PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA FUGA DE PACIENTE DO HOSPITAL

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1 FUGA DE PACIENTE DO HOSPITAL

2 CONSTRUINDO A TESE DA PETIÇÃO INICIAL 1. Em , o autor deu entrada no hospital, porque tinha distúrbios psiquiátricos. 2. Tentou evadir-se em outras ocasiões e no dia conseguiu fugir do hospital e, após algumas horas, foi encontrado sem vida, visto que foi atropelado.

3 TESE JURÍDICA Conduta humana (positiva ou negativa) Dano ou prejuízo Nexo de causalidade

4 Dano moral consiste na lesão de direitos cujo conteúdo não é pecuniário nem comercialmente redutível em dinheiro. GALIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil: responsabilidade civil. 9. ed. Saraiva: São Paulo, 2001, p. 97.

5 A culpa pode se apresentar da seguinte maneira: Culpa in vigilando Culpa in eligendo Culpa in custodiendo Culpa in comittendo ou culpa in faciendo Culpa in omittendo ou culpa in negligendo ou culpa in non faciendo

6 RESPONSABILIDADE CIVIL. CIRURGIA. QUEIMADURA CAUSADA NA PACIENTE POR BISTURI ELÉTRICO. MÉDICO-CHEFE. CULPA "IN ELIGENDO" E "IN VIGILANDO". RELAÇÃO DE PREPOSIÇÃO. Dependendo das circunstâncias de cada caso concreto, o médico-chefe pode vir a responder por fato danoso causado ao paciente pelo terceiro que esteja diretamente sob suas ordens. Hipótese em que o cirurgião-chefe não somente escolheu o auxiliar, a quem se imputa o ato de acionar o pedal do bisturi, como ainda deixou de vigiar o procedimento cabível em relação àquele equipamento. Para o reconhecimento do vínculo de preposição, não é preciso que exista um contrato típico de trabalho; é suficiente a relação de dependência ou que alguém preste serviços sob o comando de outrem. Recurso especial não conhecido. (REsp /RJ, Rel. Min. Barros Monteiro, DJ, )

7 Construindo a Tese Jurídica da Petição Inicial 1. Omissão e consequente responsabilidade em zelar pelos pacientes que lhes são confiados quando da internação. 2. Nexo de causalidade entre a conduta negligente dos agentes do hospital e a fuga da vítima.

8 3. Em razão das outras fugas, deveria redobrar a vigilância. 4. A questão a ser discutida (decidida) se restringe à análise do dever ou não de vigilância da ré em relação às pessoas que são por ela assistidas, e à atribuição do dever ou não de indenizar ante a fuga e morte do paciente.

9 5. Dever de guarda e vigilância dos pacientes, notadamente nos casos de doenças mentais. Atenção: nos hospitais que não são de contenção, observar se no prontuário médico houve alguma anotação sobre possível desequilíbrio mental do paciente que poderia levá-lo a fugir do hospital.

10 6. Responsabilidade objetiva: não é possível exigir ou responsabilizar o hospital quanto à cura do paciente, mas ao hospital se impõe a incolumidade do paciente, sobretudo zelando por ele, a fim de que não aconteça mal maior.

11 ATENÇÃO: No caso de hospital de contenção, o dever de vigilância está intrínseco à relação obrigacional assumida por ele de modo a evitar a fuga de paciente.

12 ANÁLISE: A conduta lesiva (defeito na prestação de serviços dispensados ao paciente), o resultado danoso (óbito do paciente) e nexo de causalidade entre um outro, permitem concluir o dever de indenizar. e

13 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Art. 1º, inciso III, da Constituição Federal Art. 5º, inciso X, da Constituição Federal Art. 186 do Código Civil Art. 927 do Código Civil Art. 944 do Código Civil

14 Art. 6º do CDC São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

15 Art. 14 do CDC: O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 1 O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam.

16 PROCESSO-CONSULTA CFM nº 2.634/96 PC/CFM/Nº 25/97 EMENTA: Evasão de pacientes internados em estabelecimento de saúde mental. Responsabilidades da instituição e do médico assistente. Limitações e abusos do poder médico. Obrigações da instituição em casos de fuga de paciente. Tais responsabilidades serão avaliadas levando em consideração o estado clínico do paciente, as condições oferecidas pelo estabelecimento para o seu tratamento e as circunstâncias em que ocorreu a fuga.

17 A solicitação que nos é feita busca uma resposta para o amparo ético e jurídico do médico que, como assistente, vê-se às voltas com o abandono do tratamento pelo paciente, sob a forma de fuga da instituição hospitalar na qual estava internado e com esquema terapêutico instituído.

18 Entendemos, por fim, que as responsabilidades da instituição e do médico assistente deverão ser avaliadas de acordo com as circunstâncias em que ocorreu a evasão, cabendo, ainda, ao estabelecimento hospitalar a imediata comunicação da ausência do paciente à família ou responsáveis, e às autoridades policiais e sanitárias, com registro no prontuário, com ênfase ao estado clínico do paciente imediatamente anterior à fuga.

19 ATENÇÃO: Esse tipo de ação exigirá oitiva de testemunhas a fim de comprovar a matéria de fato.

20 Considerando o caso, o autor, hipoteticamente, deu o valor à causa de R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais).

21 CONTESTAÇÃO Artigo 337 do Código de Processo Civil Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

22 I PRELIMINAR DA CONTESTAÇÃO Artigo 337, inciso III, do Código de Processo Civil III Incorreção do valor da causa.

23 O hospital não pode ser responsabilizado pela conduta praticada por interno que vem a empreender fuga, assumindo o risco pelos danos que produzir, configurando o evento danoso como culpa exclusiva da vítima, causa excludente de responsabilidade civil, pois mesmo tendo consciência de seu delicado quadro clínico, veio a evadir-se da instituição hospitalar

24 Ausente o nexo de causalidade entre o fato e o dano, deve ser excluída a responsabilidade de indenizar por parte da instituição hospitalar, que não contribuiu para o evento danoso.

25 O réu não pode ser responsabilizada por uma conduta praticada pelo falecido, que veio a empreender fuga do hospital, assumindo o risco pelos danos que produziu, configurando o evento danoso como culpa exclusiva da vítima, causa excludente de responsabilidade civil, pois mesmo tendo consciência de seu delicado quadro clínico, o paciente veio a evadir-se da instituição hospitalar.

26 Ademais, não se verifica no caso em tela a presença do nexo de causalidade entre o evento danoso e a conduta da apelada, que, repitase, não concorreu para o evento danoso, pois foi a vítima deu causa exclusiva ao infortúnio, no momento em que evadiu-se do hospital e passou a circular pelas ruas da cidade, mesmo ciente da gravidade de seu quadro clínico, que necessitava de cuidados especiais.

27 Apesar de a vítima encontrar-se sob os cuidados e responsabilidade da ré, esta não pode ser responsabilizada pela súbita evasão de seus internos, situação que não está dentro da previsibilidade comum, uma vez que não há sequer indícios de que houve falha no sistema de vigilância.

28 A vigilância e os cuidados com os pacientes são constantes. As fugas são inevitáveis. Não é hospital de contenção (quando for o caso) Culpa exclusiva da vítima

29 Art. 14 do CDC: O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 2º O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. 3 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.

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