nitrogênio em cobertura Faculdade Assis Gurgacz FAG, Curso de Agronomia. Avenida das Torres n. 500, CEP: , Bairro Santa Cruz, Cascavel, PR.
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- Vanessa Klettenberg Lameira
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1 1 1 Análise da qualidade da farinha de trigo (Coodetec 105) com diferentes doses de 2 nitrogênio em cobertura Marcos Vinicius Sebem1, Dermânio Tadeu Lima Ferreira1 1 Faculdade Assis Gurgacz FAG, Curso de Agronomia. Avenida das Torres n. 500, CEP: , Bairro Santa Cruz, Cascavel, PR. marcossebem@hotmail.com, tadeu@fag.edu.br Resumo: Este experimento tem como objetivo avaliar a qualidade da farinha de trigo obtida a partir de diferentes doses de nitrogênio na cultura do trigo. A variedade testada no experimento foi o trigo COODETEC 105, com semeadura realizada no ano agrícola de 2009, com espaçamento na entre linhas de 15cm, delimitadas em vinte parcelas que foram subdivididas em cinco tratamentos com 4 repeticões, 0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de N. Os tratamentos serão submetidos as análises de alveografia, teor de glúten, minerais de farinha, falling number, calorimetria e umidade. Após realizar as análises e coletar os dados de cada parcela separadamente, foram submetidas a avaliação em função dos dados obtidos em laboratório pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Onde se avaliará, qual parcela obteve uma melhor resposta no resultado para o melhoramento da farinha, e observar também a variável que mais afetou em função de diferentes dosagens de N sob cobertura. Durante o desenvolvimento do experimento foi uma boa expectativa, para se avaliar as diferentes doses de nitrogênio sobre a qualidade da farinha de trigo da cultivar CD 105. Para os tratamentos houve diferença significativa entre as variáveis sendo a alveografia (P) e (W) responderam as dosagens de N, o Falling Number e a cor de grão L* mesmo tendo média dentro das especificações não obteve resposta as dosagens de N. Palavras-chave: Adubação de cobertura, qualidade da farinha, trigo. Analyze the quality of wheat flour (Coodetec 105) with different levels of nitrogen cobertura Abstract: This experiment has as objective to evaluate the quality of the flour of wheat gotten from different doses of N in the culture of the wheat. The variety tested in the experiment was wheat COODETEC 105, with sowing carried through in the agricultural year of 2009, with espace in the one between lines of 15cm, delimited in twenty parcels that had been subdivided in five treatments with 4 repetitions, 0, 30, 60, 90 and 120 kg ha-1 of N. The treatments will be submitted the analyses of alveografia, text of glúten, flour minerals, falling to number, calorimetria and humidity. After to carry through the analyses and to collect the data of each parcel separately, had been submitted the evaluation in function of the data gotten in laboratory for the Tukey test to the level of 5% of probability. Where it will be evaluated, which parcel got one better reply in the result for the improvement of the flour, and to also observe the variable that more affected in function of different dosages of N under covering. During the development of the experiment it was a good expectation, to evaluate the different doses of nitrogen on the quality of the flour of wheat of cultivating CD 105. For the treatments the alveografia (p) had significant difference enters the 0 variable being and (w) had answered the dosages of N, the Falling Number and the color of average same L* grain having inside of the specifications did not get reply the dosages of N. Key words: Fertilization of coverage, quality of flour, wheat.
2 2 Introdução A cultura do trigo é uma planta originária do cruzamento trigo silvestre com o centeio, 52 onde o trigo, cujo seu nome cientifico é Triticum aestivum L., da família das poaceae, foi a 53 primeira cultura a ser cultivada 10 à 15 mil anos antes de Cristo, cultivo este nas 54 proximidades do rio Eufrates e Tigres, na Ásia (Silva, 1996). Cultivo este que tinha como 55 forma principal de subsistência naquela época, uma vez que era fácil de produzir e de se 56 cultivar, tanto quanto plantio como armazenamento. 57 No inicio do século, inúmeros pesquisadores em várias partes dos países, e mais no 58 Brasil, dedicavam-se com estudo de peculiaridades do sistema genético desta espécie, devidos 59 aos grandes problemas de doenças, clima variados, e acamamento da cultura. A cultura de 60 trigo no Brasil era de fundamental importância anos a traz, mas o que se observa hoje, é que 61 cada ano que passa devido ao alto custo de produção da cultura, e o valor de comercialização 62 baixo, está se tornando uma cultura inviável de se produzir, uma vez que o valor agregado do 63 produto não cobre o custo de produção desta cultura. Ficando com muito produto estocado, 64 por ser produto de má qualidade de grão, se tornado também muito difícil a exportação do 65 produto, ficando mais simples e mais barato importar de outros países (Embrapa, 2008). 66 A cultura foi introduzida no Brasil em 1534, com surgimento no estado de São Paulo, 67 e após disso levado para outras regiões pelos colonizadores europeus e missionários 68 religiosos. Só que na região sul, é que está cultura mais se adaptou (Paraná, Santa Catarina, 69 Rio Grande do Sul), onde foi nessas regiões que a cultura encontrou melhores condições 70 climáticas para se desenvolver (Silva, 1996). Ela é uma das culturas mais estudadas 71 mundialmente do ponto de vista científico, tecnológico e econômico, tentando-se melhorar, 72 efetivamente tentando deixar mais resistente a pragas e doenças, e melhorar o produto para 73 melhor agregar valor na hora da comercialização. 74 A deficiência de nitrogênio possivelmente pode comprometer os processos de 75 crescimento e de reprodução da cultura por ser componente de aminoácidos, ácidos nucléicos 76 e enzimas (Pottker e Roman, 2007). 77 Os elementos de qualidade da farinha incluem a qualidade e quantidade de proteínas, o 78 teor de alfa-amilase e o conteúdo de amido danificado, o fato de a farinha ser considerada 79 forte ou fraca não significa que uma seja melhor que a outra, mas que ambas devem ser 80 utilizadas em processos que necessitem daquelas características específicas que cada uma 81 apresenta (Germani. R., 2007).
3 3 82 A expectativa de todo processo de plantio é de se produzir trigo que produza uma 83 farinha de boa qualidade, que apresente características de crescimento, textura, sabor e 84 coloração desejada, extensibilidade e teor de glútem (Mittelmann et al,. 2000). A 85 característica reológica da farinha depende da quantidade e da qualidade das proteínas, que 86 existem na qualidade do grão. 87 Onde desempenha papel muito importante na qualidade do grão, especificações dos 88 ingredientes e aditivos utilizados nos produtos, determinando as propriedades visco elásticas 89 da massa, que na produção e confecção de pães nas indústrias é de fundamental importância 90 (Gutkoski et al,. 2002). 91 Quanto melhor se conseguir produzir uma farinha de melhor qualidade, com certeza 92 será um acréscimo na qualidade do produto final que será pão, biscoitos, bolos e massas 93 (Smanhotto et al,. 2006). 94 Após realizar todas as análises em laboratório e coletar todos os dados necessários, o 95 presente artigo que está sendo realizado por mim, tem por objetivo avaliar a qualidade da 96 farinha de trigo da Coodetec 105 com diferente dosagem de nitrogênio em cobertura, através 97 dos testes de alveografia, teor de glúten, cor, falling number, minerais e umidade Material e Métodos O experimento foi conduzido no período de 13 de maio a 19 de setembro de 2009, no 102 campo experimental da Fazenda Escola da Faculdade Assis Gurgacz (FAG), localizada no 103 município de Cascavel, Pr. 104 A cultivar utilizada neste experimento foi a COODETEC 105 (CD 105), recomendada 105 para a nossa região, possuindo qualidade industrial. Possui um ciclo de espigamento de 69 e 106 maturação de 125 dias, sendo uma cultivar moderadamente resistente ao acamamento. 107 O presente trabalho foi desenvolvido em cima do delineamento de blocos casualizados 108 com 5 tratamentos e 4 repetições, onde cada parcela possuía 8 linhas com 5 metros de 109 comprimento cada uma, com 2,25 de largura, tendo uma área total de 11,25 metros por 110 parcela, com uma espaçamento entre linhas de 0,15 m. 111 Já os tratamentos de nitrogênio foram distribuídos da seguinte forma: Testemunha Kg ha-1 de nitrogênio, Tratamento 1-30 Kg ha-1 de nitrogênio, Tratamento 2-60 Kg ha-1 de 113 Nitrogênio, Tratamento 3-90 Kg ha-1 de nitrogênio, Tratamento Kg ha-1 de nitrogênio.
4 4 114 A colheita do trigo foi feita de forma manual por nos alunos mesmos, onde o material, 115 cortado e posto em sacas, o próximo paço foi trilhado o trigo de forma mecânica na 116 CEDETEC (FAG), para que ocorresse sua total debulha dos seus cachos. 117 Após de todo o processo de trilha o produto foi limpo, pesado, tirado o teor de 118 umidade, e logo em seguida moído para que possamos fazer a extração da farinha. Passará 119 ainda por processos de análises e coletas de dados de todas as etapas em cima das seguintes 120 análises, uma vez que é o principal objetivo deste trabalho: Alveografia, Teor de Glúten, 121 Minerais da Farinha, Número de quedas (Falling Number), Calorimetria e Umidade. Após 122 isso será avaliado estatisticamente cada parcela para se saber se houve ou não influencia das 123 diferentes adubação de cobertura de nitrogênio sobre a qualidade da farinha de trigo 124 COODETEC (CD 105) Número de Quedas (Falling Number) Esse método de análise tem por objetivo verificar a atividade da enzima alfa-amilase a fim de detectar os possíveis danos causados pelo processo de germinação na espiga. 130 Medida indireta da concentração da enzima alfa-amilase determinada em 7 gramas de 131 trigo moído, pelo método de Hagberg (Cereal Chemistry, v.58, p. 202, 1961) no aparelho 132 Falling Number, sendo o valor expresso em segundos. Quanto menor o tempo, maior o teor 133 de enzima. As análises para determinar as atividades da alfa-amilase foram feitas em amostras 134 duplicadas para cada tratamento pelo método 56-81B da AACC, com sete gramas por cada 135 amostra, corrigida para uma média geral de 13,97% de umidade, adicionada 25 ml de água 136 destilada e agitada manualmente energeticamente entre 20 à 30 vezes, antes de se colocar na 137 máquina de Falling Number. Todos os resultados desse tipo de análises foram expressos em 138 porcentagem Umidade A análise do teor de umidade da farinha de trigo, tem por objetivo representar a 143 porcentagem de água armazenada na farinha, onde esse teor é determinado em estufa e 144 representa a perda de massa sofrida pelo material quando aquecida em condições de teste. Foi 145 utilizado o método de estufa com circulação forçada de ar à 130 graus durante um período de 146 uma hora (método A da AACC, 1995). 147
5 5 148 Teor de Glúten Este método teve como por objetivo analisar as proteínas do trigo que é composta de 151 gliadina e glutamina, e a consistência elástica esponjosa dos pães e bolos. 152 Está análise é baseada segundo o método da AACC, onde as amostras foram realizadas 153 duplicadas de cada um dos tratamentos, pesando-se dez gramas de farinha por amostra, 154 adicionou-se 5,25 ml de água destilada e após feita a mistura das ambas. Após passado esse 155 processo foi colocada a massa no equipamento Glutomatic, para a lavagem do amido por um 156 período de cinco minutos, obtendo-se o glúten úmido, expresso em porcentagem. O glúten 157 úmido então foi levado a um secador de glúten, para a secagem, obtendo-se então o glúten 158 seco, expresso em porcentagem. Por este teste foi determinada a qualidade funcional da 159 farinha de trigo cd 105, ou seja, a capacidade que a farinha tem de formar uma massa 160 viscoelástica, onde depende e muito das propriedades físico-quimicas que a farinha venha a 161 apresentar em termos de suas proteínas, em particularmente das proteínas do glúten Minerais da Farinha (Cinzas) A análise de minerais da farinha (cinzas), tem por objetivo de saber a presença de 166 minerais contido no pericarpo e nas primeiras camadas do grão de trigo. Onde é por ele que 167 determina o grau de extração e a presença de farelo (pericarpo + camadas superficiais de 168 aleurona). Onde foi pesado exatamente 3 g de farinha, colocado os cadinhos no interior da 169 Mufla, deixando inflamar, logo em seguida que a chama desapareceu fechou-se a porta da 170 mufla. Após a incineração por um período de três horas, foi retirado os cadinhos da mufla 171 foram colocados em cima de uma placa de amianto durante um minuto para resfriar, em 172 seguida transferidos para o dessecador por mais um período de meia hora para chegar numa 173 temperatura ambiente Colorimetria (Cor) A coloremetria consiste em avaliar a cor da farinha de trigo, através de uma leitura por 178 reflectância feito através de um aparelho chamado de colorímetro. A cor da farinha foi 179 determinada pelo uso do espestrofotômetro de reflectância difusa, modelo Kônica, com sensor 180 ótico geométrica de esfera, conforme manual do aparelho, onde foram considerados os
6 6 181 valores L*(luminosidade), 182 cromaticidade). a*(coordenada de cromaticidade), b*(coordenada de Alveografia O teste de alveografia tem por finalidade fazer a análise reológica que avalia a força 187 ou o trabalho mecânico necessário para se expandir uma massa de uma farinha submetida a 188 condicões de teste. Esse tipo de análise foi feita em um equipamento chamado de alveógrafo. 189 Nesta análise foi considerado os valores de P (tenacidade), L (extensibilidade), W (glúten), le 190 (índice de elasticidade), onde foi determinada segundo o método n da AACC (1999, p, ), em um Alvografo Chopin, alveoconsistografo CHOPIN modelo 171, pesando-se 250g 192 de farinha e seguindo o precedimento de mistura e preparo da massa. Com a massa, foram 193 feitos cinco pequenos discos de circunferência e espessura uniformes, os quais, 194 posteriormente, foram inflados sob pressão constante de uma quantidade de ar 195 suficientemente para a formação de uma bolha de massa até a sua extensão total e 196 conseqüente ruptura através do esvaziamento de ar por furo através da extensão da 197 elasticidade da massa que se rompe. A pressão da bolha mediu-se por um manômetro 198 registrador, no qual foi feita a leitura do teste, sendo a força de glúten expressa em Joules A análise estatística dos dados, foi realizada através do programa estatístico SISVAR, pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de significância. 202 Resultado e Discussões Em resumo da análise de variância, observa-se que todas as variáveis analisadas 206 apresentaram diferença significativa (p<0,05) entre as cultivares estudadas pelo Teste F 207 (Tabela 1). 208 Os coeficientes de variação para as variáveis analisadas foram baixos, com valores 209 variando de 2.91 a 31.93, mostrando baixa dispersão dos dados segundo a classificação de 210 GOMES e GARCIA (2002), indicando um comportamento homogêneo dos dados amostrados 211 no experimento Estas informações indicam que é possível prosseguir com as análises de médias pois as variáveis analisadas diferem entre si.
7 Tabela 1 Valores de Tratamentos, média geral e Coeficiente de Variação para as Fontes de Variação Analisadas. Fontes de Variação Tratamentos Média geral C V 3.12* Falling Number 6.00* Umidade 22.27* Glúten Úmido 5.48* Glúten Seco 4.52* Glúten Índex 0.85* Cinzas 1.07* Cor L* 2.62* Cor a* 2.92* Cor b* 11.06* Alveografia (P) 13.16* Alveografia (L) 3.52* Alveografia (W) 4.97* Alveografia (Ie) * significativo ao nível de 5% de Probabilidade, tratamentos, média geral e CV: coeficiente de Variação. 220 Na tabela 2 verifica-se que para a variável Falling Number não diferenciou-se 221 estatisticamente para ambos tratamentos e se manteve em média nas proporções ideais para o 222 número de queda relativos a cultivar CD 105, a qual o índice para cultivares de trigo 223 originalmente é conhecido por FN que vai de 200 até acima de 360, conforme especificações 224 para determinar se a farinha irá compor o quadro de massas, pães, biscoito e doces, entretanto 225 valores inferiores a 250 segundos, indicam elevada atividade enzimática Miranda (2008). O 226 tratamento 1 foi a que obteve a melhor média de 301 para Falling Number, este resultado 227 concorda com Cazetta et al,. (2008) onde diz que a adubação nitrogenada foi pouco afetada no 228 número de queda, a qual este Falling Number é importante para as características na qualidade 229 de panificação, onde pode-se prever o comportamento na fermentação da massa. Os trigos que 230 estão no processo de germinação e ou grão germinados apresentarão comportamento alterado 231 na atividade amilásica de maneira elevada, Mandarino (1993). 232 Nacionalmente para a colheita do trigo os valores de umidade é de 13% Faroni et al., 233 (2007), entretanto o valor comercial dependera deste valor de umidade apresentado, onde as 234 diferenças econômicas serão de acordo com os lotes. Nos resultados da tabela pode-se 235 observar que a umidade se manteve próximo do recomendado, onde ambos tratamentos 236 obtiveram médias inferiores a testemunha de 14,6% de umidade. 237 Para os teores de glúten podem definir características tais como: aspecto, elasticidade 238 e poder fermentativo, e estes parâmetros são fundamentais para se determinar à quantidade e
8 8 239 qualidade das proteínas insolúveis do trigo, pela fração protéica onde possui a propriedade de 240 se aglomerar, formando conseqüentemente a massa Tabela 2 Médias das Variáveis Falling Number, Umidade, Glúten Úmido, Glúten Seco, Glúten Index e Cinzas, para diferentes doses de Nitrogênio. Cascavel Falling Number Umidade Gl Úmido Gl Seco Gl Index Cinzas Tratamento 0 272a 14.6a 30c 10.8b 65.3a 0.76a 1 301a 12.9b 33b 12.0ab 72.7a 0.63ab 2 300a 14.3ab 32ab 12.3ab 73.5a 0.65ab 3 277a 13.9ab 36a 12.9a 67.5a 0.61ab 4 282a 14.2a 30c 11.0b 80.9a 0.57b Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si ao teste de Tukey a 5% de Probabilidade. 247 Os valores de glúten úmido destacou-se para o tratamento 3 com média de 36% e o 248 tratamento 4 obteve a pior média de 30% quando comparado com a testemunha, o mesmo 249 comportamento ficou igual para glúten seco a qual o tratamento 3 se sobressaiu com média de e o tratamento 4 ficou com a pior média sendo estatisticamente igual a testemunha, 251 entretanto para os demais tratamentos tanto para glúten úmido e seco os efeitos foram 252 intermediários em média. Já para glúten index os tratamentos não diferenciaram 253 estatisticamente a 5% de probabilidade pelo teste F. 254 Segundo Mandarino (1993) o teor de cinzas em média para o trigo é de 1,8% em 255 matéria seca como base, esta relação tem importância para a indústria de moagem pois, 256 expressa a relação com o rendimento de grãos ou seja, há uma relação inversamente 257 proporcional, em que quanto menor for a quantidade de cinzas maior será o rendimento. Na 258 Tabela 2 pode-se observar que ambos tratamentos tiveram valores inferiores a 1,8%, 259 entretanto conforme ocorreram os tratamentos em diferentes dosagens de nitrogênio estes 260 valores diminuíram demonstrando haver influência do nitrogênio para o rendimento de grãos, 261 Scalco (2002) comenta que alta produtividade pode ser alcançada em função da dosagem de 262 nitrogênio aplicada sobre a cultura do trigo. 263 Conforme as Informações Técnicas para a Cultura do Trigo no Paraná 2001 (IAPAR) 264 a cor da farinha do CD 105 para L* é de que quanto mais próximo de 100, mais branca 265 é a farinha, a Cor a* é de em que a positivo tende a cor para tonalidade vermelha para a 266 negativo que tende pra a cor de tonalidade verde e a Cor b* é de 10.87, variam de b positivo a 267 b negativo com tendências de positivo para tonalidade amarela e negativo para tonalidade 268 azul.
9 Tabela 3 Médias das Variáveis Cor L*, Cor a*, Cor b*, Alveografia (P), Alveografia (W) e Alveografia (Ie), para diferentes doses de Nitrogênio. Cascavel Tratamento Cor L* Cm 90.6a 90.9a 91.5a 90.6a 88.0a Cor a* Cm 0.33a 0.11a 0.11a 0.18a 0.13a Cor b* cm 10.1b 10.7b 10.4b 11.5a 10.4b Alv (P) mmh2o 73.5a 53.0abc 59.7ab 31.0c 44.0bc Alv (L) Alv (W) Mm (10-4 Jo) 83.2b 144.5ab 147.5a 167.2ab 133.5a 187.7a 226.0a 130.7b 143.5a 135.5ab Alv (Ie) 33.1b 41.7ab 49.9a 43.1ab 43.3ab Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem entre si ao teste de Tukey a 5% de Probabilidade. 275 Conforme as especificações técnicas Carvalho et al,. (2004) cor da farinha do CD para L* é de que quanto mais próximo de 100, mais branca é a farinha, a Cor a* é de em que a positivo tende a cor para tonalidade vermelha, para a negativo que tende à cor 278 de tonalidade verde e a Cor b* é de 10.87, variam de b positivo a b negativo com tendências 279 de positivo para tonalidade amarela e negativo para tonalidade azul. Analisando a tabela verifica-se que para a variável Cor de grão L* o tratamento 2 foi a que mais apresentou 281 valores de média próximos de 100 sendo 91,5. Entretanto não se diferenciou estatisticamente 282 dos demais tratamentos, para a cor de grão a* os valores em relação a referência foram 283 extraída da raiz em conseguinte de seus valores extremos negativos, o que não altera a 284 proporção dos resultados obtidos, contudo é possível observar que para cor de grão a* não se 285 diferenciou estatisticamente ao nível de 5% de probabilidade, porém a aplicação de diferentes 286 dosagens de nitrogênio contribuiu para que ambos os tratamentos obtivessem valores 287 próximos da referência para a cultivar CD 105 (GOMES; 1984, P.24). Já para a cor b* os 288 tratamentos 1,2 e 4 foram iguais em relação a testemunha e ficaram abaixo do valor de 289 referência para esta cultivar exceto pelo tratamento 3 que obteve média superior de 11.5 ao 290 qual está indicando cor de tonalidade de amarela. 291 Para análise de alveografia (P) onde mede a Tenacidade que é a pressão máxima para 292 expandir a massa e este é correlacionado negativamente com a proteína da farinha e volume 293 do pão em que está análise é feita normalmente através do nitrogênio amoniacal Chen & D` 294 Appolonia, (1985). Na tabela 3 verifica-se que para a dosagem de nitrogênio o melhor 295 tratamento em relação a testemunha foi o tratamento 2 com 60 kg ha-1 e a pior média ficou 296 por conta do tratamento 3 a 90 kg ha-1. Contudo para a análise de alveografia (L) refere-se a 297 extensibilidade ao qual tem a capacidade de extensão da massa sem que ela se rompa e a alta 298 extensibilidade está ligado a baixo rendimento de farinha. Observa-se que na tabela 3 ambos
10 os tratamentos foram estatisticamente iguais entre si pelo teste de Tukey a 5% de 300 probabilidade, sendo o tratamento 2 o mais próximo da média aproximados de L=130, os 301 resultados indicam que para esta tenacidade e extensibilidade o trigo classifica-se como trigo 302 brando, o que concorda com as especificações técnicas (COODETEC, guia de produtos, ), onde (P) = 58, (L)= 130, (W)=176, principalmente da cultivar CD 105, está nos parâmetros 304 de registro como trigo brando. 305 Para a análise de alveografia (W) onde indica a força geral do glúten, este demonstra 306 de maneira simulada em gráfico o comportamento da massa durante a etapa de fermentação 307 na panificação. Ao analisarmos a Tabela pode se observar que o tratamento 2 foi a que obteve 308 a melhor média de 187,7 e a pior média foi o tratamento 3 sendo 130,7 a que ficou abaixo do 309 especificado. 310 Conclusão Através das análises reológicas da farinha da cultivar CD 105, conclui-se que todas as 314 variáveis analisadas obtiveram diferença significativa. Onde o tratamento 2 à 60 kg ha-1 da 315 análise de Falling Number foi a que obteve a melhor média, isso significa que a adubação 316 nitrogenada pouco afetou no número de queda. Verificou-se também que a Cor de grão L* do 317 tratamento 2 à 60 kg ha-1 foi a que apresentou os melhores valores de média correspondente a 318 especificações da cultivar mas não diferenciou-se estatisticamente entre os tratamentos para a 319 cor do grão. O tratamento 3 à 90 kg ha-1 obteve média superior e está indicando à tonalidade 320 de cor amarela. 321 A alveografia (P) onde mede a tenacidade, verificou-se que o tratamento 2 à 60 kg ha foi melhor para a dosagem de nitrogênio em relação testemunha e a pior média foi o 323 tratamento 4 à 120 kg ha Para a alveografia (W) onde indica a força de glúten, observou-se que o tratamento 2 à kg ha-1 foi a que obteve a melhor média e o tratamento 3 à 90 kg ha-1 foi o pior por ter 326 ficado a baixo do especificado Referências ABITRIGO. Associação Brasileira da Indústria do Trigo. Todos os Derivados Reservados do Trigo, 2005, Disponível em < > acesso em 10 de março de 2010.
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