Plano Estratégico para os Citros. Responsáveis: Equipe de Pesquisadores e Analistas

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1 Plano Estratégico para os Citros Responsáveis: Equipe de Pesquisadores e Analistas Embrapa Mandioca e Fruticultura Rua Embrapa s/n Cx. Postal Cruz das Almas-BA Tel Fax Objetivo Geral: Traçar as prioridades futuras visando definir os novos projetos e as cadeias que deverão ser priorizados para definição das tecnologias a serem geradas com maior impacto do ponto de vista do cliente e da instituição.

2 Período do Plano: 2012/2017 PLANO ESTRATÉGICO PARA OS CITROS Chefe da Unidade: Domingo Haroldo Reinhardt DSc. Biologia Vegetal Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento: Aldo Vilar Trindade DSc. Solos e Nutrição de Plantas Walter dos Santos Soares Filho DSc. Genética e Melhoramento Articulador de Equipe: de Plantas Abelmon da Silva Gesteira DSc. Genética e Melhoramento de Plantas Aldo Vilar Trindade DSc. Solos e Nutrição de Plantas Alessandra de Camargo Vale BSc. Comunicação Social Antonio Alberto Rocha Oliveira DSc. Fitopatologia Antonio da Silva Souza DSc. Biotecnologia Antonio Souza do Nascimento DSc. Entomologia Augusto César Moura da Silva MSc. Fitotecnia Áurea Fabiana Albuquerque DSc. Agroeconomia Carlos Estevão Leite Cardoso - DSc. Economia Rural Cecília Helena Silvino Prata Ritzinger DSc. Nematologia Cícero Cartaxo de Lucena MSc. Fitotecnia Cláudia Fortes Ferreira DSc. Produção Vegetal Claudio Luiz Leone Azevedo MSc. Fitotecnia Clóvis Oliveira de Almeida DSc.Economia Rural Cristiane de Jesus Barbosa DSc. Fitopatologia Cristina de Fatima Machado DSc. Genética e Melhoramento Dimmy Herllen Silveira. Gomes. Barbosa DSc. Fitopatologia Equipe técnica da cultura/formação: Eduardo Augusto Girardi DSc. Produção Vegetal Eduardo Chumbinho de Andrade DSc. Biotecnologia Eduardo Sanches Stuchi DSc. Produção Vegetal Emanuel Felipe Medeiros Abreu MSc. Botânica Eugênio Ferreira Coelho DSc. Irrigação Fernanda Vidigal Duarte Souza DSc. Biologia Celular Francisco Alisson da Silva Xavier DSc. Solos e Nutrição de Plantas Francisco Ferraz Laranjeira Barbosa DSc Fitopatologia Hermes Peixoto Santos Filho - MSc. Fitotecnia Herminio Souza Rocha DSc. Agronomia Jailson Lopes Cruz DSc. Fisiologia Vegetal Janay Almeida dos Santos Serejo - DSc. Biotecnologia João Roberto Pereira Oliveira - BSc. Agronomia José da Silva Souza MSc. Economia Rural José Eduardo Borges de Carvalho DSc. Solos e Nutrição de Plantas Juliana Freitas Astúa DSc. Fitopatologia Laércio Duarte Souza DSc. Produção Vegetal/Solos Léa Ângela Assis Cunha - BSc. Comunicação Social e Relações Públicas

3 Marcela S. Nascimento - BSc. Comunicação Social e Relações Públicas Marcelo Ribeiro Romano DSc Fitotecnia Marcio Eduardo Canto Pereira DSc. Fisiologia Vegetal Marilene Fancelli - DSc. Entomologia Maurício A. Coelho Filho DSc. Irrigação e Drenagem Orlando Sampaio Passos BSc. Agronomia Raul Castro Carriello Rosa DSc. Solos e Nutrição Rogério Ritzinger DSc. Melhoramento de Planta Tatiana Góes Junghans DSc. Fisilogia Vegatal Principais problemas da cultura passíveis de solução pela Embrapa (TÓPICOS!!!!) 1. HLB 2. Baixa diversidade de variedades comerciais (copas e porta-enxertos) 3. Manejo e conservação inadequados de solo nos Tabuleiros Costeiros

4 Organograma - Estratégia de Ação para os Principais Problemas

5 DETALHAMENTO DO PLANO I. Antecedentes e situação atual cultura 1. Aspectos agronômicos, ambientais, econômicos e sociais: As espécies cítricas comerciais - predomínio da laranja doce no Brasil A citricultura brasileira explora diversas espécies, com ênfase na laranjeira doce, tangerineira (diversas espécies e híbridos), limeiras ácidas e limoeiros verdadeiros. Nesse contexto há um expressivo predomínio da laranjeira doce, conforme Figura 1. Lima Ácida e Limão 5,0% Tangerina 5,5% Laranj a 89,4% Figura 1. Distribuição da produção brasileira de frutas cítricas Fonte: IBGE, Considerando a produção de laranjas doces, que concentra a maior parte do parte do parque citrícola nacional, tem-se uma destacada participação da região Sudeste, seguida do Nordeste (Figura 2). 10,4% 81,5% 1,4% 0,8% 5,8% Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Figura 2. Produção brasileira de laranjas doces segundo as diversas regiões geográficas Fonte: IBGE, 2011.

6 Apesar de sua pujança, a citricultura brasileira tem como um de seus fatores de risco a concentração em um pequeno número de variedades. No Norte e Nordeste prevalece o emprego da combinação laranjeira Pera /limoeiro Cravo. Na região Sul, considerando-se os principais Estados produtores, tem-se no Rio Grande do Sul uma maior participação da combinação laranjeira Valência /Poncirus trifoliata, e no Paraná da combinação laranjeira Pera /limoeiro Cravo. No Sudeste, Estado de São Paulo, destacam-se as laranjeiras Pera e Valência, ficando em posição inferior Natal, Hamlin e Folha Murcha, sendo o limoeiro Cravo o principal porta-enxerto. Nesse Estado nota-se, atualmente, um viés de crescimento no uso do citrumelo Swingle e da tangerineira Sunki como porta-enxertos. Dentre os aspectos ambientais que envolvem a cultura, pode-se salientar a necessidade de tecnologias que otimizem o uso da água, uma vez que esse recurso é finito e vem se mostrando cada vez mais escasso. A citricultura brasileira, por suas grandes dimensões e estar, em sua maior parte, estabelecida em áreas de sequeiro, torna premente o emprego de variedades, notadamente porta-enxertos, que apresentem tolerância à seca. Apesar do limoeiro Cravo ajustar-se a essa condição, a busca por novos porta-enxertos é fundamental no sentido de garantir a sustentabilidade desse importante segmento do agronegócio brasileiro. Mesmo em se tratando de pomares irrigados, situação esta que nos últimos anos vem crescendo no contexto nacional, o emprego de porta-enxertos mais eficientes no uso da água será fundamental. No tocante a pragas, os principais fatores de risco, em ordem decrescente, compreendem o huanglongbing (HLB, ex-greening), a clorose variegada dos citros (CVC), também conhecida como amarelinho, a pinta preta e o cancro cítrico. O controle dessas doenças exige um contínuo e eficiente programa baseado nos seguintes fatores: 1) produção de mudas em ambiente protegido; 2) monitoramento sistemático dos pomares; 3) rígido controle de vetores associados à transmissão do HLB e da CVC; 4) eficiente fiscalização do trânsito de mudas, frutos e de outros agentes disseminadores de pragas, de modo a impedir a entrada destas em áreas livres das mesmas. Relativamente à socioeconomia, a citricultura brasileira está presente em todos Estados da Federação, alguns com maior destaque, como São Paulo e Minas Gerais na região Sudeste, e Bahia e Sergipe no Nordeste, conforme verificado na Tabela 1. Nesta, observa-se que o volume da produção brasileira de laranja em 2010 ficou pouco acima de 18 milhões de toneladas. A Figura 3 confirma essa informação e mostra que esse quantitativo tem se mantido nos últimos dez anos. A laranja e a banana são as frutas mais consumidas no mercado interno brasileiro. Além disso, a laranja representa importante produto na pauta de exportações, tanto sob a forma de suco concentrado congelado, como de suco pronto para beber, com valores de, respectivamente, US$ 412,8 milhões e US$ 887,7 milhões, conforme dados do MDIC/SECEX/Aliceweb2 de Em nível mundial, há uma clara tendência de aumento no consumo de suco pronto para beber em detrimento do suco concentrado.

7 Tabela 1. Produção brasileira de laranja Estados Área Colhida Produção Rendimento (ha) (t) (t/ha) São Paulo ,10 Bahia ,15 Minas Gerais ,68 Sergipe ,73 Paraná ,84 Rio Grande do Sul ,37 Pará ,54 Goiás ,77 Santa Catarina ,92 Rio de Janeiro ,90 Alagoas ,34 Amazonas ,36 Espírito Santo ,43 Ceará ,95 Amapá ,51 Mato Grosso do Sul ,75 Maranhão ,86 Rondônia ,65 Paraíba ,49 Acre ,03 Piauí ,76 Distrito Federal ,13 Mato Grosso ,33 Pernambuco ,31 Rio Grande do Norte ,16 Tocantins ,23 Roraima ,70 BRASIL ,33 Fonte: IBGE, 2011.

8 Figura 3. Produção brasileira de laranja Fonte: IBGE, O valor da produção brasileira de laranja em 2010 (Tabela 2) superou a expressiva cifra de R$ 6 bilhões. A região Sudeste, conforme já visto, possui destacada participação nesse cenário, com mais de 80% do valor total da produção. Outras regiões, entretanto, embora menos representativas, indicam uma potencialidade de expansão da cultura, caso do Norte e Centro-Oeste, segundo verificado pelos relativamente elevados preços médios praticados, indicativos de uma demanda superior à oferta. Tabela 2. Dados econômicos da cultura da laranja nas regiões fisiográficas brasileiras Brasil, Região Geográfica e Quantidade Rendimento médio Valor da produção Preço médio Unidade da Federação produzida (t) (t/ha) (mil R$) (R$/t) Brasil , ,66 Norte , ,76 Nordeste , ,15 Sudeste , ,76 Sul , ,02 Centro-Oeste , ,15 Fonte: IBGE, O valor da produção brasileira, tanto do grupo do limão/lima ácida como das tangerinas, é significativamente inferior ao da laranja; ambos estão em torno de 5% do valor total da produção brasileira de citros (Figura 1). As Tabelas 3 e 4 apresentam informações com dados relativos a esse contexto, contemplando as diferentes regiões fisiográficas do país. Vê-se, na Tabela 3, que, no que concerne ao grupo limão/lima ácida, há uma maior potencialidade de crescimento nas regiões Sul e Centro-Oeste. Quanto ao grupo das tangerinas, as regiões Norte e Sul é que apresentam essa tendência de expansão (Tabela 4).

9 Tabela 3. Dados econômicos da cultura da lima ácida/limão nas regiões fisiográficas brasileiras Brasil, Região Geográfica e Unidade da Federação Quantidade produzida (t) Rendimento médio (t/ha) Valor da produção (Mil Reais) Preço médio (R$/t) Brasil , ,70 Norte , ,93 Nordeste , ,88 Sudeste , ,35 Sul , ,67 Centro-Oeste , ,18 Fonte: IBGE, Tabela 4. Dados econômicos da cultura da tangerina nas regiões fisiográficas brasileiras Brasil, Região Geográfica e Quantidade Rendimento médio Valor da produção Preço médio Unidade da Federação produzida (t) (t/ha) (Mil Reais) (R$/t) Brasil , ,82 Norte , ,11 Nordeste , ,19 Sudeste , ,84 Sul , ,22 Centro-Oeste , ,97 Fonte: IBGE, O valor total da produção brasileira de citros (laranjas, tangerinas, limas ácidas/limões) atingiu em 2010 a expressiva marca de R$ 7,1 bilhões, o que faz da citricultura o quinto maior representante do agronegócio brasileiro, abaixo, somente, em ordem decrescente, da soja, cana-de-açúcar, milho e café (IBGE, 2011). Esse pujante segmento econômico apresentou em 2009 um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 6,5 bilhões e responsabilizou-se por 230 mil posições de trabalho, entre empregos diretos e indiretos (NEVES, 2010). 2. Estudos de mercado 2.1. Comportamento da produção no mercado nacional por regiões Laranjas doces A citricultura brasileira está, basicamente, assentada na produção de laranjas doces. Historicamente, o Sudeste, particularmente o Estado de São Paulo, distingue-se como a principal região produtora, com mais de 80% do total nacional e um volume de produção que ultimamente vem se mantendo em torno de 15 milhões de toneladas de frutos. Relativamente às demais regiões fisiográficas a situação também vem se mantendo dentro de certa estabilidade quanto ao volume de produção (Figura 4).

10 Produção (t) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Figura 4. Evolução da distribuição regional da cultura de laranja no Brasil Fonte: IBGE, 2011.

11 Descendo ao nível de municípios, considerando as duas principais macrorregiões produtoras do país, que representam mais de 90% da produção nacional de laranjas doces, tem-se que no Sudeste, Estado de São Paulo, são vários os municípios que contribuem para o total produzido, com porcentuais individuais de produção de frutos, em relação ao total regional, relativamente pequenos, porém expressivos em valores absolutos. Já no Nordeste essa participação está concentrada em um menor número de municípios; somente Rio Real e Itapicuru, no Estado da Bahia, somam cerca de 30% do total produzido nessa região (Figura 5). Em termos de áreas de atuação, essa situação indica a necessidade de ações de pesquisa mais difusas na região Sudeste, Estado de São Paulo, enquanto que no Nordeste tais ações podem concentrar-se em determinadas mesorregiões geográficas. Estes comentários são reforçados por dados de produção apresentados na Tabela 5, que compreende os 32 municípios maiores produtores de citros do Brasil. Vê-se, claramente, que no Estado de São Paulo são vários os municípios que mais contribuem com o volume de laranja produzido nessa unidade da Federação. Essa tabela também apresenta a informação de que o Município de Capitão Poço, no Pará, aparece com expressiva produção de laranja, superior à de todos os municípios de Sergipe, quarto Estado maior produtor de citros do Brasil, imediatamente após Minas Gerais. Contribuição dos principais municípios produtores de laranja no Sudeste Contribuição dos principais municípios produtores de laranja no Nordeste Casa Branca - SP 3,6% Rio Real - BA 19,2% Itápolis - SP 3,4% Itapicuru - BA 10,2% Pirassununga - SP Mogi Guaçu - SP 2,7% 2,5% Itabaianinha - SE 5,2% Brotas - SP 2,4% Cristinápolis - SE 4,9% Bebedouro - SP 2,4% Lagarto - SE 4,1% Figura 5. Produção da laranja nos principais municípios produtores das regiões Sudeste e Nordeste. Fonte: IBGE, 2011.

12 Tabela 5. Produção de laranja nos principais Estados/Municípios produtores brasileiros Brasil e Municípios Quantidade produzida (t) Brasil Municipios Estados ,50% 1 Casa Branca SP Itápolis SP Pirassununga SP Mogi Guaçu SP Brotas SP Bebedouro SP Matão SP Botucatu SP Itapetininga SP Aguaí SP Conchal SP Limeira SP Barretos SP Borborema SP Tabatinga SP Iaras SP Águas de Santa Bárbara SP Ibitinga SP Avaré SP Tambaú SP Buri SP Mococa SP Gavião Peixoto SP Monte Azul Paulista SP Getulina SP Araraquara SP Itatinga - SP SP Rio Real Comendador Gomes BA MG Itapicuru Frutal BA MG Capitão Poço - PA PA Fonte: IBGE, Conforme visto, a laranja constitui, com inquestionável destaque, o principal produto da citricultura brasileira. Imediatamente após essa fruta vêm, em ordem decrescente e muito próximas entre si, as culturas da tangerina e da lima ácida/limão verdadeiro. Os comentários que se seguem referem-se às mesmas. Serão apresentadas, também, breves informações sobre a cultura do pomelo, em relação à qual ainda não se dispõe de estatísticas em nível de Brasil. Tangerinas Considerando uma série histórica de vinte anos, o cultivo da tangerina no Brasil concentra mais de 90% do total produzido nas regiões Sudeste e Sul, registrando-se ao longo do tempo um ligeiro decréscimo da participação do Sudeste, com aumento do Sul. O Nordeste, por sua vez, sofreu um decréscimo, estabilizando-se em torno de 4% da produção nacional (Figura 6). Esse grupo de frutas cítricas, apesar de menos expressivo que o da laranja, representa 5,5% da citricultura brasileira (Figura 1), o que corresponde a uma população de plantas superior a nove milhões de árvores, quantitativo este bastante representativo, o que é confirmado (FAO, 2011) pela posição do Brasil como 3º maior produtor mundial de tangerinas (5,3% da produção mundial), atrás da China (47,5% da produção mundial) e da Espanha (8,0% da produção mundial). Analisando os gráficos de linhas referentes às diferentes regiões produtoras do país, tem-se que, ao longo do

13 tempo, houve um crescimento do volume produzido de tangerinas, tendo como responsáveis diretos o Sudeste e o Sul, apresentando as demais regiões uma participação pequena e estável. Nesse contexto, considerando o mercado interno de frutas frescas, para o qual se destina a maior parte da produção nacional de tangerinas, verifica-se atualmente uma clara procura por frutas de alta qualidade, como reflexo do aumento do poder aquisitivo da população brasileira. Assim sendo, tendo-se em vista tanto o mercado interno, como o externo, este praticamente inexplorado no mercado de frutas de mesa, pelo Brasil, constata-se a existência de um enorme potencial relativo à exploração de frutas tipo tangerina com características de alta qualidade, compreendendo: ausência de sementes, casca de fácil remoção, alto teor de sólidos solúveis, acidez equilibrada e coloração da polpa e da casca com tons alaranjados intensos. Variedades que atendem a essa finalidade encontram-se presentes em países como Espanha, Estados Unidos da América (EUA), China, Turquia, Marrocos, Paquistão e África do Sul, a partir dos quais se pode procurar promover a introdução de variedades que atendem essa finalidade. Ocorre, entretanto, que o Brasil, com vistas à sustentabilidade de sua citricultura, não pode ficar à margem do processo de desenvolvimento de variedades, tendo-se em vista a complexidade e diversidade dos ecossistemas em que a citricultura nacional se assenta. Assim sendo, é de fundamental importância a criação, por parte da Embrapa, de variedades triploides que apresentem essas características desejadas pelo mercado de frutas frescas. A Figura 7 apresenta os principais municípios produtores de tangerina das regiões Sudeste e Sul. Analisandose a Tabela 6 verifica-se, a exemplo do que se viu para o produto laranja, que no Estado de São Paulo a produção de tangerinas é difusa, ao contrário do constatado na região Sul, onde se percebe uma nítida concentração da produção em torno de poucos municípios. Cerro Azul e Doutor Ulisses, municípios paranaenses, contribuem com cerca de 50% da produção sulista (Figura 7).

14 Produção (t) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Figura 6. Evolução da distribuição regional da cultura de tangerina no Brasil Fonte: IBGE, 2011.

15 Contribuição dos principais municípios produtores de tangerina no Sudeste Contribuição dos principais municípios produtores de tangerina no Sul Limeira - SP 8,9% Cerro Azul - PR 37% Campanha - MG 4,6% Doutor Ulysses - PR 12,5% Brumadinho - MG 2,9% Montenegro - RS 6,6% Tabapuã - SP 2,7% Rio Branco do Sul - PR 3,9% Pariquera-Açu - SP 2,3% Pareci Novo - RS 3,2% Figura 7. Produção de tangerina nos principais municípios produtores das regiões Sudeste e Sul. Fonte: IBGE, Tabela 6. Produção de tangerina nos principais Estados/Municípios produtores brasileiros Brasil e Município Quantidade produzida (t) Brasil Municípios Estados ,51% 1 Cerro Azul PR Doutor Ulysses PR Rio Branco do Sul PR Itaperuçu PR Limeira SP Tabapuã SP Pariquera-Açu SP Guareí SP Guaimbê SP Itirapina SP Taquaritinga SP São Miguel Arcanjo SP Pirangi SP Moji Mirim SP Pilar do Sul SP Tambaú SP Mogi das Cruzes SP Montenegro RS Pareci Novo RS Harmonia RS Campanha Teresópolis MG RJ Brumadinho Araruama MG RJ Fonte: IBGE, 2011.

16 Limas ácidas/limões verdadeiros Referindo-se ao complexo lima ácida/limão verdadeiro, sem dúvida, há um expressivo predomínio da primeira, com forte participação da variedade Tahiti. O Sudeste é, destacadamente, a principal região produtora brasileira, com mais de 85% do total nacional. O Nordeste, apesar de seu inquestionável potencial de produção de lima ácida, especialmente nos perímetros irrigados do Semiárido, embora seja a segunda maior região produtora, contribui, atualmente, com somente 8% do total brasileiro. Enquanto na região Sudeste constata-se um aumento do volume produzido ao longo do tempo, nas demais regiões o que se constata é uma estabilização desse volume, em baixos níveis (Figura 8). No Sudeste, o Estado de São Paulo praticamente monopoliza o cultivo da lima ácida Tahiti, havendo, conforme identificado para as demais frutas cítricas, já discutidas, uma nítida distribuição da produção entre diversos municípios (Figura 9; Tabela 7). Já no Nordeste, segunda maior região produtora, o que se constata é uma grande concentração do cultivo dessa lima ácida; somente o Município baiano de Rio Real responde por mais de 20% da produção nordestina (Figura 9).

17 Produção (t) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Figura 8. Evolução da distribuição regional da cultura de lima ácida/limão no Brasil Fonte: IBGE, 2011.

18 Contribuição dos principais municípios produtores de lima ácida/limão no Sudeste Contribuição dos principais municípios produtores de lima ácida/limão no Nordeste Itajobi - SP 11,9% Rio Real - BA 21,5% Botucatu - SP 9% São Desidério - BA 7% Taquaritinga - SP 6,4% Japoatã - SE 4,8% Urupês - SP 4,6% Muritiba - BA 4,7% Fernando Prestes - SP 3,9% Juazeiro - BA 4,4% Figura 9. Produção de lima ácida/limão nos principais municípios produtores das regiões Sudeste e Nordeste. Fonte: IBGE, Tabela 7. Produção de lima ácida/limão nos principais Estados/Municípios produtores brasileiros Brasil e Município Quantidade produzida (t) Brasil Municípios Estados ,94% 1 Itajobi SP Botucatu SP Taquaritinga SP Urupês SP Fernando Prestes SP Pindorama SP Palmeira d'oeste SP Monte Alto SP Cândido Rodrigues SP Marapoama SP Moji Mirim SP Irapuã SP Novo Horizonte SP Santa Adélia SP Itatinga SP Sud Mennucci SP Catanduva SP Três Fronteiras SP Sales SP Santo Antônio de Posse SP Vista Alegre do Alto SP Barretos SP Tabapuã SP Pirangi SP Ibirá SP Rio Real Jaíba BA MG São Desidério Matias Cardoso BA MG Monte Alegre PA Fonte: IBGE, 2011.

19 Pomelos No tocante ao pomelo o Brasil, historicamente, não se destaca em nível mundial, haja vista sua 12ª posição no ranking de países produtores, com 1% do total produzido, considerando o grupo pomelo/toranja. A China e os Estados Unidos da América responsabilizam-se, respectivamente, por 41,2% e 16,2% do total mundial (FAO, 2011). Embora com participação pouco expressiva, o Brasil apresenta grande potencial de produção de pomelos, com destaque para o Semiárido, onde a fruta produzida pode apresentar alta qualidade, além da possibilidade, utilizando técnicas de manejo da irrigação, de aproveitamento de janelas de exportação, em períodos de escassez mundial do produto. Tendo por base a fruta fresca, os maiores importadores, em ordem decrescente, são o Japão, Holanda, Rússia, França e Alemanha, que juntos somam 54% do total de importações (FAO, 2011) Fluxo do comércio internacional O comércio mundial de laranja movimentou, em exportações, no ano de 2009, um montante superior a US$ 9 bilhões, distribuídos entre frutas frescas (US$ 4,07 bilhões), suco pronto para beber (US$ 3,77 bilhões) e suco concentrado congelado (US$ 1,18 bilhão). A Figura 10 permite uma visualização dessa distribuição. Suco Simples 41,8% Frutas Frescas 45,1% Suco Concentrado 13,0% Figura 10. Distribuição das exportações mundiais de laranja: frutas frescas e sucos Fonte: FAO, A Espanha destaca-se como o principal exportador mundial de laranjas de mesa, seguida da África do Sul e Egito (Tabela 8). No quesito importações os destaques são, em ordem decrescente, para a Alemanha, Holanda, França e Rússia (Tabela 9). Reportando-se às exportações e importações de sucos, tem-se duas vertentes: suco concentrado e suco pronto para beber. O Brasil sobressai-se em ambas como o principal exportador mundial, com 60,9% do suco concentrado e 33,5% do suco pronto para beber, relativamente ao volume global (Tabelas 10 e 11). No tocante ao suco simples ou pronto para beber, os maiores importadores são Bélgica, França, Holanda e Alemanha (Tabela 12). A Bélgica e a Holanda também se distinguem, após o Brasil, como grandes exportadores de suco pronto para beber, o que pode ser analisado com um indicativo de que esses países funcionam com entrepostos distribuidores desse tipo de suco junto ao mercado importador. Quanto ao suco concentrado congelado de laranja, os maiores importadores são os EUA e o Reino Unido (Tabela 13).

20 Tabela 8. Principais países exportadores de laranja in natura Países Quantidade Valor Participação Quantidade (t) (1.000 US$) (%) Espanha ,37 África do Sul ,55 Egito ,43 EUA ,37 Turquia ,45 Grécia ,27 Holanda ,31 China ,98 Outros ,26 Mundo A A 100,00 Fonte: FAO, A = Dados passíveis de incluir informações oficiais, semioficiais ou estimativas F = Estimativa da FAO R = Estimativas considerando base de dados de parceiros comerciais. Tabela 9. Principais países importadores de laranja in natura Países Quantidade Valor Participação Quantidade (t) (1.000 US$) (%) Alemanha ,81 Holanda ,20 França ,77 Rússia ,64 Arábia Saudita ,23 Reino Unido ,78 Emirados Árabes Unidos R R 3,73 Itália ,36 Canadá ,20 China, Hong Kong SAR ,03 Bélgica ,40 Ucrânia ,17 Polônia ,15 Espanha ,99 Japão ,89 EUA ,61 Malásia ,49 Suécia ,34 China ,32 Kuwait R R 1,31 Costa Rica ,27 Republica da Coréia ,23 Outros ,07 Mundo A A 100,00 Fonte: FAO, A = Dados passíveis de incluir informações oficiais, semioficiais ou estimativas F = Estimativa da FAO R = Estimativas considerando base de dados de parceiros comerciais.

21 Tabela 10. Principais países exportadores de suco de laranja concentrado congelado Países Quantidade Valor Participação Quantidade (t) (1.000 US$) (%) Brasil ,88 Espanha ,03 EUA ,38 Costa Rica ,14 Cuba F F 2,65 Outros ,92 Mundo A A 100,00 Fonte: FAO, A = Dados passíveis de incluir informações oficiais, semioficiais ou estimativas F = Estimativa da FAO R = Estimativas considerando base de dados de parceiros comerciais. Tabela 11. Principais países exportadores de suco de laranja pronto para beber Países Quantidade Valor Participação Quantidade (t) (1.000 US$) (%) Brasil ,51 Bélgica ,15 Holanda ,64 Alemanha ,54 EUA ,94 Outros ,23 Mundo A A 100,00 Fonte: FAO, A = Dados passíveis de incluir informações oficiais, semioficiais ou estimativas F = Estimativa da FAO R = Estimativas considerando base de dados de parceiros comerciais. Tabela 12. Principais países importadores de suco de laranja pronto para beber Países Quantidade Valor Participação Quantidade (t) (1.000 US$) (%) Bélgica ,62 França ,44 Holanda ,27 Alemanha ,95 EUA ,34 Canadá ,81 Reino Unido ,67 Outros ,90 Mundo A A 100,00 Fonte: FAO, A = Dados passíveis de incluir informações oficiais, semioficiais ou estimativas F = Estimativa da FAO R = Estimativas considerando base de dados de parceiros comerciais.

22 Tabela 13. Principais países importadores de suco de laranja concentrado congelado Países Quantidade Valor Participação Quantidade (t) (1.000 US$) (%) EUA ,09 Reino Unido ,01 Canadá ,02 França ,38 Irlanda ,11 Republica da Coréia ,76 Outros ,63 Mundo A A 100,00 Fonte: FAO, A = Dados passíveis de incluir informações oficiais, semioficiais ou estimativas F = Estimativa da FAO R = Estimativas considerando base de dados de parceiros comerciais. Referindo-se às exportações brasileiras de laranja in natura, tomando-se por base , verifica-se que nossa participação, além de reduzida, apresentou uma queda seguida de estabilização em torno de 1% do valor total comercializado (Figura 11). Esta situação exige uma reflexão em relação aos rumos futuros da citricultura brasileira, uma vez que no mercado mundial a participação da fruta fresca é a maior em termos relativos em comparação com o que ocorre com os sucos processados, analisados individualmente (Figura 11). Nesse contexto, somente a Espanha exporta anualmente mais de US$ 1,2 bilhão, sem incluir suas exportações de frutas tipo tangerina, que somaram em 2010 um montante da ordem de US$ 1,7 bilhão (FAO, 2011). Isso nos mostra que a Espanha supera o Brasil no valor global de exportação de citros e seus derivados, apesar de ter uma área cultivada significativamente inferior à brasileira. É necessário, portanto, estimular o segmento da fruta fresca de citros no país, notadamente em regiões que apresentam potencial para a produção de frutas de alta qualidade, a exemplo do Rio Grande do Sul e de áreas de altitude que ocorrem em diversas regiões fisiográficas, estas incluindo o próprio Nordeste. No tocante à laranja processada, esta, no país, representa cerca de 99% do valor total de exportação. Neste segmento, ao longo do tempo, verificou-se uma substancial redução das exportações de suco concentrado com um aumento em sentido oposto das exportações de suco pronto para beber (Figura 10). Essa mudança de consumo teve início pouco antes do ano 2000 e apresentou, nos anos seguintes, um constante aumento dos volumes de suco pronto para beber em detrimento do suco concentrado (Figura 12).

23 % 3% 1% 1% 29% 37% 93% Frutas frescas Suco Concentrado Suco Simples 70% Frutas frescas Suco Concentrado Suco Simples 62% Frutas frescas Suco Concentrado Suco Simples Figura 11. Evolução das exportações brasileiras (US$ FOB) de laranja in natura e processada em 2001, 2006 e Fonte: BRASIL, Volume (t) c Suco Silmples Suco Concentrado Figura 12. Evolução das exportações brasileiras de sucos simples e concentrado de laranja Fonte: BRASIL, 2012.

24 2.3. Análise de preços de insumos e produto 2.4. Impacto das políticas públicas na competitividade da cadeia produtiva II. Condicionantes do sistema de produção agrícola 1. Identificação dos cinco principais problemas agrícolas que afetem significativamente a cultura, passíveis de solução pela Embrapa HLB Aderência ao PDU Desenvolver e incorporar métodos para a detecção, monitoramento e controle de pragas e doenças de importância econômica e quarentenária em mandioca e fruteiras tropicais Competências envolvidas: Coordenador das atividades Estratégia de ação: Fitopatologia/Fitotecnia, Solos e Nutrição, Fisiologia, Melhoramento genético Francisco Laranjeira Principais linhas de ação 1. Proteção do germoplasma do BAG Citros - conservação, caracterização e enriquecimento do recurso genético 2. Identificação de fontes de resistência dentro dos acessos do banco de germoplasma 3. Estudo do vetor em diferentes sistemas de produção (comportamento, monitoramento, controle) 4. Desenvolvimento de novas tecnologias de detecção precoce 5. Estudo da interação patógeno x vetor x hospedeiro x ambiente (estado nutricional da planta, clima, solo, água, coberturas vegetais com ênfase em fixação biológica de nitrogênio) 6. Estudos de comportamento da bactéria

25 1.2. Baixa diversidade de variedades comerciais (copas e porta-enxertos) Aderência ao PDU Competências envolvidas: Coordenador das atividades Desenvolver cultivares de mandioca e de fruteiras tropicais, adaptadas a diferentes ecossistemas, mais produtivas e resistentes a pragas e doenças que aumentem a competitividade e sustentabilidade da agricultura Melhoramento Genético/Cultura de Tecidos/Fitotecnia/Fisiologia Vegetal/Física de Solos/Nutrição de Plantas/Fitopatologia/Sócioeconomia Walter dos Santos Soares Filho Estratégia de ação: Principais linhas de ação 1. Desenvolvimento de novos porta-enxertos, com ênfase em genótipos ananicantes, adaptados a condições de deficiência hídrica e indutores de alta eficiência produtiva e qualidade de frutos 2. Desenvolvimento de novas cultivares de mesa, produtoras de frutos sem sementes e adaptadas a diferentes ecossistemas 3. Desenvolvimento de sistemas de produção para as novas combinações copa/porta-enxerto lançadas, nas regiões citrícolas do Brasil 1.3 Manejo e conservação inadequados de solo nos Tabuleiros Costeiros Aderência ao PDU Competências envolvidas Coordenador das atividades Selecionar e recomendar práticas de uso, manejo e conservação do solo mais eficientes e sustentáveis, de forma a evitar/prevenir/minimizar a degradação ambiental Física, Química e Biologia de Solos/ Laercio Duarte Souza Estratégia de ação: Principais linhas de ação 1. Estudos de manejo de solo utilizando coberturas vegetais, subsolagem, saturação por bases em profundidade e melhoria da relação solo/água 2. Estudos sobre demanda de nutrientes em sistemas adensados de produção 2. Qualificação e quantificação da mão de obra agrícola 3. Grau de dependência de insumos importados

26 4. Infraestrutura logística (rodovias, ferrovias, frotas, armazenagem e portos) 4.1. Produção e comercialização Brasil e Espanha destacam-se como os principais países no agronegócio mundial de citros. Enquanto o Brasil lidera a produção de suco de laranja (concentrado e pronto para beber), a Espanha é, inquestionavelmente, o maior produtor de frutas frescas destinadas à exportação (laranjas, tangerinas e limões verdadeiros/limas ácidas). O Estado de São Paulo concentra 76,6% da produção nacional de laranja (Figura 13) e 90% da capacidade de processamento do país. Figura 13. Distribuição da produção de laranja nos Estados brasileiros Fonte: IBGE, De acordo com a extinta Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (ABECITRUS), dez indústrias filiadas responderam por 98% da produção nacional de suco concentrado de laranja, envolvendo 320 municípios paulistas e 11 do Triângulo Mineiro. O diferencial das processadoras de suco brasileiras, que fazem do país o maior exportador mundial de suco de laranja, com 80% das exportações, está justamente na produção em larga escala e na sua estrutura logística estratégica. Navios especialmente construídos para o transporte de suco de laranja, com tecnologia específica para que as propriedades do suco sejam mantidas, levam o produto dos portos brasileiros a terminais próprios das indústrias espalhados pelo mundo. Ao todo, são mais de dez terminais em portos nos EUA, Bélgica, Holanda, Japão e Austrália, além do Brasil (CitrusBR, 2012). Em cada um desses terminais estão os blenders, equipamentos que misturam sucos de laranja com diferentes propriedades para atender às características desejadas pelos distintos clientes: quantidade de açúcares, cor, acidez etc. Dos terminais, os sucos vão para as empresas engarrafadoras que os embalam para o consumo final. Durante esse processo, a tecnologia brasileira em logística permite que o suco saia das fábricas do interior de São Paulo e alcance as mais distantes regiões do planeta sem nenhum contato com o oxigênio, que poderia oxidar a vitamina C ou degradar a qualidade do produto. Além disso, é preciso que o suco seja transportado a temperaturas que variam de - 8 C a - 18º C, o que só se consegue com navios especialmente adaptados a essa finalidade (CitrusBR, 2012).

27 Fruto da experiência brasileira em citricultura para indústria, um novo produto vem ganhando destaque na cadeia citrícola nacional, qual seja, o suco não concentrado (NFC - not from concentrate juice) ou pronto para beber, anteriormente produzido apenas em escala experimental. A partir de 2000 o NFC começou a ter expressão no volume de exportações brasileiras de suco de laranja, participação essa que tem apresentado um aumento contínuo, observando-se a partir de 2007 um decréscimo expressivo nas exportações de suco de laranja concentrado congelado (SLCC), mais conhecido pela sua sigla em inglês FCOJ (frozen concentrated orange juice) (Figura 11). O aumento do NFC nas exportações deve-se ao seu maior valor agregado em relação ao suco concentrado (SLCC). Em 2009 o Brasil exportou 1,5 milhão de toneladas de NFC, quantidade três vezes superior à do SLCC, que ficou em torno de 575 mil toneladas (Figuras 14 e 15). Figura 14. Principais exportadores de suco pronto para beber (NFC - not from concentrate juice) Fonte: FAO, Figura 15. Principais exportadores de suco de laranja concentrado congelado (SLCC) Fonte: FAO, 2011.

28 4.2. Cadeia produtiva de citros no Brasil A cadeia citrícola brasileira destaca-se por sua eficiência. Compreende a produção de mudas em viveiros certificados, plantio e cultivo de diversas espécies de citros, produção de suco de laranja, distribuição internacional em sistemas integrados a granel com caminhões-tanque, terminais portuários e navios especializados que levam ao consumidor europeu, norte-americano e asiático, principalmente, produtos com dezenas de especificações e misturas (blends) em conformidade com as mais variadas aplicações, dentro de um nível de excelência inigualável. Tudo isso com competência e tecnologia nacionais (NEVES, 2010). Neves e Trombin, citados por NEVES (2010), abordam com detalhes o cenário da citricultura brasileira, e em especial a paulista. De maneira resumida, a Figura 16 representa o sistema agroindustrial de citros, na qual os valores abaixo de cada elo indicam o faturamento bruto dos mesmos, relativamente à safra 2008/2009. O Brasil ostenta inigualável padrão mundial de produção, com custos agrícolas e industriais imbatíveis. Além disso, possui capacidade de produção de todos os tipos de suco de laranja (fresco, pasteurizado, reconstituído e suco concentrado congelado), permitindo atender tanto ao mercado interno como ao exigente mercado externo. Produzimos a metade do suco de laranja do planeta; nossas exportações, no período , apresentaram média anual de US$ 1,69 bilhão, variando, em termos anuais, entre US$ 1,11 bilhão e US$ 2,25 bilhões. Figura 16. Cadeia produtiva da citricultura brasileira. Fonte: NEVES, 2010.

29 4.3. Obtenção de suco de laranja concentrado O processo de obtenção do suco de laranja concentrado congelado (SLCC) consiste em uma série de operações industriais de grande escala. Além do suco de laranja, há vários subprodutos obtidos da laranja. A Figura 17 ilustra o rendimento teórico de produtos e subprodutos obtidos a partir de 100 kg de laranjas (YAMANAKA, 2005). Figura 17. Rendimento teórico de produtos e subprodutos da laranja a partir de 100 kg de frutos. As etapas de produção do suco de laranja podem ser divididas em: (1) recebimento e pré-seleção de frutos; armazenamento nos silos de estocagem (bins), (2) lavagem de frutos, (3) classificação de frutos, (4) extração de suco, (5) ajuste do teor de polpa, (6) pasteurização e concentração do suco, (7) mistura ( blendagem ) e resfriamento e (8) armazenamento. Na etapa de recebimento e seleção, os frutos são transportados a granel em carretas até o pátio das empresas. Análises são realizadas para determinação dos seguintes parâmetros: Brix, índice de acidez total e relação acidez/ Brix (ratio). As carretas são posicionadas em rampas hidráulicas que inclinam gradualmente os caminhões para que seu conteúdo seja despejado em esteiras de roletes onde é realizada a classificação dos frutos (YAMANAKA, 2005). Na etapa de armazenamento, os frutos são levados pelos transportadores a silos de estocagem, denominados bins, conforme já mencionado. De acordo com as características definidas pela análise do recebimento, os frutos vão para bins diferentes onde são armazenados separadamente de acordo com as características definidas nessas avaliações de qualidade de frutos. Ao se receber uma ordem de produção, os frutos armazenados nos bins vão para as mesas de lavagem. Após esse processo, os pórticos dos bins são abertos e os frutos caem nas esteiras que os transportarão para a área de extração. As máquinas de extração são o coração da empresa, onde ocorre a separação do suco de laranja, da emulsão que dará origem ao óleo essencial, do bagaço que se transforma em farelo de polpa cítrica e da polpa, que dará origem ao pulp-wash. A etapa de extração é finalizada, após os processos de ajuste do teor de polpa, pasteurização e concentração do suco. Findas estas etapas é realizado o resfriamento e armazenamento do suco concentrado. O suco resfriado é encaminhado aos tanques de armazenamento. O sistema de estocagem

30 a granel é chamado no setor por tank-farms. Nesses tanques o suco fica armazenado até seu transporte por caminhões-tanque aos portos de exportação. A Figura 18 sumariza o processo de obtenção de suco de laranja concentrado congelado e de seus subprodutos. Figura 18. Fluxograma do processo de produção de suco e subprodutos. Fonte: YAMANAKA, Mercado Interno e Externo No mercado de frutas frescas a laranja está entre as opções preferidas pelo consumidor brasileiro. A laranja in natura tem um consumo interno crescente e devidamente estabelecido em residências, lanchonetes e restaurantes, além do mercado de suco pausterizado, produzido em fábricas que atuam regionalmente. Atualmente, o mercado doméstico de laranja de mesa consome perto de 25% da produção nacional, o que equivale a aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de frutos, em volumes que vêm crescendo ao longo do tempo, em razão do aumento do poder aquisitivo da população brasileira. Em relação ao volume total de laranja produzido no Brasil, as exportações apresentam um quantitativo muito reduzido, em torno de 0,2%. No grupo das tangerinas, a produção de 1,1 milhão de toneladas anuais é orientada, praticamente, para o mercado de frutas frescas, com amplo predomínio do mercado interno, compreendendo as exportações pouco menos de 0,2%. No tocante aos limões/limas ácidas a produção, com um quantitativo de 1,0 milhão de toneladas anuais, também é majoritariamente dirigida ao mercado interno, muito embora as exportações desse grupo de frutas sejam muito mais expressivas que as verificadas em relação às laranjas e tangerinas, estando na casa

31 dos 6% do volume total produzido. Apesar desse porcentual não ser expressivo, verificou-se em 2011 que as exportações, particularmente de lima ácida Tahiti, foram de 66,5 mil toneladas, com uma entrada de divisas de US$ 65,8 milhões. Nesse ano verificou-se para laranjas um volume de exportações que correspondeu à metade das exportações de frutos de Tahiti, da ordem de 33,3 mil toneladas, com um ingresso de US$ 16,3 milhões, enquanto que para o grupo das tangerinas o volume exportado foi de 921 toneladas, com uma captação de US$ 894 mil (BRASIL, 2012). Chama a atenção o relativamente elevado preço médio pago por quilo de fruta do grupo lima ácida/limão verdadeiro, assim como no tocante ao grupo das tangerinas, próximo de US$ 1 por kg de fruta comercializada, enquanto que para a laranja essa relação foi da ordem de ½ (US$ 0,5 por kg de fruta comercializada). Esta situação é um indicativo da menor qualidade de nossa laranja fresca em comparação com o verificado com a fruta produzida no Mediterrâneo, especialmente Espanha, África, notadamente África do Sul e Egito, e na Califórnia (EUA). Deve-se atentar, porém, para o fato de que os maiores importadores de nossa laranja in natura são os Países Baixos (Holanda) e Espanha (Tabela 14), o que nos estimula a verificar, em face de serem estes mercados muito exigentes em qualidade de fruta, quais são os citricultores brasileiros que estão produzindo essa laranja para exportação, de modo a atuarmos no sentido de estimulá-los com tecnologias que dêem sustentabilidade à esse importante segmento do agronegócio dos citros. O mesmo deve ser realizado em relação à lima ácida Tahiti, cujos principais importadores são os Países Baixos (Holanda) e Reino Unido (Tabela 15). Tabela 14. Principais países importadores de laranja in natura produzida no Brasil Paises Quantidade (t) Valor (1.000 US$) Países Baixos (Holanda) Espanha Reino Unido Portugal Arábia Saudita Rússia Outros Total Fonte: BRASIL, Tabela 15. Principais países importadores de lima ácida Tahiti produzida no Brasil Paises Quantidade (t) Valor (1.000 US$) Países Baixos (Holanda) Reino unido Emirados Árabes Unidos Alemanha Espanha Canada Portugal Itália Outros Total Fonte: BRASIL, 2012.

32 A comercialização de frutas cítricas in natura, via de regra, exige seu beneficiamento em galpões de beneficiamento (packing houses), onde são lavadas, classificadas, enceradas e embaladas para entrega a atacadistas ou diretamente a varejistas (feiras-livres, supermercados, sacolões, quitandas etc). Apesar do suco de laranja ter grande importância no mercado mundial, atualmente vem sendo observada uma perda progressiva deste para outros sucos e bebidas. Os principais motivos são o menor teor calórico de alguns sucos concorrentes, a par de menores custos ao consumidor; acrescenta-se também melhores margens de lucro a envasadores e a redes de atacado e varejo advindas dessas opções. Nos Estados Unidos da América, maior consumidor mundial de suco de laranja, a demanda per capita decresceu em 26% nos últimos anos, caindo de 23 para 17 litros. Nos 14 principais mercados da Europa Ocidental a retração foi de 13 para 12 litros per capita. Na Alemanha, maior consumidor europeu, a diminuição foi de 26%, semelhante à dos EUA. Nesse contexto, tem havido, conforme já mencionado, um predomínio no consumo do suco pronto para beber, em razão de seu paladar mais agradável que o do suco concentrado, com sabor mais aproximado ao do suco espremido na hora e por possuir uma imagem de mais saudável (NEVES, 2010). Aspectos logísticos De 2003 a 2009, houve um investimento da ordem de US$ 900 milhões por parte da indústria nacional na produção, armazenamento e distribuição internacional do suco pronto para beber. Estima-se que para cada caixa processada, armazenada e levada em forma desse suco ao cliente no exterior é necessário um investimento três vezes superior ao exigido em relação ao suco concentrado. Parte desses investimentos está associada à estrutura logística de exportação (NEVES, 2010). O modal marítimo predomina no transporte de suco para o mercado externo, seja do tipo concentrado (FCOJ) ou não concentrado (NFC) (Tabelas 16 e 17). Tabela 16. Vias brasileiras de exportação de suco concentrado de laranja Vias de transporte Valor Quantidade Participação (US$) (kg) porcentual (kg) Marítima ,43 Rodoviária ,57 Meios próprios ,00 Aérea ,00 Total ,00 Fonte: BRASIL, Tabela 17. Vias brasileiras de exportação de suco de laranja pronto para beber Vias de transporte Valor Quantidade Participação (US$) (kg) percentual (kg) Marítima ,00 Aérea ,00 Rodoviária ,00 Meios próprios ,00 Total ,00 Fonte: BRASIL, 2012.

33 No período o porto de Santos exportou 97% de todo o suco concentrado de laranja brasileiro, equivalente a 13,6 milhões de toneladas. Os portos de Salvador, Aracaju e Paranaguá acumularam nesse período uma pequena participação de 239, 94 e 89 mil toneladas, respectivamente (Figura 19). Figura 19. Portos brasileiros envolvidos na exportação de suco concentrado de laranja Fonte: BRASIL, O modal rodoviário, no referido período, apresentou pequena participação na exportação de suco de laranja para os países vizinhos do Mercosul. Uruguaiana-RS e Foz do Iguaçu-PR são as cidades aduaneiras envolvidas na exportação para o Uruguai e Argentina (Figura20). Figura 20. Cidades aduaneiras envolvidas na exportação, por rodovia, de suco concentrado de laranja Fonte: BRASIL, Face ao alto valor agregado da fruta fresca, serão apresentas a seguir informações sobre as vias de exportação da laranja in natura e da lima ácida Tahiti brasileiras. Isto nos dará subsídios para a futura identificação dos principais produtores deste segmento, de modo a orientar a Equipe Citros em ações junto aos mesmos. Nossa laranja tem na via marítima seu principal canal de exportação (Tabela 18), com grande destaque para o Porto de Santos (Figura 21), significando que a laranja exportada deve provir, principalmente, do Sudeste. Nota-se, todavia, uma muito pequena participação do Porto de Fortaleza na exportação dessa fruta, o que nos estimula a identificar, no Nordeste, a procedência dessa laranja de mesa.

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