CAPÍTULO 12 SANEAMENTO AMBIENTAL

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1 CAPÍTULO 12 SANEAMENTO AMBIENTAL..Sanear... Seria aproveitar os nossos resíduos? Saber onde descartá-los? Somente as autoridades teriam soluções para os nossos problemas? Ou temos nossa parcela de contribuição? As ações de saneamento são uma série de medidas prévias que garantem a adequada ocupação do solo urbano. Visam preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde. O saneamento abrange: Abastecimento de água; Destinação de resíduos sólidos; Esgotamento sanitário; Obras de drenagem urbana; Controle de vetores e focos de doenças transmissíveis; Melhoria das condições de habitação e a educação sanitária e ambiental. Meio ambiente e qualidade de vida 1

2 ABASTECIMENTO DE ÁGUA A água própria para o consumo humano chama-se água potável. Para ser considerada como tal ela deve obedecer a padrões de potabilidade. Se ela tem substâncias que modificam estes padrões ela é considerada poluída. De uma forma muito simples, pode-se classificar em dois os tipos de fornecimento de água: Individual - são mais indicados para assentamentos de baixa densidade, como o caso das áreas rurais. Apresentam-se, pois, como soluções precárias para centros urbanos. Entretanto, enquanto se aguarda a implantação de soluções coletivas para o abastecimento de água em determinadas áreas de uma cidade, as soluções individuais não devem ser de todo desprezadas, ainda que estas apresentem maior consumo energético associado. Coletivo - quando a comunidade cresce e a densidade demográfica aumenta, a solução coletiva passa a ser mais econômica e permanente para o abastecimento de água. Do ponto de vista sanitário, a solução coletiva é mais interessante que a solução individual por unificar a proteção do manancial e a supervisão do sistema. As formas de consumo de água podem ser classificadas como uso doméstico, comercial, público, industrial e rural. DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Lixo é todo e qualquer resíduo proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas. Definem-se como o conjunto dos produtos não aproveitados das atividades humanas (domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde) ou aqueles gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que são retirados das ruas e logradouros pela operação de varrição e enviados para os locais de destinação ou tratamento. Também podemos Meio ambiente e qualidade de vida 2

3 definir lixo como: os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semi-sólido ou semilíquido (com conteúdo líquido insuficiente para que este líquido possa fluir livremente). A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. Visando uma melhoria da qualidade de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações, faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência ambientalista. ESGOTAMENTO SANITÁRIO Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão características diferentes e são genericamente designadas de águas residuais ou águas servidas. A devolução do esgoto ao meio ambiente deverá prever, se necessário, o tratamento de águas residuais seguido do lançamento adequado no corpo receptor que pode ser um rio, um lago ou no mar. Em países subdesenvolvidos, como no Brasil, o lançamento indiscriminado de esgotos domésticos costuma ser um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública. O esgoto pode ser transportado por tubulações diretamente aos rios, lagos, lagunas ou mares ou levado às estações de tratamento, e depois de tratado, devolvido aos cursos d'água. O esgoto pluvial ou, simplesmente, água pluvial pode ser drenado em um sistema próprio de coleta separado ou misturar-se ao sistema de esgotos sanitários. O esgotos não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Os agentes patogênicos podem causar doenças como cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras. A solução é um sistema adequado de saneamento Meio ambiente e qualidade de vida 3

4 básico que pode ou não incluir uma Estação de Tratamento de Esgotos, conforme o caso a ser estudado. A Engenharia Sanitária é o ramo da engenharia civil e da engenharia hidráulica que trata da exploração e do uso da água, dos projetos e das obras de saneamento básico e de saneamento geral, tais como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana, aí incluídos os sistemas de tratamento e de lançamentos de efluentes submarinos ou subfluviais. OBRAS DE DRENAGEM URBANA Drenagem é o tempo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana. A drenagem urbana não se restringe aos aspectos puramente técnicos impostos pelos limites restritos à engenharia, pois compreende o conjunto de todas as medidas a serem tomadas que visem à atenuação dos riscos e dos prejuízos decorrentes de inundações aos quais a sociedade está sujeita. O caminho percorrido pela água da chuva sobre uma superfície pode ser topograficamente bem definido, ou não. Após a implantação de uma cidade de percurso caótico das enxurradas passa a ser determinado pelo traçado das ruas e acaba se comportando, tanto quantitativa quanto qualitativamente, de maneira bem diferente de seu comportamento original. De maneira geral, as águas decorrentes da chuva (coletadas nas vias públicas por meio de bocas-de-lobo e descarregadas em condutos subterrâneo) são lançadas em cursos d'água naturais, no oceano, em lagos ou, no caso de solos bastante permeáveis, esparramadas sobre o terreno por onde infiltram no subsolo. De qualquer maneira, é recomendável que o sistema de drenagem seja tal que o percurso da água entre sua origem e seu destino seja o mínimo possível. Meio ambiente e qualidade de vida 4

5 CONTROLE DE VETORES E FOCOS DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS O meio ambiente possui um importante papel na determinação da distribuição das doenças transmitidas por vetores. Além da água e da temperatura, outros fatores tais como a umidade e a densidade tipo do cultivo da safra, densidade da vegetação e habitação podem ser críticos para a sobrevivência de espécies diferentes de vetores transmissores de doenças. Todas essas doenças são mais presentes nos países mais pobres, e entre aqueles que vivem em condições de empobrecimento. Eles contribuem com o círculo vicioso de pobreza-doença. Com crescimento desordenado das cidades, no entanto, as obras de saneamento têm se restringido ao atendimento de emergências: evitar o aumento do número de vítimas de desabamento, contornar o problema de enchentes, ou controlar epidemias de cólera ou dengue. O saneamento é de responsabilidade do município. No entanto, em virtude dos custos envolvidos, algumas das principais obras sempre foram administradas por órgãos estaduais ou federais e quase sempre restritas a soluções para o problema como enchentes. Meio ambiente e qualidade de vida 5

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