Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional. do MCT:
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1 Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Balanço das ações do MCT: SMR, CONSECTI&CONFAP-24/11/2006
2 Sumário Marcos da Evolução de C&T no País Crise e Transição na Política de C,T&I O MCT e a Política Nacional de C,T&I Principais iniciativas e resultados:
3 Pouquíssimos cientistas e pesquisadores Não havia ambiente de pesquisa nas universidades Não havia engenheiros ou especialistas em setores básicos b da indústria Parque industrial incipiente Ausência de cultura de inovação nas empresas Brasil em 1950
4 Marcos da evolução recente de C&T Criação do Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq) e da CAPES CNPq e CAPES apoiam estudantes e pesquisadores individuais (bolsas e auxílios à pesquisa), promovendo a criação dos primeiros grupos de pesquisa no Brasil
5 Marcos da evolução recente de C&T Criação do FUNTEC no BNDES 1967 Criação da FINEP 1971 Implantação do FNDCT/FINEP BNDES e FINEP financiam a institucionalização da pós-graduação, viabilizando a formação de pesquisadores e a expansão da pesquisa científica no País
6 Marcos da evolução recente de C&T Reforma universitária Criação do tempo integral possibilita o trabalho de pesquisa dos professores nas universidades
7 Marcos da evolução recente de C&T 1985 Criação do Ministério da Ciência e Tecnologia e incorporação da FINEP e do CNPq (e seus institutos)
8 Marcos da evolução recente de C&T FNDCT - Evolução da Execução Financeira Valores em R$ Milhões Constantes Média Anual (IPCA-preços-Dez/2005) Irregularidade no fluxo de recursos do FNDCT FINEP: Interrupção dos apoios institucionais CNPq: Queda n o de bolsas e desativação calendário de auxílios Execução Financeira
9 Passagem para o século CNPq: criação de novos formatos de financiamento (editais universais, redes de pesquisa, Institutos do Milênio) FINEP: criação dos Fundos Setoriais de C&T e início da recuperação do FNDCT
10 Passagem para o século a Conferência Nacional de C,T&I Enormes avanços no sistema de C&T Necessidade da inovação nas empresas Importância dos Fundos Setoriais Propostas para Política de C,T&I
11 Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT Principais Atribuições Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Política de Desenvolvimento de Informática e Automação Política Nacional de Biossegurança Política Nacional Espacial Política Nacional Nuclear
12 Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT Cons. Nac. C&T - CCT Ministro Secretaria Executiva SEPED SETEC SEPIN SECIS Cons. Nac. Des. Científico e Tecnológico CNPq Financiadora de Estudos e Projetos FINEP Centro Gestão e Estudos Estratégicos CGEE Comissão Nac. Energia Nuclear CNEN Agência Espacial Brasileira AEB 5 Institutos INB, NUCLEP INPE 15 Unidades de Pesquisa e Institutos Tecnológicos
13 Principais avanços em C,T&I: Questão de Estado Foco na Política de C,T&I: eixos estratégicos Novos Marcos Regulatórios Novos instrumentos e formatos de financiamento- aperfeiçoamento da gestão dos fundos setoriais Aumento dos recursos federais para C,T&I
14 C,T&I: Questão de Estado Grande articulação com estados, municípios, fóruns, sociedades científicas e entidades empresariais Revitalização e ampliação do CCT; criação do CDES, do CNDI e da ABDI Manutenção e aperfeiçoamento de todos programas e C,T&I existentes e criação de novos programas e instrumentos
15 Novos Marcos Legais Regulatórios 2004: Lei da Inovação (10.973) Nova Lei de Informática (11.077) Lei de criação da ABDI (11.080) 2005: Lei de Biossegurança ( ) Lei do Bem (11.196) 2006: Lei de Regulamentação do FNDCT
16 Política Nacional de C,T&I Instrumentos Articulação/programas da Administração Central Programas do CNPq para formação de RH e pesquisa - projetos individuais, de grupos e redes Programas da FINEP para instituições de C&T e empresas Ações das agências e entidades do MCT
17 Política Nacional de C,T&I Eixos estratégicos Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior Objetivos Estratégicos Nacionais C&T para a Inclusão Social
18 C&T para Inclusão e Desenvolvimento Social Difusão e popularização da ciência Difusão de tecnologias para o desenvolvimento social (CVTs, extencionismo) Programas para a inclusão digital
19 Semana Nacional de C&T 2004: mobilizadas 500 instituições de ensino e pesquisa, e realizadas atividades em 260 municípios. 2005: atingiu 330 municípios, com mais de eventos 2006: de outubro Mais de eventos em cerca de 300 municípios
20 Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas Objetivos Contribuir para a melhoria do ensino da matemática na rede pública; Estimular o estudo da matemática entre alunos das escolas públicas; Incentivar jovens talentos e fornecer oportunidades para o seu ingresso nas áreas científicas. 2005: Participantes 1 a fase (prova objetiva): 10,5 milhões de alunos de escolas (57,5 % do total) em municípios (93%) 2 a fase (prova discursiva): 457 mil 2006: 14,159 milhões de alunos, (60,4%) escolas de 94,5% dos municípios do País É a maior olimpíada de ciências do mundo!
21 Objetivos Estratégicos Nacionais Programa de Energias do Futuro (biocombustíveis, hidrogênio, outras) Programa Nuclear: Revisão do Programa Brasileiro; Domínio do ciclo completo do urânio Programa Espacial: Construção e Lançamento do CBERS 2B; Missão Centenário Amazônia, Semi-árido, Cerrado, Pantanal
22 Objetivos Estratégicos Nacionais Biocombustíveis : Financiamento de projetos de pesquisa e desenvolvimento em processos para utilização do biodiesel e de energia do hidrogênio (Rede de tecnologia do Biodiesel) 2006: Estudos e projetos para expansão da produção de etanol; Apoio à implantação do Centro de agroenergia da Embrapa
23 Objetivos Estratégicos Nacionais Momento do lançamento do satélite sino-brasileiro CBERS-2, na China, em 21 de outubro de 2003
24 Objetivos Estratégicos Nacionais Programa de monitoramento da Terra 200 mil imagens fornecidas gratuitamente em 2 anos Monitoramento do desmatamento da Amazônia Imagem de satélite do plano piloto de Brasília - DF
25 Domínio Ciclo do combustível nuclear Conversão para gás Tecnologia dominada Planta piloto em construção Mineração Instalada (INB Caetité) Enriquecimento Tecnologia (CTMSP) dominada- Planta em construção INB Resende Reconversão para pó Produzindo (INB Resende) Produção de Pastilhas Produzindo (INB Resende) Geração de energia (Eletronuclear) Montagem do Elemento combustível Produzindo (INB Resende)
26 Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I Ampliação dos programas de formação e fixação de pesquisadores Criação das ações transversais dos FS Maior apoio a projetos de instituições, grupos e redes temáticas de pesquisa NovaRNP -Rede Nacional de Pesquisa de Alta Velocidade Programa Nacional de Nanotecnologia
27 CNPq: Programas de apoio à C&T Bolsas de formação, de pesquisa e de extensão (Bolsas de pesquisa com grants ) Editais para projetos de pesquisa (individuais, de grupos e de redes temáticas) Editais Primeiros Projetos Programa de Núcleos de Excelência Programa Institutos do Milênio Editais e dos Fundos Setoriais Eventos
28 CNPq: Ampliação do número n de bolsas Evolução do número total de bolsas-ano no País e no exterior - de 1980 a 2006 (*) Bolsas-Ano
29 CNPq: Ampliação do número n de bolsas Mestrado e Doutorado no País - Evolução do número de bolsistas - mês de dezembro de 1995 a 2006
30 CNPq: Recursos para fomento à pesquisa Evolução do Fomento à Pesquisa no CNPq (*) Recursos efetivamente pagos R$ Milhões correntes
31 Programas da Finep para C&T Infraestrutura de pesquisa e custeio de projetos de ICTs: universidades, centros de pesquisa, institutos tecnológicos e redes institucionais: PROINFRA e PROPESQ Programas de C&T para a inclusão e o desenvolvimento social: PROSOCIAL, PROSAB, HABITARE, PRONINC
32 Mais recursos financeiros para C,T&I FNDCT/ Fundos Setoriais Execução orçamentária R$ Milhões correntes
33 Mais recursos financeiros para C,T&I Evolução dos recursos orçamentários do FNDCT R$ Milhões correntes (correção pelo IPCA) Previsão
34 Mais recursos financeiros para C,T&I Execução Orçamentária do MCT ( previsão) R$ Bilhões correntes
35 Doutores formados por ano no Brasil Número de doutores Ano País formará mais de doutores em 2006
36 20000 Artigos científicos do Brasil Indexados no ISI Número de Artig os Produção científica aumentou 19% de 2004 para 2005
37 20000 Artigos científicos do Brasil Comparação com países selecionados Número de Artigos ISRAEL BRASIL ESCÓCIA POLÔNIA BÉLGICA DINAMARCA FINLÂNDIA AUSTRIA NORUEGA Na comparação com 8 países desenvolvidos, o Brasil passou do último lugar em 1980 para 1 o em 2005
38 Mesmo com as dificuldades históricas, o Brasil construiu um sistema de C&T com mais de pesquisadores. É a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina!! O País s tem resultados importantes de desenvolvimento tecnológico em alguns setores da economia: Petróleo; agronegócio cio; aeronáutico Porém m as conseqüências econômicas de C,T&I são ainda muito limitadas
39 Brasil: Indústria sem P&D Política industrial Grandes empreendimentos estatais Substituição de importações Tecnologia externa Não política Política de C&T Apoio individual para estudos e pesquisa CNPq e CAPES Tempo integral nas universidades e institucionalização da pesquisa e da PG FUNTEC/BNDE;MEC/CAPES; FINEP e CNPq Esgotamento da Política Colapso do FNDCT e do fomento do CNPq Falta de sustentação do sistema de C&T
40 O desenvolvimento industrial no Brasil foi feito sem conexão com a política de C&T Conseqüências C&T concentradas nas universidades e centros de pesquisa Poucas empresas com P&D
41 Participação do Brasil no mundo atual PIB 1,9% O Brasil tem hoje mais de pesquisadores. Tem a maior e mais qualificada comunidade de C&T da América Latina Publicações científicas 1,7% Entretanto Patentes 0,2%
42 Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) Expansão dos programas de apoio à inovação nas empresas (prioridades da PITCE) Implementação dos novos instrumentos da Lei de Inovação Programa de qualificação e modernização dos institutos tecnológicos Programa de TV Digital Programa Computador para todos
43 Programas da FINEP para a PITCE Incentivos à inovação em empresas PROINOVAÇÃO, JURO ZERO: Crédito INOVAR: Capital de Risco PAPPE: subvenção (novas linhas em 2006) PNI- Prog. Nac. de Parques e Incubadoras Apoio à cooperação entre ICTs e empresas COOPERA, RBT, PPI-APL, ASSISTEC
44 Subvenção econômica para empresas Mecanismo de estímulo à inovação em empresas nacionais, no âmbito do novo marco regulatório da ciência, tecnologia e inovação: 1. Lei de Inovação: Lei de Recursos públicos para apoio a despesas de custeio de atividades inovadoras em empresas nacionais 2. Lei do Bem: Lei de Recursos públicos para apoio a parte do valor da remuneração de novos pesquisadores, mestres ou doutores, empregados em atividades de inovação tecnológica em empresas localizadas no território brasileiro.
45 Subvenção econômica para empresas Iniciativas em 2006 (recursos de 2006, 2007 e 2008) Chamada Pública Subvenção à Inovação R$ 300 milhões Chamada Pública de Adesão ao PAPPE Subvenção R$ 150 milhões Carta-Convite: Subvenção Pesquisador na Empresa R$ 60 milhões
46 Subvenção econômica para empresas Chamada Pública Subvenção à Inovação:R$ 300 milhões Temas contemplados em linhas da PITCE Fármacos e Medicamentos: inovações em drogas para AIDS e hepatite Semicondutores e Software: TV Digital; aplicações mobilizadoras (educação à distância, e-governo, sistema de rastreabilidade) Bens de Capital: foco na cadeia produtiva de biocombustível e de combustíveis sólidos Atividades portadoras de futuro: nanotecnologia, biotecnologia; biomassa e energias renováveis 4 Aeroespacial Recebidas 1075 propostas, totalizando R$ 1,8 bilhões
47 Mais recursos financeiros para C,T&I Total de recursos reembolsáveis e não-reembolsáveis desembolsados pela Finep ( ) R$ Milhões correntes
48 PITCE- Computador para Todos : marcos legais e incentivos fiscais para fabricação e venda de pcs com custo inferior a R$ 1.400,00, estimulando a fabricação legal de pcs no País Mais de 60 fabricantes de pc legalizados e credenciados Venda cresce e ilegalidade despenca
49 Estão sendo dados passos mais concretos para vencer o desafio de fazer com que o sistema de C,T&I contribua decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do País
50 Indústria acorda para C,T&I
51 Novo tempo para C,T&I
52 Academia encampa causa da inovação nas empresas
53 Exemplo da Coréia do Sul Imitação, Internalização e Inovação Ações Transversais. Política Industrial Imitação 1970 Incentivos fiscais Créditos fiscais Red. Tarifas aduan. Cap. risco Internalização 1980 Inovação 1990 Política C&T Fonte: Lee, W in Kim & Nelson, Tecnologia, Aprendizado e Inovação, p. 369 (Ed. Unicamp, 2005) Cortesia C.H. Brito-Cruz
54 Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior Política Nacional de C,T&I O Brasil está começando a fazer o que a Coréia fez na década de 80
55 Política de C,T&I: Desafios atuais Aumentar o orçamento do MCT, do CNPq, do FNDCT-Fundos Setoriais Consolidar o processo de ações transversais, os novos formatos e calendários de financiamento Ampliar a articulação da política de C,T&I com outras políticas públicas e com as demandas da sociedade
56 Política de C,T&I: Maior desafio Tornar a Política de C,T&I uma POLÍTICA DE ESTADO Muito obrigado gov.br
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