Fundamentos de Macroeconomia. Unidade 2 Contabilidade Social

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1 Fundamentos de Macroeconomia Unidade 2 Contabilidade Social

2 O que distingue a macroeconomia da microeconomia é o fato de a macroeconomia analisar fundamentalmente o comportamento dos grandes agregados, sem preocupar-se com questões específicas dos mercados e agente que compõem esses agregados. Rigorosamente, para avaliar o resultado da atividade econômica global, e aferir a riqueza de uma nação, deveríamos explicitar o quanto foi produzido de cada uma das milhões de mercadorias, o que seria não operacional e não ilustrativo para uma analise mais abrangente. Desse modo, devemos buscar medidas que permitam de forma simplificada mostrar o quanto a economia produziu, consumiu, poupou, exportou etc.

3 A necessidade de obter cifras ordenadas que permitissem uma visão agregada dos fenômenos econômicos ficou mais patente a partir da Grande Depressão dos anos 30, quando se evidenciou a necessidade da intervenção do Governo para recuperar o nível de atividade e de emprego. Foi necessário o desenvolvimento da chamada Contabilidade Social ou Contabilidade Nacional, ou seja, um instrumental que permitisse mensurar a totalidade das atividades econômicas.

4 Pressupostos básicos da Contabilidade Social a) As contas procuram medir a produção corrente Assim, não são considerados bens de segunda mão, produzidos em período anterior. Nas transações com esses bens, só se considera como parte da renda nacional a remuneração do vendedor ( que é a remuneração a um serviço corrente, o que independe do produto ser novo ou de segunda mão) e não o valor da mercadoria vendida.

5 Pressupostos básicos da Contabilidade Social b) As contas referem-se a um fluxo, normalmente de um ano. Assim, os agregados correspondem a variáveis fluxo, cujos valores são considerados ao longo de um período, isto é, têm dimensão temporal. Por exemplo: valor das exportações em 2016, consumo agregado em 2016, produto nacional em Elas se diferem das chamadas variáveis estoque, que se referem a valores tomados em determinado ponto de tempo, como o nível de emprego, o saldo dos meios de pagamento, ao final de um dado mês ou ano. A Contabilidade Social só trabalha com fluxos, não apresentando um balanço patrimonial, de estoques, como aparece na Contabilidade privada.

6 Pressupostos básicos da Contabilidade Social c) A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida e instrumento de troca. A Contabilidade Social não registra os chamados agregados monetários, como empréstimos, depósitos, open market, aplicações financeiras etc., mas apenas com os agregados reais, que representam diretamente alterações da produção e da renda. As transações financeiras são registradas à parte no balanço do Sistema Monetário.

7 Principais Agregados Macroeconômicos - O Fluxo Circular de Renda O objetivo do estudo da Macroeconomia é a formação e a distribuição de produto e renda gerados pela atividade econômica. É o chamado fluxo circular da renda. A partir do fluxo circular da renda, estabelecemos os conceitos dos principais agregados macroeconômicos.

8 Economia a dois setores sem formação de capital Modelo simplificado. Únicos agentes são as empresas (que produzem bens e serviços) e as famílias (que auferem rendimentos pela prestação de serviços. Todas as decisões partem das famílias. As empresas são de propriedade de seus acionistas, representando o local onde se organiza a produção. Suposições: Economia estacionária, que não se expande; Não existe setor de formação de capital (poupança, investimentos e depreciação); Não consideramos, por enquanto, os setores governo e resto do mundo; Os bens intermediários, como matérias-primas, componentes, energia, são insumos que entram no processamento de outros bens, ou seja, são transações de empresas a empresas, que se compensam na agregação das unidades produtoras. Só se consideram os bens finais, não incluem o custo dos insumos intermediários.

9 FLUXO CIRCULAR DE RENDA Este fluxo é uma espécie de diagrama que nos permite estabelecer e explicar os principais agregados macroeconômicos. Nele é possível examinarmos as relações de troca entre os setores que originam o processo de produção. Ao falarmos em transações monetárias identificamos dois fluxos principais, são eles: o fluxo real que representa a circulação de bens e serviços e fatores de produção pela economia; e o fluxo monetário que será a remuneração ou a contrapartida paga ao fluxo real.

10 Perceba que o produto elaborado pelas organizações é vendido e adquirido no mercado de bens e serviços em troca de moeda. Esta, por sua vez, foi obtida anteriormente pelas famílias na forma de renda gerada pela venda de sua mão de obra para o mercado de fatores de produção.

11 O fluxo monetário representa a contrapartida pelo fluxo real, pelo fornecimento de bens e serviços e serviços dos fatores de produção. A remuneração dos fatores de produção constitui-se em quatro itens: salários (w, do inglês wages), juros ( j), aluguéis (a) e lucros (L). Salário = remuneração dos serviços do fator trabalho. Aluguel = remuneração dos serviços do fator terra (ou Recursos Naturais), também chamado simplesmente renda. Lucro = remuneração dos serviços do fator capital físico (prédio e instalações). Juro = remuneração dos serviços do fator capital monetário

12 Fica claro que, na Contabilidade Social, os custos de produção são o pagamento aos fatores de produção, na forma de salários, juros, aluguéis e lucros, e não incluem o pagamento a insumos intermediários como matériasprimas, peças, energia elétrica etc., que são pagamentos de empresas a empresas, que acabam se anulando no agregado. Tem-se então um fluxo circular, no sentido de que a moeda gira pelo circuito, criando renda: firmas recebem das famílias pela venda de bens e serviços produtivos; firmas remuneram as famílias; famílias compram das firmas etc.; ou seja, o produto gera renda, que gera consumo, que gera produto, que gera renda etc.

13 Três óticas de mensuração: produto, despesa e renda O fluxo do produto e o fluxo de rendimentos propiciam três óticas pelas quais pode ser medida a atividade econômica e que chegam ao mesmo resultado numérico. A partir delas, podemos definir os conceitos de Produto Nacional, Despesa Nacional e Renda Nacional.

14 Conceito de Produto Nacional (PN) O Produto Nacional é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. Valor: os preços permitem agregar bens diferentes (produção de maçãs, com fogões, com serviços de transporte etc.). Assim, o PN é avaliado em termos monetários, e a moeda é a unidade-padrão de agregação. Bens e serviços finais: não se consideram os bens e serviços intermediários, como matériasprimas e componentes, que entraram na elaboração de outros produtos. Isso evita dupla contagem, como, por exemplo, somar como produto nacional o trigo, a farinha e o pão ao mesmo tempo. Período de tempo: é um fluxo, definido em dado período de tempo (mês, ano).

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16 Despesa Nacional (DN) É o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de bens e serviços produzidos pela sociedade.

17 O Produto Nacional é uma medida do fluxo de produção, ou seja, pela ótica da produção de bens e serviços das empresas. Mas o Produto Nacional também pode ser medido pela ótica das despesas realizadas pelos agentes de despesa, ou seja, consumidores, empresas, governo e estrangeiros. Nesse caso, é também chamado Despesa Nacional (DN), que é a despesa com o produto nacional. Assim, a DN é o valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços finais. Neste modelo simplificado, DN = Despesas de consumo (C)

18 Portanto, temos até agora duas formas para aferir o valor do Produto Nacional, ambas a partir do fluxo de produção (mercado de bens e serviços): a partir de quem vende o produto ( por ramo de origem ), que é o Produto Nacional propriamente dito; a partir dos agentes de despesa ( por ramo de destino ), que é a Despesa Nacional.

19 Conceito de Renda Nacional (RN) Existe ainda uma terceira ótica que também possibilita medir a atividade econômica total do país, que é a Renda Nacional. A Renda Nacional é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços produtivos, em determinado período de tempo. Renda nacional (RN) = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l) RN = w + j + a + l O conceito de RN mostra como a renda é distribuída entre os proprietários dos fatores de produção (que pertencem ao setor famílias ).

20 Identidade básica das contas nacionais: PN = DN = RN Observamos, então, que existem três óticas que permitem medir o resultado econômico agregado de um país. São óticas conceitualmente diferentes, mas que chegam ao mesmo valor numérico, fazendo com que PN = DN = RN. Nesse modelo simplificado, não existem estoques, ou seja, a empresa vende tudo o que produz. Então Produção (PN) = Vendas (DN) Como no agregado são excluídas as compras de bens intermediários, a empresa gasta com pagamentos a fatores de produção tudo o que recebe pela venda de bens e serviços (PN = DN), que são os salários, juros, aluguéis e lucros. Como os gastos das empresas com fatores de produção é a própria Renda Nacional, segue que: PN = DN = RN

21 Economia fechada, sem governo e sem formação de capital Três óticas de mensuração: Produto = Despesa = Renda Produto Nacional (PN): é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. PN = p i q i Despesa Nacional (DN): é o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais. DN = Despesas de Consumo (C) Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo. RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)

22 Identidade básica das contas nacionais: PN = DN = RN Por que as três abordagens são equivalentes? Elas devem ser, por definição Qualquer produto (abordagem do produto) é adquirido por alguém (abordagem da despesa) e resulta em uma renda para alguém (abordagem da renda) Identidade fundamental da contabilidade da renda nacional: Produção total = despesa total= renda total

23 Em que consiste o fluxo circular da renda? O fluxo circular da renda é um diagrama que simplifica as relações básicas da economia e ilustra a igualdade entre produto, renda e despesa. Empresas disponibilizam bens e serviços no mercado para o consumo das famílias, e estas, por sua vez, possuem os fatores de produção (terra, capital e trabalho). Para produzir estes bens e serviços (ótica do produto), as empresas precisam dos fatores de produção disponibilizados pelas famílias, constituindo-se assim o mercado de fatores de produção. Nele, as famílias ofertam estes fatores em troca da sua remuneração (salários, lucros, aluguéis e juros) a ótica da renda; Com esses fatores, as empresas possuem insumos que possibilitam a produção dos bens e serviços. As famílias possuem demanda por estes, que são transacionados no mercado de bens e serviços, em troca do consumo (despesas) das famílias ótica do dispêndio.

24 Conceito de valor adicionado Por problemas de medição, costuma-se, na prática, medir o PN pelo valor adicionado (ou valor agregado) por setor. Consiste em calcular o que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. Valor Adicionado = Valor Bruto de Produção - Consumo de Produtos Intermediários (matériasprimas e componentes)

25 O Valor Bruto de Produção (VBP) é o faturamento, a receita de vendas, de cada setor produtivo. É a renda gerada por cada setor de atividade na cadeia de produção. Retirando da receita de vendas os gastos com a compra de bens intermediários, o que sobra é a remuneração dos fatores de produção de cada setor, mas o valor total, isto é, sem discriminar quanto foi pago em salários, ou juros, ou aluguéis, ou lucros.

26 O conceito de Valor Adicionado é uma forma alternativa e a mais operacional para medir o produto e a renda nacional do que diretamente pela soma de produtos finais, já que a conceituação de bem final não é muito simples, pois depende do uso que se fará posteriormente, sendo difícil aferi-lo a partir do fabricante.

27 Observamos, assim, que existem quatro formas diferentes de medir o resultado econômico de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico: soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN); soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DA); soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN); soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN). Assim, os órgãos responsáveis pela medição da atividade econômica (no Brasil, o IBGE) têm a sua disposição quatro formas alternativas de aferir o resultado econômico dos vários setores produtivos

28 ECONOMIA A DOIS SETORES, COM FORMAÇÃO DE CAPITAL Até agora, supusemos que: as famílias apenas consomem; as firmas só produzem bens que são consumidos pelas famílias (bens de consumo). Trata-se de uma economia em estado estacionário, em que apenas se reproduzem ano a ano as condições de sobrevivência. Entretanto, as famílias também poupam, e as empresas também produzem e investem em bens de capital. Ou seja, as famílias e empresas preocupam-se também com o consumo futuro (e não só com o consumo corrente). Com isso, o fluxo de renda pode ampliar-se, ou diminuir, não permanecendo estacionado

29 Conceito de poupança (S) Poupança é a parcela da RN não consumida no período, isto é, da renda gerada (salários, juros, aluguéis e lucros), parte não é gasta em bens de consumo. S = R N -C (C = Consumo Agregado) sendo S a notação internacional derivada do inglês Saving.

30 Conceito de investimento (I) O Produto Nacional é composto por dois tipos de bens: a) bens de consumo: consumidos como um fim em si mesmo; b) bens de investimento: não são consumidos, fazendo parte da produção, e têm como objetivo aumentar a riqueza da nação, isto é, sua capacidade produtiva. Nessa linha, podemos definir investimento de duas formas: investimento é o gasto em bens que representam aumento da capacidade produtiva da economia, isto é, da capacidade de gerar rendas futuras; é também chamado de Taxa de Acumulação de Capital; investimento é o gasto em bens produzidos, que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro, ou seja: I = P N -C

31 Conceito de depreciação (d) A depreciação é o consumo do estoque de capital físico, em dado período. Ou seja, o bem de capital também é consumido, no sentido de que sofre um desgaste, só que, diferentemente dos bens de consumo, em parcelas, até que vire sucata, ou se tome obsoleto. Também chamada de Investimento de reposição. No entanto, a depreciação é um conceito complicado para ser medido, porque máquinas e equipamentos têm diferentes tipos e tempo de duração. Por essa razão, costuma-se considerá-la como uma percentagem fixa do produto nacional. No Brasil, era estimada até 1985 como 5% do produto (no conceito de Produto Interno Bruto - PIB que veremos mais adiante). Atualmente, o IBGE não apresenta estimativas para a depreciação do ativo fixo.

32 Conceitos de investimento bruto e líquido, produto nacional bruto e líquido O investimento líquido, chamado também de formação líquida ou acumulação líquida de capital, é a diferença entre os novos investimentos (investimentos brutos Ib) e a depreciação do estoque de capital, num dado período: IL = IB d O investimento bruto é sempre positivo, mas o investimento líquido pode ser negativo, se a taxa de depreciação superar os novos investimentos em determinado ano. O conceito de depreciação permite fazer uma primeira diferenciação no conceito de Produto Nacional, que pode ser definido em termos brutos ou líquidos, assim: PNL = PNB d sendo PNL o Produto Nacional Líquido e PNB o Produto Nacional Bruto. Ou seja, pode-se considerar no produto apenas o aumento da capacidade produtiva, em termos brutos, ou então considerar seu desgaste (depreciação), em termos líquidos.

33 A identidade S = I ex post Definimos S = RN - C I= P N C Como fluxo de rendimentos = fluxo de produção (visto anteriormente), segue-se que: PN = RN Conclui-se, portanto, que: S = I

34 Agora, dizer que S = I não significa que toda a poupança do período destina-se ao investimento do mesmo período. O investimento do período pode ser financiado por poupanças passadas, empréstimos etc., assim como a poupança do período pode ir para baixo do colchão, ficar depositada no Banco etc., sem ser investida. No entanto, então, como é que conceitos diferentes, poupança e investimento apresentam o mesmo resultado? Dois exemplos mostram que isso ocorre devido à maneira como definimos S e i.

35 Suponha-se que PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN), as empresas remuneram as famílias (RN). Se as famílias decidem consumir apenas 80 (C = 80), sobra uma poupança de 20 (S = RN - C = 20). Então, parte do PN = 100 não foi comprada, porque as famílias não gastaram tudo. Sobram, então, estoques de 20. Mas os estoques (a variação) também são investimentos. Então, I = AE = 20 e S = I = 20; Considere-se, agora, PN = 100, supondo produção de bens de consumo = 70 e produção de bens de capital = 30 (investimento). A remuneração aos fatores de produção (RN) é igual a 100. As famílias ligadas aos setores de bens de consumo e de capital receberam 100. Então, da RN = 100, 30 sobrarão na mão das famílias (pois podem consumir só 70, que é o total disponível de bens de consumo produzidos). Esses 30 correspondem à poupança, S - 30 e S = I = 30.

36 ECONOMIA A TRÊS SETORES: O SETOR PÚBLICO O setor público refere-se às três esferas de governo: União, Estados e Municípios e inclui as transações realizadas pelos respectivos Tesouros. Não inclui as operações financeiras do Banco Central (depósitos, empréstimos) e mesmo a taxa de juros e a taxa de câmbio, que são consideradas à parte, dentro do Sistema Monetário.

37 Receita fiscal do governo A arrecadação fiscal do governo constitui-se nas seguintes receitas: impostos indiretos (Ti): incidem sobre bens e serviços. Exemplos: ICMS, IPI; impostos diretos (Td): incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas). Exemplo: Imposto de Renda, IPTU; contribuições à Previdência Social: encargos trabalhistas recolhidos de empregados e empregadores; outras receitas do governo: taxas (por exemplo, pedágios), multas, aluguéis etc.

38 Gastos do governo Nas contas Nacionais, são considerados três tipos de gastos governamentais: 1. Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias, cujas receitas provêm de dotações orçamentárias 2. Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: 3. Gastos com transferências e subsídios: considerados nas Contas Nacionais como transferências. Se os gastos superarem a arrecadação, temos o conceito de déficit fiscal; se a arrecadação superar os gastos públicos, temos um superávit fiscal.

39 Conceitos de Produto Nacional a preços de mercado e Produto Nacional a custo dos fatores Vamos apresentar agora uma segunda distinção no conceito de Produto Nacional: PN a preços de mercado e PN a custo de fatores: PN a preços de mercado (PNpm): é o PN medido a partir dos valores transacionados no mercado (ou seja, medido pelo preço pago pelo consumidor final); PN a custo de fatores (PNcf): PN medido a partir dos valores que refletem os custos de produção, a remuneração aos fatores (w + j +a + I). E um preço de fábrica, antes dos impostos, e não considerando preços dos insumos intermediários. Como é medido pela ótica dos rendimentos, rigorosamente é a Renda Nacional a custo de fatores (RNcf) A diferença entre ambos está nos impostos indiretos (Ti) e nos subsídios (Sub), isto é: PNpm = RNcf + Ti - Sub

40 PNpm = RNcf + Ti - Sub Nessa diferenciação, consideramos apenas os impostos indiretos (Ti), uma vez que os impostos diretos (Td) serão descontados dos proprietários dos fatores de produção (e não pelas empresas), após receberem a remuneração. Os impostos diretos não são encargos das empresas, mas das famílias, e nada têm a ver com a diferença entre custos dos fatores e preços praticados no mercado. Quanto aos subsídios, representam uma diminuição do preço pago pelos consumidores. Por exemplo: se o governo subsidiar o preço do leite em 30%, com o objetivo de diminuir o custo para os consumidores, e supondo que o custo efetivo para os produtores (custo dos fatores) é 100, o preço de mercado será 70, sendo 30 o montante de subsídio pago pelo governo aos produtores. Genericamente, é usual associar-se o Produto Nacional ao PNpm, e Renda Nacional à RNcf. A utilização dos conceitos de PNcf, ou RNpm, não é muito correta, embora apareçam com freqüência (mesmo porque o resultado numérico é o mesmo), pois, rigorosamente, custo de fatores está associado à ótica de renda (RN) e preços de mercado, à ótica de produção (PN).

41 Conceito de carga tributária bruta e carga tributária líquida A carga tributária bruta refere-se ao total da arrecadação fiscal do governo, que corresponde à soma dos impostos diretos e indiretos e outras receitas correntes. A carga tributária líquida é a diferença entre a carga tributária bruta e as transferências e subsídios ao setor privado. A partir desses conceitos, podem-se construir índices de carga tributária bruta e líquida, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), conceito que definiremos no item Assim:

42 ECONOMIA A QUATRO SETORES: O SETOR EXTERNO Finalizando, vamos incluir nas Contas Nacionais as variáveis relativas a uma economia aberta para o resto do mundo. Conceitos de exportações (X) e importações (M) exportações (X): são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços; ou seja, os gastos do setor externo com nossas empresas; importações (M): são nossas compras com bens do exterior, quanto gastamos com o resto do mundo. Parte da renda gerada no país que vaza para fora. Sendo X e M as notações utilizadas internacionalmente.

43 Conceitos de Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB) Precisamos incluir, nas Contas Nacionais, a renda recebida da atividade de nossas empresas no estrangeiro; da mesma forma, para termos uma ideia do que efetivamente nos pertence, devemos excluir a renda remetida às matrizes das multinacionais aqui localizadas. Isso leva aos conceitos de PNB e PIB (ou RNB e RIB). Produto Interno Bruto (PIB): é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país. Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE): é a remuneração dos ativos pertencentes a estrangeiros. Divide-se em: - Renda Enviada ao Exterior (RE): parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais, principalmente o capital e a tecnologia. A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucros, royalties, juros, assistência técnica. - Renda Recebida do Exterior (RR): recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior. Assim: RLFE = RR-RE

44 Com base no PIB e na RLFE, temos o conceito de: Produto Nacional Bruto (PNB): renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil. Portanto: Se: R E > RR => RLFE < 0 => PNB < PIB PNB = PIB + RLFE RE < RR=> RLFE > 0 => PNB > PIB O Brasil, bem como a quase totalidade dos países emergentes, inclui-se no primeiro caso, em que o PIB supera o PNB, devido a altas remessas de juros, lucros e royalties aos estrangeiros. Aqui, como a RLFE é negativa, ela é chamada de Renda Líquida Enviada ao Exterior.

45 PNB X PIB Produto é a mensuração de bens e serviços produzidos num determinado período de tempo, seja dentro de um determinado território (Produto Interno), seja por residentes deste território em todo o planeta (Produto Nacional).

46 O Produto Interno mensura toda a produção de bens ou serviços finais dentro de um território em determinado período de tempo. Sendo a característica determinante o território, não importa quem seja o proprietário dos fatores de produção empregados, residente ou não, tudo o que resultar do seu uso será computado. Já o Produto Nacional diz respeito a tudo aquilo produzido por residentes de um lugar num determinado período de tempo, ou seja, independentemente do local onde a renda foi obtida, seja dentro do território nacional ou não, desde que a renda obtida seja enviada para o território natal (renda recebida do exterior), e subtraindo-se o que os residentes de outros países enviaram para suas terras (renda enviada ao exterior).

47 PIB X PNB Exemplo : Produção de automóveis no Brasil por montadora estrangeira: O produto gerado no Brasil faz parte do PIB brasileiro, mas a renda (aluguéis, lucros, juros e salários) gerada na produção de carros não é incluída no PNB brasileiro (exceto aquela que pagou funcionários ou matéria-prima do Brasil).

48 Exemplo : Uma empresa do Brasil toma empréstimos no exterior. O investimento feito com os recursos dos empréstimos gera renda de R$ 10 milhões, mas a empresa deve pagar juros para o banco do exterior no valor de R$ 2 milhões. Nesse caso, o PIB brasileiro cresce em R$ 10 milhões, enquanto o PNB brasileiro cresce apenas em R$ 8 milhões. A diferença de R$ 2 milhões em juros será incluída no PNB do país a que pertence o banco que fez o empréstimo. Nesse sentido, o PNB é a renda gerada internamente (PIB) menos a Renda Líquida de Fatores Externos.

49 Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE) : é a remuneração dos ativos pertencentes a estrangeiros. Divide-se em: Renda Enviada ao Exterior (RE) : parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais, principalmente capital e tecnologia. A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucros, royalties, juros. Renda Recebida do Exterior (RR): renda recebida do exterior devido à produção de nossas empresas atuando no exterior. Assim: RLFE = RR-RE

50 O Brasil tem de enviar para o exterior a renda obtida dentro do território brasileiro pelos fatores de produção estrangeiros situados em nosso país. Do mesmo modo, o Brasil recebe do exterior a renda obtida pelos fatores de produção brasileiros situados no exterior. No caso do Brasil, essa parcela de fatores estrangeiros é muito maior que a dos fatores de produção pertencentes a brasileiros que estão localizados no exterior Enviamos um volume de renda muito maior ao exterior do que efetivamente recebemos. Por isso que nosso PIB > PNB

51 A RLFE não deve ser confundida com a diferença entre Exportações (X) e Importações (M). Os lucros recebidos pela Petrobrás do exterior não representam importações; A remessa de lucros da Fiat não constitui exportações. A RLFE representa parte da renda gerada por essas empresas, e não suas vendas ou compras.

52 A fórmula final da Despesa Nacional (DN) Uma vez apresentados os agregados macroeconômicos correspondentes aos quatro setores (família, empresas, governo e setor externo), pode-se apresentar a fórmula final da Despesa Nacional: D N = C + I + G + X M onde: C é a despesa das famílias com bens de consumo, I é a despesa com bens de capital e a variação de estoques, G os gastos do governo, X as exportações e M as importações (sendo a diferença X - M as despesas líquidas do setor externo).

53 O conceito de despesa agregada, assim como o de produto, é apresentado a preços de mercado, já que são valores finais. Como no Brasil utiliza-se mais o conceito de Despesa Interna e não o de Despesa Nacional, e não é calculada a depreciação (com o que são utilizados os conceitos agregados em termos brutos), tem-se, então: DIBpm = C + I + G + X - M

54 Fluxo circular de renda para uma economia a quatro setores

55 EXERCÍCIOS

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57 VALORES REAIS E NOMINAIS Vimos que Então, dados, por exemplo: PIB2004 = R$ 1,77 trilhão PIB2005 = R$ 1,94 trilhão Isso não significa que a economia brasileira cresceu quase 10% nesse período, já que está incluído nesse cálculo o crescimento dos preços p. (além do crescimento do produto q ). Isso leva à distinção entre os conceitos de Produto Nacional Monetário (Nominal) e Real. PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano

58 PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de determinado ano (chamado ano-base). Considerando, por exemplo, 1990 como ano base, nem os preços permaneceram constantes em 1990, ou seja, a taxa de inflação é suposta igual a zero enquanto as quantidades variaram, nos três anos. Com isso, teremos apenas o crescimento real entre anos (taxa de crescimento do produto real).

59 Principais Agregados Macroeconômicos (Valores Reais e Nominais) PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano PN 2000 = p i q i produto de 2000, avaliado a preços de PN 2001 = p i q i produto de 2001, avaliado a preços de PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de determinado ano (chamado ano-base). PN REAL 2000 = p i q i 2000 PN REAL2001 = p i q i 2001 Preços permanecem constantes em Elimina-se a influência dos preços (Inflação). Com isso tem-se o crescimento real PN REAL2002 = p i q i 2002

60 No entanto, há uma forma mais operacional de determinar o PN real, a partir do PN nominal. Essa passagem é conhecida como deflação ou deflacionamento, e é aplicável para qualquer série monetária, como faturamento da empresa, salários, impostos, depósitos etc. PN REAL = PN Nominal x 100 Índice de Preços

61 IDENTIDADES BÁSICAS DA CONTABILIDADE NACIONAL Uma vez definidas as principais variáveis macroeconômicas, vejamos algumas identidades básicas da Contabilidade Nacional, úteis para a análise econômica. Na realidade, vamos complementar as identidades que vimos com uma economia simplificada, com apenas dois setores, agora considerando a economia como um todo. a) Produto = Despesa = Renda PIB = DIB = RIB b) DIB = C + I + G + X - M (ótica da despesa) Mostra como se distribuem os gastos pelos quatro agentes de despesas (consumidores, empresas, governo e estrangeiros). c) RIB = C + S + T (ótica da renda) Mostra como a renda gerada é utilizada pelas famílias. Da renda que recebem (na forma de salários, juros, aluguéis e lucros), ou consomem (C), ou poupam (S), ou pagam impostos (T). Observe-se que no consumo C estão incluídas as importações M.

62 d) Substituindo as expressões b e c em a, vem: I + G + X = S + T + M que pode ser rearranjada assim:

63 Deve ser observado que, quando as importações (M) superam as exportações (X), temos uma poupança externa positiva. Quando X > M, temos uma poupança externa negativa. Para entender esse ponto, é interessante distinguir transferência de recursos reais e transferência de recursos financeiros. Do ponto de vista real, as exportações representam parte de nosso produto real que foi para o exterior; as importações significam entrada de recursos reais (máquinas etc.). Nesse sentido, as importações representam aumento de nossa capacidade de produção (a economia nacional absorveu uma massa de recursos reais do exterior para complementar o financiamento da formação de capital e aumentar a disponibilidade de bens de consumo do país).

64 Do ponto de vista financeiro, as exportações representam evidentemente uma entrada de divisas para o país, um aumento de nossas reservas, enquanto as importações significam saída de divisas. Nesse sentido, o conceito de poupança externa na Contabilidade Social é considerado em termos reais, não financeiros.

65 e) Fórmula final do PIB e DIB: PIB = C + I + G + X M Acerca dessa fórmula, cabem duas observações: 1. Na Contabilidade Social, essa fórmula representa uma identidade contábil. Na Teoria Macroeconômica, veremos que ela representa uma posição de equilíbrio entre a oferta e a demanda agregadas de bens e serviços. 2. Se rearranjarmos a expressão acima como PIB + M = C + I + G + X o termo PIB + M também é chamado de oferta global, representando todos os bens disponíveis para a coletividade, inclusive os importados, que estão embutidos em C, /, G e X.

66 f) A partir da fórmula do PIB, do item e: PIB = C + I + G + X M podemos chamar C + I + G = E de absorção interna de bens e serviços, ou despesa doméstica com o PIB, e X - M d e despesa líquida externa com o PIB. Assim: PIB = (C + I+ G) + X - M PIB = E + X - M PIB - E = X M Dessa forma, se PIB > E, significa X > M, ou seja, a produção interna (PIB) superou a despesa doméstica (E), gerando um superávit comercial no setor externo.

67 EXERCÍCIOS

APOSTILA DE MACROECONOMIA Cap. 1

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