Militares brasileiros decidem ficar no Haiti para ajudar afetados pelo furacão Irma

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1 Militares brasileiros decidem ficar no Haiti para ajudar afetados pelo furacão Irma Em mensagens emocionadas a amigos e familiares, militares afirmam que arriscarão a vida para ajudar povo haitiano, mais uma vez Foto meramente ilustrativa Por Hector Retamal/AFP A mensagem de um militar do Força Aérea Brasileira (FAB), enviada pouco antes de seguir para uma área do Haiti que estava na rota do furacão Irma, emocionou familiares e amigos. O autor, o coronel da Infantaria da Aeronáutica Moreira Lima,

2 integra as tropas nacionais que estão no país caribenho. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) terminou no último dia 1º, mas os próprios militares pediram autorização à Organização das Nações Unidas (ONU) para seguir atuando na região, justamente para ajudar os atingidos pela tempestade. A tropa brasileira se deslocou para o Norte do país, onde o furacão passará. Podem me perguntar: Mas por que foram para o olho do furacão?. A resposta é simples: somos militares e se é lá que o bicho vai pegar, é lá que temos que estar, afirma o coronel na mensagem, enviada por WhatsApp. E, desta forma, os militares brasileiros lá se encontram, alojados em contêineres, arriscando suas vidas, com o objetivo de socorrer o povo haitiano, mais uma vez, completa. Depois de explicar aos amigos e familiares sobre o encerramento da missão, Moreira Lima afirma: Mesmo assim, o general de divisão Ajax [Porto Pinheiro, comand da ante da Minustah] tomou a decisão de solicitar às Nações Unidas autorização para que os militares permanecessem no Haiti e se deslocassem para a região norte do país, que será afetada pelo Irma, para prestar ajuda humanitária imediata àquela população sofrida.

3 A extensão das operações das tropas brasileiras foi autorizada também pela Ministério das Relações Exteriores. Em nota, o Itamaraty afirma que as tropas foram deslocadas preventivamente para a região que deve ser atingida pelo furacão, de forma a minimizar seu impacto por meio da orientação à população e prestação de ajuda humanitária imediata. Ainda na nota, a pasta diz que o governo acompanha com atenção as notícias sobre a passagem da tempestade pelo país caribenho e reafirma sua solidariedade ao povo e ao governo do Haiti. Receio do desconhecido Em outra mensagem à qual o Correio teve acesso, outro militar, não identificado, diz que as tropas brasileiras devem partir para as áreas atingidas pelo furacão na manhã desta sextafeira (8/9). A equipe seria composta soldados, divididos em um batalhão de infantaria, duas companhias de engenharia (sendo uma brasileira e outra paraguaia) e três helicópteros.

4 A tropa está bem motivada, mas eu noto uma certa preocupação, medo, nos soldados. No entanto, eles reagem bem. É natural. A força que se aproxima é descomunal. Temos receio do desconhecido. Mas, nessa hora, Ele tem que dar uma forcinha. Que Deus ajude o Haiti, conclui a mensagem. Furacão Irma O furacão de categoria cinco a maior possível chegou ao Haiti por volta das 19h desta quinta-feira (7/9). Perto de Cabo Haitiano, duas pessoas ficaram feridas com a queda de uma árvore sobre sua casa. Já na comunidade de Ouanaminthe, na fronteira com a República Dominicana, as águas subiram cerca de 30 centímetros. As últimas previsões dão conta de que ele deve passar um pouco mais ao norte do Haiti do que o inicialmente estimado, o que poderia diminuir seu impacto sobre o país caribenho. Na quarta-feira (6/9), a tempestade atingiu Antígua e Barbuda. Depois, passou por São Martin e Ilhas Virgens, e seguiu seu

5 trajeto em direção a Porto Rico, República Dominicana e Haiti. O trajeto exato do centro do furacão é incerto, mas a expectativa é que sua passagem pelo Caribe tenha impactos também em Cuba, embora com menos intensidade. Segundo o Centro Nacional de Furacões do governo dos Estados Unidos, o Irma está entre os cinco mais poderosos furacões do Atlântico dos últimos 80 anos, e é o mais forte do oceano a sair do mar do Caribe e do Golfo do México e atingir a costa. O fenômeno já atinge 295 quilômetros por hora durante os picos. No final de semana, o furacão deve passar pela região que abrange Flórida, Porto Rico e Ilhas Virgens. O Irma pode ser pior do que o furacão Andrew, que devastou a Flórida em Ele é o segundo furacão de grande intensidade a atingir o sul dos Estados Unidos nesta temporada, depois do Harvey, que provocou destruição no Texas e deixou mais de 60 mortos e prejuízos de US$ 180 bilhões. FONTE: Correio Brasiliense Bon Bagay, missão cumprida cerimônia marca a saída das tropas brasileiras do Haiti

6 FOTO BRABAT 26 Por major Sylvia Martins Porto Príncipe (Haiti), 01/09/2017 A cerimônia na noite desta quinta-feira (31), na Base General Bacellar, em Porto Príncipe, marcou a despedida do Contingente Brasileiro (CONTBRAS) da Missão de Paz para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). A partir de agora, as operações das tropas estão encerradas e a etapa final de desmobilização será concluída em 15 de outubro, que compreende as medidas de repatriação de pessoal e material. Pela segunda vez no Haiti, o ministro Jungmann, ressaltou que o componente militar deixa o país caribenho, mas não o Brasil, que continuará suas relações em outras áreas, como saúde e assistência humanitária. Somos muito agradecidos ao povo do Haiti, com o qual nós ganhamos laços de amizade que serão absolutamente permanentes. Tenho certeza que tenderão a ser ampliados, para o benefício de nossos dois países, afirmou.

7 Antes da solenidade, o ministro da Defesa, Raul Jungmann foi recebido pelo primeiro-ministro do Haiti, Jack Guy Lafontant, na sede do governo haitiano. Sobre o encerramento da MINUSTAH, o representante do governo haitiano afirmou ter de enfrentar com os próprios meios os desafios do país, mas conta com o apoio de países amigos como o Brasil. Isso nos permitiu ter uma estabilidade política no Haiti e esperamos mantê-la, disse. Cerimônia de encerramento Na chegada à base brasileira, na área do de Força de Paz (BRABAT), o ministro Raul honras militares e foi acompanhado pelo MINUSTAH, general Ajax Porto Pinheiro, que Batalhão Brasileiro Jungmann recebeu as Force Commander da mostrou ao ministro o monumento construído em homenagem aos militares mortos na ocasião do Terremoto de Antes do evento de encerramento, o ministro Jungmann esteve ainda, em reunião fechada, com a representante especial do secretário geral da ONU, chefe da MINUSTAH, Sandra Honoré. A solenidade de despedida teve início com a formatura do 26º Contingente Brasileiro, o último a atuar na MINUSTAH, cantando a canção do Expedicionário. Logo em seguida, após a

8 apresentação da tropa pelo comandante do BRABAT, coronel Alexandre Catanhede, à chefe da missão, Sandra Honoré, o contingente cantou os hinos do Haiti, do Brasil e da ONU. Em seu discurso o Force Commander, general Ajax, lembrou que a missão no Haiti é a maior mobilização de tropas brasileiras no exterior, numa missão real, desde da guerra da Tríplice Aliança. Ainda mencionou a perda de 25 militares durante os 13 anos de atuação e os momentos marcantes que envolveram os contingentes anteriores, como os enfrentamentos violentos do início, o terremoto, o furacão Mathew e as eleições. O trabalho feito por aquelas tropas permitiu que nós estivéssemos chegando ao final da missão com o dever cumprido. Nunca se esqueçam, vocês já estão partindo, mantenham o seu coração de soldado e a alma de peacekeeper (mantenedores da Paz), finalizou o general. O ministro da Defesa, Raul Jungmann falou da capacidade do Brasil de ser provedor de paz e suas demais atuações. Esta missão, em que pese ser uma missão com mandato de estabilidade e de resgatar a segurança no Haiti, mas ela tem outras dimensões. Dimensão do apoio a infraestrutura, o trabalho que foi feito, extraordinário, pela companhia de engenharia; o trabalho que foi feito com o maior programa de cooperação na área de saúde, igualmente na área agrícola, da assistência social e da capacitação profissional, destacou. Jungmann, durante sua mensagem, pediu um minuto de silêncio a todos em homenagem aos peacekeepers brasileiros falecidos na missão, ao todo 25, incluindo dois oficiais generais. Nós nos comprometemos nos últimos 13 anos no empreendimento conjunto com as autoridades haitianas para construir uma base sólida, para uma estabilidade duradoura de um futuro melhor para o país. Estas foram as palavras da representante da ONU e chefe da MINUSTAH, Sandra Onoré. Ela afirmou ainda que o grau de segurança e estabilidade que o povo haitiano aproveita hoje é em parte devido ao trabalho da MINUSTAH.

9 26º contingente brasileiro, unidos pela paz, bon bagay, missão cumprida, assim se despediu Sandra Honoré, da última tropa brasileira no Haiti. Bon bagay é a expressão em creole, língua do Haiti, que significa boa gente, usada comumente em referência aos brasileiros. A representante da ONU ressaltou que a contribuição do contingente brasileiro reafirmou o espírito humanitário das operações de manutenção da Paz e é uma fonte de orgulho para as Nações Unidas. O País foi o maior contribuidor de tropas na MINUSTAH, mas para Sandra Onoré fez muito mais. O Brasil forneceu apoio crítico para garantir a efetiva tomada de decisões sobre a implementação do mandato da MINUSTAH e sobre o ambiente operacional da missão, completou a representante da ONU. Ainda compareceram à cerimônia de encerramento das operações do contingente os comandantes da Marinha, Leal Ferreira; da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Rossato; do Comando Militar do Sudeste, general Campos (representando o comandante do Exército); do chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa,general César Augusto Nardi; os embaixadores, do Ministério das Relações Exteriores, Nelson Tabajara, Maria Luzia Escorel e Fernando Simas; do presidente da Comissão de

10 Relações Exteriores, senador Fernando Collor e a presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, deputada Bruna Furlan, além de outras autoridades. Mais de 37 mil militares brasileiros em 13 anos de MINUSTAH A MINUSTAH contou com a participação do Brasil desde 2004, sempre com o maior contingente de tropa, além da honra e responsabilidade de manter um oficial general como Force Commander do componente militar. Mais de 37 mil militares brasileiros estiveram na Operação de Paz no Haiti nesses 13 anos. Eles cumpriram os objetivos destinados ao componente militar: contribuir para a manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti; cooperar com as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento de instituições nacionais; e realizar operações militares de manutenção da paz na sua área de responsabilidade.

11 Os maiores desafios enfrentados pela tropa brasileira foram a pacificação de Cité Soleil, no início da missão, além da atuação nos episódios do terremoto em 2010 e do Furacão Mathew, em O 26º Contingente, que a partir de hoje (01) encerra suas operações, é constituído pelo Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT), que tem 181 militares da Marinha do Brasil, 639 do Exército Brasileiro, 30 da Força Aérea Brasileira e uma Companhia de Engenharia de Força de Paz (Braengcoy), composta por 120 do Exército. O Ministério da Defesa, por meio do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e sua Subchefia de Operações de Paz, trabalha na coordenação dos acertos finais da desmobilização. Até 15 de setembro, quando 90% do efetivo deverá ter deixado o país caribenho. Para o chefe de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa, general César Augusto Nardi de Souza, esses 13 anos foram importantes para a pacificação do Haiti. Nossa participação foi fundamental, junto com outras nações, para o

12 estabelecimento de uma situação estável e segura no Haiti, sem a qual O desenvolvimento econômico e social não aconteceriam. Além disso, para as Forças Armadas foi uma grande experiência na parte operacional, logística e a projeção do País no conceito entre as demais nações com o profissionalismo das tropas brasileiras, comentou o general. MD recebendo pavilhão nacional - FOTO BRABAT 26 Sobre a próxima missão de Paz na qual as Forças Armadas Brasileiras poderão ser empregadas, segundo o ministro da Defesa, já foi citada a República Centro Africana, porém depende de decisão do presidente da República e do Congresso Nacional. FONTE: MD FOTOS: Tereza Sobreira

13 Haiti e a criação do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil Por Cap José Renato Gama de Mello Serrano A participação brasileira na Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH) foi uma experiência sem precedentes na história das Forças Armadas brasileiras. O crescimento profissional e a evolução da doutrina militar são pontos a se ressaltar nesse processo de mais de 13 anos vividos intensamente pelo Exército Brasileiro. Nesse contexto, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) participou diretamente do sucesso obtido por nossas tropas em

14 solo caribenho. Em abril de 2004, quando foi criada a MINUSTAH, o treinamento dos militares que seriam desdobrados era feito com base na experiência de alguns contingentes nacionais em Angola e Moçambique. No entanto, o Haiti representava um desafio ainda maior, uma vez que a missão era nova e cabia ao Brasil liderar o componente militar, tarefa que jamais havia sido atribuída a um militar brasileiro. Após os três primeiros contingentes, verificou-se a necessidade de implantação de uma sistemática de treinamento, a fim de aproveitar o conhecimento adquirido no terreno para melhorar a preparação da tropa. Dessa forma, o Exército criou o Centro de Instrução de Operações de Paz (CIOPaz), com sede no 57º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), no Rio de janeiro, Unidade ímpar e que teve papel fundamental no treinamento dos contingentes. A partir de 2006, o CIOPaz instituiu série de estágios que capacitavam os oficiais integrantes do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT) e da Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY), tanto na sede do preparo, quanto no próprio

15 aquartelamento do Centro. Após essa etapa, os oficiais repassavam o conteúdo aos subordinados, fazendo com que o conhecimento atingisse todos os militares que participariam da MINUSTAH. Passado esse primeiro período de uso da força no Haiti (2004 a 2007), o CIOPaz teve que adequar sua sistemática de treinamento, adaptando-se às constantes mudanças que a missão trazia para o emprego das tropas brasileiras. Na busca da realização de exercícios com o máximo de realismo possível, alguns militares do Centro faziam reconhecimentos no Haiti, a fim de acompanharem a mudança do ritmo da missão e os novos desafios encontrados. Em 3 de dezembro de 2008, por meio da Portaria do Comandante do Exército Brasileiro n.º 949, o CIOPaz recebeu sua designação histórica, passando a denominar-se Centro Sergio Vieira de Mello, em homenagem a esse ilustre brasileiro, que trabalhou na Organização das Nações Unidas (ONU) por mais de 34 anos. A relevância dos serviços desse Alto Comissário em

16 prol da ONU tornou seu nome referência na área internacional, por ser exímio administrador de litígios, o que o credenciou para missões complexas que envolviam, entre outras, a reconstrução de países devastados por conflitos armados. Em 12 de janeiro de 2010, o Haiti foi arrasado por um terremoto de grandes proporções. Do mesmo modo, a MINUSTAH sofreu um duro golpe. Em um país que já sofria com a grave crise política e econômica, a catástrofe comprometeu ainda mais o desenvolvimento daquela nação. Em consequência, o Brasil enviou outro batalhão para a MINUSTAH. O BRABAT 2, como ficou conhecido, realizou treinamentos no CIOPaz antes de seu desdobramento, para que estivesse pronto a enfrentar o cenário caótico do Haiti pós-terremoto. Em 15 de junho de 2010, em virtude da necessidade de treinamento integrado entre as três Forças Singulares (Marinha, Exército e Força Aérea), o CIOPaz teve a denominação alterada para Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), mantendo sua subordinação ao Exército, mas passando a ser vinculado ao Ministério da Defesa. Dessa forma, a

17 Organização Militar passou a ter integrantes das três Forças Armadas e ampliou sua atuação junto a outros órgãos e instituições governamentais. Entre 2010 e 2012, o CCOPAB passou a preparar dois Batalhões de Infantaria e uma Companhia de Engenharia para ser desdobrados no Haiti, no intuito de orientar as Unidades para proverem assistência humanitária àquela população. O trabalho exigiu capacidade intelectual e logística do Centro, levando-se em conta o aumento das atividades e o efetivo reduzido. Do mesmo modo, a evolução do cenário da missão permitiu um enriquecimento doutrinário, garantindo a excelência das atividades no terreno e a consonância com as demandas das Nações Unidas. Em 2013, a MINUSTAH começou a reduzir seu efetivo. Mais uma vez, o CCOPAB teve que se adaptar às novas demandas, que tinham caráter assistencial, mas sem deixar as técnicas de combate para trás. O contingente brasileiro sofreu a redução de um batalhão, o que permitiu maior flexibilidade ao Centro para fornecer o adequado preparo à tropa. A partir de 2014, o Batalhão Brasileiro de Força de Paz no Haiti passou a ocupar uma área de responsabilidade maior, sendo empregado em missões para as quais ele não era comumente

18 designado, como a Força de Reação Rápida (QRF, sigla em inglês). A mudança fez com que o CCOPAB alterasse a sua maneira de conduzir o preparo do contingente militar, adequando-se à nova realidade, a fim de garantir a melhor formação do Soldado da Paz. Atualmente, o ciclo de preparo dos contingentes brasileiros para missões de paz é composto pelos seguintes estágios: Preparação para Comandantes e Estado-Maior; Preparação para Comandantes de Subunidade e Pelotão; Coordenação CivilMilitar; Logística e Reembolso; Tradutores e Intérpretes Militares; Básico e Avançado para Operações de Paz. Essa estrutura ocorre em um período aproximado de quatro meses e tem se mostrado eficiente, de acordo com os resultados obtidos na MINUSTAH. Passados 13 anos da entrada do Brasil na MINUSTAH e após mais de uma década da participação do CCOPAB no preparo das tropas brasileiras desdobradas na Missão, percebe-se que houve

19 evolução na mentalidade das Forças Armadas e na capacitação dos militares. Essa transformação tem participação significativa do CCOPAB e dos próprios militares, homens e mulheres que se dispuseram a ajudar na preparação dos contingentes seguintes. Com a aproximação do término da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, cultivamos a história vivida, desde 2004, na bem-sucedida Missão de Paz. Os próximos desafios serão ainda mais complexos e com peculiaridades que apenas o tempo será capaz de mostrar. Entretanto, enquanto houver a necessidade de realizar o preparo de tropas com excelência e de mostrar o real valor do soldado brasileiro, o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil estará presente. FONTE: eblog.eb.mil.br Haiti nunca estará 100%, diz brasileiro comandante de tropas de paz da ONU

20 O general brasileiro Ajax Porto Pinheiro é o atual responsável pela Missão de Paz no Haiti Por Fabiano Maisonnave e Danilo Verpa A poucas Minustah Ajax Porto Pinheiro afirmou que chegou a semanas de partir, o comandante militar da (missão de paz da ONU no Haiti), general disse que o país nunca estará 100%, mas hora de perder a tutela. O Haiti é como um avião pequeno preparado pra voar, e a ONU agora diz: Ensinei vocês a pilotarem, está aqui o avião. Eu vou sair. Este avião pode decolar ou pode taxiar, ir pra direita e ser desmontado', afirmou o último comandante da Minustah, iniciada em junho de O general brasileiro ressaltou que a chegada da ONU trouxe maior estabilidade política ao país. Mencionou alguma vezes que, nos 18 anos anteriores à Minustah, o Haiti teve 15 presidentes. Desde então, comparou, foram três presidentes eleitos pelo voto direto e um pelo Parlamento. Eles passaram 13 anos bem. Acho que têm condições e é hora de trabalhar, de perder a tutela da ONU, afirmou o comandante brasileiro a jornalistas em Porto Príncipe. Por outro lado, o general afirmou que o Haiti nunca estará 100%. Se a

21 ONU fosse esperar que o Haiti estivesse 100% preparado, talvez tivéssemos que ficar aqui mais duas décadas. Outro avanço apontado pelo general foi o treinamento da Polícia Nacional Haitiana (PNH), que passou de cerca de agentes, em 2004, para os quase 15 mil atuais. O presidente haitiano, Jovenel Moise, foi eleito em novembro após um tumultuado processo de votação que se arrastou por quase dois anos, marcado por acusações de fraude e pela passagem do furacão Matthew, que matou mais de 800 pessoas. O pleito, com 27 candidatos, atraiu apenas 21% do eleitorado. Mais tarde, à Folha, Pinheiro disse que o Haiti tem geradores de instabilidade fora do escopo da ONU. O país continua em grave crise com a falta de energia, de água potável e de empregos. Outro fator que gera muita instabilidade são os grandes desastres naturais. Quando atingem o Haiti muito violentamente, a população perde o seu meio de subsistência e vai protestar de violenta. Aí é uma bola de neve. A missão da ONU comandada pelo Brasil teve de enfrentar, além da instabilidade política, grandes desastres naturais. No pior deles, em janeiro de 2010, um terremoto atingiu a capital, Porto Príncipe, e deixou cerca de 200 mil mortos, incluindo 18 militares brasileiros. A Minustah termina oficialmente no dia 15 de outubro. Já os cerca de 950 militares brasileiros encerram as atividades nesta quinta (31). A maioria deve voltar ao Brasil nas próximas duas semanas. No lugar da Minustah, haverá uma missão menor, a Minujusth (Missão das Nações Unidas para o Apoio à Justiça no Haiti). Sem componente militar e com contingente de cerca de policiais e civis, continuará o treinamento de policiais e

22 reforçará o sistema judiciário. Para o general, a Minustah encerra também um importante capítulo da história militar brasileira, que enviou ao todo ao Haiti homens desde Nós só mandamos mais tropas pro exterior em missão real na Guerra de Tríplice Aliança [Guerra do Paraguai, ], disse. CÓLERA Questionado sobre a epidemia de cólera, trazida por soldados nepaleses da ONU e que matou pelo menos haitianos desde 2010, o comandante da Minustah disse que se trata de um tema sensível, mas evitou culpar os capacetes-azuis pela tragédia humanitária. Esse é um tema sensível, inclusive há protestos até hoje, é algo que nos incomoda. O que a ONU reconheceu é que ela não atuou com a eficácia que devia ter atuado após a epidemia, afirmou. Em discurso à Assembleia Geral no ano passado, o então secretário-geral, Ban Ki-moon, não admitiu a origem da epidemia, limitando-se a dizer que a ONU não fez o suficiente para conseguir conter a doença. A ONU vem tentando levantar recursos para mitigar o estrago provocado pela epidemia, mas sem sucesso. Eu admito o que a ONU admite. Como não tenho os dados exatos do problema, tenho o que a imprensa falou, disse. Mas, se foi [culpa da ONU], não se justifica. Esse país já tem problemas demais. FONTE: Folha de São Paulo

23 Brasil no Haiti Um caso de sucesso ( ) MISSÕES DE PAZ Desde 1945 quando foi fundada a Organização das Nações Unidas (ONU), são realizadas diversas operações com a finalidade de ajudar países devastados por guerras a criarem condições para a paz duradoura. Inicialmente, essas missões tinham a função estrita de garantir o cessar fogo e de aliviar tensões sociais. Com o tempo, evoluíram para atender aos mais diversos tipos de conflitos e panoramas políticos. Desde 1947, houve mais de 65 operações de paz sob a égide da ONU e, atualmente, existem 15 operações de paz e humanitárias dessa natureza em andamento.

24 O BRASIL NAS MISSÕES DE PAZ Após o envio do Batalhão ao Canal de Suez, em 1956, para atuar na Força de Emergência das Nações Unidas (FENU I), diferentes missões contaram com militares e civis brasileiros. Considerando apenas o Exército Brasileiro, desde 1947, já foram mais de 35 mil militares engajados nesse tipo de missão. Atualmente, o Brasil ocupa a 19ª posição no ranking de países que enviaram tropa, com cerca de militares das Forças Armadas e 8 policiais militares, que atuaram diretamente em missões de paz como observadores (missão individual) ou como tropa (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti MINUSTAH). CENTRO CONJUNTO DE OPERAÇÕES DE PAZ DO BRASIL CENTRO SERGIO VIEIRA DE MELLO

25 O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) Centro Sergio Vieira de Mello é oriundo do Centro de Instrução de Operações de Paz (CIOPaz), que foi criado, em 2005 com base no 3º Contingente brasileiro que operou no Haiti. Na época, toda a preparação da então Brigada Haiti passou a ser responsabilidade dessa unidade do Exército Brasileiro. Inicialmente instalado no aquartelamento do 57º Batalhão de Infantaria Motorizado Escola, no Rio de Janeiro, o CIOPaz foi responsável por adaptar a doutrina militar da Forca Terrestre à realidade das operações, sob o capítulo VII da Carta das Nações Unidas no pais caribenho. A evolução dessa doutrina, inserida no contexto do Braço Forte, Mão Amiga, estabeleceu a base do êxito operacional dos batalhões brasileiros, em particular, pela criação das técnicas, táticas e procedimentos de treinamento entre 2005 e Em 15 de junho de 2010, o Ministério da Defesa designou o CIOPaz como unidade de preparação de todos os militares e civis brasileiros e de nações amigas a serem enviados em missões de paz e alterou a sua denominação para Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), passando a ser integrado por militares das três Forças e de nações amigas. O aperfeiçoamento institucional nos últimos sete anos, em particular, nos processos ligados à doutrina de operações de paz e à avaliação de desempenho, conferiram ao CCOPAB notório destaque junto à estrutura ONU de treinamento.

26 Como consequência, a comunidade internacional angariou a certeza de uma representação brasileira de alto nível e comprometida com os mais altos valores dos peacekeepers das Nações Unidas, o que enalteceu o nome do Brasil no exterior. Em 2016, o Exército Brasileiro inseriu a unidade no universo das organizações de pesquisa, o que permitiu o estreitamento com diversas universidades e institutos que tratam do tema das operações de paz, ampliando o diálogo sobre o tema com a sociedade.

27 Hoje, o CCOPAB é considerado um centro de excelência, sendo referência internacional no treinamento de tropas e indivíduos para missões de paz e desminagem humanitária, possuindo diversos estágios certificados pelas Nações Unidas. MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA ESTABILIZAÇÃO DO HAITI MINUSTAH Em 2004, o Brasil assumiu a liderança da força militar internacional na MINUSTAH, à frente de contingentes de vários países, no contexto da ausência do poder no país, decorrente da partida do presidente Jean-Bertrand Aristide. Após o terremoto, em 12 de janeiro de 2010, o Brasil aumentou sua participação, com um contingente de cerca de 2 mil militares. Apoiou ao lado de Canadá, União Europeia, Estados Unidos, França e Espanha a realização do processo eleitoral de 2011, quando Michel Martelly foi eleito presidente. Ao longo de 13 anos, cerca de militares das Forças Armadas brasileiras (incluindo 213 mulheres) e 550 de Nações Amigas integraram as tropas da MINUSTAH. Além disso, a liderança do componente militar da missão sempre esteve sob responsabilidade de um Oficial-General do Exército Brasileiro. As tropas brasileiras tiveram as missões de:

28 contribuir para a manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti, cooperar com as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das instituições nacionais; e realizar operações militares de manutenção da paz na sua área de responsabilidade. Tropas de outros países também integraram a MINUSTAH: Japão, Chile, Nepal, Jordânia, Uruguai, Paraguai, Coréia do Sul, Sri Lanka, Argentina, Bolívia, Guatemala, Peru, Filipinas e Equador. Na estrutura da missão, também trabalharam outros países, como Canadá, Estados Unidos e França. CONTINGENTE BRASILEIRO NO HAITI CONTBRAS O contingente brasileiro no Haiti (CONTBRAS), após 2005, foi formado pelo Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT) e pela Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY). No CONTBRAS, estavam presentes militares brasileiros das três Forças (Marinha, Exército e Força Aérea), além de militares de outros países.

29 ATUAÇÃO DE TROPAS NO HAITI BATALHÃO DE INFANTARIA DE FORÇA DE PAZ BRABAT A principal missão do CONTBRAS/HAITI foi a manutenção de um ambiente seguro e estável. Essa era a base para que os demais atores realizassem as tarefas de ajuda humanitária e de reconstrução do país, bem como para que o governo haitiano fortalecesse suas instituições e prosseguisse na busca do desenvolvimento e da geração de riquezas. Destacam-se algumas ações operacionais: patrulha a pé e motorizada 24 horas por dia, 7 dias por semana, em suas áreas de responsabilidade; check e static point nas principais avenidas e entroncamentos da cidade; segurança de ponto sensível e de canteiros de trabalho das unidades de Engenharia; escolta de comboios e segurança de autoridades; operações conjuntas com a Polícia Nacional do Haiti (PNH) e

30 a Polícia da ONU (UNPOL); e operações de busca e apreensão, e de controle de distúrbios, quando necessário. AS AÇÕES O apoio às vítimas do terremoto em 2010 e do Furacão Mathew em 2016, a garantia do processo eleitoral haitiano e as atividades de cooperação civil-militar (CIMIC) marcaram a atuação do BRABAT. ENGENHARIA MILITAR BRASILEIRA COMPANHIA DE ENGENHARIA DE FORÇA DE PAZ-HAITI BRAENGCOY A Companhia de Engenharia de Força de Paz Haiti ou Brazilian Engineering Company (BRAENGCOY sigla em inglês) foi criada em 2005, no contexto da Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti ou Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haiti (MINUSTAH sigla em francês). Atualmente, o efetivo da Engenharia no Haiti é de 120 militares.

31 As principais atribuições do BRAENGCOY, ao longo desses 13 anos, foram de cooperar para a manutenção de um ambiente seguro e estável no Haiti, prover apoio de Engenharia à MINUSTAH e apoiar a reconstrução do país. Entre as diversas missões cumpridas, ressaltam-se: mais de 365 mil m³ de produção e transporte de água tratada para unidades militares, órgãos da MINUSTAH, orfanatos e outras instituições; perfuração de 64 poços artesianos; mais de 340 mil m² de asfaltamento de vias; reparação de mais de 815 mil m² de estrada; regularização de mais de 35 mil m² de terreno; remoção de escombros e entulhos; e limpeza de mais de 20 mil m² lineares de valas. A ATUAÇÃO DA MARINHA DO BRASIL Em 1º de junho de 2004, a Marinha do Brasil completava seu primeiro embarque de meios e pessoal para o Haiti, por intermédio da Força de Fuzileiros da Esquadra.

32 O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais-Haiti (GptOpFuzNav-Haiti), do 1º Contingente, nucleado em torno do Batalhão Paissandu, totalizou um efetivo de 234 militares. Ao longo dos 13 anos, ocorreram algumas mudanças. Em 2005, os Fuzileiros Navais instalaram-se em uma base própria denominada Acadêmica Raquel de Queiroz, localizada em área adjacente ao aeroporto de Porto Príncipe. A partir do 6º contingente, o Grupamento passou a controlar o setor Norte da capital haitiana, ficando o centro e o sul de Porto Príncipe a cargo do Exército Brasileiro. Destacam-se, como fatos mais relevantes da missão, os enfrentamentos realizados pelos primeiros contingentes, entre 2004 e 2006, o terremoto em 2010 e o furacão Mathew em NDD Ceará saindo do Rio de janeiro levando o 1º Contingente para o Haiti OS ENFRENTAMENTOS DOS PRIMEIROS CONTINGENTES Entre os anos de 2004 e 2006, a estratégia militar da MINUSTAH

33 baseou-se na manutenção de uma constante presença do componente militar, em zonas de maior risco, como Cité Soleil, Bel Air e Cité Militaire, entre outras, buscando a assunção do controle do terreno, quadra por quadra, e objetivando prender e expulsar as gangues locais. As patrulhas motorizadas e a pé, os postos de controle e outras ações foram, pouco a pouco, conquistando a confiança da população local. Contribuíram, para isso, as ações de caráter cívico-social, entre as quais o atendimento médico e odontológico, a distribuição de alimentos e roupas, a manutenção de escolas etc. TERREMOTO No dia 12 de janeiro de 2010, um terremoto causou a morte de mais de 220 mil pessoas, além de milhares de feridos e mutilados. O GptOpFuzNav-Haiti, 11º Contingente, que estava no fim de sua missão, prestou o apoio necessário à manutenção de um ambiente seguro e estável (patrulhas a pé e motorizadas, static points, reconhecimentos, ações cívico-sociais, entre outros) e executou ajuda humanitária (escolta de comboios de alimentos, segurança de equipes de resgate de diversos países, remoção de escombros e busca de sobreviventes, doação de alimentos às comunidades carentes, escolta da Polícia Nacional Haitiana (PNH) para recolhimento de dinheiro de bancos que desabaram e transferência para outras agências, segurança de depósitos de alimentos da ONU e apoio de segurança à distribuição de alimentos realizada por outras instituições e organismos internacionais).

34 FURACÃO MATHEW Em 4 de outubro de 2016, o País foi atingido por um furacão, que causou inundações e deixou várias famílias desabrigadas. Devido à sua capacidade expedicionária, os Fuzileiros Navais do 24º Contingente, atuando em conjunto com a Companhia de Engenharia do Exército Brasileiro, receberam a missão de se encaminharem até a região mais atingida, onde trabalharam, diuturnamente, na desobstrução de estradas para a chegada de assistência. No dia 7 de outubro, um pelotão de Fuzileiros Navais foi a primeira tropa a conseguir chegar, por terra, à cidade de Jeremy, a mais afetada pela catástrofe.

35 Tropas do Brasil começam a chegar em áreas isoladas pelo furação Matthew no Haiti (Foto: Contingente do Brasil no Haiti/Ministério da Defesa) FAB NO HAITI: AJUDA QUE CHEGA VOANDO Desde 2004, a Força Aérea Brasileira (FAB) atuou no transporte aerologístico de pessoas, mantimentos e donativos. Foram utilizadas as aeronaves Boeing 707, C-105 Amazonas e C-130 Hércules e, mais recentemente, o Boeing 767 que está atuando também, no processo de desmobilização. Nesses mais de 13 anos, a FAB esteve presente em cada troca de contingente e em cada missão de ressuprimento. A partir de 2011, a FAB compôs as fileiras dos boinas azuis com oficiais superiores, que faziam parte do Estado-Maior dos BRABAT, e com 347 militares que participaram diretamente da missão. Mais recentemente, a FAB vem contribuindo com 1 (um) Pelotão de Infantaria na composição do BRABAT.

36 Nos 6 meses que se sucederam ao terremoto, que assolou o país em 2010, foram 219 voos, contabilizando mais de 4 mil horas voadas em prol do Haiti. Isso corresponde a 24 voltas ao redor da Terra. Em termos de transporte, foram quase 5 mil pessoas e em torno de toneladas. Foi criada, efetivamente, uma ponte aérea Brasil-Haiti nesse período. À época, a FAB também estruturou um Hospital de Campanha e levou a Unidade Celular de Intendência para apoiar o atendimento às vítimas, contabilizadas em mais de 220 mil mortos e 1 milhão de desabrigados. BON BAGAY BOA GENTE EM CREOLE Este termo, amplamente utilizado pelos haitianos, é uma saudação a um estrangeiro. É um chamado fraterno àquele que é considerado amigo, boa gente. É o resultado do bom comportamento dos soldados brasileiros e do bom relacionamento construído com a população haitiana. O BON BAGAY BRASILEIRO No dia 12 janeiro de 2010, com o advento do terremoto, ficou mais fácil entender quem era o Bon Bagay. A atuação incansável

37 das tropas de paz fez com que os haitianos compreendessem que a missão dos soldados brasileiros iria além do esperado, pois os militares estavam prontos para oferecer a mão amiga. O terremoto deixou um quadro devastador, que resultou na morte de mais de 220 mil pessoas, entre elas, 18 militares brasileiros. Foi um duro golpe para uma economia e infraestrutura já instáveis. Naquele cenário, a Engenharia da MINUSTAH teve papel fundamental nos meses subsequentes ao terremoto. Entre os trabalhos realizados, a remoção de entulhos, o tratamento e a distribuição de água potável, e a triste, porém necessária, remoção de corpos, deram início a um grande esforço internacional de reconstrução do país. O Bon Bagay brasileiro soldado da paz fez a diferença no Haiti e cumpriu sua missão, com o sacrifício da própria vida. PARTICIPAÇÃO DE POLICIAL MILITAR COMO POLICIAL DAS NAÇÕES UNIDAS (UNPOL) NA MINUSTAH A Inspetoria-Geral das Polícias Militares e dos Corpos de

38 Bombeiros Militares (IGPM) tem a atribuição de selecionar e indicar policiais militares (PM) para missões de paz, sob a proteção de organismos internacionais. Esse processo compreende três fases: Primeira testes de avaliação (idioma; informática; condução de veículo militar; manejo e tiro com armas curtas); segunda ensino a distância; e terceira Estágio Presencial de Preparação. A partir de 1991, a pedido da ONU, iniciou-se o envio de PM para missões de paz. A atuação das Forças Auxiliares em diversos países, tais como Kosovo, Moçambique, Guatemala, El Salvador, ex-iugoslávia, Sudão, Timor Leste, Guiné Bissau, Sudão do Sul e Haiti, tem sido caracterizada como efetiva e exitosa, destacando o Brasil perante os Órgãos de Segurança Internacionais. Essa participação é consequência da acurada seleção do pessoal empregado, do preparo realizado pelos instrutores e monitores do CCOPAB e da sólida formação profissional dos PM, o que contribui para o êxito das missões.

39 Na MINUSTAH, participaram 52 policiais militares, sendo 2 mulheres. Esses PM exerceram diversas funções de destaque junto aos militares do BRABAT, ajudando o Batalhão a cumprir suas atribuições. Atualmente, os policiais militares exercem a função de Observadores Policiais das Nações Unidas, oriundos das Polícias Militares dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. PERGUNTAS FREQUENTES 1. Quem autoriza a participação de tropas brasileiras em missões de paz? Como ocorre esse processo? A participação do Brasil em missões de paz é baseada na Política de Defesa Nacional e no artigo 4º da Constituição Federal, no que diz respeito às relações internacionais do País. Entre os princípios dessas relações, estão a defesa da paz e a solução pacífica dos conflitos. Para a aprovação, estudam-se a conveniência da participação do Brasil na missão, se ela está adequada à nossa Política Externa, as condições em que a missão vai se desenvolver e os riscos para a tropa. O processo de envio de tropa para missões de paz inicia-se com um convite ao Brasil, por parte da ONU, para que participe de uma missão de paz. Em seguida, esse pedido é analisado pelo Congresso Nacional, que aprova ou não. Por fim, a decisão de enviar tropas para o exterior cabe à Presidência da República. 2. Qual é a experiência brasileira em Forças de Paz da ONU? Desde 1947, o Brasil participa de missões de paz da ONU com militares em missões individuais e, a partir de 1956, com tropa, quando foi empregado um batalhão brasileiro na região de Suez. Dessa época em diante, o Brasil participou de 40 missões de paz, sendo algumas com tropa e outras com militares na função de observadores e de oficiais de estado-maior. Em todas elas, a participação brasileira tem sido percebida de forma positiva pela comunidade internacional.

40 3. A MINUSTAH completou 13 anos este ano. Quais as vantagens da participação do Brasil nessa Missão de Paz? Qual o saldo para o Brasil e para o povo haitiano? Para o País, participar de uma missão de paz é instrumento útil para a Politica Nacional, pois representa o compromisso do Brasil com as suas obrigações internacionais e contribui para estreitar as relações com países de interesse para a nossa Política Externa. Para o Exército, é oportunidade de acumular experiência, o que leva ao aprimoramento técnico e operacional da tropa. A missão também leva à maior coordenação das nossas Forças Armadas, e à integração dos nossos militares com os de outros países. Na MINUSTAH, a participação do Brasil trouxe, como consequência, o crescente prestígio da Política Externa e das Forças Armadas, aumentando a projeção do País no cenário mundial. 4. Desde quando as Forças Armadas estão presentes no Haiti? Quantos militares já foram ao país? O militar podia ir mais de uma vez? Desde junho de 2004, as Forças Armadas brasileiras estão integrando a MINUSTAH. Até o momento (26º Contingente), cerca de militares participaram do CONTBRAS/HAITI. Foram do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil, 357 da Força Aérea Brasileira e 550 de Nações Amigas. Sim, os militares já participaram mais de uma vez da missão. 5. Quais as maiores dificuldades que os militares brasileiros enfrentaram no Haiti? As maiores dificuldades foram encontradas após o terremoto em 2010 e o furacão Mathew em Enfrentar catástrofes naturais inexistentes em nosso País, prestar apoio e ajuda humanitária a milhares de desabrigados, socorrer e resgatar as vítimas foram de grande complexidade para as tropas brasileiras. O confinamento na base, a saudade da família e dos amigos, e os riscos inerentes a uma missão real dessa

41 natureza foram outros desafios enfrentadas por nossos militares.6. Os militares brasileiros estavam preparados para lidar com doenças como Cólera, Malária e Chikungunya? Já no preparo, os militares receberam todas as orientações médicas necessárias, com instruções específicas de prevenção e profilaxia. Além disso, todos os militares foram vacinados contra diversas doenças, como Febre Amarela e Cólera. No Haiti, a prevenção a essas doenças é feita por meio de medidas individuais e coletivas. O uso de repelentes, a diminuição da área corporal exposta e os cuidados nos horários em que há mais incidência dos mosquitos transmissores de doenças são medidas habituais dos nossos soldados. Coletivamente, são realizadas as pulverizações em áreas abertas e nas instalações fechadas. Como prevenção à Cólera, as medidas adotadas são a higiene e o consumo de alimentos somente na base. 7. Como o BRABAT atuou durante as eleições? O papel dos militares do CONTBRAS/HAITI foi prover segurança para a realização das eleições. Esse reforço ocorreu nos locais de votação e apuração, para que os eleitores pudessem comparecer com tranquilidade. Além disso, foram intensificados os patrulhamentos. O transporte de urnas, seja por viatura, seja por helicóptero, foi outra atividade importante. 8. Como as tropas brasileiras participaram das atividades de assessoria humanitária e do fortalecimento das instituições nacionais haitianas? Além das atividades de segurança, o CONTBRAS/HAITI realizou ações de coordenação civil-militar (CIMIC, do inglês CivilMilitary Coordination ), apoiando projetos que ajudaram na redução da violência, na criação de empregos e na conscientização da população sobre aspectos importantes para a melhoria da qualidade de vida dos haitianos. Os principais projetos do BRABAT no Haiti foram:

42 Projeto Quarteirão Limpo: além de permitir a redução da violência na área assistida, o projeto visou criar hábitos saudáveis de manutenção e conservação do ambiente comunitário, por meio da adesão de moradores voluntários para a realização de serviços comunitários. Projeto Luz e Segurança: foi realizado numa parceria do Batalhão com a Seção de Redução da Violência da MINUSTAH (CVR, sigla em inglês). Teve por finalidade implantar postes de energia solar em áreas críticas, consideradas violentas, para tentar diminuir a criminalidade e proporcionar melhores condições de segurança e a possibilidade de comércio e lazer noturnos. O BRABAT realizou, ainda, ações comunitárias junto à população, principalmente em assuntos de valorização da mulher, prevenção de doenças e garantia dos direitos da criança, como entrega de alimentos, em parceria com a Embaixada Brasileira no Haiti; palestras de prevenção da malária e do cólera e palestras sobre o papel da mulher na sociedade haitiana, amamentação, procedimentos em caso de abuso sexual e higiene bucal. Também foram promovidos corte de cabelo, sessões de cinema em locais públicos, atividades recreativas e desportivas para as crianças, recolhimento de lixo e entulho, com onze equipamentos da Engenharia; e distribuição de água. 9. O Brasil não é um País seguro. A população vivencia a violência todos os dias. Sendo assim, como se justifica utilizar os militares para garantir a segurança em outro país? As Forças Armadas estão preparadas para cumprir sua missão constitucional. O Brasil, por intermédio de sua Política Externa, assume compromissos com diversos organismos internacionais, como é o caso do envio de tropas ao Haiti, sob a égide da ONU. A participação de militares nessa missão é de interesse do País, pois projeta o Brasil no cenário internacional.

43 10. As Forças Armadas têm capacidade e interesse de contribuir para outra missão de paz das Nações Unidas? O Brasil, por intermédio de sua Política Externa, demonstrou interesse em contribuir com outra missão de paz. As Forças Armadas já demonstraram que possuem capacidade e experiência para colaborar com a paz em outras localidades, onde for necessário. FONTE: EB

44 Tropas brasileiras encerram participação na Missão de Paz no Haiti Atuação brasileira foi fundamental para gerar estabilidade e segurança à população haitiana, além de projetar o Brasil no cenário internacional. A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) chega ao fim no dia 15 de outubro, concluindo, também, a participação das Forças Armadas brasileiras nesse capítulo da história daquele país. Há treze anos (2004 a 2017), militares brasileiros desempenham missões voltadas para a criação e a manutenção de um ambiente seguro e estável no Haiti, ao longo dos quais foram conquistados significativos avanços para a população haitiana, para o reconhecimento internacional do Brasil e para o aprimoramento da capacidade técnico-profissional de nossas Forças Armadas. Cerca de militares das Forças Armadas brasileiras integraram as tropas da MINUSTAH no decorrer desse período. Além disso, a liderança do componente militar da missão sempre esteve sob a responsabilidade de um general do Exército

45 Brasileiro. A partir da extinção da MINUSTAH e do retraimento das forças de paz, será estabelecida uma nova missão da ONU, com o objetivo de fortalecer instituições do Estado haitiano. O Contingente Brasileiro no Haiti foi formado, durante a maior parte do tempo, por um Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT) e por uma Companhia de Engenharia de Força de Paz (BRAENGCOY). Na segurança, os militares brasileiros conseguiram pacificar a capital, Porto Príncipe, dominada, anteriormente, por gangues fortemente armadas. Cotidianamente, as tropas brasileiras realizavam intensivo patrulhamento nas áreas que estavam sob sua responsabilidade, participaram de operações com as demais tropas das Nações Unidas e com a Polícia Nacional do Haiti, escoltaram autoridades e proveram segurança para asações humanitárias e as eleições.

46 Esse esforço propiciou as condições necessárias de estabilidade para a promoção do desenvolvimento social, econômico e político do país. Os militares do Brasil estiveram presentes em momentos de grandes catástrofes naturais no Haiti, como o terremoto de 2010 e, mais recentemente, a passagem do Furacão Matthew. A Companhia de Engenharia Brasileira foi empregada pelas Nações Unidas em obras como construção, asfaltamento e reparação de vias, perfuração de poços, limpeza de valas, distribuição de água e destruição de explosivos. O bom comportamento dos soldados brasileiros e o relacionamento construído com a população haitiana foram elementos essenciais para os resultados alcançados, que projetaram o Brasil no cenário internacional e trouxeram ganho em experiência para as Forças Armadas brasileiras. Os resultados positivos da participação brasileira na MINUSTAH credenciam o Brasil a uma nova missão das Nações Unidas no

47 futuro. FONTE: EB

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