Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 PALATALIZAÇÃO DAS OCLUSIVAS ALVEOLARES EM UMA COMUNIDADE ÍTALO-BRASILEIRA: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA COMO PRÁTICA SOCIAL Elisa BATTISTI 1 Adalberto Ayjara DORNELLES FILHO 2 RESUMO: A palatalização das oclusivas alveolares (tia~t ia, dia~d ia) é um dos processos variáveis que caracterizam o português brasileiro (KNOLL, 2008). No pequeno município de Antônio Prado (Rio Grande do Sul, Brasil), fundado por imigrantes italianos no final do século XIX, é de 30% a proporção de palatalização (BATTISTI et.al., 2007), índice moderado se comparado ao de outros falares brasileiros e ao da capital do estado, Porto Alegre. O que motiva a moderação verificada na comunidade interiorana? Retoma-se esse estudo anterior, complementa-se a análise estatística e realiza-se análise de práticas sociais para responder a essa questão. A análise de regra variável (LABOV, 1972, 1994, 2001) realizada por aqueles autores, com contextos levantados de 48 entrevistas sociolinguísticas do BDSer (Banco de Dados de Fala da Serra Gaúcha, Mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade da Universidade de Caxias do Sul), de informantes dos dois gêneros, quatro grupos etários (15 a 29, 30 a 49, 50 a 69, 70 ou mais anos de idade), habitantes das zonas urbana e rural do município, revelou que a palatalização é condicionada, em termos linguísticos, por vogal fonológica ou não derivada /i/ e consoante alvo da regra desvozeada /t/; e, em termos sociais, por jovens e habitantes de zona urbana. Apesar de os jovens condicionarem a aplicação da regra, os autores verificaram a tendência de estabilização da palatalização variável em índices modestos. Se os jovens condicionam a palatalização, o que explica a tendência à estabilização verificada em Antônio Prado? As análises estatísticas complementares mostraram a associação entre escolaridade, gênero, urbanidade, idade e palatalização. A escolaridade tem mais impacto sobre indivíduos urbanos; na zona urbana, os jovens do gênero masculino são os que mais palatalizam. Mediante análise crítica da ideologia (CERQUEIRA FILHO, 1982; ZIZEK, 1996) de afirmações dos jovens sobre suas práticas sociais diárias, verificou-se que em Antônio Prado vive-se um momento de transição entre o tradicional e o moderno, mas preserva-se com alguma força o tradicional. Isso vai ao encontro da produção modesta das variantes palatalizadas (inovadoras) na comunidade, o que afeta os jovens e os demais habitantes da comunidade. PALAVRAS-CHAVE: variação linguística como prática social; palatalização das oclusivas alveolares no português brasileiro; valor social das variantes. 1 Doutor em Linguística Aplicada. CNPq/Universidade de Caxias do Sul, Centro de Ciências Humanas, Mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade. Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Bloco H. CEP Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. battisti.elisa@gmail.com 2 Mestre em Matemática Aplicada Computacional. Universidade de Caxias do Sul, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Bloco V. CEP Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. aadornef@ucs.br 23

2 Introdução O processo fonético-fonológico variável abordado no presente estudo, a palatalização das oclusivas alveolares, afeta as consoantes /t/ e /d/ antes de vogal anterior alta, derivada ou não, e envolve, além da palatalização propriamente dita, a africatização das consoantes. São exemplos de aplicação desse processo variável: (a) dia~d ia, tipo~t ipo, medida~med ida, castigo~cast igo, com a vogal não derivada /i/ tônica; (b) última~últ ima, difícil~d ifícil, médico~méd ico, tirar~t irar, com a vogal não derivada /i/ átona; (c) tarde~tard i, dezenove~d izenove, vinte~vint i, teatro~t iatro, com a vogal [i] de /e/ átono. Entendida como um dos aspectos inovadores da fonética brasileira relativamente ao português europeu, a palatalização aplica-se em proporções bastante distintas em diferentes comunidades brasileiras: 94 % em Salvador, Bahia (ABAURRE e PAGOTTO, 2002) e Porto Alegre, Rio Grande do Sul (KAMIANECKY, 2002); 62 % em Alagoinhas, Bahia (HORA, 1990); 8 % em Florianópolis, Santa Catarina (KAMIANECKY, 2002). Essa variabilidade nos índices de aplicação da regra talvez explique a surpreendente caracterização do Sul do Brasil, em obras de referência sobre o português brasileiro (TEYSSIER, 2007; KNOLL, 2008), como área do país em que a palatalização não se verifica. Como visto acima, só em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, um dos estados sulinos, o processo chega a se verificar numa proporção de 94%. O mapa na Figura 1, de Battisti e Guzzo (no prelo), resulta de um levantamento de estudos de palatalização realizados conforme a sociolinguística variacionista 24

3 (LABOV, 1972, 1994, 2001) em dados de fala de municípios do Rio Grande do Sul e do estado vizinho, Santa Catarina. As proporções de palatalização por comunidade marcadas no mapa 3 permitem ver que, nessa região do país, se reproduz a variabilidade atestada no território brasileiro como um todo. Figura 1 - Estudos de palatalização no sul do Brasil. No que tange especificamente ao Rio Grande do Sul, observam-se, afora os altos índices da capital Porto Alegre, proporções médias de aplicação nas demais comunidades, expressando uma tendência à palatalização moderada no interior do estado. Com o objetivo de identificar as motivações para esse distinto comportamento das comunidades interioranas, o presente trabalho retoma os resultados de um estudo anterior (BATTISTI et al., 2007) em dados de fala de Antônio Prado, um pequeno município do interior do Rio Grande do Sul. Aprofunda-se tal análise ampliando-se o 3 Na legenda do mapa, identificam-se os autores dos estudos e, entre parênteses, o banco de dados utilizado na análise, quando foi o caso. 25

4 tratamento estatístico dos dados e realizando-se análise crítica de ideologia (CERQUEIRA FILHO, 1982; ZIZEK, 1996) de afirmações dos informantes de Antônio Prado sobre suas práticas sociais diárias. Inicia-se este estudo por uma breve caracterização do município de Antônio Prado, passando-se à análise de regra variável laboviana realizada por Battisti et al. (2007), em seguida à análise estatística de correlação com o software SPSS 4 e, por fim, à análise de afirmações sobre práticas sociais constantes nas entrevistas sociolinguísticas de jovens de Antônio Prado. 1 O município de Antônio Prado (Rio Grande do Sul, Brasil) Antônio Prado situa-se a cerca de 180 quilômetros de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Brasil, e a 61 quilômetros de Caxias do Sul, maior cidade do estado além de Porto Alegre (Figura 2). Antônio Prado possui uma área de 347,62 quilômetros quadrados e uma população de habitantes 5, dos quais 65,2 % vivem na zona urbana. 4 Statistical Package for Social Sciences, pacote de programas estatísticos empregados em ciências humanas e sociais ( 5 Estimativa do IBGE para Acesso em 30 de setembro de

5 Figura 2 Localização de Antônio Prado, Caxias do Sul e Porto Alegre. Antônio Prado teve uma formação sócio-histórica exógena. Sua população foi implantada em uma região isolada. Lá permaneceu em virtude das precárias vias de acesso ao restante do estado e ao país. Essa situação, que começou a mudar somente há 30 anos pela construção de estradas, contribuiu para o desenvolvimento de um localismo (não-globalizado, de acordo com Santos, ) similar ao descrito por Milroy (1980). Sexta e última colônia italiana no nordeste do Rio Grande do Sul, Antônio Prado surgiu como núcleo de colonização por ordem de Dom Pedro II em 1886 e recebeu o nome do Ministro da Agricultura que introduziu imigrantes italianos no Brasil, a maior parte vinda do norte da Itália. Passou a município em Aos fundadores italianos 6 Segundo o autor, localismo globalizado representa a situação de uma comunidade que consegue difundir globalmente produtos e processos que reforcem a sua identidade local e que garantam ganhos econômicos e políticos, além de potencializar a preservação de sua própria identidade. No globalismo localizado temse o contrário: a comunidade acaba sendo fortemente influenciada por outras comunidades a ponto de abrir mão parcial ou totalmente de sua identidade original, perdendo também poder e recursos econômicos. Produtos e processos semelhantes estão presentes nas duas situações, mas as localidades que conseguem produzir mais do que receber (localismo globalizado) lucram mais, obtêm mais poder e recursos econômicos globais. 27

6 Antônio Prado deve muitas de suas características, como as práticas religiosas católicas e as micropropriedades rurais com mão de obra familiar. 2 A análise de regra variável A análise de regra variável (LABOV, 1972, 1994, 2001) de contextos de palatalização levantados das entrevistas de 48 informantes de Antônio Prado do BDSer (Banco de Dados de Fala da Serra Gaúcha, UCS-CECH/Mestrado em Letras, Cultura e Regionalidade) foi feita com o software Goldvarb , versão para ambiente Windows do pacote de programas VARBRUL. Metade dos informantes vive na zona urbana, metade na zona rural. Pertencem aos gêneros masculino e feminino e a quatro faixas etárias (15 a 29 anos, 30 a 49 anos, 50 a 69 anos, 70 ou mais anos). Houve palatalização em 30% 8 dos contextos, i.e., dos contextos foram palatalizados. Três variáveis sociais Gênero, Idade, Local de Residência e cinco variáveis linguísticas Contexto Fonológico Precedente e Seguinte, Status da Vogal, Tonicidade da Sílaba e Qualidade da Consoante-Alvo foram controladas. Das oito variáveis, três mostraram-se estatisticamente significativas 9 em todas as rodadas: Idade, Local de Residência, Status da Vogal e Qualidade da Consoante-Alvo. Nas Tabelas 1 e 2 estão os resultados das variáveis linguísticas Status da Vogal e Qualidade da Consoante-Alvo, respectivamente, em que se vê que a palatalização é condicionada por vogal alta não derivada (peso relativo 0,89) e consoante-alvo desvozeada (peso 0,55). 7 Programa para análise multivariada desenvolvido por Robinson, Lawrence e Tagliamonte (2001). 8 Com margem de erro de ± 0,55 % (IC 95 %). 9 Com significância inferior a 0,05. 28

7 Fatores Aplic./Total % Peso relativo /i/ fonológico (mentira) 5661/ ,89 [i] fonético (gente) 2310/ ,23 TOTAL 7971/ Input 0,198 Significância 0,005 Tabela 1 Resultados da variável Status da Vogal. Fatores Aplic/Total % Peso relativo Desvozeada (tipo) 4 338/ ,55 Vozeada (dica) 3 631/ ,45 TOTAL 7 971/ Input 0,198 Significância 0,005 Tabela 2 Qualidade da Consoante-Alvo. Se, como afirma Knoll (2008), a palatalização no português brasileiro é fenômeno urbano de status suprarregional o que, na linha de raciocínio de Cheshire (2002), equivaleria a dizer que as variantes palatalizadas são formas padrão ou prestigiadas, vale destacar os resultados das variáveis sociolinguísticas que se mostraram significativas na análise. Nas tabelas 3 e 4 estão os resultados das variáveis Idade e Local de Residência. Fatores Aplic./Total % Peso relativo 15 a 29 anos de idade 2426/ ,76 30 a 49 anos de idade 3223/ ,75 50 a 69 anos de idade 1873/ ,46 70 ou mais anos de idade 449/ ,09 TOTAL 7971/ Input 0,198 Significância 0,005 29

8 Tabela 3- Resultados da variável Idade. Fatores Aplic./Total % Peso relativo Zona urbana 4839/ ,61 Zona rural 3132/ ,38 TOTAL 7971/ Input 0,198 Significância 0,005 Tabela 4 - Resultados da variável Local de Residência. Na variável Idade, os fatores 15 a 29 anos de idade e 30 a 49 anos de idade favorecem a palatalização (pesos 0,76 e 0,75, respectivamente); na variável Local de Residência, os informantes urbanos condicionam o processo (peso 0,61), os informantes rurais desfavorecem-no. Considerando-se apenas os resultados da variável etária, poderse-ia pensar estar diante de variação num processo de mudança linguística, dado o papel condicionador dos jovens. No entanto, guardadas apenas as proporções de palatalização, e não os pesos relativos dos fatores, percebe-se que o grupo de 15 a 29 anos reproduz o comportamento do grupo etário seguinte, de 30 a 49 anos de idade. O gráfico na Figura 3 mostra os intervalos de confiança (IC 95%) para a média das proporções da palatalização para cada faixa etária. Nota-se um patamar entre as duas faixas etárias mais jovens, não havendo diferença significativa entre os dois grupos (t = 0,053; P = 0,958). Tal situação configura uma curva em S (também denominada sigmóide ou logística), o que, na linha laboviana, expressa mudanças em processo de conclusão quando os índices no patamar são altos; sendo moderados os índices, variação em estabilização. 30

9 Figura 3 - Intervalos de confiança (IC 95%) para a média das proporções da palatalização. Não se pode, portanto, afirmar que a palatalização esteja em progresso em Antônio Prado. Há indícios de tendência à estabilização da regra variável na proporção de 30%, que, como afirmamos anteriormente, é bastante moderada. Surge daí uma questão: o que motiva a tendência à estabilização da palatalização variável em índices modestos no município, se os jovens condicionam a variação? 3 Outras análises estatísticas De forma complementar à análise de regra variável de Battisti et.al. (2007), efetuaram-se outras análises estatísticas, em especial a comparação entre as médias nas proporções de palatalização entre diferentes grupos. Também levaram-se em conta variáveis independentes não consideradas na análise de regra variável, como a variável Escolaridade. Inicialmente, usaram-se os dados de fala e as informações sociais de todos os 48 informantes contemplados na análise de regra variável (seção 2). 31

10 Os informantes enquadram-se em quatro níveis de escolaridade: Primário (um a quatro anos de estudo), Fundamental (cinco a oito anos de estudo), Médio (nove a onze anos de estudo), e Superior (doze ou mais anos de estudo). A Figura 4 mostra a média e o intervalo de confiança para a média (IC 95%) das proporções de palatalização por nível de escolaridade. Figura 4 Palatalização e escolaridade. Observa-se que, embora não exista diferença significativa na média de proporção de palatalização entre as diferentes escolaridades (ANOVA: F = 1,040; P = 0,385), existe uma clara tendência de aumento da proporção de palatalização com o incremento do nível de escolaridade. Como visto na Tabela 4, a análise de regra variável indica que a zona urbana é condicionadora da palatalização. A Figura 5 mostra as médias e os intervalos de confiança (IC 95%) das proporções de palatalização em diferentes níveis de escolaridade do informante, agora separados por local de residência. 32

11 Figura 5 Palatalização, escolaridade e local de residência. Novamente, não existe diferença significativa na média de proporção de palatalização entre as diferentes escolaridades, tanto para o grupo urbano (ANOVA: F = 1,944; P = 0,159) quanto para o grupo rural (ANOVA: F = 0,252; P = 0,859). No entanto, percebe-se que a tendência de aumento da proporção de palatalização com o incremento do nível de escolaridade é perceptível entre os informantes urbanos, mas não entre os informantes rurais. Essas observações nos permitem sugerir que a escolaridade tem efeito positivo sobre a palatalização. No entanto, esse efeito é maior sobre os informantes urbanos. O resultado vai ao encontro da interpretação, já antes referida, de ser a palatalização um processo eminentemente urbano no Brasil. Como comportam-se informantes jovens, de diferentes gêneros, nesse cenário? A Figura 6 traz a comparação entre palatalização, gênero e local de residência, considerando-se apenas os dados dos 12 informantes jovens (15 a 29 anos) da amostra. 33

12 Figura 6 Palatalização, gênero e local de residência. Os jovens (faixa etária 15 a 29 anos) apresentam palatalização em níveis modestos (média = 0,403), como já haviam mostrado os resultados da análise de regra variável (seção 2). A palatalização entre informantes jovens masculinos (média = 0,430) é maior do que entre informantes femininos (média = 0,376). Os jovens urbanos (média = 0,549) apresentam mais palatalização do que os rurais (média = 0,312). Já entre as mulheres essa diferença é praticamente inexistente (média = 0,376 para urbanas) e (média = 0,375 para rurais). No que se refere às variáveis sociais, as análises estatísticas de comparação de médias revelaram a associação entre escolaridade, urbanidade, gênero e idade na promoção da palatalização, sugerindo que aspectos identitários, estilísticos, estejam envolvidos na aplicação (ou não) da regra. Esses aspectos relacionam-se às práticas sociais dos indivíduos, razão pela qual essas foram analisadas numa etapa seguinte da 34

13 investigação. Não se perdeu de vista a indagação sugerida pelos resultados de Battisti et. al. (2007), sobre os jovens e a tendência de a palatalização variável estabilizar-se em índices modestos na comunidade, e a questão perseguida neste trabalho, sobre a motivação para o comportamento (conservador) das comunidades interioranas frente à palatalização. 4 Análise crítica da ideologia A palatalização variável, como outros fatos sociais, está associada a atitudes e crenças dos indivíduos. Ao analisar aquilo que os informantes afirmam sobre suas práticas diárias nas entrevistas sociolinguísticas, pode-se verificar tal associação. Realizou-se uma análise de natureza discursiva seguida nas ciências sociais, a análise crítica da ideologia (CERQUEIRA FILHO, 1982; ZIZEK, 1996), para identificar as condições de existência dos indivíduos e a sua representação da relação imaginária que mantêm com tais condições. Novamente, a análise considerou 12 das 48 entrevistas sociolinguísticas dos informantes de Antônio Prado levadas em conta na análise de regra variável (seção 2), as dos jovens (15 a 29 anos). Seguindo Cerqueira Filho (1982), foram levantadas das entrevistas afirmações dos informantes sobre suas práticas diárias para verificar, na superfície discursiva, sintomas de sua identificação com a comunidade pela reprodução de práticas tradicionais, o que refrearia a palatalização; ou sua orientação para além de Antônio Prado (doravante AP) pelo abandono dessas práticas, o que promoveria a palatalização. 35

14 Os trechos de interesse para este estudo são os referentes ao cotidiano. As categorias que se passa a abordar são os tópicos em torno dos quais giraram os relatos: família, trabalho, lazer, religião e comunidade. De modo geral, percebem-se nos relatos dos entrevistados indícios ideológicos de vivência numa comunidade que já sofreu impactos de outras localidades, isto é, que já tenha experimentado mudanças culturais, embora não tenha aberto mão de muitas práticas tradicionais. Os sinais de estabilização da palatalização podem ser vistos como efeito de um hibridismo 10 das culturas local e global, influenciado pelos meios de comunicação. Por exemplo, quando os entrevistados falam sobre lazer, o peso dos meios de comunicação de massa sobressai-se na fala dos entrevistados jovens. Assistir a filmes no cinema e usar computador com acesso a Internet é mais frequente entre os jovens da zona urbana que se deslocam a outras comunidades para realizar estudos em nível superior. Todos assistem a programas de televisão, ouvem rádio e leem: [135: ZU, Masculino, 23 anos] Inf.: Coisas, assim, mais:: case(i)ras são o que mais me chama a atenção. Ou, (es)to(u) lendo um livro ou assistindo um filme. [165: ZU, Masculino, 15 anos] Pesq.: [s É?s] Hum... (es)tá certo. Bom, o computador, então, tu usa(s) direto, né? Inf.: Sim. Pesq.: Hum-hum. Tu usa(s) pra , pra bate-papo, pra:: todas essas coisas? Inf.: É. O acesso à Universidade de que boa parte dos informantes de 15 a 29 anos ora usufrui, e que foi possível para apenas alguns dos informantes de 30 a 49 anos, mas raro 10 Um estudo sobre hibridismo local e regional encontra-se em Canclini (1999). 36

15 para os das faixas etárias maiores parece fortemente ligado à prática da leitura para além dos jornais e revistas. O convívio dos jovens com familiares das horas de folga é prática afirmada, principalmente para refeições jantar aos sábados, churrasco aos domingos, o que propicia desenvolver localismo. Nas micropropriedades rurais, isso é reforçado pelo fato de os parentes e vizinhos serem também colegas de trabalho. Na zona urbana, muda apenas o fato de o convívio com familiares não se dar no trabalho, ocorrendo nos finais de semana e datas festivas. Em festas de padroeiro, quer na zona urbana quer na rural, é comum a família toda deslocar-se juntamente e participar em grupo das festividades, que em geral envolvem um grande almoço. Muitos habitantes urbanos possuem parentes na zona rural. Essas são práticas que identificamos como tradicionais, reproduzindo em boa medida as dos primeiros habitantes de AP, os imigrantes italianos. Percebe-se a importância da família como referência para práticas do trabalho e, de variadas maneiras, para os momentos de lazer. Os jovens urbanos, aqueles que têm maior trânsito fora dos limites de AP e relatam não haver na cidade bares e boates para frequentar, relatam passar momentos agradáveis com amigos e familiares nos finais de semana, com quem praticam esportes e têm contato com a natureza, acampando, fazendo rafting ou caminhadas em trilhas nos arredores do município. Muitos afirmam que vão à praia no verão, mesmo os informantes de zona rural: [135: ZU, Masculino, 23 anos] Inf.: Mas sempre, geralmente quando vem ou um... Geralmente é mais no final do ano, reveillon é certo que todo mundo se encontra na praia, daí. Que meus tios têm casa na praia, lá em Albatroz, perto de::tramandaí, então final do ano geralmente todo mundo lá, né? Ã, e::a cada dois meses, geralmente tem, eles vêm pra cá e tal... com toda a família. 37

16 Sobre AP, entre os jovens, principalmente urbanos e universitários, é comum a afirmação de que gostam da cidade, mas alguns dizem que deixarão o município no futuro por falta de opções profissionais. A localidade é descrita como calma, tranquila, nela todos se conhecem. É frequente a comparação com Caxias do Sul, tida como uma boa cidade em termos de comércio, oferta de trabalho e saúde, mas descrita como barulhenta, poluída, com trânsito ruim e violenta. AP ao contrário não teria problemas de trânsito, seria limpa e segura. [135: ZU, Masculino, 23 anos] Pesq.: Mas tu acha(s) que é uma cidade boa pra se vive(r)...? Inf.: É, assim, é uma boa pra se vive(r), mas, assim, pra pessoas de uma certa idade. Por exemplo, nós, que (es)tamos começando uma vida agora, querendo te(r) faculdade, procurando emprego, Antônio Prado não oferece muito isso. Então tu tem(ns) que busca(r) alguma coisa fora, numa o(u)tra cidade::maior, que tenha mais oportunidades, e depois, quando tu se aposenta(r), volta(r) pra Antônio Prado é ótimo, que é mais tranquilo, é mais calmo, ã, o turismo é bacana, ã, da visitação de casas tombadas e tal, toda essa questão histórica que tem é legal. Mas pruma determinada fa(i)xa etária de idade. Quando dizem algo a respeito de assaltos na cidade, os informantes em geral atribuem-nos aos de fora, isto é, aos trabalhadores sem vínculo empregatício que ajudam nas lides rurais apenas em época de colheita, mas não deixam o município na entressafra. Esses habitam a pequena periferia da cidade e, pela interpretação dos informantes, são culpados dos poucos delitos que eventualmente ocorrem em AP. AP possui um casario em madeira preservado desde a fundação da cidade e tombado pelo patrimônio histórico. Por conta do casario, a prefeitura da cidade e outros órgãos, como a associação comercial local, promovem o município, tentam atrair turistas. Há dois grandes eventos municipais que têm esse papel, a Noite Italiana, que ocorre anualmente no inverno, e a Mostra Del Paese, evento bianual. No primeiro, 38

17 oferece-se um jantar com comida, música e dança italianas em quatro finais de semana. O segundo é uma feira em que comerciantes, produtores agrícolas e industriais de AP e municípios vizinhos expõem sua produção e fazem negócios. Há uma considerável afluência de visitantes de outras cidades a esses dois eventos de AP, e a comunidade dela participa, em todas as suas faixas etárias, o que inclui os jovens. Os jovens são católicos em sua grande maioria. É comum a afirmação de que não são praticantes, isto é, não vão à missa. Não se percebe na fala dos entrevistados um desencanto com a religião católica ou qualquer resistência às práticas religiosas, apenas um certo desinteresse motivado, talvez, pelo mais forte apelo de outras atribuições ou opções de convívio. [128: ZR, Feminino, 15 anos] Inf.: Na Salete, assim, a gente vai po(u)co, muito po(u)co vo(u) na Salete. Quando tem missa, aí a mãe me faz i(r), né? [165: ZU, Masculino, 15 anos] Pesq.: Hum-hum. E nas, nas missas que tem nas, nas capelas aqui perto, quando tem festa, assim, vocês frequentam? Inf.: É, de vez em quando uma que o(u)tra a gente vai. Identificadas com o tradicional, as práticas religiosas são o exemplo claro de elemento local que faz parte da representação da relação imaginária que os indivíduos mantêm com suas condições de existência, que é assim componente da identidade que constroem na comunidade, mas que tem sua força minimizada por outros elementos, talvez não locais. É em cenários como esse que o novo, o não tradicional entra, embora não com muita liberdade ou intensidade. 39

18 Nos relatos dos entrevistados sobre família, trabalho, lazer, religião e AP, então, há registro de práticas tradicionais associadas à cultura local (Noite Italiana, por exemplo) e, ao mesmo tempo, à modernidade do acesso aos meios de comunicação de massa, do acesso à Universidade, dentre outras. Se a fala faz parte do quadro maior das práticas sociais e segue as tendências desse quadro, é de se esperar o hibridismo no exercício da linguagem, mas um hibridismo moderado que tende a se estabilizar porque os inovadores jovens de zona urbana não realizam na vida em comunidade práticas completamente distintas das demais faixas etárias. Os introdutores da palatalização o fazem pela naturalidade com que o processo a eles se espraia nos contatos sociais que estabelecem fora de AP, mas na localidade a inovação que a fala carrega, variável no próprio indivíduo, é equilibrada pelas práticas linguísticas locais, sem palatalização. 5 Conclusão Com a análise de regra variável da palatalização em Antônio Prado, Battisti et.al. (2007) haviam verificado uma proporção moderada de aplicação da regra (30%) e condicionamento por vogal alta não derivada, consoante-alvo /t/, jovens habitantes da zona urbana. Os autores defendem que o processo não pode ser entendido como mudança em progresso porque a proporção de palatalização do grupo etário jovem reproduz a proporção do grupo de meia-idade, o que foi tomado como indício de estabilização da variação na comunidade em índices moderados. As análises estatísticas de comparação de médias revelaram a associação entre escolaridade, urbanidade e gênero na promoção da palatalização. A escola tem impacto na difusão da palatalização apenas sobre os habitantes urbanos. Dentre os jovens 40

19 urbanos, os do gênero masculino são os que apresentam os mais altos índices de palatalização. A análise crítica da ideologia mostrou que em Antônio Prado vive-se um momento de transição entre o tradicional e o moderno, mas preserva-se com alguma força o tradicional. Isso vai ao encontro da produção modesta das variantes palatalizadas (inovadoras) na comunidade, até mesmo pelos jovens. Esses, expostos à palatalização em contatos fora da comunidade e através da mídia, promovem a aplicação da regra em Antônio Prado, mas, dada sua identificação (positiva) com a comunidade, orientam-se também pelos padrões locais quando nela interagem com familiares e amigos, (re)produzindo palatalização moderada. Práticas sociais tradicionais ainda são mantidas em Antônio Prado, entre elas a fala com suas características locais, o que pode ocorrer em outros municípios do Rio Grande do Sul e do Brasil com similar história social. O trabalho realizado sugere que, no caso desse estado sulino, a manutenção de práticas tradicionais motiva os diferentes, e em geral modestos, índices de palatalização das comunidades interioranas e, assim, refreia a difusão do processo a partir da capital. Referências ABAURRE, Maria B. M.; PAGOTTO, Emílio G. Palatalização das oclusivas dentais no português do Brasil. In: ABAURRE, M.B.M.; RODRIGUES, A.C.S. (Orgs.) Gramática do Português Falado Volume VIII: novos estudos descritivos. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, ALMEIDA, Marco Antônio B. de. A variação das oclusivas dentais na comunidade bilíngue de Flores da Cunha: uma análise quantitativa f. Dissertação (Mestrado em Letras Linguística Aplicada) PUCRS, Porto Alegre. BATTISTI, Elisa; DORNELLES FILHO, Adalberto A.; LUCAS, João I.P.; BOVO, Nínive M.P. Palatalização das oclusivas alveolares e a rede social dos informantes. Revista virtual de estudos da linguagem REVEL.v.5, n.9, agosto de

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