18 0 CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE
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1 18 0 CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE A ArcelorMittal Tubarão e o Tratado de Kyoto Geração de Créditos de Carbono Luiz Antonio Rossi 26 de Agosto de 2008
2 ArcelorMittal: A EMPRESA SIDERÚRGICA NÚMERO UM DO MUNDO Líder nos principais mercados, entre eles o de automóveis, construção, eletrodomésticos e embalagens; Maior produtor de aço em vendas e receita; Extensa rede de distribuição; Padrões elevados de sustentabilidade; 130 milhões de toneladas de aços planos, longos e inoxidáveis; 10% da produção mundial de aço; Mais de 330 mil empregados; 61 plantas industriais em 27 países 4 continentes; Atividades em mais de 60 países.
3 Perfil da AcelorMittal Tubarão Início de operação: 30/11/1983 (24 ANOS) Capacidade: 7,5 milhões de toneladas por ano Localização: junto ao mar, área construída de 7 milhões de m², em uma área total de 13,5 milhões m² (~1600 campos de futebol iguais ao maracanã); Nº Empregados: (próprios) e (terceiros) julho/07. Infra-estrutura: Terminal portuário próprio (TPS) Importação (carvão) CVRD: capacidade de 8Mt/ano; Transporte rodo-ferroviário Estrada de Ferro Vitória-Minas e Ferrovia Centro-Atlântica. Rodovias BRs / 262 BR 262 / BR 101 Sul SERRA BR 262 / BR 101 Sul VITÓRIA BR 262 / BR 101 Sul VILA VELHA BR 101 Sul BR 101 Norte CST Porto Praia Mole Porto de Tubarão Oceano Atlântico
4 ArcelorMittal Tubarão Vista Geral Porto de Praia Mole - TPS Vila Velha Terminal barcaças - TBMAR Vitória Sinterização AF I AF II AF III Aciaria Ling. Contínuo I, II e III Laminador de Tiras a Quente Coqueria ÁREA TOTAL: 13 MILHÕES E 500 MIL M² ÁREA CONSTRUÍDA: 7 MILHÕES M² Condicionamento de Placas
5 Produtos Semi-acabados: Placas e Bobinas de Aço As placas e bobinas de Aço são produtos semi-manufaturados para posterior laminação em produtos planos com aplicações diversas tais como: Indústria Automobilística; Eletrodoméstico; Indústria Naval; Tubos, Gasodutos e Oleodutos; Construção Civil; Estruturas Metálicas.
6 Evolução Contínua CVRD / Bancos Expansão Vega 2009 Expansão LTQ 2007 ArcelorMittal 3 AF, 3º Lingotamento Continu 2º RH Arcelor 2006 Expansão 7.5 mt/ano 2003 Otimização (5.0 mt/ano de placas) Start-up Vega 2002 Usinor LTQ 1998 Acesita 2º AF, 2º Lingotamento Contínuo, RH º Lingotamento Contínuo IRUT 1992 Privatização 1983 Start-up de Operação CST) 1976 Assinatura do projeto de contrução da Usina
7 Certificação ISO Escopo: Atividades do site incluindo os processos de produção integrada de aço, com as etapas de lingotamento continuo e laminação de tiras a quente. Incorporando: Co-geração de Energia Elétrica Beneficiamento de co-produtos e Transporte de Produtos no Site para o Porto de Praia Mole. Atividades de operação do Terminal de Barcaças Marítimas (TBMar).
8 Estratégia Ambiental Integrada Otimização de Consumo de Matérias Primas Racionalização de Uso de Água Sustentabilidade Educação e Conscientização Ambiental Redução e Aproveitamento dos Resíduos Gerados Uso de Tecnologias Limpas Produção Limpa Indicadores de Eco-Eficiência Controle de Emissões Conservação de Energia
9 A Siderurgia e as Mudanças do Clima
10 Os Efeitos Observados do Aquecimento Global Evidências Uma das constatações observadas é o degelo da calota polar, que contribui para o aumento do nível dos oceanos, entre outros efeitos. Fontes: NASA; IPCC th Assessment Report
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12 A Siderurgia e as Mudanças Climáticas Participação do Setor Siderúrgico nas Emissões Globais de CO % of world CO 2 emission Apesar do setor siderúrgico ser considerado como um dos grandes contribuintes de Gases Efeito Estufa, os dados atuais mostram uma participação de no máximo 3,2% do total das emissões globais. (IISI, 2006) etor s o om nte c e i m u l b Atua o contri es rgic ssõ i ú r m e e d si das O 2. C % 2 e. 3 is d a i d n mu Total emissions Fonte: IISI Working Group Kyoto Protocol and Steel Industry Direct emissions
13 Diretrizes Estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto para Redução das Emissões de GEE Reduções internamente nos próprios Países Maior adoção de energias limpas e renováveis (hidrelétricas, eólicas, solar, hidrogênio, gás natural). Bio-combustíveis (ex. Álcool). Florestas sustentáveis para geração de energia. Melhoria de eficiência nos processos. Co-geração de energia. Utilização dos Mecanismos de Flexibilização entre Países Comércio de Emissões (entre países Anexo 1) Implementação conjunta (entre países Anexo 1) Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (entre países Anexo 1 e não Anexo 1) Criação do Créditos de Carbono: Reduções de emissão excedentes que podem ser comercializáveis entre os Países.
14 Perfil das Emissões de Gases Efeito Estufa no Brasil Combustíveis - Transportes 9% Combustíveis - Outros Setores 6% Fugitivas 1% Processos Industriais 2% Combustíveis - Indústrias 7% Mudanças no Uso de Terras e Florestas (inclui queimadas) 75% O Brasil tem 274 projetos de MDL já aprovados ou em alguma fase de aprovação, que prevêem deixar de emitir 276 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) ou seu equivalente em outros gases de efeito estufa até De acordo com as normas do MDL, cada tonelada corresponde a um crédito, hoje cotado em torno de 16 euros, cerca de R$ 42. A atividade que mais investe na produção limpa é a de geração de energia, com 169 projetos, seguida da suinocultura, com 41. Fonte: MCT 1 o Inventário Brasileiro de Emissões Antrópicas de Gases de Efeito Estufa
15 A ArcelorMittal e o Tratado de Kyoto Países pertencentes ao Anexo 1 Países não pertencentes ao Anexo 1 Estabelecido em 1995 como desdobramento da Convenção Mundial de Meio Ambiente Rio 92. Objetivo: Estabilizar e reduzir as emissões dos Gases Efeito Estufa (GEE) - CO2, CH4, N2O e outros; Divisão dos países em dois grandes grupos: Anexo 1 e Não Anexo 1. Metas de redução para Países do Anexo 1 ( -5,2% base 1990); Primeiro período de compromisso 2008 a Não há metas de redução para os países Não Anexo 1 no primeiro período de compromisso.
16 Abordagem & Momento Certo Desenvolvimento do Projeto de MDL conforme os procedimento estabelecidos no Protocolo de Kyoto, passado pelas etapas de (1) Elaboração do PDD; (2) Aprovação e Validação; (3) Registro na UNFCCC; (4) Monitoramento; (5) Verificação e (6) Emissão do CER Certified Emission Reductions. (4) Monitoramento Participantes do Projeto Projeto de MDL 01.mar.2007 (1) PDD 17.nov.2005 Entidade Operacional Designada Entidade Operacional Designada Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (2) Aprovação 12.dez.2005 (2) Validação 02.jan.2006 (5) Verificação 16.mai.2007 CER (6) Emissão 15.nov.2007 Comitê Executivo UNFCCC ER (3) Registro do Projeto 15.mai.2006 Obs.: MDL: Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; PDD: Project Design Document; ER: Emission Reductions; CER: Certified Emission Reductions; UNFCCC: United Nations Framework for Climate Change Convention
17 Mecanismos de Desenvolvimento Limpo e Geração de Créditos 1 0`Projeto: Geração de energia elétrica a partir da recuperação do gás de Aciaria: Início de Operação: Setembro/2004 Estimativa de Créditos: tco 2 e/ano Real: Acumulado 2 0 Trim. de 08: tco 2 e Duração do Projeto de MDL: 10 anos ( ) Estágio atual: Créditos Disponíveis para comercialização. 2 0`Projeto: Mudança de modal de transporte de Bobinas à Quente para Barcaças Oceânicas Início de Operação: Junho/2006 Estimativa de Créditos: tco 2 e/ano Duração do Projeto de MDL: 7 anos ( ) Estágio atual: Desenvolvimento de PDD e metodologia de linha de base. 2 0`Projeto: Co-geração de energia elétrica a partir da produção de coque processo Heat Recovery Início de Operação: Fevereiro/2007 Estimativa de Créditos: tco 2 e/ano Duração do Projeto de MDL: 10 anos ( ) Estágio atual: Validação do projeto
18 Terminal de Barcaças Período de Implantação: 18 meses. Investimento total em cerca de US$ 11 milhões de dólares
19 Central Termelétrica: 286 MW
20 MECANISMO DE DESENVOLVIMETO LIMPO - MDL ArcelorMittal Tubarão Certificado de Redução
21 Criação de Valor Criação do derivativo financeiro denominado Crédito de Carbono dentro do grupo ArcelorMittal. O 1 0 projeto previa a geração de ton CO 2 e ao longo de dez anos. Com a conclusão da 1 a Verificação já foram gerados ton CO 2 e, para um valor originalmente previsto de ton CO 2 e. Portanto 12,3% acima da previsão original. Segundo as estimativas de mercado, a ton CO 2 e comercializada no mercado, com o devido nível de aprovação do projeto em questão, ou seja, emitido pelo Executive Board na forma de CER, pode variar de 15 a 20 Euros. Logo, após a primeira Verificação o 1 0 projeto proporcionou a criação de valor da ordem de 3,2 a 4,3 MEuros.
22 O Mercado de Créditos de Carbono Segundo sua natureza intrínseca e em vista da legislação nacional vigente, a Redução Certificada de Emissão - RCE é um ativo intangível; Gabriel Sister, em livro recentemente publicado, Mercado de Carbono e Tratado de Quioto, afirma que as RCE s são certificados que atestam o cumprimento das normas do MDL, representando verdadeiro direito do empreendedor que cumpriu com as exigências estabelecidas nos regulamentos aplicáveis. Gabriel conclui, com base na classificação de nossa legislação cível, que a RCE sendo um direito sem existência tangível e com valor econômico, enquadra-se em ativo intangível ; Cenário atual: Inexistência de norma acerca da tributação às receitas decorrentes dos RCE.
23 Conclusões O projeto de MDL Co-geração de Energia Elétrica através da Recuperação de LDG é inédito no setor e durante seu desenvolvimento foi marco representativo nas etapas conquistadas como o primeiro à obtê-las (Validação, Registro, Verificação e Emissão do Créditos). Pelo ineditismo, várias dificuldades foram enfrentadas durante o desenvolvimento tendo em vista a ausência de normas e regulamentos em nível internacional à época de seu desenvolvimento. Duplicação da experiência adquirida em projetos semelhantes ( Co-geração de Energia Elétrica na SOL Coqueria Tubarão ) e possui potencial para ser replicado em outras empresas do Grupo ArcelorMittal. Após a primeira Verificação contribuiu para criação de valor quantificáveis e da ordem de 3,2 a 4,3 MEuros.
24 Obrigado! Luiz Antonio Rossi Gerência de Meio Ambiente
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