MANUAL PLANTIO DE EUCALIPTO

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1 MANUAL PLANTIO DE EUCALIPTO Setor Florestal Brasileiro conta com, aproximadamente, 530 milhões de hectares de Florestas Nativas, 43,5 milhões de hectares em Unidades de Conservação Federal e 4,8 milhões de hectares de Florestas Plantadas com pinus, eucalipto e acácia-negra. Com a exploração de áreas de Florestas Nativas mais a exploração das Florestas Plantadas gera mais de 2 milhões de empregos, contribui com mais de US $ 20 bilhões para o PIB, exporta mais de US$ 4 bilhões (8% do agro negócio) e contribui com 3 bilhões de dólares em impostos, ao ano, arrecadados de empresas. As Florestas Plantadas estão distribuídas estrategicamente, em sua maioria, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. Essas florestas plantadas visam a garantia do suprimento de matéria-prima para as indústrias de papel e celulose, siderurgia a carvão vegetal, lenha, serrados, compensados e lâminas e, painéis reconstituídos (aglomerados, chapas de fibras e MDF). Apesar da participação das plantações florestais estarem aumentando em todos os segmentos em relação a das Florestas Nativas, o setor acredita que com base nas expectativas de crescimento de demanda, haverá uma necessidade de plantio em torno de 630 mil hectares ao ano, ao invés dos 200 mil hectares atuais. A Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS distribui essa necessidade de plantio como sendo: 170 mil ha. / ano para celulose, 130 mil ha. / ano para madeira sólida, 250 mil ha. / ano para carvão vegetal e 80 mil ha. / ano para energia. Com base nesses dados observa-se a importância do eucalipto por ser uma espécie de uso múltiplo com possibilidade de atender a todos os segmentos acima descritos, principalmente para papel e celulose e energia onde historicamente deu contribuição especial. O segmento de celulose e papel transformam-se no principal fornecedor de matéria prima para os demais segmentos que usam madeira paras desdobro. Dessa produção a maior demanda é da indústria de madeira serrada, vindo a seguir a produção de celulose de fibra longa e compensados. O eucalipto foi introduzido no Brasil em 1904, com o objetivo de suprir as necessidades de lenha, postes e dormentes das estradas de ferro na região Sudeste. Na década de 50 passa a ser produzido, como matéria prima, para o abastecimento das fábricas de papel e celulose. Apresenta-se como uma espécie vegetal de rápido crescimento e adaptada para as situações edafobioclimáticas brasileira. Durante o período dos incentivos fiscais, na década de 60, sua expansão foi ampliada. Esses incentivos perduraram até meados dos anos 80. Esse período foi considerado um marco na silvicultura brasileira dado os efeitos positivos que gerou no setor. A partir do término dos incentivos fiscais houve um crescimento marginal negativo no plantio de eucaliptos. Exceção disso ocorreu naqueles feitos independentes dos investimentos das indústrias de papel e celulose e de siderúrgicas a carvão vegetal. Atualmente a área plantada com eucaliptos atinge 2,9 milhões de hectares O eucalipto, em 1999, tinha uma área plantada de 2,9 milhões de hectares. As maiores áreas estão localizadas nos Estados de Minas Gerais (51,8%), São Paulo (19,4%), Bahia (7,2%) e Espírito Santo (5,1%). Segundo a SBS (2001), 70% das áreas com plantio florestais (eucalipto e pinus) pertencem a empreendimentos verticalizados, predominantemente de papel e celulose. Indicações de Espécies

2 Segundo dados do Censo Agropecuário de 1995/96, os plantios de eucalipto, nos principais estados produtores, se concentram em áreas superiores a 1,0 mil hectares tais como nos estados de Minas Gerais (83%), São Paulo (63%), Espírito Santo (79%), a exceção de Santa Catarina e Rio Grande do Sul onde predominam em áreas inferiores a 50 hectares (52% e 46%, respectivamente). Os plantios anuais realizados pelas indústrias ligadas a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) tendem a crescer de forma significativa, fruto do crescimento da demanda do próprio setor. O Brasil em termos climáticos para o cultivo do eucalipto possui duas regiões: tropical e subtropical. A região sudeste, predominantemente tropical e não sujeita a geada de forte intensidade, concentra a maior área de plantio. Esse é primeiro parâmetro que delimita o uso das espécies de eucalipto para plantio. O outro é a finalidade do uso da matéria-prima do eucalipto. Para atender demandas regionais, a Embrapa em parceria com empresas privadas e instituições públicas avalia desde 1985, 12 importantes espécies em 172 experimentos localizados em nove estados. Esse estudo, ao lado do aperfeiçoamento das técnicas silviculturais, vem propiciando, nas últimas décadas, a expansão da produção pelo aumento da área plantada e pela melhoria na produtividade. Cerca de 3 milhões de hectares já são plantados com Eucaliptos, e em alguns casos, o rendimento se aproxima dos 50 m3 de madeira por hectare/ano. As espécies indicadas para a região subtropical são E. benthamii (comprovadamente resistente à geada) e E. dunnii (resistência parcial a geadas) (Tabela 1). Para áreas situadas em regiões acima do paralelo 24º Sul, de clima predominantemente tropical, as mais indicadas são E. grandis, E. urophylla, E. saligna, e E. cloeziana para plantios com mudas formadas a partir de sementes de pomares e áreas de produção de sementes. Plantios de sementes híbridas das espécies, E. grandis e E. urophylla, podem ser realizados nas regiões tropicais, independente de testes locais. Para plantios de mudas, formadas por clonagem, são recomendados testes de comportamento do crescimento, e definição do uso da matéria prima. Produção de Mudas Implantação da floresta depende, dentre outros fatores, da utilização de mudas saudáveis, com bom diâmetro de colo, raízes bem formadas, relação parte aérea / sistema radicular adequada, e nutridas adequadamente. Isto garantirá melhor índice de sobrevivência no plantio, maior resistência a estresses ambientais e maior crescimento inicial, influenciando diretamente na qualidade final da floresta. As técnicas a serem adotadas para a produção das mudas devem atender às necessidades de cada produtor, em termos de disponibilidade e localização de área, grau de tecnologia e dos recursos financeiros disponíveis. Existem vários fatores que determinam o método de produção a ser utilizado. Dentre eles, podem se destacar: Área de Coleta de Sementes (ACS) ACS é um povoamento comercial considerado de boa qualidade, onde algumas árvores de melhor qualidade aparente (melhor fenótipo) são selecionadas para a coleta de sementes. Como essas árvores matrizes não são selecionadas com base no seu valor genético e, ainda, são polinizadas por qualquer árvore em sua volta, o valor genético das suas sementes é limitado. Portanto, o viveirista deverá planejar a operação de produção de mudas, considerando que um grande número de delas deverá ser descartado no processo, devido à grande freqüência de plantas de baixo vigor, má formação e com outros defeitos. A vantagem dessa categoria de semente é o baixo custo e a segurança de maior adaptabilidade ao local de produção.

3 Área de Produção de Sementes (APS) APS é um povoamento isolado de outros da mesma ou de espécies afins, de excelente desempenho quanto à produtividade e à qualidade das árvores, que é submetido a desbastes seletivos, em várias etapas, deixando somente as melhores árvores. Nesse processo, abre-se um amplo espaçamento entre as árvores, proporcionando condições para que as remanescentes desenvolvam suas copas e produzam grandes quantidades de semente. As sementes produzidas na APS são de qualidade genética melhor do que da ACS porque são produzidas por árvores selecionadas, polinizadas por outras, também, selecionadas na mesma intensidade. Mesmo assim, o grau de melhoramento obtido ainda é modesto, visto que a intensidade de seleção que se pode aplicar é limitada pela quantidade de árvores existente no povoamento e a quantidade que precisa ser deixada para produção de sementes. A grande vantagem da APS é a combinação do melhoramento genético na produtividade e qualidade com o melhoramento na adaptabilidade ao local, já que ambos os genitores estão entre os de melhor adaptabilidade na população. Sementes coletadas de uma APS poderão ser usadas na formação de povoamentos destinados à formação de APSs de gerações sucessivas de seleções massais, gerando sementes de melhor qualidade genética a cada geração no processo. Assim, é importante que se conheça o histórico da APS de onde se originou a semente. Pomar de Sementes (PS) O pomar de sementes é o povoamento constituído de matrizes com alto grau seleção genética, manejado e destinado a produzir sementes melhoradas. Normalmente, ele é composto de clones de um número reduzido de árvores de alto valor genético, ou de mudas produzidas com suas sementes. As árvores matrizes componentes do pomar são selecionadas para algumas características específicas como alta produtividade em alguma região específica, rápido crescimento, densidade da madeira, tolerância a fatores adversos do ambiente etc. Portanto, o tipo de cada pomar precisa ser especificado quanto às características de seleção a que seus componentes foram submetidos. A qualidade genética das sementes produzidas no pomar é da melhor possível, originando mudas com maior vigor e homogeneidade e pequeno número de descartes. Com esse tipo de semente, aumenta-se a eficiência do viveiro, bem como a produtividade da floresta formada com essas mudas. Substratos A definição do substrato a ser utilizado num viveiro florestal, depende da análise de uma série de fatores, dentre eles destacando-se: a) Espécie a ser semeada, b) Disponibilidade próxima do local do viveiro de matérias-primas para composição do substrato, caso a decisão seja a produção própria do produto. c) Sistema de irrigação utilizado nas diferentes etapas da produção da muda (semeadura, crescimento e rustificação) d) Tipo de embalagem utilizada e) Relação custo/benefício Atualmente, o uso do solo puro como substrato para viveiros hoje, não tem sido muito utilizado por diversas razões, podendo-se destacar entre elas, o problema ambiental criado com a retirada do solo, principalmente em grandes quantidades, e a dificuldade de manuseio do mesmo no viveiro, pois solo é pesado para manuseio, se for de superfície, pode carregar

4 sementes de plantas invasoras e esporos de patógenos, e é impróprio para a utilização em recipientes como os tubetes plásticos. Existem vários componentes que podem ser utilizados para a produção de substratos, classificados como inertes: vermiculita (nome comercial de produto a base de mica expandida), casca de arroz carbonizada, moinha de carvão vegetal e, orgânicos: turfa, bagaço de cana decomposto, fibra de coco, estercos de bovino, aves e suínos, cascas de pínus ou eucaliptos, compostos derivados de resíduos orgânicos, etc. Cada um destes componentes, apresenta suas peculiaridades com relação a teor de nutrientes (macros e micros) e a disponibilização dos mesmos às mudas, condutividade elétrica, capacidade de retenção e disponibilização de água, compactação sob irrigação, granulometria e porosidade, etc. A produção de substratos normalmente envolve conhecimentos específicos sobre as características físico-químicas de seus componentes, a maneira pela qual interagem quando misturados, e suas implicações na produção das mudas, variam em função da espécie e tipo de produção (sementes/estaquia), do sistema de irrigação disponível no viveiro, e da disponibilidade local dos componentes a serem utilizados. É desejável que o substrato possua características como: Porosidade: é determinada pelo grau de agregação e estruturação das partículas que compõem o substrato, devendo apresentar um bom equilíbrio entre os microporos que retém água, e os macroporos que retém ar. Esse equilíbrio é que determinará a capacidade de drenagem do substrato. Retenção de umidade: de grande importância para se determinar o regime de irrigação, a retenção de umidade é determinada pelo teor e quantidade e qualidade dos componentes do substrato, principalmente a matéria orgânica e alguns tipos de material inerte, como a vermiculita. Alguns materiais como a fibra de coco, retém grande quantidade de água, o que pode reduzir substancialmente a necessidade de irrigações ao longo do dia, principalmente no inverno. Granulometria: é recomendável que os componentes do substrato apresentem densidade semelhantes, para evitar fracionamento das partes, principalmente no momento do enchimento das recipientes, quando se utiliza mesa vibradora. Componentes muito finos, também podem interferir na capacidade de drenagem do substrato, o que é prejudicial para a formação das mudas. ph: A acidez de um substrato é medida ao final da mistura de componentes, devendo variar entre 6 a 6,5 (medido em H2O). Valores abaixo ou acima desta faixa trazem problemas à formação das mudas devido a indisponibilidade de alguns nutrientes e fitotoxidez. O ajuste do ph do substrato (acidificação ou calagem) nem sempre fornece bons resultados, por isso, a escolha de componentes da mistura que variem o ph dentro da faixa recomendada, e a mistura resultante mantém-se dentro da faixa de tolerância, com um bom poder tampão, facilita o manejo deste parâmetro. Características químicas desejáveis: ph em H2O = 6,0 a 6,5 Fósforo = 300 a 600 g/cm3 Potássio (níveis de (K/T x 100) = 5 a 8% Cálcio + Magnésio (níveis de Ca + Mg/T x 100) = 85 a 95% Obs.: T = capacidade de troca catiônica Procedimentos de preparo do substrato

5 Os componentes devem ser acondicionados perto do local onde será realizada a mistura, preferencialmente, previamente peneirados (p. e. terra ou areia) e beneficiados (p. e. casca de arroz ou húmus). A mistura deve ser realizada após determinação das proporções de cada componente (peso ou volume), com o uso de pás ou misturadores elétricos (betoneiras ou equipamentos específicos para viveiro) (Figura 1). O produto final, deverá estar homogeneizado, sem apresentar fracionamento entre os componentes. Para a sua utilização, deverá ser previamente umedecido, porém sem apresentar escorrimento quando apertado na mão. Figura 1. Misturador para substrato (CESP). No momento da utilização deve-se realizar a adubação do substrato, realizando-se a mistura novamente com a utilização de pás ou equipamento elétrico, para a melhor homogeneização. Algumas proporções possíveis de misturas: Tipo 1: Casca de pínus decomposta e moída (triturador de martelo): 33,3% Húmus: 33,3% Carvão de palha de arroz: 33,3% Tipo 2: Casca de pínus decomposta e moída: 25% Carvão de palha de arroz: 25% Vermiculita fina: 25% Turfa ou húmus: 24% Solo vermelho: 1% Sugestão de adubação (considerando-se 1 m3 de substrato): Sulfato de amônio: 800 g Cloreto de potássio: 200 g Super fosfato simples: 4000 g FTE BR 10 *: 1000 g (*) produto comercial para adubação de micronutrientes Os componentes, proporções e adubações sugeridas, apenas ilustram algumas possibilidades, devendo ser adaptados de acordo com as necessidades de cada produtor. Outro aspecto que deve ser considerado, no caso da produção de substrato pelo viveirista, é a necessidade de se processar a desinfecção do mesmo, para eliminação de fungos patogênicos e sementes de invasoras que podem estar misturadas nos componentes orgânicos do substrato. Uma possibilidade, no caso de pequenas quantidade, é espalhar o substrato em uma camada não maior que 10 cm sobre uma lona preta, e recobri-lo com esse mesmo material, sob o sol. Decorridos 48 horas, estará pronto para o uso. Para quantidades maiores,

6 pode-se utilizar vapor para a esterilização, realizada com o uso de equipamentos próprios alimentados com lenha, gás ou óleo combustível, de acordo com a preferência do produtor. Sistemas de plantio Considerações gerais sobre o plantio O plantio e uma das operações mais importantes para o sucesso da implantação de florestas. A adoção do sistema adequado requer uma definição clara de objetivos e usos potenciais dos produtos e subprodutos que se espera da floresta. O sucesso de um plantio e a obtenção de povoamentos produtivos e com madeira de qualidade deve ser pautado por práticas silviculturais como: a escolha e limpeza da área, controle de pragas e doenças, definição do método de plantio e tratos culturais. O plantio se caracteriza pela colocação da muda no campo. Pode ser mecanizado, manual ou semi mecanizado, dependendo da topografia, recursos financeiros e disponibilidade de mão de obra e/ou equipamentos. - O plantio mecanizado ou semi mecanizado aplica-se onde a topografia e plana possibilitando o uso de plantadoras traquinadas por tratores. As plantadoras, normalmente, fazem o sulavento, distribuem o adubo e efetivam o plantio. No sistema semi mecanizado, as operações de preparo de solo e tratos culturais são mecanizados, o plantio propriamente dito e manual. - O plantio manual e recomendado para áreas declivosas ou em situações onde não e viável o uso de maquinas agrícolas. Os plantios de eucaliptos realizados no sul do Brasil, em sua maioria, adota o sistema manual em função da rusticidade da espécie, da disponibilidade de mão de obra e em muitas situações pelas condições topográficas. Alguns fatores importantes devem ser definidos previamente antes do plantio propriamente dito, com destaque para o espaçamento de plantio, as operações de manejo, os tratos culturais e a adubação das mudas. Constituem-se operações básicas para a implantação de um maciço florestal o preparo de solo e plantio. Preparo do solo Planejamento do plantio No planejamento definem-se as vias de acesso e o dimensionamento/posicionamento dos talhões, ações que facilitarão as operações de plantio, tratos culturais, operações de proteção, principalmente controle de fogo e as operações de retirada da madeira. Observe-se que o dimensionamento/posicionamento dos talhões assume importância estratégica, pois as operações de exploração (derrubada e retirada da madeira) são responsáveis por mais de 30% do custo da madeira produzida e colocada no pátio da fabrica Construções de estradas A construção das vias de acesso devem considerar a distancia máxima do arraste ou transporte da madeira no interior da floresta, que por razoes técnicas e econômicas não devem ultrapassar os 150 m. Assim, os talhões devem ser dimencionados com no máximo 300 m de largura, com cumprimento variando de 500 a l000 m.

7 A definição do tamanho do talhão é importante também para a proteção da floresta em caso de incêndio, por exemplo, em áreas declivosas, a distância de arraste não deve exceder a 50 m. Aceiros Os aceiros separam os talhões e servem de ligação às estradas de escoamento da produção. Podem ser internos ( com largura de 4 a 5 m) ou de divisa ( com largura de 15 m). Recomenda-se ainda que a cada 4 ou 5 talhões estabeleça-se aceiros internos de 10 m de largura. É desejável que os aceiros possuam leitos carroçáveis com aproximadamente 60 % da largura. A área total ocupada por aceiros, considerando áreas planas ou suavemente onduladas deve ser de 5% da área útil. Limpeza A limpeza da área para plantio corresponde às operações de derrubada, remoção e enleiramento da vegetação/resíduos da exploração. Na limpeza recomenda-se retirar apenas o material lenhoso aproveitável, como por exemplo a lenha ( energia ou carvão) e madeira para serraria, moirões etc, sendo que o restante do material, considerado como resíduo da exploração, deve permanecer no campo como uma importante reserva de nutrientes. Dependendo da densidade da vegetação a ser retirada e da topografia do local (observe-se os aspectos legais), pode-se utilizar equipamentos e/ou maquinas pesadas. Dentre eles podemos citar o correntão, indicado para áreas de capoeira e cerradões; laminas frontais empuradeiras ou frontais cortadeiras. As laminas frontais cortadeiras são mais apropriadas pois fazem menor Preparo do solo propriamente dito As áreas destinadas ao cultivo de essências florestais devem receber cuidados especiais, visto que dela dependerá, em grande parte, o resultado econômico da atividade. O principal objetivo do preparo da área é oferecer condições adequadas ao plantio e estabelecimento das mudas no campo. Como condições adequadas podemos considerar a redução da competição por ervas daninhas, melhoria das condições físicas do solo ( ausência de compactação) e a presença de resíduos da exploração (folhas e galhos devidamente trabalhados para não prejudicarem as operações que demandam uso de maquinas). Estes resíduos são importantes na manutenção da matéria orgânica no solo e consequentemente na ciclagem e disponibilização de nutrientes às plantas. Recipientes A escolha do recipiente determina todo o manejo do viveiro, o tipo de sistema de irrigação a ser utilizado e sua capacidade de produção anual. Dentre os tipos de recipientes que podem ser utilizados na produção de mudas de pínus, podem-se citar:

8 a) Sacos plásticos: ainda hoje utilizados, porém seu uso vem diminuindo gradualmente, devido a grande quantidade de substrato ou solo necessário ao seu enchimento, peso final da muda pronta, área ocupada no viveiro, diminuindo a produção/m2, maior necessidade de mão-deobra em relação à outros tipos de recipientes e, dificuldades de transporte, além de gerar grande quantidade de resíduos no ato do plantio devido ao seu descarte. Tem como vantagem o baixo custo, a possibilidade de utilização de sistemas de irrigação simples, e a possibilidade de obter mudas de maior tamanho, valorizadas para ornamentação, dependendo da espécie semeada. b) Laminado de pínus: com características semelhantes às dos sacos plásticos, este tipo de embalagem apresenta como vantagem, a possibilidade de utilização de toretes de madeira, refugo de grandes laminadoras, que ainda podem ser desdobrado em lâminas por pequenos tornos, a custo bastante reduzido. As suas desvantagens são as mesmas dos sacos plásticos, e requer mão-de-obra para a sua confecção. Necessita de um bom controle do tempo de formação das mudas, para que não se degrade antes do período de plantio devido ao ataque de fungos decompositores de madeira e, requer cuidados no transporte, visto que, por não ter fundo, pode desagregar e perder o substrato, expondo as raízes e causando o seu ressecamento, o que compromete a sobrevivência das mudas no campo. c) Tubetes plásticos: utilizados na capacidade de 50 cm3 e acondicionados em bandejas próprias, são as recipientes que melhor aceitação tem no mercado atualmente. Apresenta como vantagens o uso racional da área do viveiro, permitindo o acondicionamento de um número grande de mudas, a possibilidade de automatização do sistema de produção de mudas, desde o enchimento das recipientes, até a semeadura e expedição das bandejas para a área de germinação. Os tubetes também possibilitam a sua reutilização, que pode chegar a 5 anos, dependendo da qualidade do plástico utilizado na sua confecção e do armazenamento adequado à sombra. O uso de tubetes requer um cronograma rígido de produção e expedição de mudas para o campo. A manutenção das mudas por um período muito além do período de rustificação pode causar problemas de enovelamento de raízes e deficiências nutricionais, o que se traduz em menor sobrevivência das mudas no campo no plantio, ou mortes posteriores, por problemas de má capacidade de absorção de água da planta ou tombamentos pelo vento das árvores devido à má distribuição das raízes no solo em função do enovelamento acontecido na fase de viveiro (fotos 1 e 2). Enchimento de recipientes

9 A colocação do substrato nas recipientes, requer cuidados para se evitar que o mesmo tornese compactado, prejudicando a germinação das sementes e o desenvolvimento do sistema radicular, o que pode comprometer a sobrevivência das mudas no plantio e o desenvolvimento futuro da árvore. Para recipientes de enchimento manual, como os sacos plásticos e laminados de pínus, apenas a experiência poderá definir o quanto o substrato poderá ser compactado manualmente de modo a não se desagregar na hora da retirada da muda, e ao mesmo tempo permitir um bom desenvolvimento do sistema radicular. No caso dos tubetes, existem máquinas próprias para a atividade de enchimento de substrato, também conhecidas com mesas vibratórias, que permitem dosar a quantidade de substrato e a compactação do mesmo por todo o perfil da embalagem de maneira adequada (Figura 1). É importante ressaltar, que para qualquer tipo de embalagem ou substrato, no momento do enchimento, este deve estar umedecido (nunca encharcado), para a melhor agregação das partículas e a compactação adequada. Substratos secos não agregam as partículas e não permitem compactação, e no caso de recipientes sem fundo como laminados e tubetes, escoam pela parte de baixo. Sistemas de irrigação A irrigação é uma dos fatores de maior importância do viveiro. O excesso e a falta d'água, podem comprometer qualquer uma das fases de formação das mudas. À escolha do equipamento adequado, associa-se o manejo do sistema como um todo, onde devem ser considerados dentre outros fatores, o tipo de substrato e recipientes utilizados pelo produtor, a espécie escolhida para a produção de mudas, a fase em que a muda se encontra de desenvolvimento (germinação incluindo repicagem, crescimento ou rustificação), a época do ano em que se está produzindo, a região onde está instalado o viveiro em função da temperatura e do regime de chuvas e, hora do dia em que se está realizando a operação de irrigação. Assim, em regiões calor intenso com inverno ameno, normalmente, a exigência das mudas por água em qualquer fase do desenvolvimento é maior que em regiões de clima temperado. Por outro lado, alguns tipos de substratos, por terem menor capacidade de retenção de água, exigem que se aplique mais água a cada irrigação, ou que se aumente a freqüência das mesmas. As horas do dia em que deverão ocorrer a irrigação também merecem atenção. Nos períodos mais quentes do dia, geralmente entre 12 a 14h30' não se deve praticar a irrigação, sob pena de queimar as mudas. É recomendável que a mesma se processe nas primeiras horas do dia, após as 15h00' e ao entardecer. O tempo que o sistema deve permanecer ligado, e o número de irrigações ao longo do dia, deve ser determinado pela experiência, observando-se se após a irrigação se processar o substrato se encontra suficientemente úmido sem estar encharcado, e

10 se no intervalo entre uma irrigação e outra, não ocorre murchamento das mudas por falta de água. É importante ressaltar, que para cada etapa de formação das mudas, e para diferentes tipos de recipientes, existem diferentes sistemas de irrigação, com bicos de diferentes vazões, pressão de trabalho e área de cobrimento (Figura 1). Existem no mercado empresas especializadas que prestam assessoria e ajudam o produtor a determinar o melhor equipamento para o seu sistema de produção. Irrigação por aspersão em mudas de Pinus taeda em início da fase de rustificação Etapas de formação das mudas A formação das mudas de eucalitpo é uma das fases mais importantes de sua produção e se constitui de etapas às quais devermos dedicar o máximo esmero. 1. Semeadura 2. Crescimento das mudas 3. Rustificação das mudas Preparo da semeadura e semeio As sementes de eucaliptos, por seu tamanho, apresentam-se muitas vezes, com uma quantidade alta de material inerte misturado, principalmente sementes não fecundadas, reduzindo o número de sementes viáveis por kg. É recomendável passar a semente por um separador de ar. Este procedimento aumenta a eficiência da semeadura, evitando que sementes vazias sejam semeadas no lugar das férteis. Com o uso de peneiras classificadoras (malhas de 2,0 mm; 1,68 mm; 1,41 mm e 1,19 mm) e agitador mecânico, pode-se separar as sementes do lote a ser semeado por tamanho. Este procedimento aumenta o seu teor de pureza e a velocidade de germinação das sementes. Recomenda-se semear as sementes grandes em lotes separados das pequenas, de modo a aumentar a eficiência do viveiro. O processo de semeadura pode ocorrer manualmente ou com o uso de equipamento automático, próprio para esse fim (Figura 1), com diferentes concepções e produtividades, que podem ser adquiridas no mercado. O que determinará a escolha do método a ser empregado é a quantidade de mudas a ser produzida anualmente, justificando-se ou não a mecanização da atividade e, qual o porte do equipamento a ser comprado.

11 Máquina à vácuo para semeadura A semeadura manual é vantajosa para pequenas quantidades de sementes, porém, alguns cuidados devem ser observados: Após o enchimento das recipientes, proceder uma cavidade rasa central no substrato com uma pequena haste com diâmetro aproximado de 0,7 cm, que pode ser de madeira. A profundidade da cavidade não deve superar o tamanho da semente deitada. Este procedimento evita que a semente seja enterrada a uma profundidade que impossibilite a germinação, e ao mesmo tempo que seja sua deposição ocorra de forma descentralizada, encostada na parede do tubete, o que compromete o desenvolvimento das raízes. A semeadura manual é feita com a utilização de seringas dosadoras, que permitem regulagem em função do tamanho médio das sementes. Peneirar sobre os tubetes semeados uma fina camada do próprio substrato ou vermiculita fina pura, estando o material levemente umedecido. Essa camada não deve ser maior que metade da altura da semente deitada (aproximadamente 1 mm), para permitir a manutenção da umidade sobre a semente, sem contudo enterrá-las. O uso do semeador automático dispensa a marcação das cavidades, e muitos modelos realizam o recobrimento das sementes com vermiculita em apenas uma operação. A eficiência da máquina aumenta muito com a utilização das sementes previamente peneiradas e separadas por tamanho. Repicagem Normalmente, devido ao pequeno tamanho das sementes de eucaliptos, não se consegue semear apenas uma por embalagem, principalmente no caso da semeadura manual, produzindo-se um número que pode ser grande de plântulas por recipiente, e que necessariamente deverão ser removidas mantendo-se apenas uma. A utilização da repicagem aumenta o aproveitamento das sementes germinadas, reduzindo custos na compra deste insumo e, permitindo um ganho de tempo no cronograma de formação de novas mudas. O processo de repicagem deve ser realizado à sombra, quando as plântulas se apresentarem com um tamanho entre 2,5 a 3,0 cm, e o arranque só deverá se realizado após uma irrigação profunda do substrato, de modo a torná-lo o mais solto possível. Deve-se selecionar para permanecer no recipiente a plântula mais central e vigorosa, retiradas todas as outras, descartando-se da repicagem as que não apresentarem tamanho adequado, ou não estiverem sadias e vigorosas. As plântulas selecionadas para a repicagem são transportadas para pequenos recipientes plásticos rasos, cheios de água. Deve-se promover a repicagem o mais rapidamente possível. Os recipientes que receberão as novas mudinhas, também deverão estar previamente irrigados. Procede-se então um furo central no substrato, com o uso de um furador de madeira com o diâmetro aproximado de 8 mm, e uma profundidade de 3,5 a 4,0 cm, onde serão inseridas as plântulas a serem repicadas, após passarem por uma pequena poda de raiz, para

12 a eliminação das radículas laterais. Após a inserção da mudinha no furo, tapá-lo com uma pequena quantidade de substrato fresco e pouco úmido, mas não totalmente seco. Nesta etapa, deve-se evitar o enovelamento da raiz e, o enterramento excessivo dos caules, mantendo-se as folhas cotiledonares acima do substrato. Para tanto, é necessário puxar levemente a plântula para cima. Comprimir levemente o substrato ao redor da muda, evitando-se o esmagamento do caule. Proceder imediatamente uma irrigação, mantendo o substrato sempre úmido, porém sem encharcamento. As mudas permanecerão à sombra (sombrite 50%) por um período de 10 a 15 dias, até o seu completo pegamento, irrigadas de modo a evitar o tombamento da parte aérea. Após este período, entram na seqüência normal de produção, recebendo as primeiras adubações de arranque. Sombreamento As sementes requerem um período de aproximadamente uma semana de sombra para a sua perfeita germinação, devendo então serem descobertas. No caso da utilização de sacos plásticos e laminados de pínus que podem ser encanteiradas no chão, pode-se utilizar materiais como capim seco, folhas secas de palmeiras, esteiras rústicas de colmos de bambus para proteger as sementes do sol. Essas proteções não devem ser muito compactas, para permitir a circulação de ar, e a passagem de um pouco de luz (em torno de 50%). No caso de sistemas com maior grau de tecnologia, que se utilizem de tubetes, pode-se utilizar de mantas plásticas (sombrite), que podem ser adquiridas com diferentes graus de interceptação da luz. Geralmente, esses sistemas contemplam o uso de casas de germinação, que nada mais são que estufas plásticas apropriadas para este fim (Figura 1). Neste caso, consegue-se uma vantagem inicial, que é a proteção contra as geadas, no caso de semeaduras em época de inverno e, das chuvas fortes, que costumam provocar a perda das sementes por lavagem do substrato Casa de germinação com cobertura de plástico e sombrite 50% Decorrido o período de germinação, as mudinhas devem ser descobertas do sombrite, sendo transferidas para estufas semelhantes, recobertas apenas com plástico ou, transferidas para pleno sol.

13 O processo completo envolvendo as duas fases, requer um tempo aproximado de 7 a 10 dias no verão, e de 10a 15 no inverno. Irrigação Durante a de germinação das sementes e do início de crescimento das mudas, a irrigação das mudas requer extremo cuidado, pois são fases muito sensíveis à falta ou excesso de água. Cuidados como hora ideal para o seu procedimento, freqüência, qualidade da água e encharcamento, já foram discutidos no item Sistemas de irrigação. Recomenda-se durante todo esse período o consumo de não mais que 6 l de água/m2 de viveiro/dia. Essa quantidade deve ser ajustada para cada região, tipo de substrato utilizado, e período do ano em que as mudas estão sendo produzidas. A Figura 1 é ilustrativa doe efeitos negativos do excesso de água na etapa de germinação, que se torna irregular, além da formação de algas verdes em abundância, que competem com as plântulas por luz e nutrientes. Adubação Na fase de germinação das sementes, não se recomenda o uso de adubações. Os substratos adquiridos no mercado, normalmente já vem com uma quantidade de nutrientes suficiente para as necessidades nutricionais das plântulas neste período inicial. Para os substratos formulados pelo produtor, deve-se proceder a incorporação de adubos conforme mencionado no item 2 - Substratos. Densidade de mudas Nesta etapa, as mudas apresentam um aumento das necessidades nutricionais e de consumo de água, devido à aceleração do seu metabolismo. Ocorre também uma busca mais intensa das plantas por luz solar, resultando na necessidade de modificações no manejo que vinha sendo adotado para a fase de germinação. No caso de utilização de sacos plásticos ou laminados de pínus, é possível manter as mudas no espaçamento original da montagem dos canteiros (100% de ocupação do solo), devido ao tamanho dos recipientes. Já para os tubetes, deve-se adotar a intercalação das mudas, com ocupação de 50% da área de cada bandeja. Esta prática permite aeração melhor entre as

14 mudas, reduzindo o risco de contaminação com fungos fitopatogênicos, possibilita melhor irrigação e aplicação de adubos e, permite melhor insolação das mudas. Irrigação A irrigação das mudas nesta fase deve sofrer um aumento em relação à de germinação ser condizente com o aumento da biomassa das plantas, e de seu maior metabolismo. As recomendações sobre os horários para se processá-las, bem como os cuidados com encharcamento ou falta d'água, são as mesmas em relação à fase de germinação. As quantidades de água a serem aplicadas variam em função do período do ano, do tipo de substrato e, da embalagem utilizada. No caso dos tubetes, no verão, recomenda-se uma aplicação que não deve ultrapassar 13 l/m2 de viveiro/dia. No entanto, os ajustes devem ser feitos pelo viveirista para cada situação, verificando o estado de turgidez das mudas e o escorrimento de água do substrato quando apertado entre os dedos. Adubação Devido ao ritmo acelerado de crescimento nesta fase, as mudas precisam de uma suplementação maior de nutrientes, sob pena de apresentarem deficiências que comprometem o seu desenvolvimento e podem levar à morte. Imediatamente após a saída da fase de germinação, não se recomenda uma adubação muito carregada, para que as mudas não tenham os tecidos mais jovens e menos lignificados queimados pelo adubo. Dentre várias possibilidades, sugere-se a separação da adubação nesta etapa em duas fases distintas: a) Adubação de arranque (1a a 3a semana após a saída da fase de germinação): Super fosfato simples: 4,6 g/l Sulfato de amônio: 0,3 g/l Cloreto de potássio: 2,1 g/l FTE BR 10: 0,5 g/l Solubilizar os adubos em água e aplicar 3 l dessa solução para cada 1000 tubetes (6 a 8 aplicações intercaladas a cada 3 dias). Antes da aplicação da solução de adubos, é importante reduzir-se a irrigação das mudas, provocando um pequeno murchamento das mudas, de modo a otimizar o aproveitamento da solução, que de outra forma se perderia por saturação de água no substrato. As aplicações devem ser realizadas às primeiras horas do dia, ou ao entardecer, e nunca nos horários de maior insolação e calor. Após a adubação, proceder imediatamente uma irrigação para lavagem da parte aérea, evitando a queima das acículas pelos adubos, especialmente o sulfato de amônio. O ritmo proposto entre as aplicações, mantém a quantidade de nutrientes no substrato, acelerando o ritmo de crescimento das plantas, ao evitar uma quebra da disponibilidade dos mesmos se os intervalos de aplicações fossem esparsos. b) Adubação de crescimento (iniciada após a adubação de arranque): Uréia: 8,0 g/l Yoorim MG (ou super fosfato simples): 6,0 g/l

15 Cloreto de potássio: 6,0 g/l FTE BR 10: 0,5 g/l Solubilizar os adubos em água e aplicar 3 l dessa solução para cada 1000 tubetes (5 a 20 aplicações intercaladas a cada 3 ou 4 dias). As adubações podem ser processadas manualmente, com a utilização de regadores, o que exige mão-de-obra previamente treinada para se evitar a aplicação irregular dos adubos, ou com o uso de aplicadores automáticos, que processam as adubações nas concentrações e horas pré estabelecidas (Figura 1) Sistema de aplicação de adubo por condutividade elétrica. A aquisição destes sistemas é definida em função do tamanho do viveiro e a quantidade de mudas a ser produzida anualmente Padronização das mudas Ao final das adubações de crescimento, as mudas devem estar vigorosas, com a copa bem formada e o sistema radicular abundante, notando-se nas extremidades das raízes secundárias, as formações dicotômicas próprias das micorrizas. Nesta etapa, o tamanho das copas deve estar se aproximando ao comprimento dos tubetes, mantendo uma relação parte aérea/sistema radicular de 1:1 aproximadamente e, com o diâmetro de colo aproximando-se de 3 mm. Deve-se processar uma seleção das mudas e, as que estiverem fora de padrão, Rustificação das mudas A etapa de rustificação trata da preparar a muda fisiologicamente para o plantio e as primeiras semanas que o sucedem. Nesta etapa, as mudas deverão ser preparadas para a ida ao campo, com reserva nutricional disponível para o pronto crescimento e, ao mesmo tempo, resistentes ao estresse provocado pelas atividade de plantio (falta de água, retirada dos tubetes e transporte).

16 Algumas práticas de rustificação das mudas envolvendo manejo do regime de água e adubação podem minimizar esses problemas. Durante o processo de rustificação deve-se, portanto, considerar os seguintes Irrigação A irrigação para rustificação das mudas deve ser paulatinamente diminuída, permitindo um leve murchamento dos ápices, porém, sem crestamento. O processo de rustificação deve ocorrer num prazo de 10 a 15 dias no máximo, e a freqüência deverá partir de duas até uma vez por dia. Adubação Antes de proceder as adubações de rustificação, proceder a lavagem acentuada das acículas para arraste de nitrogênio. Após a lavagem, cortar a irrigação até leve murchamento dos ápices, porém, sem crestamento. A formulação apresentada permite que a haja uma diminuição do ritmo do crescimento em altura das mudas, ao mesmo tempo, favorecendo o desenvolvimento do sistema radicular e engrossamento do diâmetro do colo, o que se traduz em menos tecidos túrgidos e maior reserva nutricional para o período inicial pós plantio, quando as raízes deverão iniciar a exploração do solo ao seu redor. As concentrações e produtos apresentados podem ser ajustadas de acordo com as necessidades do produtor. Sulfato de amônio: 5,0 g/l Super fosfato simples ou Yoorim MG: 10,0 g/ l Cloreto de potássio: 4,0 g/l FTE BR 10: 0,5 g/l Solubilizar os adubos em água e aplicar 3 l dessa solução para cada 1000 tubetes (aplicações intercaladas a cada 3 ou 4 dias para um máximo de ocupação de 500 tubetes/m2). Na etapa de rustificação, o excesso de chuvas pode acarretar deficiências sérias de nitrogênio e eventualmente potássio. O produtor deve ficar atento aos sintomas de deficiência nutricional que eventualmente o lote passe a apresentar, e providenciar as correções necessárias. Padronização das mudas As mudas após o final da etapa de rustificação, deverão passar por um processo de seleção e padronização. Mudas que estiverem fora dos padrões estabelecidos, deverão regressar à fase de rustificação ou, eventualmente, para a de crescimento. Altura da parte aérea: 14 a 15 cm Diâmetro de colo: 3 a 4 mm Sistema radicular ocupando toda a área interna do tubete com bom desenvolvimento e coloração branca (Figura 1)

17 Detalhe de sistema radicular bem conformado Nutrição, Adubação e Calagem. Importância da nutrição mineral Embora o eucalipto tenha rápido crescimento, este é muito variável. Os principais fatores que interferem no crescimento estão relacionados com o material genético utilizado e com as condições de solo onde é plantado. Geralmente, são utilizados os solos de baixa fertilidade natural, sendo necessária sua correção com a aplicação de fertilizantes. Avaliações nutricionais em plantios de Eucalyptus spp são importantes para recomendações de uso de fertilizantes minerais, pois propiciam melhor aproveitamento dos nutrientes, resultando em aumento da produtividade florestal. A amostragem correta das árvores é fundamental, para o sucesso dos estudos nutricionais. Recomendações de amostragem foliar Recomenda-se coletar amostras, em árvores dominantes, de folhas recém maduras do meio da copa, durante o verão. Dependendo do regime de chuva e temperatura no período, algumas variações podem ocorrer e neste caso as folhas que deverão ser amostradas podem não estar completamente formadas e/ou ainda não totalmente madura. As folhas devem estar completamente formadas. Nestas condições as folhas apresentam seguintes características morfológicas: aspecto e cor: lisa e brilhante, com coloração verde escura na parte superior e verde pálida na inferior; forma: lanceolada. Recomenda-se que cada amostra seja composta por no mínimo no mínimo 3 árvores dominantes. O número total de amostras compostas, por área, depende entre outros do local, tipo de solo e do material genético plantando. Em termos práticos recomenda-se a coleta de 10 a 20 amostras compostas, por gleba. A interpretação das analises expressas em concentração do elemento nutriente nas folhas nos da idéia da necessidade de reposição do nutriente deficiente.

18 Tabela. Teores de macro e micronutrientes considerados adequados para o Eucalyptus. Elemento) Teores Observados * Mínimos Máximos Teores Adequandos * N (mg/g) 8,1 23,0 20,0-22,0 P (mg/g) 0,7 1,3 0,9-1,4 K (mg/g) 3,8 11,4 7,5-8,3 Ca (mg/g) 3,8 15,1 3,8-6,0 Mg (mg/g) 1,2 3,4 2,6-6,2 B (µg/g) 12,0 104,0 20,0-60,0 Fe (µg/g) 62,0 491,0 80,0-200,0 Mn (µg/g) 151,0 2875,0 300,0-700,0 Zn (µg/g) 2,0 39,0 10,0-15,0 Adubção e calagem Adubo mineral Os nutrientes mais freqüentemente utilizados nas adubações de espécies florestais são o N, P, K, e com menor freqüência o B e o Zn. O Ca e Mg são aplicados através de calagem. Em plantações florestais é comum o uso de adubo simples, formado por apenas um composto químico. Neste caso, normalmente são utilizados: Sulfato de amônio e uréia, como fontes de nitrogênio; Superfosfato simples; Superfosfato triplo e Fosfato natural, como fontes de fósforo; Cloreto de potássio e Sulfato de potássio, como fontes de potássio; - Bórax, como fonte de boro. Além dos adubos simples, existem os adubos formados a partir da mistura de dois ou mais fertilizantes, os quais, representados por formulações, são denominados de adubos mistos. A formulação do fertilizante varia de região para região, e de acordo com a cultura que será aplicado. De maneira geral, na atividade florestal, o fósforo é colocado em maior quantidade que os outros elementos, por ser normalmente aquele presente em menor concentração no solo. Calagem O calcário é o corretivo mais usado para a correção do solo. Além de ser o mais disponível, é o mais barato. Normalmente, é recomendada a aplicação de calcário dolomitico, que contém além do Ca, concentração mais elevada de Mg. Calcário teor de MgO (%) teor de CaO (%) Cálcico ou calcítico até Magnesiano 5, Dolomitico mais de Épocas de aplicação

19 Identificada a necessidade de se fazer correções no solo, o próximo passo é determinar a época mais adequada para aplicar o calcário e o fertilizante. A calagem é realizada durante o preparo do solo e a adubação depende da espécie florestal utilizada, do solo, da idade das plantas e da intensidade da colheita. Quando o solo é muito ácido (p./ex.: ph abaixo de 4,0) ou apresenta baixos teores de Ca e Mg, a aplicação de calcário antes do plantio e durante a rotação da cultura é necessária. Normalmente, a adubação é realizada em duas etapas. A primeira, chamada de adubação fundamental, é feita antes ou no momento do plantio, utilizando nitrogênio, fósforo e potássio. A segunda, também chamada de adubação de manutenção, é realizada quando as árvores tem entre 30 a 36 meses de idade. Nesse caso, é recomendado, para solos de baixa fertilidade, a aplicação de 90 kg/ha de Cloreto de potássio (ou aproximadamente 50 g/ planta) e cerca de 2 toneladas de calcário por hectare. Em solos com altos teores de cálcio e magnésio, a adubação de manutenção é realizada apenas com o Cloreto de Potássio. Recomendação de calagem De uma forma geral, as espécie florestais plantadas no Brasil são tolerantes à acidez do solo. A calagem tem como objetivo maior elevar os teores de Ca e Mg nos solos do que a correção do ph. Normalmente, as quantidades recomendadas elevam o ph a valores próximos a 5,5. Dois métodos são recomendados para determinar a quantidade de calcário à ser aplicado. Um método é baseado nos teores de Al no solo e o outro nos teores de Ca e Mg, conforme mostrados a seguir: A calagem é recomendada para elevar os teores de Ca e Mg no solo. Neste caso deve-se aplica-lo antes do plantio e durante a rotação, juntamente com a adubação de manutenção. É recomendada quando o solo é muito ácido (ph < 5,0) ou quando apresentar baixos teores de Ca e Mg. O objetivo é elevar o solo a um ph próximo a 5,5 e/ou a Saturação de Bases entre 40-50%. 1. Com base nos teores de alumínio do solo: t calcário/ha = 0,2 x mmol (+) Al+³ / dm³ no solo Exemplo: teor de Al+³ no solo = 10 mmol(+) / dm³ t calcário/ha = 0,2 x 10 = 2 Recomendação = aplicação de 2 toneladas de calcáreio/ha 2. Com base nos teores de Ca e Mg do solo t calcário/ha = 2 x [ 20 - (mmol(+) Ca+2 + Mg+2 / dm³ de solo)] Exemplo: teor de Ca+2 + Mg+2 no solo = 19 mmol(+) / dm³ t calcário/ha = 2 x [20-19] = 2 Recomendação = Aplicação de 2 t /ha de calcário Na prática não é aconselhável aplicar doses muito elevadas de calcário, pois além de se tornar onerosa ela pode interferir na estrutura do solo e na microfauna. Assim, o ideal é aplicar no máximo 2 toneladas. Caso seja necessário uma aplicação maior, por exemplo 4 toneladas, é aconselhável dividir em 2 aplicações. A primeira aplicação antes do plantio e a segunda quando o plantio estiver com 30 a 36 meses de idade, isto é, junto a adubação de manutenção. Recomendação de adubação mineral Não existem recomendações de adubação baseadas apenas nas análises de solo, e especificas para as diferentes espécies florestais plantadas nos diferentes tipos de solo. De maneira geral, pode-se recomendar a seguinte adubação: Interpretação dos teores de P e K no solo, com base nos resultados da análise química Teores no solo Interpretação Baixo Médio Alto

20 P (mg/dm³) menor ou igual a 3,0 maior que 3 e menor que 7 maior ou igual a 7 K (mmol(+)/dm³) menor ou igual a 0,5 maior que 0,5 e menor que 1,5 maior ou igual a 1,5 Recomendação de adubação com fertilizante mineral para eucaliptos, com base nos teores de P e K do solo. Interp. Interp. N P205 K20 Fórmula kg/ha g/pl P K B B B M/A M B M M/A A B A M/A B= baixo; M= médio; A=alta As quantidades de adubos sugeridas são com base em um plantio no espaçamento 3m x 2m, o que representa uma população de 1666 árvores/ha. Adubação de plantio A regra é colocar o adubo o mais perto possível da muda. O adubo pode ser aplicado na cova ou no sulco de plantio. No primeiro caso o adubo deve ser colocado no fundo da cova antes do plantio, bem misturado com a terra para evitar danos à raiz das mudas No segundo caso o adubo é distribuído no fundo do sulco de plantio, aberto pelo sulcador, ou outro implemento agricola. Adubação de cobertura Embora não seja uma prática comum a adubação de cobertura é indicada, pois ela complementa a adubação de plantio. No caso de não se fazer a adubação de cobertura, a quantidade recomendada para plantio e cobertura devem ser aplicadas no ato do plantio. A adubação de cobertura é feita aproximadamente 3 meses após o plantio. O adubo é distribuído ao lado das plantas, em faixas ou em coroamento. Após aplicação é recomendado cobri-lo com terra. Adubação de manutenção Tem como objetivo fornecer K, Ca e Mg para as plantas. Deve ser aplicada quando as plantas tiverem de 2,5 a 3,0 anos de idade. Nos caso de solo muito ácido ou baixos teores de Ca e Mg, é recomendando aplicar juntamente com o potássio, o calcário dolomitico na quantidade de 2,0 toneladas por hectare. A aplicação é feita distribuindo o adubo e o Calcário entre as linhas de plantio. Após aplicação deve fazer uma incorporação superficial, isto é, a aproximadamente 5,0 cm de profundidade. Pragas O eucalipto foi introduzido no Brasil na década de 40 se adaptando as diferentes regiões do Brasil. Sua proximidade taxonômica com diversas espécies brasileiras favoreceu a adaptação

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