AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA, RS.¹

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1 AS POLÍTICAS PÚBLICAS E O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA, RS.¹ BATISTA, Natália Lampert²; POZZOBON, Andressa²; FIGUEIREDO, Vilma Dominga Monfardini 3 1 Projeto de Iniciação Científica (PROBIC) vinculado ao curso de Geografia, do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), intitulado O envelhecimento populacional na microrregião de Santa Maria, RS. 2 Acadêmicas do Curso de Geografia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil 3 Professora Drª. do Curso de Geografia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria, RS, Brasil natilbatista3@gmail.com; pozzobonrs@hotmail.com; vdmfigueiredo@gmail.com; RESUMO O presente trabalho objetivou verificar a existência de políticas públicas voltadas à população idosa nos municípios que compõem a microrregião de Santa Maria, RS. Os procedimentos metodológicos empregados consistiram-se, inicialmente, em um levantamento bibliográfico sobre o envelhecimento populacional e políticas públicas. Após, encaminhou-se um questionário às prefeituras dos municípios que compõem a área de análise, com o fim de verificar a existência ou não de políticas públicas referentes aos idosos. Por fim, os dados obtidos foram tabulados e analisados, gerando o texto final da pesquisa. Cabe destacar que, na presente pesquisa, considerou-se população idosa aquela com idade igual ou superior a 65 anos. O questionário permitiu perceber que existem políticas públicas referentes a essa parcela da população nos municípios que o responderam. Palavras-chaves: Envelhecimento Demográfico; População; Idosos. 1. INTRODUÇÃO O presente artigo integra um Projeto de Iniciação Científica (PROBIC) vinculado ao curso de Geografia do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), cujo título geral é O envelhecimento Populacional na Microrregião de Santa Maria, RS. Após a transição demográfica, percebe-se nitidamente a redução da natalidade e da fecundidade, bem como o aumento da longevidade devido às mudanças nos padrões de vida adotados. Tais alterações estão vinculadas à maior instrução dos casais, aos métodos anticoncepcionais, à inserção da mulher no mercado de trabalho e mesmo a mudanças culturais e na mentalidade da sociedade pós-moderna, bem como às melhorias nas condições de vida, higiene, alimentação, invenção de novos e mais eficientes fármacos, politização (em razão das reivindicações por melhores condições de vida), etc. Na microrregião de Santa Maria, assim como no Estado e no Brasil, vem se ampliando o envelhecimento demográfico e se gerando a necessidade de planejamento e políticas públicas voltadas aos idosos, principalmente aquelas referentes à saúde, ao lazer, ao transporte, a casas de repouso, entre outros, fato observado através do Índice de Envelhecimento Populacional (IE). Assim, no Brasil o IE passou de 13,8 (em 1991) para 30,6% (em 2010); no Rio Grande do Sul 1

2 passou de 19,4 para 44,6%; e, na microrregião de Santa Maria, de 22,9 para 52,7%, o que se dá, de mesmo modo, nos municípios de forma particularizada. Então, cabe aos governantes incentivarem e investirem na qualidade de vida da população, com ênfase na idosa, bem como em ações voltadas à conscientização da importância desse segmento para a sociedade em geral, que deve estar engajada nessa causa. Dessa maneira, o presente trabalho objetivou verificar a existência de políticas públicas voltadas à população idosa nos municípios que compõem a microrregião de Santa Maria, RS. Os procedimentos metodológicos empregados consistiram-se, inicialmente, em um levantamento bibliográfico sobre o envelhecimento populacional e políticas públicas. Após, encaminhou-se um questionário às prefeituras dos municípios que compõem a área de análise. Por fim, os dados obtidos foram tabulados e analisados, gerando o texto final da pesquisa. A microrregião de Santa Maria pertence à mesorregião Centro-oeste do estado do Rio Grande do Sul, sendo composta por 13 municípios (Cacequi, Dilermando de Aguiar, Itaara, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santa Maria, São Martinho da Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul, Toropi e Vila Nova do Sul). A figura 1 apresenta um mapa ilustrativo das microrregiões do Rio Grande do Sul, com destaque à microrregião de Santa Maria, RS (18). Figura 1: Mapa ilustrativo das microrregiões do Rio Grande do Sul, com destaque à microrregião de Santa Maria, RS (18). Fonte: FEE (Fundação de Economia e Estatística), (adaptado) A figura 2 apresenta a Estrutura Etária da população dos municípios da microrregião de Santa Maria, do Estado e do País, em 1991, 2000, 2010, onde 1) Cacequi; 2) Dilermando de Aguiar; 3) Itaara; 4) Jaguari; 5) Mata; 6) Nova Esperança do Sul; 7) Santa Maria; 8) São Martinho 2

3 da Serra; 9) São Pedro do Sul; 10) São Sepé; 11) São Vicente do Sul; 12) Toropi; 13) Vila Nova do Sul; 14) Rio Grande do Sul; e 15) Brasil. Figura 2: Estrutura Etária da população dos municípios da microrregião de Santa Maria, do Estado e do País, em 1991, 2000, Fonte: IBGE. Org.: autoras Destaca-se que, na figura 2, aqueles municípios que não apresentam dados em 1991 não haviam se emancipado ainda. Assim, observa-se, a partir dela, que em todos os municípios a população idosa aumenta, consideravelmente, quando se compara 1991 com 2010, confirmando, então, que a população desta área de estudo está envelhecendo e, consequentemente, alterando suas necessidades. Há, também, elevação no número de adultos e queda no número de jovens. Este fato é um indicativo de redução na natalidade e na fecundidade; desse modo, amplia-se a População Economicamente Ativa (PEA) e também a idosa. Com isso, os administradores municipais devem estar atentos a essas mudanças, desenvolvendo políticas públicas que atendam as reais necessidades das diferentes faixas etárias da população. A análise dos dados da população idosa - segundo o sexo - permitiu constatar que os municípios de Itaara, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santa Maria, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul e Vila Nova do Sul, assim como a microrregião de Santa Maria, o Estado e o País, apresentam predominância feminina em sua população idosa, ou seja, ocorre uma feminização da população idosa em tais áreas. Os municípios de Dilermando de Aguiar e São Martinho da Serra caracterizam-se por apresentar o processo inverso, ou seja, a masculinização da população idosa. De forma geral, percebe-se que os municípios, com 3

4 predomínio de população rural e com estrutura fundiária baseada no latifúndio, são marcados por esse processo, com exceção de Toropi. Neste sentido, o estudo da população permite ao Geógrafo compreender a ocupação e as relações que ocorrem no espaço geográfico, bem como fornece ao Poder Público uma melhor e mais ampla condição de planejamento de investimentos em políticas públicas voltadas à população predominante em seu município. De mesmo modo, o Envelhecimento Populacional, acelerado das últimas décadas, reforça a necessidade de estudos nessa área, de planejamento adequado e de políticas públicas satisfatórias para atender o bem-estar da população idosa. 2. POPULAÇÃO IDOSA E POLÍTICAS PÚBLICAS O envelhecimento populacional, de forma crescente nas últimas décadas, tem gerado inúmeras consequências, entre elas a necessidade da criação e da implementação de políticas públicas voltadas à população idosa, devendo-se pensar maneiras de incluí-la socialmente. Assim, o termo políticas públicas refere-se a um conjunto de objetivos que integram determinado programa governamental, substituindo o que, até a década de setenta, era chamado Planejamento Estatal. A partir disso, Veras afirma que: A velocidade do processo de transição demográfica e epidemiológica vivido pelo País nas últimas décadas traz uma série de questões cruciais para gestores e pesquisadores (...), com repercussões para a sociedade como um todo, especialmente num contexto de acentuada desigualdade social, pobreza e fragilidade das instituições. (2009, p. 549) O planejamento adequado inclui investimentos que venham a melhorar as condições de vida no âmbito da saúde, do lazer e da acessibilidade. 4 Alguns deles são o passe-livre, o atendimento preferencial efetivo, e o acesso aos bens e serviços necessários à qualidade de vida, além de remédios mais eficazes e baratos, tendo em vista que a população idosa é grande consumidora destes produtos. Conforme Barros (2005), o envelhecimento populacional é uma das maiores conquistas do século XX, mas, ao mesmo tempo, um dos maiores desafios que se iniciam. A partir de 1974, o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) passou a se preocupar, ainda que em caráter inicial, com a população de idade avançada. De acordo com Camarano e Pasinato (s/d), um primeiro documento do Governo Federal, contendo algumas diretrizes para uma política social para população idosa, foi editado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, em Esse se baseou nas conclusões de três seminários regionais realizados em São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza e um nacional. Assim, as políticas públicas referentes aos idosos começaram a ganhar destaque a partir dessas iniciativas nas décadas de sessenta e setenta, que tinham por objetivo a manutenção do

5 papel social dos idosos e/ou a sua reinserção, bem como a prevenção da perda de sua autonomia (CAMARANO; PASINATO. s/d. p. 253). Em 1982, Com o Plano Internacional de Ação para o Envelhecimento, passou-se a tratar com maior atenção o tema Envelhecimento Populacional, resultando em sua incorporação ao texto constitucional em Este ressalta os direitos dessa parcela populacional. A partir de 1990, houve grande evolução nas políticas públicas voltadas aos idosos. Mas, somente em 2003, após sete anos de tramitação no Congresso Nacional, foi sancionado o Estatuto do Idoso. Esse apresenta, em uma única e ampla peça, muitas das políticas e leis já aprovadas (CAMARANO; PASINATO. s/d. p. 270), enfocando a necessidade de valorização e proteção da população. Assim, viver 70, 80 anos tornou-se comum, devido ao fenômeno do envelhecimento populacional, porém o grande desafio atual perpassa por viver 70, 80 anos com qualidade e de modo ativo. Desse modo, envelhecer é um processo natural e cada vez mais abrangente, tornando-se relevante a análise e a discussão do envelhecimento populacional frente à ciência geográfica, bem como às políticas públicas voltadas aos idosos. Assim, segundo Veras (2009, p. 549), O prolongamento da vida é uma aspiração de qualquer sociedade. No entanto, só pode ser considerado como uma real conquista na medida em que se agregue qualidade aos anos adicionais de vida. Assim, qualquer política destinada aos idosos deve levar em conta a capacidade funcional, a necessidade de autonomia, de participação, de cuidado, de auto-satisfação. Também deve abrir campo para a possibilidade de atuação em variados contextos sociais e de elaboração de novos significados para a vida na idade avançada. E incentivar, fundamentalmente, a prevenção, o cuidado e a atenção integral à saúde. Outra necessidade que surge com o envelhecimento populacional são as casas lares, casas de repouso e/ou asilos para idosos que precisam de cuidados especiais. A partir disso, devem atender a todas as necessidades da pessoa idosa e seguir determinadas normas de funcionamento e estrutura. Contudo, no momento em que a pessoa ingressa nesta nova realidade, a sua rotina muda e, possivelmente, os laços familiares enfraquecem. Assim, pensa-se que o idoso deveria permanecer, preferencialmente, junto com os familiares e em casa. Segundo Veras (2009), a desinformação, o preconceito e o desrespeito aos cidadãos da terceira idade¹, que se somam à precariedade de investimentos públicos e mesmo de recursos humanos (tanto em quantidade como em qualidade) para atendimento às necessidades específicas deles, tornam indispensável buscar medidas e políticas públicas que atendam aos idosos satisfatoriamente. Eles devem reivindicar, junto às demais parcelas da sociedade e ao Poder Público, suas necessidades, pois isso lhes é um direito. Desse modo, há necessidade de políticas setoriais (como renda, saúde, cuidados de longa permanência e integração social - educação, cultura, esporte, lazer, etc. -), com uma visão 5 ¹ A expressão subjetiva Terceira Idade é utilizada para remeter a uma compreensão de sucessibilidade, ou seja, estaria posicionada após uma segunda idade, a maturidade, e uma primeira idade, a infância. Assim, referindo-se a população idosa.

6 integrada e holística das necessidades do individuo com 65 anos ou mais, visando a proporcionar uma maior qualidade de vida a eles. 3. METODOLOGIA A metodologia consiste no caminho pelo qual o pesquisar conduz seu trabalho, podendo ser reinventada a cada etapa, de acordo com os resultados obtidos. Dessa maneira, a presente pesquisa é do tipo quanti-qualitativa, pois busca interpretar a realidade da microrregião de Santa Maria partir de dados estatísticos, quantificando-os, bem como interpretando-os em função das percepções das relações indivíduos/microrregião através do questionário enviado as prefeituras, ou seja, pode-se considerar a pesquisa mista quanto à forma de abordagem. Do ponto de vista de seus objetivos, esta pesquisa pode ser considerada como descritiva, caracterizando determinada população e estabelecendo relações entre variáveis e envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. (SILVA; MENEZES, 2001, p. 21 apud GIL, 1991). O método empregado foi o indutivo, segundo Silva e Menezes (2001, p.26 apud GIL, 1999; LAKATOS; MARCONI, 1993) proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. (...) No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações, ou seja, a partir dos dados da microrregião de Santa Maria fez-se interferências em níveis estadual e nacional. Os procedimentos metodológicos empregados consistiram-se, a princípio, de um inventário bibliográfico sobre envelhecimento populacional e políticas públicas. Fez-se, também, um levantamento de dados demográficos junto ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a fim de verificar o nível de envelhecimento da população. Após, encaminhou-se um questionário às prefeituras dos municípios que compõem a área de análise. Por fim, os dados obtidos foram tabulados e analisados, gerando o texto final da pesquisa. 4. ANÁLISE DE RESULTADOS Com o objetivo de verificar a existência ou não de políticas públicas voltadas para a população idosa, foi enviado um questionário para as prefeituras dos municípios que compõem a microrregião de Santa Maria, sendo os resultados apresentados na tabela 1. Cabe destacar que todos os municípios envolvidos no presente estudo receberam o instrumento de pesquisa em meio impresso (carta) e virtual ( ). Porém, apenas dois responderam, apesar de insistentes contatos telefônicos. 6

7 Tabela 1: Principais políticas públicas referentes aos idosos nos municípios da microrregião de Santa Maria, RS. Município Conselho Idoso Legislação Municipal Existência de grupos de Terceira Idade Abrigos para população idosa Ações desenvolvidas voltadas para a Terceira Idade Jaguari O Conselho Idoso de Jaguari foi criado em 2004, reúne-se periodicamente, com composição paritária, tem caráter deliberativo e realização da Conferencia Idoso. Possui artigos na Lei Orgânica Municipal, Lei Específica criando a Política Idoso, bem como adota outros dispositivos legais frente à parcela populacional aqui estudada; Existem 12 (doze) grupos de Terceira Idade, com aproximadamente 500 (quinhentos) participantes, ou seja, cerca de 20% da população idosa é atendida em tais grupos. Possui 01 (uma) Instituição de Longa Permanência de caráter público (filantrópico). Atendimento Básico à saúde; Projeto Saúde Perto de Você; Educadora Física (bairros); Prevenção à violência; Saúde em Foco ( uma vez por mês com acadêmicos de enfermagem, psicologia e medicina); Ginástica; Passeio e Gincanas; Viagens a pontos turísticos; Grupos no interior e cidade; e Ajuízamento de causas, dando prioridade ao idoso, junto a ações e encaminhando-os adequadamente, conforme o Estatuto do Idoso. Toropi Não possui Conselho Idoso. Não possui legislações voltadas a esse público. Possui apenas 01 (um) grupo de Terceira Idade, mas não foi informado o número de participantes. Não há abrigos. As ações perpassam por Bailes da Terceira Idade e Viagens Turísticas. Fonte: questionário encaminhado às prefeituras dos municípios constituintes da microrregião de Santa Maria, RS. Org.: autoras. A partir da tabela 1, percebe-se que, no que se refere ao Conselho Idoso, esse existe no município de Jaguari (2004). Já em Toropi não há este Conselho. Com relação à Legislação Municipal, essa existe em Jaguari, mas no município de Toropi não foi elaborada, segue-se apenas legislações gerais como o Estatuto do Idoso. 7

8 O município de Jaguari atende cerca de 20% da população idosa em 12 (doze) grupos de Terceira Idade, assim como o município de Toropi atende seus habitantes em 01 (um) grupo, cujo número de participantes não foi informado. Em se tratando de abrigos destinados à população idosa, o município de Jaguari apresenta 01 (uma) Instituição público-filantrópica e o município de Toropi não apresenta casas de repouso, casas lares e/ou asilos. Já as ações desenvolvidas para a Terceira Idade perpassam por variados exemplos como ações voltadas à saúde, ginástica, passeio e gincanas, viagens a pontos turísticos, grupos de interação entre os idosos e bailes. Logo, há diversas atividades voltadas a esse público nos municípios citados, embora se perceba, através da tabela, que essas são mais variadas em Jaguari. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Na microrregião de Santa Maria, assim como no Rio Grande do Sul e no Brasil, vem se ampliando o envelhecimento demográfico e se gerando a necessidade de planejamento e de políticas públicas direcionadas aos idosos, principalmente aquelas voltadas à saúde, ao lazer, ao transporte, a casas de repouso, entre outros. Assim, cabe aos governantes, em maior parte, incentivarem e investirem na qualidade de vida da população idosa, bem como ações voltadas à conscientização da importância desse segmento para a sociedade. Percebe-se, também, que o Envelhecimento Populacional vem se acelerando e alterando o perfil populacional de modo bastante relevante, principalmente no âmbito da microrregião de Santa Maria e do Estado, o que reforça a necessidade de estudos e de planejamento adequados nessa área e de políticas públicas satisfatórias para atender o bem-estar da população com idade igual ou superior a 65 anos. Observa-se, também, que os municípios de Itaara, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santa Maria, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicente do Sul e Vila Nova do Sul, assim como as microrregiões de Santa Maria e de Santiago, o Estado e o País, apresentam predominância feminina em sua população idosa, ou seja, ocorre uma feminização da população idosa em tais áreas. Os municípios de Dilermando de Aguiar e de São Martinho da Serra caracterizam-se por apresentar o processo inverso, a masculinização da população idosa. De forma geral, percebe-se que os municípios com predomínio de população rural são marcados por esse processo, com exceção de Toropi. Outro aspecto bastante relevante é o acelerado IE das últimas décadas. Em 1991, a microrregião de Santa Maria (22,44%) já apresentava um índice superior aos índices gaúcho (19,41%) e brasileiro (13,89%), o que se mantém em Desse modo, evidencia-se um 8

9 envelhecimento populacional mais acelerado na microrregião do que no Estado e no País, bem como o IE do Estado também é superior ao País, devido às diferenças regionais do Brasil. O questionário permitiu perceber que existem políticas públicas referentes à população idosa nos municípios que o responderam. As ações desenvolvidas para a população idosa perpassam por variados exemplos como ações voltadas à saúde, ginástica, passeio e gincanas, viagens a pontos turísticos, grupos de interação entre os idosos e bailes. Percebeu-se que, ainda, há a necessidade da construção de abrigos para população idosa. Neste sentido, o estudo da população permite ao geógrafo compreender a ocupação e as relações que ocorrem no espaço geográfico, bem como fornece ao Poder Público uma melhor e mais ampla condição de planejamento e de investimentos em políticas públicas voltadas à população de seu município. 6. REFERÊNCIAS BARROS, G. B. Condicionantes da mortalidade da população com 60 anos ou mais no Rio Grande do Sul: uma análise regionalizada. Dissertação de mestrado. Santa Cruz do Sul, Disponível em: eografia2008/dissertacaogiovanabonellabarros.pdf, acesso em junho de CAMARANO, A. A.; PASINATO, M. T. O envelhecimento populacional na agenda das políticas públicas. Disponível em: nda%20das%20pol%c3%adticas%20p%c3%bablicas.pdf, acesso em: abril de SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. rev. atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, Também disponível em: acesso em outubro de VERAS, R. Envelhecimento populacional contemporâneo: demandas, desafios e inovações. Revista Saúde Pública, n 43, v. 3 [548-54], Disponível em: acesso em maio de FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) SIDRA, Censos de 1991, 2000 e Disponível em: acesso em: abril e maio de

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