Mapas Económico-Financeiros Previsionais Avaliação do Equilíbrio Plurianual de Resultados
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- Linda Quintão Fragoso
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1 Mapas Económico-Financeiros Previsionais Avaliação do Equilíbrio Plurianual de Resultados SATU-Oeiras Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M., S.A. 8 de Fevereiro de 2013
2 A/C: Conselho de Administração da SATU-Oeiras Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M., S.A. Lagoas Park Edifício Porto Salvo Relatório de Mapas Económico-Financeiros Previsionais para Avaliação do Equilíbrio Plurianual de Resultados da SATU-Oeiras De acordo com a nossa proposta de prestação de serviços e convite efetuado, apresentamos o nosso relatório em epígrafe, que tem como objetivo a apresentação dos Mapas Económico-Financeiros Previsionais da SATU-Oeiras, E.M., S.A. (adiante também designada de SATU- Oeiras ou Empresa) de forma a permitir, a V. Exas, a Avaliação do Equilíbrio Plurianual de Resultados da Empresa no período de investimento do Projeto de Expansão do SATU, no âmbito da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais. O presente relatório consubstancia os pressupostos e as projeções por nós efetuadas, bem como, fundamenta as nossas análises e conclusões dirigidas ao Conselho de Administração da SATU-Oeiras, E.M., S.A., para o objetivo identificado pelo que não deverá ser utilizado para discussão ou serem fornecidas cópias parciais ou totais a qualquer entidade sem a nossa expressa autorização por escrito. Não aceitamos qualquer responsabilidade perante outras entidades que não sejam os destinatários do relatório. Disponibilizamos o presente relatório aos responsáveis da SATU-Oeiras, os quais confirmam que, na medida do seu conhecimento e convicção, o relatório não contém quaisquer erros ou omissões materialmente relevantes e representa de uma forma apropriada a sua expetativa quanto aos resultados a obter. Com os melhores cumprimentos, Luís Cordeiro (Partner) Página 2
3 ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO SUMÁRIO EXECUTIVO CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO SATU PRESSUPOSTOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS HORIZONTE TEMPORAL PRESSUPOSTOS MACROECONÓMICOS, FINANCEIROS E FISCAIS PRESSUPOSTOS DE PROVEITOS OPERACIONAIS PRESSUPOSTOS DE CUSTOS OPERACIONAIS PRESSUPOSTOS DE INVESTIMENTO PRESSUPOSTOS DE FINANCIAMENTO OUTROS PRESSUPOSTOS MAPAS ECONÓMICO-FINANCEIROS PREVISIONAIS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS BALANÇO PLANO FINANCEIRO INDICADORES PREVISIONAIS PRINCIPAIS CONCLUSÕES Página 3
4 GLOSSÁRIO DE TERMOS E ABREVIATURAS ACB AML APM CMVMC CSC EBITDA EM FSE IES INE POVT QREN SATU SATU-Oeiras Autonomia Financeira Capacidade de Endividamento Estudo de Análise Custo Benefício do Projeto de Expansão do SATU Área Metropolitana de Lisboa Automated People Mover Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas Código das Sociedades Comerciais Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization Empresa Municipal Fornecimentos e Serviços Externos Informação Empresarial Simplificada Instituto Nacional de Estatística Programa Operacional Temático da Valorização do Território Quadro de Referência Estratégica Nacional Sistema Automático de Transporte Urbano SATU-Oeiras - Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M., S.A. Capital Próprio / Ativo Líquido Capital Próprio / Financiamentos Obtidos Não Correntes e Correntes Cobertura de Encargos Financeiros Cobertura de Investimentos por Capitais Permanentes Cobertura do Serviço da Dívida Liquidez Geral Solvabilidade Resultado Operacional / Encargos Financeiros (Capital Próprio + Passivo Não Corrente) / Ativo Não Corrente (Resultado Operacional + Depreciações) / (Amortizações de Capital + Encargos Financeiros)* * Inclui prestações acessórias e respetivos encargos financeiros Ativo Corrente / Passivo Corrente Capital Próprio / Passivo Página 4
5 Da Sistema MAPAS ECONÓMICO-FINANCEIROS PREVISIONAIS SATU-OEIRAS 1. ENQUADRAMENTO Âmbito do trabalho O presente trabalho tem por objetivo a elaboração dos Mapas Económico-Financeiros Previsionais da SATU-Oeiras, E.M., S.A. na ótica de Avaliação do Equilíbrio Plurianual de Resultados da Empresa no período de investimento do Projeto de Expansão do SATU ( ), no âmbito da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto que aprova o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais. Metodologia O nosso trabalho consistiu, no essencial, nas tarefas abaixo enunciadas: i) Recolha e análise dos dados históricos contabilísticos e de exploração da Empresa; ii) Análise do Estudo de Análise Custo Benefício do Projeto de Expansão do SATU (ACB), nomeadamente, nas componentes / rubricas de proveitos e custos operacionais e de investimento; iii) Análise da razoabilidade e sustentabilidade dos pressupostos utilizados no ACB, tendo por base os dados históricos contabilísticos e de exploração da Empresa; iv) Recolha e análise dos pressupostos de financiamento do Projeto de Expansão do SATU junto dos responsáveis da Empresa; v) Elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais da SATU, Balanço, Demonstração dos Resultados e Plano Financeiro, para avaliação do equilíbrio plurianual de resultados da Empresa; vi) Análise da razoabilidade e sustentabilidade dos pressupostos utilizados em conjunto com os responsáveis da Empresa; vii) Análise da sensibilidade dos mapas económico-financeiros previsionais e do respetivo equilíbrio plurianual de resultados da Empresa, face a alterações nos pressupostos de financiamento do Projeto de Expansão do SATU. Página 5
6 Na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais (Balanço, Demonstração dos Resultados e Plano Financeiro) foram utilizadas metodologias e técnicas geralmente aceites para este tipo de projeto. Acesso à informação A definição dos pressupostos utilizados e os cálculos efetuados tiveram por base: i) Informação disponibilizada pelos responsáveis da SATU-Oeiras, nomeadamente: o Estudo de Análise Custo Benefício do Projeto de Expansão do SATU realizado pela DHV baseado em Estudo de Estimação de Procura realizado pela W2G; o Demonstrações financeiras dos anos 2010, 2011 e 1º semestre de 2012; o Balancetes gerais de 2010, 2011 e 2012; o Informação Empresarial Simplificada referente ao exercício de 2011; o Instrumentos de gestão previsional do exercício de 2013; o Estrutura prevista de financiamento do Projeto de Expansão do SATU. ii) Informação do domínio público (indicadores macroeconómicos e fiscais, disponibilizados pelo INE e Banco de Portugal); iii) Perspetivas futuras dos responsáveis da SATU-Oeiras com base na atividade histórica da Empresa e na informação sobre o sector de atividade. Restrições e limitações As conclusões obtidas e os cálculos efetuados tiveram por base única e exclusivamente a informação fornecida pela SATU-Oeiras, em todos os aspetos materialmente relevantes. É de referir que não foi por nós efetuado qualquer estudo de mercado que permita aumentar a fiabilidade da informação disponibilizada e dos pressupostos utilizados. Página 6
7 Na medida em que surgem, frequentemente, situações / circunstâncias imprevistas, é expectável que existam diferenças entre os resultados prospetivos e os resultados reais. Assim, a V4b não assume qualquer responsabilidade ao nível do cumprimento / obtenção por parte da SATU-Oeiras dos resultados previstos. Gostaríamos de salientar que: a elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais não é uma ciência exata. Consequentemente, os valores previsionais obtidos, que em todo o caso consideraremos razoáveis e defensáveis, tendo em conta a informação que nos foi disponibilizada e os pressupostos utilizados, assentam em metodologias e técnicas normalmente adotadas, mas outros poderão chegar a outras conclusões diferentes e utilizar outras metodologias; a análise da sensibilidade dos mapas económico-financeiros previsionais face a alterações na estrutura prevista de financiamento do investimento a efetuar permitiu aferir sobre estruturas alternativas de financiamento do Projeto de Expansão do SATU que permitem à Empresa obter o equilíbrio plurianual de resultados no período do projeto. Adicionalmente, o nosso trabalho não inclui procedimentos que visam confirmar a exatidão e totalidade da informação financeira ou outra incluída neste relatório, na medida em que as mesmas são auditadas e aceites como adequadas. Declaração de responsabilidade Disponibilizamos o presente relatório ao Conselho de Administração da SATU-Oeiras, o qual confirma que, na medida do seu conhecimento e convicção, o relatório não contém quaisquer erros ou omissões materialmente relevantes e representa de uma forma apropriada a expetativa quanto aos resultados futuros da SATU-Oeiras. Página 7
8 As ferro MAPAS ECONÓMICO-FINANCEIROS PREVISIONAIS SATU-OEIRAS 2. SUMÁRIO EXECUTIVO Projeto SATU O projeto SATU resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a empresa Teixeira Duarte, cuja primeira fase foi concluída em Para implementação do projeto foi criada a SATU- Oeiras Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M., S.A. detida em 51% pela Câmara Municipal de Oeiras, sendo os restantes 49% detidos pela empresa Teixeira Duarte. O projeto SATU engloba quatro fases e tem como objetivo estabelecer a ligação entre as linhas ferroviárias de Lisboa / Cascais (Estação de Navegantes em Paços de Arcos) e de Sintra (Estação Agualva Cacém), servindo importantes áreas habitacionais, empresariais e comerciais dos dois concelhos, consolidadas ou em expansão, promovendo uma melhoria na acessibilidade intermunicipal e na mobilidade dos seus residentes, trabalhadores e visitantes. Após, a conclusão da última fase, o SATU permitirá a ligação entre as duas linhas ferroviárias melhorando a acessibilidade em transporte coletivo em toda a região. Fases Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Trajeto Navegantes / Oeiras Parque (em funcionamento) Oeiras Parque / Lagoas Park Lagoas Park / TagusPark TagusPark / Estação Agualva Cacém Página 8
9 Horizonte Temporal Os mapas económico-financeiros previsionais da SATU-Oeiras foram elaborados no período compreendido entre 2013 e 2046 considerando os seguintes pressupostos: Período de investimento: 30 anos (período de vida útil do material circulante); Início de exploração do Projeto de Expansão: o Fase 2: Junho de 2015; o Fases 3 e 4: Junho de Proveitos e Custos Operacionais Os pressupostos utilizados na determinação dos proveitos e custos operacionais ao longo do horizonte temporal tiveram por base: a análise histórica da exploração da Empresa e os instrumentos previsionais para 2013; o Estudo de Análise Custo Benefício do Projeto de Expansão do SATU; as perspetivas dos responsáveis da SATU-Oeiras sobre a atividade futura da Empresa. Investimento e Financiamento do Projeto de Expansão do SATU O investimento total previsto do Projeto de Expansão do SATU é euros e corresponde ao montante previsto no ACB a preços constantes de 2010, assim desagregado: Fase 2: euros (25% do total de investimento); Fases 3 e 4: euros (75% do total de investimento). A estrutura prevista de financiamento do Projeto de Expansão do SATU pelos responsáveis da SATU-Oeiras e ainda não formalizada tem por base a obtenção de subsídios ao investimento (não reembolsáveis e não remunerados): Comparticipação Privada: euros (15% do investimento total); Comparticipação das Autarquias: euros (10% do investimento total); Comparticipação Comunitária: euros (75% do investimento total). Página 9
10 Necessidades de Tesouraria de Curto Prazo Os pressupostos de cálculo das necessidades de fundo de maneio para apuramento do investimento / desinvestimento anual em fundo de maneio foram determinados de acordo com as expectativas dos responsáveis da SATU-Oeiras, e com a análise efetuada à atividade da Empresa nos últimos 3 anos. Para financiamento das necessidades de tesouraria apuradas ao longo do período previsional assumiu-se o pressuposto de contração de empréstimos bancários de curto prazo (1 ano) remunerados às taxas de juro previstas pela Empresa. Prestações Acessórias, Suprimentos Outras Contas a Pagar O reembolso dos montantes em dívida referentes às prestações acessórias e aos suprimentos prestados pela acionista Teixeira Duarte; e às outras contas a pagar (juros vencidos e não pagos referentes às prestações acessórias), foi considerado sempre que se verifiquem excedentes de tesouraria anuais e pela seguinte ordem de prioridade: prestações acessórias e outras contas a pagar, em simultâneo através da utilização de 80% e 20%, respetivamente, dos excedentes de tesouraria apurados; suprimentos não correntes e correntes. Outras Reservas No período previsional e dando cumprimento à Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto foi prevista a constituição de reservas de equilíbrio de contas apenas em 2013 e referentes ao exercício de 2012 (49% do resultado líquido negativo) no montante de euros, dado que a acionista Teixeira Duarte efetuou um adiantamento em 2012 no montante de euros. Gastos Financeiros Os gastos financeiros previstos ao longo do período previsional incluem: os juros referentes às prestações acessórias e suprimentos (passivo não corrente); os juros referentes à contração de empréstimos de curto prazo para suprir as necessidades de tesouraria de curto prazo. Página 10
11 Principais Conclusões As principais conclusões sobre o Equilíbrio Plurianual de Resultados da SATU-Oeiras, de acordo com os pressupostos utilizados, a metodologia adotada e os resultados previsionais obtidos, são as seguintes: o EBITDA (Meios Libertos Brutos pela atividade de exploração) é positivo a partir de 2017 após o início da exploração das Fases 3 e 4 do Projeto de Expansão do SATU; os resultados operacionais e os resultados líquidos previsionais são positivos a partir de 2022 e 2025, respetivamente; os resultados líquidos estimados e acumulados da Empresa no período previsional totalizam euros permitindo a cobertura dos prejuízos acumulados até 31 de Dezembro de 2012 e estimados ao longo do período previsional; a Empresa regista necessidades de tesouraria de curto prazo entre 2013 e 2026 no valor máximo de euros em 2017 e gera excedentes de tesouraria a partir de 2027, apresentando um grau significativo de cobertura do serviço da dívida, permitindo: o o reembolso dos empréstimos bancários de curto prazo e respetivos juros, contraídos para financiamento nas necessidades de tesouraria previstas no período previsional; o o reembolso integral das prestações acessórias, suprimentos e outras contas a pagar registados a 31 de Dezembro de 2012, bem como, o pagamento dos respetivos juros previstos ao longo do período previsional; o grau de cobertura dos encargos financeiros suportados pela Empresa aumenta progressivamente a partir de 2017 devido à melhoria dos resultados operacionais, à redução gradual das necessidades de tesouraria de curto prazo e ao reembolso das prestações acessórias e suprimentos no período previsional; a conclusão e exploração das Fases 2, 3 e 4 do SATU permitirá à Empresa atingir o equilíbrio económico-financeiro (resultados e tesouraria). Página 11
12 3. CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO SATU O projeto SATU resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a empresa Teixeira Duarte, cuja primeira fase foi concluída em Para a implementação do projeto foi criada a SATU-Oeiras Sistema Automático de Transporte Urbano, E.M., S.A., detida em 51% pela Câmara Municipal de Oeiras, sendo os restantes 49% detidos pela empresa Teixeira Duarte. O sistema caracteriza-se por ser um meio de deslocação urbano que funciona sem condutor (Automated People Mover APM) promovido por tração elétrica, assegurado por sistema de cabo sem fim, acionado por um motor localizado na estação dos Navegantes. Os veículos com uma capacidade para 106 passageiros deslocam-se apoiados sobre carris em via única, atingindo velocidades máximas de cerca de 40 Km/h. O cruzamento dos veículos efetua-se nas estações lateralmente à plataforma central. Em 2009, foi celebrado um Protocolo entre a SATU-Oeiras e as Câmaras Municipais de Oeiras e Sintra pretendendo-se assim que após a conclusão das quatro fases do projeto, seja estabelecida a ligação entre as linhas ferroviárias de Lisboa / Cascais (estação de Navegantes em Paço de Arcos) e de Sintra (estação Agualva Cacém) servindo importantes áreas habitacionais, empresariais e comerciais dos dois concelhos, consolidadas ou em expansão, promovendo a melhoria na acessibilidade intermunicipal e na mobilidade dos seus residentes, trabalhadores e visitantes. A realização do projeto é estruturada nas seguintes fases de execução: Fase 1 Navegantes / Oeiras Parque (em funcionamento) compreende um trajeto de cerca de 1,2 Km que inclui as estações dos Navegantes, Tapada e Oeiras Parque, com um serviço de 4 em 4 minutos (15 serviços por hora). Nas horas de menor movimento o serviço pode ser feito por chamada à medida que ocorre a entrada de passageiros; Fase 2 prolongamento a Norte da rede existente com paragens nas estações da Boa Viagem e no Lagoas Park em Porto Salvo. Este centro empresarial concentra um vasto número de empresas e trabalhadores do Concelho principalmente no sector dos serviços; Página 12
13 Fase 3 contempla a ligação entre o Lagoas Park e o TagusPark com as estações intermédias de Penalvas, Mercado, Ermida, Leião e Santa Bárbara; Fase 4 ligação do TagusPark à estação de Agualva Cacém (Linha de Sintra) com as estações intermédias da Católica, Cabanas, São Marcos e Casal Cotão. A realização da última fase do projeto permitirá a ligação, por modo ferroviário ligeiro, entre as linhas de Sintra e de Cascais melhorando a acessibilidade em transporte coletivo para toda a região. Entre as áreas que serão servidas por este projeto destacam-se os parques empresariais do Lagoas Park e do TagusPark onde trabalham mais de pessoas, bem como, importantes polos universitários (Instituto Técnico e a Universidade Católica), o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), os aglomerados populacionais de Paço de Arcos, Porto Salvo, São Marcos, Cacém, entre outros. De acordo com os Censos 2011, a população residente nos concelhos de Sintra e Oeiras é de cerca de habitantes. Nas freguesias com maior proximidade do trajeto do SATU residem cerca de pessoas. Este trajeto encontra-se deficientemente servido por transportes públicos coletivos. O SATU após a conclusão do projeto irá disponibilizar um sistema de transporte que prestará um verdadeiro serviço a todos os habitantes residentes nos concelhos de Oeiras e Sintra e a todos os não residentes que diariamente circulem no mesmo, assegurando a viabilidade deste eixo multipolar entre as centralidades existentes em Sintra e Oeiras e nos concelhos vizinhos, mesmo nas áreas turísticas em Cascais e Lisboa. Página 13
14 4. PRESSUPOSTOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS Neste capítulo do presente relatório apresentamos os pressupostos utilizados e revistos pelos responsáveis da SATU-Oeiras, na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais da SATU-Oeiras no período de investimento do Projeto de Expansão do SATU HORIZONTE TEMPORAL Os mapas económico-financeiros previsionais da SATU-Oeiras foram elaborados no período compreendido entre 2013 e 2046 considerando os seguintes pressupostos: Período de investimento: 30 anos (período de vida útil do material circulante); Início de exploração do Projeto de Expansão: o Fase 2: Junho de 2015; o Fases 3 e 4: Junho de PRESSUPOSTOS MACROECONÓMICOS, FINANCEIROS E FISCAIS A taxa de inflação prevista ao longo do horizonte temporal é descrita no quadro seguinte: TAXA DE INFLAÇÃO IHPC 1,40% 3,60% 2,80% 1,00% Fonte: Banco de Portugal Página 14
15 As taxas de juro de referência, a taxa de financiamento e de aplicações financeiras de curto prazo utilizadas na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais são descritas no quadro seguinte: TAXAS DE JURO Taxas de Referência Euribor 1 Mês 0,11% Euribor 6 Meses 0,32% Taxa de Financiamento CP 6,57% Euribor 6 Meses 0,32% Spread 6,00% Imposto do Selo (s/ Juros) 4,00% Taxa de Financiamento Taxa de Aplicações Financeiras CP 3,91% Fonte: Banco de Portugal e Serviços Financeiros da Empresa Os pressupostos fiscais apresentados e utilizados na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais, estão de acordo com as características da SATU-Oeiras (taxas médias), com o sector de atividade em que a mesma se insere e com a legislação fiscal aplicável em Portugal, mais especificamente no concelho do Oeiras. PRESSUPOSTOS FISCAIS IRC 25,0% Prazo Médio de Reembolso (Dias) Derrama (s/ IRC) 1,5% IVA 90 Segurança Social Prazo Médio de Pagamento (Dias) Empresa (média) 24,49% IVA 45 Orgãos Sociais 10,00% Segurança Social 20 Trabalhador 11,00% IRS 20 IRS - Médio 25,7% IVA Isento 0,0% Taxa Reduzida 6,0% Taxa Intermédia 13,0% Taxa Normal 23,0% Página 15
16 4.3. PRESSUPOSTOS DE PROVEITOS OPERACIONAIS Os proveitos operacionais da SATU-Oeiras incluem a venda de bilhetes e passes (bilhética), a cedência de espaços para publicidade e a cedência de espaços comerciais atuais e futuros. Os proveitos operacionais estimados ao longo do horizonte temporal dos mapas económico-financeiros previsionais tiveram por base: Fase 1: os instrumentos previsionais da Empresa para 2013; Fases 2, 3 e 4: o Estudo da Análise Custo Benefício do Projeto de Expansão do SATU (ACB). PROVEITOS OPERACIONAIS Valores em euros Valor Base Fonte Venda de Bilhetes e Passes Fase Instrumentos de Gestão Previsional 2013 Fase ACB - Preços Constantes 2010 Fase 3 e ACB - Preços Constantes 2010 Cedência de Espaços para Publicidade Fase Instrumentos de Gestão Previsional 2013 Fase ACB - Preços Constantes 2010 Fase 3 e ACB - Preços Constantes 2010 Cedência de Espaços Comerciais Fase ACB - Preços Constantes 2010 As taxas de crescimento real dos proveitos com bilhética utilizadas ao longo previsional correspondem às previstas no ACB para a exploração das Fases 2, 3 e 4. Na estimativa dos proveitos com bilhética da Fase 1 admitiu-se que a sua evolução seria idêntica à prevista para as restantes fases. VENDA DE BILHETES E PASSES - Taxa de Crescimento Real Fase 1 0,0% 0,0% 1,1% 1,1% 1,1% -0,2% 5,0% 4,8% 4,6% 4,4% 4,2% 4,1% 3,9% 3,8% 3,7% 1,2% 1,2% Fase 2 0,0% 0,0% 0,0% 1,1% 1,1% -0,2% 5,0% 4,8% 4,6% 4,4% 4,2% 4,1% 3,9% 3,8% 3,7% 1,2% 1,2% Fase 3 e 4 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -0,2% 5,0% 4,8% 4,6% 4,4% 4,2% 4,1% 3,9% 3,8% 3,7% 1,2% 1,2% Fase 1 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Fase 2 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Fase 3 e 4 1,2% 1,2% 1,2% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Não foi considerado qualquer crescimento real relativo aos proveitos com cedência de espaços para publicidade e espaços comerciais. Página 16
17 Os proveitos operacionais com vendas de bilhetes e passes, cedência de espaços para publicidade e cedência de espaços comerciais foram atualizados ao longo do horizonte temporal de acordo com a taxa de inflação prevista. Os rendimentos e ganhos previsionais incluem ainda o reconhecimento dos subsídios ao investimento da Fase 1 e dos subsídios previstos na estrutura de financiamento do Projeto de Expansão do SATU (vide ponto 4.6.). Estes proveitos foram reconhecidos ao longo do horizonte temporal em quotas constantes de forma consistente e proporcional com as depreciações dos ativos tangíveis subsidiados resultantes da execução do Projeto de Expansão do SATU (vide ponto 4.5). Os proveitos operacionais na Demonstração de Resultados foram registados nas seguintes rubricas: Vendas e serviços prestados: venda de bilhetes e passes (bilhética); Outros rendimentos e ganhos: cedência de espaços para publicidade, cedência de espaços comerciais e reconhecimento dos subsídios ao investimento do Projeto de Expansão do SATU. Página 17
18 4.4. PRESSUPOSTOS DE CUSTOS OPERACIONAIS Custo das Vendas e Serviços Prestados O custo das vendas e serviços prestados correspondem aos custos com bilhetes / passes e aos custos com peças e sobressalentes necessários à manutenção do material circulante do SATU. Estes custos são registados na rubrica de custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas (CMVMC) da Demonstração dos Resultados. A determinação do custo das vendas e serviços prestados no período previsional foi realizada através dos seguintes pressupostos: Custos com bilhetes / passes: o peso relativo (2,49%) dos custos com bilhética registados em termos históricos face às vendas de bilhetes e passes; Custo com peças e sobressalentes: o os custos com peças e sobressalentes registados em termos históricos, atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista; o o aumento de 50% dos custos com peças e sobressalentes face aos custos históricos registados na Fase 1, após o início de exploração da Fase 2, atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista; o o aumento de 200% dos custos com peças e sobressalentes face aos custos históricos registados na Fase 1, com as Fases 2, 3 e 4 em exploração, atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista. Página 18
19 Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) Os custos com Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) foram estimados ao longo do período previsional considerando os seguintes pressupostos: Fase 1: os custos registados em 2012 atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista; Fase 2, 3 e 4: os custos de operação e manutenção definidos no ACB (preços constantes de 2010) atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista e deduzidos dos custos com bilhética e peças sobressalentes estimados no custo das vendas e serviços prestados para as Fase 2, 3 e 4. Os custos de operação e manutenção definidos no ACB são apresentados no quadro seguinte: Valores em euros CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Fase 2 Fase 3 e 4 Manutenção dos edifícios / estações Manutenção de bilhética Manutenção de elevadores e escadas rolantes Operação Manut. do equipamento / material circulante Limpeza Energia Outros Total De acordo com os responsáveis da SATU-Oeiras, os custos com operação e manutenção definidos no ACB incluem os custos com bilhética (incluídos na rubrica outros) e com peças e sobressalentes (incluídos na rubrica manutenção do equipamento / material circulante). Página 19
20 Gastos com Pessoal Os gastos com pessoal foram estimados ao longo do período previsional assumindo os seguintes pressupostos: Remunerações base e subsídio de alimentação: o Fase 1: os gastos registados em 2012 atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista; o Fase 2, 3 e 4: os gastos com pessoal definidos no ACB referentes às remunerações (preços constantes de 2010), atualizados no período previsional de acordo com a inflação prevista; Outras remunerações: o peso relativo das outras remunerações previsto nos instrumentos de gestão previsional para o exercício de 2013 (8,6% sobre as remunerações base do pessoal); Seguros: o peso relativo dos gastos com seguros registados em 2012 sobre as remunerações base (1,4% sobre as remunerações base); Outros encargos: gastos previstos nos instrumentos de gestão previsional para o exercício de 2013 atualizados no período previsional de acordo com a inflação prevista. Os gastos com pessoal definidos no ACB, na componente de remunerações, são apresentados no quadro seguinte: Valores em euros GASTOS COM PESSOAL Fase 2 Fase 3 e 4 Remuneração base Outras remunerações (Subsídio de férias + Natal) Subsídio de alimentação Outros Gastos e Perdas Os outros gastos e perdas (impostos, taxas, quotizações e outros gastos) foram determinados no horizonte temporal considerando os custos registados em 2012, atualizados nos anos seguintes de acordo com a inflação prevista. Página 20
21 4.5. PRESSUPOSTOS DE INVESTIMENTO Fundo de Maneio O cálculo das necessidades de fundo de maneio para apuramento do investimento / desinvestimento anual em fundo de maneio foi realizado de acordo com os pressupostos adiante apresentados, os quais refletem as expectativas dos responsáveis da SATU-Oeiras, assim como a análise efetuada à atividade da Empresa no último triénio: Inventários de peças e sobressalentes: o aumento de 50% dos inventários (stocks) de peças e sobressalentes da Empresa após o início de exploração da Fase 2 face aos inventários registados na Fase 1, atualizados anualmente de acordo com a inflação prevista; o aumento de 200% dos inventários de peças e sobressalentes (stocks) da Empresa após o início de exploração das Fases 3 e 4 face aos inventários registados na Fase 1, atualizados anualmente de acordo com a inflação prevista; Estado e outros entes públicos: o apuramento do IVA e dos saldos de conta corrente em sede IVA, IRS e Segurança Social foram realizados com base nos proveitos, gastos e investimentos previsionais, e nos pressupostos definidos no ponto 4.2. do presente relatório. O apuramento do IVA relativo ao investimento na componente de construção civil foi efetuado através da aplicação do princípio do IVA devido pelo Adquirente; Outros pressupostos: OUTROS PRESSUPOSTOS DE FUNDO DE MANEIO Duração Média de Inventários (Dias) Cartões / Bilhética 10 Prazo Médio de Recebimento (Dias) Clientes 70 Prazo Médio de Pagamento (Dias) Fornecedores 60 Outros Caixa e depósitos (% s/ gastos operacionais) 2,2% Gastos a reconhecer (% s/ seguros) 10,0% Outros gastos a reconhecer (% s/ gastos operacionais) 0,6% Página 21
22 Projeto de Expansão do SATU O investimento do Projeto de Expansão do SATU compreende a execução das Fases 2 a 4. Os montantes de investimento previstos correspondem aos definidos no ACB a preços constantes de Segundo os responsáveis da SATU-Oeiras não se perspetiva variações nos montantes de investimento definidos no ACB devido aos efeitos da atual conjuntura económica nacional desfavorável no sector da construção e obras públicas. PRESSUPOSTOS de INVESTIMENTO INVESTIMENTO CRONOGRAMA (e m e uro s ) Fase 2 Viadutos e pilares % 50% 25% 0% 0% Projetos e consultoria % 50% 25% 0% 0% Estações % 50% 25% 0% 0% Veículos % 80% 20% 0% 0% Restante material circulante % 80% 20% 0% 0% Subtotal Fases 3 e 4 Viadutos e pilares % 17% 33% 33% 17% Projetos e consultoria % 22% 22% 22% 17% Estações % 17% 33% 33% 17% Veículos % 0% 30% 50% 20% Restante material circulante % 0% 30% 50% 20% Subtotal Total O cronograma de realização do investimento foi ajustado face ao ACB conforme as perspetivas dos responsáveis da SATU-Oeiras e os pressupostos de início de exploração da Fase 2 e das Fases 3 e 4. Página 22
23 Depreciações O cálculo das depreciações dos ativos tangíveis foi efetuado com base nos seguintes pressupostos: Ativos tangíveis existentes: aplicação das taxas médias de depreciação por tipologia de ativos, apuradas com base nos elementos contabilísticos da SATU-Oeiras com referência a 31 de Dezembro de 2012; Projeto de Expansão do SATU: o Período de vida útil de 50 anos para edifícios e outras construções (viadutos, pilares, estações e respetivos projetos); o Período de vida útil de 30 anos para o material circulante. Página 23
24 4.6. PRESSUPOSTOS DE FINANCIAMENTO A estrutura de financiamento do Projeto de Expansão do SATU perspetivada pelos responsáveis da SATU-Oeiras e ainda não formalizada, bem como, o cronograma de disponibilização dos apoios financeiros em função do investimento realizado, são descritos no quadro seguinte: A comparticipação das Câmaras Municipais de Oeiras e Sintra corresponde a cerca de 14,3 milhões de euros. (10% do total do investimento). A comparticipação comunitária através do POVT do QREN ( e ) corresponde a 74% do investimento total na Fase 2 e a 76% na Fase 3 e 4. Valores em euros ESTRUTURA DE FINANCIAMENTO Total % s/ Investimento Fase 2 Comparticipação Privada % Comparticipação Autarquias % Comparticipação Comunitária % Subtotal % Fases 3 e 4 Comparticipação Privada % Comparticipação Autarquias % Comparticipação Comunitária % Subtotal % Total % A comparticipação privada compreende os apoios financeiros de entidades privadas (TagusPark, Lagoas Park, entre outros) no investimento referente à construção de estações no montante total de 21,2 milhões de euros (cerca de 15% do total de investimento). Na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais assumiu-se que o financiamento do Projeto de Expansão do SATU terá a natureza de subsídios ao investimentos não reembolsáveis e não remunerados, sendo registados no Capital Próprio na rubrica de outras variações de capital próprio. Página 24
25 4.7. OUTROS PRESSUPOSTOS Reservas Legais e Outras Reservas Na elaboração dos mapas económico financeiros previsionais considerou-se a constituição de reservas legais correspondentes a 5% dos resultados líquidos positivos apurados até ao limite estabelecido pelo Código das Sociedades Comerciais (CSC) correspondente a 20% do Capital Social da Empresa. As outras reservas correspondem às transferências para reequilíbrio de contas da SATU-Oeiras efetuadas pela acionista Teixeira Duarte no âmbito da Lei n.º 53-F/2006 de 29 de Dezembro. No período previsional e dando cumprimento à Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto (o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais) foi prevista a constituição de reservas de equilíbrio de contas apenas em 2013 referentes ao exercício de 2012 (49% do resultado líquido negativo) e no montante de euros, dado que em 2012 foi realizado um adiantamento pela Teixeira Duarte no montante de euros. Prestações Acessórias, Suprimentos e Outras Contas a Pagar Os montantes de prestações acessórias e suprimentos prestados pela acionista Teixeira Duarte até 31 de Dezembro de 2012, bem como, as respetivas condições de remuneração são apresentadas no quadro seguinte: Valores em euros OUTROS PASSIVOS PRESTAÇÕES ACESSÓRIAS Não Corrente SUPRIMENTOS Corrente OUTRAS CONTAS A PAGAR Dívida a 31DEZ Taxa de Juro Indexante Eur6M Eur1M n.a. n.a. Spread 3% 1% n.a. n.a. Página 25
26 As condições de remuneração das prestações acessórias são as definidas no Acordo Parassocial da SATU-Oeiras e, no caso dos suprimentos, as condições aprovadas em Assembleia Geral da Empresa. A rubrica Outras contas a pagar corresponde aos juros das prestações acessórias vencidos e não pagos até 31 de Dezembro de 2012 e aos apurados ao longo do horizonte temporal. Os suprimentos prestados pela acionista Teixeira Duarte encontram-se registados na rubrica financiamentos obtidos no passivo corrente e não corrente. Na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais da SATU-Oeiras foi assumido o pressuposto de reembolso dos montantes em dívida referentes às prestações acessórias e aos suprimentos prestados pela acionista Teixeira Duarte, bem como, das outras contas a pagar sempre que se verifiquem excedentes de tesouraria anuais e pela seguinte ordem de prioridade: prestações acessórias e outras contas a pagar, em simultâneo através da utilização de 80% e 20%, respetivamente, dos excedentes de tesouraria apurados; suprimentos não correntes; suprimentos correntes. Financiamentos Obtidos Para financiamento das necessidades de tesouraria apuradas ao longo do período previsional considerou-se como pressuposto a contração de empréstimos bancários de curto prazo (1 ano) remunerados às taxas de juro previstas pela Empresa (vide ponto 4.2.). Estes empréstimos foram registados na rubrica de financiamentos obtidos (passivo corrente) nos mapas económico-financeiros previsionais. Página 26
27 Rendimentos e Gastos Financeiros Os rendimentos financeiros previstos ao longo do período previsional correspondem aos juros obtidos no pressuposto de realização de aplicações financeiras de curto prazo dos saldos anuais de caixa e depósitos bancários (reserva de segurança tesouraria), calculados com base na taxa apresentada no ponto 4.2. do presente relatório. Os gastos financeiros previstos na elaboração dos mapas económico-financeiros previsionais da SATU-Oeiras incluem: os juros referentes às prestações acessórias e suprimentos (passivo não corrente) calculados de acordo com as condições (taxa de juro + spread) definidas no ponto anterior, bem como, o reembolso previsto ao longo do período previsional; os juros referentes à contração de empréstimos de curto prazo para colmatar as necessidades de tesouraria de curto prazo previstas ao longo do período previsional, calculados com base na taxa de juro apresentada no ponto 4.2. do presente relatório. Imposto sobre o Rendimento do Período O cálculo do imposto sobre o rendimento do período ao longo do período previsional foi efetuado através da aplicação das taxas fiscais (IRC e Derrama), apresentadas no ponto 4.2. do presente relatório, aos resultados antes de impostos apurados, e se aplicável, deduzidos dos prejuízos fiscais reportáveis de acordo com a legislação em vigor. Página 27
28 5. MAPAS ECONÓMICO-FINANCEIROS PREVISIONAIS Neste capítulo do presente documento são apresentados os mapas económico-financeiros previsionais resultantes da metodologia seguida e dos pressupostos utilizados DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Valores em euros DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Custos das mercadoriais vendidas e das matérias consumidas (47.350) (47.823) (68.068) (88.697) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos com pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas (451) (455) (460) (464) (469) (474) (478) (483) (488) (493) (498) (503) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos / reversões de depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado antes de impostos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Página 28
29 Valores em euros DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Custos das mercadoriais vendidas e das matérias consumidas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos com pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas (508) (513) (518) (523) (528) (534) (539) (544) (550) (555) (561) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do período Valores em euros DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados Custos das mercadoriais vendidas e das matérias consumidas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Gastos com pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas (566) (572) (578) (584) (589) (595) (601) (607) (613) (619) (626) Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos / reversões de depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados ( ) ( ) (88.178) (21.337) (21.337) (21.337) (21.337) (21.337) Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado líquido do período Página 29
30 5.2. BALANÇO ACTIVO Activo Não Corrente BALANÇO valores em euros Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Activo Corrente Inventários Clientes Estado e outros entes públicos Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do Activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital Próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Total do Capital Próprio Passivo Passivo Não corrente Financiamentos obtidos Passivo Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do Passivo Total do CP + Passivo Página 30
31 ACTIVO Activo Não Corrente BALANÇO valores em euros Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Activo Corrente Inventários Clientes Estado e outros entes públicos Diferimentos Caixa e depósitos bancários Total do Activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital Próprio Capital realizado Outros instrumentos de capital próprio Reservas legais Outras reservas Resultados transitados ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras variações no capital próprio Resultado líquido do período Total do Capital Próprio Passivo Passivo Não corrente Financiamentos obtidos Passivo Corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Total do Passivo Total do CP + Passivo Página 31
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