UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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1 UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANÁLISE DOS INDICES DE QUALIDADE - DEC E FEC NA SUBESTAÇÃO DE BOM RETIRO - AGÊNCIA REGIONAL DE LAGES CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. MARIÉLLE MADRUGA DOS SANTOS LAGES 2017

2 MARIÉLLE MADRUGA DOS SANTOS ANÁLISE DOS INDICES DE QUALIDADE - DEC E FEC NA SUBESTAÇÃO DE BOM RETIRO - AGÊNCIA REGIONAL DE LAGES CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. Trabalho de Curso submetido à Universidade do Planalto Catarinense para obtenção dos créditos da disciplina de estágio supervisionado no curso de Engenharia Elétrica. Orientação: Eng. Eletricista André Kauling de Borba. Supervisão na Celesc Distribuição S.A.: Eng. Eletricista Gladimir Jeremias. Supervisão de Estágio: Carlos Eduardo de Liz. Lages 2017

3 RESUMO Esta pesquisa apresenta como tema central a qualidade de energia elétrica que é uma característica controlada pela ANEEL em um sistema elétrico de potência. Além de manter o equilíbrio financeiro, as distribuidoras de energia do país também devem manter bons índices de qualidade, oferecendo um sistema de alta confiabilidade. É importante conhecer as principais causas das ocorrências, que ocasionam os desligamentos não programados e consequentemente as interrupções no fornecimento de energia elétrica. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa sobre a eficiência dos serviços de limpeza, realizados nas faixas de servidão das redes de distribuição da subestação de Bom Retiro, conjunto que pertence a Agência Regional de Lages, da CELESC DISTRIBUIÇÃO. O objetivo é identificar se houve melhoria nos índices após a realização dos serviços, bem como se houve retorno positivo dos investimentos realizados nesta região com intenção de adequar-se, para atingir as metas estipuladas. Os dados foram coletados em pesquisas realizadas nos sistemas internos da Agência Regional e tabelados para melhor apresentação. Palavras-chave: Sistema Elétrico de Potência. Distribuição de energia. Qualidade. Desligamentos. Causas.

4 ABSTRACT This research presents as central theme the quality of electric power that is a characteristic controlled by ANEEL in an electric power system. In addition to maintaining financial balance, the country's energy distributors must also maintain good quality indices, offering a high reliability system. It is important to know the main causes of occurrences, which cause the unplanned shutdowns and consequently interruptions in the electric power supply. In this sense, a research was carried out on the efficiency of the cleaning services carried out in the bonded areas of the distribution networks of the Bom Retiro substation, which belongs to the Regional Agency of Lages, of CELESC DISTRIBUTION. The objective is to identify if there was an improvement in the indexes after the services were performed, as well as if there was a positive return on investments made in this region with the intention of adjusting to reach the stipulated goals. The data were collected in surveys carried out in the internal systems of the Regional Agency and tabulated for better presentation. Keywords: Electrical Power System. Energy distribution. Quality. Shutdowns. Causes.

5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Estrutura da CELESC Figura 2 - Área de concessão da CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. no estado de Santa Catarina. 12 Figura 3 - Imagem ilustrando as seções de um documento Figura 4 - Perfil de um sistema elétrico de potência: Figura 5 - Perfil do sistema elétrico de potência da CELESC Figura 6 - Perfil do sistema elétrico de potência da CELESC Figura 7 - Situação dos municípios com relação ao DEC atualizado em 06/2017: Figura 8 - Situação dos municípios com relação ao FEC atualizado em 06/2017: Figura 9 - Situação dos municípios com relação ao FEC atualizado em 06/2017: Figura 10 - Situação dos municípios com relação ao FEC atualizado em 06/2017: Figura 11 - Municípios pertencentes a Agencia Regional de Lages da CELESC Figura 12 - DEC na ARLAG no ano de Figura 13 - FEC na ARLAG no ano de Figura 14 - DEC por cada conjunto da ARLAG no ano de Figura 15 - FEC por cada conjunto da ARLAG no ano de Figura 16 - Trajeto das linhas de distribuição alimentadas pela subestação de BOM RETIRO. 45 Figura 17 - DEC no conjunto Bom Retiro no ano de Figura 18 - Principais causas de atuação (DEC) no conjunto Bom Retiro em Figura 19 - FEC no conjunto Bom Retiro no ano de Figura 20 - Principais causas de atuação (FEC) no conjunto Bom Retiro em Figura 21 - Faixa de servidão da Celesc... 48

6 Figura 22 - Representação da tela do sistema interno SIMO, onde podemos buscar as informações de cada equipamento pertencente a ARLAG Figura 23 - Representação da tela do sistema interno SIMO, onde podemos buscar as informações de atuações de cada equipamento

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Consumo de Energia Elétrica na Rede - 10 Maiores Distribuidoras em Tabela 2 - Número de unidades consumidoras de Energia Elétrica na Rede - 10 Maiores Distribuidoras em Tabela 3 - Categorias de classificação dos distúrbios associados à qualidade da energia Tabela 4 - Situação do DEC e FEC por Regional Tabela 5 - Interrupções programadas nas redes de média tensão Tabela 6 - Interrupções não programadas nas redes de média tensão (códigos 25 a 70) Tabela 7 - Interrupções não programadas nas redes de média tensão (códigos 71 a 98) Tabela 8 - Lista de consumidores divididos por municipio, que pertencem a regional de Lages. 40 Tabela 9 - Conjuntos instalados na ARLAG Tabela 10 - Situação atual do DEC e FEC em junho/2017, em BOM RETIRO Tabela 11 - Situação do DEC e FEC em BOM RETIRO, por mês em

8 ANEEL ARLAG CCEE CELESC COD DEC EPE FEC MME ONS PRODIST SIMO SIN LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Agência Nacional de Energia Elétrica Agência Regional de Lages Câmera de Comercialização de Energia Elétrica Centrais Elétricas de Santa Catarina Centro de Operação da Distribuição Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora Empresa de Pesquisa Energética Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora Ministério de Minas e Energia Operador Nacional do Sistema Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional Sistema Integrado de Manutenção e Operação Sistema Interligado Nacional

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO DA EMPRESA DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ELABORAÇÃO DO PROJETO TEMA PROBLEMÁTICA Dados que dimensionam o problema Limites do projeto JUSTIFICATIVA Oportunidade Viabilidade Importância OBJETIVO Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO DA LITERATURA / REFERENCIAL TEÓRICO ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Conceitos básicos da distribuição de energia elétrica QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA Principais causas de interrupção do fornecimento de energia elétrica METODOLOGIA ANÁLISE E COLETA DOS DADOS INDICADORES DE QUALIDADE DEC E FEC NA CELESC DISTRIBUIÇÂO S.A Causas das interrupções de energia elétrica segundo o manual da CELESC Distribuição das principais causas de interrupção nos conjuntos em AGÊNCIA REGIONAL DE LAGES - ARLAG ANÁLISE DOS ÍNDICES DE QUALIDADE NO CONJUNTO BOM RETIRO CONSIDERAÇÕES FINAIS / RESULTADOS... 48

10 10 INTRODUÇÃO A energia elétrica por muitas vezes é utilizada por economistas, para determinar o grau de crescimento de um país. Tendo em vista que o aumento da produção industrial e do consumo de energia de uma população, faz parte da análise do processo de desenvolvimento. Podemos dizer que a energia elétrica nos torna dependentes de tanta praticidade que traz ao nosso dia-a-dia. Nos proporciona bem-estar, conforto, comodidade, tudo de forma simples e rápida. Utilizamos celulares, notebooks e internet, ao nosso alcance em casa e nas empresas; mantemos os alimentos congelados ou sob refrigeração, ou podemos aquece-los; podemos abastecer um automóvel para nos deslocarmos; aquecer ou resfriar ambientes, tudo proporcionado pela energia elétrica. Com o avanço tecnológico e das legislações que regulamentam o sistema elétrico, os padrões de qualidade no fornecimento de energia eletrica, estão cada vez mais rígidos com intuito de garantir a excelência. Confiabilidade, disponibilidade e segurança são requisitos básicos para o perfeito funcionamento do sistema. Frequência, continuidade e magnitude da tensão, que devem ser constantes. A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) fiscaliza as concessionárias de distribuição, garantindo a qualidade na energia eletrica fornecida, bem como o ressarcimento aos clientes em caso não cumprimento das metas estipuladas. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA A CELESC - Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - foi criada pelo Governo do Estado de Santa Catarina através do decreto nº 22, pelo então governador Irineu Bornhausen em 09 de dezembro de 1955, com intuito de atender os consumidores catarinenses, que estavam acostumados com a escuridão e com constantes racionamentos. Essa necessidade surgiu devido ao crescimento econômico em todo o país, gerado pelo governo do Presidente Juscelino Kubitschek.

11 11 A Celesc de início, assumiu o papel de um órgão de planejamento do sistema elétrico estadual. Mas tarde, passou aos moldes de holding e começou a expandir, incorporando o patrimônio das antigas empresas regionais. Em 1980, a Celesc atingiu a marca histórica de meio milhão de clientes. Nove anos depois, em setembro de 1989, registrava atendimento a um milhão de clientes. Na década de 90, a Celesc já se firmara como uma das maiores e melhores empresas distribuidoras de energia elétrica do País. A marca de dois milhões de clientes foi alcançada em novembro de Quando a Celesc foi criada, esse era o número de habitantes de Santa Catarina, e, na época, atendia menos de 35 mil consumidores em 16 municípios. (SITE CELESC,2017) Em outubro de 2006, atendendo a legislação, a CELESC passou a operar no formato de holding, com duas subsidiárias integrais: a CELESC Geração S.A e a CELESC Distribuição S.A., em atendimento ao marco regulatório do Setor Elétrico Nacional. Podemos verificar na figura 1, a estrutura da CELESC em Santa Catarina, composta pelos setores de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Figura 1 - Estrutura da CELESC. Fonte: CELESC, A CELESC é responsável pelos serviços de distribuição de energia elétrica em 92% do território de Santa Catarina. Além de atender 264 dos 295 municípios catarinenses e ao município de Rio Negro, no Paraná, totaliza 2,7 milhões de unidades consumidoras. A CELESC D atua ainda no suprimento de energia elétrica para o atendimento de quatro

12 12 concessionárias e 11 permissionárias, responsáveis pelo atendimento dos demais 31 municípios catarinenses. (CELESC, 2017) Figura 2 - Área de concessão da CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. no estado de Santa Catarina. Fonte: CELESC, Conforme podemos verificar abaixo, nos dados referentes ao ano de a CELESC está entre as 10 maiores distribuidoras de energia elétrica do país, tanto em consumo, quanto em número de unidades consumidoras: Tabela 1 - Consumo de Energia Elétrica na Rede - 10 Maiores Distribuidoras em Distribuidora Consumo (GWh) % Brasil 1ª CEMIG ,6 2ª ELETROPAULO ,8 3ª CPFL ,5 4ª COPELDISTRIB ,0 5ª LIGHT ,6 6ª CELESC ,9 7ª COELBA ,0 8ª ELEKTRO ,5 9ª PIRATININGA ,3 10ª BANDEIRANTE ,2 Fonte: Anuário, 2016.

13 13 Tabela 2 - Número de unidades consumidoras de Energia Elétrica na Rede - 10 Maiores Distribuidoras em Distribuidora Consumidores (Unidades) % Brasil 1ª CEMIG ,4 2ª ELETROPAULO ,7 3ª COELBA ,2 4ª COPELDISTRIB ,6 5ª LIGHT ,5 6ª CPFL ,3 7ª CELPE ,5 8ª COELCE ,3 9ª CELG ,5 10ª CELESC ,5 Fonte: Anuário, A CELESC investe continuamente em obras de ampliação, manutenção e modernização de seu sistema, com intuito de oferecer energia de qualidade e o melhor serviço de atendimento ao cliente. Este projeto tem como objetivo descrever atividades que estão sendo realizadas, durante as 180 horas do estágio obrigatório. As atividades estão relacionadas com estudo de melhoria da qualidade de energia elétrica fornecida pela ARLAG Agencia Regional de Lages CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. através da análise de atuações dos equipamentos e dos serviços realizados pelas equipes do setor de manutenção, que serão consultados nos sistemas internos da CELESC (SIMO E SAP). DESCRIÇÃO DO PROBLEMA Através de regras impostas pela ANEEL, a qualidade da energia elétrica entregue pelas distribuidoras aos consumidores, é medida através de índices. Quando há ocorrências de muitos desligamentos não programados, estes índices são alterados e ficam elevados. Para cada distribuidora, a ANEEL impõe quais são os níveis aceitáveis. No caso da CELESC, os índices de qualidade são medidos diariamente em cada uma das regionais que compõem o sistema elétrico de distribuição, com o intuito de ser chegar ao índice estadual. Os relatórios oficiais de cada regional enviados a ANEEL são gerados com

14 14 frequência mensal, semestral e anual. O não cumprimento das metas pode gerar multas altíssimas as distribuidoras, pois as regras estabelecidas são bastante rígidas, assim como a fiscalização. Frente a isso, vem a necessidade desta pesquisa que avaliará se é possível reduzir estes índices na CELESC Agencia Regional de Lages ARLAG, que atende vinte e quatro municípios e representa 22% da área geográfica de Santa Catarina. Neste caso, iremos analisar a eficiência dos serviços de podas e limpeza da faixa de servidão, na busca pela redução das faltas de energia elétrica.

15 15 1 ELABORAÇÃO DO PROJETO 1.1 TEMA Análise dos índices de qualidade - DEC e FEC - Agencia Regional de Lages da CELESC DISTRIBUIÇÃO S.A. 1.2 PROBLEMÁTICA Dados que dimensionam o problema De acordo com o Departamento de Operação do Sistema Elétrico, nas redes de distribuição da CELESC, cerca de 30% dos desligamentos de energia elétrica são causados por vegetação próxima às linhas de distribuição. As interrupções são mais frequentes durante tempestades, quando a força dos ventos arremessa árvores e galhos, sobre os condutores causando curto-circuito, o que interrompe o fornecimento. Buscando minimizar esse impacto junto aos consumidores, a CELESC realiza poda nos locais em que vegetação oferece riscos ao fornecimento de energia. Somente em 2015, foram investidos R$ 12 milhões nesse tipo de serviço. É preciso avaliar se estes serviços de limpeza realizados próximos a rede de distribuição, são viáveis financeiramente. Através de análises de atuações, que serão realizadas em equipamentos instalados em áreas que receberam as podas, será possível determinar a eficiência deste processo Limites do projeto A análise dos dados de limpeza das faixas de servidão, limitam-se as ações já realizadas no ano 2016, onde serão realizados os estudos de avaliação da real eficácia dos serviços, se houve melhorias na qualidade da energia elétrica fornecida pelos alimentadores da CELESC. 1.3 JUSTIFICATIVA

16 Oportunidade A ANEEL monitora a qualidade da energia elétrica entregue pelas distribuidoras, através dos indicadores DEC e FEC. Na busca de reduzir as interrupções a Celesc tem feito investimentos altos no setor de manutenção, mais especificadamente no setor de limpeza das faixas de servidão das redes de distribuição que transportam a energia, até os consumidores dos vinte e quatro municípios que compõem a ARLAG Viabilidade A viabilidade encontra-se na necessidade da ARLAG pelo estudo da eficiência dos serviços realizados pelas equipes de manutenção, na busca pela melhoria contínua do sistema Importância Existem em todo país, operando em regime de concessão 63 distribuidoras de energia elétrica. Em 2 de junho 2015, passaram a valer as novas regras para renovação das concessões através do Decreto Federal nº 8.461, que estipula as novas metas para qualidade do serviço e de sustentabilidade econômico-financeira das distribuidoras, que devem ser cumpridas ao longo dos 30 anos de concessão. A administração da CELESC vem buscando a adequação aos requisitos exigidos pela ANEEL, na análise de eficiência na qualidade do serviço prestado, realizada pelos indicadores de qualidade DEC (duração das interrupções) e FEC (frequência das interrupções). Neste sentido, são de extrema importância que se busquem soluções para melhoria da qualidade da energia elétrica fornecida. 1.4 OBJETIVO Objetivo geral Analisar os serviços que estão sendo realizados na ARLAG, na subestação de Bom Retiro, para diminuir os desligamentos de energia não programados. Dentre as ações, estão os serviços de limpeza da faixa de servidão das linhas de distribuição em locais específicos que

17 17 apresentam maior histórico de interrupções, identificando se está sendo positivo o retorno destas ações para obter maior confiabilidade do sistema Objetivos específicos Identificar quais ações já foram tomadas para reduzir os desligamentos não programados nas linhas de distribuição de energia elétrica, que saem da subestação de Bom Retiro; Analisar qual a influência dos desligamentos não programados, nos índices de qualidade da energia elétrica fornecida pela ARLAG; Verificar se houve diminuição nas atuações, nos equipamentos instalados em locais onde já ocorreu a limpeza, avaliando a eficiência deste serviço.

18 18 2 REVISÃO DA LITERATURA / REFERENCIAL TEÓRICO Neste capitulo pretende-se apresentar a estrutura do setor elétrico brasileiro, bem como a divisão do sistema elétrico, entre geração, transmissão e distribuição e a importância de cada um desses setores para que a eletricidade chegue aos consumidores. Para desenvolver a análise dos índices de qualidade, será necessário fundamentar teoricamente os conceitos básicos sobre as redes de distribuição. 2.1 ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO Em 1992, foi criado o Ministério de Minas e Energia (MME), encarregado da formulação, do planejamento e da implementação de políticas públicas para o setor energético. O MME criou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que tem por finalidade prestar serviços na área de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor energético. Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) foi criada pela Lei de 26 de dezembro de 1996, com poderes de órgão regulatório e fiscalizador, responsável por regular a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, seguindo as diretrizes do Governo Federal. É mediadora dos conflitos entre os agentes do setor elétrico e entre estes e os consumidores. Foi criado, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em 1998, Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que está sob regulação e fiscalização da ANEEL, responsável por coordenar e controlar, a geração e transmissão de energia no Sistema Interligado Nacional. Conforme a necessidade do setor, foram criados novos agentes institucionais, como a Câmera de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que também está subordinada à ANEEL, que atua como operadora do mercado brasileiro de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional. É responsável por promover os leiloes de compra e venda de energia, gerenciando os contratos firmados nesses atos. O Governo Federal, em 2004 reformulou o sistema político do setor de energia elétrica. Através das leis n /2004 e n /2004, implantaram o Novo Modelo do Setor Elétrico. Abaixo, o Atlas de Energia Elétrica reproduz a atual estrutura institucional do setor

19 19 elétrico brasileiro. Figura 3 - Imagem ilustrando as seções de um documento. Fonte: ATLAS, 2008.

20 SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA A estrutura de um Sistema Elétrico de Potência (SEP) é composta por três macros setores: sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. As usinas elevam as tensões de geração, possibilitando transportar a energia através de sistemas de transmissão de alta tensão, até os sistemas de distribuição de média e baixa tensão, onde estão os consumidores. O objetivo do SEP é gerar, transmitir e distribuir energia elétrica atendendo a determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal. Figura 4 - Perfil de um sistema elétrico de potência: Fonte: Quanta Geração, 2017.

21 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A conexão e atendimento ao consumidor, são realizados pelas distribuidoras de energia elétrica, que estão divididas em todo o país são 67 unidades: 9 estão na região Norte, 11 na região Nordeste, 5 na região Centro-oeste, 22 na região Sudeste e 17 na região Sul. O controle acionário dessas companhias pode ser de caráter estatal ou privado. São elas que fazem o elo entre o setor de energia elétrica e a sociedade como um todo. As redes de distribuição de energia elétrica da CELESC operam com tensões de até 34,5 kv. As subestações de distribuição são abastecidas pelos sistemas de transmissão, que rebaixam a tensão e fornecem energia aos consumidores, através de alimentadores instalados que subdividem os grupos de consumidores, por região, conforme adequação da concessionária. Esta por sua vez, é titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição, transmissão ou geração de energia elétrica em determinadas regiões. Figura 5 - Perfil do sistema elétrico de potência da CELESC Fonte: Celesc, Os alimentadores são controlados pelos Centro de Operação da Distribuição (COD) que ficam nas agências regionais, com intuito de manobrar equipamentos da rede de distribuição, executar as atividades operativas como interditar, transferir carga, desligar e ligar trecho de rede, localizar falhas, acompanhando o desempenho do sistema elétrico vinculado a regional. O COD possui uma estação de trabalho usada para supervisão e controle dos equipamentos da distribuição em tensões até 34,5 kv na sua área de abrangência;

22 22 Figura 6 - Perfil do sistema elétrico de potência da CELESC Fonte: Celesc, A regulamentação do setor de distribuição é realizada pela ANEEL, que organizou as regras através da Resolução Normativa Nº 395, de 15 de dezembro de 2009, publicando os Procedimentos de Distribuição PRODIST, que normatiza e padroniza as atividades técnicas que estão relacionadas diretamente com condições de funcionamento e o desempenho dos sistemas, estabelecendo critérios e indicadores de qualidade, sendo composto por 10 módulos: Módulo 1 - Introdução Módulo 2 - Planejamento da expansão do sistema de distribuição Módulo 3 - Acesso aos sistemas de distribuição Módulo 4 - Procedimentos operativos do sistema de distribuição Módulo 5 - Sistemas de medição Módulo 6 - Informações requeridas e obrigações Módulo 7 - Perdas técnicas regulatórias Módulo 8 - Qualidade da energia elétrica Módulo 9 Ressarcimento de Danos Elétricos Módulo 10 Sistema de informação geográfica regulatória

23 Conceitos básicos da distribuição de energia elétrica As redes de distribuição aéreas, podem estar localizadas dentro de perímetro urbano denominadas urbanas ou Rurais quando situadas fora do perímetro urbano de cidades. Os alimentadores, fornecem energia diretamente ou por intermédio de seus ramais, aos transformadores de distribuição da concessionária e dos consumidores. O tronco do alimentador transporta a parcela principal da carga total, dividindo as cargas através do ramal que deriva do Tronco e alimenta diretamente os transformadores de distribuição e / ou pontos de entrega de consumidores em tensão primária. A rede de distribuição primária alimenta os transformadores de distribuição. A rede elétrica que leva energia dos transformadores de distribuição aos pontos de entrega é chamada rede de distribuição secundária. O ramal de ligação é utilizado para conectar uma rede de distribuição secundária a uma ou mais unidades de consumo. Os níveis de tensão de distribuição são assim classificados e padronizados pelo o PRODIST: Alta tensão de distribuição (AT) - tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou superior a 69kv e inferior a 230kv; Média tensão de distribuição (MT) - tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 1kv e inferior a 69kv; Baixa tensão de distribuição (BT) - tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou inferior a 1kv;

24 QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) foi criada em 16 de dezembro de 1996 como objetivo de regular as atividades do setor elétrico brasileiro. Visando manter a qualidade na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, a ANEEL exige que as distribuidoras mantenham um padrão de continuidade e, para tal, edita limites para os indicadores coletivos de continuidade, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora). Para Paulillo e Ribeiro (2013), a Qualidade da Energia Elétrica (QEE) envolve aspectos relacionados ao fornecimento e à disponibilidade da energia, bem como a conformidade do produto, o qual inclui uma gama de fenômenos com diferentes origens, características, impactos na rede elétrica. Estes envolvem setores distintos nos diversos segmentos de geração, transmissão e distribuição. Segundo Paulilo (2013), a interpretação destes fenômenos, principalmente as distorções de tensões e correntes, localizadas tanto nos PACs (ponto de acoplamento comum) como também dentro das instalações dos próprios consumidores de energia, está associada diretamente à correção do fator de potência, racionalização da energia e aumento da produtividade. A ocorrência destes problemas determina a necessidade de uma busca mútua de soluções, entre ambas as partes, para a realização de medidas práticas e econômicas. Uma interrupção de curta duração ocorre quando a tensão de suprimento decresce para um valor menor que 0,1 pu por um período de tempo que varia de 0,5 ciclo a 1 minuto. Quando a tensão de suprimento permanece em zero por um período de tempo superior a 1 minuto, está caracterizada uma interrupção sustentada. Tal fenômeno pode ser causado por: Faltas no sistema de energia; falhas de equipamentos; mal funcionamento de sistemas de controle; curtos-circuitos decorrentes de descargas atmosféricas e danos na rede causados por tempestades (Rosentino Junior, Gondim e Bernardes (2005)). Como consequências da falta de energia elétrica, muitos prejuízos podem serem causados tanto nas residências como nas indústrias e no comércio, como as falhas em equipamentos eletrônicos e de iluminação; desligamento de equipamentos; interrupções do processo produtivo, entre outros. Quanto ao fator qualidade do fornecimento de energia elétrica oferecido pelas concessionárias aos consumidores, estes dependem de concessionária para concessionária,

25 25 estando a metodologia para o estabelecimento da relação entre a qualidade e os investimentos necessários ao seu atendimento no segmento da distribuição de energia elétrica estabelecidas nas Resoluções nº 505/2001 e 024/2000 da Aneel. O desempenho das distribuidoras quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica é avaliado pela Aneel com base em indicadores coletivos e individuais, cuja regulamentação está descrita no Módulo 8 do PRODIST: 5 INDICADORES DE CONTINUIDADE DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: 5.1. Por meio do controle das interrupções, do cálculo e da divulgação dos indicadores de continuidade de serviço, as distribuidoras, os consumidores e a ANEEL podem avaliar a qualidade do serviço prestado e o desempenho do sistema elétrico Nesta seção são estabelecidos os indicadores de continuidade do serviço de distribuição de energia elétrica quanto à duração e frequência de interrupção. Os principais índices de qualidade medidos são o DEC e o FEC. O DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica o número de horas em média que um consumidor fica sem energia elétrica durante um período, geralmente, o mês ou o ano. Podemos calcular o DEC com auxílio da fórmula abaixo: DEC = N i=1 Ca(i). t(i) Ct Já o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica quantas vezes, em média, houve interrupção na unidade consumidora (residência, comércio, indústria, etc.). Podemos calcular o FEC com auxílio da fórmula abaixo: Sendo: FEC = N i=1 Ca(i) Ct Ca(i) o número de consumidores do universo considerado, atingidos pela interrupção (i); t(i) o tempo de duração, em horas e centésimos de hora, da interrupção (i); i o número da interrupção considerada, variando de 1 a N, sendo N o número de interrupções ocorridas durante o período de apuração; Ct o número total de consumidores do universo considerado, entendido como sendo o número de consumidores existentes no último dia de cada mês de apuração no caso de

26 26 apuração mensal e média aritmética dos números de consumidores existentes nos últimos dias de cada mês do período, no caso de apuração trimestral ou anual. Para o Instituto Acende Brasil - O Observatório do Setor Elétrico Brasileiro (2014): O FEC indica o número de interrupções médio de um determinado conjunto de consumidores no período de apuração (soma do número de interrupções sofridas em cada unidade consumidora no período de apuração, dividida pelo número de unidades consumidoras). O DEC indica a média de horas que os consumidores de um determinado conjunto ficaram sem fornecimento de energia no período de apuração (soma do número de horas que cada unidade consumidora passou sem energia no período de apuração, dividida pelo número de unidades consumidoras). Segundo a ANEEL, as concessionárias de distribuição também devem acompanhar as interrupções ocorridas em cada unidade consumidora por meio dos indicadores de continuidade individual: DIC, FIC e DMIC. Os indicadores DIC (Duração de Interrupção por Unidade Consumidora) e FIC (Frequência de Interrupção por Unidade Consumidora) indicam por quanto tempo e o número de vezes respectivamente que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica durante um período considerado. O DMIC (Duração Máxima de Interrupção por Unidade Consumidora) é um indicador que limita o tempo máximo de cada interrupção, impedindo que a concessionária deixe o consumidor sem energia elétrica durante um período muito longo. De 2001 até 2012 podemos acompanhar a evolução dos indicadores de qualidade coletivos do Brasil. Mas foi só a partir de 2006, que os expurgos de dias críticos, passaram a ser contabilizados. Os limites para cada distribuidora, começaram a valer apenas em Gráfico 01: Evolução dos indicadores de Continuidade DEC e FEC no Brasil. Fonte: ANEEL, 2014.

27 27 A Aneel estabelece limites para os indicadores de continuidade individuais. Eles são definidos para períodos mensais, trimestrais e anuais. Quando há violação desses limites, a distribuidora deve compensar financeiramente a unidade consumidora. A compensação é automática e deve ser paga em até dois meses após o mês de apuração do indicador (mês em que houve a interrupção). As informações referentes aos indicadores de continuidade estão disponíveis na fatura de energia elétrica. As distribuidoras de energia elétrica serão obrigadas a cumprir novas metas de qualidade e de gestão, inclusive econômico-financeira, se quiserem renovar suas concessões, que vencem entre 2015 e Em vez da realização de nova licitação, o concessionário poderá ter direito a mais 30 anos de concessão e, em vez de pagar uma outorga, terá compromissos que resultarão em novos investimentos e mais benefícios para os consumidores, sem repasses para a tarifa. Segundo o Decreto nº 8.461/15, publicado em 03 de junho de 2016, no Diário Oficial da União, que regulamenta a forma e as condições para renovação dos Contratos de Concessão das Distribuidoras de energia elétrica, serão exigidos como contrapartida da prorrogação, metas baseadas em critérios de qualidade do serviço, de gestão econômicofinanceira, de racionalidade operacional e econômica e de modicidade tarifária. Após assinarem os novos contratos de concessão, ou termos aditivos aos atuais, as empresas terão prazo máximo de cinco anos para adequarem seus serviços aos novos padrões de qualidade que serão colocados em Audiência Pública na semana que vem pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a partir das diretrizes do decreto. Mas as metas serão anuais, e devem seguir o princípio da melhoria contínua a cada exercício, observando uma trajetória também pré-estabelecida no novo contrato. O descumprimento das metas anuais poderá resultar em obrigações de aporte de capital por parte dos sócios controladores da concessionária. O descumprimento de uma meta por dois anos seguidos, ou de qualquer dessas metas ao final do prazo de cinco anos, acarretará a extinção da concessão, ou resultará na transferência do controle societário. Nesse caso, a concessão será licitada, o mesmo ocorrendo com as concessões de empresas que não aceitarem a prorrogação.

28 Principais causas de interrupção do fornecimento de energia elétrica As interrupções acidentais não podem ser previstas, geralmente são ocasionadas mais comumente por temporais, quedas de árvores e descargas atmosféricas. Diferente dos desligamentos programados que acontecem de forma programada pela concessionária, com interrupções do fornecimento de energia para efetuar serviços de manutenção e melhorias na rede elétrica. As manutenções são realizadas com intuito de substituir e reparar os componentes da rede de distribuição, mantendo o desempenho dessa rede dentro dos padrões técnicos estabelecidos. Quando se projeta um sistema elétrico de potência, é comum buscar as melhores tecnologias para construí-lo, investindo em materiais, relacionando também o melhor custobenefício, a fim de evitar problemas futuros. Porém o sistema ficará exposto as diferentes condições adversas, o que acarretará em diversas falhas futuras, podemos citar as principais: Problemas Mecânicos - São oriundos da natureza, como a ação de tempestades, da neve, do vento, ventanias, enchentes, quedas de árvores e barrancos; Problemas Elétricos - Podem ser ocasionados por descargas atmosféricas e sobretensões no sistema; Problemas de Natureza Térmica - Podem ser geradas pelo aquecimento dos cabos, causadas por sobrecorrentes e sobrecarga do sistema; Problemas de Manutenção - São ocasionadas pela falta de peças adequadas de reposição ou de má qualidade, até mesmo a falta de equipe qualificada para realização dos serviços; Acidentes podem ser danos causados pelos acidentes de trânsito envolvendo batidas em postes, rompimento de condutores ou por objetos enroscados nos cabos elétricos. Os raios também podem causar sérios danos à rede elétrica. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Brasil é líder mundial na incidência de raios. Entre 2000 e 2014, cerca de mortes ocorreram devido à queda de raios, que somam a quantia de 50 milhões de raios por ano,

29 29 efeitos. A tabela abaixo apresenta as categorias mais comuns dos distúrbios, suas causas e Tabela 3 - Categorias de classificação dos distúrbios associados à qualidade da energia Fonte: PAULILO,2013.

30 30 3 METODOLOGIA A referida pesquisa tem como foco desenvolver um estudo para avaliar a eficácia dos serviços de limpeza das faixas de servidão, com intuito de reduzir o número de atuações das proteções dos equipamentos ligados a rede de distribuição de energia elétrica. Desta forma, quanto ao objeto de estudo, esta pesquisa será do tipo aplicada que visa solucionar um problema especifico, que neste caso tem como objetivo melhorar a qualidade da energia elétrica, fornecida pela Agencia Regional de Lages da CELESC. Quanto à abordagem da pesquisa se classifica como quantitativa, pois os dados de atuações nos equipamentos, podem ser expressos em números. Quanto ao objetivo de estudo é classificada como exploratória, pois se constitui de estudos a respeito de equipamentos que estão instalados, para melhoria do sistema de distribuição já existente. Com relação aos procedimentos técnicos, podemos afirmar que se refere a uma pesquisa bibliográfica, pois está vinculada a materiais já publicados sobre o tema que serão encontrados através de livros, artigos, dissertações e materiais produzidos pela própria CELESC. A pesquisa ocorrerá em campo, pois os dados serão coletados na própria sede da empresa. Através do levantamento das ordens de serviço já executadas no ano de 2016, é possível pesquisar no sistema SAP (interno Celesc) para buscar o histórico de atuação dos equipamentos instalados nos pontos onde foram feitos os serviços de roçadas. Nesta etapa é importante conhecer também sobre as causas das atuações destes equipamentos, que vieram a causar os desligamentos acidentais. Dentre as principais, estão as falhas ocasionadas pela vegetação na rede, descargas atmosféricas, não identificadas e condições climáticas adversas (como temporais, ventanias). Na segunda etapa, é necessário tabular os dados em formato de planilhas, com o número das ordens de serviço, data de execução, valor aplicado, número do equipamento cadastrado no sistema interno, quantidade de atuações e desligamentos, durante determinado período escolhido, bem como a quantidade de unidades consumidoras afetadas por esses desligamentos. No terceiro momento, será possível analisar os índices de DEC e FEC que fornecem dados sobre a qualidade da energia fornecida aos consumidores da região a ser avaliada. Com isso, será possível mensurar a eficiência dos serviços já realizados, assim como estudar

31 31 alternativas para melhoria. Estas informações serão procuradas também em livros, publicações e catálogos, para compreender melhor a formulação destes índices. No quarto momento, será feita a avaliação de quais as estratégias ideais para solucionar o problema, como a substituição de equipamentos e instalação de outros componentes, aumento na capacidade técnica de serviço para realizar melhorias, analisando questões técnicas e financeiras de viabilidade do projeto.

32 32 4 ANÁLISE E COLETA DOS DADOS 4.1 INDICADORES DE QUALIDADE DEC E FEC NA CELESC DISTRIBUIÇÂO S.A. Os indicadores FEC e DEC são construídos a partir de subgrupos de consumidores de cada distribuidora, denominados conjuntos elétricos. Existem limites para indicadores associados a cada conjunto, que são estabelecidos pela ANEEL. Em Santa Catarina, a CELESC DISTRIBUIÇÃO está passando pelo processo de renovação do seu contrato de concessão, conforme as novas normas vigentes desde 2016, caso não atinja as metas referentes aos indicadores de qualidade descritos no referido contrato, por dois anos consecutivos ou no ano de 2020, a empresa perderá os direitos de concessão. Conforme podemos verificar no gráfico 2, a CELESC conseguiu gerenciar os processos e atender as obrigações regulatórias, concluindo 2016 com os índices dentro dos padrões exigidos. O DEC foi de 12,83 horas. Comparando com o valor estipulado pelo Contrato de Concessão, o DEC realizado ficou 13,1% abaixo do limite. Já o FEC foi de 8,69 vezes, ficando 21,2% abaixo do limite imposto no Contrato de Concessão. Gráfico 02: Indicadores de Continuidade DEC e FEC para renovação da concessão da CELESC. Fonte: CELESC, 2017.

33 33 Para cada ano, a ANEEL estipulou índices ainda mais rigorosos para serem atingidos: Para 2017, DEC - 13,79 e FEC - 10,44. Já em 2020, os limites são ainda menores, para DEC 11,30 horas e 8,65 vezes para o FEC. É importante ressaltar que o órgão regulador do sistema elétrico de potência ANEEL acompanha mensalmente os índices de cada distribuidora. Caso haja o descumprimento das metas, a empresa deverá ressarcir financeiramente os consumidores, além de arcar com multas altíssimas ou até mesmo a perda dos direitos de concessão. Verificando os índices atualizados da CELESC o mês junho/2017 começa com muitos municípios em estado crítico ou de atenção. Devido as condições climáticas adversas ocorridas no início do mês, muitos consumidores sofreram com as interrupções no fornecimento de energia, ocasionados pelos desligamentos não programados. Notamos que a maioria dos conjuntos estão em estado crítico, com DEC superior ao 100% da meta estabelecida para este período e poucos conjuntos estão abaixo dos 70% da meta. Figura 7 - Situação dos municípios com relação ao DEC atualizado em 06/2017: Fonte: Celesc, Para o FEC a situação é mais favorável. Notamos que a maioria dos conjuntos estão em estado de atenção ou estão abaixo dos 70% da meta. E poucos conjuntos estão acima dos 100% da meta estabelecida para este período.

34 34 Figura 8 - Situação dos municípios com relação ao FEC atualizado em 06/2017: Fonte: Celesc, Na tabela abaixo podemos verificar os índices de DEC e FEC, atualizados no mês de junho/2017, por regional do estado. Notamos que na avaliação do item Global que representa o índice geral para todo o estado, o DEC já passou o valor limite previsto para o período: Tabela 4 - Situação do DEC e FEC por Regional. Fonte: Celesc, 2017.

35 35 Das 16 regionais, apenas duas delas estão com os índices mais controlados. São Bento do Sul e Criciúma, que mantém os valores baixos tanto para o DEC, quanto para o FEC Causas das interrupções de energia elétrica segundo o manual da CELESC Ao longo do tronco dos alimentadores, as redes de distribuição passam a se dividir em ramais para chegar até os consumidores. É no tronco que ficam instalados os religadores automáticos que tentam religar através de 3 tentativas, antes de deixarem o sistema desligar. As chaves que interligam esses sistemas, são responsáveis por fazer a proteção dos circuitos, vindo a desligar o sistema em caso de algum problema. Diante disso, a CELESC estabelece as causas dos desligamentos, através de um manual. As causas podem ser divididas quanto a abrangência (Individual e Coletiva), quanto a origem (externa ou interna) e quanto ao tipo (programada ou não programada). Quando são interrupções internas, oriundas do sistema de distribuição de Alta Tensão da própria CELESC, podem ser Código 01 Programadas ou Código 02 Acidentais. Destaque para as acidentais, que podem ocorrer na rede básica, nas subestações ou nas linhas. As interrupções podem ser também nas redes de média tensão, e programadas, conforme podemos verificar na tabela 5. As principais são os desligamentos programados para o Código 05 Que são programadas com a finalidade de ampliar o sistema (extensões de redes secundárias e extensões de ramais primários) para atender novos consumidores e para o Código 06 que visa melhoria do sistema, para sustentar as caracteristicas técnicas da rede, como o crescimento da carga e a adequação dos níveis de carregamento dos condutores e tensão.

36 36 Tabela 5 - Interrupções programadas nas redes de média tensão. Fonte: Celesc, As interrupções também podem ocorrer nas redes de média tensão, e serem de caracter não programado. Na maioria dos casos, necessita de atendimento presencial da área técnica para restabelecer o sistema. O maior problema acontece nos periodos de chuvas, pois algumas localidades podem ficar isoladas devido a cheia dos rios, o que afeta diretamento nos indices de qualidade dos conjuntos. Tabela 6 - Interrupções não programadas nas redes de média tensão (códigos 25 a 70). Fonte: Celesc, 2017.

37 37 Tabela 7 - Interrupções não programadas nas redes de média tensão (códigos 71 a 98). Fonte: Celesc, Distribuição das principais causas de interrupção nos conjuntos em 2016 O acompanhamento das metas anuais de DEC e FEC se faz necessário para os conjuntos da CELESC, assim como as principais causas que contribuíram para as interrupções no fornecimento de energia. Abaixo as causas que mais impulsionaram os índices nos 54 conjuntos da CELESC no acumulado do ano de Podemos verificar que no DEC as principais causas que influenciaram foram: Não identificada, Vegetação na rede, Abalroamento, Condição Climática Adversa e Terceiros.

38 38 Figura 9 - Situação dos municípios com relação ao FEC atualizado em 06/2017: Fonte: Celesc, Podemos verificar que no FEC as principais causas que influenciaram foram: Não identificada, Vegetação na rede, Terceiros, Abalroamento e Meio ambiente animal. Figura 10 - Situação dos municípios com relação ao FEC atualizado em 06/2017: Fonte: Celesc, Detalhando melhor estas causas, temos: Código 61- Abalroamento de postes - geralmente são causados por acidentes em vias

39 39 públicas, devido a colisão de veículos. Código 62- Vegetação na rede são interrupções causadas por árvores em geral, galhos, arbustos, entre outros; Código 70- Descarga atmosférica são ocasionadas por surtos de tensão devido as descargas atmosféricas na rede ou nas proximidades; Código 72 Meio ambiental animal são causadas por pássaros, que podem acarretar em fugas de corrente para a terra, curto circuitos entre as fases, ou desligamentos de chaves fusíveis e equipamentos de proteção; Código 73 Terceiro Podem ser voluntárias (vandalismo) ou involuntárias (pipas, bolas, acessórios lançados na rede). Código 79 Não identificada são classificadas como de natureza desconhecida. Código 81 Outros São de natureza conhecida, que não se enquadra nas outras causas existentes; Código 87 Condições climáticas adversas - são ocasionadas por ventanias, tempestades, temporais, tufões e ciclones. Nas causas principais pode-se constatar o impacto de fenômenos meteorológicos nos indicadores de continuidade, fazendo com que Condições Adversas e Descargas Atmosféricas sejam responsáveis por parte significativa da porcentagem total. Vegetação na rede também se apresenta como grande responsável, sendo agente causador em aproximadamente 15% e 13% no DEC e FEC, respectivamente.

40 AGÊNCIA REGIONAL DE LAGES - ARLAG A ARLAG é responsável pelo fornecimento de energia elétrica para 24 municípios, que somam mais de 150 mil unidades consumidoras. É importante ressaltar que embora o número de consumidores e a demanda de energia, serem significativamente pequenos, em relação à produção industrial de outras regiões, a ARLAG abrange 25% das redes de distribuição de todo o estado de Santa Catarina. Tabela 8 - Lista de consumidores divididos por municipio, que pertencem a regional de Lages. Consumidores Ligados Regional LAGES Municípios Tot Consumidor ANITA GARIBALDI BOCAINA DO SUL BOM JARDIM DA SERRA BOM RETIRO CAMPO BELO DO SUL CAPAO ALTO CELSO RAMOS CERRO NEGRO CORREIA PINTO CURITIBANOS FREI ROGERIO LAGES OTACILIO COSTA PAINEL PALMEIRA PONTE ALTA PONTE ALTA DO NORTE RIO RUFINO SANTA CECILIA SAO CRISTOVAO DO SUL SAO JOAQUIM SAO JOSE DO CERRITO URUBICI URUPEMA Total da Regional Fonte: Celesc, A seguir mapa de abrangência da Agencia Regional de Lages da CELESC, que contempla, consumidores de 24 municípios.

41 41 Figura 11 - Municípios pertencentes a Agencia Regional de Lages da CELESC. Fonte: Celesc, 2017.

42 42 A regional é possui 13 subestações, que são responsáveis por subdividir as redes, em vários alimentadores responsáveis pelo atendimento dos consumidores. Tabela 9 - Conjuntos instalados na ARLAG Fonte: Celesc, 2017.

43 43 Analisando os dados do ano de 2016, para índices regionais, onde verificamos que o DEC ficou abaixo da meta estipulada, apenas nos meses de maio e novembro. Chama a atenção para o mês de outubro que o índice foi violado em Figura 12 - DEC na ARLAG no ano de Fonte: Celesc, No FEC, verificamos uma situação mais confortável, tendo ficado dentro das metas nos meses de fevereiro, março, maio, junho, novembro e dezembro. Figura 13 - FEC na ARLAG no ano de Fonte: Celesc, Para formar o índice regional, depende dos dados de cada conjunto. Nesse acompanhamento podemos conhecer quais conjuntos possuem mais atuações, que geram muitas interrupções de energia, acarretando em índices elevados, fornecendo energia de

44 44 qualidade comprometida. Para o DEC, vemos que os três piores conjuntos são Anita Garibaldi (Meta 34,00 - Realizado 59,86), Usina Caveiras (Meta 30,00 - Realizado 44,09) e Bom Retiro (Meta 27,00 - Realizado 43,54). Além disso, todos os conjuntos violaram as metas em 2016, como podemos verificar no gráfico a seguir: Figura 14 - DEC por cada conjunto da ARLAG no ano de Fonte: Celesc, Para o FEC, vemos que os três piores conjuntos permanecem quase os mesmos do DEC: Anita Garibaldi (Meta 15,00 - Realizado 21,63), Bom Retiro (Meta 15,00 - Realizado 17,44) e São Cristovão (Meta 12,00 - Realizado 14,20). Além disso, apenas dois conjuntos não violaram as metas em 2016, como podemos verificar no gráfico a seguir: Figura 15 - FEC por cada conjunto da ARLAG no ano de Fonte: Celesc, 2017.

45 ANÁLISE DOS ÍNDICES DE QUALIDADE NO CONJUNTO BOM RETIRO Um dos principais conjuntos que violam as metas mensalmente, é o de Bom Retiro. No ano de 2016, foram investidos mais de 500 mil reais em serviços de limpeza (roçadas e podas de árvores) nas linhas de distribuição. Para realização deste relatório de estágio foram analisados os alimentadores pertencentes a subestação de Bom Retiro. A Subestação possui 3 alimentadores, responsáveis por atender consumidores: BRO consumidores; BRO consumidores; BRO consumidores. Através do mapa, podemos conhecer os trechos de linha que abastecem os consumidores da região onde está instalada a subestação: Figura 16 - Trajeto das linhas de distribuição alimentadas pela subestação de BOM RETIRO. Fonte: Celesc, 2017.

46 46 Abaixo podemos verificar os índices atuais para esta subestação: Tabela 10 - Situação atual do DEC e FEC em junho/2017, em BOM RETIRO. BOM CRITICO CRITICO RETIRO Fonte: Celesc, Segundo os dados da CELESC para o Conjunto 410 Bom Retiro Agência Regional de Lages, no DEC o valor acumulado foi de 61% acima do valor esperado para o período e no FEC, foi de 16%. Tabela 11 - Situação do DEC e FEC em BOM RETIRO, por mês em Fonte: Celesc, Para o DEC podemos analisar que em apenas 3 meses no ano de 2016, os índices ficaram dentro dos padrões estabelecidos para o conjunto. Nos demais meses foi violado, com destaque para fevereiro, março e outubro, onde os valores ultrapassaram a casa das 6 horas, sendo que as metas do ano variaram apenas entre 2,05 e 2,51 horas. Figura 17 - DEC no conjunto Bom Retiro no ano de Fonte: Celesc, 2017.

47 47 foram: As principais causas que influenciaram na formação do índice de DEC neste conjunto, Figura 18 - Principais causas de atuação (DEC) no conjunto Bom Retiro em Fonte: Celesc, Com relação a frequência das interrupções, os índices se mantiveram dentro dos limites em pelo menos 5 meses de O destaque negativo foi no mês de outubro, onde o índice ficou 3,54 vezes acima do valor estipulado na meta. Figura 19 - FEC no conjunto Bom Retiro no ano de Fonte: Celesc, Já para o FEC, as principais causas que influenciaram na formação, foram: Figura 20 - Principais causas de atuação (FEC) no conjunto Bom Retiro em Fonte: Celesc, 2017.

48 48 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS / RESULTADOS Analisando e tabulando os dados das ordens de serviço de limpeza de faixas, executadas no ano de 2016, foi possível verificar que de um total de 542 ordens, 227 foram realizadas nos equipamentos instalados nas redes dos alimentadores da subestação de Bom Retiro, com objetivo de melhorar os índices desse conjunto. Atualmente a CELESC DISTRIBUIÇÃO tem investido cada vez mais nos serviços de limpeza, porém nossa regional é extensa e as equipes que fazem estes serviços são terceirizadas, mas não são suficientes para atender toda a demanda. Sabemos que esses serviços em certos casos, não garantem a qualidade da energia em certos trechos, pois há sempre casos de reflorestamentos que não respeitam as faixas de servidão e plantam árvores próximas a rede, que podem crescer rapidamente e atingir os condutores. Figura 21 - Faixa de servidão da Celesc. 6 mt 6 mt Fonte: Google, O conjunto de Bom Retiro é composto por 3 alimentadores, é responsável por atender consumidores. Os equipamentos onde foram limpos os trechos, totalizam o atendimento de unidades consumidoras, ou seja 60% dos trechos de linhas do conjunto passaram por algum tipo de limpeza de faixa. As análises foram feitas baseando-se nos dados de cada equipamento que estão descritos nas ordens de serviço, buscando o histórico de atuação de cada um, no período de um ano antes do serviço de limpeza e de até um ano depois. Para coletar estes dados para tabulação, foi necessária a abertura de cada ordem de serviço realizada no ano de 2016, no sistema interno da CELESC chamado de SAP, para

49 49 identificar em qual equipamento cada ordem estava vinculada. Com esse número dos equipamentos, foi possível buscar em outro sistema (SIMO), as informações como subestação e alimentador a qual pertencem, bem como o número de consumidores ligados a ele e a sua classificação (Religador, Chave de Ramal, Chave de Transformador, entre outros) como podemos verificar na imagem abaixo. É importante lembrar que os religadores automáticos geralmente ficam instalados nos trocos dos alimentadores, por isso possuem um número expressivo de consumidores ligados a ele. As limpezas de faixa, no entanto podem ocorrer em todos os tipos de trechos de linha de distribuição, como troncos e ramais. Figura 22 - Representação da tela do sistema interno SIMO, onde podemos buscar as informações de cada equipamento pertencente a ARLAG. Fonte: A autora, Já na aba atuações, podemos buscar as informações de quantas atuações já ocorreram naquele equipamento em todo seu histórico de instalação. Um detalhe importante é o campo Atuou? que nos informa se foi aquele equipamento mesmo que atuou, que causou aquele desligamento, pois aquele equipamento pode ter sido afetado pelo desligamento de outro equipamento anterior a ele, mas que deixou todo o sistema sem energia.

50 50 Figura 23 - Representação da tela do sistema interno SIMO, onde podemos buscar as informações de atuações de cada equipamento. Fonte: A autora, Com base nestes dados, foram montadas planilhas que possibilitam concluir que as atuações tiveram uma queda de 25%. Essa diferença pode ser ainda maior, pois os serviços realizados no mês de dezembro, por exemplo, foram avaliados até o mês de maio (apenas 5 meses após os serviços de limpeza). Vale destacar que os equipamentos analisados representam apenas 60% dos consumidores totais daquela região, por isso as principais causas de interrupção apontadas no relatório geral do conjunto, são diferentes das causas apresentadas no gráfico 3, como podemos verificar:

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