PLANO PLURIANUAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CADERNO 17

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL - MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CADERNO 17

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3 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS PLANO PLURIANUAL - RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Caderno 17 EXERCÍCIO 2008 ANO BASE Brasília 2008

4 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS, BLOCO K FONE: 55 (61) FAX: 55 (61) Site: CEP: Brasília DF 2008, Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente com autorização prévia e oficial do detentor dos direitos autorais. Disponível em Impresso no Brasil Catalogação: DIBIB/CODIN/SPOA/MP Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI. Relatório de Avaliação do Plano Plurianual -: exercício ano base / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Brasília: MP, p. : il - (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Caderno 17) 1. Planejamento governamental - relatório. 2 Orçamento público. 3 Administração pública. I CDU (047)

5 LISTA DE CADERNOS PUBLICADOS 01 Avaliação do Plano Plurianual 02 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 03 Ministério da Ciência e Tecnologia 04 Ministério da Cultura 05 Ministério da Defesa 06 Ministério da Educação 07 Ministério da Fazenda 08 Ministério da Integração 09 Ministério da Justiça 10 Ministério da Previdência Social 11 Ministério da Saúde 12 Ministério das Cidades 13 Ministério das Comunicações 14 Ministério das Relações Exteriores 15 Ministério de Minas e Energia 16 Ministério do Desenvolvimento Agrário 17 Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 18 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 19 Ministério do Esporte 20 Ministério do Meio Ambiente 21 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 22 Ministério do Trabalho e Emprego 23 Ministério do Turismo 24 Ministério dos Transportes 25 Presidência da República 26 Secretarias Especiais 27 Ministério Público da União, Poderes Legislativo e Judiciário

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7 ÍNDICE Apresentação...7 Sumário Executivo...9 Acesso à Alimentação...19 Erradicação do Trabalho Infantil...25 Proteção Social Básica Proteção Social Especial...39 Transferência de Renda com Condicionalidades Bolsa Família)...45 Anexo I - Execução Física e Financeira...51 Anexo II - Ações em Programas Multissetoriais...115

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9 Ano Base APRESENTAÇÃO A participação democrática levada aos mais diversos setores da vida social coloca-se como um desafio permanente do Governo Federal na formulação e implementação das políticas nacionais. Esse princípio eleva os desafios para a gestão pública e ressalta a importância da divulgação da avaliação dos resultados da ação de governo para a sociedade. Nesse sentido, os resultados apresentados no Relatório de Avaliação do PPA - devem, também, ser discutidos pelos órgãos do Poder Executivo, pelo Congresso e pelo conjunto da sociedade, de forma crítica e ativa, de modo a permitir o avanço da democracia na relação entre o Estado e a sociedade. A fim de cumprir o disposto no art. 9º da Lei nº , de 11 de agosto de e suas alterações, o Relatório está estruturado em 27 cadernos, distribuídos da seguinte forma: a) caderno 1 compreende a avaliação do comportamento das variáveis macroeconômicas que embasaram a elaboração do Plano Plurianual, bem como avalia os resultados consolidados do PPA -, abrangendo a Estratégia de Desenvolvimento, o Cenário de Crescimento, as s Prioritárias, os Megaobjetivos (3) e os Desafios (30) anunciados para o período por ocasião do envio da Mensagem Presidencial ao Congresso ; b) cadernos 2 a 27 compreendem as avaliações de programas do tipo finalístico e serviço ao Estado, agrupadas por órgão setorial, obtidas a partir da percepção dos gerentes de programas e suas equipes, com a coleta de informações na ótica de auto-avaliação, por meio de roteiros de questões respondidas no Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento (SIGPlan). O produto do trabalho é resultado das atividades realizadas em conjunto com os atores diretamente envolvidos no processo de avaliação, representados pelos gerentes dos programas e pelas equipes técnicas no âmbito dos órgãos responsáveis por programas de Governo, que são integrantes das Subsecretarias de Planejamento, Orçamento e Gestão (SPOA), das Unidades de Monitoramento e Avaliação (UMAs) e das Secretarias Executivas. E, no âmbito do órgão central do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, com participação das equipes técnicas do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST), da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) e da Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Os cadernos incluem demonstrativos dos valores referentes às ações desenvolvidas, tanto no âmbito do próprio órgão responsável quanto em outros Ministérios, no caso dos programas multissetoriais. As avaliações dos programas de cada Ministério e das Secretarias Especiais são precedidas de um Sumário Executivo que contém informações sintéticas dos resultados e dos principais aspectos da avaliação da concepção e da implementação do conjunto de programas. 7

10 Relatório Anual de Avaliação A publicação do Relatório de Avaliação do PPA - por meio de cadernos específicos, por órgão, confere maior transparência em relação aos resultados da aplicação dos recursos públicos federais. Além disso, facilita a compreensão e a prestação de contas à sociedade, gerando assim informações para os debates necessários à promoção da melhoria da qualidade da ação pública e de seus resultados para a sociedade brasileira. 8

11 Ano Base SUMÁRIO EXECUTIVO Em, do total previsto para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (), foram utilizados ,00 para a execução dos programas e das ações sob sua responsabilidade, de acordo com o quadro a seguir: Recursos orçamentários autorizados (LOA + Créditos): Recursos não-orçamentários previstos: ,00 orçamentário: ,00 - não-orçamentário: - Total previsto: ,00 Total realizado: ,00 Além disso, do total de ,00 inscritos em restos a pagar, relativo ao exercício de, foram executados ,00. Na execução orçamentária dos programas sob responsabilidade do, no período do Plano Plurianual -, verificou-se a seguinte distribuição dos percentuais na participação dos valores realizados anualmente: Tipo Programa (Código/Denominação) PPA - Finalístico 1049 Acesso à Alimentação 1,20% 0,87% 2,72% 2,52% 1,96% 0068 Erradicação do Trabalho Infantil 1,32% 3,11% 1,15% 1,11% 1,61% 0070 Proteção Social à Criança, ao Adolescente e à Juventude 2,46% 2,01% 0,00% 0,00% 0,90% 0065 Proteção Social à Pessoa com Deficiência 32,43% 31,05% 0,00% 0,00% 12,94% 1282 Proteção Social ao Idoso 21,52% 23,82% 0,00% 0,00% 9,30% 1384 Proteção Social Básica 0,00% 0,00% 56,97% 58,02% 34,04% 1385 Proteção Social Especial 0,00% 0,00% 0,60% 0,66% 0,37% 1011 Rede Solidária de Restaurantes Populares 0,15% 0,20% 0,00% 0,00% 0,07% 1093 Sistema Único de Assistência Social 0,56% 0,77% 0,00% 0,00% 0,27% 1335 Transferência de Renda com Condicionalidades - Bolsa Família 40,32% 37,95% 38,39% 37,48% 38,36% Gestão de Políticas Públicas Finalístico Soma 99,96% 99,78% 99,82% 99,80% 99,83% 1006 Gestão da Política de Desenvolvimento Social e Combate à Fome 0,04% 0,22% 0,18% 0,20% 0,17% Total Global 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 9

12 Relatório Anual de Avaliação AVALIAÇÃO SETORIAL Os indicadores sociais têm registrado melhorias nos últimos anos. O Índice de Gini (utilizado para medir a desigualdade de renda), por exemplo, teve variação de 0,594, em 2001, para 0,559 em. Apesar de serem ainda altas as desigualdades no Brasil quando comparadas às de outros países, o coeficiente de Gini vem decrescendo ininterruptamente desde Entre 2003 e, particularmente, a queda anual média do Gini foi de 0,7 ponto centesimal, refletindo uma melhoria da distribuição de renda decorre de um ganho de rendimentos dos mais pobres superior ao dos mais ricos, conforme apresentado no gráfico abaixo. Por exemplo, entre e, o ganho real dos rendimentos do decil mais pobre foi de 12,6%, contra 7,8% do decil mais rico. GRÁFICO 1 - CRESCIMENTO DOS RENDIMENTOS POR DÉCIMOS DA DISTRIBUIÇÃO (DO DÉCIMO MAIS POBRE AO DÉCIMO MAIS RICO, EM %) ,8 8,9 7,7 7,4 7,6 7,7 6,5 5,7 4,8 6,4 5 12,6 12,9 13,1 12,7 11,6 10,5 9,9 9,4 9,5 7, Fonte: Pesquisa por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/Pnads a ) Elaboração: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Além disso, o ganho de renda dos mais pobres vem repercutindo sobre a pobreza, de modo que a proporção de pessoas em situação de miséria caiu para índice inferior a 20% em, bem abaixo dos 28,17% registrados em 2003, conforme medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Especialistas vêm debatendo as causas da redução das desigualdades e da pobreza, considerando uma delas os programas de transferência de renda governamental. 10

13 Ano Base Segundo estudo do Ipea, 28% da queda da desigualdade entre 1995 e se explicam pela renda originada do Programa Bolsa Família (PBF) e dos Benefícios de Prestação Continuada (BPC). Este último consiste de benefício no valor de um salário mínimo mensal a pessoas idosas e pessoas com deficiência incapacitante para o trabalho, com renda per capita familiar mensal inferior a ¼ de salário mínimo. Já o PBF, repassava recursos de 12,00 a 112,00, para famílias com renda per capita mensal até 120,00, variando de acordo com a situação de pobreza ou pobreza extrema, e com o número de crianças/adolescentes até 15 anos de idade na família. Como contrapartida, as famílias têm de cumprir condicionalidades nas áreas de educação e de saúde. Vale assinalar a evolução do atendimento do PBF e do BPC no período do PPA -. O primeiro, em, atendia a mais de 11 milhões de famílias, que equivale ao universo estimado de famílias elegíveis ao Programa, com base na Pnad. No caso do BPC, entre e, o número de pessoas atendidas aumentou em mais de 600 mil, chegando, em, a 2,68 milhões. GRÁFICO 2 - EVOLUÇÃO DO ATENDIMENTO DO BOLSA FAMÍLIA E DO BPC (-) 6,57 8,70 10,97 11,04 2,06 2,28 2,58 2,68 Nº de famílias atendidas (PBF) Nº de pessoas atendidas (BPC) Fonte: Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP/SIGPlan)/Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome () Elaboração: Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI/MP) A Pnad trouxe um suplemento sobre a presença dos programas sociais nos domicílios brasileiros. Vale ressaltar que 18,3% dos domicílios brasileiros (10,02 milhões de domicílios) recebiam dinheiro de programas sociais. No Nordeste, o percentual foi de 35,9%, sendo o mais alto entre as grandes regiões. Destes domicílios, 8,13 milhões recebiam o PBF, enquanto 1,21 milhão teve acesso ao BPC. Além disso, os números atestam que os programas sociais têm chegado à população com rendimentos mais baixos. Conforme gráfico abaixo, mais de 60% dos benefícios estavam concentrados em domicílios com rendimento domiciliar per capita mensal até ½ salário mínimo. 11

14 Relatório Anual de Avaliação Distribuição dos domicílios particulares nos quais houve recebimento de dinheiro de programas sociais, no mês de referência, segundo o rendimento mensal domiciliar per capita * Total 100,00 Menos de ¼ do SM 25,1 ¼ a menos de ½ de SM 36,5 ½ a menos de 1 SM 28,0 1 a menos de 2 SM 8,5 2 SM ou mais 0,9 Sem rendimento (*) - Sem declaração 1,0 Fonte: IBGE/Pnad * Inclusive os domicílios cujos componentes receberam somente em benefícios Elaboração: SPI/MP O é responsável por um conjunto de ações que, articuladas à transferência de renda, vem expandindo a rede de promoção e proteção social. Tais ações são voltadas às famílias e indivíduos em situação de pobreza, vulnerabilidade social e em situação de insegurança alimentar e nutricional. Com relação ao PBF, o coordena sua gestão descentralizada, que vem sendo elemento fundamental na melhoria da qualidade das informações do CadÚnico, na focalização do Programa e no acompanhamento das condicionalidades. Neste sentido, o Programa não apenas teve grande expansão nos últimos anos, aproximando-se do universo estimado de famílias com direito ao recebimento dos benefícios, como vem apresentando aperfeiçoamentos que ajudam a explicar seus impactos sobre as condições de vida das famílias pobres e extremamente pobres. Outra área vinculada ao é a de assistência social, cuja política nacional vem sendo implementada a partir do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) 1. Trata-se de sistema pactuado nacionalmente, e que prevê uma organização participativa e descentralizada da assistência social, com ações voltadas para o fortalecimento da família. O SUAS é organizado por níveis de proteção (básica e especial) e grau de complexidade dos serviços. Nesse contexto, destaque para os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), unidades públicas estatais localizadas em áreas de maior vulnerabilidade social, que prestam serviços de proteção social básica. O objetivo dos CRAS é prevenir o risco social, fortalecendo os vínculos familiares comunitários e promovendo a inclusão das famílias e indivíduos. Por fim, vale citar a área de segurança alimentar e nutricional. A promoção do direito humano à alimentação adequada é um dever do Estado e direito de todo cidadão brasileiro, especialmente, com a promulgação da Lei nº , de 15 de setembro de. Esta lei prevê a existência do Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), que articula um conjunto de órgãos e entidades públicas, assim como instituições privadas afetas à segurança alimentar e nutricional e que tenham interesse em integrar o Sistema. As ações e programas do, referentes às três áreas citadas, estão hoje presentes em todos os 26 Estados, no Distrito Federal e na totalidade dos Municípios brasileiros 1 O BPC integra o SUAS. 12

15 Ano Base (5.564). Dados de agosto de mostram que o atendia a 64 milhões de pessoas, correspondentes a 34% da população brasileira, por meio de todos os seus programas. Para tanto, foram liquidados mais de 24 bilhões em, representando 9,27% do total de recursos da seguridade social. Estas ações têm constituído instrumentos importantes para a melhoria dos indicadores sociais no Brasil. Além dos já citados efeitos sobre a distribuição de renda e redução da pobreza, as iniciativas promovem, por exemplo, melhora da situação alimentar e a retirada de crianças/adolescentes da situação de trabalho infantil. Segue o quadro resumido com as principais ações do, nas três áreas finalísticas. Programa Iniciativa Benefício Atendimento Bolsa Família Proteção Social Básica Erradicação do Trabalho Infantil Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes Proteção Social Especial Acesso à Alimentação Transferência de renda Condicionalidade de educação (freqüência à escola) Condicionalidade de saúde (acompanhamento nutricional para gestantes, nutrizes e crianças de zero a sete anos; acompanhamento pré-natal e pós-natal; e vacinação em dia para crianças de zero a sete anos) Benefício à pessoa idosa e com deficiência Renda Mensal Vitalícia por idade e invalidez Centro de Referência da Assistência Social/Programa de Atenção Integral à Família Agente Jovem Ações sócio-educatvas e de convivência Proteção Social às Crianças e aos Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas Famílias Serviços de Proteção Social Especial à Família Serviços Específicos de Proteção Social Especial Programa de Aquisição de Alimentos Equipamentos de segurança alimentar e nutricional voltados à expansão da oferta de alimentos à população em situação de vulnerabilidade e risco nutricional Distribuição de alimentos a grupos populacionais específicos Família atendida (com benefício de 18,00 a 112,00) Pessoa acompanhada (seis a quinze anos outubro/novembro de ) Criança acompanhada (segundo semestre ) Família acompanhada (segundo semestre ) Pessoa atendida (com um salário mínimo mensal) Pessoa atendida (com um salário mínimo mensal) Família Referenciada CRAS com serviço co-financiado Jovem atendido (Bolsa de 65,00 mensais + serviços sócioeducativos) 11,04 milhões (em todos os Municípios do Brasil) 13 milhões (84% das crianças/ adolescentes beneficiários) 3,06 milhões (de um total de 5,6 milhões de crianças beneficiárias) 4,86 milhões (de um total de 10,47 milhões de famílias beneficiárias com o perfil saúde) Recursos liquidados em ( 1,00) 8,76 bilhões 2,68 milhões 11,57 bilhões 400 mil 1,9 bilhão 11 milhões 3,2 mil (em 2,6 mil Municípios) 275,2 milhões 111,8 mil 114,3 milhões Criança/adolescente atendida 863,3 mil 215,8 milhões Criança atendida 65,9 mil 61,3 milhões Pessoa atendida 107,2 mil 41,8 milhões Pessoa atendida 185,4 mil 83,3 milhões Agricultor beneficiado Pessoa em insegurança alimentar e nutricional atendida Número efetivamente instalado de bancos de alimentos, cozinhas comunitárias e restaurantes populares (desde 2003) 2 Pessoa atendida Número de cestas de alimentos 79,5 mil 6,17 milhões 385 equipamentos 402,4 mil 1,87 milhão 393,3 milhões 41,5 milhões (para instalação e modernização de novas unidades) 44,1 milhões Cisterna Cisterna construída 40,9 mil 65,8 milhões Fonte: SIGPlan//Sisvan Elaboração: SPI/MP 2 2 Os dados de cozinha comunitária são de março de 2008; restaurante janeiro de 2008; bancos de alimentos setembro de. 13

16 Relatório Anual de Avaliação Ainda que o Ministério tenha, desde sua criação em, expandido sua atuação e suas metas de atendimento, há ainda algumas restrições relativas, principalmente, ao quadro de pessoal reduzido, à infra-estrutura inadequada e aos sistemas informatizados. Os programas e ações do Ministério têm sido formulados, implementados, acompanhados e monitorados por uma equipe reduzida de pessoal. O conta com uma força de trabalho de 619 servidores 3, incluindo servidores de carreira, contratos temporários, requisitados e nomeados em cargos comissionados, e 691 prestadores de serviço. Além de reduzida, a equipe encontra-se dispersa em seis locais diferentes em Brasília, sendo três fora da Esplanada dos Ministérios, dificultando os fluxos de trabalho e a comunicação entre as áreas. O espaço físico médio para cada servidor é de 6,4 metros quadrados (m²), sendo que o preconizado pelo Ministério do Planejamento é de 9 m². A reestruturação do, portanto, é fundamental para o fortalecimento da capacidade de gestão interna e de formulação, implementação e avaliação das políticas setoriais sob sua responsabilidade. Nesse sentido, foi encaminhada ao MP a proposta de alteração da estrutura regimental e o do quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções gratificadas do Ministério. ASPECTOS RELEVANTES Participação Social No que tange à participação social, a pasta tem entre as suas principais diretrizes a participação da sociedade no processo decisório das políticas de assistência social, de renda de cidadania e de segurança alimentar e nutricional. No caso da política de assistência social, a participação social se dá de forma permanente por meio dos Conselhos, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais de Assistência Social. Destacam-se também as conferências de assistência social, que são instâncias deliberativas, e têm a atribuição de avaliar a Política de Assistência Social e propor diretrizes para o aperfeiçoamento do SUAS. No período de 14 a 17 de dezembro de, foi realizada em Brasília (DF) a VI Conferência de Assistência Social, com a participação de, aproximadamente, pessoas, entre delegados, observadores e convidados. Durante a Conferência, foram aprovadas as metas nacionais a serem inseridas no Plano Decenal da Assistência Social. Os delegados aprovaram a Carta dos Direitos Sócio-assistenciais, entre outras ações, apontando para uma agenda nacional na área da assistência social. Quanto à renda de cidadania, a Lei nº , de 9 de janeiro de, que criou o PBF, estabelece o controle social como um de seus componentes, garantindo a participação da sociedade na execução e no acompanhamento do Programa. Dentre as atribuições das Instâncias de Controle Social do PBF, destaque para o apoio e a supervisão do cadastramento das famílias; o monitoramento dos atos de gestão de benéficos; o acompanhamento do funcionamento global do Programa e de suas relações com outros programas. Finalmente, na segurança alimentar e nutricional, o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional - Consea e os conselhos locais, de composição mista (governo e sociedade), são responsáveis pela proposição de diretrizes das políticas vinculadas à área. Em julho de, o Consea e o promoveram o evento de maior expressão nacional 3 Dados relativos ao final do ano de. 14

17 Ano Base sobre o tema, a III Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, em Fortaleza (CE). O encontro fortaleceu o modelo descentralizado de atuação do Estado, tendo ocorrido 26 conferências estaduais e 536 conferências municipais, que foram fundamentais para a consolidação da segurança alimentar como uma política pública. Sua realização representou um amplo processo de mobilização e participação social, afirmando a segurança alimentar e nutricional como um direito humano fundamental e uma expressão da soberania alimentar dos povos. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO A capilaridade exigida pelos programas requer melhorias nos sistemas existentes e a criação de novos sistemas. Por essa razão, o tem investido nessa área, o que se evidencia, por exemplo, pela estruturação da Rede SUAS (Sistema de Informação do Sistema Único de Assistência Social - SUAS), pelo constante aprimoramento dos aplicativos do Cadastro Único e pelo desenvolvimento de novos sistemas, como o Sistema Integrado de Gestão das Condicionalidades do PBF. ALTERAÇÕES LEGAIS Vale ressaltar algumas alterações legais relativas às ações e aos programas do : a) em, foi promulgada a Lei /06, que cria o Sisan e coloca o direito humano à alimentação adequada como direito de todos os cidadãos e dever do Estado. A Lei prevê ainda a existência da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, responsável pela Política e pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional, indicando diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua implementação. Deste modo, o Decreto nº 6.273, de 23 de novembro de, instituiu a Câmara Interministerial, com a finalidade de promover a articulação e a integração dos órgãos e entidades da administração pública federal afetos à área de segurança alimentar e nutricional; b) o Governo Federal, por meio do Decreto nº 6.157, de 16 de julho de, corrigiu os valores dos benefícios do PBF em 18,25%. Esse aumento foi definido com base na variação do Índice de Preço ao Consumidor (INPC) entre outubro de 2003 e maio de. Com a atualização dos valores, a partir de agosto, o benefício básico passou de 50,00 para 58,00, e o variável, de 15,00 para 18,00. Além disso, a Medida Provisória nº 411, de 28 de dezembro de instituiu o Benefício Variável Jovem (BVJ), o qual visa ampliar o pagamento do benefício variável para jovens de 16 e 17 anos. A família pode receber até dois benefícios vinculados ao adolescente. O valor desses benefícios é de 30,00, razão pela qual o valor máximo do benefício por família passa a ser de 172,00. Este benefício variável entrou em vigor no início do ano de 2008; 15

18 Relatório Anual de Avaliação c) a MP 411/07 também reformulou o Programa de Inclusão de Jovens - Projovem, de modo a integrar ações de vários órgãos, voltadas, em particular, ao processo educacional da juventude, à sua qualificação profissional e ao seu desenvolvimento humano. Neste contexto, o Agente Jovem está sendo reformulado, dando origem ao Projovem Adolescente (modalidade específica do Projovem). O novo programa consiste no serviço continuado de proteção social básica, ofertado preferencialmente nos CRAS, tendo como público-alvo jovens selecionados dentre as famílias beneficiárias do PBF e jovens em situação de risco. Entre suas vantagens em relação ao Agente Jovem, pode-se citar: o maior nível de integração com outras ações no âmbito do Projovem, PBF e Proteção Social Especial; elevação do valor do repasse mensal por grupo de 25 jovens; aumento do período de permanência dos jovens; e meta de atendimento mais elevada, devendo chegar em 2010 a mais de 1 milhão de jovens. AVALIAÇÃO DO PROCESSO O processo de avaliação do PPA -, no ano de, foi realizado pelo mediante a atribuição de notas, no intervalo de zero a 10, a um conjunto de itens que visam auxiliar a Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) no desenvolvimento de melhorias para as próximas avaliações. O gráfico a seguir apresenta, de forma comparativa, as notas atribuídas, por item, pelo e a média geral das notas de todos os órgãos responsáveis por programas do PPA -: 10,0 10,0 7,9 8,3 9,0 6,8 8,4 6,0 10,0 10,0 8,1 7,1 7,1 7,0 1. Orientação do Ministério do Planejamento sobre o processo de avaliação. 2. Clareza do Manual de Avaliação. 3. Conteúdo do Manual de Avaliação. 4. Cronograma do processo de Avaliação. 5. Suporte e auxílio da SPI/MP às dúvidas quanto à metodologia. 6. Suporte e auxílio da SPI/MP às dúvidas no roteiro e problemas de sistema. 7. Melhoria da gestão dos programas alcançada por meio da avaliação setorial. Nota Atribuída Média Geral 16

19 AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS

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21 Ano Base ACESSO À ALIMENTAÇÃO GERENTE DO PROGRAMA Onaur Ruano OBJETIVO Garantir à população em situação de insegurança alimentar o acesso à alimentação digna, regular e adequada à nutrição e à manutenção da saúde humana. PÚBLICO-ALVO Agricultores familiares, famílias em situação de insegurança alimentar e/ou risco nutricional, comunidades populacionais específicas EXECUÇÃO DO PROGRAMA Autorizado (LOA + Créditos): ,00 Empenho Liquidado: ,00 Pago Estatais: - Total: ,00 não-orçamentário não-orçamentário - - INDICADORES INDICADOR (UNIDADE DE MEDIDA) 1. Taxa de Participação dos Produtos da Agricultura Familiar nas Aquisições do Governo Federal - Porcentagem 2. Taxa de Segurança Alimentar - Porcentagem ÍNDICES APURADOS ÍNDICE PREVISTO AO FINAL DO PPA PORCENTAGEM DE ALCANCE DO ÍNDICE TAXA DE PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR NAS AQUISIÇÕES DO GOVERNO FEDERAL Valor do índice alcançado ao final do PPA em relação ao previsto - Análise e Justificativa: Este indicador não foi apurado. A Taxa de Participação dos Produtos da Agricultura Familiar nas Aquisições do Governo Federal é definida como a relação percentual entre a quantidade adquirida de produtos agropecuários provenientes da agricultura familiar e o total de aquisições de produtos agropecuários do Governo Federal. Importa esclarecer que o Programa de Acesso à Alimentação possui apenas uma pequena parcela dos recursos totais do Governo Federal destinados à aquisição de alimentos da agricultura familiar. Existem outras ações orçamentárias em outros Ministérios para fins de aquisição de alimentos, 19

22 Relatório Anual de Avaliação não havendo mecanismo de consolidação da participação dos produtos da agricultura familiar referentes a este Programa com os demais órgãos que desenvolvem a mesma atividade. Por outro lado, não estão disponíveis informações sobre as aquisições do Governo Federal que permitissem o cálculo da taxa de participação. Esse indicador não tem sido apurado. O índice em foi apurado tão-somente com base nas aquisições feitas pela Companhia de Abastecimento - Conab, que não esgotam o total das aquisições. 2. TAXA DE SEGURANÇA ALIMENTAR Valor do índice alcançado ao final do PPA em relação ao previsto - Análise e Justificativa: Esse indicador não foi apurado. A taxa de segurança alimentar é definida como a relação percentual entre o número de famílias pobres atendidas anualmente por meio de ações desenvolvidas pela Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) e o total de famílias com renda familiar per capita inferior a 1/2 salário mínimo. Existem inconsistências em sua definição, que, além de não contemplar todos os beneficiários do Programa, apresenta inadequação relativa à múltipla contagem de beneficiários. Há que se refletir sobre a adequação da definição do indicador para medir a taxa de segurança alimentar. CONTEXTUALIZAÇÃO O Estado não tem garantido o direito à alimentação plena da população brasileira, pois há cerca de 40 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar moderada ou grave, que envolve a restrição quantitativa de acesso aos alimentos, com ou sem convívio com a fome, segundo dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD ). O risco de alimentação insuficiente remete ao reconhecimento de que a sociedade brasileira defronta-se com um círculo vicioso de massiva geração de pobreza e fome. A persistência desse circulo tende a acentuar, gradativamente, as dificuldades de inserção das pessoas, em situação de vulnerabilidade social, assim como de seus descendentes, nos mercados de trabalho e de consumo, bem como de garantia de cidadania. A suplantação desse círculo vicioso requer um conjunto de políticas de governo, no qual a ação de combate direto à fome, por meio da ampliação do acesso aos alimentos, se articula, complementarmente, às atividades de geração de emprego e renda, promoção da cidadania, melhoria dos hábitos alimentares e culinários, aprimoramento da gestão do orçamento familiar, saneamento básico, entre outras de caráter estruturante. Essa missão é, em parte, facilitada pela determinação do atual governo de suplantar o flagelo da fome. Para tanto, o Programa Acesso à Alimentação procura articular um conjunto de ações, objetivando garantir à população em situação de insegurança alimentar o acesso à alimentação digna, regular e adequada à nutrição e manutenção da saúde humana. PRINCIPAIS RESULTADOS Foram adquiridas 402,5 mil toneladas de alimentos, produzidos por agricultores familiares. Cabe observar que os alimentos adquiridos no âmbito dessa 20

23 Ano Base ação têm uma participação superior a 50% na constituição das cestas distribuídas a grupos populacionais específicos. Foram beneficiadas pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional pela distribuição dos alimentos adquiridos, através de todas as modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Foram construídas cerca de 40,9 mil cisternas, beneficiando 204,7 mil pessoas no Semi-árido brasileiro. De janeiro a novembro de, foram entregues aproximadamente 1,87 milhão de cestas de alimentos a grupos populacionais específicos, atendendo a famílias. Essas cestas totalizaram cerca de toneladas de alimentos, adquiridos, em parte, por meio do PAA. Em, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome () destinou cerca de 31 milhões para o apoio à instalação de restaurantes populares. Graças à parceria firmada junto aos Municípios, por meio de edital de seleção pública, será possível a implantação de mais 23 novas unidades e a modernização das quatro unidades já existentes. Até o fim de, havia, já em funcionamento, cerca de 30 restaurantes populares equipados e construídos com recursos do Governo Federal. DESEMPENHO DO PROGRAMA Principais restrições e providências adotadas A execução orçamentária do Programa Acesso à Alimentação atingiu 99% dos créditos consignados no orçamento. De modo geral, as ações tiveram um bom desempenho, com algumas tendo superado as metas físicas previstas. Em relação à instalação de restaurantes populares, cumpre informar que em, quando do lançamento do primeiro edital para a seleção de projetos, um número considerável de Municípios teve seus projetos aprovados dentro dos requisitos do edital. Em razão disto, optou-se pela contratação de todos os selecionados com desembolso em regime bianual, comprometendo desta forma os recursos dos exercícios de e. Considerando o quantitativo e os recursos investidos nos proponentes selecionados pelo edital de, não houve publicação de edital para seleção de propostas no exercício de. Parte dos recursos da Construção de Cisternas para Armazenamento de Água é monitorada por meio de sistema informatizado. Para o PAA-Leite, umas das modalidades executadas na Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, foi implantado o Sistema de Informações do Programa de Aquisição de Alimentos (SISPAALeite), sistema informatizado de monitoramento, por meio do qual os Estados convenentes inserem dados de execução da ação. Apesar de estar em produção, o sistema apresenta necessidade de aprimoramentos. As modalidades do PAA implementadas por meio de convênios com os Estados e a modalidade executada pela Conab são monitoradas através do envio regular de informações através de planilhas, estando em fase de negociação e implantação o sistema PAAnet para acompanhamento do recebimento de propostas até a execução final do processo. 21

24 Relatório Anual de Avaliação Os montantes dos recursos alocados na Lei do Orçamento Anual (LOA), desde, têm sido suplementados por créditos adicionais, de forma a apenas manter a clientela atual, sem ampliação das metas físicas. É necessário o efetivo dimensionamento do público-alvo, que resultará em necessidade de complementação orçamentária e financeira das ações. A demora no processamento, aprovação e publicação dos créditos orçamentários ocorre todos os anos, seja nos casos simples de remanejamentos, seja nos de créditos suplementares. Por outro lado, os recursos foram liberados ao longo do exercício de, em fluxo compatível com a programação. O quantitativo de técnicos e corpo diretivo da Secretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SESAN) cerca de 120 colaboradores de diversas origens, com diferentes graus de formação é ainda insuficiente. Há problemas de instalação, devido à escassez de espaço físico e pouca disponibilidade de mobiliário e equipamentos. Também há sobrecarga da rede elétrica e incapacidade da rede lógica no prédio onde funciona a SESAN. Observa-se a necessidade de incrementar a capacidade de acompanhamento dos convênios, em atendimento à exigência legal de fiscalização sob responsabilidade do gestor dos recursos públicos. Em decorrência da inexperiência dos executores locais, sobretudo no caso destas ações de segurança alimentar, constata-se freqüentemente que é mister efetuar verificações in loco, para correção dos rumos de implementação dos projetos. Outra necessidade premente refere-se ao aumento da capacidade de análise das prestações de contas dos convênios, tanto técnica, relativa ao cumprimento da meta física, quanto financeira, para assegurar a correta aplicação dos recursos públicos investidos nos projetos. Além disso, os executores (Estados e Municípios) também têm grande dificuldade na apresentação das prestações de contas. Para finalizar, observa-se que o instrumento de repasse de recursos o convênio utilizado pela SESAN é demasiado trabalhoso, de processamento demorado e absorve grande parte da força de trabalho disponível. É preciso simplificar a forma de repasse, de maneira a ampliar a abrangência do Programa e agilizar sua implementação, mas, sobretudo, sem eliminar o atendimento aos pequenos e mais carentes Municípios. Os atrasos e erros nas prestações de contas têm sido um gargalo na execução dos projetos. Ocorrem, ainda, dificuldades em relação ao gerenciamento local da execução, uma vez que o convenente freqüentemente deixa de solicitar a prorrogação de prazo de vigência do convênio em tempo hábil para seu processamento. A maior parte das ações do Programa é executada de forma descentralizada, através de parcerias com os governos estaduais e municipais, além de organizações do terceiro setor. Esta parceria e proximidade vêm sendo paulatinamente construídas. Há contatos permanentes entre a gerência do Programa e os executores. Ocorre, entretanto, uma dificuldade de obtenção de informações e documentação necessárias à implementação dos projetos, resultando em atrasos no processo de execução. 22

25 Ano Base OUTROS ASPECTOS RELEVANTES Participação social: os Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional Conseas constituem-se em um dos principais mecanismos de participação social na implementação do Programa. No caso do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), trata-se de instrumento de articulação entre governo e sociedade civil na proposição de diretrizes para ações na área em questão. O Consea tem caráter consultivo e assessora o Presidente da República na formulação de políticas e na definição de orientações para que o País garanta o direito humano à alimentação. Mudanças institucionais: em, foi promulgada a Lei nº , de 15 de setembro de, que cria o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional Sisan e coloca o direito humano à alimentação adequada como direito de todos os cidadãos e dever do Estado. A Lei prevê ainda a existência da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, responsável pela Política e pelo Plano de Segurança Alimentar e Nutricional, indicando diretrizes, metas, fontes de recursos e instrumentos de acompanhamento, monitoramento e avaliação de sua implementação. Deste modo, o Decreto nº 6.273, de 23 de novembro de, instituiu a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional, com a finalidade de promover a articulação e a integração dos órgãos e entidades da administração pública federal afetos à área de segurança alimentar e nutricional. 23

26

27 Ano Base ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL GERENTE DO PROGRAMA Ana Lígia Gomes OBJETIVO Eliminar a prática do trabalho por crianças e adolescentes com idade até 16 anos incompletos, salvo na condição de aprendiz a partir de 14 anos. PÚBLICO-ALVO Crianças e adolescentes com idade até 16 anos incompletos que estão trabalhando em situações ilegais EXECUÇÃO DO PROGRAMA Autorizado (LOA + Créditos): ,00 Empenho Liquidado: ,00 Pago Estatais: - Total: ,00 não-orçamentário não-orçamentário - - INDICADOR INDICADOR (UNIDADE DE MEDIDA) 1. Taxa de Trabalho Infantil - Porcentagem ÍNDICES APURADOS ÍNDICE PREVISTO AO FINAL DO PPA PORCENTAGEM DE ALCANCE DO ÍNDICE ,14 1. TAXA DE TRABALHO INFANTIL Valor do índice alcançado ao final do PPA em relação ao previsto - Análise e Justificativa: Os números da tabela acima apresentam problema de comparação, já que a fórmula de cálculo do indicador se alterou durante o período do PPA. Desta maneira, vale tecer comentários sobre os números de trabalho infantil no Brasil. A Pesquisa por Amostra de Domicílios (PNAD ) revelou uma ligeira redução no nível de ocupação das crianças e adolescentes. Os dados são: para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, o percentual de ocupados era de 11,5% em, apresentando queda frente a (12,2%). O nível de ocupação dos meninos foi de 14,5% e o de meninas foi de 8,3%. Em, havia 5,1 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos trabalhando no Brasil, representando 5,7% da população ocupada (0,5 p.p. abaixo de ). A região Nordeste apresentou maior participação, mas também foi onde se verificou a maior redução de para (de 9,4% para 8,4%). A participação da população de 5 a 17 anos em atividades 25

28 Relatório Anual de Avaliação agrícolas (12,2%) foi três vezes maior do que em atividades não-agrícolas (4,2%), mas houve uma redução de 1,1 p.p. entre e em atividades agrícolas, contra 0,2 p.p. em atividades não-agrícolas. Cabe ressaltar que apesar do número expressivo de crianças e jovens trabalhando, há registros de queda. Por fim, dimensões culturais podem influenciar as taxas de ocupação, sobretudo, nas áreas rurais. CONTEXTUALIZAÇÃO O ordenamento jurídico nacional proíbe qualquer trabalho abaixo da idade de 16 anos, exceto na condição de aprendiz a partir dos 14 anos. Também proíbe o trabalho noturno, insalubre ou perigoso aos adolescentes com idade entre 14 anos e 18 anos incompletos. O Brasil é signatário das Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) nº 138, sobre a idade mínima para admissão ao emprego, e nº 182, sobre as piores formas de trabalho infantil. Está, portanto, comprometido com a adoção de medidas imediatas para eliminar o trabalho ilegal abaixo da idade mínima, erradicar o trabalho de adolescentes nas piores formas e assegurar o trabalho decente aos adolescentes em idade legal para o trabalho. Entre as causas do trabalho precoce destaca-se a questão da pobreza, influenciada fortemente pela má-distribuição de renda. Padrões culturais em determinadas regiões do País também influenciam negativamente sobre esse problema. A permanência de tal fenômeno provoca a perpetuação do ciclo de pobreza que aprisiona famílias, pois a pobreza dos pais leva os filhos precocemente ao trabalho como forma de aumentar a renda familiar, gerando crianças e adolescentes com baixa escolaridade. Assim, essas crianças e adolescentes ficam impedidos de ocupar postos de trabalho com melhor remuneração, reproduzindo as mesmas conseqüências na geração seguinte, dificultando o processo de inclusão social. O trabalho precoce traz prejuízos para a saúde física e mental de crianças e adolescentes, bem como para a sua escolaridade. A erradicação do trabalho precoce permite potencializar ganhos de escolaridade, propiciando aos jovens melhores condições de empregabilidade e maiores chances de ocupar um posto de trabalho com maior remuneração, melhorando o seu padrão de vida e de sua família. PRINCIPAIS RESULTADOS mil crianças/adolescentes cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), com registro de situação de trabalho precoce e, por conseguinte, tendo financiamento para participação nas ações sócio-educativas do Programa de Erradicação do trabalho Infantil (PETI) e recebendo bolsa, que é paga segundo a lógica descrita abaixo. Programa Bolsa Família (PBF) Famílias em situação de trabalho infantil com renda per capita mensal igual ou inferior a 120,00 Famílias com renda per capita de até 60,00: 58,00+ 18,00 por beneficiário (no máximo até três) Famílias com renda per capita entre 60,01 e 120,00: 18,00 por criança ou adolescente de até 15 anos (no máximo até três) PETI Famílias em situação de trabalho infantil com renda per capita mensal superior a 120,00 Famílias residentes na área urbana têm direito à bolsa mensal no valor de 40,00 por criança/adolescente. Famílias residentes na área rural têm direito à bolsa mensal no valor de 25,00 por crianças/adolescente. 26

29 Ano Base Segue a discriminação por grandes regiões do atendimento, a partir da qual se pode perceber que mais de 50% das crianças/adolescentes já inscritas no CadÚnico estão concentrados no Nordeste. GRÁFICO 3 - DISTRIBUIÇÃO DO ATENDIMENTO DO PETI POR GRANDES REGIÕES (CRIANÇA ADOLESCENTE ATENDIDO - DEZ ) Total Sul Norte Centro-Oeste Sudeste Nordeste Fonte: SIGPlan/ Elaboração: SPI-MP 2 - Regularização da situação de crianças e adolescentes encontrados trabalhando nos setores formal e informal da economia, encaminhadas para a rede de proteção social. DESEMPENHO DO PROGRAMA Principais restrições e providências adotadas No ano de, houve avanços no processo de integração entre o PETI e o Bolsa Família, disciplinada por meio da Portaria nº 666, de 28 dezembro de, publicada pelo Gabinete do Ministro de Estado do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Dentre outros, a integração desencadeia o processo de identificação territorial de crianças e adolescentes em situação de trabalho precoce, com a perspectiva de universalizar o acesso ao Programa para o recebimento de Bolsa pela família e de inserir e manter as crianças/adolescentes retirados do trabalho nas ações ofertadas pelo serviço sócio-educativo do PETI. Neste sentido, o PETI deixa de ser operacionalizado pela lógica de pactuação de metas, passando a uma outra, que pressupõe a localização e identificação das famílias em situação de pobreza e vulnerabilidade, integrando-as às ações sócio-educativas e à transferência de renda. 27

30 Relatório Anual de Avaliação Outro avanço se refere ao monitoramento do desempenho físico das ações. Em especial, foi disponibilizado em para todos os Municípios ligados ao Programa o Sistema de Controle e Acompanhamento das Ações ofertadas pelo Serviço Sócio-educativo do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Sispeti), que tem, como uma de suas finalidades, o controle da freqüência mensal das crianças/adolescentes (mínimo de 85%) nas ações sócio-educativas, no contra-turno escolar. Ressaltam-se avanços significativos quanto ao aprimoramento da gestão do Programa a partir da implementação desse sistema, o qual disponibiliza, entre outras informações, a lista nominal das crianças/adolescentes atendidas, cadastro nacional dos núcleos de atendimentos e dados qualitativos acerca das atividades desenvolvidas pelo PETI. O recurso destinado ao co-financiamento das ações sócio-educativas não foi suficiente para o pagamento da parcela do mês de dezembro, assim, o pagamento foi efetuado em janeiro de Vale também ressaltar que, após a pactuação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), o recurso referente à Bolsa PETI (para aqueles que não recebem o Bolsa Família) foi repassado fundo a fundo até o pagamento da parcela referente ao mês de setembro. Após este período, o pagamento se deu exclusivamente por meio do cartão magnético da Caixa Econômica Federal (CEF), que implica transferência direta ao beneficiário. Além disso, o fluxo de recursos sofreu descontinuidade, mas não prejudicou decisivamente a execução programada. De acordo com a regulação dos serviços sócio-assistenciais, foi definido que a data final para efetuar a transferência de recursos aos fundos estaduais, do Distrito Federal e municipais é o dia 10 de cada mês, o que, juntamente com sistemas de gestão financeira do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), possibilitou, em grande medida, regularizar esse fluxo e evitar prejuízos ao acesso dos usuários aos serviços. O processo de transferência fundo a fundo é uma importante prerrogativa da gestão da Política de Assistência Social, pois permite repasse de recursos regular e automático aos Fundos Municipais e Estaduais de Assistência Social, possibilitando a execução das ações do Programa sem interrupção, transformando-as em continuadas. No entanto, o processo de auditoria instituído pela Controladoria-Geral da União CGU revela um número ainda grande de Municípios que não utilizam os recursos corretamente, ou não executam o Programa, o que se tornou foco de atenção por parte da coordenação e da gerência do Programa, com a perspectiva de avançar em sua supervisão e seu monitoramento, bem como no fortalecimento do controle social e outras instâncias locais com este fim. Destacase a necessidade de maior participação dos Estados no processo de acompanhamento de execução das ações pelos Municípios, conforme responsabilidades estabelecidas pela Política de Assistência Social PNAS. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES O PETI conta com uma rede de parceiros fundamentais à sua execução e à sua gestão. Dentre eles, vale mencionar: Ministério Público do Trabalho (MPT), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Órgão das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência (Unicef), Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil (Conaeti), Fórum 28

31 Ano Base de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) e Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi). Houve contribuição dos Conselhos Nacionais de Assistência Social e de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente no que tange à articulação e à mobilização junto aos seus respectivos conselhos municipais para o acompanhamento processo de integração Peti/PBF, especialmente no que se refere à identificação e ao cadastramento das crianças/ adolescentes em situação de trabalho em âmbito local. Registre-se, ainda, a participação da sociedade civil organizada por meio do FNPETI e da Conaeti, integrados por representações de trabalhadores, empregadores e o movimento social da área de prevenção e erradicação do trabalho infantil no Brasil, assim como organismos internacionais (OIT e Unicef), num amplo processo de discussão e acompanhamento da integração entre o Peti e o PBF, o que contribuiu para sua construção e permitiu maior êxito na resolução de dificuldades apresentadas no decorrer do referido processo. Porém, ressalve-se a fragilidade e pouca efetividade das Comissões Estaduais e Municipais de Erradicação do Trabalho Infantil. Em especial, tem destaque a assinatura de termo de cooperação técnica do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome () com o MPT, visando potencializar a fiscalização e o monitoramento da ocorrência do trabalho infantil. Por fim, vale comentar que a PNAD trouxe suplemento sobre a questão do trabalho infantil, com o intuito de conhecer mais detalhes sobre a inserção do menor no mercado de trabalho. No referido suplemento, foram feitas perguntas relativas ao motivo principal pelo qual o menor trabalhava; ao destino do rendimento do trabalho; à existência (ou não) de treinamento ou orientação sobre como evitar machucados ou doenças de trabalho. Dentre estas questões, chamam atenção os seguintes resultados observados: 77,9% das crianças/adolescentes trabalhavam porque queriam, enquanto 22,1% o faziam porque os pais determinavam. O percentual de crianças/adolescentes que trabalhavam porque queriam era menor nas regiões Norte e Nordeste. Outro tema importante se refere à destinação dos rendimentos: do total de menores que trabalhavam, 63,9% não entregavam seus rendimentos aos pais. Nas regiões Norte e Nordeste, respectivamente, 50,1% e 51,1% das crianças/adolescentes entre 5 e 13 anos de idade não entregavam os rendimentos aos pais, percentuais muito inferiores aos do Sudeste (68,2%) e Centro-Oeste (68,5%). 29

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