CURSO INTERNACIONAL PARA GERENTES SOBRE SAÚDE, DESASTRES E DESENVOLVIMENTO BRASÍLIA, BRASIL AGOSTO 2008
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- Afonso Balsemão Benevides
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1 CURSO INTERNACIONAL PARA GERENTES SOBRE SAÚDE, DESASTRES E DESENVOLVIMENTO BRASÍLIA, BRASIL AGOSTO 2008
2 EXPLICITAÇÃO DOS CONCEITOS SOBRE GESTÃO DE RISCO LIC. ALEJANDRA BONADÉ
3 EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS COMO RESPONDER EM CASO DE DESASTRES, OU COMO SE PREPARAR MITIGAÇÕES FÍSICAS E ESTRUTURAIS REDUÇÃO DA VULNERABILIDADE
4 DESASTRE: Evento adverso identificável no tempo e espaço, que impacta no funcionamento normal de uma comunidade, causando alterações graves, representadas pela perda de vidas e saúde da população, a destruição ou perda dos bens de uma comunidade e/ou danos graves no ecossistema
5 EMERGÊNCIA: Ações de resposta são atendidas com os recursos locais disponíveis DESASTRE: Capacidades locais de resposta são superadas e requer-se intervenção de ajuda externa para aliviar ou resolver os efeitos produzidos e restabelecer a normalidade
6 RISCO: Probabilidade de que se produzam conseqüências prejudiciais, ou eventuais perdas de vidas, feridos, destruição de propriedades e meios de vida, transtornos na atividade econômica e danos no ecossistema, como resultado da interação entre as ameaças as e as condições de vulnerabilidade. Expressa-se, se, convencionalmente, mediante a equação: Ameaça ƒ Vulnerabilidade
7 AMEAÇA: Fator externo, representado pela possibilidade de que ocorra um fenômeno ou um evento adverso que poderia gerar dano às s pessoas ou ao seu entorno, e que pode manifestar-se se em um momento e um lugar específico com uma magnitude determinada ORIGEM NATURAL DERIVADAS DA ATIVIDADE HUMANA DERIVADAS DA INTERAÇÃO ENTRE A ATIVIDADE HUMANA E A NATUREZA
8 VULNERABILIDADE: Fator interno de uma comunidade. Condição existente em uma sociedade para ver-se afetada e sofrer um dano ou perda, em caso de concretizar-se uma ameaça. a.
9 RESILIÊNCIA A capacidade de absorver a pressão ou as forças destrutivas através da resistência ou adaptação. A capacidade para gerenciar ou manter certas funções e estruturas básicas durante as emergências/desastres. A capacidade de recuperação depois de um evento.
10 Resiliência / Vulnerabilidade Resiliência significa colocar maior ênfase no que as comunidades podem fazer por si mesmas e como podem ser fortalecidas suas capacidades, em vez de concentrarse em sua vulnerabilidade diante do desastre ou suas necessidades em uma emergência
11 GESTÃO DE RISCO Processo social complexo, impulsionado por estruturas institucionais e organizacionais, que visa através s da formulação e implementação de políticas, estratégias, ações a e instrumentos concretos, intervir nas condições de vulnerabilidade e/ou agir sobre as ameaças. as.
12 GESTÃO DE RISCOS PROCESSO Intervir nas condições de VULNERABILIDADE Agir sobre as AMEAÇAS
13 REDUÇÃO DE RISCO PREVENÇÃO: as ações a dirigidas para eliminar o risco, seja evitando a ocorrência do evento ou impedindo os danos. MITIGAÇÃO: conjunto de ações a dirigidas para reduzir os efeitos gerados pela ocorrência de um evento. PREPARAÇÃO: conjunto de medidas e ações a encaminhadas para reduzir ao mínimo m a perda de vidas humanas e outros danos.
14 Algumas das atividades PREVENÇÃO: Conservação das bacias hidrográficas (evitar erosão, instabilidade, inundações, deslizamentos, avalanchas) Sistemas de irrigação e canalização (secas) Políticas e legislação (planejar o desenvolvimento) Programas de prevenção (p.ex. incêndios, controle de materiais químicos ou radioativos) Métodos de conservação e uso de recursos naturais. Programas de pesquisa de fenômenos Elaboração de mapas de riscos Programas de educação, capacitação e treinamento (ONG e comunidade em geral)
15 MITIGAÇÃO: Estudos de vulnerabilidade (física, social, econômica, cultural, ecológica). Planos de organização territorial. Programas de localização e relocalização de assentamentos humanos. Reforço de edificações e infra-estrutura vulnerável. Vigilância e controle na aplicação de normas de saúde. Construção de diques e represas (em áreas expostas). Obras de conservação de solos (estabilização de taludes, barreiras naturais, drenagens, valas, etc.). Construção de quebra-mares (populações costeiras).
16 PREPARAÇÃO ÃO: Elaboração de planos de emergência: Definição de organismos participantes, identificação de ameaças as e áreas vulneráveis, veis, inventário de recursos, localização de recursos, determinação e sinalização de rotas de evacuação e áreas para abrigos temporários, rios, estabelecimento de redes de comunicação, lineamentos para a reabilitação e reconstrução. Capacitação: informação para a comunidade sobre ameaças as e atuação, em caso de emergências; realização de simulações e simulacros, capacitação permanente para o pessoal que atua em emergências. Definição de alertas.
17 MANEJO DE CRISE ALERTA: Estado anterior à manifestação de um fenômeno perigoso, declarado com o fim de que os organismos operativos de emergência ativem procedimentos preestabelecidos, e informem à população para que esta possa tomar precauções específicas. RESPOSTA: ações realizadas frente a um evento adverso e que têm por objetivo salvar vidas, reduzir as perdas na propriedade e dano no ecossistema.
18 Algumas atividades RESPOSTA Busca e resgate. Atendimento pré-hospitalar e hospitalar. Avaliação dos danos e análise de necessidades. Manejo de cadáveres. Saneamento ambiental (água,( controle de vetores, detritos sólidos, s etc.). Atendimento psicossocial. Controle epidemiológico. Alojamento em centros de evacuados. Segurança a alimentar. Manejo de provisões e ajuda humanitária. Informação pública p e meios de comunicação. Logística e comunicações.
19 RECUPERAÇÃO REABILITAÇÃO: compreende o período de transição que se inicia no final da resposta, no qual se restabelecem, a curto prazo, os serviços básicos b indispensáveis RECONSTRUÇÃO ÃO: processo mediante o qual se repara a infra-estrutura, restaura-se se o sistema de produção e recupera-se o padrão de vida dos habitantes
20 Algumas das atividades REABILITAÇÃO: Restabelecimento de serviços de saúde, energia, educação, transporte, comunicação, água e provisões. Restabelecimento de sistemas de comunicação. Quantificação de danos para solicitação de cooperação.
21 RECONSTRUÇÃO Coordenação interinstitucional. Canalização de recursos. Sistemas de crédito. Relocalização e/ou localização de assentamentos e infra-estrutura dos serviços básicos. b Desenvolvimento de programas adequados de uso da terra. Aplicação da legislação existente em matéria de construção, conforme a zona tratada.
22 REDUÇÃO DE RISCO (Prevenção, Mitigação e Preparação) MANEJO DE CRISE (Alerta e Resposta) RECUPERAÇÃO (Reabilitação e Reconstrução)
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