Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Bahia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas
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- Washington Cavalheiro Chaplin
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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 33/2014 Bahia // Federal IPI Revenda de embalagens usadas // Estadual ICMS Regime especial de tributação // IOB Setorial Federal Tecnológico - IPI - Incentivo fiscal - PATVD - Alíquota zero // IOB Comenta ICMS ICMS - Regime especial de fiscalização // IOB Perguntas e Respostas IPI ALC - Brasileia e Cruzeiro do Sul - Suspensão do imposto Bens de informática - Benefícios fiscais - Redução do imposto Incentivos fiscais - Renuclear - Habilitação Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Transferência - Tratamento fiscal a ICMS - Consignação mercantil a ICMS - Produtor rural ICMS/BA Diferencial de alíquotas - Operações ou prestações tributadas com redução da base de cálculo DMA - Prazo de apresentação Documentos fiscais - Prazo de validade
2 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : revenda de embalagens usadas ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série CDU-34: (81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34: (81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34: (81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB
3 Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Revenda de embalagens usadas SUMÁRIO 1. Introdução 2. Não incidência 3. Hipótese de incidência 4. Produtos adquiridos para uso, consumo ou integração ao ativo imobilizado 5. Nota fiscal 6. Modelo 1. Introdução Examinaremos, neste texto, o tratamento fiscal previsto na legislação do IPI para a revenda de embalagens usadas, assim entendidas aquelas que acondicionaram produtos (insumos) adquiridos pelo estabelecimento industrial, tais como barris, tambores, caixas de madeira, de papelão e outras, com base no Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e em outros atos legais que serão citados no transcorrer da matéria. (RIPI/2010) 2. Não incidência Não constitui hipótese de incidência do IPI a revenda de embalagens usadas que acondicionaram matérias- -primas ou produtos intermediários empregados pelo contribuinte no processo industrial e que se tornaram impróprias para reutilização como embalagens. Não constitui hipótese de incidência do IPI a revenda de embalagens usadas que acondicionaram matérias-primas ou produtos intermediários empregados pelo contribuinte no processo industrial e que se tornaram impróprias para reutilização como embalagens 2.1 Manutenção do crédito fiscal O crédito do IPI relativo à entrada dos produtos será mantido integralmente, não sendo exigido o seu estorno (proporcional ao valor das embalagens usadas vendidas). O item 11 do Parecer Normativo CST nº 311/1971 esclarece ainda que, nos termos do 2º do art. 33 do Regulamento do IPI de 1967 (aparas, resíduos etc.), serve como indicador da impropriedade dos materiais de embalagem o ínfimo valor que lhes seja atribuído na venda, em relação ao preço pelo qual normalmente são comercializados os produtos na condição de novos, da mesma natureza e finalidade. (RIPI/2010, art. 255; Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 11) 2.2 Revenda a não contribuinte Também não incide o IPI na venda de embalagens usadas quando destinadas a não contribuintes, sendo obrigatório, nesse caso, o estorno proporcional do crédito lançado na entrada de matérias-primas e produtos intermediários no estabelecimento. O valor do IPI a ser estornado será determinado por meio de aplicação da alíquota desse imposto relativo a matérias-primas e produtos intermediários adquiridos sobre o valor das embalagens usadas vendidas (item 12 do Parecer Normativo CST nº 311/1971). (Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 12) Esse foi o entendimento firmado pela Coordenação do Sistema de Tributação divulgado por meio do Parecer Normativo CST nº 311/1971 (item 11). (Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 11) 3. Hipótese de incidência O item 12 do Parecer Normativo CST nº 311/1971 esclarece ainda que, se as embalagens não tiverem se tornado impróprias à utilização normal, sendo Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-01
4 vendidas para esse fim a industriais ou revendedores (para serem utilizadas como material de embalagem), a sua saída será tributada, e o cálculo será feito com aplicação da alíquota correspondente ao código da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) sob o qual se classificam as embalagens vendidas. Nesse mesmo sentido decidiu o Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, por meio do recurso a seguir mencionado: Número do Recurso: Câmara: PRIMEIRA CÂMARA Número do Processo: /95-10 Tipo do Recurso: VOLUNTÁRIO Matéria: IPI Recorrente: - [...] Recorrida/Interessado: DRJ-FORTALEZA/CE Data da Sessão: 06/12/ :00:00 Relator: Sérgio Gomes Velloso Decisão: ACÓRDÃO Resultado: PPU - DADO PROVIMENTO PARCIAL POR UNANIMIDADE Texto da Decisão: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do relator. Ementa: - [...] SUCATA - NÃO CARACTERIZAÇÃO - FALTA DE LANÇAMENTO - Não podem ser consideradas sucata as embalagens que não se tornaram impróprias à utilização normal, sendo vendidas para esse fim a industriais ou revendedores. Tais saídas serão tributadas pelo imposto, cujo cálculo far-se-á com aplicação da alíquota correspondente ao código da Tabela de Incidência de IPI, sob o qual se classificam as embalagens usadas. - [...] [ ] Nota O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, além da Câmara Superior de Recursos Fiscais, foram unificados em um órgão, denominado Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), com competência para julgar recursos de ofício e voluntários de decisão de 1ª instância, bem como recursos especiais, sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB (Lei nº /2009, art. 49). (Lei nº /2009, art. 49; Parecer Normativo CST nº 311/1971, item 12) 3.1 Decisão do Segundo Conselho de Contribuintes A Terceira Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, ao julgar recurso interposto por contribuinte, decidiu, por unanimidade de votos, que o IPI incide na saída de bombonas usadas e próprias para uso normal, bem como na saída de refugo plástico resultante do processo produtivo. Para conhecimento, reproduzimos, a seguir, a íntegra da referida decisão (cuja ementa foi publicada no DOU de ): Ministério da Fazenda Segundo Conselho de Contribuintes Processo nº: /91-23 Sessão de: 21 de setembro de 1994 Acórdão nº: Recurso nº: Recorrente: [...] Recorrida: DRF no Rio de Janeiro - RJ IPI - Bombonas usadas e próprias para uso normal e refugo plástico proveniente do processo produtivo ao serem vendidos devem ser tributados. Recurso negado. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto por [ ] Acordam os Membros da Terceira Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes, por unanimidade de votos, em negar provimento ao recurso. Ausentes os Conselheiros Tiberany Ferraz dos Santos (justificadamente) e Sebastião Borges Taquary. Sala das Sessões, em 21 de setembro de Osvaldo José de Souza Presidente Ricardo Leite Rodrigues Relator Maria Vanda Diniz Barreira Procuradora-Representante da Fazenda Nacional Vista em Sessão de 26 de janeiro de Participaram, ainda, do presente julgamento, os Conselheiros Maria Thereza Vasconcellos de Almeida, Sérgio Afanasieff, Mauro Wasilewski e Celso Angelo Lisboa Gallucci. Relatório O presente processo já foi apreciado por esta Câmara, em Sessão de 08 de julho de 1993, ocasião em que, por unanimidade de votos, foi o julgamento do recurso voluntário convertido em diligência à repartição de origem para que fossem tomadas as seguintes providências: a) anexar aos autos xerox das notas fiscais emitidas nas vendas dos refugos plásticos; b) se tais refugos fazem parte do processo produtivo da empresa. Se não, onde a empresa consegue tais refugos?; e c) anexar aos autos xerox das notas fiscais emitidas nas vendas das bombonas. Em atendimento à solicitação feita, foi juntada a documentação de fls. 47 a 84. É o relatório BA Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB
5 Voto do Conselheiro-Relator Ricardo Leite Rodrigues A documentação, juntada quando da diligência, em nada favoreceu a Recorrente. As notas fiscais anexadas têm numeração e data diferentes das relacionadas nos Demonstrativos de fls. 08/10 e 13/14, não sendo possível qualquer análise para comprovar os argumentos da defesa. Por outro lado, quando foi solicitada uma explicação a respeito da origem dos refugos plásticos vendidos pela Recorrente, queríamos algo mais consistente do que a argumentação expendida na petição inicial, pois aquela não convencera, já que, pela descrição usada nas notas fiscais citadas nos autos, entende-se que tais refugos são conseqüentes do processo industrial existente na empresa autuada. Finalmente, cabe ressaltar que a legislação aplicada pela fiscalização para cálculo dos juros e correção monetária encontra-se legalmente amparada e, por conseguinte, não foi de encontro ao disposto no art. 144 do CTN. Pelo acima exposto, nego provimento ao recurso. Sala das Sessões, 21 de setembro de Ricardo Leite Rodrigues Nota O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, além da Câmara Superior de Recursos Fiscais, foram unificados em um órgão, denominado Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), com competência para julgar recursos de ofício e voluntários de decisão de 1ª instância, bem como recursos especiais, sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela RFB (Lei nº /2009, art. 49). (Lei nº /2009, art. 49) 4. Produtos adquiridos para uso, consumo ou integração ao ativo imobilizado A revenda, por estabelecimento industrial, de embalagens que acondicionaram produtos adquiridos para emprego em suas próprias instalações (uso ou consumo ou ativo imobilizado) não está sujeita à incidência do IPI, uma vez que essa operação não configura fato gerador do imposto. Esse foi o entendimento divulgado por meio do Parecer Normativo CST nº 154/1973, cujos principais itens são transcritos a seguir: Parecer Normativo CST nº 154/ IPI Fato gerador Revenda, por estabelecimento industrial, de embalagens que acondicionaram produtos adquiridos para emprego em suas próprias instalações: a saída não é tributada, pois não ocorre o fato gerador. Para emprego nas instalações de seu próprio estabelecimento, empresa industrial adquire - conforme eventuais necessidades - cabos condutores elétricos que lhe são fornecidos em grandes bobinas. Esporadicamente, revende essas bobinas às próprias indústrias fornecedoras, as quais estipulam o preço da operação e refugam as unidades que não estejam em condições de reutilização. Indaga-se se essa revenda está sujeita à incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados, devendo ser esse tributo destacado na nota fiscal que acompanhar a saída, e se pode a empresa revendedora creditar-se do IPI pago na aquisição, crédito que não escritura na entrada dessas mercadorias por não se destinarem as mesmas a consumo no processo produtivo. 2 - [...] 3 - A consulente não consome os condutores elétricos como produtos intermediários de seu processo industrial, mas simplesmente na reposição ou melhoria de suas instalações, e não é fabricante das bobinas em que esses mesmos condutores são acondicionados, não tendo, portanto, relativamente às mesmas, a condição de produtor. Também não se equipara a estabelecimento industrial (na verdade, ela o é, mas com referência a outros produtos), como comerciante de bens de produção, tendo em vista o caráter facultativo dessa equiparação (art. 3º, 6º, do RIPI). Assim, [ ] 4 - No caso, inocorre o fato gerador e, em conseqüência, as saídas dessas embalagens, revendidas aos fornecedores dos materiais de que foram continentes, como a outrem, não estão sujeitos ao IPI não havendo, pois, imposto a destacar na nota fiscal, nem razão para cogitar-se do tributo pago na aquisição. 5 - [...] (Parecer Normativo CST nº 154/1973) 5. Nota fiscal Nas saídas de embalagens usadas, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), se for o caso, com todos os requisitos normalmente exigidos (inclusive com lançamento do IPI, caso a operação se enquadre na hipótese descrita no item 3), indicando um dos seguintes Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP): a) nas operações internas: Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros ; b) nas operações interestaduais: b.1) destinadas a contribuintes: Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros ; b.2) destinadas a não contribuintes: Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros, destinadas a não contribuintes. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-03
6 O contribuinte obrigado à emissão de NF-e deve observar as disposições contidas no Ajuste Sinief nº 7/2005 e no Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, aprovado pelo Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012, em especial as orientações expressas em seu Anexo I, que trata do leiaute do referido documento fiscal. a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006; b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). (Ajuste Sinief nº 7/2005; Ato Cotepe/ICMS nº 11/2012; Convênio s/nº de , art. 5º; Manual de Orientação do Contribuinte, versão 5.0, Anexo I) Notas (1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º (2) O disposto no referido Protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta): DANFE 6. Modelo A seguir, reproduzimos modelo de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativo à revenda interna de embalagens usadas, tributada pelo IPI. N BA Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB
7 a Estadual ICMS Regime especial de tributação SUMÁRIO 1. Introdução 2. Adoção 3. Pedido de concessão do regime 4. Autoridade a quem é solicitado o regime especial 5. Competência para concessão e emissão de parecer conclusivo 6. Contribuinte em débito com a Fazenda Pública 7. Informação de irregularidade 8. Alteração, revogação ou cassação e suspensão do regime especial 9. Documentação necessária para concessão/extensão, averbação, alteração e renúncia constante no site da Sefaz/BA 10. Exemplos de atividades e empresas com regimes especiais previstos no RICMS 11. Modelo de requerimento de pedido de regime especial 12. Pareceres da Consultoria Tributária sobre Regime Especial 1. Introdução O Regulamento do Processo Administrativo Fiscal, aprovado pelo Decreto nº 7.629/1999, prevê os procedimentos e as normas que deverão ser observados pelos contribuintes do imposto para a concessão de regime especial. 2. Adoção Em casos peculiares, e para facilitar o cumprimento das obrigações principais e acessórias pelos contribuintes do ICMS, poderá ser autorizada a adoção de regime especial para o pagamento do ICMS, bem como para a emissão de documentos ou a escrituração de livros fiscais. (RPAF-BA/1999, art. 107) 3. Pedido de concessão do regime O pedido de concessão de regime especial, que será formulado pelo contribuinte, deverá conter as seguintes informações ou os elementos: a) sobre o requerente: a.1) o nome comercial; a.2) o endereço; a.3) os números dos estabelecimentos em que pretenda utilizar o regime, quando for o caso; b) a identificação dos estabelecimentos em que pretenda utilizar o regime, quando for o caso; c) a indicação do tipo de regime especial a ser adotado; d) os modelos e sistemas especiais pretendidos; e) a declaração de que se trata, ou não, de contribuinte do IPI. (RPAF-BA/1999, art. 107-A, I a V) 4. Autoridade a quem é solicitado o regime especial O pedido de regime especial será dirigido ao diretor de tributação da Secretaria da Fazenda (Sefaz), e encaminhado via Internet ou apresentado na repartição fazendária do domicílio fiscal do requerente, anexando, neste caso, arquivo digital da petição em formato de texto (txt). Se entender necessária a manifestação de algum setor, a diretoria de tributação poderá encaminhar o pedido de regime especial a uma gerência especializada ou à repartição fazendária do domicílio do contribuinte para emissão de parecer quanto: a) à situação fiscal do contribuinte; b) à possibilidade de prejuízo à Sefaz que possa advir em função da medida; c) a eventuais dificuldades ou impedimentos de controle fiscal. (RPAF-BA/1999, art. 107-A, 1º e 2º) 5. Competência para concessão e emissão de parecer conclusivo Compete ao diretor de tributação a concessão de regime especial, e à Gerência de Estudos Tributários (Getri) a emissão de parecer conclusivo. (RPAF-BA/1999, art. 107-B) 6. Contribuinte em débito com a Fazenda Pública Não será concedido regime especial a contribuinte que: a) possua débito declarado não recolhido; b) não esteja em dia com a entrega da DMA, GIA-ST e EFD; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-05
8 c) possua débito tributário inscrito em Dívida Ativa, salvo se a exigibilidade estiver suspensa. (RPAF-BA/1999, art. 107-C) 7. Informação de irregularidade Os titulares das inspetorias fazendárias são obrigados a informar à Diretoria de Tributação (Ditri) qualquer irregularidade fiscal cometida pelo contribuinte, prevalecendo-se do regime especial concedido. (RPAF-BA/1999, art. 107-D) 8. Alteração, revogação ou cassação e suspensão do regime especial O regime especial poderá ser alterado, revogado ou cassado pelo diretor de tributação, mediante despacho em processo devidamente instruído. O pedido de alteração de regime especial obedecerá aos mesmos trâmites e procedimentos estabelecidos para a concessão, indicando, sempre, o número do processo originário. A cassação pode ocorrer a qualquer tempo, quando se constatar que o beneficiário praticou irregularidades fiscais que, a critério do Fisco, justifiquem a medida, bem como no caso de desrespeito às normas estabelecidas no próprio regime especial autorizado. A revogação do regime especial poderá ser a critério do Fisco ou a pedido do contribuinte. O regime especial será automaticamente suspenso quando o contribuinte tiver a inscrição desabilitada do Cadastro do ICMS. O regime especial suspenso será, após a regularização da situação cadastral, automaticamente reativado. (RPAF-BA/1999, art. 107-E) 9. Documentação necessária para concessão/ extensão, averbação, alteração e renúncia constante no site da Sefaz/BA Há algum tempo constava no site da Sefaz a relação da documentação básica, a seguir, que deveria ser apresentada para pedido de concessão/extensão, averbação, alteração e renúncia de regime especial. Atualmente, o Fisco informa que a lista completa dos documentos necessários deve ser solicitada nas inspetorias fazendárias. O contribuinte poderá se dirigir ao: a) SAC Iguatemi (agora SAC Bela Vista), SAC Comércio, SAC Barra e SAC Salvador; b) SAC Litoral Norte em Lauro de Freitas; c) SAC Camaçari. 9.1 Regime especial - Concessão/extensão Documentos básicos 1. requerimento, formulado pela matriz, obedecendo as seguintes especificações: a) identificação do estabelecimento que pretenda utilizar o regime especial, contendo as seguintes informações: a.1) nome, razão social ou denominação do requerente; a.2) endereço completo, inclusive telefone e endereço eletrônico; a.3) atividade profissional ou econômica; a.4) números da inscrição estadual e no CNPJ; b) identificação do tipo de regime especial a ser adotado; c) declaração de que se trata ou não de contribuinte do IPI; 2. modelos e sistemas especiais pretendidos; 3. cópia em disquete da petição, salvo relativamente aos documentos anexados, quando não for possível a sua produção em meio magnético. 9.2 Regime especial - Averbação Documentos básicos 1. requerimento, formulado pela matriz, obedecendo as seguintes especificações: a) identificação do(s) estabelecimento(s) (inscrição estadual, CNPJ e endereço) que pretenda(am) utilizar o regime; b) identificação do regime especial a ser averbado; c) declaração de que se trata ou não de contribuinte do IPI; 2. ato ou despacho concessivo e dos modelos e sistemas aprovados - tratando-se de estabelecimento situado neste Estado, cuja matriz, também situada neste Estado, tenha obtido aprovação de regime especial, relativamente aos quais pretenda a averbação do tratamento à filial neste Estado; 3. cópia em disquete da petição, salvo relativamente aos documentos anexados, quando não for possível a sua produção em meio magnético. 9.3 Regime especial - Alteração Documentos básicos 1. requerimento, indicando as modificações as quais se pretende que sejam implementadas no regime já concedido, com indicação do número BA Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB
9 do processo originário, obedecendo as seguintes especificações: a) identificação do estabelecimento (inscrição estadual, CNPJ e endereço) que pretenda alterar o regime; b) identificação do regime especial a ser alterado; c) declaração de que se trata ou não de contribuinte do IPI; 2. modelos e sistemas especiais pretendidos e alterados; 3. cópia em disquete da petição, salvo relativamente aos documentos anexados, quando não for possível a sua produção em meio magnético. 9.4 Regime especial - Renúncia Documentos básicos 1. requerimento, solicitando a suspensão do regime especial, obedecendo as seguintes especificações: a) identificação do estabelecimento (inscrição estadual, CNPJ e endereço) que utilizar o regime; b) identificação do número do parecer concessivo do regime especial a ser renunciado; 2. cópia em disquete da petição, salvo relativamente aos documentos anexados, quando não for possível a sua produção em meio magnético. 9.5 Documentos complementares para situações específicas a) procuração, caso o documento seja assinado por procurador; b) documento de identidade, caso o requerimento seja assinado por procurador. 10. exemplos de atividades e empresas com regimes especiais previstos no RICMS No RICMS-BA/2012 (Decreto nº /2012) consta, entre outras, as seguintes atividades e empresas com regime especial: a) controle de vendas ou fornecimentos de peças e acessórios (art. 384); b) vendas em bolsas de mercadorias ou de cereais com intermediação do Banco do Brasil (art. 387); c) empresas concessionárias de serviço público de energia elétrica (art. 397); d) emissão de nota fiscal pela Petrobras quando o transporte da mercadoria for efetuado através de navegação de cabotagem, fluvial ou lacustre (art. 399); e) usina açucareira e destilaria de álcool (art. 432); f) empresas de transporte aéreo (art. 447); g) empresas de transporte ferroviário (art. 448); h) transportadores de valores (art. 449); i) empresas de transporte aquaviário (art. 449-A). 11. Modelo de requerimento de pedido de regime especial Com o fim meramente ilustrativo, é apresentado um modelo de petição com dados fictícios para formulação de pedido de regime especial ao Fisco. Ilmo. Sr. Diretor de Tributação da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Ref.: Regime especial para emissão de nota fiscal de remessa simbólica para depósito fechado A Indústria Alimentícia DPX Ltda., estabelecida no Município de Salvador, na Rua Quatro, 367, Ribeira, telefone , endereço eletrônico..., inscrita no CNPJ sob nº / , com Inscrição Estadual nº NO e CNAE /00, nos termos dos arts. 107-A e 107-B do RPAF-BA/1999, aprovado pelo Decreto nº 7.629/1999, requer a concessão de regime especial pelas razões que expõe. A requerente declara que: a) possui depósito fechado localizado neste Município, na Rua Nove, 856, Ribeira, inscrita no CNPJ sob nº / e com Inscrição Estadual nº NO; b) é, também, contribuinte do IPI e está em dia com suas obrigações para com esse tributo e não é beneficiária do regime especial pretendido; c) recebe insumos para a fabricação de biscoitos, cujas entregas são feitas, pelo fornecedor, diretamente no referido depósito fechado; d) em face do grande número de entregas, tem encontrado dificuldades operacionais para a emissão das correspondentes notas fiscais de remessa simbólica para o depósito fechado nos prazos estabelecidos pela legislação. Isto posto, requer: a dispensa da emissão de nota fiscal de remessa simbólica para cada operação de entrega de insumos; a permissão para adoção do formulário (modelo) com todos os dados constantes da nota fiscal relativa à operação de compra; a permissão para emissão, com base nos dados constantes do formulário mencionado, ao final do período de apuração, de uma única nota fiscal de remessa simbólica para englobar as operações realizadas no referido período. Termos em que pede deferimento, Salvador, 14 de julho de Assinatura do responsável pela empresa Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-07
10 12. Pareceres da Consultoria Tributária sobre Regime Especial Apresentamos a seguir ementas de pareceres da Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. PARECER 18091/2013 ICMS. Regime Simplificado de Tributação para Empresas de Construção Civil. Atividade de construção civil. Operações internas de saídas de mercadorias destinadas a contribuinte mediante contrato de execução de obra ou serviços. Impossibilidade de emissão de Nota Fiscal com destaque do imposto. RICMS/Ba, artigo 488, inciso I. Para as saídas internas de bens destinados ao ativo imobilizado de contribuintes do ICMS, possibilidade de aproveitamento do crédito. RICMS/Ba, artigo 488, 2º. PARECER 06734/2013 ICMS. CONSTRUÇÃO CIVIL. Os contribuintes que possuem termo de acordo deverão aplicar o percentual de 3%, com os acréscimos previstos, nas aquisições de mercadorias, materiais de uso e consumo ou bens para o ativo permanente, oriundos de outros Estados, independente da forma de apuração do remetente. Art. 485 do RICMS/12. PARECER 06430/2013 ICMS. INTERPRETAÇÃO DO ART.7º-B do DEC.7.799/00. Havendo o deslocamento da obrigatoriedade de recolhimento do imposto para o momento da saída interna, caso a empresa efetue vendas diretas a consumidor final não será aplicável o regime de substituição tributária, visto que nesta hipótese não haverá operações subsequentes de comercialização a serem realizadas pelo adquirente. PARECER 05635/2013 ICMS. A entrega de mercadoria em endereço diverso da localização do estabelecimento adquirente não encontra amparo legal e apenas é possível se prevista em Regime Especial, solicitado e deferido nos termos do Regulamento do Processo Administrativo Fiscal (RPAF), DECRETO nº 7.629/99, art. 107-A e 107-B. N a IOB Setorial Federal Tecnológico - IPI - Incentivo fiscal - PATVD - Alíquota zero A pessoa jurídica habilitada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) como beneficiária do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para TV Digital (PATVD), instituído pela Lei nº /2007 e regulamentado pelo Decreto nº 6.234/2007, poderá usufruir da alíquota a zero do IPI, desde que atendidos os requisitos exigidos para tal finalidade. Poderá pleitear habilitação ao PATVD a pessoa jurídica que invista anualmente em pesquisa e desenvolvimento no País, conforme definido em legislação específica, e que exerça as atividades de desenvolvimento e fabricação de equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para televisão digital, classificados no código da Tabela de Incidência do IPI (TIPI). Para fruição do incentivo fiscal, a pessoa jurídica devidamente habilitada, nos termos do Decreto nº 6.234/2007, deverá cumprir as regras sobre o processo produtivo básico (PPB) estabelecido por portaria interministerial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, alternativamente, atender aos critérios de bens desenvolvidos no País definidos por portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia BA Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB
11 O investimento em pesquisa e desenvolvimento e o exercício das atividades de desenvolvimento e fabricação de equipamentos para a TV digital devem ser efetuados, de acordo com os projetos aprovados, apenas em atividades de pesquisa e desenvolvimento dos equipamentos transmissores, de software e de insumos para esses equipamentos. Esses projetos devem ser aprovados em ato conjunto do Ministério da Fazenda, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo. A aprovação do projeto fica condicionada à comprovação da regularidade fiscal, da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribuições administrados pela RFB. As alíquotas do IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou a ele equiparado ou na importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, ficam reduzidas a zero, até , quando a aquisição no mercado interno ou a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do PATVD, para incorporação ao Ativo Imobilizado da pessoa jurídica adquirente no mercado interno ou importadora, destinados às atividades já citadas. A redução de alíquotas a zero alcança também as ferramentas computacionais (softwares) e os insumos destinados à fabricação dos equipamentos para TV digital, quando adquiridos no mercado interno ou importados por pessoa jurídica beneficiária do PATVD. O benefício concedido às operações e ferramentas, mencionadas, alcançam somente os bens ou os insumos relacionados em ato do Poder Executivo. Para fins de fruição do incentivo fiscal, equipara- -se a importador a pessoa jurídica adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora. As alíquotas do imposto incidentes sobre equipamentos transmissores de sinais por radiofrequência para TV digital, classificados no código da TIPI, na saída do estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do PATVD, ficam reduzidas a zero, até , não se aplicando essa redução de forma cumulativa com outras reduções ou benefícios relacionados ao imposto. A beneficiária do PATVD deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano civil, os relatórios demonstrativos do cumprimento, no ano anterior, das obrigações e condições exigidas, inclusive em legislação específica sobre a matéria. No caso de os investimentos em pesquisa e desenvolvimento não atingirem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos de regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-INFO ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa Selic, calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação. A pessoa jurídica beneficiária do PATVD deverá efetuar essa aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual. A não realização da aplicação no prazo exigido obriga o contribuinte ao pagamento de juros e multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas. Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em pesquisa e desenvolvimento fixado e o efetivamente realizado. Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do PATVD do dever de efetuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia). A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com aplicação de multa de ofício na forma da lei tributária. A pessoa jurídica beneficiária do PATVD será punida, a qualquer tempo, com a suspensão da redução das alíquotas, sem prejuízo da aplicação de penalidades específicas à prática das seguintes infrações: a) descumprimento das condições estabelecidas no 2º do art. 158 do RIPI/2010, relacionadas ao PPB; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-09
12 b) descumprimento da obrigação de efetuar investimentos em pesquisa e desenvolvimento na forma exigida pela legislação pertinente; c) não apresentação ou não aprovação dos relatórios pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, de que trata o art. 162 do RIPI/2010; d) infringência aos dispositivos de regulamentação do PATVD; ou e) irregularidade em relação a impostos ou contribuições administrados pela RFB. A suspensão do incentivo fiscal é convertida em cancelamento da redução das alíquotas, no caso de a pessoa jurídica beneficiária do PATVD não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notificação da suspensão. A pessoa jurídica que der causa a duas suspensões em prazo inferior a 2 anos será punida com o cancelamento da redução das alíquotas. Note-se, ainda, que a penalidade de cancelamento da aplicação somente poderá ser revertida após 2 anos de saneamento da infração que a motivou. (Lei nº /2007; Decreto nº 6.234/2007; RIPI - Decreto nº 7.212/2010, arts. 158 a 165; TIPI - Decreto nº 7.660/2011) N a IOB Comenta ICMS ICMS - Regime especial de fiscalização A fiscalização do estabelecimento é realizada para a verificação do cumprimento de obrigações de natureza tributária. Ato do superintendente de administração tributária da Secretaria da Fazenda determinará a aplicação de regime especial de fiscalização e pagamento, consistindo, isolada e cumulativamente: a) na obrigatoriedade do pagamento do ICMS no momento da saída da mercadoria ou da prestação do serviço, inclusive o relativo ao imposto devido por substituição tributária; b) na obrigatoriedade do pagamento do imposto, devido por antecipação tributária, na entrada no território deste Estado, relativamente às mercadorias provenientes de outras Unidades da Federação; c) na sujeição à vigilância constante por funcionários do Fisco Estadual, inclusive com plantões permanentes no estabelecimento BA Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB
13 Os plantões fiscais previstos na letra c, anterior, terão por objetivo: a) a conferência dos recolhimentos dos tributos devidos relativamente às entradas de mercadorias, às operações de saídas de mercadorias ou às prestações de serviços; b) a conferência de mercadorias no momento da entrada e da saída do estabelecimento; c) a verificação de emissão de documentos fiscais em cada operação ou prestação. Serão aplicadas, aos contribuintes que não cumprirem as exigências ou as condições impostas pela legislação, as seguintes penas, sem prejuízo das demais penalidades: a) cancelamento de benefícios e incentivos fiscais; b) cassação de regime especial para pagamento, emissão de documentos fiscais ou escrituração de livros, conforme o caso, na forma prevista em Regulamento; c) cancelamento de autorização ou credenciamento. A pena de sujeição a regime especial de fiscalização e pagamento será aplicada, sem prejuízo das multas e demais penalidades, ao contribuinte que deixar de: a) recolher, por mais de 3 meses consecutivos, o imposto relativo às suas operações ou prestações; b) recolher, no prazo regulamentar, o imposto retido ou que deveria ter sido retido, em razão de substituição tributária; c) emitir, habitualmente, documentos fiscais exigidos para operações ou prestações realizadas; d) emitir documentos não previstos na legislação, para as operações ou prestações realizadas; e) emitir irregularmente documentos fiscais que resultem em redução ou omissão do imposto devido; f) utilizar irregularmente sistema eletrônico de processamento de dados, processo mecanizado, máquina registradora, terminal ponto de venda (PDV) ou outro equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), inclusive na condição de emissor autônomo, de que resulte redução ou omissão do imposto devido, inclusive no caso de falta de apresentação do equipamento; g) praticar operações mercantis ou prestações de serviços em estabelecimento não inscrito no cadastro de contribuintes; h) apresentar livros ou documentos fiscais, sob alegação de desaparecimento, perda, extravio, sinistro, furto, roubo ou atraso de escrituração; i) incidir em prática de sonegação fiscal, não sendo possível apurar o montante real da base de cálculo, em decorrência da omissão de lançamento nos livros, fiscais ou contábeis, ou de seu lançamento fictício ou inexato; j) recusar-se a exibir documentos ou impedir o acesso de agentes do Fisco aos locais onde estejam depositados mercadorias e bens relacionados com a ação fiscalizadora. O ato que determinar a aplicação do regime especial de fiscalização e o pagamento especificará os critérios para sua aplicação. (Lei nº 7.014/1996, arts. 46 a 48) N a IOB Perguntas e Respostas IPI ALC - Brasileia e Cruzeiro do Sul - Suspensão do imposto 1) A entrada de produtos estrangeiros nas Áreas de Livre Comércio (ALC) de Brasileia e Cruzeiro do Sul poderá ser realizada com a suspensão do IPI? Sim. A entrada de produtos estrangeiros nas ALC nos Municípios de Brasileia e Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre, poderá ser realizada com a suspensão do IPI e convertida em isenção quando os produtos forem destinados a: a) consumo e venda internos; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-11
14 b) beneficiamento, em seus territórios, de pescado, pecuária, recursos minerais e matérias- -primas de origem agrícola ou florestal; c) agropecuária e piscicultura; d) instalação e operação de turismo e serviços de qualquer natureza; e) estocagem para comercialização no mercado externo; ou f) industrialização de produtos em seus territórios. Os demais produtos estrangeiros, inclusive os utilizados como partes, peças ou matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem de produtos ali industrializados, gozarão de suspensão do imposto, mas estarão sujeitos à tributação no momento de sua saída para qualquer ponto do território nacional. Esse benefício fiscal não se aplica aos seguintes produtos: a) armas e munições de qualquer natureza; b) automóveis de passageiros; c) bebidas alcoólicas; d) perfumes; e e) fumo e seus derivados. (RIPI/2010, art. 119, 1º e 2º) Bens de informática - Benefícios fiscais - Redução do imposto 2) Os bens de informática e automação produzidos no País têm redução do imposto? Os bens de informática são beneficiados com redução do imposto, conforme o disposto no art. 15 da Medida Provisória nº 517/2010, convertida em lei pelo art. 19 da Lei nº /2011, observados os seguintes percentuais: a) 100%, de a ; b) 90%, de 1º.01 a ; e c) 70%, de 1º a , quando a redução será extinta. (Medida Provisória nº 517/2010, art. 15; Lei nº 8.248/1991, art. 4º, 7º; Lei nº /2011, art. 19) Incentivos fiscais - Renuclear - Habilitação 3) Quem pode e quem não pode ser habilitado ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear)? É beneficiária do Renuclear a pessoa jurídica habilitada perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) que tenha projeto aprovado para implantação de obras de infraestrutura no setor de geração de energia elétrica de origem nuclear. É vedada a adesão ao Renuclear às pessoas jurídicas: a) optantes pelo regime do Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar nº 123/2006; b) de que trata o inciso II do art. 8º da Lei nº /2002; e c) de que trata o inciso II do art. 10 da Lei nº /2003. A Medida Provisória nº 517/2010, que dispõe sobre o assunto, foi convertida, com emendas, na Lei nº /2011. (Medida Provisória nº 517/2010, art. 11, caput, 2º; Lei nº /2011, art. 15, caput, 2º) ICMS/BA Diferencial de alíquotas - Operações ou prestações tributadas com redução da base de cálculo 4) Qual é a base de cálculo do diferencial de alíquotas nas operações ou prestações tributadas com redução da base de cálculo? Para fins de pagamento da diferença de alíquotas, o valor a pagar será o valor resultante da aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sobre o valor da operação ou prestação, não devendo ser considerada qualquer redução da base de cálculo relativa à operação interna. (RICMS-BA/2012, art. 268, 4º) DMA - Prazo de apresentação 5) Qual é o prazo para apresentação da Declaração Mensal de Apuração (DMA)? A DMA deverá ser enviada mensalmente pelos contribuintes que apurem o imposto pelo regime de conta-corrente fiscal ou pelo regime simplificado de tributação para empresas de construção civil, até o dia 20 do mês subsequente ao de referência, por meio do site da Sefaz/BA, com valores expressos em moeda nacional, considerando-se os centavos. (RICMS-BA/2012, art. 255, 2º) BA Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 - Boletim IOB
15 Documentos fiscais - Prazo de validade 6) Qual é o prazo de validade de documentos fiscais? O prazo de validade de documentos fiscais é de 24 meses, contados da data de expedição da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais. Encerrado o prazo de validade, os documentos fiscais ainda não utilizados serão cancelados pelo próprio contribuinte, que conservará todas as suas vias e consignará o ato na coluna Observações da folha específica do livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências. (RICMS-BA/2012, arts. 45 e 47) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 33 BA32-13
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