MG (média) ,92 86,10 13, ,43 86,88 13,12 Total TMAP (média) ,79 85,72 14, ,37 88,16 11,83 Até ,63 86,43 13, ,66 91,08 8,86 De a ,70 85,61 14, ,88 89,75 10,25 De a ,96 87,29 12, ,00 87,32 12,68 De a ,36 84,58 15, ,89 87,35 12,65 De a ,32 87,35 12, ,95 86,34 13,66 De a ,42 91,28 8, ,74 90,54 9,46 Mais de ,50 80,90 19, ,91 86,94 13, * 2015 Total Brasil (média) ,58 86,50 13, ,90 89,83 10,17 Total MG (média) ,02 86,41 13, ,06 90,65 9,35 Total TMAP (média) ,09 86,13 13, ,95 91,32 8,68 Até ,54 87,79 12, ,87 91,04 8,96 De a ,36 87,71 12, ,99 91,00 9,00 De a ,62 85,65 14, ,82 90,54 9,46 De a ,80 85,49 14, ,46 91,52 8,48 De a ,24 86,76 13, ,86 90,54 9,46 De a ,55 87,39 12, ,02 90,63 9,37 Mais de ,45 84,63 15, ,39 92,48 7,52 *De 2009 a 2012 há outras duas contas que são consideradas além das Despesas Correntes e Despesas de Capital: são as Reservas de Contingência e as Reservas do Regime Próprio de Previdência do Servidor. Assim, nessa Tabela, em 2009 e 2010, a soma das participações nem sempre alcança a integralidade, pois se suprime tais contas. Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 e Elaboração CEPES/IEUFU. 45

55 Em 2015, o grupo de municípios com Mais de teve a maior participação média de Despesas Correntes, 92,48%, e os grupos de municípios com população De a e De a habitantes registraram as menores participações médias - 90,54% de suas respectivas Despesas Orçamentárias. Quanto às participações das Despesas de Capital, em 2000, a maior participação (19,10%) é apresentada pelo grupo de municípios com Mais de habitantes, e a menor (8,72%) do grupo dos municípios com população entre a Em 2015, o grupo de municípios com população com Mais de habitantes apresenta a menor participação (7,52%), e as maiores (9,46%) são apresentadas pelos grupos de municípios com população De a e De a A conta Despesas Correntes mostra-se como a principal conta de despesa em todos os grupos de municípios, por todo o período analisado. As próximas seções apresentam em maiores detalhes as composições das Despesas Correntes e, na sequência, das Despesas de Capital. 46

56 4.1. Despesas Correntes Na elaboração da Tabela 16 e da Tabela 17 optou-se em utilizar o ano de 2002 em substituição ao ano 2000, diferenciando das demais análises aqui apresentadas. Tal opção se mostrou viável diante das diferenças substanciais de nomenclaturas e de subcontas que há nos dados de despesas até o ano 2001, quando estava vigente outra padronização de contas, o que dificulta bastante as comparações. Essas diferenças na nomenclatura e registro dos dados podem ser percebidas por meio dos gráficos da Figura 12 e da Figura 13 que captam, nas curvas de Outras Despesas Correntes, uma forte elevação entre os anos 2001 e 2002 em todos os grupos de municípios. Em 2002, o grupo de municípios com Mais de habitantes apresenta a menor participação das despesas com Pessoal e Encargos Sociais no total das despesas correntes (40,84%), e a maior participação (53,80%) é apresentada pelo grupo de municípios com população De a habitantes. Em 2015, a menor participação das despesas com Pessoal e Encargos Sociais também é apresentada pelo grupo de munícipios com Mais de habitantes (46,01%), e a maior participação representa 58,93% das despesas correntes. As despesas com Outras Despesas Correntes representam 44,36% das despesas correntes do grupo de municípios com população De a habitantes em 2002, é a menor participação relativa entre os grupos de municípios. A maior participação deste tipo de despesa representa 57,73% das despesas correntes do grupo de municípios com Mais de habitante. Em 2015 a menor participação relativa é apresentada pelo grupo De a habitantes 39,91%, e a maior participação relativa desta despesa 53,57% é apresentada pelo grupo com Mais de habitantes. As despesas com Juros e Encargos da Dívida assumem baixas participações relativas no total das despesas correntes em todos os anos analisados, sendo sua maior participação (1,83%) apresentada em 2002 pelo grupo de municípios com população De a habitantes. Conforme os gráficos da Figura 12 e da Figura 13, verifica-se que o ano de 2015 é marcado como um ano de queda nas despesas com Pessoal e Encargos Sociais em quase todos os grupos de municípios, exceto De a e Mais de habitantes, que registram, neste ano, seus maiores valores para esta despesa, R$ ,86 e R$ ,83, respectivamente. O grupo de municípios com Até habitantes registra, no ano de 2014, sua 47

57 maior média de despesa com Pessoal e Encargos Sociais, R$ ,92. Os grupos De a e De a habitantes também apresentam, em 2014, suas maiores médias para esta despesa, R$ ,57 e R$ , respectivamente. Já o grupo de municípios De a habitantes apresenta sua maior despesa com Pessoal e Encargos Sociais, R$ ,23, em 2012, e o grupo De a habitantes no ano de 2013, quando registra média de R$ ,79. Tabela 16 - Composição das despesas correntes empenhadas em 2002 e 2009, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais. (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Despesas Orçamentárias Desp. Correntes Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos Dívida Out. Desp. Correntes 2002 Total Brasil (média) , ,34 50,78 2,08 47,14 Total MG (média) , ,92 51,44 1,15 47,41 Total TMAP (média) , ,10 48,22 1,01 50,77 Até , ,34 48,23 0,39 51,38 De a , ,98 46,76 0,71 52,54 De a , ,56 52,08 0,56 47,35 De a , ,11 49,48 1,22 49,31 De a , ,85 53,80 1,83 44,36 De a , ,51 51,92 0,45 47,62 Mais de , ,13 40,84 1,43 57, Total Brasil (média) , ,02 50,37 1,68 47,95 Total MG (média) , ,94 52,56 0,92 46,52 Total TMAP (média) , ,15 52,37 0,80 46,83 Até , ,91 50,74 0,17 49,10 De a , ,03 54,08 0,50 45,42 De a , ,11 54,65 0,36 44,99 De a , ,86 52,61 0,41 46,99 De a , ,41 50,65 1,66 47,69 De a , ,49 47,95 1,15 50,90 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Em relação às despesas com Outras Despesas Correntes, verifica-se que apenas os grupos maiores De a e Mais de habitantes apresentam seus valores máximos para esta despesa em 2015, R$ ,50 e R$ ,21, respectivamente. Nos demais grupos, o ano de 2015 é um ano de redução deste tipo de despesa. Os grupos De a e De a habitantes apresentam seus maiores valores médios no ano de 2014, R$ 48

58 ,26 e R$ ,66, respectivamente. O grupo com Até habitantes apresenta, em 2013, sua maior despesa média com Outras Despesas Correntes : R$ ,13; o grupo De a habitantes, em 2012, com média de R$ ,63; e o grupo De a habitantes que apresenta sua maior despesa média com Outras Despesas Correntes em 2011, quando registra R$ ,60. De modo geral, todos os grupos de municípios registram aumento nas despesas com Pessoal e Encargos Sociais e Outras Despesas Correntes no período analisado. As médias dos municípios do país, do estado e da mesorregião do TMAP mostram que as despesas com Pessoal e Encargos Sociais aumentam suas participações em todos os recortes selecionados, passando de 50,78%, 51,44% e 48,22%, em 2002, para 55,15%, 54,26% e 52,04% das participações das Despesas Correntes em 2015, respectivamente. Outro fato que chama a atenção é a proximidade dos percentuais gastos com Pessoal e Encargos Sociais pelos diversos grupos de municípios independente do porte. A próxima seção apresenta a evolução da composição das Despesas de Capital. Tabela 17 - Composição das despesas correntes empenhadas em 2010 e 2015, por grupos de Municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Despesas Orçamentárias Desp. Correntes Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos Dívida Out. Desp. Correntes 2010 Total Brasil (média) , ,80 49,72 1,65 48,63 Total MG (média) , ,27 51,95 0,75 47,30 Total TMAP (média) , ,75 51,26 0,81 47,93 Até , ,53 51,75 0,34 47,91 De a , ,10 54,27 0,75 44,98 De a , ,76 55,54 0,40 44,06 De a , ,18 53,02 0,45 46,53 De a , ,51 51,04 1,42 47,54 De a , ,66 46,48 1,16 52,36 Mais de , ,18 52,19 0,62 47, Total Brasil (média) , ,09 55,15 0,89 43,96 Total MG (média) , ,92 54,26 1,00 44,74 Total TMAP (média) , ,61 52,04 0,76 47,20 Até , ,94 57,03 0,50 42,47 De a , ,83 57,54 0,54 41,92 De a , ,55 58,93 1,16 39,91 De a , ,09 56,84 0,84 42,32 De a , ,13 55,49 0,96 43,54 De a , ,68 50,91 0,94 48,15 Mais de , ,14 46,01 0,42 53,57 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2010 e Elaboração CEPES/IEUFU. 49

59 Figura 12 - Despesas correntes empenhadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 50

60 Figura 13 - Despesas correntes empenhadas por grupos de Municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 51

61 4.2. Despesas de Capital Entre as subcontas que compõem as Despesas de Capital, a análise da participação da subconta Investimentos no Total das Despesas Orçamentárias dos grupos de municípios mostrou grandes variações ao longo do período analisado. Estas variações entre um ano e outro refletem as características esporádicas dos investimentos e das fontes de receita que os financiam, assim como apresentado no detalhamento das Receitas de Capital. A Tabela 18 e a Tabela 19 apresentam a composição das Despesas de Capital em 2002, 2009, 2010 e 2015 dos grupos de municípios por faixas populacionais da mesorregião do TMAP. Em 2002, o grupo dos municípios que compõem a faixa De e habitantes apresenta a menor participação média das despesas com Investimentos (82,49%); já a maior participação média (92,75%) é apresentada pelo grupo de municípios com Mais de habitantes. Em 2015, a menor participação das despesas com Investimentos (71,91%) é apresentada pelo grupo de municípios com população De a habitantes, e a maior (93,10%) é apresentada pelo grupo de municípios com Mais de habitantes. Tabela 18 - Composição das despesas de capital empenhadas em 2002 e 2009, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da população dos municípios Despesas Orçamentárias Despesas de Capital Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida 2002 Total Brasil (média) , ,88 84,65 3,74 11,61 Total MG (média) , ,54 85,33 2,02 12,65 Total TMAP (média) , ,49 86,79 2,09 11,13 Até , ,38 90,18 1,20 8,62 De a , ,14 84,94 3,16 11,90 De a , ,64 82,49 2,28 15,22 De a , ,82 84,79 0,41 14,80 De a , ,72 85,56 0,96 13,48 De a , ,87 84,69 4,94 10,36 Mais de , ,73 92,75 1,32 5, Total Brasil (média) , ,39 80,95 2,98 16,07 Total MG (média) , ,79 83,08 2,63 14,29 Total TMAP (média) , ,94 83,70 0,95 15,35 Até , ,63 77,04 3,44 19,52 De a , ,85 78,03 0,75 21,21 De a , ,89 81,71 2,06 16,23 De a , ,03 84,82 0,33 14,85 De a , ,54 83,18 0,00 16,82 De a , ,25 73,12 2,73 24,15 Mais de , ,91 92,64 0,00 7,36 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 52

62 No período analisado, nota-se também aumento das participações da subconta Amortização da Dívida nas Despesas de Capital em todos os grupos de municípios. Em 2000, a menor participação é 5,93%, apresentada pelo grupo de municípios com Mais de habitantes, e a maior participação (15,22%) é apresentada pelo grupo De a habitantes. Em 2015, a menor participação (6,90%) também é apresentada pelo grupo com Mais de habitantes, e a maior participação (27,17%) é apresentada pelo grupo com população De a habitantes. Tabela 19 - Composição das despesas de capital empenhadas em 2010 e 2015, por grupos de municípios do TMAP de acordo com a classe populacional, em valores médios anuais (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Classes de tamanho da Despesas Despesas de Inversões Amortização da Investimentos população dos municípios Orçamentárias Capital Financeiras Dívida 2010 Total Brasil (média) , ,25 81,20 3,54 15,26 Total MG (média) , ,37 85,15 0,88 13,97 Total TMAP (média) , ,59 85,34 1,19 13,47 Até , ,45 88,20 0,75 11,05 De a , ,26 79,38 1,14 19,48 De a , ,85 83,07 1,63 15,30 De a , ,62 84,46 0,49 15,05 De a , ,73 85,93 0,00 14,07 De a , ,89 74,71 3,96 21,34 Mais de , ,27 94,05 0,00 5, Total Brasil (média) , ,81 82,25 1,54 16,21 Total MG (média) , ,14 82,52 0,26 17,22 Total TMAP (média) , ,34 82,39 0,33 17,27 Até , ,93 82,96 3,47 13,57 De a , ,16 77,67 0,32 22,01 De a , ,28 71,91 0,92 27,17 De a , ,37 79,75 0,00 20,24 De a , ,73 81,73 0,00 18,27 De a , ,34 78,48 0,44 21,08 Mais de , ,25 93,10 0,00 6,90 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2010 e Elaboração CEPES/IEUFU. Além da análise das participações é importante observar os valores absolutos dessas variáveis, uma vez que, embora as participações médias entre diferentes grupos possam ser próximas, em termos absolutos, há uma grande diferença dos montantes despendidos com investimentos por municípios de diferentes portes. Por exemplo, 93,10% do orçamento médio de despesas de capital do grupo de municípios com Mais habitantes, em 2015, equivale a R$ ,58, enquanto 82,96% do orçamento de um pequeno município com Até

63 habitantes, por exemplo, equivale a R$ ,62. Ainda que, em termos percentuais, esses grupos de municípios apresentem taxas de investimentos bastante próximas, a capacidade real de investimentos, em termos absolutos, entre eles é muito distinta. No caso do exemplo acima, o total investido pelo município maior apresenta-se passível de realizar obras e projetos que exijam elevados montantes de recursos financeiros. Investimentos estes, portanto, capazes de alterar, de maneira significativa, a realidade de tal município, tanto no atendimento das demandas imediatas e correntes da população, por meio de investimentos em saúde, educação e segurança pública, quanto nos projetos estruturais e de longo prazo que dotem o município de eficientes estruturas logísticas e vantagens socialmente planejadas e construídas, como pontes, viadutos, rodovias, sistema educacional técnico e científico que possam constituir vantagens locacionais. Junto a todos os benefícios diretos dos investimentos, somam-se a estes os efeitos multiplicadores 6 que desencadeiam no conjunto da economia de forma mais indireta, porém não menos importante. A Figura 14 e a Figura 15 apresentam gráficos com a evolução das subcontas que compõem as Despesas de Capital, assim como já observado. O que mais chama a atenção é a variação dos Investimentos nesse período. Os maiores valores registrados com investimentos ocorrem no período de 2008 a 2014, no entanto, na maioria dos grupos de municípios os anos 2009 e 2013 são anos que registram quedas dos investimentos. Em termos reais (ajustados pelo IPCA), o grupo de municípios com Até habitantes registra a maior média de despesas com Investimentos em 2008, quando foram gastos R$ ,82. O grupo de municípios com população De a habitantes apresenta a maior despesa média com Investimentos em 2014, R$ ,71. O grupo De a habitantes registra a maior despesa média em 2012, R$ ,91. O grupo de municípios na faixa De a habitantes registra a maior média de despesa com Investimentos em 2012, R$ ,09. Já o grupo de municípios com população De a habitantes apresenta a maior despesa média com Investimentos em 2004, R$ ,29, sendo o único grupo a apresentar a maior média fora do período de 2008 a O grupo de municípios na faixa De a habitantes apresenta a maior média do grupo em 2012, quando registra R$ ,76. E, por fim, o grupo de municípios com Mais de habitantes que apresenta no ano de 2011 seu maior valor de despesas com Investimentos, R$ ,13. As despesas com Amortização da Dívida assumem seus maiores valores médios no período de 2011 a Os grupos com Até e De a habitantes apresentam suas maiores médias em 2012, com os respectivos valores R$ ,98 e R$ ,57. 6 Ver Keynes (1936, Cap. X). 54

64 Figura 14 - Despesas de capital empenhadas por grupos de municípios com população até habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 55

65 Figura 15 - Despesas de capital empenhadas por grupos de municípios com população maior que habitantes do TMAP, em valores médios anuais (Em milhões de reais ajustados pelo IPCA) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. Os grupos de municípios nas faixas De a e Mais de habitantes registram suas maiores médias de despesas com Amortização da Dívida no ano de 2011, com as seguintes médias, R$ ,07 e R$ ,69. O grupo de municípios De a habitantes apresenta sua maior média em 2013, R$ ,74. O grupo De a habitantes registra seu maior valor médio em 2014, R$ ,92. E o grupo de municípios na 56

66 faixa De a habitantes apresenta sua maior despesa média com Amortização da Dívida em 2015, quando registra R$ ,85. As Inversões Financeiras assumem valores médios baixos em quase todos os grupos de municípios e, em alguns anos, apresenta média zero. No período analisado, de 2000 a 2015, o grupo de municípios com Até habitantes apresenta seu maior valor médio de despesa com Inversões Financeiras em 2011, R$ ,30. O grupo De a habitantes apresenta sua maior média em 2013, R$ ,66. O grupo De a apresenta sua maior média dessa despesa em 2011, R$ ,75. O grupo De a habitantes apresenta sua maior média em 2003 quando registra R$ ,90. O grupo De a exibe sua maior média em 2000, com o valor de R$ ,20. Os grupos de municípios com população De a e Mais de habitantes apresentam suas maiores despesas médias em Inversões Financeiras em 2001, quando registram R$ ,46 e R$ ,87, respectivamente. Além da análise das Despesas por Categoria Econômica e por Grupo de Natureza de Despesa aqui apresentados, o ANEXO C exibe a participação média das principais Despesas Funcionais no total das despesas orçamentárias dos municípios da mesorregião do TMAP no período de 2000 a Os municípios são apresentados no formato de ranking de acordo com a classificação dos municípios em cada uma das dez principais despesas funcionais. A próxima seção apresenta as considerações finais deste volume. 57

67 5 - Considerações Finais No período analisado, de 2000 a 2015, todos os municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - TMAP apresentam aumento da Receita Orçamentária, em termos reais, assim como a média dos municípios do país e do estado. Entre os anos 2000 e 2015, os municípios da mesorregião aumentam suas receitas orçamentárias em ritmo maior que as médias do estado e do país. Quando são comparadas as taxas médias de variação anual por períodos, nota-se que a mesorregião do TMAP apresenta elevação de sua taxa média no período 2010 a 2015, enquanto, tanto a média dos municípios do estado quanto à média dos municípios do país, experimentam reduções em suas respectivas taxas médias de variação anual das receitas orçamentárias. Comparando as taxas médias de variação anual das receitas orçamentárias e as taxas médias de variação anual das despesas orçamentárias, verifica-se que, no período de 2000 a 2015, as despesas orçamentárias aumentam a taxas médias anuais superiores às apresentadas pelo aumento das receitas, para a média dos municípios do país, para a média dos municípios do estado e para a média dos municípios da mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Ou seja, na média, os municípios desses três recortes apresentam taxas de aumento das despesas maiores que as taxas de aumento das receitas. Quando se compara as participações das contas de Receitas Correntes e Receitas de Capitais nos orçamentos municipais, nota-se que as Receitas Correntes são responsáveis pela maior parte dos recursos orçamentários de todos os grupos de municípios, em todos os anos analisados. E, quando se analisa a composição das Receitas Correntes, as participações das subcontas que indicam a origem dos recursos mantiveram a hierarquia em ordem de importância, nos respectivos orçamentos, sendo a Receita de Transferências Correntes aquela que apresenta a maior participação relativa para todos os grupos de municípios, seguida pelas Receitas Tributárias que apresenta a segunda maior participação relativa, para todos os grupos de municípios. As Receitas Tributárias exibem participações maiores entre os grupos de municípios maiores, no entanto, a participação das receitas tributárias é crescente em todos os grupos de municípios. No período analisado, as demais subcontas que demonstram a origem dos recursos que compõem as Receitas Correntes assumem participações menores e alternadas em ordem de importância. Enquanto as participações da subconta Receitas Tributárias nos orçamentos municipais mostram relações positivas com o tamanho dos municípios, verifica-se que as Receitas de Transferências Correntes são mais significativas para os municípios menores. Assim, conforme a 58

68 população dos municípios aumenta, há uma tendência à redução relativa da importância das transferências correntes no total dos orçamentos, embora continue sendo aquela que apresenta a maior participação mesmo para os municípios maiores. A relação inversa entre o porte dos municípios e a participação das Receitas de Transferências Correntes nas Receitas Totais revela que os municípios maiores apresentam outras fontes significativas de Receitas. A maior participação das Receitas de Transferências Correntes nos orçamentos de municípios menores reflete o modelo atual de distribuição das competências tributárias e financeiras entre as três esferas de governo, que centraliza a arrecadação nas mãos da União e dos Estados e, por meio de mecanismo de fundos e repasses, transferem recursos, como medidas de repasses, redistribuição e compensação aos estados e municípios. Em relação às Receitas Tributárias, no período 2000 a 2015, de modo geral, o que mais se destaca é o forte crescimento da participação do imposto sobre serviços, que aumentou sua participação em todas as faixas de municípios. Em 2015, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) é o tributo que proporcionalmente apresenta a maior participação para todos os grupos de municípios. Nota-se que, para a maioria das faixas populacionais, no ano 2000, a principal fonte de recursos tributários são as taxas. No mesmo período, os todos os demais tributos perderam participação relativa, exceto o ITR, que passou a constar entre os tributos municipais em 2013, e o IRRF, que passou a constar como fonte de recurso tributário para os municípios em Em termos relativos, os diferentes tributos não apresentam padrões que possam estar relacionados ao porte dos municípios, no entanto, em valores reais, e como a participação das Receitas Tributárias é maior em municípios maiores, conforme apontado na apresentação das Receitas Correntes, tal relação mostra que os municípios maiores conseguem obter recursos significativos para seus orçamentos por meio das Receitas Tributárias, dadas as características dos tributos municipais, tais como, IPTU (Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana), ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza) e ITBI (Imposto sobre a transmissão de bens imóveis). Em outras palavras, os municípios maiores dispõem de uma base de tributação proporcionalmente maior. Por exemplo, o IPTU, em municípios com urbanização mais avançada, tende a ter uma base de incidência maior, pois eles apresentam maior grau de adensamento imobiliário e urbanização e, sugere se imóveis com valores mais altos. A base de incidência do ITBI também é mais intensa em municípios maiores, onde a dinâmica comercial e de negócios imobiliários é maior. A arrecadação de ISSQN também tende a ser maior em municípios maiores, uma vez que os serviços são mais numerosos e diversificados, geralmente com um setor terciário mais desenvolvido e de maior valor agregado. Pelas características dos tributos e de suas bases de 59

69 incidência, a subconta Receitas Tributárias apresenta relevância maior em municípios com economias maiores. Entre as subcontas que compõem as Receitas de Capital o que mais se destaca é a característica esporádica que estas apresentam, pois consistem em Receitas de Operações de Crédito, Alienação de Bens, Receita de Transferência de Capitais e Outras Receitas de Capital. As Receitas de Operações de Crédito são pontuais no tempo; registram a contratação de empréstimos junto a instituições públicas e privadas, apesar de constituírem uma fonte de receita; a contratação de dívidas gera obrigações, passivos, que deverão ser liquidados no futuro. Em relação às Despesas, de modo geral, todos os grupos de municípios registram aumento nas despesas com Pessoal e Encargos Sociais e Outras Despesas Correntes no período analisado. As médias dos municípios do país, do estado e da mesorregião do TMAP mostram que as despesas com Pessoal e Encargos Sociais aumentam suas participações em todos os recortes selecionados, em relação às Despesas Correntes. Entre as subcontas que compõem as Despesas de Capital, a análise da participação da subconta Investimentos no Total das Despesas Orçamentárias dos grupos de municípios mostrou grandes variações ao longo do período analisado. Estas variações entre um ano e outro refletem as características esporádicas dos investimentos e das fontes de receita que os financiam, assim como apresentado no detalhamento das Receitas de Capital. Ainda em relação às Despesas de Capital, no período analisado, nota-se também aumentos das participações da subconta Amortização da Dívida nas Despesas de Capital em todos os grupos de municípios. A partir das informações aqui verificadas pode-se concluir que as competências tributárias municipais previstas na Constituição Federal são as mesmas para todos os municípios, não levam em consideração especificidades da base de incidência nem das características econômicas do município. Por isso, conforme dados apresentados, os tributos de competências municipais apresentam importância mais significativa no orçamento de municípios maiores, demonstrando relação direta entre Receitas Tributárias e porte populacional dos municípios. Dessa forma, o arranjo fiscal vigente não permite que todos os municípios cumpram suas obrigações com as mesmas condições de forma equivalente. A análise dos gastos com investimentos de municípios de diferentes portes indica distorções na capacidade de comprometimento com investimentos. Assim, pode-se concluir que há distorções impostas tanto pelas limitações da estrutura fiscal e de transferências montada quanto pela heterogeneidade dos municípios de diferentes portes. 60

70 Bibliografia BRASIL. Planalto - Portal da Legislação. LEI Nº 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964., Disponivel em: < 569FA007258CF?OpenDocument&HIGHLIGHT=1,>. Acesso em: 13 Fevereiro BRASIL. Planalto - Portal da Legislação. LEI Nº 101, de 04 de Maio, Acesso em: 20 Janeiro IBGE. Censo demográfico : características da população e dos domicílios - resultados do universo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro IBGE. Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA e Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, Disponivel em: < Acesso em: 20 Janeiro MPOG. Manual Técnico de Orçamento - MTO. Versão Brasília: [s.n.], STN. Ministério da Fazenda - Secretaria do Tesouro Nacional. FINBRA Finanças do Brasil: Dados Contábeis dos Municípios, 2000 a Disponivel em: < Acesso em: 7 Março STN. Ministério da Fazenda - Secretaria do Tesouro Nacional. SICONFI - Dados Contabés do Setor Público Brasileiro, 2013 a Disponivel em: < Acesso em: 19 Janeiro

71 ANEXOS ANEXO A - Definições das Receitas e Despesas Orçamentárias As definições a seguir constam no Manual Técnico de Orçamento MTO. Versão Brasília, Ressalta-se que este anexo é uma reprodução integral do referido manual. As Receitas Orçamentárias (p ) consistem em disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. A.1. - Receitas Correntes São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes as políticas públicas. De acordo com o 1o do art. 11 da Lei no Lei no 4.320, de 1964, classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); e demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores (Outras Receitas Correntes)..1.1)-Receitas Tributárias: englobam os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria, previstos no art. 145 da CF. 1.2)-Receitas de Contribuições: reúnem-se nessa origem as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF. 1.3)-Receitas Patrimoniais: são receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e 62

72 participações societárias. Exemplos: compensações financeiras/royalties8, concessões e permissões, entre outras. 1.4)-Receitas Agropecuárias: trata-se de receita originária, auferida pelo Estado quando atua como empresário, em posição de igualdade com o particular. Decorrem da exploração econômica, por parte do ente público, de atividades agropecuárias, tais como a venda de produtos agrícolas (grãos, tecnologias, insumos etc.), pecuários (sêmens, técnicas em inseminação, matrizes etc.), para reflorestamentos etc. 1.5)-Receitas Industriais: são provenientes de atividades industriais exercidas pelo ente público, como: indústria de extração mineral, de transformação, de construção, entre outras. 1.6)-Receitas de Serviços: decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa. 1.7)-Transferências Correntes: recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento, a fim de atender finalidade pública específica que não seja contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos se vinculam à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada. Exemplos: 1.7.1) Transferências de Convênios: são recursos transferidos por meio de convênios firmados entre entes públicos ou entre eles e organizações particulares destinados a custear despesas correntes e com finalidade específica: realizar ações de interesse comum dos partícipes; e 1.7.2) Transferências de Pessoas: compreendem as contribuições e as doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública. 1.8)-Outras Receitas Correntes: registram-se nesta origem outras receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. Exemplos: 1.8.1) Multa: receita de caráter não tributário, é penalidade pecuniária aplicado pela Administração Pública aos administrados e depende, sempre, de prévia cominação em lei ou contrato. Podem decorrer do regular exercício do poder de polícia por parte da Administração (multa por auto de infração), do descumprimento de preceitos específicos previstos na legislação, ou de mora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos prazos previstos; e 1.8.2) Dívida Ativa: crédito da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. O crédito é cobrado por meio da 63

73 emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativa caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário. A.2 - Receitas de Capital Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. De acordo com o 2o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964, com redação dada pelo Decretolei no 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. 2.1)-Operações de Crédito: recursos financeiros oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de empréstimos junto a entidades públicas ou privadas, internas ou externas. 2.2)-Alienação de Bens: ingressos financeiros provenientes da alienação de bens móveis ou imóveis de propriedade do ente público. O art. 44 da LRF veda a aplicação da receita de capital decorrente da alienação de bens e direitos que integrem o patrimônio público para financiar despesas correntes, salvo as destinadas por lei ao RGPS ou ao regime próprio do servidor público. 2.3)-Amortização de Empréstimos: ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou de empréstimos que o ente público haja previamente concedido. Embora a amortização do empréstimo seja origem da categoria econômica Receitas de Capital, os juros recebidos associados ao empréstimo são classificados em Receitas Correntes/ de Serviços/ Serviços Financeiros, pois os juros representam a remuneração do capital. 2.4)-Transferências de Capital: são os recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica que não seja contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Os recursos assim recebidos vinculam-se à consecução da finalidade pública objeto da transferência. As transferências ocorrem entre entidades públicas (seja dentro de um mesmo ente federado, seja entre diferentes entes) ou entre entidade pública e instituição privada. 2.5)-Outras Receitas de Capital: registram-se nesta origem receitas cuja característica não permita o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, como: Resultado do Banco 64

74 Central, Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional, Integralização do Capital Social, entre outras. A.3 - Despesas Correntes São despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. (p ) 3.1)-Pessoal e Encargos Sociais: despesas orçamentárias com pessoal ativo, inativo e pensionistas, relativas a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência, conforme estabelece o caput do art. 18 da Lei Complementar 101, de )-Juros e Encargos da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento de juros, comissões e outros encargos de operações de crédito internas e externas contratadas, bem como da dívida pública mobiliária. 3.3)-Outras Despesas Correntes: despesas orçamentárias com aquisição de material de consumo, pagamento de diárias, contribuições, subvenções, auxílio-alimentação, auxílio-transporte, além de outras despesas da categoria econômica "Despesas Correntes" não classificáveis nos demais grupos de natureza de despesa. A.4 - Despesas de Capital São despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. 4.1)-Investimentos: despesas orçamentárias com softwares e com o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. 4.2)-Inversões Financeiras: despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de 65

75 qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. 4.3)-Amortização da Dívida: despesas orçamentárias com o pagamento e/ou refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou mobiliária. 66

76 ANEXO B Receitas e despesas orçamentárias por município de 2000 a 2015 Tabela B.1 - Receitas orçamentárias realizadas de 2000 a 2009 por município do TMAP, para a média dos municípios do país, do estado e do total da mesorregião (Em valores reais ajustados pelo IPCA) Total Brasil (média) , , , , , , , , , ,08 Total MG (média) , , , , , , , , , ,22 Total TMAP (média) , , , , , , , , , ,92 Abadia dos Dourados , , , , , , , , , ,39 Água Comprida , , , , , , , , , ,14 Araguari , , , , , , , , , ,57 Araporã , , , , , , , , , ,58 Arapuá , , , , , , , , , ,22 Araxá , , , , , , , , , ,64 Cachoeira Dourada , , , , , , , , , ,85 Campina Verde , , , , , , , , , ,71 Campo Florido , , , , , , , , , ,78 Campos Altos , , , , , , , , , ,02 Canápolis , , , , , , , , , ,55 Capinópolis , , , , , , , , ,76 Carmo do Paranaíba , , , , , , , , , ,96 Carneirinho , , , , , , , , , ,30 Cascalho Rico , , , , , , ,90 Centralina , , , , , , , , , ,26 Comendador Gomes , , , , , , , , , ,67 Conceição das Alagoas , , , , , , , , , ,69 Conquista , , , , , , , , , ,99 Coromandel , , , , , , , , , ,45 Cruzeiro da Fortaleza , , , , , , , , , ,88 Delta , , , , , , , , , ,92 Douradoquara , , , , , , , , , ,56 Estrela do Sul , , , , , , , , , ,05 Fronteira , , , , , , , , , ,36 Frutal , , , , , , , , , ,42 Grupiara , , , , , , , , , ,03 Guimarânia , , , , , , , , , ,17 Gurinhatã , , , , , , , , , ,18 Ibiá , , , , , , , , , ,46 (Continua) 67

77 (Continuação da Tabela B.1) Indianópolis , , , , , , , , ,16 Ipiaçú , , , , , , , , ,34 Iraí de Minas , , , , , , , , , ,02 Itapagipe , , , , , , , , , ,95 Ituiutaba , , , , , , , , , ,09 Iturama , , , , , , , , , ,60 Lagoa Formosa , , , , , , , , , ,54 Limeira do Oeste , , , , , , , , , ,05 Matutina , , , , , , , , , ,06 Monte Alegre de Minas , , , , , , , , , ,30 Monte Carmelo , , , , , , , , , ,49 Nova Ponte , , , , , , , , , ,98 Patos de Minas , , , , , , , , , ,29 Patrocínio , , , , , , , , , ,99 Pedrinópolis , , , , , , , , , ,89 Perdizes , , , , , , , , , ,61 Pirajuba , , , , , , , , , ,80 Planura , , , , , ,18 Prata , , , , , , , , , ,78 Pratinha , , , , , , , , , ,68 Rio Paranaíba , , , , , , , , , ,87 Romaria , , , , , , , , , ,64 Sacramento , , , , , , , , ,74 Santa Juliana , , , , , , , , , ,27 Santa Rosa da Serra , , , , , , , , ,36 Santa Vitória , , , , , , , , , ,32 São Francisco de Sales , , , , , , , , , ,99 São Gotardo , , , , , , , , , ,88 Serra do Salitre , , , , , , , , ,09 Tapira , , , , , , , , , ,07 Tiros , , , , , , , , , ,92 Tupaciguara , , , , , , , , ,78 Uberaba , , , , , , , , , ,84 Uberlândia , , , , , , , , , ,26 União de Minas , , , , , , , , ,98 Veríssimo , , , , , , , , , ,07 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 68

78 Tabela B.2 - Receitas orçamentárias realizadas de 2010 a 2015 por município do TMAP, para a média dos municípios do país, do estado e do total da mesorregião (Em valores reais ajustados pelo IPCA) * 2014* 2015* Total Brasil (média) , , , , , ,92 Total MG (média) , , , , , ,02 Total TMAP (média) , , , , , ,40 Abadia dos Dourados , , , , , ,03 Água Comprida , , , , ,46 Araguari , , , , , ,73 Araporã , , , , , ,03 Arapuá , , , , , ,50 Araxá , , , , , ,07 Cachoeira Dourada , , , , ,05 Campina Verde , , , , , ,18 Campo Florido , , , , , ,44 Campos Altos , , , , , ,60 Canápolis , , , , , ,50 Capinópolis , , , , , ,24 Carmo do Paranaíba , , , , , ,02 Carneirinho , , , , , ,65 Cascalho Rico , , , , , ,34 Centralina , , , , , ,55 Comendador Gomes , , , , , ,42 Conceição das Alagoas , , , , , ,88 Conquista , , , , , ,98 Coromandel , , , , , ,82 Cruzeiro da Fortaleza , , , , ,71 Delta , , , , ,55 Douradoquara , , , , , ,12 Estrela do Sul , , , ,88 Fronteira , , , , , ,20 Frutal , , , , , ,39 Grupiara , , , , , ,79 Guimarânia , , , , ,50 Gurinhatã , , , ,43 Ibiá , , , , , ,07 (Continua) 69

79 (Continuação da Tabela B.2) * 2014* 2015* Indianópolis , , , , ,50 Ipiaçú ,35 Iraí de Minas , , , , , ,30 Itapagipe , , , , , ,29 Ituiutaba , , , , , ,67 Iturama , , , , ,15 Lagoa Formosa , , , , , ,95 Limeira do Oeste , , , , ,28 Matutina , , , , , ,74 Monte Alegre de Minas , , , , , ,42 Monte Carmelo , , , , , ,19 Nova Ponte , , , , , ,10 Patos de Minas , , , , , ,68 Patrocínio , , , , , ,86 Pedrinópolis , , , ,03 Perdizes , , , , , ,67 Pirajuba , , , , , ,00 Planura , , , , , ,87 Prata , , , , , ,22 Pratinha , , , , , ,24 Rio Paranaíba , , , , , ,57 Romaria , , , , , ,92 Sacramento , , , , ,05 Santa Juliana , , , , , ,52 Santa Rosa da Serra , , , ,89 Santa Vitória , , , , , ,75 São Francisco de Sales , , , , ,88 São Gotardo , , , , , ,46 Serra do Salitre , , , , , ,67 Tapira , , , ,92 Tiros , , , , , ,21 Tupaciguara , , , , , ,39 Uberaba , , , , , ,16 Uberlândia , , , , , ,91 União de Minas , , , , , ,91 Veríssimo , , ,94 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2010 a Elaboração CEPES/IEUFU. 70

80 Tabela B.3 - Receitas orçamentárias realizadas em 2000 (ano base) por município do TMAP, e a taxa média de variação anual de 2001 a 2015 (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Ano * 2014* 2015* Total Brasil (média) ,96-0,19 3,65 0,28 10,93 9,25 8,94 11,62 17,83-4,56 12,65 7,41 9,22-2,07 3,17-4,30 Total MG (média) ,65 4,86 1,57-0,66 11,82 11,36 10,04 11,79 18,26-6,38 12,07 5,64 9,27-1,86 1,91-6,79 Total TMAP (média) ,85 3,05 3,98-2,02 10,02 8,94 9,44 12,05 19,16-7,45 15,08 4,58 9,08-4,10 11,37 2,15 Abadia dos Dourados ,35 15,16 9,48-16,02 12,11 12,78 24,20 13,52 3,37-6,42 6,70-1,46 12,37-3,93 15,43-13,22 Água Comprida ,80 2,21-13,16-10,82 8,98 21,39 11,60 5,48 11,68-8,12 5,57 2,71 13,47-6,82 Araguari ,65 10,18 1,54-5,84 15,18 10,14 14,82 5,61 2,23 8,09 9,00 8,17 5,69-3,89 3,27 11,19 Araporã ,10 5,93-31,48-8,28 11,31 46,62 1,59 0,97 35,55-19,31-3,02 17,17 0,83-5,26-8,25-14,07 Arapuá ,58 5,55 3,05-17,48 7,58 19,82 6,03 13,36 19,97-14,39 21,81 11,28 0,63-7,20 4,43-7,15 Araxá ,32 17,21 13,16-2,84 36,91-2,16-6,48 31,37-8,78 8,75 19,17 1,52 0,77 5,39 2,15 5,52 Cachoeira Dourada ,56 40,67-4,91-8,84 5,70-2,51-6,08 16,16 13,46-12,57 47,40-14,53-2,57-7,88 Campina Verde ,71 11,31 3,15-13,04 6,96 7,46 15,11 12,73 16,64-4,36 12,32 13,02-2,50-3,43 1,70-8,50 Campo Florido ,93 10,55 8,58-20,94 22,07 17,57 26,42 30,94 2,60-17,58 22,28 9,13 21,85-11,22 22,97-14,55 Campos Altos ,32 10,90-7,67-13,62 11,62 28,81 12,28 19,65 4,90 13,43-6,46 4,51 3,99-2,49 15,30-16,18 Canápolis ,73 23,83-9,85 4,24 12,38 7,18 15,12-2,00 23,11-18,15 6,32 17,21-8,98-1,78 5,07-13,52 Capinópolis ,85 16,11-3,45-7,09-1,23 10,29 3,96 14,64 24,14 0,00 6,96 8,99-1,82-9,44 Carmo do Paranaíba ,54 9,94-4,85-6,52 2,24 18,00 19,09 14,62 17,19-10,07 13,79 2,21 16,36-6,89 23,95-12,57 Carneirinho ,64 82,32-20,28 18,47-10,70 0,28 0,57-12,05-14,53-9,92 15,40 5,46 11,42 2,02-6,02-11,68 Cascalho Rico ,80 0,52-4,90 1,09 3,92 1,19 6,16 5,42 0,90 4,48-11,44 Centralina ,48 11,25-9,16 4,33 11,90 8,44-2,18-1,00 37,55-12,00-2,17 9,30-4,78 10,18 4,07 2,64 Comendador Gomes ,22 15,76-1,53-11,64 4,39 18,96 2,51 10,54 16,43-7,75 8,91 7,90 7,57-12,15 27,77-16,25 Conceição das Alagoas ,72 7,25 21,78-1,28-5,99 15,90 18,89 7,61 8,40-3,57 21,02 9,11 2,16 0,87 35,73-6,92 Conquista ,77 15,22-5,42 0,70 14,72 5,88 4,08-2,42 15,67-1,09 10,81 5,51 18,73-18,32 5,29-10,97 Coromandel ,97 0,35 0,72-4,94 9,81 9,45 15,79 8,06 23,53-12,13 15,52 7,01 0,93-2,83 25,64-11,86 Cruzeiro da Fortaleza ,32 26,67 0,50-9,59 13,12 9,10 17,90 22,57 25,42-8,11-0,60 10,09 5,12-4,41 7,73 Delta ,73 17,32-3,11-13,93 13,71 1,44 28,84 15,91 6,77-10,02 10,14 30,40-4,93 4,79-8,70 Douradoquara ,47 0,93 8,22-16,76 13,09 7,16 11,88 9,10 7,71-9,85-4,13 10,10 5,13 4,08 5,19-7,77 Estrela do Sul ,62 6,90-7,74-8,90 14,11 46,25-7,24 2,42 10,36 7,06-3,63 16,34 4,59-6,49 Fronteira ,94 46,07-7,81-19,24 28,33 33,28-3,22 5,36 33,19-13,47 1,97 16,12-2,98-9,00 4,87-3,25 Frutal ,57-6,97 8,13-1,22 9,28 0,06 8,74 15,39 8,47-4,24 11,96 9,75 2,91 7,24 11,39-6,01 Grupiara ,08 9,23 6,02 6,13 7,13 6,61 28,86-9,76-1,27 2,99-0,98 4,83 11,77-12,40 1,87-12,83 Guimarânia ,06 2,24-13,31 2,72-1,65 23,51 26,07 26,15 24,65-22,46 2,61 2,92-10,92-3,18 Gurinhatã ,30 10,76-6,45-8,51 3,87 13,70 26,96 10,45 0,24-23,44 25,73-7,94 Ibiá ,87 12,24-14,12-1,38-0,36 9,05 17,66 11,66 16,27-17,86 15,61 3,40-3,27-0,02-0,65-6,69 (Continua) 71

81 (Continuação da Tabela B.3) Ano * 2014* 2015* Indianópolis ,32 36,87-1,30 4,84-11,22 19,48 13,45 6,58 16,99 3,08 14,95 0,09-19,21 Ipiaçú ,48 29,54-23,97 6,20 12,89 13,88 28,73-28,97 11,02 Iraí de Minas ,54-5,24-4,72-7,30 11,05 4,76 18,55 8,21 16,43 6,90-3,25 3,49 36,36-25,15 12,02-8,77 Itapagipe ,23 4,82 0,87 11,48 1,26 17,17 14,11 14,18 27,15-7,08 16,71 4,65 13,14-6,44 2,45-7,81 Ituiutaba ,71 6,24-6,77 0,24 6,92 10,53 6,44 13,68 5,84-1,10 7,32 3,09 15,29 3,22 6,70-2,60 Iturama ,94 7,40 0,75-5,48 13,72 22,29 8,17 5,27 9,96-10,97 15,47 5,30-3,42-3,26 Lagoa Formosa ,62-0,76 10,41 8,11-7,81 16,79 0,79 19,20 17,59 5,01 15,46 13,12 3,21 8,52 3,74 10,00 Limeira do Oeste ,85 29,20 0,72-13,19 14,86 6,68 8,04 0,08 21,89-4,47 0,87 9,39 0,32 3,00 6,38 Matutina ,36 5,53-5,12-3,29 13,98 17,72 8,21 5,55 40,18-22,71 4,07 17,62-5,89-0,16 3,43-9,42 Monte Alegre de Minas ,16 9,18 7,58-12,11 6,94 22,33 18,20 17,02 17,34-13,37 15,61 12,35 13,71-5,04-3,29-6,98 Monte Carmelo ,03 1,07 2,90-2,44 9,60 8,08 15,65 7,05 14,74 12,69-1,44 9,08 1,37-2,00-5,61 1,76 Nova Ponte ,43 3,38-6,26-11,12 1,27 11,05 10,31 1,59 37,36-3,68 9,38 9,34 15,34-13,43 7,26 12,51 Patos de Minas ,40-0,34 2,87-0,66 9,87 21,47 1,22 11,90 13,05-2,62 10,59 9,31 10,54-8,48 16,72-2,24 Patrocínio ,95 10,15-25,00 29,82 12,55 20,02-14,53 19,49 5,74 6,57 12,60 2,75 8,08 5,82 0,10-5,89 Pedrinópolis ,55-7,27 1,54-5,97 14,75 4,63 15,02 6,22 4,35-1,47 2,85 10,74 12,12 Perdizes ,06-3,98-1,67-0,47 10,95 17,54 10,98 5,07 20,01 0,32 4,25 1,71 8,56 2,47 7,34 13,79 Pirajuba ,42 2,65 5,73-14,42 16,66 24,20 8,87 9,24 31,05 67,82-43,82 26,49 0,68-1,18 1,89-4,84 Planura ,86 14,40 18,70-8,90 10,60 1,04 9,43-2,63 5,57-6,39 Prata ,64 14,65-9,65-0,35 5,72 9,72 20,56 10,02 21,92-1,96 3,76 5,76 13,81 6,32-0,33-7,31 Pratinha ,94 12,74-5,24-15,26 2,86 14,91 9,60 10,63 17,22-6,90 10,70 7,38 13,92-2,16 9,63-14,99 Rio Paranaíba ,20 16,33-12,77-7,53 1,57 10,22 12,56 11,13 17,27 0,71 20,18-8,00 14,49-7,28 1,48-2,33 Romaria ,17 4,07 4,52-15,07 19,75 3,16 18,26 9,62 30,20-17,72 21,90-2,49 3,26 1,15 6,51-15,00 Sacramento ,89 6,34 7,54 14,19 5,50-0,40 10,10-0,67 13,56-8,66 2,67-18,69 Santa Juliana ,34 1,13 10,72-14,66 7,72 23,32 31,34-10,56 39,48 9,82-10,53 8,35 7,43 3,16 11,81-10,44 Santa Rosa da Serra ,06 3,77 8,75-16,17 11,17-1,87 11,61 0,21 19,01 8,20 11,00-6,36 Santa Vitória ,80 22,70-16,31-1,05 2,93 14,52 11,44-0,35 7,71 35,76-3,08 16,81-5,69 4,53 9,93-6,89 São Francisco de Sales ,46-0,43-15,78 18,13 3,34 17,48 13,19 6,22 6,14-11,14 18,40 1,85 22,85-11,81 5,05 São Gotardo ,01 2,96-9,78-4,81 9,79 18,11 7,99 6,13 38,35-14,92 26,83 3,32-7,08 5,69 3,94-5,13 Serra do Salitre ,98 9,25-19,47-2,70 8,43 18,61 25,30 14,73 6,11 6,43 6,01-5,45 12,92-16,76 Tapira ,90-1,93-8,59 12,28 25,82 16,51 5,42 6,97 7,99 2,60 0,18 7,30 6,32 0,14 Tiros ,97-4,05 3,82-7,28-0,33 10,58 17,89-3,38 12,64-6,28 26,65 3,91 2,35 4,66 18,32-10,17 Tupaciguara ,45-17,21 8,14-0,93 6,56 1,32 21,27 5,23 10,57 8,47 27,88-16,40 17,55-16,03 Uberaba ,45 15,23 10,16-0,78 12,27 6,47 10,75 7,46 12,48-4,72 15,04 10,22 9,20 1,00 0,57-5,52 Uberlândia ,31-15,57 13,95 1,13 7,83 6,64 9,22 14,59 27,92-10,14 15,39 11,69 9,82-7,23 5,99-2,63 União de Minas ,19 18,35 11,97 9,20 13,82 15,65 23,88-16,49 3,81 17,12 0,82 0,14 14,54-25,10 Veríssimo ,55 8,41 13,43-15,22 3,15 9,30 33,99 1,04 6,07 1,20 35,37-8,97-2,52 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 72

82 Tabela B.4 Despesas orçamentárias empenhadas de 2000 a 2009 por município do TMAP, para a média dos municípios do país, do estado e do total da mesorregião (Em valores reais ajustados pelo IPCA) Total Brasil (média) , , , , , , , , , ,68 Total MG (média) , , , , , , , , , ,43 Total TMAP (média) , , , , , , , , , ,37 Abadia dos Dourados , , , , , , , , , ,31 Água Comprida , , , , , , , , , ,71 Araguari , , , , , , , , , ,46 Araporã , , , , , , , , , ,82 Arapuá , , , , , , , , , ,84 Araxá , , , , , , , , , ,61 Cachoeira Dourada , , , , , , , , , ,46 Campina Verde , , , , , , , , , ,71 Campo Florido , , , , , , , , , ,10 Campos Altos , , , , , , , , , ,49 Canápolis , , , , , , , , , ,60 Capinópolis , , , , , , , , ,19 Carmo do Paranaíba , , , , , , , , , ,37 Carneirinho , , , , , , , , , ,53 Cascalho Rico , , , , , , ,10 Centralina , , , , , , , , , ,57 Comendador Gomes , , , , , , , , , ,94 Conceição das Alagoas , , , , , , , , , ,20 Conquista , , , , , , , , , ,37 Coromandel , , , , , , , , , ,60 Cruzeiro da Fortaleza , , , , , , , , , ,51 Delta , , , , , , , , , ,62 Douradoquara , , , , , , , , , ,35 Estrela do Sul , , , , , , , , , ,03 Fronteira , , , , , , , , , ,90 Frutal , , , , , , , , , ,36 Grupiara , , , , , , , , , ,18 Guimarânia , , , , , , , , , ,26 Gurinhatã , , , , , , , , , ,33 Ibiá , , , , , , , , , ,07 (Continua) 73

83 (Continuação da Tabela B.4) Indianópolis , , , , , , , , ,85 Ipiaçú , , , , , , , , ,11 Iraí de Minas , , , , , , , , , ,70 Itapagipe , , , , , , , , , ,36 Ituiutaba , , , , , , , , , ,25 Iturama , , , , , , , , , ,86 Lagoa Formosa , , , , , , , , , ,32 Limeira do Oeste , , , , , , , , , ,62 Matutina , , , , , , , , , ,67 Monte Alegre de Minas , , , , , , , , , ,35 Monte Carmelo , , , , , , , , , ,90 Nova Ponte , , , , , , , , , ,31 Patos de Minas , , , , , , , , , ,41 Patrocínio , , , , , , , , , ,55 Pedrinópolis , , , , , , , , , ,56 Perdizes , , , , , , , , , ,90 Pirajuba , , , , , , , , , ,62 Planura , , , , , ,77 Prata , , , , , , , , , ,53 Pratinha , , , , , , , , , ,93 Rio Paranaíba , , , , , , , , , ,18 Romaria , , , , , , , , , ,66 Sacramento , , , , , , , , ,76 Santa Juliana , , , , , , , , , ,13 Santa Rosa da Serra , , , , , , , , ,56 Santa Vitória , , , , , , , , , ,53 São Francisco de Sales , , , , , , , , , ,22 São Gotardo , , , , , , , , , ,28 Serra do Salitre , , , , , , , , ,30 Tapira , , , , , , , , , ,64 Tiros , , , , , , , , , ,27 Tupaciguara , , , , , , , , ,35 Uberaba , , , , , , , , , ,36 Uberlândia , , , , , , , , , ,91 União de Minas , , , , , , , , ,58 Veríssimo , , , , , , , , , ,78 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 74

84 Tabela B.5 - Despesas Orçamentárias Empenhadas de 2010 a 2015 por município do TMAP, para a média dos municípios do país, do estado e do total da mesorregião (Em valores reais ajustados pelo IPCA) Total Brasil (média) , , , , , ,90 Total MG (média) , , , , , ,06 Total TMAP (média) , , , , , ,95 Abadia dos Dourados , , , , , ,81 Água Comprida , , , , , ,33 Araguari , , , , , ,80 Araporã , , , , , ,77 Arapuá , , , , , ,62 Araxá , , , , , ,15 Cachoeira Dourada , , , , ,94 Campina Verde , , , , , ,75 Campo Florido , , , , , ,16 Campos Altos , , , , , ,42 Canápolis , , , , , ,78 Capinópolis , , , , , ,01 Carmo do Paranaíba , , , , , ,68 Carneirinho , , , , , ,42 Cascalho Rico , , , , , ,21 Centralina , , , , , ,43 Comendador Gomes , , , , , ,15 Conceição das Alagoas , , , , , ,90 Conquista , , , , , ,26 Coromandel , , , , , ,78 Cruzeiro da Fortaleza , , , , ,00 Delta , , , , ,49 Douradoquara , , , , , ,51 Estrela do Sul , , , ,01 Fronteira , , , , , ,37 Frutal , , , , , ,65 Grupiara , , , , , ,33 Guimarânia , , , , ,66 Gurinhatã , , , ,94 Ibiá , , , , ,11 (Continua) 75

85 (Continuação da Tabela B.5) Indianópolis , , , , ,18 Ipiaçú ,85 Iraí de Minas , , , , , ,70 Itapagipe , , , , , ,74 Ituiutaba , , , , , ,68 Iturama , , , , ,29 Lagoa Formosa , , , , , ,17 Limeira do Oeste , , , , ,32 Matutina , , , , , ,25 Monte Alegre de Minas , , , , , ,93 Monte Carmelo , , , , , ,01 Nova Ponte , , , , , ,15 Patos de Minas , , , , , ,62 Patrocínio , , , , , ,95 Pedrinópolis , , , ,99 Perdizes , , , , , ,93 Pirajuba , , , , , ,02 Planura , , , , , ,69 Prata , , , , , ,79 Pratinha , , , , , ,98 Rio Paranaíba , , , , , ,46 Romaria , , , , , ,70 Sacramento , , , , ,66 Santa Juliana , , , , , ,84 Santa Rosa da Serra , , , ,98 Santa Vitória , , , , , ,93 São Francisco de Sales , , , , ,05 São Gotardo , , , , , ,46 Serra do Salitre , , , , , ,54 Tapira , , , ,48 Tiros , , , , , ,26 Tupaciguara , , , , , ,89 Uberaba , , , , , ,64 Uberlândia , , , , , ,39 União de Minas , , , , , ,48 Veríssimo , , , , ,48 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2010 a Elaboração CEPES/IEUFU. 76

86 Tabela B.6 - Despesas orçamentárias empenhadas em 2000 (ano base) por município do TMAP, e a taxa média de variação anual de 2001 a 2015 (Em valores reais ajustados pelo IPCA e em termos percentuais) Total Brasil (média) ,87-0,58 7,23 2,20 7,89 5,83 12,41 11,35 16,32-2,83 12,31 7,54 9,21-2,49 10,47-5,04 Total MG (média) ,92 1,91 4,11 0,27 6,82 9,56 14,32 10,96 14,50-1,37 9,17 6,16 9,37-2,10 12,83-9,22 Total TMAP (média) ,79-0,20 7,60-2,67 7,25 4,85 16,25 9,33 14,81-1,91 12,23 5,25 9,82-5,29 14,97 4,70 Abadia dos Dourados ,35-9,04 19,34-9,02 0,79 16,25 19,49 6,32 25,54-20,65 18,76-1,91 16,10-4,10 6,43-3,80 Água Comprida ,82 2,15-7,93-14,43 11,49 18,13 11,33 7,04 11,61-9,82 5,28 1,95 18,61-6,47 11,20-7,03 Araguari ,21 4,34 8,70-2,91 9,47 3,29 30,14 2,63-2,68 14,07 5,87 2,42 17,35-4,15 10,68-4,00 Araporã ,20 4,76-26,48-18,89 15,37 34,56 5,11 3,24 23,13-2,33-16,76 18,43 11,99-20,54 4,57-6,02 Arapuá ,65-7,28 12,54-12,39 1,37 12,23 9,01 15,14 23,43-5,93 0,61 31,45-13,84 3,42-2,56-7,17 Araxá ,09 18,32 3,68-0,65 37,68-4,61 3,24 0,63 3,97 9,63 11,27 16,46-3,49 3,38 5,87-7,51 Cachoeira Dourada ,35 13,92 29,65-12,70-7,90 5,62-12,93 14,58 20,31 7,87 10,73-3,65-4,79-8,31 Campina Verde ,07-0,42 18,84-1,98-13,99 18,73 7,58 15,78 26,07-11,19 8,22 18,96 3,13-3,48-0,48-6,38 Campo Florido ,34 19,98-0,38-16,52 24,05 25,24 22,31 22,39-8,19-5,31 13,81 21,38 11,95 1,16 19,99-23,55 Campos Altos ,63 11,08-7,04-11,94 7,22 20,00 23,25 11,38 35,35-26,04 19,55-2,75 15,85-1,23-1,87-3,91 Canápolis ,16 19,52 5,46-6,06 11,97 10,18 10,65 6,32 19,03-19,56 7,30 20,18-5,12-9,25 10,13-13,75 Capinópolis ,40 7,40-0,72-3,08 4,27-6,08 18,79 0,78 29,04-1,18 8,91 4,99 1,37-4,17 Carmo do Paranaíba ,01 1,31-2,52-4,64 0,74 10,26 15,00 20,45 14,98-4,59 2,94 5,26 16,21-1,76 13,00 3,29 Carneirinho ,50 52,58-5,26 44,56-2,46-13,70 9,49-9,92-21,51-0,09 6,28 9,66 6,18-19,21 22,50-11,76 Cascalho Rico ,23 19,28-10,82 9,30-51,27 12,03 11,64 20,67-14,83 12,43-10,81 Centralina ,42 5,11-0,24-2,74 10,35-0,58 6,30 5,97 17,45-6,04-3,23 12,64-5,42 2,67 12,42 12,07 Comendador Gomes ,22 15,11-1,80-11,44 3,37 18,19 9,79 1,68 11,22 7,67-3,30 4,66-0,54 11,65 18,12-17,94 Conceição das Alagoas ,61 13,12 10,51 23,55-11,26 11,44 20,93 7,35 6,45-0,20 17,86 7,93 13,50-14,38 10,92-7,67 Conquista ,51 14,39-1,41-0,12 1,98 11,58 9,25-0,14 11,69-2,91 5,43 19,86 5,35-6,89-6,68-3,90 Coromandel ,99 4,53 7,10-19,12 13,99 3,03 17,54 16,47 8,61-4,38 5,97 3,73 6,10 9,47 14,52-13,11 Cruzeiro da Fortaleza ,10 9,98 1,73-3,50 6,24 14,25 14,53 17,10 11,48 15,74 0,90 2,31 1,20 0,82 9,00 Delta ,10 15,86-4,11-7,06-18,39 26,04 27,86 21,06 9,79-15,82 20,71 25,10 7,50-4,75-3,94 Douradoquara ,87-9,84 1,64-6,21 5,56 2,82 30,57-0,39 6,92-17,57 4,14 5,85 12,52 2,15 1,41-11,56 Estrela do Sul ,73-4,72-6,33-3,81 5,89 22,05 13,32 4,43 10,56-4,18 11,00 11,37 8,90-6,85 Fronteira ,78 33,86 9,58-7,34 9,10 33,12-2,92 4,97 22,34-1,37-7,25 16,50 7,11-16,34 5,45-0,11 Frutal ,06-14,27 13,55 5,56 7,78-3,72 13,94 13,53 5,22-0,66 10,68 9,31 2,62 11,34 7,35-4,62 Grupiara ,78 8,50 5,74 5,51 8,40 11,34 10,99 2,25 0,91-3,28 1,51 4,83 11,76-10,60-1,45-10,86 Guimarânia ,80 12,31-9,51-14,74 6,32 12,23 23,06 20,89 66,10-25,60 28,54-14,08 16,48-22,41 Gurinhatã ,56 5,66 1,59-8,51-9,62 25,50 31,35-2,62 2,17-14,47 18,18 2,07 Ibiá ,59 9,94-9,92 6,58-7,90 14,80 10,31 12,47 8,92-2,28 5,34 4,78-2,99-3,75 (Continua) 77

87 (Continuação da Tabela B.6) Indianópolis ,47 39,30-5,35 14,26-7,91 7,31 12,67 12,78 13,19-2,46 4,74-0,20-27,96 Ipiaçú ,58 29,39-10,00 2,93-11,34 21,48-4,91-5,80 20,68 Iraí de Minas ,98-13,31 11,22-15,74 2,16 9,64 23,25 3,66 27,47 2,53-3,26 10,37 26,98-20,41 1,37-5,42 Itapagipe ,86-5,16 16,14-13,04 20,20 5,24 14,23 15,62 5,43 13,22 12,26 0,17 7,18 3,95-1,26-7,53 Ituiutaba ,67 10,75-1,17-0,49 3,19 12,80 6,27 11,39 12,58 1,23 1,52 1,66 18,46-3,87 13,89-1,68 Iturama ,12-3,46 16,15-11,08 3,70 28,50 14,68 4,58 3,05-2,62 6,80 12,84 1,80-15,49 Lagoa Formosa ,54 5,20-0,83 16,11 1,81 2,63 5,86 10,31 21,71 6,28 13,49 18,89 12,48-1,20 2,30-9,28 Limeira do Oeste ,90 33,19 17,76-20,43 17,61 2,23 4,17 3,95 8,02 8,11 0,12 10,22 0,15 5,16 12,10 Matutina ,46-10,94 1,21-10,62 13,46 23,10 11,38 4,72 31,90-12,05 1,37-4,84 14,35-2,03 4,55-6,53 Monte Alegre de Minas ,53 33,95-10,17-0,63 3,49 9,38 26,95 13,94 12,91-9,07 12,63 10,96 34,28-15,39-3,97 0,32 Monte Carmelo ,70-3,10 6,53-3,94 0,70 6,85 24,97 5,36 13,46 26,71-11,11 13,22-3,33 1,40-12,70 7,38 Nova Ponte ,57 8,32-7,23-6,93-2,07 6,74 11,97 0,60 38,49-4,94 2,69 13,96 17,39-11,29 5,15-12,60 Patos de Minas ,19-7,30 3,73 0,38 13,24 4,93 18,33 16,75-1,58 6,83 7,52 7,60 8,51-4,77 19,03 1,50 Patrocínio ,47-3,47-25,08 28,39 20,77 45,00-6,46-3,73 4,65 15,55 4,87 6,71-0,96 6,95 8,42-3,72 Pedrinópolis ,15-4,56 0,69-4,09 6,77 2,38 18,19 7,64-1,96 6,73 4,45 1,74 2,95 Perdizes ,41-11,80 8,25-6,06 1,88 16,32 12,28 10,83 12,81 2,91 2,78 2,07 5,38 6,60 0,92-1,63 Pirajuba ,48 4,18 8,37-9,58 0,04 30,60 15,24 6,35 10,89 1,11 2,21 33,55 3,25-5,55 12,24-2,00 Planura ,45 3,53 7,89-11,04 6,24 13,49 4,72-9,56 9,89 7,04 Prata ,24 6,74 6,52-8,57 1,45 5,05 26,25 11,87 19,88 1,45 6,90-0,08 21,94 6,16 4,10-11,41 Pratinha ,36 23,24 1,11-9,62-6,80 7,58 21,89 2,01 24,36-4,17 8,47 5,67 16,13-6,99 11,51-18,16 Rio Paranaíba ,99 12,93-4,86-9,81 2,17 7,45 15,80 1,79 11,44 5,19 23,55 5,80 2,20-4,67-3,90 5,16 Romaria ,09-1,90 11,20-18,20 11,63 1,15 16,99-5,21 98,10-31,38 17,00 15,72-3,51-5,80 4,94-13,32 Sacramento ,29-1,31 4,78 15,31 7,16-0,88 15,36-7,28 12,43-3,22 3,89-14,32 Santa Juliana ,92-1,20 11,94-7,36 1,88 24,35 22,59 1,82 13,30 3,99 6,11 7,62 16,64 0,72 6,80-3,52 Santa Rosa da Serra ,62 7,55 10,71-9,78-5,91 11,89 5,77-0,87 16,39 19,65 3,45-9,39 Santa Vitória ,18-5,79-2,44 1,11-4,79 12,05 12,19 2,76 13,19 16,71 3,35 18,62 8,20-9,06 1,67-1,81 São Francisco de Sales ,16-7,37 3,26 4,02 2,90 20,80 15,06 4,41 4,95-7,65 9,72 14,68 28,92-21,13 5,63 São Gotardo ,39 1,01 1,78-9,58-1,88 8,62 35,97-3,73 38,10-7,28 17,28 2,66-2,55-3,29 21,42-15,15 Serra do Salitre ,70 15,88-21,50-5,62-5,43 35,88 18,29 4,24 18,84 11,04-0,82-3,44 9,03-9,41 Tapira ,48 2,30-12,47 16,47 27,97 13,37 12,06 2,26 9,41-17,40 24,85 5,20 8,04-15,07 Tiros ,07 7,44 1,02-6,79-2,12 0,36 20,06-4,53 14,62 2,74 13,16 3,47 4,23 18,60 4,25-10,39 Tupaciguara ,67-9,93-1,21 9,74 3,15 3,40 15,99 4,79-1,51 5,09 46,20-29,93 6,72 9,53 Uberaba ,86 19,68 9,90 1,84 12,24-4,88 21,67 5,27 7,35-0,16 12,13 11,00 8,43 2,14 9,03-5,92 Uberlândia ,50-17,84 17,17-5,46 4,03 1,54 19,15 13,34 18,35 0,65 13,84 9,41 8,80-5,12 6,85 8,91 União de Minas ,90 5,64-6,66 7,74 31,54 6,14 13,75-7,86 12,16 7,16 2,43 6,60 6,26-20,65 Veríssimo ,95 4,85 8,11-5,49-6,19 15,84 28,96 1,16 11,61-4,32 35,45-5,69 0,35-4,21-3,60 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2000 a Elaboração CEPES/IEUFU. 78

88 ANEXO C Despesas Funcionais C.1. Despesas Funcionais dos municípios do TMAP de acordo com a classe populacional em 2002, 2009, 2010 e Tabela C Participação média das despesas funcionais empenhadas em 2002 e 2009 por grupos de municípios de acordo com a classe populacional (Em termos percentuais) Função Até De a De a De a De a De a Mais de Total Brasil Total MG Total TMAP (média) (média) (média) Ano Legislativa 4,73 4,44 5,65 5,40 4,79 4,27 4,78 3,89 3,96 3,98 3,21 2,72 2,79 2,28 3,26 2,85 3,42 3,03 3,86 3,38 Judiciária 0,00 0,54 0,04 0,51 0,33 0,15 0,12 0,44 0,24 0,13 0,00 0,00 0,31 0,33 0,30 0,26 0,31 0,26 0,17 0,25 Essencial à Justiça 0,14 0,35 0,13 0,26 0,10 0,11 0,23 0,09 0,12 0,00 0,42 0,32 0,00 0,08 0,10 0,10 0,23 0,07 0,17 0,15 Administração 20,99 23,28 22,63 21,48 20,11 18,16 18,76 15,43 14,44 16,37 11,72 14,90 16,84 12,11 14,59 13,13 14,57 13,92 16,67 15,65 Defesa Nacional 0,03 0,00 0,00 0,03 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,02 0,01 0,01 0,00 Segurança Pública 0,14 0,12 0,09 0,29 0,24 0,16 0,18 0,22 0,06 0,08 1,34 0,09 0,95 0,73 0,58 0,76 0,23 0,46 0,64 0,30 Relações Exteriores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Assistência Social 2,44 3,26 2,83 3,24 3,62 3,14 3,32 3,14 4,70 4,05 4,77 3,69 4,61 2,81 3,05 2,96 2,78 3,19 4,12 3,32 Previdência Social 3,44 3,22 2,48 3,22 2,99 4,46 2,76 2,45 4,92 5,69 4,00 3,99 3,34 3,27 4,46 5,42 3,54 4,27 3,52 3,79 Saúde 16,09 19,64 16,62 20,86 16,38 22,87 21,41 25,57 17,50 22,84 25,03 28,81 17,97 24,73 20,25 23,35 23,73 26,79 19,55 24,78 Trabalho 0,00 0,00 0,00 0,00 1,05 0,11 0,07 0,37 0,25 0,01 0,48 0,51 0,00 0,02 0,40 0,31 0,32 0,31 0,26 0,18 Educação 26,43 21,00 24,07 23,78 24,06 23,01 24,71 22,53 21,73 19,78 22,56 18,46 25,07 24,17 24,51 25,66 23,83 22,21 23,88 21,74 Cultura 0,19 0,98 0,83 1,13 0,63 1,51 0,69 2,05 1,53 1,34 1,13 0,70 0,84 0,99 1,01 1,04 0,94 1,17 0,92 1,18 Direitos da Cidadania 0,02 0,00 0,00 0,01 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,01 0,15 0,01 0,00 0,00 0,05 0,06 0,07 0,06 0,03 0,01 Urbanismo 8,25 9,01 9,41 8,56 9,22 9,81 10,33 9,95 14,35 7,74 10,45 9,38 8,31 10,61 11,72 10,05 9,09 7,75 10,03 9,53 Habitação 2,45 0,96 0,73 0,36 1,57 0,42 0,43 0,53 0,03 3,10 0,06 1,02 0,61 3,22 1,02 1,11 0,78 1,59 0,60 1,72 Saneamento 1,54 0,49 1,34 1,07 1,80 1,10 3,12 4,17 5,21 6,33 7,19 10,13 10,09 11,20 3,07 2,79 4,57 4,63 5,81 7,00 Gestão Ambiental 0,15 0,11 0,22 0,27 0,18 0,38 0,17 0,23 0,54 0,09 1,81 0,43 0,72 0,12 0,75 0,77 0,87 0,85 0,75 0,24 Ciência e Tecnologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,07 0,00 0,00 0,02 0,04 0,12 0,14 0,01 0,02 Agricultura 2,38 2,31 1,87 1,85 1,97 1,45 1,50 2,46 2,01 0,91 1,61 0,38 0,48 0,54 1,02 0,72 1,19 0,78 1,45 1,09 Organização Agrária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 Indústria 0,00 0,00 0,62 0,20 0,20 0,20 0,24 0,12 0,08 0,22 0,57 0,09 0,28 0,00 0,18 0,10 0,15 0,08 0,32 0,10 Comércio E Serviços 0,02 0,01 0,27 0,21 0,34 0,46 0,05 0,08 0,38 0,55 0,12 0,11 0,12 0,01 0,44 0,40 0,31 0,29 0,18 0,18 Comunicações 0,12 0,04 0,01 0,09 0,16 0,04 0,05 0,05 0,01 0,00 0,14 0,10 0,00 0,00 0,14 0,10 0,18 0,09 0,06 0,04 Energia 0,09 0,09 0,16 0,10 0,38 0,27 0,97 0,34 0,70 0,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,37 0,35 1,02 1,33 0,27 0,14 Transporte 7,38 7,07 6,14 4,28 6,00 5,04 3,25 2,82 2,29 1,34 0,76 0,80 5,30 0,00 3,43 2,68 3,39 2,45 3,88 1,94 Desporto e Lazer 1,28 1,28 1,85 0,87 1,41 0,86 1,53 0,83 1,63 0,56 1,82 0,48 1,37 1,26 0,96 0,79 0,91 0,70 1,57 0,86 Encargos Especiais 1,69 1,81 2,00 1,92 2,41 1,99 1,33 2,20 3,31 4,51 0,64 2,83 0,00 1,52 4,27 4,19 3,45 3,57 1,27 2,42 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 79

89 Tabela C Participação média das despesas funcionais empenhadas em 2010 e 2015 por grupos de municípios de acordo com a classe populacional (Em termos percentuais) Função Até De a De a De a De a De a Mais de Total Brasil Total MG Total TMAP (média) (média) (média) Ano Legislativa 4,28 4,40 4,10 4,86 3,82 4,04 3,40 3,10 3,48 3,88 2,16 2,42 2,06 2,26 2,49 2,91 2,68 3,25 2,87 3,01 Judiciária 0,00 0,00 0,67 0,36 0,08 0,36 0,45 0,24 0,28 0,32 0,00 0,00 0,41 0,16 0,25 1,03 0,26 0,50 0,26 0,18 Essencial à Justiça 0,44 0,79 0,22 0,13 0,11 0,12 0,11 0,19 0,00 0,00 0,53 0,29 0,00 0,00 0,12 1,25 0,12 0,95 0,19 0,14 Administração 23,25 22,21 23,31 20,16 16,94 14,49 13,18 14,49 15,23 13,26 15,73 14,20 11,00 13,16 12,50 11,54 13,28 11,66 15,01 14,35 Defesa Nacional 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,10 0,01 0,05 0,00 0,00 Segurança Pública 0,15 0,13 0,18 0,09 0,18 0,17 0,29 0,18 0,23 0,88 0,18 0,15 0,72 0,50 0,79 2,18 0,48 0,93 0,35 0,36 Relações Exteriores 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 0,00 0,32 0,00 0,00 Assistência Social 3,39 4,20 3,20 3,41 3,25 3,88 3,69 3,65 4,48 4,72 3,53 3,43 2,67 2,56 3,07 2,99 3,39 3,21 3,38 3,44 Previdência Social 2,67 2,85 1,64 3,19 4,12 6,14 3,10 2,35 5,87 6,37 3,74 5,38 3,30 5,77 4,95 12,28 4,04 7,36 3,69 5,17 Saúde 19,70 23,49 21,16 23,99 22,93 26,10 25,76 28,62 23,73 26,83 28,80 29,28 28,43 29,50 23,12 24,50 27,41 30,65 26,04 28,16 Trabalho 0,00 0,00 0,00 0,00 0,21 0,30 0,54 0,20 0,01 0,02 0,46 0,29 0,02 0,00 0,27 1,28 0,39 2,14 0,20 0,13 Educação 19,55 22,40 22,52 24,02 22,65 23,30 24,28 25,22 20,37 21,14 18,36 20,62 20,92 22,35 25,54 26,80 22,27 23,06 20,87 22,28 Cultura 1,38 1,39 1,50 1,16 2,00 1,49 1,86 1,19 1,71 1,08 0,63 0,72 0,96 0,16 1,08 0,99 1,26 1,13 1,27 0,78 Direitos da Cidadania 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,00 0,00 0,09 0,91 0,06 1,02 0,00 0,00 Urbanismo 9,79 8,31 9,48 9,36 10,97 9,49 10,99 8,50 9,37 8,87 9,94 8,26 11,43 10,42 10,79 10,59 8,75 7,49 10,49 9,22 Habitação 0,86 1,12 0,84 0,10 0,97 0,08 1,20 0,00 0,49 0,00 0,19 0,11 1,49 0,57 1,13 2,09 1,09 1,98 0,88 0,25 Saneamento 0,82 0,81 1,03 1,23 1,72 1,73 2,42 3,92 5,69 4,08 10,14 9,78 12,37 9,76 3,04 4,43 4,30 4,83 7,26 6,74 Gestão Ambiental 0,16 0,27 0,35 0,32 0,32 0,41 0,12 0,17 0,21 0,20 0,40 0,50 0,13 0,14 0,84 1,40 1,02 1,45 0,24 0,28 Ciência e Tecnologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,07 0,00 0,02 0,05 1,36 0,23 5,92 0,02 0,02 Agricultura 3,06 2,27 1,82 1,62 1,91 1,78 1,32 1,08 1,32 1,11 0,28 0,36 0,57 0,56 0,76 0,71 0,81 0,69 1,04 0,88 Organização Agrária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,00 0,09 0,00 0,00 Indústria 0,00 0,06 0,06 0,07 0,08 0,01 0,09 0,07 0,09 0,03 0,07 0,09 0,00 0,00 0,12 0,43 0,14 0,32 0,05 0,04 Comércio e Serviços 0,01 0,11 1,08 0,47 0,45 0,15 0,01 0,06 0,73 0,24 0,54 0,05 0,15 0,03 0,46 0,89 0,32 0,61 0,39 0,11 Comunicações 0,02 0,01 0,00 0,00 0,05 0,07 0,09 0,09 0,00 0,00 0,07 0,03 0,00 0,00 0,13 0,64 0,09 0,11 0,04 0,03 Energia 0,16 0,25 0,11 0,18 0,25 0,23 0,19 0,33 0,31 0,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24 0,75 0,57 1,00 0,11 0,16 Transporte 6,57 2,27 3,04 2,65 3,92 2,03 3,09 2,07 2,17 1,69 0,91 0,86 0,00 0,00 2,96 3,03 2,58 2,09 1,83 1,11 Desporto e Lazer 1,71 1,16 1,32 0,97 1,21 1,18 1,39 0,72 0,87 0,95 0,72 0,67 1,88 1,13 0,93 0,99 0,92 0,81 1,29 0,94 Encargos Especiais 2,03 1,52 2,37 1,65 1,85 2,44 2,42 3,55 3,34 3,74 2,56 2,43 1,50 0,95 4,28 4,56 3,55 3,93 2,23 2,23 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2010 e Elaboração CEPES/IEUFU. 80

90 C.2. Despesas Funcionais dos municípios do TMAP de acordo com a participação média no período de 2002 a Esta seção do Anexo C exibe a participação média das principais Despesas Funcionais no total das despesas orçamentárias dos municípios da mesorregião do TMAP no período de 2002 a Os municípios estão apresentados no formato de ranking, de acordo com a classificação da participação das despesas funcionais dos municípios em cada uma das dez principais despesas funcionais. A análise é comum a todas as despesas selecionadas. Os próximos trabalhos do CEPES, no âmbito do Observatório de Finanças Públicas Municipais, detalharão as despesas funcionais. As informações apresentadas nas figuras e tabelas a seguir dão um panorama do grau de comprometimento dos recursos públicos com as principais funções, estas 10 principais funções juntas correspondem a aproximadamente 90% das despesas de todos os municípios da mesorregião do TMAP. As funções estão apresentadas de acordo com a ordem que apresentam para a média do total dos municípios da mesorregião, assim dispostas: Saúde; Educação; Administração; Urbanismo; Saneamento; Previdência; Assistência Social; Legislativa; Transporte e Encargos Especiais. 7 Assim como apresentada na seção de Metodologia e Recorte a amostra dos municípios nem sempre alcança a totalidades destes, assim a média leva em consideração as informações disponíveis. 81

91 Figura C Participação média da função saúde no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função saúde no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Saúde (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Saúde (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Saúde (%) 43 Patos de Minas 38,55 59 Serra do Salitre 22,77 62 Tupaciguara 19,72 26 Frutal 29,65 36 Iturama 22,73 27 Grupiara 19,71 13 Carmo do Paranaíba 28,82 54 Santa Juliana 22,73 42 Nova Ponte 19,49 41 Monte Carmelo 28,36 51 Rio Paranaíba 22,59 57 São Francisco de Sales 19,47 58 São Gotardo 27,65 53 Sacramento 22,30 29 Gurinhatã 19,30 20 Coromandel 27,48 34 Itapagipe 22,28 28 Guimarânia 19,20 18 Conceição das Alagoas 26,70 50 Pratinha 21,94 52 Romaria 19,03 3 Araguari 26,56 14 Carneirinho 21,82 21 Cruzeiro da Fortaleza 18,61 64 Uberlândia 26,46 39 Matutina 21,81 35 Ituiutaba 18,53 44 Patrocínio 25,87 30 Ibiá 21,75 46 Perdizes 18,43 25 Fronteira 25,62 5 Arapuá 21,58 65 União de Minas 18,27 2 Água Comprida 25,12 8 Campina Verde 21,46 7 Cachoeira Dourada 18,24 49 Prata 24,86 9 Campo Florido 21,44 33 Iraí de Minas 17,88 63 Uberaba 24,72 19 Conquista 21,39 31 Indianópolis 17,84 16 Centralina 24,69 24 Estrela do Sul 21,21 40 Monte Alegre de Minas 17,61 66 Veríssimo 24,62 37 Lagoa Formosa 21,10 23 Douradoquara 17,13 61 Tiros 24,61 22 Delta 20,58 6 Araxá 16,88 12 Capinópolis 24,36 55 Santa Rosa da Serra 20,49 17 Comendador Gomes 16,87 48 Planura 24,27 38 Limeira do Oeste 20,33 32 Ipiaçú 16,80 10 Campos Altos 23,84 1 Abadia dos Dourados 20,24 4 Araporã 16,47 11 Canápolis 23,28 47 Pirajuba 19,95 15 Cascalho Rico 15,81 45 Pedrinópolis 23,22 56 Santa Vitória 19,89 60 Tapira 14,43 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 82

92 Figura C Participação média da função educação no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função educação no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Educ (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Educ (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Educ (%) 22 Delta 28,51 54 Santa Juliana 23,70 19 Conquista 21,46 31 Indianópolis 27,92 40 Monte Alegre de Minas 23,68 61 Tiros 21,46 9 Campo Florido 26,77 58 São Gotardo 23,50 15 Cascalho Rico 21,38 57 São Francisco de Sales 26,75 32 Ipiaçú 23,46 53 Sacramento 21,34 10 Campos Altos 26,67 29 Gurinhatã 23,28 12 Capinópolis 20,64 21 Cruzeiro da Fortaleza 26,61 25 Fronteira 23,17 35 Ituiutaba 20,60 55 Santa Rosa da Serra 26,44 39 Matutina 22,88 11 Canápolis 20,50 36 Iturama 26,34 13 Carmo do Paranaíba 22,87 7 Cachoeira Dourada 20,41 26 Frutal 26,19 24 Estrela do Sul 22,84 52 Romaria 20,29 62 Tupaciguara 26,11 51 Rio Paranaíba 22,83 41 Monte Carmelo 19,85 49 Prata 26,00 16 Centralina 22,81 47 Pirajuba 19,78 42 Nova Ponte 25,82 8 Campina Verde 22,45 63 Uberaba 19,55 48 Planura 25,75 28 Guimarânia 22,42 6 Araxá 19,10 1 Abadia dos Dourados 25,73 20 Coromandel 22,41 45 Pedrinópolis 18,84 38 Limeira do Oeste 25,37 65 União de Minas 22,29 56 Santa Vitória 18,78 59 Serra do Salitre 25,16 64 Uberlândia 22,14 3 Araguari 18,57 30 Ibiá 24,99 60 Tapira 21,98 43 Patos de Minas 17,86 18 Conceição das Alagoas 24,93 14 Carneirinho 21,92 44 Patrocínio 17,70 33 Iraí de Minas 24,36 46 Perdizes 21,86 2 Água Comprida 17,62 5 Arapuá 24,31 17 Comendador Gomes 21,74 23 Douradoquara 17,55 66 Veríssimo 24,15 34 Itapagipe 21,60 4 Araporã 16,43 50 Pratinha 23,74 37 Lagoa Formosa 21,49 27 Grupiara 15,42 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 83

93 Figura C Participação média da função administração no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função administração no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Adm (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Adm (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Adm (%) 23 Douradoquara 31,21 52 Romaria 21,00 66 Veríssimo 16,12 15 Cascalho Rico 29,38 14 Carneirinho 20,85 54 Santa Juliana 16,12 29 Gurinhatã 29,12 16 Centralina 20,29 36 Iturama 16,09 27 Grupiara 28,47 55 Santa Rosa da Serra 20,09 25 Fronteira 15,87 4 Araporã 28,35 5 Arapuá 19,98 12 Capinópolis 15,86 9 Campo Florido 28,27 7 Cachoeira Dourada 19,98 61 Tiros 15,71 60 Tapira 27,11 21 Cruzeiro da Fortaleza 19,79 51 Rio Paranaíba 15,56 17 Comendador Gomes 26,60 48 Planura 19,17 63 Uberaba 15,11 56 Santa Vitória 26,36 53 Sacramento 18,80 1 Abadia dos Dourados 14,81 31 Indianópolis 26,17 44 Patrocínio 18,46 58 São Gotardo 13,98 28 Guimarânia 25,73 10 Campos Altos 18,33 18 Conceição das Alagoas 13,66 19 Conquista 25,68 6 Araxá 18,22 64 Uberlândia 12,94 50 Pratinha 25,51 47 Pirajuba 18,01 8 Campina Verde 12,82 62 Tupaciguara 25,37 26 Frutal 17,94 49 Prata 12,72 24 Estrela do Sul 23,46 34 Itapagipe 17,56 39 Matutina 12,60 65 União de Minas 23,33 11 Canápolis 17,37 41 Monte Carmelo 11,93 32 Ipiaçú 22,76 46 Perdizes 16,95 40 Monte Alegre de Minas 11,79 30 Ibiá 22,33 45 Pedrinópolis 16,79 20 Coromandel 11,05 57 São Francisco de Sales 22,18 22 Delta 16,57 35 Ituiutaba 10,85 59 Serra do Salitre 21,99 37 Lagoa Formosa 16,54 42 Nova Ponte 10,67 2 Água Comprida 21,68 3 Araguari 16,24 43 Patos de Minas 9,41 33 Iraí de Minas 21,56 38 Limeira do Oeste 16,19 13 Carmo do Paranaíba 9,37 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 84

94 Figura C Participação média da função urbanismo no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função urbanismo no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Urb (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Urb (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Urb (%) 47 Pirajuba 17,23 51 Rio Paranaíba 11,38 10 Campos Altos 8,96 25 Fronteira 15,59 58 São Gotardo 11,28 46 Perdizes 8,63 36 Iturama 14,86 49 Prata 10,95 66 Veríssimo 8,50 6 Araxá 14,59 64 Uberlândia 10,85 56 Santa Vitória 8,47 32 Ipiaçú 14,28 43 Patos de Minas 10,80 17 Comendador Gomes 7,99 45 Pedrinópolis 13,91 24 Estrela do Sul 10,78 29 Gurinhatã 7,90 42 Nova Ponte 13,35 39 Matutina 10,52 23 Douradoquara 7,86 34 Itapagipe 13,31 52 Romaria 10,47 2 Água Comprida 7,80 3 Araguari 12,91 19 Conquista 10,47 53 Sacramento 7,23 11 Canápolis 12,86 4 Araporã 10,42 26 Frutal 7,22 48 Planura 12,80 18 Conceição das Alagoas 10,12 5 Arapuá 6,97 35 Ituiutaba 12,62 16 Centralina 10,06 13 Carmo do Paranaíba 6,82 37 Lagoa Formosa 12,25 31 Indianópolis 9,76 30 Ibiá 6,44 65 União de Minas 12,13 7 Cachoeira Dourada 9,67 15 Cascalho Rico 6,43 8 Campina Verde 11,97 63 Uberaba 9,52 59 Serra do Salitre 6,42 38 Limeira do Oeste 11,82 1 Abadia dos Dourados 9,51 50 Pratinha 6,37 12 Capinópolis 11,76 61 Tiros 9,40 21 Cruzeiro da Fortaleza 6,32 54 Santa Juliana 11,74 28 Guimarânia 9,21 60 Tapira 5,15 57 São Francisco de Sales 11,71 14 Carneirinho 9,08 62 Tupaciguara 5,08 20 Coromandel 11,69 27 Grupiara 9,07 44 Patrocínio 4,75 40 Monte Alegre de Minas 11,48 22 Delta 9,03 9 Campo Florido 4,65 41 Monte Carmelo 11,42 33 Iraí de Minas 8,99 55 Santa Rosa da Serra 2,13 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 85

95 Figura C Participação média da função saneamento no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função saneamento no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Sanea (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Sanea (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Sanea (%) 63 Uberaba 12,41 46 Perdizes 2,07 31 Indianópolis 0,49 35 Ituiutaba 12,26 12 Capinópolis 2,03 61 Tiros 0,48 64 Uberlândia 10,45 23 Douradoquara 1,86 38 Limeira do Oeste 0,47 3 Araguari 8,55 43 Patos de Minas 1,65 51 Rio Paranaíba 0,39 37 Lagoa Formosa 7,59 28 Guimarânia 1,64 17 Comendador Gomes 0,36 41 Monte Carmelo 7,25 20 Coromandel 1,55 19 Conquista 0,36 30 Ibiá 6,35 50 Pratinha 0,98 55 Santa Rosa da Serra 0,35 40 Monte Alegre de Minas 5,93 27 Grupiara 0,93 54 Santa Juliana 0,34 42 Nova Ponte 5,60 45 Pedrinópolis 0,90 36 Iturama 0,32 53 Sacramento 5,34 26 Frutal 0,89 39 Matutina 0,28 44 Patrocínio 4,79 1 Abadia dos Dourados 0,87 29 Gurinhatã 0,28 22 Delta 4,62 21 Cruzeiro da Fortaleza 0,84 56 Santa Vitória 0,25 52 Romaria 3,43 2 Água Comprida 0,81 8 Campina Verde 0,23 33 Iraí de Minas 3,00 10 Campos Altos 0,79 34 Itapagipe 0,18 62 Tupaciguara 2,98 58 São Gotardo 0,75 11 Canápolis 0,16 7 Cachoeira Dourada 2,69 47 Pirajuba 0,73 9 Campo Florido 0,13 49 Prata 2,60 24 Estrela do Sul 0,69 48 Planura 0,10 32 Ipiaçú 2,55 60 Tapira 0,65 15 Cascalho Rico 0,09 18 Conceição das Alagoas 2,42 14 Carneirinho 0,63 59 Serra do Salitre 0,08 6 Araxá 2,39 13 Carmo do Paranaíba 0,62 57 São Francisco de Sales 0,06 4 Araporã 2,22 25 Fronteira 0,56 65 União de Minas 0,01 5 Arapuá 2,09 66 Veríssimo 0,51 16 Centralina 0,00 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 86

96 Figura C Participação média da função previdência no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função previdência no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Prev (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Prev (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Prev (%) 13 Carmo do Paranaíba 9,82 3 Araguari 4,41 1 Abadia dos Dourados 2,36 59 Serra do Salitre 8,95 29 Gurinhatã 4,31 66 Veríssimo 1,99 40 Monte Alegre de Minas 8,20 56 Santa Vitória 4,16 16 Centralina 1,68 39 Matutina 8,17 54 Santa Juliana 4,15 8 Campina Verde 1,42 61 Tiros 7,84 42 Nova Ponte 4,04 52 Romaria 1,33 44 Patrocínio 7,77 11 Canápolis 3,89 62 Tupaciguara 1,28 15 Cascalho Rico 6,77 45 Pedrinópolis 3,79 4 Araporã 1,23 37 Lagoa Formosa 6,59 46 Perdizes 3,75 26 Frutal 1,08 35 Ituiutaba 6,00 32 Ipiaçú 3,63 53 Sacramento 0,93 51 Rio Paranaíba 5,93 64 Uberlândia 3,62 31 Indianópolis 0,85 7 Cachoeira Dourada 5,80 41 Monte Carmelo 3,43 60 Tapira 0,78 50 Pratinha 5,70 19 Conquista 3,43 27 Grupiara 0,68 6 Araxá 5,64 33 Iraí de Minas 3,14 36 Iturama 0,50 28 Guimarânia 5,51 63 Uberaba 3,00 23 Douradoquara 0,35 12 Capinópolis 5,48 20 Coromandel 2,93 48 Planura 0,12 18 Conceição das Alagoas 5,45 17 Comendador Gomes 2,87 9 Campo Florido 0,00 21 Cruzeiro da Fortaleza 5,43 58 São Gotardo 2,61 14 Carneirinho 0,00 43 Patos de Minas 5,18 38 Limeira do Oeste 2,39 22 Delta 0,00 10 Campos Altos 4,88 34 Itapagipe 2,39 25 Fronteira 0,00 55 Santa Rosa da Serra 4,60 5 Arapuá 2,37 30 Ibiá 0,00 2 Água Comprida 4,54 24 Estrela do Sul 2,37 57 São Francisco de Sales 0,00 47 Pirajuba 4,41 49 Prata 2,36 65 União de Minas 0,00 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 87

97 Figura C Participação média da função assistência social no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função assistência social no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. A.Soc (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. A.Soc(%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. A.Soc (%) 32 Ipiaçú 7,15 13 Carmo do Paranaíba 3,88 11 Canápolis 2,82 22 Delta 6,94 2 Água Comprida 3,88 3 Araguari 2,68 26 Frutal 6,64 12 Capinópolis 3,77 23 Douradoquara 2,63 27 Grupiara 5,76 45 Pedrinópolis 3,74 38 Limeira do Oeste 2,63 46 Perdizes 5,73 47 Pirajuba 3,70 8 Campina Verde 2,61 7 Cachoeira Dourada 5,31 52 Romaria 3,69 14 Carneirinho 2,60 51 Rio Paranaíba 5,23 48 Planura 3,69 29 Gurinhatã 2,60 55 Santa Rosa da Serra 5,20 44 Patrocínio 3,67 49 Prata 2,59 6 Araxá 4,86 35 Ituiutaba 3,60 42 Nova Ponte 2,58 56 Santa Vitória 4,84 40 Monte Alegre de Minas 3,53 18 Conceição das Alagoas 2,53 62 Tupaciguara 4,77 9 Campo Florido 3,39 1 Abadia dos Dourados 2,44 31 Indianópolis 4,62 16 Centralina 3,39 24 Estrela do Sul 2,35 65 União de Minas 4,47 21 Cruzeiro da Fortaleza 3,38 54 Santa Juliana 2,33 43 Patos de Minas 4,34 34 Itapagipe 3,30 10 Campos Altos 2,27 66 Veríssimo 4,28 64 Uberlândia 3,26 28 Guimarânia 2,18 53 Sacramento 4,24 4 Araporã 3,19 59 Serra do Salitre 2,15 41 Monte Carmelo 4,05 17 Comendador Gomes 3,15 61 Tiros 2,11 63 Uberaba 4,03 58 São Gotardo 3,08 30 Ibiá 1,97 19 Conquista 4,02 60 Tapira 3,04 57 São Francisco de Sales 1,83 39 Matutina 4,00 36 Iturama 3,04 37 Lagoa Formosa 1,63 20 Coromandel 3,99 5 Arapuá 2,92 33 Iraí de Minas 1,49 25 Fronteira 3,99 15 Cascalho Rico 2,86 50 Pratinha 1,12 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 88

98 Figura C Participação média da função legislativa no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função legislativa no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Legis (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Legis (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Legis (%) 2 Água Comprida 5,95 56 Santa Vitória 4,70 51 Rio Paranaíba 3,89 7 Cachoeira Dourada 5,74 49 Prata 4,69 20 Coromandel 3,89 66 Veríssimo 5,53 9 Campo Florido 4,69 50 Pratinha 3,87 65 União de Minas 5,45 5 Arapuá 4,68 60 Tapira 3,82 14 Carneirinho 5,41 11 Canápolis 4,47 22 Delta 3,76 39 Matutina 5,38 54 Santa Juliana 4,42 26 Frutal 3,60 38 Limeira do Oeste 5,23 30 Ibiá 4,41 28 Guimarânia 3,52 19 Conquista 5,21 23 Douradoquara 4,41 40 Monte Alegre de Minas 3,47 25 Fronteira 5,21 45 Pedrinópolis 4,39 13 Carmo do Paranaíba 3,46 4 Araporã 5,18 12 Capinópolis 4,37 42 Nova Ponte 3,43 59 Serra do Salitre 5,10 58 São Gotardo 4,36 53 Sacramento 3,33 8 Campina Verde 5,09 61 Tiros 4,30 21 Cruzeiro da Fortaleza 3,25 36 Iturama 5,09 10 Campos Altos 4,30 34 Itapagipe 3,17 52 Romaria 5,01 46 Perdizes 4,22 63 Uberaba 3,11 29 Gurinhatã 4,97 1 Abadia dos Dourados 4,10 55 Santa Rosa da Serra 2,91 27 Grupiara 4,95 15 Cascalho Rico 4,04 62 Tupaciguara 2,80 47 Pirajuba 4,93 18 Conceição das Alagoas 4,04 37 Lagoa Formosa 2,79 17 Comendador Gomes 4,82 16 Centralina 4,04 44 Patrocínio 2,56 6 Araxá 4,80 31 Indianópolis 4,02 43 Patos de Minas 2,51 32 Ipiaçú 4,78 57 São Francisco de Sales 3,95 41 Monte Carmelo 2,48 24 Estrela do Sul 4,78 33 Iraí de Minas 3,95 64 Uberlândia 2,41 48 Planura 4,75 35 Ituiutaba 3,89 3 Araguari 1,64 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 89

99 Figura C Participação média da função transporte no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Tabela C Participação média da função transporte no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Trans (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Trans (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. - Trans (%) 1 Abadia dos Dourados 12,27 57 São Francisco de Sales 5,27 31 Indianópolis 2,54 17 Comendador Gomes 11,93 49 Prata 5,24 35 Ituiutaba 2,46 60 Tapira 11,56 56 Santa Vitória 5,23 18 Conceição das Alagoas 2,44 23 Douradoquara 8,77 53 Sacramento 4,82 10 Campos Altos 2,29 65 União de Minas 8,51 40 Monte Alegre de Minas 4,63 43 Patos de Minas 2,28 55 Santa Rosa da Serra 7,79 2 Água Comprida 4,32 59 Serra do Salitre 2,14 21 Cruzeiro da Fortaleza 7,47 45 Pedrinópolis 4,31 62 Tupaciguara 2,13 33 Iraí de Minas 7,08 52 Romaria 4,16 3 Araguari 1,98 46 Perdizes 6,86 20 Coromandel 4,04 36 Iturama 1,93 34 Itapagipe 6,82 54 Santa Juliana 4,02 44 Patrocínio 1,88 66 Veríssimo 6,77 24 Estrela do Sul 3,98 6 Araxá 1,84 8 Campina Verde 6,76 27 Grupiara 3,75 25 Fronteira 1,64 50 Pratinha 6,35 42 Nova Ponte 3,71 64 Uberlândia 1,50 15 Cascalho Rico 6,17 16 Centralina 3,43 30 Ibiá 1,42 5 Arapuá 6,00 29 Gurinhatã 3,21 4 Araporã 1,19 39 Matutina 5,98 11 Canápolis 3,05 58 São Gotardo 1,13 38 Limeira do Oeste 5,97 9 Campo Florido 2,99 22 Delta 1,08 37 Lagoa Formosa 5,67 48 Planura 2,96 12 Capinópolis 0,71 61 Tiros 5,48 19 Conquista 2,78 47 Pirajuba 0,20 14 Carneirinho 5,47 28 Guimarânia 2,73 63 Uberaba 0,10 13 Carmo do Paranaíba 5,46 7 Cachoeira Dourada 2,69 32 Ipiaçú 0,09 51 Rio Paranaíba 5,33 41 Monte Carmelo 2,56 26 Frutal 0,00 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 90

100 Figura C Participação média da função encargos especiais no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. Figura C Participação média da função encargos especiais no total das despesas funcionais empenhadas de 2002 a 2015 por município (Em termos percentuais) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. E.Esp (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. E.Esp (%) Num- Mapa Município Part. Desp. Func. E.Esp (%) 14 Carneirinho 4,48 52 Romaria 2,70 4 Araporã 1,67 44 Patrocínio 4,43 8 Campina Verde 2,55 45 Pedrinópolis 1,66 6 Araxá 4,14 28 Guimarânia 2,50 60 Tapira 1,42 41 Monte Carmelo 3,86 61 Tiros 2,47 27 Grupiara 1,42 10 Campos Altos 3,78 11 Canápolis 2,45 59 Serra do Salitre 1,28 22 Delta 3,76 58 São Gotardo 2,44 50 Pratinha 1,22 55 Santa Rosa da Serra 3,60 25 Fronteira 2,42 64 Uberlândia 1,09 66 Veríssimo 3,54 43 Patos de Minas 2,31 39 Matutina 1,08 35 Ituiutaba 3,49 53 Sacramento 2,25 12 Capinópolis 0,94 46 Perdizes 3,33 63 Uberaba 2,17 36 Iturama 0,93 30 Ibiá 3,26 2 Água Comprida 2,04 24 Estrela do Sul 0,77 49 Prata 3,23 33 Iraí de Minas 2,03 7 Cachoeira Dourada 0,76 18 Conceição das Alagoas 3,08 21 Cruzeiro da Fortaleza 2,03 29 Gurinhatã 0,51 47 Pirajuba 3,03 23 Douradoquara 2,01 9 Campo Florido 0,50 1 Abadia dos Dourados 3,02 40 Monte Alegre de Minas 1,96 19 Conquista 0,45 56 Santa Vitória 2,98 42 Nova Ponte 1,94 51 Rio Paranaíba 0,41 65 União de Minas 2,98 3 Araguari 1,90 15 Cascalho Rico 0,40 62 Tupaciguara 2,94 57 São Francisco de Sales 1,90 32 Ipiaçú 0,33 38 Limeira do Oeste 2,93 20 Coromandel 1,88 31 Indianópolis 0,02 13 Carmo do Paranaíba 2,92 34 Itapagipe 1,86 37 Lagoa Formosa 0,00 26 Frutal 2,83 16 Centralina 1,81 5 Arapuá 0,00 54 Santa Juliana 2,81 48 Planura 1,69 17 Comendador Gomes 0,00 Fonte: IPCA IBGE, 2000 a 2016; Finanças do Brasil Dados Contábeis dos Municípios, STN, 2002 e Elaboração CEPES/IEUFU. 91

101 Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Econômico-Sociais CEPES/IEUFU Av. João Naves de Ávila, 2121 Bloco 1J Sala 1J 132 Campus Santa Mônica CEP: Uberlândia Minas Gerais. Fone: (34) / (34) / Fax: (34) Site: cepes@ufu.br 92

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