Implantação do sistema de Gestão de Energia pela ISO 50001na Ternium Brasil. 27 e 28. Agosto 2018 São Paulo SP
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1 Implantação do sistema de Gestão de Energia pela ISO 50001na Ternium Brasil 27 e 28 Agosto 2018 São Paulo SP
2 Introdução Vendas líquidas: US$ 7,2 bilhões Capacidade: 12,4 milhões de toneladas Empregos diretos: 21 mil pessoas Presença: Brasil, México, Argentina, EUA, Ternium Brasil Planta Rio de Janeiro Colômbia e América Central Integrada verticalmente: desde as minas de ferro até os centros de serviço
3 Introdução Fluxo Produtivo Ternium Brasil - Planta Rio de Janeiro Carvão mineral Altos Fornos 5,3 Minério de ferro 9,4 Coqueria 2,0 Sinterização 5,7 Aciaria 5,0 Termelétrica 490 MW Lingotamento Contínuo 5,0 Utilidades Usos Significativos de Energia SIN 206 MW Todos os Valores de produção em t/ano
4 Reaproveitamento da Energia Gerada nos Processos Altos Fornos GN HEAT RECOVERY COKE PLANT BFg + BOFg BOFg Vapor de Alta pressão Condensed Termoelétricas Conectado ao Grid Brasileiro 500 kv 206 MW Envio ao Grid 200 MW ACIARIA Sistema de vapor CONDENSADO TERNIUM BRASIL (ASU, Votorantim+others )
5 Metodologia Implementação do Programa de Eficiência Energética Análise do uso e consumo de energia Exemplo: Aciaria Criação de grupos por área de atuação
6 Metodologia Implementação do Sistema de Gestão de Energia conforme ISO Atuação Motivação Eficiência Energética Tempo
7 Desenvolvimento Planejamento de Implementação do SGE Definição do Patrocinador Marcio Neves (Gerente geral de Utilidades e Energia) Planejamento Energético Criação da equipe de Eficiência Energética Assegurar que o SGE esta de acordo com a ISO Estabelecer, implementar e garantir a melhoria continua do SGE Definição de Alcances e Limites Implementar a medição do desempenho energético Equipe de Gestão de Energia Informar o desempenho energético a Alta direção -Todo o complexo siderúrgico Elaboração do Plano estratégico Informar os resultados do desempenho energético Desenvolvimento da Política Energética Desenvolvimento do Planejamento Energético
8 Desenvolvimento Implementação do SGE conforme a ISO A Melhoria contínua Análise Critica Politica Energética Planejamento Energético Implementação e Operação P D D Projeto Aquisições C Verificação Medir, monitorar e analisar Auditoria Interna Atendimento a requisitos legais Não conformidades, ações preventivas e corretivas
9 Desenvolvimento Fontes de Energia Fontes Primárias de Energia Fontes Secundárias de Energia
10 IDE Indicadores de desempenho energético VALOR DE REFERENCIA IDE (PERÍODO BASE) VALOR ATUAL IDE (PERÍODO DE REPORTE) Desenvolvimento Identificação de USE s e definição de Indicadores de desempenho energético (IDE) Consumo de energia elétrica IDE s Estabelecidos: Energia Elétrica (comum a todas áreas); LBE Linha de base de energía MELHORIA Objetivo alcançado Meta Meta de energia Outro definido com base em um dos três requisitos seguintes: Alto consumo; Alto potencial de melhoria; Alto custo. Fonte : ISO A diferença entre o LBE e o IDE do periodo de reporte equivale ao desempenho energético
11 Prod o de Coque (t/dia) Desenvolvimento Elaboração da Linha de base energética Análise das Variáveis Relevantes da Coqueria Gráfico de Contorno (Cons. EE x Prod Coque x Prod. Vapor) Produção de Vapor (t/h) Consumo Energia Elétrica (kwh) < > Geração da linha de base energética por regressão linear Y = ,3088 X1 + 18,174 X2 Y Consumo de energia eletrica (kwh/dia) X1 Produção de Coque (ton/dia) X2 Produção de Vapor (média diária em ton/h) Gráfico de Superfície (Consumo o EE x Prod. Coque x Prod. Vapor) Equação de LBE [R2=86,73%] Consumo Energia Elétrica (kwh) = ,3088*Produção de Coque (t/dia) + 18,174*Produção de Vapor (t/h) kwh Produção de Vapor (t/h) Produção de Coque (t/di
12 Desenvolvimento Indicadores (KPI) definidos por áreas Processo IDE Unidade Meta Coqueria Consumo de energia elétrica kwh/tcoke Reduzir 1% em relação a LBE Coqueria Perdas de carvão MWh/tcoke Reduzir 1% em relação a LBE Sinterização Consumo de energia elétrica kwh/tsinter Reduzir 1% em relação a LBE Sinterização Consumo de gás Misto kj/tsinter Reduzir 1% em relação a LBE Alto Forno Consumo de energia elétrica kwh/thm Reduzir 1% em relação a LBE Alto Forno Consumo de gás natural Nm³/thm Reduzir 27% em relação a LBE Aciaria Consumo de energia elétrica kwh/tslab Reduzir 1% em relação a LBE Aciaria Recuperação de gás de aciaria MJ/tslab Aumentar 1% em relação a LBE Termelétrica Consumo de energia elétrica kwh/mwh Reduzir 1% em relação a LBE Termelétrica Eficiência de geração de energia % Aumentar 1% em relação a LBE Lingotamento Consumo de energia elétrica kwh/tslab Reduzir 1% em relação a LBE Coprodutos Consumo de energia elétrica kwh/h Reduzir 1% em relação a LBE
13 Desenvolvimento Plano de ação para atingimento das metas Substituição do gás natural por gás BOFG na Sinterização Uso de Energia Consumo de Energia Redução do consumo de carvão por diminuição de perdas do processo de Coqueria Intensidade Energética Desempenho Energético Outros Instalação de inversor de frequência nas bombas da caldeira da Aciaria Retirada de um Motor de operação da correia principal nos Altos Fornos Eficiência Energética Aumento da geração de energia por elevação da eficiência da Termelétrica
14 Desenvolvimento Plano de ação para atingimento das metas Utilização de N2 waste em toda a Planta Uso de Energia Consumo de Energia Redução do consumo de energia elétrica por retirada do britador de mandíbula de operação no coprodutos Intensidade Energética Desempenho Energético Outros Aumento da recuperação de BOFG da Aciaria Substituição de caminhões de transporte de placas Eficiência Energética Aumento da eficiência dos regeneradores em função da automação do ciclo de sopro no Alto Forno
15 Desenvolvimento Implementando a cultura de eficiência energética e gestão de gases de efeito estufa Dia de Eficiência Energética Ternium SIPAT - Integrada Comunicação de desperdício gestão.energia@ternium.com.br Campanhas de conscientização
16 Electricity BOFG energy Electricity Electricity Electricity Burn loss Electricity Mix gas Electricity Natural gas Electricity Efficiency Total MWh/ano Resultados Obtidos Steel Plant CCM By-products Coke Plant Sinter Plant Blast Furnace Power Plant Economia apurada no período de outubro de 2016 a setembro de 2017; Economia calculada em funcão do desempenho energético relacionado ao consumo real pelo consumo projetado pela Linha de Base Energética; Os valores negativos das áreas são devido ao aumento do consumo em relacão a LBE apesar da implementacão do SGE.
17 Integração das políticas Ambiental e de Energia
18 Resultados Obtidos Energia elétrica economizada MWh/ano CO 2 evitado ,78 t CO2eq /ano Melhoria do comportamento organizacional Excelência Operacional Cooperação e comunicação entre departamentos Energia total economizada MWh/ano Custo evitado R$/ano
19 Conclusão O gerenciamento de Energia serve como base para a mitigação das emissões de GEE tornando a organização mais eficiente, competitiva, menos intensiva em carbono e responsável sócioambientalmente; Introduzir a cultura de Gestão de Energia e Emissões de Gases de Efeito Estufa engajando todos os colaboradores é a chave para o sucesso pois, a maior barreira de implementação de um SGE para mitigação de GEE é a HUMANA; A implementação eficaz do SGE requer um processo de educação e sensibilização de todos os níveis corporativos exigindo sair da zona de conforto e quebrar alguns paradigmas;
20 Mensagem Final Não há gestão sem medição. Não há eficiêcia sem excelencia. Não há evolução sem sair da zona de conforto
21 Referencias bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 50001: Sistemas de gestão da energia Requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 50002: Diagnósticos energéticos Requisitos com orientação para uso. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 50003: Sistemas de gestão de energia Requisitos para organismos de auditoria e certificação de sistemas de gestão de energia. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 50004: Sistemas de gestão da energia Guia para implementação, manutenção e melhoria de um sistema de gestão da energia. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 50006: Sistemas de gestão de energia Medição do desempenho energético utilizando linhas de base energética (LBE) e indicadores de desempenho energético (IDE) Princípios gerais e orientações. Rio de Janeiro, ICA - International Copper Association Brasil. Guia para aplicação da norma ABNT NBR ISO Gestão de Energia. 1. ed. Brasília, DF, p Ternium Brasil. Revisão Energética Global. 1. rev. Rio de Janeiro, RJ, UNIDO United Nations Industrial Development Organization. Practical Guide for Implementing an Energy Management System. Industrial Energy Efficiency, Viena, 2013.
22 Claudio Martins Gerência de Negócios de Energia / Engenheiro Especialista E.E Ternium Brasil claudio.martins@ternium.com.br (21) /(21) Equipe de implantação : Cláudia Domingues Romeiro Shirozaki Ingrid Person Rocha e Pinho Marcos Antonio Rodrigues Adriano da Silva Coelho Werner Riederer Marcus Vinícius da Fonseca Buarque Kleiton Gonçalves Lovati
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