PIB do Agronegócio ESTADO DE RELATÓRIO/2017 SÃO PAULO

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1 PIB do Agronegócio ESTADO DE RELATÓRIO/2017 SÃO PAULO

2 PIB DO AGRONEGÓCIO DE SÃO PAULO GDP AGRIBUSINESS SÃO PAULO OUTLOOK O Relatório do PIB do Agronegócio de São Paulo é uma publicação semestral resultante da parceria entre o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Esalq/USP, e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). O cálculo do PIB do agronegócio é feito pela ótica do valor adicionado, a preços de mercado, computando-se os impostos indiretos líquidos de subsídios. A quantificação dessa medida reflete a evolução do setor em termos de renda real, a qual se destina à remuneração dos fatores de produção: trabalho (salários e equivalentes), capital físico (juros e depreciação), terra (aluguel e juros) e lucros. Considera-se, portanto, no cômputo do PIB do agronegócio, tanto o crescimento do volume produzido como dos preços, já descontada a inflação. O agronegócio é entendido como a soma de quatro segmentos: insumos para a agropecuária, produção agropecuária básica, ou primária, agroindústria (processamento) e Agrosserviços como na Figura que segue. A análise desse conjunto de segmentos é feita para o ramo agrícola (vegetal) e para o pecuário (animal). Ao serem somados, com as devidas ponderações, obtém-se a análise do agronegócio. Serviços Insumos nãoagropecuários Agropecuária Agroindústria É importante destacar que este relatório considera os dados disponíveis preços observados e estimativas anuais de produção até o seu fechamento. Em edições futuras, ao serem agregadas informações mais atualizadas, pode, portanto, haver alteração dos resultados de meses e também de anos passados. Recomenda-se, portanto, o uso do relatório mais atualizado. Os cálculos sobre a variação do volume partem das mais recentes projeções de safra para o ano em curso. Essas quantidades são confrontadas com as projeções de volume correspondentes do ano anterior. Para preços, calcula- -se a variação confrontando o preço médio no ano corrente (média de janeiro ao mês de referência) com o preço médio registrado no mesmo período do ano anterior. CEPEA: Coordenação: Geraldo Sant Ana de Camargo Barros, Ph. D, Pesquisador Chefe/Coordenador Científico do Cepea-Esalq/USP Pesquisadores do Cepea: Dra. Adriana Ferreira Silva, Dr. Arlei Luiz Fachinello, MSc. Nicole Rennó Castro, MSc. Leandro Gilio e Msc. Gustavo Ferrarezi

3 CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP SÍNTESE DE 2017 AGRONEGÓCIO E CONJUNTURA ECONÔMICA A economia brasileira voltou a crescer em 2017, após dois anos em queda. Conforme dados do IBGE (Contas Nacionais Trimestrais), o PIB brasileiro registrou alta de 1% no fechamento do ano, com a agropecuária contribuindo com 13% de crescimento. O setor de serviços cresceu apenas 0,3%, e a indústria manteve-se estável. No caso da indústria, a estabilidade não foi considerada um resultado desanimador, uma vez que nos três anos anteriores o cenário foi de queda. No estado de São Paulo, dados da Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) apontaram crescimento de 1,6% no PIB em 2017, puxado pelos setores de serviços (1,6%) e indústria (1,3%), uma vez que para a agropecuária o cenário foi de ligeira queda no estado (-0,03%). A fundação Seade ainda destaca que o crescimento do PIB em 2017 é o primeiro desde 2013, quando o setor cresceu 2,8%. Desde então o PIB do estado seguiu em baixa: 1,4% em 2014, 4,1% em 2015 e 3% em Com isso, a alta neste ano, mesmo representando um retorno à tendência positiva na curva de crescimento, ainda não supre as perdas acumuladas nos três anos anteriores. Em se tratando do agronegócio, seja para o agregado nacional ou para o estado de São Paulo, o crescimento em volume da agropecuária favoreceu o desempenho do setor. Em contrapartida, em preços, o cenário foi desfavorável, predominando tendência baixista durante todo o ano. Com isso, no balanço do ano, o agronegócio recuou 4,5% a nível nacional (PIB-renda Brasil), e 3,8% no estado de São Paulo. No agregado nacional, o desempenho ruim em preços pressionou a 3

4 renda em todos os segmentos: -5,65% para os insumos, -3,67% para a agropecuária (primário), -4,4% para a indústria e -5,06% para os agrosserviços. No agronegócio paulista, o cenário foi similar, com desempenho negativo sendo registrado de ponta a ponta: quedas similares de 4,6% em insumos e agropecuária, e de 3,6% na indústria e nos agrosserviços. 4 RESULTADO POR SEGMENTOS O segmento de insumos do agronegócio paulista decresceu 4,6% em 2017, com queda de 4,8% para os insumos agrícolas e de 4,2% para os voltados à pecuária. Em 2017, a produção estadual de máquinas e equipamentos agrícolas registrou queda de 10,6% (ainda que tenha começado o ano em bons patamares). Pesou neste resultado o menor volume plantado e colhido de cana-de-açúcar (principal atividade agrícola no estado). Em preços, o balanço anual apontou alta de 2%. Na indústria de defensivos, a queda em 2017 refletiu os menores preços reais (-3,4%) e o recuo na produção (-1,1%). Neste mercado, além da redução cambial, os altos estoques de passagem (que vem se acumulando desde 2015), e as menores cotações dos grãos, pesaram na formação de preços no ano. Os altos índices de importação de produtos ilegais e novas tecnologias no controle de pragas também vêm, ano após ano, impactando a comercialização de defensivos no país e o faturamento da indústria. Nos fertilizantes, o recuo do faturamento refletiu a queda de preços (-3,4%), diante de ligeira alta em volume (+1,0%). Segundo a equipe Custos Agrícolas/Cepea, as consecutivas quedas nos preços ao longo do primeiro semestre, que pesaram na média anual, refletiram tanto as menores cotações internacionais do produto quanto a redução da taxa cambial durante grande parte do período. Nas indústrias de rações, sal mineral e medicamentos, o menor patamar de preços também suprimiu o aumento em volume, levando a baixas no faturamento. Nas rações, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindrações) aponta que a queda no custo do insumo (advindo da retração nos preços do milho e farelo de soja), somado à recuperação no ritmo das exportações de carnes a partir do segundo semestre e à retomada do poder de compra ao longo do ano (resultado da menor inflação e taxa de juros), elevaram a demanda por rações. O segmento primário agrícola recuou 5,8% em Pesou neste resultado a queda no preço médio para o conjunto das atividades acompanhadas (-4,5%), uma vez que em volume o cenário foi de estabilidade (taxa de 0,01%). Na atividade canavieira, as maiores cotações em 2017 (2,1%) favoreceram o

5 faturamento da cultura, o que não foi suficiente para compensar a queda de produção (6,2%). De modo geral, a redução da produção decorreu da queda na área plantada (-4,6%) aliada a uma também menor produtividade (-1,7%). Segundo a Conab, esse cenário se justifica pela baixa na renovação dos canaviais, por problemas climáticos no ano passado que descapitalizaram produtores, além da devolução de terras arrendadas por parte de algumas unidades de produção. No caso da soja, o aumento na produção estadual (8,5%) veio acompanhado de queda em preços (13%), pesando sobre o faturamento. Segundo a Conab, a expansão da safra no estado deveu-se ao incremento na área plantada (4,4%) e ao aumento de produtividade (3,9%), em virtude das condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo da cultura. Pesquisadores da equipe Grãos/ Cepea destacam o recorde na relação estoque/consumo final mundial, o que refletiu em tendência baixista nos preços, com os patamares reais voltando aos níveis de Em relação ao milho, o menor patamar de preços (-32,5%) explica a queda no faturamento. Segundo a equipe Grãos/ Cepea, a retração no preço do milho em 2017 refletiu o bom rendimento da safra de verão e as condições climáticas favoráveis à segunda safra. Em São Paulo, a produção total foi de 4,88 milhões, alta de 27,6% em relação à safra passada. Como em termos mundiais também houve aumento da oferta, as cotações foram pressionadas com força. Para o café, o ciclo de bienalidade negativa, somado a condições climáticas adversas, à diminuição de área plantada e ao alto índice de podas no estado, explica a queda de 26,8% na produção estadual. A Conab ainda alerta sobre a alta incidência de broca nas lavouras em quase todas as regiões produtoras de São Paulo, o que poderá comprometer o rendimento da próxima safra. Em preços, a equipe Café/Cepea destaca que as quedas refletiram a baixa dos preços internacionais do produto, por sua vez, motivada pela fraca demanda dos principais países consumidores, que registram estoques razoáveis, e também pela expectativa positiva quanto à próxima temporada brasileira. Quanto ao robusta, a procura por parte de torrefadoras para composição de blends esteve aquecida em 2017, mas os preços caíram em decorrência da maior produção nacional da variedade. Para a laranja, o aumento de produção (11,3%) foi o principal impulso ao faturamento. Mesmo com a oferta em alta, o nível de preços da laranja paulista registrou maior patamar na avaliação anual (2,4%), refletindo a maior demanda das indústrias processadoras. A mandioca registrou queda em volume (-1,4%), mas forte elevação em preços em 2017 (54,8%). Conforme pesquisadores da equipe Mandioca/Cepea, a baixa disponibilidade de mandioca no mercado brasileiro ocasionou disputas pelo produto por parte das indústrias em No início do segundo semestre, a falta de mandioca para processamento no Brasil era tão crítica, que muitos produtores começaram a colher raiz mais nova, em muitos casos abaixo de 12 meses. Para o algodão, a forte queda na produção estadual (31,7% no ano) pesou sobre o faturamento no estado, uma vez que em preços o cenário foi de estabilidade. Conforme a Conab, as condições climáticas fa- 5

6 6 voráveis às lavouras paulistas refletiram em aumento de produtividade, mas a área plantada recuo expressivamente no estado. Em preços, o baixo estoque de passagem da safra 2015/16, e as exportações da pluma firmes em 2017, ajustaram a oferta e a demanda no mercado doméstico, amortecendo a retração. No caso do arroz, a queda no faturamento decorre das menores cotações (5,5%), uma vez que em volume a variação foi modesta, mas positiva (0,8%). Conforme dados da Conab, a expansão da produção se concentrou nas regiões do Vale do Paraíba, sob irrigação, e refletiu os ganhos em produtividade. Em preços, o aumento das importações elevou os estoques, pressionando as cotações ao longo do ano. Para o trigo, o aumento de produção (10,8%) também não foi suficiente para compensar a queda em preços (-12,3%), e o faturamento da atividade recuou em De acordo com a Conab, as lavouras paulistas de trigo mantiveram bom desenvolvimento no ano, refletindo as condições climáticas favoráveis à cultura. Comparando-se ao cenário de 2016, em 2017 houve aumento na área e na produtividade do estado, ambas em torno de 4%. Segundo pesquisadores da equipe Algodão/Cepea, na primeira metade de 2017, o cenário do mercado do algodão era de produção brasileira recorde e de importações abundantes, o que gerou o maior volume de estoques de passagem em oito anos, pressionando as cotações. No caso da batata, do tomate e da cebola (importantes hortifrutícolas na composição alimentar do brasileiro), o enfraquecimento do consumo interno pesou sobre as cotações. A banana e a uva também registraram rentabilidade inferior à de 2016 no estado. A perspectiva mais favorável em termos de receita para as frutas veio do segmento exportador, uma vez que, no mercado interno, não houve reação da demanda, mesmo com preços mais baixos ao consumidor, explicam os pesquisadores da equipe de Hortifrutícolas do Cepea. No segmento primário da pecuária, a queda pouco expressiva em faturamento (0,2%) resultou da desvalorização real dos produtos (-4,9%) aliada ao aumento na produção (+4,9%). Influenciaram positivamente neste segmento os resultados para suínos, leite e ovos; já a bovinocultura e avicultura de corte decresceram. Na bovinocultura de corte, preços em baixa pressionaram o faturamento de 2017 e, em volume, a variação foi positiva no estado. Segundo a equipe Boi/Cepea, agentes do setor pecuário já esperavam um ano de dificuldades, sobretudo relacionadas às vendas internas desaquecidas e à maior oferta de animais, resultado de investimentos em anos recentes. No entanto, os acontecimentos que se sucederam a operação Carne Fraca impactaram ainda mais o desempenho da cadeia agroindustrial, impactando em quedas bruscas, ainda que relativamente pontuais, nas exportações de carne. Para a avicultura de corte, o cenário também foi de preços em queda (-11,9%) e aumento de produção (4%) aquém do suficiente para expandir a rentabilidade da atividade. Segundo a equipe Frango/ Cepea, este cenário justifica-se pela maior disponibilidade interna da carne - tanto para São Paulo, quanto para a média nacional -, uma vez que a produção cresceu no ano, enquanto o volume exportado foi menor. O alento ao setor avícola veio das significativas reduções nos preços dos ingredientes da ração, especialmente num período em que a energia elétrica encareceu. Na atividade suinícola, ao contrário do que se observou para bovinos vivos e aves, o maior patamar de preços (7,7%) levou a

7 aumento do faturamento, e em volume a variação foi negativa. Segundo a equipe Suínos/ Cepea, em fevereiro o preço do suíno chegou a níveis recordes nominais em São Paulo. A partir de março, os desdobramentos da Operação Carne Fraca afetaram negativamente as exportações e, com a demanda interna já enfraquecida, as cotações perderam força. No segundo semestre, a procura no mercado nacional voltou a se aquecer e os negócios internacionais retornaram à normalidade, sustentando os preços e favorecendo a alta na média do ano. Destaca-se ainda o menor custo de produção na atividade, também justificado pelo recuo nos preços do milho e da soja. Com isso, o setor suinícola teve mais fôlego para pagar as contas após um período de crise em Na atividade leiteira, o volume estadual em alta favoreceu o crescimento do faturamento em 2017, e em preços houve queda. Segundo pesquisadores da equipe Leite/Cepea, dois fatores dissonantes protagonizaram a dinâmica da cadeia láctea em 2017: consumo enfraquecido e aumento da produção. O resultado dessa incompatível combinação foi uma contínua desaceleração de preço no campo, em especial no segundo semestre. Preços e produção em alta levaram ao crescimento no faturamento com os ovos no estado paulista. Para pesquisadores do Cepea, 2017 foi um ano de recuperação para a atividade, reflexo dos menores custos de produção e dos maiores preços dos ovos. Os pesquisadores chamam atenção para a queda nas exportações brasileiras, que deve estar atrelada à atratividade do mercado interno. A agroindústria paulista recuou 3,7% em 2017, resultado atribuído ao recuo de 3,8% no ramo agrícola e de 2,6% na indústria de base pecuária. Para a indústria de base agrícola, na média, o resultado negativo é justificado por menor patamar de preços (-3,75%) e volumes processados também em queda (-0,14%). Apresentaram queda de faturamento: suco de laranja, produtos amiláceos, óleos de soja, açúcar e etanol. As indústrias do café e de têxteis se destacaram com os melhores desempenhos. As demais atividades (bebidas, vestuário, produtos de madeira, móveis de madeira, celulose e fabricação de papeis) também registraram variação positiva no faturamento, mas em menor escala. Na indústria de sucos de laranja, o volume processado em baixa justifica o resultado negativo do faturamento. Tal cenário refletiu a queda nos embarques do suco ao mercado externo, no agregado do ano de Dados Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apontam que as exportações de suco de laranja concentrado e congelado em 2017, do estado paulista, somaram 985,4 mil toneladas, uma redução de 9% ante ao volume do mesmo período de Na indústria do etanol, preços e volumes em baixa levaram ao recuo de 17% no faturamento. Em volume, a Conab salienta que o decréscimo na produção (8%) se deve aos preços favoráveis do açúcar, que incentivaram a destinação de ATR à produção deste produto, e também ao aumento no consumo de gasolina em detrimento do etanol hidratado. Mesmo com menor produção, as cotações desaceleraram em grande parte do ano e na comparação anual, o preço médio em São Paulo recuou 9,8%. Os maiores volumes importados também pressionaram as cotações, refletindo em déficit de US$ 91,1 milhões na balança comercial brasileira com etanóis. Para agentes do setor, este déficit é resultado da maior competitividade do etanol americano, e resultou na resolução que passou a limitar em até 600 milhões de litros por ano as importações de etanol livre de impostos, o que se estenderá até Quantidades acima dessa cota serão tarifadas em 20% sobre o volume. A indústria do açúcar registrou queda de 11,7% em 2017, puxada pelo recuo 7

8 8 de preços, já que em volume houve alta. Segundo pesquisadores do Cepea, o clima seco foi predominante na maior parte do ano no estado de São Paulo, favorecendo a colheita da cana. Isso acelerou a produção de açúcar nas usinas e, consequentemente, aumentou a oferta disponível para as vendas no mercado spot. A maior oferta, em paralelo à posição retraída dos compradores, refletiu em desaceleração das cotações no mercado interno. No mercado internacional, os pesquisadores salientam que o preço do adoçante também perdeu ritmo, influenciado, principalmente, pelas projeções de superávit global. Entre as indústrias acompanhadas, a de processamento do café apresentou a expansão mais acentuada, impulsionada por incrementos reais no preço (15,9%) e elevação na produção (2,9%). Em volume, o processamento em alta refletiu o crescimento no consumo em 2017 (3,3%), o que, segundo a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) foi impulsionado pelo consumo de cafés especiais e encapsulados. Com desempenho positivo em preços e volume, o faturamento nas indústrias de celulose e de papéis fechou 2017 em alta. Em ambas atividades, o aumento na demanda externa pelo produto brasileiro justifica a aceleração nas cotações. Para os papéis, embora o destino da produção seja, em sua maioria ao mercado interno, no mercado doméstico as vendas se mantiveram desaquecidas. Depois de recuar em 2016, as indústrias têxtil e vestuarista de base natural voltaram a crescer em Conforme a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o crescimento das indústrias foi favorecido pela recuperação do consumo e pela substituição de importações derivada do câmbio depreciado. Assim como na indústria agrícola, para a de base pecuária, os resultados foram influenciados negativamente pelo recuo real de preços, de 7,53% para a média das indústrias acompanhadas. Já para a produção, registrou-se crescimento médio de 5,89%. Entre as indústrias acompanhadas, verificou-se recuo em 2017 para abate de aves, pescado e laticínios. Para as atividades de abate de bovinos e suínos o cenário foi praticamente de estabilidade. Já para as atividades de curtimento de couro e calçados de couro, houve expansão em No caso do abate de aves, as menores cotações ano (-8,8%) refletiram na queda do faturamento da atividade. Conforme os pesquisadores da equipe Frango/Cepea, o aumento na oferta do frango vivo, em paralelo às demandas (interna e externa) desaquecidas pela carne, explica as consecutivas desvalorizações da carne ao longo do ano. Os pesquisadores ainda destacam que, mesmo com as baixas nas cotações, as desvalorizações das carnes suína e bovina não permitiram ganhos de competitividade para a proteína avícola em Na indústria de lácteos, verificou- -se elevação de 12,2% no volume, mas baixa de 16,1% nos preços. Segundo a equipe Leite/Cepea a demanda enfraquecida com o menor poder de compra do consumidor brasileiro explica a desaceleração dos preços. Para o abate de bovinos, preços reais menores (-2,7%) e produção maior (+2,8%) refletiram na estabilidade do faturamento estadual na indústria. De acordo com a equipe Boi/Cepea, cerca de 80% da carne produzida no País é destinada ao mercado interno. Então, o cenário de maior oferta de animais vivos, em paralelo à fraca demanda doméstica pela carne bovina, seguiu como grande desafio à cadeia ao longo deste ano. Soma-se a isso o efeito da operação Carne Fraca e os desdobramentos políticos e econômicos da delação relacionada à principal indústria do setor. No caso do abate de suínos, o maior patamar de preços (7,1%) favoreceu o crescimento do faturamento, uma

9 CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP vez que, em volume, houve redução (6,2%). Segundo agentes do setor, as maiores cotações em 2017 não chegaram a ser animadoras, dado a crise do setor em Na indústria de calçados de couro, a expansão do faturamento (2,1%) refletiu o maior patamar de preços em 2017 (6,9%), em contrapartida ao recuo da produção (4,5%), agravando os resultados registrados nos últimos dois anos. A Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados) destaca que a demanda enfraquecida e a falta de confiança do consumidor ao longo de 2017 seguiram afetando as vendas e empregos do setor. RESULTADOS DETALHADOS DE 2017 DESEMPENHO DO AGRONEGÓCIO, SEGUNDO SEUS RAMOS E SEGMENTOS O PIB do agronegócio do estado de São Paulo decresceu 3,8% em 2017, refletindo as baixas de 4,1% no ramo agrícola e de 2,3% no ramo pecuário (Figura 1). Entre os segmentos, as maiores reduções foram registradas nos insumos e no primário, ambos com taxas negativas de 4,6%. Na indústria e nos agrosserviços, as quedas também são similares, mas nestes casos em torno de 3,6%. 9

10 Figura 1 Taxas de crescimento do PIB do agronegócio paulista e de seus segmentos em 2017/2016 (%). Fonte: Cepea/ USP e FIESP Insumos Primário Indústria Serviços Agronegócio Agropecuária -4,6-4,6-3,7-3,6-3,8 Ramo Agrícola -4,8-5,8-3,8-4,0-4,1 Ramo Pecuário -4,2-0,2-2,6-2,2-2,3 10 O menor patamar de preços registrados ao longo das cadeias do agronegócio paulista justifica o desempenho negativo da renda do setor em Some-se a isso os menores volumes de importantes atividades agrícolas, como cana-de-açúcar e café, e também a produção em baixa de etanol e do suco de laranja. Essa combinação de resultados negativos pesou no faturamento, levando ao movimento de retração do PIB do agronegócio do estado. Considerando-se essa dinâmica, o PIB do agronegócio paulista no ano foi estimado em R$ 267,9 bilhões, sendo 82% deste valor referente ao ramo agrícola (R$ 219,4 bilhões) e 18%, ao ramo pecuário (R$ 48,5 bilhões), todos em valores reais de 2017 Ver Figura 2. Figura 2 Valores monetários (reais de 2017) do PIB do agronegócio de SP, segundo seus ramos e segmentos, em 2016 e Fonte: Cepea/USP e FIESP AGRONEGÓCIO - R$ MILHÕES Insumos Primário Indústria Serviços TOTAL AGRICULTURA - R$ MILHÕES Insumos Primário Indústria Serviços TOTAL PECUÁRIA - R$ MILHÕES Insumos Primário Indústria Serviços TOTAL

11 INSUMOS O segmento de insumos do agronegócio paulista decresceu 4,6% em 2017, com queda de 4,8% para os insumos voltados à agricultura e de 4,2% para os voltados à pecuária (Figura 1). No caso dos insumos agrícolas, na média das indústrias acompanhadas, observou-se baixa em preços (-1,95%) e em volume (-2,80%). Já para os insumos da pecuária, também se considerado o resultado médio, o cenário foi marcado por maiores volumes (2,40%), mas preços em forte queda (-6,46%). Entre as indústrias de insumos acompanhadas pelo Cepea para a evolução do PIB do agronegócio paulista, o faturamento para máquinas e equipamentos agrícolas foi o que mais recuou, reflexo dos menores volumes produzidos. As demais atividades industriais fornecedoras de insumos à agropecuária, com exceção dos Combustíveis, sofreram com recuo de preços. Com isso, o cenário geral foi de baixa no segmento, seja voltado para a agricultura, ou para a pecuária. A Figura 3 mostra a variação anual do faturamento das atividades acompanhadas pelo Cepea para avaliação do desempenho do PIB, e a decomposição dessas em variações de preço e produção. SEGMENTO DE CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP 11

12 Figura 3 Variação anual do faturamento, preços e volume das indústrias de insumos acompanhadas pelo Cepea em 2017/2016 (%). Fonte: Cepea/USP e FIESP (elaborado a partir de Cepea, IEA, FGV, ANDA, SINDIVEG, IBGE, SINDAN e ANFAVEA) Combustíveis Fertilizantes Defensivos Máq. e equipamentos Alm para animais Sal mineral Medicamentos Valor -3,1-2,4% -4,4-8,8-5,2-3,0-3,1 Preço 1,6-3,4-3,4 2,0-7,0-5,6-6,6 Quantidade 4,7 1,0-1,1-10,6 2,0 2,8 3,8 12 O mercado de máquinas e equipamentos agrícolas começou 2017 aquecido, com produção em patamares acima dos registrados em Entretanto, ao longo do ano o setor foi perdendo ritmo e, na comparação anual, a produção estadual de máquinas e equipamentos agrícolas registrou queda de 10,6%. Pesou neste resultado o menor volume plantado e colhido de cana-de-açúcar (principal atividade agrícola no estado), que recuaram 4,6% e 6,2%, respectivamente. Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a venda de colhedoras de cana teve queda de 20,8%, de 910 unidades em 2016 para 721 colhedoras em Em preços, o balanço anual apontou alta de 2% para máquinas e equipamentos agrícolas, impedindo piores resultados ao faturamento do setor. Na indústria de defensivos, a queda em 2017 refletiu os menores preços reais (-3,4%) e o recuo na produção (-1,1%). Neste mercado, além da redução cambial, os altos estoques de passagem (que vem se acumulando desde 2015) e as menores cotações dos grãos pesaram na formação de preços ao longo do ano. Conforme destacado em outros relatórios, os altos índices de importação de produtos ilegais e novas tecnologias no controle de pragas também vêm, ano após ano, impactando a comercialização de defensivos no país e, com isso, o faturamento da indústria. Nos fertilizantes, a aceleração de preços no último trimestre do ano não foi suficiente para reverter a baixa até então acumulada e, com isso, os preços recuaram 3,4% na comparação anual. Em volume, o balanço anual foi ligeiramente positivo (+1%). Segundo pesquisadores da equipe Custos Agrícolas/Cepea, as consecutivas quedas nos preços do insumo ao longo de todo o primeiro semestre refletiram tanto as menores cotações no mercado internacional quanto a redução da taxa cambial durante grande parte do período. A partir de julho, a tendência ascendente dos preços refletiu o já esperado aumento nas vendas, devido ao período de plantio de grãos da safra de verão. Nas indústrias de rações, sal mineral e medicamentos, o menor patamar de preços suprimiu o aumento em volume e, nessas três atividades, o faturamento decresceu em 2017: taxas de 5,2%, 3,0% e 3,1%, para as atividades nesta ordem. Nas rações, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindrações) aponta que a queda no custo do insumo (advindo da retração nos preços do milho e farelo de soja), somado à recuperação no ritmo das exportações de carnes a partir do segundo semestre e à retomada do poder de compra ao longo do ano (resultado da menor inflação e taxa de juros), elevaram a demanda por rações.

13 CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP SEGMENTO PRIMÁRIO O segmento primário do agronegócio paulista recuou 4,6% em 2017, com o desempenho da agricultura contribuindo com queda de 5,8%, e a pecuária retraindo apenas 0,2%. Pesou no resultado da agricultura a queda real dos preços médios, de 4,5%, uma vez que em volume o cenário para a média das culturas foi de estabilidade. Na pecuária, o cenário também foi de queda de preços (-4,92%), mas o crescimento em volume (4,91%) acabou por anular, quase por inteiro, o efeito negativo sobre o faturamento da atividade. Dentre as atividades acompanha- das na agricultura, apenas laranja e mandioca registraram aumento de faturamento em Para todas as demais culturas acompanhadas, o resultado foi de queda: algodão, amendoim, arroz, banana, batata, café, cana-de-açúcar, cebola, feijão, milho, soja, tomate, trigo e uva. A Figura 4 mostra as variações de faturamento, preço e produção das atividades agrícolas acompanhadas pelo Cepea para a evolução do PIB do agronegócio paulista. Para preços, tem-se a variação observada entre a média de 2017 e a de 2016; para produção, utilizam-se as mais recentes previsões de safra. 13

14 Figura 4 Variação anual do faturamento, preços e volume das indústrias de insumos acompanhadas pelo Cepea em 2017/2016 (%). Fonte: Cepea/USP e FIESP (elaborado a partir de Cepea, IEA, FGV, ANDA, SINDIVEG, IBGE, SINDAN e ANFAVEA) Produto Algodão Amendoim Arroz Banana Batata Café Valor -31,6-16,5-4,7-23,5-31,3-30,9 Preço 0,0-25,4-5,5-28,2-51,4-5,6 Quantidade -31,7 11,9 0,8 6,5 41,1-26,8 14 Produto Cana Cebola Feijão Laranja Mandioca Milho Valor -4,26% -33,30% -25,02% 13,94% 52,59% -13,93% Preço 2,1-17,6-49,2 2,4 54,8-32,5 Quantidade -6,2-19,1 47,7 11,3-1,4 27,6 Produto Soja Tomate Trigo Uva Valor -5,59% -39,79% -2,87% -34,25% Preço -13,0-29,4-12,3-30,6 Quantidade 8,5-14,8 10,8-5,3 Considerando-se tanto a variação quanto o peso das atividades no PIB, tem-se que as principais culturas que pressionaram para baixo o resultado do segmento primário agrícola foram: cana-de-açúcar, soja, milho e café. Em contrapartida, o desempenho positivo da atividade citrícola impediu piores resultados no segmento primário do estado. Na atividade canavieira, as maiores cotações em 2017 (taxa de +2,1%) favoreceram o faturamento da cultura, o que não foi suficiente para compensar a queda de 6,2% na produção. Com isso, a atividade finalizou 2017 com faturamento em baixa, com variação na ordem de 4,3%. Dados da Conab já apontavam queda na produção estadual desde o primeiro levantamento de safra em abril. E, de modo geral, a redução da produção decorreu da queda na área plantada (-4,6%) aliada a uma também menor produtividade (-1,7%). Segundo a Conab, esse cenário se justifica pela baixa na renovação dos canaviais, por problemas climáticos no ano passado que descapitalizaram produtores, além da devolução de terras arrendadas por parte de algumas unidades de produção. No caso da soja, o aumento na produção estadual (8,5%) veio acompanhado de queda em preços (13%, já descontada a inflação), o que refletiu em retração de 5,6% no faturamento. Segundo a Conab, a expansão da safra no estado deveu-se ao incremento na área plantada (4,4%), e também ao aumento de produtividade (3,9%), em virtude das condições climáticas favoráveis ao longo do ciclo da cultura. Pesquisadores da equipe Grãos/Cepea destacam o recorde na relação estoque/consumo final mundial, puxada por aumentos na área cultivada e na produtividade da soja na temporada de 2017 tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Além disso, a safra foi volumosa na Argentina. Neste cenário, os preços seguiram tendência baixista, com os patamares reais em 2017 voltando aos níveis de Em relação ao milho, o menor patamar de preços (-32,5%) em 2017 explica a queda no faturamento. Segundo pesquisadores da equipe Grãos/Cepea, a retração no preço do milho refletiu o bom rendimento da safra de verão e as condições climáticas favoráveis à segunda safra, levando

15 a produção a bater recorde no Brasil: total de 97,84 milhões de toneladas, a maior da história e 47% superior à temporada anterior, segundo a Conab. Especificamente para São Paulo, a produção total de milho cresceu 27,6% em relação à safra passada. Como em termos mundiais também houve aumento da oferta, as cotações foram pressionadas com força. Em termos mundiais, as transações internacionais não aumentaram com o crescimento da oferta, o que elevou os estoques e também pressionou os valores. Frente a este cenário, os primeiros levantamentos da safra 2017/2018 já apontam para redução na área plantada com o grão, tanto no Brasil quanto em São Paulo. Para o café, o ciclo de bienalidade negativa, somado a condições climáticas adversas para a cultura e à diminuição de área plantada, além do alto índice de podas no estado paulista, explicam a queda de 26,8% na produção. A Conab ainda alerta sobre a alta incidência de broca nas lavouras em quase todas as regiões produtoras de São Paulo, o que poderá comprometer também o rendimento da próxima safra (2018). Em preços, a equipe Café/Cepea destaca que as menores cotações do arábica em 2017 em todas as regiões brasileiras estiveram atreladas à baixa dos preços internacionais do produto. Essa, por sua vez, foi motivada pela fraca demanda dos principais países consumidores, que registram estoques razoáveis, e também pela expectativa positiva quanto à próxima temporada brasileira. Quanto ao robusta, os pesquisadores salientam que a procura por parte de torrefadoras para composição de blends esteve aquecida em 2017, mas os preços caíram em decorrência da maior produção interna da variedade e também das perspectivas de maiores ofertas nas temporadas 2018/19 brasileira e 2017/18 do Vietnã. Para a laranja, o aumento de produção, que chegou a 11,3%, foi o principal impulso ao faturamento da atividade em Mesmo com a oferta em alta, o nível de preços da laranja paulista registrou maior patamar na avaliação anual (alta de 2,4%), refletindo a maior demanda das indústrias processadoras. Pesquisadores da equipe Citrus/Cepea destacam que, embora em patamar superior na comparação anual, os preços da laranja in natura seguiram tendência de baixa ao longo do ano, reflexo do volume já contratado pelas indústrias e também da oferta em alta da laranja. Com isso, as processadoras estiveram mais tranquilas quanto ao abastecimento e limitaram novas compras no mercado spot. A mandioca registrou queda em volume (-1,4%), mas forte elevação em preços em 2017 (54,8%), o que favoreceu o faturamento da cultura (elevação de 52,6%). Conforme pesquisadores da equipe Mandioca/Cepea, a baixa disponibilidade de mandioca no mercado brasileiro ocasionou disputas pelo produto por parte das indústrias em No início do segundo semestre, a falta de mandioca para processamento no Brasil era tão crítica, que muitos produtores começaram a colher raiz mais nova, em muitos casos abaixo de 12 meses. Para o algodão, a forte queda na produção estadual (31,7% no ano) pesou sobre o faturamento com a cultura, uma vez que, em preços, o cenário foi de estabilidade na comparação anual (2017/2016). Conforme a Conab, as condições climáticas favoráveis às lavouras paulistas refletiram em aumento de produtividade nesta safra (2,2%). Mas, a área plantada com a cultura no estado reduziu 33% em relação ao ano anterior. Em preços, o baixo estoque de passagem da safra 2015/16 e as exportações da pluma firmes em 2017 contribuíram para ajustar a oferta e a demanda no mercado doméstico, especialmente no segundo semestre, amortecendo a retração nos preços médios, como explica a equipe Algodão/Cepea. No caso do arroz, a queda no faturamento decorre das menores cotações 15

16 16 (-5,5% na comparação anual), uma vez que em volume a variação foi modesta, mas positiva, em 0,8%. Conforme dados da Conab, a expansão da produção se concentrou nas regiões do Vale do Paraíba, sob irrigação, e refletiu os ganhos em produtividade, uma vez que, em área, o cenário com a cultura foi de redução no estado. A Companhia ainda salienta que devido às dificuldades enfrentadas, o produtor paulista tem migrado para culturas mais rentáveis, como soja e milho, na expectativa de ganhos maiores. Em preços, o aumento das importações (15,4%, em nível nacional) elevou os estoques, pressionando as cotações ao longo do ano. Para as culturas do amendoim e o feijão, os preços em forte queda pesaram sobre o faturamento anual. Nestes casos, dados da Conab apontam que aumentos de área e produtividade em 2017 explicam o aumento da oferta nas principais regiões produtoras do estado. Para o trigo, o aumento de produção também não foi suficiente para compensar a queda em preços, e o faturamento da atividade recuou em 2017: taxa de -2,9%. De acordo com a Conab, as lavouras de trigo em São Paulo mantiveram bom desenvolvimento no ano, refletindo as condições climáticas favoráveis à cultura. Com isso, o produto apresentou boa qualidade no momento da colheita. Comparando-se ao cenário de 2016, em 2017 houve aumento na área e na produtividade do estado, ambas em torno de 4%. A Companhia ainda destaca que devido à melhor remuneração, a perspectiva é de novo aumento da área de trigo em São Paulo, uma vez que a cultura substituirá áreas que até então seriam destinadas ao milho segunda safra. Em paralelo, os preços do produto caíram 12,3% na comparação com Segundo pesquisadores que acompanham o mercado do trigo, na primeira metade de 2017, o cenário no mercado era de produção brasileira recorde e de importações abundantes, o que gerou o maior volume de estoques de passagem em oito anos, pressionando os preços. No começo do segundo semestre, as cotações aceleraram, sustentadas pelo maior interesse comprador e por preocupações com a safra diante das incertezas climáticas no Brasil e nos principais países fornecedores. No final de agosto, contudo, os preços caíram novamente e com força, movimento que seguiu até outubro. Nesse período, a pressão veio do recuo comprador, que aguardava cotação menor, enquanto vendedores estavam mais ativos, no intuito de negociar o excedente da safra 2016/17. Além disso, o trigo ainda vinha sendo importado em um cenário de maior oferta de cereal recém-colhido. Nos últimos dois meses de 2017, os preços voltaram a subir. No Sudeste, além do maior custo com a compra do trigo de outras regiões e da demanda mais aquecida, o valor do transporte aumentou, especialmente para o trecho Paraná/São Paulo. No caso da batata, do tomate e da cebola (importantes hortifrutícolas na composição alimentar do brasileiro), o enfraquecimento do consumo interno pesou sobre as cotações, e, portanto, sobre a rentabilidade com estas culturas. A equipe Hortifrutícola do Cepea destaca que desde o início da crise econômica brasileira, em 2015, em termos de rentabilidade, 2017 foi o pior ano aos produtores de hortaliças. O clima foi mais favorável à oferta (em especial no inverno), e isso gerou excedentes de produção, já que não houve reação da demanda na mesma proporção, mesmo com preços bem mais baixos ao consumidor do que nos anos anteriores (2015 e 2016). A banana e a uva também registraram rentabilidade inferior à de 2016 no estado, com quedas de 23,5% e 34,2%, respectivamente. A perspectiva mais favorável em termos de receita para as frutas veio do segmento exportador, uma vez que, no mercado interno, não houve reação da demanda, mesmo com preços mais baixos ao consumidor, explicam os pesquisadores da equipe de Hortifrutícolas do Cepea. No segmento primário da pecuária, a ligeira queda em 2017 (taxa de -0,2%) refletiu o crescimento para as atividades de suínos, leite e ovos, e o decréscimo para bovinos e aves para corte. Considerando-se a

17 média ponderada das atividades acompanhadas pelo Cepea, o cenário foi de preços em queda (-4,92%) e aumento na produção (+4,91%). A Figura 5 mostra as variações de faturamento, preço e produção das atividades pecuárias primárias acompanhadas pelo Cepea para o cálculo da evolução do PIB. Figura 5 Variação anual do faturamento, preço e volume das atividades pecuárias (2017/2016). Fonte: Cepea/USP e FIESP (elaborado a partir de Cepea, IBGE, IEA, Instituto da Pesca de SP) Produto Bov. Corte Aves Suínos Leite Ovos Valor -7,5-8,4 1,0 10,4 13,1 Preço 10,0-11,9 7,7-1,6 5,4 Quantidade 2,8 4,0-6,2 12,2 7,3 Na bovinocultura de corte, preços em baixa pressionaram o faturamento para 2017, e este recuou 7,5%. Em volume, a variação foi positiva na comparação anual, com taxa de 2,8%. Segundo a equipe Boi/ Cepea, agentes do setor pecuário já esperavam um ano de dificuldades, sobretudo relacionadas às vendas internas desaquecidas e à maior oferta de animais, resultado de bons investimentos em anos recentes. No entanto, os acontecimentos que se sucederam à operação Carne Fraca impactaram ainda mais o desempenho dessa cadeia. Ao longo do ano, a tendência predominante foi de desaceleração das cotações, tanto do boi quanto da carne. Em São Paulo, a intensificação da seca em agosto reduziu a oferta de boi gordo, elevando a competição entre as indústrias, e mesmo obrigando frigoríficos a comprar em estados vizinhos, principalmente em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás. Certa recuperação foi verificada no último quadrimestre, o que, segundo os pesquisadores, mostrou a capacidade de reorganização e de resposta da cadeia aos problemas enfrentados ao longo do ano. Para a avicultura de corte, o cenário também foi de preços em queda (-11,9%), e aumento de produção (4%) aquém do suficiente para expandir a rentabilidade média da atividade. Com isso, o faturamento com aves de corte no estado paulista fechou o ano em baixa de 8,4%. Segundo pesquisadores da equipe Frango/Cepea, este cenário justifica-se pela maior disponibilidade interna da carne - tanto para São Paulo, quanto para a média nacional -, uma vez que a produção cresceu no ano, enquanto o volume exportado foi menor; e também pelas demandas interna e externa desaquecidas, agravadas pela Operação Carne Fraca. Nesse cenário os preços domésticos da avicultura de corte acumularam quedas mensais quase que consecutivas ao longo do ano. O alento ao setor veio das significativas reduções nos preços dos ingredientes da ração (como o milho e o farelo de soja), especialmente num período em que a energia elétrica encareceu fortemente. Na atividade suinícola, houve ligeira alta no faturamento: taxa de +1% na comparação com Ao contrário do que se observou para bovinos vivos e aves, o maior patamar de preços do suíno no estado (7,7% em termos reais) justifica este resultado, uma vez que em volume a variação foi negativa (6,2%). Segundo a equipe Suínos/Cepea, em fevereiro o preço do suíno chegou a níveis recordes nominais em São Paulo. A partir de março, os desdobramentos da Operação Carne Fraca afetaram negati- 17

18 18 vamente as exportações e, com a demanda interna já enfraquecida para o consumo de carnes, as cotações passaram a perder força. No segundo semestre, a procura no mercado nacional voltou a se aquecer e esteve bem ajustada à oferta de animais. Em paralelo, os negócios internacionais envolvendo a proteína retornaram à normalidade. Esse cenário sustentou os preços ao longo do segundo semestre, favorecendo a alta na média do ano. Os pesquisadores da equipe destacam ainda o menor custo de produção na atividade, também justificado pelo recuo nos preços do milho e da soja, mesmo perante os aumentos nas tarifas de energia elétrica. Com isso, o setor suinícola teve mais fôlego para pagar as contas após um período de crise em Na atividade leiteira, o volume estadual em alta (12,2%) favoreceu o crescimento de 10,4% do faturamento em 2017, enquanto os preços recuaram 1,6%. Segundo pesquisadores da equipe Leite/Cepea, dois fatores dissonantes protagonizaram a dinâmica da cadeia láctea em 2017: consumo enfraquecido e aumento da produção. O resultado dessa incompatível combinação foi uma contínua desaceleração de preço no campo, em especial no segundo semestre. Na média anual, a queda só não foi maior devido aos valores registrados no primeiro semestre. Nos três primeiros meses do ano, o clima adverso, com excesso de chuvas em algumas bacias produtoras, e os menores investimentos na atividade (como reforma e manutenção das pastagens, compra de animais e medicamentos), resultaram em redução da disponibilidade de leite cru, e, com isso, os preços cresceram. A partir de abril, o menor volume ofertado em São Paulo (característico da entressafra) impactou em aumento da competitividade entre indústrias pelo leite, elevando ainda mais a cotação média do produto ao produtor paulista. De julho em diante os preços no campo passaram a recuar, o que esteve atrelado à demanda ainda enfraquecida por lácteos e ao aumento da captação. De junho a dezembro, a diferença entre o aumento na produção e a queda da demanda levou à desvalorização acumulada de 21% do leite cru em São Paulo. Preços e produção em alta levaram ao crescimento no faturamento com ovos no estado paulista. Para a equipe Ovos/Cepea, 2017 foi um ano de recuperação para a avicultura de postura, reflexo dos menores custos de produção e dos maiores preços do produto. Em contrapartida, os pesquisadores chamam a atenção para a queda nas exportações brasileiras, que no ano sofreram redução em volume em torno de 60% em relação a Para os pesquisadores, esse cenário se deve à atratividade do mercado interno, onde a demanda seguiu firme. Nesse cenário, mesmo com as desvalorizações de preços típicas do segundo semestre, a relação de troca com os principais insumos utilizados na atividade seguiu favorável ao avicultor de postura, já que os valores do milho e farelo de soja também se mantiveram em baixos patamares. Para 2018, a expectativa é de recuperação nas vendas externas, fundamentada nas aberturas de novos mercados internacionais.

19 CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP SEGMENTO INDUSTRIAL O segmento industrial do agronegócio paulista recuou 3,7% em 2017, resultado atrelado ao decréscimo no segmento agrícola (-3,8%) e também na indústria de base pecuária (-2,6%). Nas indústrias de base agrícola acompanhadas no estado de São Paulo, a combinação de menor patamar de preços (-3,75%) e volumes processados em queda (-0,14%) justifica a retração do segmento. Dentre as indústrias acompanhadas pelo Cepea em 2017, as que apresentaram queda de faturamento foram: suco de laranja, produtos amiláceos, óleos de soja, açúcar e etanol. As indústrias do café e de têxteis, por sua vez, se destacaram com os melhores desempenhos. As demais atividades (bebidas, vestuário, produtos de madeira, móveis de madeira, celulose e fabricação de papeis) também registraram variação positiva no faturamento, mas em menor escala. A Figura 6 mostra as variações de faturamento, preço e produção das atividades do segmento industrial agrícola consideradas no acompanhamento do PIB em

20 Figura 6 Variação anual do faturamento, preços e volume das atividades do segmento industrial agrícola (2017/2016). Fonte: Cepea/USP e FIESP (elaborado a partir de Cepea, ABIC, Alice-web, IEA, IBGE, FGV, UNICA, Abiove, Abitrigo, ABICAB, Bracelpa). Produto Café Sucos de Laranja Prod. Amiláceos Óleos Soja Açúcar Etanol Valor 19,2-9,8-11,4-18,8-11,7-17,0 Preço 15,9 0,1-6,2-11,1-13,7-9,8 Quantidade 2,9-9,9-5,5-8,7 2,4-8,0 20 Produto Bebidas Têxteis Vestuário Prod. Madeira Móveis/ Artigos madeira Celulose Papéis Valor 6,1 11,1 1,5 1,6 3,1 1,6 4,3 Preço 3,0 2,7 2,5-0,3-1,4 0,7 3,8 Quantidade 3,0 8,1-1,0 1,9 4,6 0,9 0,5 Na indústria de sucos de laranja, o volume processado em baixa (-9,9%) justifica o resultado negativo do faturamento: taxa de -9,8%. Tal cenário refletiu a queda nos embarques do suco ao mercado externo no agregado do ano de Dados Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apontam que as exportações de suco de laranja concentrado e congelado em 2017, do estado paulista, somaram 985,4 mil toneladas, uma redução de 9% ante ao volume do mesmo período de Conforme pesquisadores da equipe Citrus/ Cepea, a partir de julho as exportações passaram a crescer, reflexo da baixa produção na Flórida. Somente aos Estados Unidos, os envios cresceram 56% de julho a novembro de 2017 (em relação ao mesmo período de 2016). Ainda assim, essa alta não foi suficiente para sobrepor o total de 2016 e, no acumulado de 2017, o cenário foi de baixa. Na indústria do etanol, preços e volumes em baixa levaram ao recuo de 17% no faturamento. Em volume, a Conab salienta que o decréscimo na produção (8%) se deve aos preços favoráveis do açúcar, que incentivaram a destinação de ATR à produção deste produto, e ao aumento no consumo de gasolina em detrimento do etanol hidratado. Mesmo com menor produção, as cotações dos etanóis no mercado paulista seguiram em queda de janeiro a julho. Segundo a equipe Etanol/Cepea, ao longo deste período a demanda se manteve enfraquecida, cenário agravado no final do primeiro semestre pela maior oferta, frente à necessidade das usinas de fazer caixa. As cotações voltaram a ganhar fôlego a partir de agosto, puxadas pelo aquecimento da demanda. Ainda assim, na comparação anual, o preço médio dos etanóis em São Paulo fechou 2017 com queda de 9,8% em relação a No balanço anual, os maiores volumes importados também pressionaram as cotações. Segundo dados do MDIC, em 2017, o Brasil importou um total de 1,82 bilhão de litros de etanol, ou US$ 897,79 milhões, alta de 127% frente às importações de E, no acumulado de 2017, a receita com as exportações atingiu US$ 806,7 milhões, de modo que a balança comercial do etanol fechou o ano com déficit de US$ 91,1 milhões. Para agentes do setor, este déficit é resultado da maior competitividade do etanol americano, que substituiu vendas do produto brasileiro na região Nordeste, mas também reflete a falta de investi-

21 mentos no setor sucroalcooleiro nos últimos anos. Ao longo do ano, frente aos consecutivos recordes na importação do produto, agentes do setor sucroenergético pressionaram o governo para a aprovação de imposto sobre as compras externas, uma vez que o produto era livre de impostos. Perante tal pressão, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicou em 1º de setembro, uma resolução que passou a limitar em até 600 milhões de litros por ano as importações de etanol livre de impostos, o que se estenderá até Quantidades acima dessa cota serão tarifadas em 20% sobre o volume, favorecendo o consumo do produto nacional. Essa resolução atingiu principalmente os EUA, responsáveis por quase todo etanol trazido de fora do país. Embora duramente criticada, a medida provocou desaceleração nas importações do combustível nos meses finais de 2017 (mas não evitou o déficit na balança comercial). A indústria do açúcar registrou queda de 11,7% em 2017, puxada pelo recuo de preços já que em volume houve alta. Segundo pesquisadores do Cepea, o clima seco foi predominante na maior parte do ano no estado de São Paulo, favorecendo a colheita da cana. Isso acelerou a produção de açúcar nas usinas e, consequentemente, aumentou a oferta disponível para as vendas no mercado spot. A maior oferta, em paralelo à posição retraída dos compradores, refletiu em desaceleração das cotações no mercado interno. No mercado internacional, os pesquisadores salientam que o preço do adoçante também perdeu ritmo, influenciado, principalmente, pelas projeções de superávit global. Conforme os pesquisadores, esse cenário é consequência do crescimento da produção de açúcar em importantes países produtores. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), dentre os principais produtores, destacam-se o Brasil, que deve ter elevação de 2,68% na produção de açúcar; Índia, de 24,95%; União Europeia, 21,82%; Tailândia, 11,93%; e China, 12,90%. Em âmbito interno, a Conab destaca o retorno gradativo da realização de investimentos nas unidades sucroalcooleiras, particularmente as situadas em São Paulo, em projetos ligados à melhoria da produtividade, maximização na produção de açúcar, aumento da disponibilidade de cana, produção de biogás e em novos projetos de logística e infraestrutura para açúcar e etanol. Dentre as indústrias acompanhadas, a de processamento do café apresentou a expansão mais acentuada, impulsionada por incrementos reais no preço (15,9%) e elevação na produção anual (2,9%). Em volume, o processamento em alta refletiu o crescimento no consumo em 2017, o que, segundo a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) foi impulsionado pelo consumo de cafés especiais e encapsulados. Com desempenho positivo em preços e volume, o faturamento nas indústrias de celulose e de papéis, fechou 2017 em alta, de 1,6% e 4,3%, respectivamente. Ao longo do ano, a tendência de aceleração de preços predominou nestas indústrias, em especial, a partir do segundo semestre. No caso da indústria de celulose, pesquisadores da equipe Economia Florestal/Cepea destacam que os preços em dólares cresceram com força no mercado de São Paulo em Esse cenário pode estar ligado à maior pressão na demanda, advinda do aumento na procura por celulose brasileira no mercado internacional. Na indústria de papéis, os preços também subiram, mas de forma menos expressiva, o que também foi favorecido pelo aumento da demanda externa pelo produto brasileiro, uma vez que no mercado interno as vendas se mantiveram desaquecidas. Segundo a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entre janeiro e dezembro, as exportações nacionais em dólares de celulose aumentaram 14% 21

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