Indicador Fonte Periodicidade IBGE MUNIC SEDURH SIV-SOLO. Nº. de invasões e loteamento clandestinos. Anual. Força motriz. Anual

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1 Força motriz Nº. de invasões e loteamento clandestinos Densidade demográfica /R.A. Indicador Fonte Periodicidade IBGE MUNIC SEDURH SIV-SOLO IBGE Anuário Estatístico do DF SEDURH-DF SEPLAN-DF % da frota de veículo /tipo/ ano IBGE DENATRAN STDF % de cobertura de coleta de lixo Geração de lixo per capita % de área urbana com rede de drenagem Nº. de Comitês de bacias ativos % de investimentos em promoção da saúde/ano Nº. de programas de saúde ambiental intersetorais % de investimentos em programas de educação ambiental IDH Produto Interno Bruto - PIB IBGE PNSB MCidades - PMSS MMA/ ANA/ SRH SINIMA 0 GEO Recursos Hídricos IBGE - MUNIC ADASA MSaúde SES-DF MSaúde SES-DF MEducação MMA SEE-DF IBGE MPO/IPEA Anual Anual Anual Censo Pesquisas específicas Anual Anual Estudos específicos Anual Estudos específicos Anual Estudos específicos PPA Anual Anual Anual Pressão Situação % de áreas verdes invadidas SIV-SOLO SEMARH Nº. de habitantes utilizando transporte público/ano % de recursos aplicados em limpeza urbana e manejo de águas pluviais /ano % de gastos em internações por acidentes - causas externas Nº. de escolas/ R.A. Nº. de professores /R.A. % da pop.vivendo abaixo da linha de pobreza IBGE-MUNIC STDF/DETRAN DENATRAN MCidades - SNIS ADASA SIH-SUS SES-DF IBGE MUNIC SEE-DF IBGE MUNIC SEE-DF IBGE/ PNAD/ SEDURH % de áreas assoreadas SEDUMA Nº. de engarrafamentos /ano km de trechos de tráfego engarrafados DEFESA CIVIL DETRAN Anual Anual Anual Mensal Anual Anua Anula Censos Mensal/Anual Frota de veículos nas R.A./ano STDF IBGE MUNIC Anual

2 Exposição Efeito % de área urbana sem rede de drenagem IBGE MUNIC MCIDADES - PMSS Nº. de Unidades de saúde com setor de saúde ambiental /R.A. Nº. de escolas com programa de educação ambiental MS/SVS SES-DF SEE-DF Anual Censo Estudos específicos Anual Inventários Anual Nº. de domicílios em área de risco/ R.A. SIV-SOLO Anual Nº. de ocorrências de alagamentos e desabamentos/ R.A. /ano % de pop. vivendo em áreas de riscos de desmoronamento DEFESA CIVIL DEFESA CIVIL SIV-SOLO SEDUH IBGE MUNIC Anual/mensal Anual Nº. de moradores desabrigados DEFESA CIVIL Mensal Taxa de mortalidade por acidentes SIM SINAM SIH-SUS SES-DF Anual Nº. de desabrigados/ano DEFESA CIVIL Anual Proporção de internações hospitalares por causas externas (acidentes). SIH-SUS SES-DF Anual/Mensal QUADRO Indicadores de saúde ambiental, fontes e periodicidade Causas externas inundações.

3 Força motriz Pressão Situação Causa Indicador Ação Crescimento urbano que não atende ao PDOT Sistema de mobilidade urbana inadequado Políticas de saneamento e de ambiente inadequadas Política de promoção da saúde inadequada Sistema educacional desaparelhado Modelo econômico excludente Áreas verdes, APA e APM invadidas. Mais veículos particulares no plano piloto e satélites Sistemas de limpeza urbana e manejo de águas pluviais sem investimentos Prioridade para a assistência e recuperação Escolas sem infraestrutura e professores Baixo nível de renda da população Solo impermeável e erosão de encostas Trânsito intenso e engarrafamentos Área urbana sem drenagem pluvial e sem limpeza de valas e bueiros Nº. de invasões e loteamento clandestinos Densidade demográfica /R.A. Promover a gestão participativa para avaliação do PDOT % da frota de veículo /tipo/ ano Desenvolver programas de mobilidade de pedestres % de cobertura de coleta de lixo Geração de lixo per capita % de área urbana com rede de drenagem Nº. de Comitês de bacias ativos % de investimentos em promoção da saúde/ano Nº. de programas de saúde ambiental intersetorais % de investimentos em programas de educação ambiental Índice de desenvolvimento humano - IDH Produto Interno Bruto - PIB Implementar a gestão de limpeza urbana e manejo de águas pluviais. Realizar o monitoramento das bacias hidrográficas do DF Criar os Comitês de bacias hidrográficas Implementar programas integrados com SSaúde, SEDUH, CAESB, Séc Defesa Civil e sociedade civil Promover programas de educação ambiental Capacitar professores Integração políticas econômicas e sociais % de áreas verdes invadidas Vigilância ambiental e recuperação de áreas verdes Recuperação de matas ciliares Nº. de habitantes utilizando transporte público/ano % de recursos aplicados em limpeza urbana e manejo de águas pluviais /ano % de gastos em internações por acidentes - causas externas Nº. de escolas/ R.A. Nº. de professores /R.A. % da pop.vivendo abaixo da linha de pobreza Ampliar as rotas e freqüência dos transportes públicos Realizar investimento em sistemas de limpeza urbana e manejo de águas pluviais Desenvolver programas de promoção da saúde Priorizar escolas nas áreas rurais e novos assentamentos Integração políticas econômicas e sociais % de áreas assoreadas Desenvolver programas de recuperação de encostas Intensificar a vigilância das áreas de risco Nº. de ocorrências /ano km de trechos de tráfego engarrafados Frota de veículos nas R.A./ano Desenvolver programas de orientação no trânsito % de área urbana sem rede de drenagem Realizar Investimento em sistemas de limpeza urbana e manejo de águas pluviais Unidades de saúde sem Nº. de Unidades de saúde com setor de Implementar ações de promoção

4 atividades de promoção da saúde saúde ambiental /R.A. da saúde e saúde ambiental Escolas de satélites sem orientação sobre educação ambiental Nº. de escolas com programa de educação ambiental Implementar ações de educação ambiental Domicílios precários em áreas de risco Nº. de domicílios em área de risco/ R.A. Implementar programas de melhoria de habitação Exposição Pop exposta a alagamentos em vias e subsolos dos edifícios Nº. de ocorrências de alagamentos e desabamentos/ R.A. /ano % de pop. vivendo próxima a locais de deslizamentos e inundações Promover a limpeza de bueiros, bocas de lobo e canais de drenagem. Fiscalizar as alternativas para escoamento de águas pluviais em condomínios de edifícios População sem informação sobre riscos População exposta a riscos de desmoronamento % de pop. vivendo em áreas de riscos de desmoronamento Nº. de moradores desabrigados Intensificar programas de comunicação de riscos em épocas de chuva Intensificar a fiscalização de domicílios em áreas de risco Efeito Mortalidade e /ou incapacidades por acidentes e desastres Taxa de mortalidade por acidentes Nº. de desabrigados/ano Proporção de internações hospitalares por causas externas (acidentes) Tratamento QUADRO BB Indicadores de saúde ambiental e ações propostas Acidentes e Inundações

5 INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Mara Lúcia Oliveira Saúde e Ambiente

6 PROBLEMAS AMBIENTAIS LOCAIS Contaminação atmosférica (industrial e doméstica) Contaminação acústica Contaminação dos mananciais Abastecimento de água potável Destino final dos dejetos e dos resíduos sólidos Falta de áreas verdes secas, desertificação Uso de agrotóxicos Proliferação de vetores transmissores de doenças Uso indevido do solo Segurança e qualidade dos alimentos Desmatamentos e Queimadas não autorizadas Desastres naturais e provocados e emergências químicas Erosão Alterações climáticas Radiações Efeito estufa Chuva ácida

7 Consequências: Diarréias, cólera, gastroenterites, rotavirus, etc Incremento de roedores, mosquitos e outros insetos vetores de diversas doenças Malária, dengue, leptospirose, Chagas, hantavirose, etc IRA (Infecciones respiratórias agudas) Alergias Violência Doencas cardíacas Cancer Redução da capacidade de aprendizagem nas crianças (Pb) intoxicação agudas por agrotóxicos: taxas de 60 até 120/ hab

8 SITUAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL SANEAMENTO BÁSICO: 60 milhões de brasileiros (9,6 milhões de domicílios) não contam com coleta de esgoto, 15 milhões (3,4 milhões de domicílios) não tem acesso à água encanada. E uma parcela da população que têm ligação domiciliar não conta com abastecimento diário e nem de água potável com qualidade. Quase 75% de todo o esgoto sanitário coletado nas cidades é despejado "in natura", o que contribui decisivamente para a poluição dos cursos d'água urbanos e das praias. IBGE, 2007

9 Condições de saneamento Fotos: Correio Braziliense Itapõa / Estrutural

10 Modificações ambientais e dinâmica das populações animais Desenvolvimento de grandes núcleos urbanos com assentamentos periféricos de alta densidade populacional e condições deficientes de : higiene, abastecimento de agua, esgotamento sanitario, de residuos solidos e drenagem

11 SITUAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL SANEAMENTO BÁSICO: 16 milhões de brasileiros não são atendidos pelo serviço de coleta de lixo. em 64% dos municípios o lixo coletado é depositado em lixões "a céu aberto". 82 mil toneladas são lançadas todos os dias no meio ambiente; A falta de drenagem urbana, especialmente a cada chuva mais intensa, provoca alagamentos e enchentes nas áreas de estrangulamento dos cursos d'água.

12 SITUAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL MORADIAS: 41,5% da população vive em condições inadequadas de habitação; adensamento excessivo, carência de serviços de água e esgoto, direitos de propriedade mal definidos, não conformidade com os padrões de edificação ou moradias construídas com materiais não duráveis. 6,6 milhões de pessoas ou 3,9% da população brasileira em favelas 78,5% das quais localizadas nas 9 principais Regiões Metropolitanas do país - Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. (IBGE, censo 2000) CONTAMINAÇÃO DO AR: Contínuo crescimento urbano e expansão industrial; Episódios cada vez mais frequentes de Contaminação Atmosférica. IBGE, 2007

13 Efeitos da urbanizaçao desordenada e os desastres naturais

14 Falta de drenagem e controle de enchentes

15 Falta de coleta e destino adequado dos resíduos sólidos

16 Criadouros de vetores

17 Transformação e destruição do ambiente natural, com maior presença de animais Queimadas e desmatamentos, destruindo o habitat natural

18 Queimadas e desmatamentos, destruindo o habitat natural O desmatamento envolve um impacto ambiental dos mais acentuados, devido à descaracterização total do habitat natural De um total de, aproximadamente, 1,3 milhão de quilômetros quadrados da Mata Atlântica primitiva, restam, apenas, cerca de 50 mil km2 - menos de 5% da área original. Somente nos últimos quatro anos mais de 77 mil km2 da Floresta Amazônica - uma área um pouco maior do que os Estados do RN e SE juntos foram devastados. Fonte: Ibama

19 SITUAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL RESÍDUOS PERIGOSOS: Atividades industriais, mineração e os resíduos de serviços de saúde, geram um volume importante de resíduos; As indústrias têxteis, os curtumes, a indústria química e as fundições, geram maior quantidade de resíduos perigosos; As fábricas de baterias e a mineração de ouro são os principais responsáveis pelas intoxicações por chumbo e mercúrio. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NO MEIO AMBIENTE: Crescimento em quantidade e variedade; Incremento do consumo de agrotóxicos (2,5 vezes nos últimos 4 anos)

20 Saúde Ambiental compreende aqueles aspectos da saúde humana, das enfermidades, dos danos e do bem estar que são determinados ou influenciados por fatores do meio ambiente. Saúde ambiental também se refere a teoria e pratica de avaliar, prevenir, corrigir e controlar os riscos do ambiente que potencialmente podem prejudicar a saúde individual e coletiva de gerações atuais e futuras (OMS, 1993 Bulgaria1993) Inclue o estudo tanto dos efeitos patológicos diretamente relacionados aos fatores físicos, químicos, radiológicos e biológicos quanto aos efeitos na saúde e bem estar derivados do meio físico, psicológico, social e estético em geral, compreendendo a habitação, desenvolvimento urbano, uso da terra e transporte. (DSSH/US,2000)

21 AMBIENTE CONDICOES DO AMBIENTE QUE INTERFEREM NA SAUDE SAUDE AMBIENTAL EFEITOS NA SAUDE RELACIONA DOS AOS FATORES DO AMBIENTE SAUDE

22 Marco teórico Conceitos Indicadores apontar para, desvendar, estimar, colocar preço ou trazer ao conhecimento do público parâmetro ou valor derivado de parâmetros que apontam e fornecem informações sobre o estado de um fenômeno (OCDE) Indicadores ambientais parâmetro que aponta para o estado de um ambiente ou área, oferecendo informação sobre esse estado ou descrevendo-o ( OCDE)

23 uma expressão que demonstra a vinculação entre o ambiente e saúde direcionada para um aspecto concreto de uma política ou gerenciamento... E apresentados em uma forma que facilite sua interpretação, permitindo a tomada de decisão eficaz e efetiva Briggs e Corvalan, 1996

24 Marco conceitual - FPSEEA Forças Motrizes Efeito Pressão Situação Exposição Ambiental Saúde Ações preventivas Ações curativas

25 Marco teórico Precursores do modelo FPSEEA PER (Pressão/Estado/Resposta), da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) PEIR (Pressão/Estado/Impacto/Resposta), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

26 Vantagens do modelo FPSEEA expressa as relações entre desenvolvimento, ambiente e saúde Ajuda a identificar políticas e ações efetivas para prevenir e controlar os efeitos dos riscos ambientais na saúde E usada para descrever e analisar a situação global que diz respeito ao desenvolvimento, ambiente e saúde Proporciona meios para examinar possíveis sinergias entre as intervenções Pode ser um guia para o planejamento e intervenções e avaliação de custos/efetividade.

27 Alice, a primeira indicadorologa no momento preciso do descobrimento dos indicadores

28 Mensurável, quantificável e baseado no melhor dado disponível. Permite comparações ao longo do tempo e espaço. Baseado em vinculações demonstradas entre saúde e ambiente Permite agregação ao nível local, regional e nacional. Pode ser utilizado para informar aos setores de saúde e de ambiente, agencias de governo e público. Tem relevância para a avaliação de políticas e para as necessidades dos gestores.

29 Indicadores: Que podem e não podem fazer Os indicadores devem: Dizer algo sobre o que não podemos medir facilmente e diretamente (ou seja, indicar) Os indicadores não podem: Evitar a necessidade de obter dados

30 E se você tirar um de trezentos e sessenta e cinco, o que sobra?' 'Trezentos e sessenta e quatro naturalmente.' Humpty Dumpty ficou em dúvida.. Eu gostaria de ver isso no papel disse Alice não pôde deixar de sorrir quando apanhou sua caderneta e fez a conta para ele: = 364 Humpty Dumpty pegou a caderneta e examinou-a com cuidado. Parece estar certo... começou. Está de cabeça para baixo! Alice interrompeu. É com certeza que estava! Humpty Dumpty disse com satisfação, quando ela a virou para ele. Achei que parecia um pouco estranha. Como eu ia dizendo, parece estar certo... embora eu não tenha tempo para conferi-lo outra vez agora...

31 Indicadores: O que podem e não podem fazer Os indicadores devem: Dar informação relevante para a política e ação Os indicadores não podem: Responder as peguntas que não formulamos.

32 ` O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui? Isso depende muito para onde você quer ir, respondeu o Gato. Não me importo muito para onde ---, respondeu Alice. Então não importa o caminho que você escolha, disse o Gato....contanto que dê em ALGUM LUGAR, Alice completou. Oh, você pode ter certeza que vai chegar, disse o Gato, se você caminhar bastante. L Carroll. Alice in Wonderland

33 Indicadores: O que podem e não podem fazer Os indicadores devem: Dar uma visão mais simples e focalizado de problemas complexos (ou seja, simplificar) Os indicadores não podem: Informar sobre algo para qual não foram projetados.

34 Recordando onde queremos chegar "Esse é o efeito de trás para frente ', a rainha disse gentilmente: sempre se torna um pouco tonto no início "Viver de trás para frente!" Alice repetiu com grande espanto. "Eu nunca ouvi falar de tal coisa!" - mas há uma grande vantagem nisso, pois a memória funciona nos dois sentidos. " "Tenho certeza que a minha só funciona assim." Alice comentou. "Não me lembro das coisas antes delas acontecerem." "É uma espécie de memória pobre que só funciona para trás", comentou a rainha. L Carroll. Through the looking glass

35 Indicadores: o que podem e não podem fazer Os indicadores devem: Falar em uma língua que todos entendam (ou seja transmitir) Os indicadores não podem: Evitar a necesidade de interpretar

36 TweedleDee e TweedleDum Pelo contrário,' continuou TweedleDee, se era assim, ele poderá ser, e se fosse assim, seria; mas como não foi, não é. Isso é lógica. " Eu estava pensando,' Alice disse muito educadamente, qual é a melhor maneira de eu sair desta floresta. L Carroll. Through the looking glass

37 FORÇAS MOTRIZES: representam as questões relativas ao modelo de desenvolvimento adotado pela sociedade e que geram as atividades e fontes de poluição/degradação. Exemplos: modelos de desenvolvimento econômico e tecnológico; crescimento populacional; distribuição de renda, nível de escolaridade, taxas de emprego, etc. São os fatores que condicionam as características do ambiente e suas repercussões sobre a saúde, favorecendo a proliferação de atividades poluentes ou de grupos sociais e regiões mais ou menos vulneráveis.

38 As políticas de setores podem ter impactos importantes na saúde,que frequentemente se analisam na forma separada. Exemplo: políticas de transporte acidentes ruido Inatividade física Contaminação do ar Mudanças climáticas

39 PRESSÃO: As características das principais fontes de pressão sobre o ambiente e populações, como emissões de poluentes, e estão associadas à ocupação e exploração do meio ambiente - desmatamento, crescimento urbano e a produção industrial que são fontes de poluição ou geram outros fatores diretos de degradação ambiental. Os principais indicadores de pressão referem-se às informações quantitativas ou qualitativas das atividades, que são fontes de poluição e/ou degradação ambiental, como o uso de agrotóxicos em áreas rurais, as emissões poluidoras geradas no processo industrial, as emissões de gases tóxicos da combustão de veículos ou a falta de sistema de coleta e tratamento de esgotos em concentrações urbanas.

40 ESTADO: refere-se aos níveis ambientais gerais que encontram-se em freqüente modificação, dependendo das pressões que recebem. Inclui não somente os riscos da poluição por fatores fisicos, quimicos e biológicos incluindo os riscos naturais, como as secas e os associados a atividades humanas como às enchentes, inundações.

41 EXPOSIÇÃO: envolve a relação direta entre o ambiente com determinados riscos e os grupos expostos. No caso de substâncias químicas, a exposição inclui a dose absorvida pelo organismo e pelos órgãos atingidos. Aqui o monitoramento ambiental e biológico desta exposição são medidas básicas para avaliar o quanto o indivíduo está sendo afetado.

42 EFEITOS À SAÚDE: Os efeitos surgem ou manifestam-se quando alguém se submete a uma exposição. Os efeitos podem variar em função do tipo, magnitude e intensidade, dependendo do nível de risco, do nível de exposição, da situação de saúde da pessoa, idade, formação genética, etc. Também podem ser agudos ou crônicos

43 Matriz de Desenvolvimento Meio Ambiente - e Saúde Forças condutoras Crescimento da população Desenvolvimento econômico Tecnologia Pressões Produção Consumo Disposição dos resíduos Estado Riscos naturais Disponibilidade de recursos Níveis de poluição Exposição Exposição externa Dose de absorção Dose orgânica alvo Efeito Bem-estar Morbidade Mortalidade Ação

44 Força Motriz Crescimento urbano que não atende ao PDOT Sistema de mobilidade urbana inadequado Políticas de Saneamento e ambiente inadequadas Política de promoção da saúde inadequada Sistema educacional desaparelhado Modelo econômico excludente Pressão Áreas verdes, APA e APM invadidas. Mais veículos particulares no plano piloto e satélites Sistemas de limpeza urbana e drenagem sem investimentos Prioridade para a assistência e recuperação Escolas sem infra-estrutura e professores Baixo nível de renda da população Situação Solo impermeável e erosão de encostas Trânsito intenso e engarrafamentos. Área urbana sem drenagem pluvial e sem limpeza de valas e bueiros Unidades de saúde sem atividades de promoção da saúde Escolas de satélites sem orientação sobre educação ambiental Domicílios precários em áreas de risco Exposição Pop exposta a enxurradas, alagamentos em vias e subsolos dos edifícios. População sem informação sobre riscos População exposta a riscos de desmoronamento Efeito Mortalidade e /ou incapacidades por acidentes e inundações QUADRO C - O Modelo FPSEEA/OMS e os indicadores de saúde ambiental para o DF Acidentes e inundações

45 Indicadores de saúde ambiental e ações propostas Acidentes e Inundações Causa Indicador Ação Força motriz Crescimento urbano que não atende ao PDOT Nº. de invasões e loteamento clandestinos Densidade demográfica /R.A. Promover a gestão participativa para avaliação do PDOT Sistema de mobilidade urbana inadequado % da frota de veículo /tipo/ ano Desenvolver programas de mobilidade de pedestres Políticas de saneamento e de ambiente inadequadas % de cobertura de coleta de lixo Geração de lixo per capita % de área urbana com rede de drenagem Nº. de Comitês de bacias ativos Implementar a gestão de limpeza urbana e manejo de águas pluviais. Realizar o monitoramento das bacias hidrográficas do DF Criar os Comitês de bacias hidrográficas Política de promoção da saúde inadequada % de investimentos em promoção da saúde/ano Nº. de programas de saúde ambiental intersetorais Implementar programas integrados com SSaúde, SEDUH, CAESB, Séc Defesa Civil e sociedade civil Sistema educacional desaparelhado % de investimentos em programas de educação ambiental Promover programas de educação ambiental Capacitar professores Modelo econômico excludente Índice de desenvolvimento humano - IDH Produto Interno Bruto - PIB Integração políticas econômicas e sociais Pressão Áreas verdes, APA e APM invadidas. % de áreas verdes invadidas Vigilância ambiental e recuperação de áreas verdes Recuperação de matas ciliares Mais veículos particulares no plano piloto e satélites Nº. de habitantes utilizando transporte público/ano Ampliar as rotas e freqüência dos transportes públicos Sistemas de limpeza urbana e manejo de águas pluviais sem investimentos % de recursos aplicados em limpeza urbana e manejo de águas pluviais /ano Realizar investimento em sistemas de limpeza urbana e manejo de águas pluviais Prioridade para a assistência e recuperação % de gastos em internações por acidentes - causas externas Desenvolver programas de promoção da saúde Escolas sem infra-estrutura e professores Nº. de escolas/ R.A. Nº. de professores /R.A. Priorizar escolas nas áreas rurais e novos assentamentos Baixo nível de renda da população % da pop.vivendo abaixo da linha de pobreza Integração políticas econômicas e sociais

46 Indicadores de saúde ambiental e ações propostas Acidentes e Inundações Causa Indicador Ação Situação Solo impermeável e erosão de encostas % de áreas assoreadas Desenvolver programas de recuperação de encostas Intensificar a vigilância das áreas de risco Trânsito intenso e engarrafamentos Nº. de ocorrências /ano km de trechos de tráfego engarrafados Frota de veículos nas R.A./ano Desenvolver programas de orientação no trânsito Área urbana sem drenagem pluvial e sem limpeza de valas e bueiros % de área urbana sem rede de drenagem Realizar Investimento em sistemas de limpeza urbana e manejo de águas pluviais Unidades de saúde sem atividades de promoção da saúde Nº. de Unidades de saúde com setor de saúde ambiental /R.A. Implementar ações de promoção da saúde e saúde ambiental Escolas de satélites sem orientação sobre educação ambiental Nº. de escolas com programa de educação ambiental Implementar ações de educação ambiental Domicílios precários em áreas de risco Nº. de domicílios em área de risco/ R.A. Implementar programas de melhoria de habitação Exposição Pop exposta a alagamentos em vias e subsolos dos edifícios Nº. de ocorrências de alagamentos e desabamentos/ R.A. /ano % de pop. vivendo próxima a locais de deslizamentos e inundações Promover a limpeza de bueiros, bocas de lobo e canais de drenagem. Fiscalizar as alternativas para escoamento de águas pluviais em condomínios de edifícios População sem informação sobre riscos % de pop. vivendo em áreas de riscos de desmoronamento Nº. de moradores desabrigados Intensificar programas de comunicação de riscos em épocas de chuva População exposta a riscos de desmoronamento Intensificar a fiscalização de domicílios em áreas de risco Efeito Mortalidade e /ou incapacidades por acidentes e desastres Taxa de mortalidade por acidentes Nº. de desabrigados/ano Proporção de internações hospitalares por causas externas (acidentes) Tratamento

47 Quem quer que deseje fazer uma investigação médica adequadamente considerar ( ) com o maior cuidado de onde tem que ir os nativos para buscar água, se usam águas pantanosas, suaves, ou que são duras e vem de lugares altos e rochosos, ou são salobras e ásperas. Também o solo, se é plano e seco, ou de bosque e de águas abundantes. "Sobre os ares, águas e lugares" Hipócrates (400.a.C)

48 INDICADORES DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL Albertino A. Maciel (1), Cicero Góes Jr. (1), Jacira Cancio (2), Mara Lúcia Oliveira (1), Silvano Costa (1) RESUMO Este documento apresenta o processo de formulação de indicadores de vigilância ambiental discutidos em congressos, seminários e oficinas de trabalho, com o objetivo de definir os indicadores básicos que deverão orientar a prática da vigilância, auxiliando na formulação de diagnósticos e instrumentalizando o Sistema de Informação em Vigilância Ambiental, nos diferentes níveis de gestão. Este artigo apresenta o modelo proposto pela Organização Mundial da Saúde OMS para formulação de indicadores, onde é utilizada uma matriz de causa-efeito. Também é apresentado um elenco das principais características inerentes aos indicadores. Palavras-chaves: Indicadores, Indicadores de Vigilância Ambiental, Indicadores de Saúde Ambiental SUMMARY This document presents the formulation process of the environmental surveillance indicators which were discussed in congresses, seminars and workshops, with the objective of defining the basic indicators which will orient the surveillance practice, helping on the diagnosis formulation and implementing the Environmental Surveillance Information System, at the different levels of management. This article presents the proposed model by World Health Organization WHO for the formulation of indicators, where a matrix of cause-effect is used. In addition, it is presented a list of the main characteristics which are inherent to the indicators. Key-words: Indicators, Indicators for Environmental Surveillance, Indicators for Environmental Health * Texto elaborado pela Coordenação de Vigilância Ambiental - COVAM/CENEPI/FUNASA (1) em conjunto com a Representação no Brasil da OPAS/OMS (2)

49 APRESENTAÇÃO Este documento descreve o processo histórico e atual de construção e definição dos indicadores de vigilância ambiental, devendo ser o primeiro de uma série de textos a serem divulgados para apresentação dos indicadores da área, constituindo o marco teórico para a formulação dos mesmos. O texto pretende, além de disseminar a informação, socializa-la, submetendo-a à apreciação e críticas dos profissionais que atuam na área de vigilância ambiental, seja nas instituições prestadoras de serviços quanto nas de ensino e pesquisa, para que possam contribuir na construção dos indicadores a serem utilizados nacionalmente. Os objetivos deste documento, são: Apresentar a metodologia empregada para elaboração dos indicadores de vigilância ambiental, definidos para cada uma das áreas programáticas: vigilância da qualidade da água para consumo humano, contaminantes ambientais, fatores biológicos e desastres naturais e acidentes com produtos perigosos; Promover a construção coletiva dos indicadores. 1. INTRODUÇÃO Considera-se a vigilância ambiental como o processo contínuo de coleta de dados e análise de informação sobre saúde e ambiente, com o intuito de orientar a execução de ações de controle de fatores ambientais que interferem na saúde e contribuem para a ocorrência de doenças e agravos. Contempla as ações executadas pelo setor saúde e também ações de outros setores promovidas e articuladas com setor saúde. A estruturação da vigilância ambiental é uma resposta do setor saúde ao movimento mundial em que todas as atividades humanas se associam em busca do desenvolvimento sustentável. O setor saúde passa a ter um interlocutor natural junto aos outros setores, estabelecendo um inter-relacionamento entre questões de desenvolvimento, ambiente e saúde, buscando dar respostas para o atendimento das necessidades e para a melhoria da qualidade de vida das populações. Uma abordagem baseada em uma gestão participativa, na ação intersetorial para a saúde e na ênfase no nível local, necessita de estratégias e mecanismos integradores para promover uma melhor articulação e coordenação em todas as instâncias governamentais. Existe um consenso de que a saúde tem uma responsabilidade e desempenha um papel chave pois pode assegurar que as políticas e estratégias dos vários setores e entidades contribuam positivamente para a proteção e promoção da saúde. No âmbito da saúde ambiental, o setor saúde tem papéis específicos que são atribuídos à vigilância ambiental. De acordo com a OMS, são eles: monitorar as condições de saúde e ambiente, assegurando a descentralização das ações e as prioridades locais; utilizar indicadores que relacionem saúde e condições de vida, produzindo estimativas da contribuição de diferentes fatores ambientais e sócio-econômicos para problemas de saúde; analisar as necessidades e exigências para a saúde nos vários setores do desenvolvimento, tais como habitação, agricultura, ocupação urbana, mineração, transporte e indústria; formular políticas de vigilância ambiental em parceria com setores afins; promover a ênfase nas questões de saúde e ambiente, junto às agências, organizações públicas e privadas, e comunidades, em todos os níveis, para inclusão nos seus trabalhos, planos e programas das questões referentes a vigilância ambiental; apoiar as iniciativas locais e regionais de estruturação da vigilância ambiental nos serviços de saúde;

50 apoiar a execução de pesquisas visando a melhor compreensão, avaliação e gerenciamento de riscos ambientais; subsidiar as políticas e o planejamento, a avaliação e o desenvolvimento de recursos humanos e institucionais; na área de vigilância ambiental, nos diferentes níveis de gestão. Para que o setor saúde assuma estas responsabilidades, existe a necessidade da informação tanto por parte dos gestores, quanto pela população. Ela tem importância para a identificação e priorização dos problemas existentes, para o desenvolvimento e avaliação das políticas e ações a serem implementadas; para o estabelecimento e avaliação de parâmetros e diretrizes, e para o direcionamento das pesquisas e desenvolvimento de novas iniciativas. A FUNASA, órgão da estrutura do Ministério da Saúde, criou em 1999, como parte da estrutura do CENEPI, a Coordenação de Vigilância Ambiental - COVAM, com a finalidade de coordenar, implementar e acompanhar o desenvolvimento das ações de vigilância ambiental. Surgiu a partir da proposta de estruturação da Vigilância em Saúde, que levou a Fundação a desenvolver um Projeto de Estruturação do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde VIGISUS, que está em fase de implantação no país. O Sistema de Vigilância Ambiental engloba as áreas de vigilância da qualidade da água para consumo humano, vigilância e controle de fatores biológicos, contaminantes ambientais e as questões de saúde relacionadas aos desastres e acidentes com produtos perigosos. O seu Sistema de Informação deve possibilitar a esta vigilância a coleta de dados e a agregação dos mesmos em informações complexas que formarão os indicadores. Os indicadores representam mais do que os dados em que são baseados. Trata-se de uma ferramenta fundamental para os gestores, melhorando e desenvolvendo políticas, fornecendo informações de maneira mais simples e de fácil entendimento e possibilitando o intercâmbio das informações entre os diversos setores e atores atuantes. 2. OS INDICADORES PARA O SISTEMA DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL Como estabelecer os nexos entre os fatores ambientais e a saúde da população? Como identificar com praticidade e precisão, a ocorrência de riscos à saúde a partir de dados coletados junto às populações? Os indicadores podem ser a expressão do nexo entre a saúde e o ambiente e serem expressos de forma a facilitar a interpretação dos problemas para uma tomada de decisão efetiva e eficaz. O indicador é definido como um valor agregado a partir de dados e estatísticas, transformados em informação para o uso direto dos gestores. Deste modo, os indicadores podem contribuir para aprimorar o gerenciamento e a implementação de políticas. Os indicadores permitem dar um valor agregado aos dados, convertendo a informação para uso direto. Como exemplo de indicador sobre poluição do ar, temos: as medições de qualidade ambiental fornecem dados primários (como o nível de poluição do ar por hora). Tais dados, ao serem agregados e resumidos produzem estatísticas (por exemplo, níveis médios de poluição do ar a cada 24 horas). As estatísticas são então analisadas e reapresentadas em forma de indicadores (número de dias em que os padrões de qualidade do ar foram excedidos). Por princípio, os indicadores devem ser apropriados para diferentes usuários e estar baseados no reconhecimento de que diferentes decisões e questões requerem distintos tipos e níveis de indicadores. Os indicadores servem para orientar a prática, formulando evidências para o diagnóstico e, também, instrumentalizando o sistema de informação de vigilância ambiental. É importante que a informação obtida seja apresentada aos gestores e público em geral, de forma útil e direta, por se tratar de riscos

51 ambientais que podem causar um possível dano a saúde. Algumas características devem ser consideradas na seleção dos indicadores. Elas estão apresentadas no Figura 1, transcrito de documento da OMS 1, as quais apontamos resumidamente a seguir: devem ser os mais específicos possíveis à questão tratada; devem ser sensíveis a mudanças específicas nas condições de interesse; devem ser cientificamente confiáveis, ser imparciais e representativo das condições de interesse; e, finalmente, devem propiciar o máximo de benefício e utilidade. De aplicabilidade geral: Figura 1 CRITÉRIOS PARA INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL Devem ser: a b c d diretamente relacionados a uma questão específica de interesse da saúde ambiental; baseados em uma associação conhecida entre ambiente e saúde; relacionados a condições ambientais e/ou de saúde que são passíveis de controle; sensíveis a mudanças nas condições de interesse. Cientificamente sólidos: e f g h i imparciais e representativos das condições de interesse; cientificamente confiáveis para que sua confiabilidade ou validade não sejam postas em dúvida; baseados em dados de qualidade conhecida e aceitável; resistentes e não vulneráveis a pequenas mudanças na metodologia / escala usada para sua construção; consistentes e comparáveis, independentemente de tempo e espaço. Aplicáveis pelos usuários: j k l m baseados em dados que estejam disponíveis a um custo-benefício aceitável; facilmente compreensíveis e aplicáveis por usuários potenciais; aceitáveis pelos interessados; disponíveis logo após o evento ou período ao qual está relacionado (para não atrasar as decisões políticas). Fonte: Indicadores para o estabelecimento de políticas e a tomada de decisão em saúde ambiental, OMS (mimeo)

52 3. HISTÓRICO DO PROCESSO DE DEFINIÇÃO DOS INDICADORES Para a definição dos indicadores de vigilância ambiental optou-se por aplicar o modelo proposto pela OMS no desenvolvimento de indicadores de saúde ambiental, apresentado no documento Indicadores para estabelecimentos de políticas e a tomada de decisão em saúde ambiental (mimeo). A metodologia utilizada é a proposta pela OMS, que adaptou a terminologia para a análise de causa e efeito das relações entre saúde e ambiente. Esse modelo analisa seis diferentes níveis de causalidade, efeitos e ações. Esta estrutura baseia-se no entendimento cientifico de causas, efeitos e fatores de risco. A discussão sobre indicadores voltados para a vigilância ambiental tem ocorrido em diferentes fóruns e momentos, contando com a participação de profissionais de diversas instituições públicas e ONGs. Inicialmente ela se deu no âmbito da Fundação Nacional de Saúde, envolvendo desde o início a Organização Pan-Americana da Saúde /Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). A partir daí, ampliou-se o debate envolvendo os outros setores, promovendo Oficinas de Trabalho para discussão de propostas de indicadores de vigilância ambiental, apresentando a metodologia a ser empregada e iniciando a definição dos indicadores. As Oficinas ocorreram no Rio de Janeiro, em agosto/98, durante o IV Congresso Brasileiro de Epidemiologia EPIRIO 98; no Espirito Santo, em agosto/98, no Encontro de Zoonoses; em Brasília, em abril/1999, na Oficina de Trabalho sobre a Proposta de Estruturação da Qualidade da Água de Consumo Humano no Nível Federal e apoio a Estruturação nos Estados e Municípios; e no Rio de Janeiro, em maio/99, no XX Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária ABES/ METODOLOGIA DA OMS PARA DESENVOLVIMENTO DOS INDICADORES A opção por utilizar o modelo proposto pela OMS, parte da necessidade de escolha de uma metodologia, e considera que esta pode ser aplicada em diferentes níveis (desde o nacional até o local), estabelecendo muitas conexões causais e demonstrando a complexidade na relação causa-efeito. Também permite observar as várias interações que ocorrem em diferentes níveis e em componentes diversos. A Tabela 1 mostra a relação dos múltiplos vínculos entre situações de exposição do homem e condições de doença e saúde que elas podem causar. O modelo proposto é uma adaptação da estrutura de Pressão-Situação-Resposta desenvolvida pela Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento - OECD, a qual baseou-se num trabalho realizado pelo Governo do Canadá. A estrutura de causa-efeito (Forças Motriz, Pressão, Situação, Exposição, Efeito, Ações) é o modelo através do qual as forças motrizes geram pressões que modificam a situação do ambiente e, em última análise, a saúde humana, por meio das diversas formas de exposição, onde as pessoas entram em contato com o meio ambiente, causando os efeitos na saúde. Várias ações podem ser desenvolvidas em diferentes pontos da cadeia, assumindo diversas formas, como mostrado na Figura 2.

53 TABELA 1 Relação potencial entre situações de exposição e as condições de saúde Condições de Saúde Poluição do ar Excreta e resíduos domésticos Situação de exposição Poluição da água ou deficiências no gerenciame nto da água Poluição dos alimentos Habitação insalubre Mudanças climáticas globais Infecções respiratórias agudas Doenças diarreicas Outras infecções Malária e outras doenças transmitidas por vetores Agravos e intoxicações Condições de saúde mental Doenças cardiovasculares Câncer Doenças crônico respiratórias Fonte: baseado em dados da OMS In: Indicadores para o estabelecimento de políticas e a tomada de decisão em saúde ambiental, OMS (mimeo) A Figura 2 exemplifica a estrutura proposta. FIGURA 2: Cadeia Desenvolvimento-Meio Ambiente-Saúde Força Crescimento Desenvolvimento Tecnologia Motriz da População Econômico Pressões Produção Consumo Disposição de resíduos Situação Riscos Disponibilidade Níveis de naturais de recursos Poluição Exposição Exposição Dose de Dose orgânica externa Absorção Alvo Efeito Bem-Estar Morbidade Mortalidade Ação Fonte: Indicadores para o estabelecimento de políticas e a tomada de decisão em saúde ambiental, OMS (mimeo)

54 Uma vez identificadas as causas pode-se definir os indicadores dentro desta estrutura, correspondentes aos diferentes componentes, inclusive os indicadores relacionados às ações. É importante apresentar os conceitos básicos relacionados a cada um dos elementos (ou componentes) da estrutura. Força motriz São os fatores que influenciam, em escala ampla e macro, os vários processos ambientais que podem afetar a saúde humana. Esses fatores estabelecem vínculos fracos e menos diretos entre os riscos ambientais e efeitos reais de saúde.podem ser dados como exemplos de forças motrizes: o crescimento da população, desenvolvimento econômico, o desenvolvimento tecnológico, a pobreza e a rapidez da industrialização e urbanização. Pressões As pressões são conseqüências das diversas forças motrizes e são fatores que influenciam em uma escala ampla e que apresentam vínculos indiretos entre os riscos ambientais e efeitos reais de saúde das populações. Essas pressões são geradas pelas diferentes atividades econômicas como: indústria, agricultura, transporte e energia. Em todas as atividades humanas podem surgir pressões sobre o meio ambiente e a saúde. Como exemplo de pressões temos: produção, consumo, disposição de resíduos. Situação As mudanças do meio ambiente podem ser complexas e amplas e podem ter conseqüências em escala local, regional, estadual e nacional. São decorrentes das pressões e podem representar um aumento na freqüência e magnitude do risco natural; os recursos naturais podem ser negativamente afetados, seja a qualidade do ar, da água e do solo, devido a poluição. Podem ocorrer modificações secundárias: uma mudança pode afetar outras áreas. Cada instância pode gerar novos riscos para a saúde, porém nem todos os aspectos do ambiente podem influenciar a saúde, nem se conhecer com clareza a relação com a saúde. Tome-se como exemplo de situação: riscos naturais, disponibilidade de recursos, níveis de poluição. Exposição A exposição é a condição indispensável para que a saúde individual ou coletiva sejam afetadas pelas condições adversas do meio ambiente. Muitos fatores determinam se um indivíduo será exposto, como: a poluição do meio, quantidade de poluentes, tempo de permanência em ambientes contaminados, bem como a forma de contato. Estes fatores estabelecem vínculos fortes e diretos entre os riscos ambientais e os efeitos reais de novos riscos para a saúde. Como exemplo, podemos citar: exposição externa, dose de absorção, dose orgânica. Efeitos Os efeitos sobre a saúde podem se manifestar quando alguém se submete a uma exposição. Os efeitos podem variar em função do tipo, magnitude e intensidade, dependendo do nível de risco, do nível de exposição, da situação de saúde da pessoa, idade e formação genética, etc. Também podem ser agudos ou crônicos. Podem ocorrer diferentes relações de efeito/exposição para diferentes subconjuntos da população; podem ser pequenos e devem ser diferenciados dos efeitos de outros fatores. Exemplos de efeitos: intoxicação, envenenamento, bemestar, morbidade, mortalidade. Ações A ações podem ser de curto prazo e de caráter reparador, outras a longo prazo e preventivas. Diversas ações podem ser tomadas, baseadas na natureza dos riscos, sua receptividade ao controle e da percepção pública dos riscos. As ações podem ser implementadas em diferentes níveis de gestão, como por exemplo, em nível das forças motrizes, das pressões, da situação, de exposição ou dos verdadeiros efeitos sobre a saúde.

55 5. ASPECTOS IMPORTANTES A CONSIDERAR É importante enfatizar que os indicadores a serem definidos, devem ser de uso comum e geral, essenciais e aplicáveis no Sistema Nacional de Vigilância Ambiental. Também não se pretende esgotar o tema e sim subsidiar a definição de um elenco mínimo de indicadores comuns a todos os níveis. Para construção dos indicadores, alguns aspectos podem ser considerados para facilitar a sua formulação, entre eles: - Estabelecimento do problema/questão A definição dos indicadores deve levar em consideração o problema ou a questão a ser abordada, a partir do uso do indicador e do interesse do usuário. Podemos citar alguns aspectos a serem considerados: o risco ambiental específico (tal como poluição do ar interno - indoor), o local onde ocorre a exposição (tal como, uma casa, uma fábrica, uma cidade), o resultado específico de saúde (tal como pneumonia infantil), uma política ou uma ação específica (tal como programa de melhoria dos aparelhos de ar condicionado), ou uma força condutora adjacente (tal como pobreza). - Governabilidade Na cadeia desenvolvimento-meio ambientesaúde para a construção da matriz da estrutura de causa-efeito, tendo em vista a definição dos indicadores de vigilância ambiental, é importante observar se os componentes de exposição e efeitos estão diretamente relacionados ao setor saúde, ou seja, as causas apontadas apresentam vínculos fortes e diretos com este setor. - Doença ou agravo A vigilância ambiental deve ter um enfoque prioritário no risco ambiental, cujo conceito está relacionado com a causa. Novos critérios devem ser estabelecidos para que possamos adotar uma posição e elaborar conclusões pertinentes em relação a situações reais e ao desenvolvimento das atividades humanas. A definição de procedimentos para a Avaliação de Impacto Ambiental na Saúde poderá ser importante na elucidação de difíceis problemas ligados a contaminação, degradação das condições ambientais e de vida, bem como evidências incertas do impacto a saúde e ao ambiente. Nesse sentido, o conhecimento das condições ambientais locais ou regionais e das atividades sócio-econômicas são de extrema relevância para o estabelecimento de medidas de prevenção aos agravos e a eliminação dos riscos potenciais e existentes. Os mecanismos pelos quais os efeitos causados por exposições ambientais se manifestam demandam a consideração de muitos fatores diferentes. - Fonte de Informação É necessário definir, de forma bastante clara, quais os dados necessários em relação a cada indicador, assim como a fonte de dados a ser identificada. A falta de dados a nível local, ou os dados disponíveis sobre condições do meio ambiente e de saúde, podem estar disponíveis em diferentes níveis de resolução, tornando difícil a criação de vínculos entre as condições ambientais e as condições de saúde, ou a identificação de grupos de risco. Os dados podem estar disponíveis para períodos ou intervalos de tempo inadequados, e podem ser insuficientes para determinar tendências espaciais ou temporais. Na maioria das vezes, as fontes de informação se encontram fora do setor saúde. Isto inclui informações de rotina coletadas por diferentes órgãos governamentais, universidades e organizações de pesquisas, setor privado, ONG s e prestadores de serviços. - Alianças O trabalho inter-setorial e inter-institucional deve ser empreendido baseado na integração do setor saúde com diferentes instituições. Os dados e informações produzidos pelas áreas do setor saúde, (tais como os da vigilância epidemiológica, toxicologia, vigilância sanitária), os do meio ambiente, da

56 agricultura, por exemplo, devem ser utilizados na obtenção geral do entendimento e na compreensão das relações da saúde e do meio ambiente. As ações integradas do setor saúde com as demais instituições e entidades, é que deve propiciar e garantir o êxito na definição dos indicadores, na organização do Sistema de Informação de Vigilância Ambiental e, em úlitma análise, do Sistema de Vigilância Ambiental. 6. DEFINIÇÃO DOS INDICADORES A vigilância ambiental está organizada segundo os componentes de: Vigilância de Qualidade da Água de Consumo Humano; Contaminantes Ambientais na água, no ar e no solo; Controle dos Fatores Biológicos; Desastres Naturais e Acidentes com Produtos Perigosos. Serão definidos indicadores que vão subsidiar as ações dos componentes citados, tendo sido iniciadas as discussões dos indicadores das áreas programáticas de Fatores Biológicos, de Água para Consumo Humano e de Contaminantes Ambientais, com ênfase em Vetores, Água de Consumo e Contaminação por Mercúrio e Agrotóxicos. Os indicadores serão qualificados definindo, os conceitos, métodos de cálculo, fontes de informação, etc. 7. COMENTÁRIOS FINAIS Para lidar com os novos desafios são necessárias novas formas que se baseiem em mecanismos integrados, dentro de uma visão holística, visto que os problemas têm se tornado cada vez mais complexos e abrangentes. Os efeitos sobre a saúde relacionados ao meio ambiente se transformam cada vez mais em uma preocupação maior, que nos leva a uma nova reflexão e necessidade de informações melhoradas, que dêem suporte a uma nova forma de pensar e abordar os problemas. As ações na área de vigilância ambiental, na saúde, requerem uma compreensão ampla das questões ambiental e epidemiológica. Este texto apresenta a metodologia, os conceitos e relata o processo de desenvolvimento dos indicadores de vigilância ambiental, contribuindo para o melhor entendimento e facilitando o intercâmbio entre os profissionais que atuam na área. Os indicadores de cada uma das áreas programáticas serão apresentados em textos subsequentes, de modo a construir um sistema nacional considerando as críticas, sugestões e contribuições aportadas. 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, Indicadores para o estabelecimento de políticas e a tomada de decisão em saúde ambiental, 1998, Genebra (mimeo). 2. Fundação Nacional de Saúde - Indicadores de Saúde e Ambiente, Relatório da Oficina de Trabalho realizada durante o IV Congresso Brasileiro de Epidemiologia - EPIRIO/98. Informe Epidemiológico do SUS, 1998; Ano VII No. 2 Abr/Jun/98:

57 Força Motriz Crescimento urbano que não atende ao PDOT Sistema de mobilidade urbana inadequado Políticas de Saneamento e ambiente inadequadas Política de promoção da saúde inadequada Sistema educacional desaparelhado Modelo econômico excludente Pressão Áreas verdes, APA e APM invadidas. Mais veículos particulares no plano piloto e satélites Sistemas de limpeza urbana e drenagem sem investimentos Prioridade para a assistência e recuperação Escolas sem infra-estrutura e professores Baixo nível de renda da população Situação Solo impermeável e erosão de encostas Trânsito intenso e engarrafamentos. Área urbana sem drenagem pluvial e sem limpeza de valas e bueiros Unidades de saúde sem atividades de promoção da saúde Escolas de satélites sem orientação sobre educação ambiental Domicílios precários em áreas de risco Exposição Pop exposta a enxurradas, alagamentos em vias e subsolos dos edifícios. População sem informação sobre riscos População exposta a riscos de desmoronamento Efeito Mortalidade e /ou incapacidades por acidentes e inundações QUADRO C - O Modelo FPSEEA/OMS e os indicadores de saúde ambiental para o DF Acidentes e inundações

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