O PERFIL DO EGRESSO DO SISTEMA PRISIONAL DE UBERLÂNDIA. Palavras-chave: Perfil do Egresso. Reintegração Social. Sistema Prisional.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PERFIL DO EGRESSO DO SISTEMA PRISIONAL DE UBERLÂNDIA. Palavras-chave: Perfil do Egresso. Reintegração Social. Sistema Prisional."

Transcrição

1 O PERFIL DO EGRESSO DO SISTEMA PRISIONAL DE UBERLÂNDIA Fernanda de Magalhães * Marília Nogueira Neves ** Resumo O presente artigo, fruto da monografia do curso de Serviço Social, procura identificar o perfil dos egressos do sistema prisional de Uberlândia, perpassando pela realidade dos sistemas carcerários desta cidade, onde foi possível observar que a prisão é resultado do atual acúmulo de necessidades sociais, como a falta de emprego, má distribuição de renda e deficiência na educação. A literatura apresenta uma situação de dupla exclusão dos cidadãos que já passaram por privação de liberdade: a que acomete a maioria das pessoas empobrecidas e vítimas de um sistema excludente, acrescida do estigma de criminoso impresso nos egressos do sistema prisional. O objetivo é traçar um breve perfil destes cidadãos, destacando a percepção deles perante a reintegração na sociedade. Palavras-chave: Perfil do Egresso. Reintegração Social. Sistema Prisional. INTRODUÇÃO No início da década de 1990 o Brasil e alguns países da América Latina se inseriram no processo de globalização e no projeto neoliberal, o que trouxe como consequência um crescimento ainda maior da desigualdade social e um aumento significativo da criminalidade. Neste contexto não houve políticas públicas de proteção social que diminuíssem os impactos causados. Wacquant (2001) aponta que o Brasil tem uma economia de desigualdades sociais vertiginosas e pobreza de massas combinadas, que alimentam o crescimento da violência criminal e do flagelo social brasileiro. Assim sendo, o crime e o mercado informal tornaramse uma forma de sobrevivência dos pobres. Desta forma, percebe-se que a ausência de acesso a serviços básicos implica a falta de ativos para obter oportunidades e torna o indivíduo vulnerável. A pouca escolaridade, por exemplo, reflete em baixa qualificação profissional, o que leva ao desemprego e, * Aluna do Curso de Serviço Social da Faculdade Católica de Uberlândia. * Assistente Social; professora do Curso de Serviço Social da Faculdade Católica de Uberlândia; mestranda da PUC Goiás e orientadora do presente artigo.

2 consequentemente, a uma renda insuficiente. Isso faz com que muitos cidadãos vejam na criminalidade o único meio possível de obter recursos. Na cidade de Uberlândia, a realidade não se difere das demais regiões do país. É possível perceber a vulnerabilidade social do público carcerário assim como dos egressos do sistema prisional que retomam a liberdade sem perspectivas reais de manutenção da própria vida e de seus familiares, vendo no crime o meio mais provável de sobrevivência. No intuito de promover a cidadania, reduzir as vulnerabilidades sociais e evitar a reincidência criminal e/ou reduzir seus efeitos, o Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) instituiu o Programa de Reintegração Social do Egresso do Sistema Prisional (PRESP) por meio dos Núcleos de Prevenção à Criminalidade (NPCS), espalhados nas cidades com maiores índices de violência do Estado. O objetivo geral deste artigo é traçar o perfil dos egressos do sistema prisional de Uberlândia. Assim, consta de três partes: a primeira fala do sistema prisional brasileiro, abordando questões históricas e conceituais, como a Lei de Execuções Penais; a segunda aborda a prevenção à criminalidade em Minas Gerais, enfocando a cidade de Uberlândia através do PRESP; a terceira detém-se nos resultados da pesquisa, apresentando relatos obtidos nas entrevistas, nos quais é possível perceber os obstáculos enfrentados pelos entrevistados durante a reintegração social pós privação de liberdade e o perfil dos egressos do sistema prisional de Uberlândia. Na finalização, apresentam-se as Considerações Finais e as Referências. 1. A PRISÃO E SEUS ASPECTOS CONCEITUAIS E HISTÓRICOS Segundo Camargo (1990), a prisão passou a ser considerada no início do século XIX, nos países já industrializados, como a pena das sociedades civilizadas. A autora explica que, anteriormente ocupara somente uma posição secundária no sistema de penas, tendo como finalidade garantir a presença do suspeito à disposição dos seus juízes, ou do condenado à espera da execução da sua sentença. Outro fator importante, de acordo com Camargo (1990), foi a industrialização, a qual trouxe a necessidade de muita mão-de-obra, e a prisão apareceu também como meio privilegiado de transformar pessoas ociosas em população trabalhadora. A autora explica que os corpos dos condenados, mais do que punidos, deveriam ser transformados em corpos dóceis, através de técnicas de coerção, processos de treinamento, até se traduzirem em novos

3 comportamentos, produtivos e socialmente úteis. A autora explicita que a prisão foi projetada como uma empresa de modificação de indivíduos, assim como a escola, as oficinas e outros. Essas instituições não estão isoladas, evidentemente, mas bem articuladas com leis, medidas administrativas, enunciados científicos, princípios filosóficos, morais etc. formando mecanismos, dispositivos disciplinares que garantem a ordem desse tipo de sociedade. O grande objetivo do conjunto de dispositivos disciplinares não é manter as estruturas sociais pela força embora não a exclua mas sim pelo cumprimento de normas de conduta bem determinadas (CAMARGO, 1990, p. 134). Partindo de uma visão social, a instituição prisional como um todo ou simplesmente de fora para dentro, é resultado do atual acúmulo de necessidades sociais como falta de emprego, aumento da violência, deficiência na educação, de acordo com Focault (1997). Neste contexto, a criminalidade é resultante das transformações do capital, associadas às desigualdades de classes e precariedade das políticas públicas, que não viabilizam métodos e técnicas de prevenção à criminalidade, buscando efetivamente o tratamento das questões que possivelmente colaboram para a incidência do indivíduo no mundo do crime, fatores esses interligados ao desemprego, fome, falta de escolaridade e desigualdades sociais, questões essas que seguem em contrapartida com os mínimos sociais e direitos à cidadania Sistema prisional brasileiro e a lei de execuções penais De acordo com Torres (2001), a Constituição Federal de 1988, dedicou parte expressiva de seu texto aos direitos, garantias individuais e coletivas dos cidadãos brasileiros. O cerne de defesa dos direitos humanos encontra-se inscrito no caput do artigo 5 o que define que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a brasileiros e estrangeiros, residentes no país, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (Constituição Federal, 1988). O sistema penitenciário brasileiro está regulamentado pela Lei de Execuções Penais (LEP n o de 11/07/1984), preconiza em seu artigo 1 o o objetivo de efetivar as disposições da sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e ao internado. Em seu artigo 10 está disposta a assistência ao preso e ao internado como dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade, estendendo-se ao egresso 1. Compõem este rol a assistência: material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa. 1 Egresso: Segundo o dicionário, egresso significa aquele que saiu, que se afastou. Pessoa que deixou a clausura. Saída, retirada. Neste trabalho, refere-se àquele que deixou o sistema prisional.

4 A LEP determina como deve ser executada e cumprida a pena de privação de liberdade 2 e restrição de direitos 3. Contempla os conceitos tradicionais da justa reparação, satisfação pelo crime que foi cometido, o caráter social preventivo da pena e a ideia da reabilitação. Dotando os agentes públicos de instrumentos para a individualização da execução da pena, aponta deveres, garante direitos, dispõe sobre o trabalho dos reclusos 4, disciplina as sanções; determina a organização e competência jurisdicional das autoridades; regula a progressão de regimes de direitos. De acordo com Torres (2011), a organização do sistema prisional sofre variações nos estados da federação, porém estão sob a jurisdição do Ministério da Justiça, que conta com um órgão específico para o tratamento da questão, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que atua no âmbito das propostas de políticas e fiscalização nesta área, sendo que a administração dos presídios propriamente dita está a cargo dos estados. Nos estabelecimentos penais do país estão os presos condenados sob a jurisdição das Secretarias de Justiça ou de Administração Penitenciária dos estados. Segundo o DEPEN, no levantamento realizado em dezembro de 2010, o resultado mostra que a população carcerária do Brasil em sua maioria é composta de jovens em idade ativa (53% tem menos de 30 anos), com baixa escolaridade (64% são analfabetos ou semianalfabetos), com grande inserção na prática de crimes de furtos e roubos (50%) e com um alto índice de presos com até oito anos de condenação (50%). Outro fator detectado pelo DEPEN é que a grande maioria dos presos são homens. Em dezembro de 2010 havia uma população de reclusos nas penitenciárias 5 do país. 2 Privação de liberdade: De acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade é a pena corporal imposta ao condenado pela prática de um crime/delito ou contravenção, que poderá ser de reclusão, detenção ou prisão simples. A diferença está na quantidade de pena prevista pela lei ao crime praticado, o que influenciará na forma (regime) de início de cumprimento da pena (fechado; semiaberto ou aberto). 3 Restrição de direitos: Conforme informado no Código Penal, as penas restritivas de direitos são autônomas (e não acessórias) e substitutivas (não podem ser cumuladas com penas privativas de liberdade); também não podem ser suspensas nem substituídas por multa. As penas restritivas de direito foram paulatinamente introduzidas como uma alternativa à prisão. 4 Reclusos: O dicionário explica que recluso significa metido em cela. Encarcerado. Recolhido a convento. Afastado do convívio do mundo: viver recluso. Aquele que vive em clausura, ou foi condenado à pena de reclusão. 5 Penitenciária: De acordo com site oficial do Ministério da Justiça, penitenciárias significa estabelecimentos penais destinados ao recolhimento de pessoas presas com condenação à pena privativa de liberdade em regime fechado.

5 Deste total, eram homens e eram mulheres. Some-se a este contingente mais de presos, entre homens e mulheres, nas carceragens 6 policiais de todo país. Ainda de acordo com pesquisas realizadas pelo DEPEN, em dezembro de 2005, a população habitacional do país indicava habitantes, destes, estavam reclusos. A cada 100 mil habitantes, 232 estavam presos. No intervalo de dezembro de 2006 até dezembro de 2007 o número foi de presos para No ano de 2008 aumentou para segundo INFOPEN 7. Conforme dados coletados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até dezembro de 2010 havia cerca de habitantes no território nacional, destes segundo DEPEN e INFOPEN, estavam reclusos, ou seja, proporcionalmente, a cada 100 mil habitantes, 259 estavam presos. Em relação aos anos de 2005 aos dias atuais, a população carcerária quase dobrou. Em dezembro de 2010, a população de Minas Gerais contava com habitantes segundo DEPEN, e a cada 100 mil habitantes existiam cerca de 231 presos. Com dados retirados do site da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com base nos dados fornecidos SEDS, em Minas Gerais em 2010 existiam presos, sendo presos cumprindo suas penas nas cadeias 8, onde a capacidade máxima é de presos e o restante cumprindo em penitenciária e outros estabelecimentos prisionais A realidade do sistema prisional de Uberlândia Em Uberlândia, de acordo com DEPEN, a Penitenciária Profº João Pimenta da Veiga, contava em 2009 com 370 presos, e o Presídio Profº Jacy de Assis com capacidade para 936, contava com cerca um mil e quatrocentos presos em regime fechado. 6 Carceragem: Segundo descrito no dicionário, carceragem significa a ação de encarcerar. Gasto com a manutenção dos presos. 7 O INFOPEN corresponde a um programa de computador de coleta de Dados do Sistema Penitenciário no Brasil, para a integração dos órgãos de administração penitenciária de todo Brasil, possibilitando a criação dos bancos de dados federal e estaduais sobre os estabelecimentos penais e populações penitenciárias. É um mecanismo de comunicação entre os órgãos de administração penitenciária, criando pontes estratégicas para os órgãos da execução penal, possibilitando a execução de ações articuladas dos agentes na proposição de políticas públicas. 8 Cadeia: De acordo com o site oficial do Ministério da Justiça, cadeias públicas correspondem aos estabelecimentos penais destinados ao recolhimento de pessoas presas em caráter provisório, sempre de segurança máxima.

6 Segundo informações do Diretor Geral da Penitenciária Pimenta da Veiga, o local foi inaugurado em 2003, com capacidade para atender 396 sentenciados e atualmente encontramse 450 sentenciados, sendo que destes, 53 são do sexo feminino, o que significa que 88% da população carcerária da Penitenciária é composta por homens. No que se refere à faixa etária dos sentenciados, consta que varia entre 19 a 73 anos quanto por % e em se tratando do grau de escolaridade, 15 se declaram analfabetos, 31 semialfabetizados, 265 informam ter o ensino fundamental incompleto, 76 possuem ensino fundamental completo, 32 possuem o ensino médio completo, 01 tem superior completo, 03 não informaram o grau de escolaridade e os demais (27 sentenciados) são novos no sistema e não foram atendidos pela equipe técnica, o que inviabiliza a precisão da informação. De acordo com o Diretor Geral da Penitenciária acima citada, dos 450 sentenciados que se encontram na Penitenciária atualmente, estima-se que 60% recebem visitas regulares de familiares. Outro fator relevante é o número de sentenciados que estão estudando atualmente: somente 108 se encontram-se devidamente matriculados e frequentando a escola na Unidade Prisional. Destes, 86 são do sexo masculino e 22 do sexo feminino. Com relação ao Presídio Professor Jacy de Assis, a atual Diretora de Atendimento e Ressocialização informou que o local foi inaugurado em 1998 e conta atualmente com detentos, divididos entre do sexo masculino e 83 do sexo feminino. Ou seja, 95% dos sentenciados são homens. Assim, é possível perceber que em ambas as instituições o número de homens é bastante superior à quantidade de mulheres reclusas. O nível de escolaridade dos reclusos nesse Presídio se apresentou baixo. 27 dos presos informaram ser analfabetos, 136 disseram ser semi-alfabetizados, 890 possuem o ensino fundamental incompleto, 470 afirmaram ter o ensino fundamental completo, 123 ensino médio completo e 6 possuem ensino superior completo. Os dados repassados pela Diretora de Ressocialização sobre a faixa etária dos detentos do Presídio apontou uma população carcerária jovem. Foram contabilizados 642 presos com idade entre 18 e 24 anos. Os demais variam da seguinte maneira: 422 entre 25 e 29 anos, 277 entre 30 e 34 anos, 216 ente 35 e 45 anos e 92 a partir de 46 anos. Do levantamento total restaram 3 reclusos que não informaram a idade. 2. PREVENÇÃO À CRIMINALIDADE EM MINAS GERAIS A política de prevenção à criminalidade de Governo de Minas Gerais foi instituída junto à SEDS, com o propósito de trabalhar programas e projetos de prevenção social às

7 violências e criminalidades, implantando um novo paradigma de segurança pública como política social que busca garantir prevenção com participação e cidadania. De acordo com Leite (2009), a Superintendência de Prevenção à Criminalidade (SPEC) tem por objetivo elaborar e coordenar ações de prevenção à criminalidade nos níveis social e situacional mediante a construção de novas relações entre a sociedade civil e os órgãos componentes do sistema de defesa social e justiça, visando a segurança pública e a garantia do exercício de cidadania principalmente por pessoas, grupos e localidades mais afetados pelo fenômeno da violência e da criminalidade urbana. O crescimento dos indicadores de criminalidade nos grandes centros urbanos do Brasil, sobretudo a partir da década de 1980, trouxe a necessidade de repensar a política de segurança pública historicamente desenvolvida pelos governos, destacando a violência como tema prioritário na agenda pública nacional. Em Minas Gerais, estudos sistêmicos evidenciaram um aumento progressivo da criminalidade violenta a partir da segunda década de 1990, exigindo respostas mais efetivas ao fenômeno (LEITE, 2009, p. 28). Um dos programas do Governo de Minas Gerais é o NPCS, uma política da SEDS, que em parceria com o município tem por objetivo prevenir a criminalidade e reintegrar o egresso na sociedade por meio dos programas: Central de Apoio e Acompanhamento às Penas e Medidas Alternativas (CEAPA), Controle de Homicídios Fica Vivo! e o PRESP. A CEAPA, conforme explica Leite (2009) busca criar condições para o acompanhamento e aplicação de penas alternativas no sistema prisional. Seu corpo técnico é formado por psicólogos, assistentes sociais e advogados que oferecem atendimento multidisciplinar. São estes profissionais que encaminham os beneficiários, caso necessitem da rede de serviços disponível na região. O Programa de Controle de Homicídios Fica Vivo! é voltado para jovens de 12 a 24 anos em situação de risco social 9, residentes nas áreas com maior índice de criminalidade. Tais localidades foram identificadas através de estudo realizado pelo Centro de Estudos da Criminalidade e Segurança Pública (CRISP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Polícia Militar e Civil, bem como funcionários das administrações municipais e estadual, sobre experiências de controle de homicídios que possibilitou elaborar um projeto adaptado ao contexto de Minas Gerais, conforme explica Leite (2009). 9 De acordo com o dicionário de termos técnicos da Assistência Social da Prefeitura de Belo Horizonte (2007), situação de risco social refere-se à probabilidade de ocorrência de um evento de origem natural, ou produzido pelo ser humano, que concretiza a passagem da situação de vulnerável a vulnerabilizado, afetando a qualidade de vida das pessoas e ameaçando sua subsistência.

8 O PRESP visa acolher o egresso do sistema prisional, promovendo políticas sociais para sua reintegração na sociedade e garantir o cumprimento dos direitos previstos e criar condições para evitar a reincidência criminal. Os dois Núcleos de Prevenção à Criminalidade (NPCs) de Uberlândia foram inaugurados em 2005 pela SEDS de Minas Gerais, por meio da Superintendência de Prevenção à Criminalidade, se localizam no bairro Morumbi e região Central, e contam com os três programas citados anteriormente: PRESP, Fica Vivo! e CEAPA Programa de Reintegração Social do Egresso do Sistema Prisional de Uberlândia O PRESP foi criado em 12/04/2003, a partir do Decreto nº /03 e com base na Lei de Execução Penal nº 7210/84. Segundo Oliveira (1996), trata-se de um equipamento da política pública de inclusão social que objetiva o atendimento e acolhimento de indivíduos que já passaram pela privação de liberdade, promovendo condições para a retomada à vida social coletiva, de forma a garantir autonomia e responsabilização. O Programa oferece aos indivíduos acolhimento psicológico, atendimento jurídico, assistência social nos termos da LEP e condições de retomada ao convívio social e familiar. Os atendidos são encaminhados ao PRESP pelo Poder Judiciário Vara de Execuções Criminais da Comarca de Uberlândia, quando da progressão do sentenciado para o regime aberto ou livramento condicional que, no caso de Uberlândia, são cumpridos sob as mesmas condicionalidades. Dessa forma, uma das condições obrigatórias é a entrevista psicossocial e jurídica e o comparecimento mensal ao NPC para assinatura referente ao regime. Neste contexto, o PRESP reconhece as precárias e desumanas condições de retorno à sociedade dos sentenciados e entendendo este estado de situação de vida como fator de risco e reentrada prisional, o Programa busca fazer cumprir o art. 25 da LEP n o 7.210/84, que se define como um equipamento da política de inclusão social do egresso do sistema prisional e seus familiares, que passa a assumir a incumbência de garantir ao egresso do sistema prisional o acesso a seus direitos sociais básicos. O PRESP de Uberlândia, conta atualmente com uma equipe de Técnicos Sociais das áreas de Direito, Psicologia e Serviço Social, além de estagiários, que trabalham para a desconstrução do imaginário social 10 de criminoso e excluído, visando inseri-lo no mercado de trabalho e efetivar a sua reintegração social. 10 Segundo Lídiston Pereira da Silva, psicólogo e coordenador Técnico do Psicossocial da Fundação de Apoio ao Egresso do Sistema Penitenciário, o imaginário social compreenderá melhor a reintegração como social na

9 De acordo com Leite (2009), as pesquisas realizadas a cerca do perfil da população carcerária no Brasil demonstram que o sistema penal segrega do convívio social uma parte da população já anteriormente excluída dos direitos sociais básicos. Assim, as pessoas egressas do sistema prisional refletem, na perspectiva social o mesmo grau de exclusão da maioria da população brasileira. O agravante é que, além deste padrão, somam-se aos egressos do sistema prisional, novas características, tais como: [...] a qualidade de criminoso, a subjetividade afetada pela vivência em reclusão, as relações sociais corroídas pela distância imposta pela prisão, o estigma de violência-criminalidade reforçada na condição de sujeito do sistema prisional. Esses impactos da experiência prisional incidem de forma indelével sobre o indivíduo (LEITE, 2009, p. 171). Através do PRESP, são desenvolvidas várias ações, tais como, estudo das alternativas para resolução dos problemas oriundos do débito com o Estado que impossibilitam a reabilitação do egresso. Trabalha também com regulamentações do Estado que prevê incentivos fiscais para a inclusão dos mesmos no mercado de trabalho, que é um dos principais órgãos excludentes O Serviço Social no Programa de Reintegração Social do Egresso Historicamente, o egresso do sistema prisional encontra grandes dificuldades e obstáculos para se reintegrar na sociedade, segundo Leite (2009). Os condenados passam, na perspectiva social, o mesmo grau de exclusão que a maioria da população brasileira só que como egressos do sistema prisional, possuem também novos elementos de exclusão: o carimbo de criminoso, o estigma social, a subjetividade destroçada, as relações sociais dizimadas, a violência-criminalidade reforçada na vivência estabelecida na prisão. As pesquisas realizadas acerca do perfil da população carcerária demonstram que o sistema penal segrega do convívio social uma parte da população já anteriormente excluída dos direitos sociais básicos. Este dado não cria uma relação necessária entre exclusão e criminalidade, uma vez que não é uma proposição lógica extrair da exclusão a criminalidade, pois tanto existem excluídos não-criminosos como criminosos não-excluídos. Porém, do universo criminal, a pena de prisão recai para os já excluídos socialmente (aqueles já marginalizados, desprovidos dos direitos sociais fundamentais básicos) (LEITE, 2009, p. 170). proporção em que conseguir problematizar a violência oriunda da vulnerabilidade social. Constata-se a predominância no imaginário social da ideia de que a violência é parte de um mau caráter. De uma personalidade desviada. De uma natureza obscura no fundo da alma humana. Tais convicções induzem o imaginário pessoal a se compor na ideia de que a violência é própria de sua identidade de ser no mundo. A violência sendo própria do individuo, do desviante, do marginal, a inclusão social não pode ser pensada como possível.

10 A inclusão social de pessoas que possuem um passado criminal esbarra-se em barreiras tais como: o preconceito da sociedade, a falta de preparo profissional, a falta de estudo, dentre outros. As políticas públicas voltadas para atender essas questões existem, mas não atendem de forma satisfatória a demanda existente. Torna-se necessário, pois, refletir quais são os limites e as possibilidades de se trabalhar a inclusão social do egresso, explica Leite (2009). Nesta realidade, o Serviço Social tem papel importante e muito a contribuir no planejamento, na operacionalização e na implementação de ações capazes de provocar mudanças nas condições de vida dessas pessoas, já que se trata de uma profissão que busca a intervenção investigativa, através da pesquisa e análise da realidade social, atuando na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que visam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e justiça social. Sustentados pelo projeto ético-político do Serviço Social, os Assistentes Sociais reconhecem que a precariedade das condições de trabalho que não atinge somente este profissional, mas todas as categorias. E é neste contexto que o profissional prepara-se para atuar, ter um olhar crítico da realidade, conquistar novos espaços, saber desempenhar seu papel de mediador da prestação de serviços sociais entre o capital/trabalho. Segundo Netto (1999), o projeto ético-político do Serviço Social articula em si mesmo os seguintes elementos constitutivos: uma imagem ideal da profissão, os valores que a legitimam, sua função social e seus objetivos, conhecimento teóricos, saberes interventivos, normas e práticas, o que deixa claro sua importância e a necessidade de agir com coragem no enfrentamento dos desafios, sabedoria e crença em um futuro mais digno para toda população. A dimensão política do projeto é claramente enunciada: ele se posiciona a favor da equidade e da justiça social, na perspectiva da universalização do acesso a bens e a serviços relativos às políticas e programas sociais; a ampliação e a consolidação da cidadania são explicitamente postas como garantia dos direitos civis, políticos e sociais das classes trabalhadoras. Correspondentemente, o projeto se declara radicalmente democrático considerada a democratização como socialização da participação política e socialização da riqueza socialmente produzida (NETTO, 1999, p. 16). Sob a perspectiva do compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e atuando como uma categoria que entende a promoção humana como processo refletivo e crítico, os Assistentes Sociais que atendem os egressos do sistema prisional através do PRESP e dos demais programas dos NPCs, constroem mediações rompendo com práticas assistencialistas e institucionalizadas, compreendem as particularidades que compõem a

11 realidade das pessoas que estiveram presas e assim buscam com intencionalidade, alternativas interventivas possíveis de transformar determinada realidade. Neste sentido, o PRESP tem o intuito de proporcionar aos egressos, oportunidades e possibilidades de condução de suas vidas e formas de romper os vínculos com a criminalidade. Visando conhecer o perfil destes egressos, apresentar-se-á o resultado do estudo realizado no NPC de Uberlândia, no período de abril a setembro de CRIMINALIDADE: EGRESSOS JOVENS, SOLTEIROS, COM BAIXA ESCOLARIDADE E ENVOLVIDOS EM CRIMES DE FURTO, ROUBO E ASSALTO EM UM PERSPECTIVA COMPARATIVA Um fenômeno observado durante a realização deste estudo e confirmado pelo autor Adorno (1996) é a acentuada desproporção entre homens envolvidos no crime quando comparados às mulheres. O autor explica que se trata de um fator mais geral, atestado em outras pesquisas sobre criminalidade, cuja ainda está por ser feita, pois aquelas que apelam para elementos socioculturais, como o papel da mulher na sociedade, sua forma de inserção, seu confinamento no espaço doméstico, dentre outros, correntes tanto no debate público quanto presentes em estudos antropológicos e sociológicos parecem insatisfatórios. Adorno (1996) afirma que em estudo realizado sobre a reincidência criminal, foi possível verificar que estatisticamente a mulher delinqüente é tão reincidente quanto o homem. Outro fator relevante e reforçado pelo referido autor é o número de pessoas jovens envolvidas na criminalidade. Segundo Zaluar (1993), a entrada dos jovens na criminalidade organizada e violenta tem a ver, entre outros aspectos, com a valorização de símbolos próprios da juventude, como ter dinheiro no bolso ou vestir-se com roupas atraentes e bonitas. A estes valores, acrescem a valorização da arma de fogo e a disposição gratuita para matar. A situação conjugal é elemento na construção das representações coletivas sobre a criminalidade. As uniões formais são eleitas como modelo ideal na sociedade. A partir disso, consideram-se desviantes as uniões consensuais e todas as demais formas de relacionamento que se distanciem do padrão estabelecido. Sob esta perspectiva, acredita-se que delinquentes venham de famílias que não se baseiam em uniões formais. De acordo com Adorno (1996), a escolaridade também deve ser analisada, pois é um dos componentes fundamentais da cidadania: Por um lado, a escola é vista como a agência de socialização por excelência, muitas vezes até detentora de um papel superior ao desempenhado pela família na formação de novos cidadãos. Depositam-se na escola não poucas expectativas: o aprendizado de conhecimentos formais, o respeito à ordem constituída e às hierarquias, a

12 valorização de símbolos nacionais e morais, a internalização de hábitos metódicos e sistemáticos. Por outro lado, espera-se que a escola habilite seus educandos a competir e a desfrutar das oportunidades oferecidas pelo mercado de trabalho. Por essa via, a escola é valorizada como veículo de mobilidade e de ascensão social. (ADORNO, 1996, p. 13). Deste modo, é comum suspeitar-se de que um conjunto de circunstâncias sociais que impeçam alguns cidadãos de ter acesso à escola e ao ensino, mesmo que seja o ensino fundamental, do que resultam fortes pressões para delinquir. Isto então explica o motivo da baixa escolaridade dos egressos do sistema prisional. Assim, a escolaridade dos egressos é baixa, não porque sejam criminosos, mas sim, porque a escolaridade da população, no seu conjunto, se retém nos níveis elementares. O envolvimento dos egressos em crimes contra o patrimônio revela as conseqüências das mazelas da contradição capital-trabalho, que determinam a conduta do cidadão, reservando a ele, trabalhador, alternativas de sobrevivência que, seja qual for a escolhida, sempre beneficiarão o capital. As contradições do sistema capitalista explicam o processo criminalizador com base na lógica de funcionamento da relação capital-trabalho. A força de trabalho, diretamente integrada à produção vive a desigualdade da relação entre o seu esforço e o benefício recebido, entre a energia gasta e a recompensa pela cessão do seu tempo de trabalho ao capital. A força de trabalho excedente, desempregada, se vê obrigada a garantir a sua existência através de artifícios e de estratégias de sobrevivência que vão do biscate ao crime. É a utilização de meios ilegítimos para compensar a falta dos meios legítimos de sobrevivência (DORNELES, 1992, p. 57). Portanto, traçar o perfil do egresso do sistema prisional é o primeiro passo para a criação de um leque de possibilidades a serem estudadas e desvendadas a cerca dos resultados obtidos. Desta forma é possível compreender, criticamente, quem são os egressos A percepção dos egressos no retorno à sociedade após privação e liberdade Diante de uma realidade de exclusão, já descrita anteriormente, os egressos vivenciam o preconceito e as dificuldades de se integrar na sociedade, pós-privação de liberdade. [...] podemos considerar que o quadro de exclusão social tende a aumentar, pois a apropriação privada e a ausência de uma política distributiva de renda contribuirão para a criação de um contingente cada vez maior de desempregados e de marginalizados socialmente. Numa sociedade como a nossa, em que o acesso ao trabalho, à moradia, à saúde e à educação não é para todos, certamente vamos conviver com o agravamento dos rebatimentos da questão social (SIQUEIRA, 2001, p. 57).

13 A exclusão social adquire força e se torna mais visível em razão do projeto de sociedade vigente, no qual apenas a minoria tem o domínio das riquezas produzidas por todos. Neste sentido, as pessoas com passado criminal são duplamente excluídas, pois a situação de encarceramento já é fruto desta realidade e, dentro do cárcere, são vítimas de todas as mazelas que a exclusão social é capaz de produzir. Fui usuário de crack e cocaína durante muitos anos. Me envolvi no crime por causa disso. Ainda fumo maconha e não tenho interesse de parar. Acho a sociedade preconceituosa com as pessoas que já estiveram presas e isso atrapalha muito a conseguir um bom emprego. Eu consegui um emprego formal em uma construtora como servente de pedreiro, mas meu chefe não sabe do meu passado criminal. Eu não pretendo contar porque tenho medo de perder o emprego (egresso do sistema prisional I). Segundo Dupas (1999), é possível identificar alguns exemplos de cidadãos que podem ser tratados como excluídos: os desempregados de longo prazo, os empregados submetidos a trabalhos precários e não qualificados, os velhos e os não protegidos pela legislação, os que ganham pouco, os sem-terra, os sem habilidades, os analfabetos, os evadidos da escola, os deficientes físicos e mentais, os viciados em drogas, os delinquentes e presos, as crianças problemáticas e que sofrem abusos, os trabalhadores infantis, as mulheres, os estrangeiros, os imigrantes e os refugiados, as minorias raciais, religiosas e em termos de idiomas, os que recebem assistência social, os residentes em vizinhanças deterioradas e os pobres que têm consumo de bens e serviços 11 abaixo do nível considerado de subsistência. Através dos exemplos citados acima, é possível perceber que em todos eles o cidadão é privado de algum serviço essencial para a vida humana, e em se tratando de um preso ou egresso do sistema prisional, o peso do preconceito é duplicado e pode ser percebido nos relatos dos egressos entrevistados: Eu considero a sociedade preconceituosa e isto atrapalha a conseguir emprego. Já sofri na pele a discriminação e sou dependente químico e luto contra as drogas. Isso atrapalha mais ainda a conseguir um emprego (egresso do sistema prisional II). A sociedade é muito preconceituosa com quem já foi preso. Para conseguir uma oportunidade de trabalho eu preciso estudar mais e acabar o preconceito das pessoas. Quando alguém descobre que eu já fui preso, não quer nem saber o motivo, a minha história de vida, enfim, não quer saber nada. Já me trata como vagabundo, gente que não presta (egresso do sistema prisional III). 11 São as despesas ou gastos de toda a população com bens e serviços existentes na economia. Exemplo: vestuário, alimentação, higiene, tratamento dentário, etc.

14 De acordo com Siqueira (2001), a pena de prisão traz consigo um conjunto de fatores de repressão exercido tanto de forma psicológica quanto física. Os efeitos dos elementos na vida do cidadão não param quando ele deixa a prisão, pois a coerção, principalmente a psicológica, traz consigo a participação da sociedade, que se encarrega das mais variadas formas de lembrar ao ex-preso que ele já esteve lá e que, a qualquer tempo, pode retornar. Na época em que eu estava precisando de dinheiro eu encontrei no tráfico de drogas uma forma rápida e fácil de conseguir o que eu queria. Foi assim que eu me envolvi no crime. No entanto, não valeu à pena, pois o sofrimento na prisão foi muito maior (egresso do sistema prisional IV). Para Adorno (1996) é comum crer-se que delinquentes possuem uma natureza distinta dos demais cidadãos que contribuíram ou vêm contribuindo para a marcha do processo civilizatório. É como se aqueles fossem portadores de uma natureza e um pouco mais distantes da cultura. É como se eles não tivessem conserto aos olhos do senso comum. Demonstrando indignação, os relatos abaixo de egressos do sistema prisional reforçam o pensamento do autor: Quero fazer tudo certo, mas sofro discriminação. Esse preconceito atrapalha muito a conseguir emprego e isso pode acabar incentivando a pessoa a voltar para o crime. Eu tive a sorte de conseguir um emprego formal, mas a maioria não consegue. Acho importante melhorar a capacitação profissional para crescer no trabalho (egresso do sistema prisional V). Sempre trabalhei de pedreiro. Atualmente faço bicos e acredito que para conseguir uma oportunidade melhor no mercado de trabalho, preciso melhorar minha capacitação profissional e acabar com o preconceito da sociedade. Quem já foi preso e quer trabalhar para recomeçar a vida precisa de um voto de confiança (egresso do sistema prisional VI). O que se observa nos discursos acima e que é comum em todos eles é o preconceito que a sociedade imprime nas pessoas que, por algum motivo, já passaram pela prisão. E em consequência disto, evidencia-se um ciclo de exclusão-inclusão-exclusão, na qual o cidadão ao tentar se reintegrar na sociedade após a privação de liberdade, se vê novamente excluído, porém, com um agravante: o estigma de criminoso Discussão dos dados Os resultados da pesquisa com os egressos atendidos pelo PRESP têm a intenção de apresentar o perfil destas pessoas e ainda abrir possibilidades para outros estudos.

15 A pesquisa foi realizada por amostragem não probabilística acidental 12, por meio da qual foram entrevistados 20 (vinte) egressos do sistema prisional de Uberlândia participantes do PRESP, que concordaram em participar da mesma. Seus nomes são sigilo absoluto, visando à ética e resguardando os pesquisados. Todos os entrevistados, aleatoriamente escolhidos, foram do sexo masculino, o que confirmou que a maioria dos egressos é homem. Outro fator constatado foi o estado civil solteiro ser predominante para os entrevistados: 60% e 40% mantém união estável. É importante ressaltar que de modo geral, a cultura brasileira elege as uniões formais como indicativas de comportamento responsável, moralmente digno e conforme as normas dominantes. Sob essa perspectiva, no senso comum, acredita-se que delinquentes provenham de famílias desorganizadas, por isso entendendo-se aquelas resultantes de duas ou mais uniões ou aquelas nas quais o provedor é a mulher, mãe com filhos, abandonada pelo companheiro, ou também, aquelas em que não existe o registro oficial do casamento. A estatística também revelou um número significativo de egressos jovens, com até 40 anos. A faixa etária dos entrevistados aponta 80% abaixo desta idade. O nível de escolaridade dos entrevistados corresponde a 75% de ensino fundamental incompleto, 15% de ensino médio incompleto e 10% ensino médio completo. Os números reforçam a baixa escolaridade dos egressos, o que também confirma uma deficiência no processo educacional destes cidadãos. Ainda sob o aspecto de formação dos egressos, foram questionados sobre cursos profissionalizantes e, 20% já fizeram algum curso desta natureza. Os demais nunca fizeram. Isto comprova falta de qualificação profissional, acrescida de baixa escolaridade da maioria. Outros dados obtidos através da pesquisa referem-se à situação ocupacional e renda familiar dos entrevistados. Os números mostram que 15% dos egressos possuem emprego formal. Os demais são: 30% desempregados, 25% autônomos, 15% possuem emprego informal e 15% exercem outros tipos de atividades. Um fator percebido durante as entrevistas foi o desinteresse de alguns egressos em se obter um emprego formal. A justificativa refere-se aos descontos na folha de pagamento, já que os salários pagos são baixos, não sendo suficiente para manter uma vida com mínima dignidade 13. Assim, alguns optam pela informalidade, deixando os benefícios do emprego formal para obter uma renda maior. 12 De acordo com Mattar (1996), amostragem não probabilística acidental é a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos em parte do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. 13 Esta afirmação implica em condições mínimas para uma vida digna, para uma vida humana. Implica em possuir cada pessoa as condições mínimas de sustento físico próprio, bem como as condições mínimas para que

16 A renda familiar dos entrevistados está assim distribuída: 10% possuem até um salário mínimo, 35% de um a dois salários mínimos, 25% de dois a três salários mínimos, 20% acima de três salários mínimos e 10% não souberam informar qual a renda familiar. Em se tratando do tempo de reclusão dos egressos entrevistados, nota-se que mais da metade ficaram reclusos em até no máximo dois anos, ou seja, permaneceram durante este período em regime fechado. Somente 10% ficaram presos por mais de dois anos. Por fim, a maioria dos egressos foi condenada a delitos de crime contra o patrimônio, identificados aqui por assalto, roubo e furto 14. Os números apontam que 70% dos entrevistados cometeram assalto, furto ou roubo, 10% foram condenados pela Lei Maria da Penha, que corresponde aos crimes de violência contra mulher, 5% se enquadraram em tentativa de homicídio, 5% foram presos por porte ilegal de arma e 10% cometeram tráfico de drogas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conhecer quem são os egressos do sistema prisional e compreender a realidade na qual eles estão inseridos é o primeiro passo para entender as motivações que levam estas pessoas a se envolverem na criminalidade. Ao analisar o perfil dos egressos atendidos pelo PRESP em Uberlândia, percebe-se a vulnerabilidade social desse público (maioria homens, jovens, solteiros, baixa escolaridade e pouca qualificação profissional inseridos no mercado informal de trabalho). Suas fragilidades sociais são evidenciadas no modelo econômico vigente no país que visa a lógica do consumo, o desemprego e a distribuição desigual das riquezas produzidas, o que forma um conjunto de violações de direitos que dificultam o acesso do sujeito a um a vida digna e ética. Isto demonstra o contexto de exclusão que esses indivíduos enfrentam e o círculo vicioso que se forma em torno de suas vidas. Expostos a condições precárias, às quais estão submetidos desde seu nascimento, muitos indivíduos ingressam no mundo do crime, por possa participar da vida social de seu Estado, se relacionando com as pessoas que estão ao seu redor e que fazem parte da sociedade na qual vive. 14 A diferença entre furto, roubo e assalto está na forma como são praticados. Segundo informações extraídas da Wikipedia, roubo é o ato de subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência. Furto é uma figura de crime prevista nos artigos 155 do Código Penal Brasileiro, e 203º do Código Penal Português, que consiste na subtração de coisa alheia móvel para si ou para outrem, com fim de assenhoramento definitivo. Difere do roubo por ser praticado sem emprego de violência contra a pessoa ou grave ameaça. O assalto é a forma popular de se referir ao roubo.

17 motivações diversas (melhorar de vida, revolta, status, dinheiro). Ao regressarem do sistema prisional, onde cumpriram pena em virtude dos atos ilícitos cometidos, esses indivíduos voltam para a mesma realidade em que viviam antes de serem presos, nas mesmas condições de vulnerabilidade e sem grandes perspectivas futuras, fato que, em muitos casos, acarreta a reincidência delitiva. Na realidade, a volta para o convívio social torna-se ainda mais difícil, uma vez que os egressos carregam agora o estigma de serem ex-presidiários. Desse modo, tentar escapar do retorno à criminalidade transforma-se em uma tarefa árdua. Contribui para agravar o cenário acima descrito o próprio sistema penitenciário existente. Presídios sem condições físicas e estruturais de acolhimento dos presos, celas superlotadas, precárias condições de higiene, violência e corrupção são fatores que impedem a reabilitação daqueles que foram apenados, o que, em tese, seria o principal objetivo do sistema prisional. Eles se mantêm ociosos a maior parte do tempo; não existem cursos profissionalizantes ou para educação, não existem formas de capacitar o indivíduo para que, ao sair do cárcere, seja capaz de se reinserir e se auto-prover, restando como opção mais fácil o retorno ao crime. O PRESP surge, então, como uma forma de abrandar o contexto de vulnerabilidade no qual os egressos estão submetidos ao saírem do sistema prisional e, portanto, reduzir a reincidência delitiva. Importante destacar que esse apoio dado pelo PRESP já ocorre antes da saída do indivíduo da prisão. Os técnicos sociais realizam visitas às penitenciárias visando aproximar o preso do Programa e divulgando os benefícios que essa política pode trazer. Assim, ao sair da condição de cárcere, o indivíduo sabe onde obter apoio para prosseguir sua vida. O Serviço Social neste contexto é de extrema importância, uma vez que o profissional atua na direção da transformação social do egresso, segundo o projeto ético-político da profissão. O seu desafio está em representar os interesses individuais e coletivos da população, na busca de um atendimento que não se limite ao emergencial, mas que defenda e amplie os direitos sociais historicamente conquistados. Neste sentido, o Assistente Social procura combater situações ofensivas à dignidade do homem promovendo a vida humana como um bem inviolável, ao qual nenhum outro se iguala. A relação Assistente Social e egressos atendidos no PRESP exige um repensar da relação sociedade/subjetividade, demandando articulação efetiva entre: construção da identidade individual/coletiva, na defesa de direitos, busca de autonomia e rompimento com as práticas criminais. Referências

18 ADORNO, Sergio. Racismo, criminalidade violenta e justiça penal: réus brancos e negros em uma perspectiva comparativa. Estudos Históricos. Rio de Janeiro: CEBRAF, ASSIS, Gisele de Oliviera & BRAGATTO, Regina. Uma possibilidade de ressifignificação na história do sujeito. Belo Horizonte: Instituto Elo, BARROS, Juliana Vasconcelos de Souza. Ações e perspectivas do Programa de Reintegração Social do Egresso do Sistema Prisional no combate à vulnerabilidade social. Belo Horizonte: Instituto Elo, BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. Dicionário de termos técnicos da assistência social. Belo Horizonte: ASCOM, BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, BRASIL. Lei n , de 11 de julho de Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF CAMARGO, Maria Soares. A prisão. Revista Serviço Social & Sociedade nº 33, São Paulo: Cortez, CÓDIGO PENAL. São Paulo: Edições Vértice, COYLE, Andrew. Administração Penitenciária: Uma abordagem de Direitos Humanos - Manual para Servidores Penitenciários. Londres: International Center for Prision Studies King's College London, Ministério da Justiça do Brasil e Embaixada Britânica. Brasília, DEPEN, Departamento Penitenciário Nacional. Disponível em: < Acesso 10 de abril de 2011 às 14h15. DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Disponível em: < Acesso em 02 de maio de 2011 às 23h45. DORNELES, João Ricardo. O que é crime. 2. Ed. São Paulo: Brasiliense, DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

19 FOCAULT, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 18. Ed. Petrópolis, Vozes IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < Acesso 13 de abril de 2011 às 19h15. LEITE, Fabiana Lima. Prevenção Social à Criminalidade. A experiência de Minas Gerais. Expediente do Governo de Minas Gerais. Belo Horizonte, MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, MINAYO, M. C. de Souza. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec-Abrasco, NETTO, José Paulo. A construção do projeto ético-político do Serviço Social. Brasília OLIVEIRA, Juarez. Lei de execução penal. 9. ed. São Paulo: Saraiva, SILVA, Lídiston Pereira. Violência e Direitos Humanos. Porto Alegre: Globo, SIQUEIRA, Jailson Rocha. O trabalho e a assistência social na reintegração do preso à sociedade. Revista Serviço Social & Sociedade nº 67, São Paulo: Cortez, TORRES, Andréa Almeida. Direitos humanos e sistema penitenciário brasileiro: desafio ético e político do Serviço Social. Revista Serviço Social & Sociedade nº 67, São Paulo: Cortez, TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, WACQUANT, L. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Zahar, WIKIPEDIA. A Enciclopédia livre. Disponível em: < Acesso 13 de abril de 2011 às 21h10. ZALUAR, Alba. Violência urbana, cidadania e políticas públicas. Revista Internacional de Pesquisa Urbana e Regional. Oxford/Cambridge, 1993.

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA MULHERES SECRETRIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Diretrizes para Implementação dos Serviços de Responsabilização e Educação dos Agressores

Leia mais

Políticas Publicas de Ressocialização

Políticas Publicas de Ressocialização Primeiro Encontro Mato Grossense de Conselhos da Comunidade Políticas Publicas de Ressocialização ão Rosangela Peixoto Santa Rita 26 de junho de 2008. O Brasil já tem mais de 423 mil presos em seus cárceres;

Leia mais

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA

PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA PROPOSTAS PARA A REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA 1. Criar o Fórum Metropolitano de Segurança Pública Reunir periodicamente os prefeitos dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo para discutir, propor,

Leia mais

Princípios norteadores

Princípios norteadores Princípios norteadores A Associação pela Reforma Prisional, Conectas Direitos Humanos, Instituto dos Defensores de Direitos Humanos, Instituto Sou da Paz, Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, Instituto

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES): MARIANA TOLEDO ALVES TEIXEIRA

CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES AUTOR(ES): MARIANA TOLEDO ALVES TEIXEIRA TÍTULO: "DIÁRIO" DE UM EX - DETENTO : AS DIFICULDADES E PRECONCEITOS ENCONTRADOS, NO DIA A DIA,PARA RESSOCIALIZAÇÃO DO EX - PRESIDIÁRIO NEGRO NO BRASIL. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS

I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS CARTA DE CURITIBA Os participantes do I CONGRESSO BRASILEIRO DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS, realizado em Curitiba PR, de

Leia mais

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social

Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Secretaria Municipal de Assistência Social Centro de Referência Especializado de Assistência Social Proposta para Implementação de Serviço de Responsabilização e Educação de Agressores Grupo Paz em Casa

Leia mais

GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO GISELE CALDEIRA DE FREITAS PROJETO DE PESQUISA APLICADA: A RESSOCIALIZAÇÃO DO PRESO FRENTE AO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO IBAITI 2013 3 AUÍLIO FINANCEIRO A CURSOS PROJETO DE PESQUISA APLICADA SUMÁRIO

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI N o 4.230, DE 2004 (Apensados os Projetos de Lei n os. 6.254, de 2005, 269, de 2007) Acrescenta parágrafo único ao art. 126 da

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Pesquisa Piloto de Avaliação dos Resultados Sociais da Concessão do Bolsa Família para os beneficiários em Vitória

Pesquisa Piloto de Avaliação dos Resultados Sociais da Concessão do Bolsa Família para os beneficiários em Vitória Pesquisa Piloto de Avaliação dos Resultados Sociais da Concessão do Bolsa Família para os beneficiários em Vitória O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados da Pesquisa piloto de

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

DIMENSÃO 8 ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

DIMENSÃO 8 ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES DIMENSÃO 8 ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES 8.1 CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS PARA OS DISCENTES 8.1.1 Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos 8.1.2 Apoio à participação em eventos, produção e divulgação

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Projovem em Ação

Mostra de Projetos 2011. Projovem em Ação Mostra de Projetos 2011 Projovem em Ação Mostra Local de: Londrina. Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Prefeitura Municipal Santa Cecilia

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM

Leia mais

Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional

Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional Pacto Gaúcho pelo Fim do Racismo Institucional Aos 21 de março de 2014, dia em que o mundo comemora o Dia Internacional contra a Discriminação Racial instituído pela ONU em 1966, adotamos o presente Pacto

Leia mais

CERCA DE 76% DOS CONDENADOS NO BRASIL ESTÃO OCIOSOS NA PRISÃO, APONTA ESTUDO. Do UOL Notícias Em São Paulo

CERCA DE 76% DOS CONDENADOS NO BRASIL ESTÃO OCIOSOS NA PRISÃO, APONTA ESTUDO. Do UOL Notícias Em São Paulo CERCA DE 76% DOS CONDENADOS NO BRASIL ESTÃO OCIOSOS NA PRISÃO, APONTA ESTUDO Ana Sachs* 20/09/2009-07h00 Do UOL Notícias Em São Paulo Ainda que seja uma exigência da lei de Execuções Penais, o trabalho

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo

Hiperconexão. Micro-Revoluções. Não-dualismo ESTUDO SONHO BRASILEIRO APRESENTA 3 DRIVERS DE COMO JOVENS ESTÃO PENSANDO E AGINDO DE FORMA DIFERENTE E EMERGENTE: A HIPERCONEXÃO, O NÃO-DUALISMO E AS MICRO-REVOLUÇÕES. -- Hiperconexão 85% dos jovens brasileiros

Leia mais

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337.

Tabela 1 Total da população 2010 Total de homens Total de mulheres Homens % Mulheres % Distrito Federal 2.562.963 1.225.237 1.337. PROGRAMA TÉMATICO: 6229 EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES OBJETIVO GERAL: Ampliar o acesso das mulheres aos seus direitos por meio do desenvolvimento de ações multissetoriais que visem contribuir para uma mudança

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Grupo SERmais. Autores de Violência. Lei Maria da Penha.

PALAVRAS-CHAVE Grupo SERmais. Autores de Violência. Lei Maria da Penha. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( x ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA A PRÁTICA

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO

JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JUVENTUDE E TRABALHO: DESAFIOS PARA AS POLITICAS PÚBLICAS NO MARANHÃO JONATHAN ROCHA GUIMARÃES Avaliar a Política de Trabalho e juventude torna-se de extrema importância na medida em que representa um

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação Ministério do Desenvolvimento Social

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

AS VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE PENAS ALTERNATIVAS

AS VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE PENAS ALTERNATIVAS AS VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE PENAS ALTERNATIVAS Camila Silvia Martinez Perbone 30* As penalidades, desde os primórdios da civilização, sempre tiveram a finalidade de punir de modo severo, apenas para restabelecer

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO ÍNDICE Diagnóstico Princípios Básicos: 1- Redefinição da atuação pública na saúde 2-Saúde como direito de todos 3-Estabilidade e continuidade das políticas de

Leia mais

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS

SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS SEGURANÇA MUNICIPAL EM GUARULHOS DIAGNÓSTICO E PROJETOS INTRODUÇÃO PROPOSTA ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO REALISTA. MATERIAL ESTATÍSTICAS, MAPEAMENTO DO CRIME MAPEAMENTO DA CONDIÇÃO SOCIAL ENTREVISTAS COM

Leia mais

A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES AS AÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS POR QUATRO ÁREAS ESTRATÉGICAS:

A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES AS AÇÕES SÃO DESENVOLVIDAS POR QUATRO ÁREAS ESTRATÉGICAS: O QUE É QUE FAZ A SECRETARIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA MULHERES A Prefeitura de São Paulo, em maio de 2013, seguindo a política implementada nacionalmente e atendendo uma reivindicação histórica do movimento

Leia mais

Ser humano, sociedade e cultura

Ser humano, sociedade e cultura Ser humano, sociedade e cultura O ser humano somente vive em sociedade! Isolado nenhuma pessoa é capaz de sobreviver. Somos dependentes uns dos outros,e por isso, o ser humano se organiza em sociedade

Leia mais

Coordenação: Profª Vera Rodrigues

Coordenação: Profª Vera Rodrigues III Oficina Técnica da Chamada CNPq/MDS - 24/2013 Seminário de Intercâmbio de pesquisas em Políticas Sociais, Combate à Fome e à Miséria no Brasil Projeto E agora falamos nós: mulheres beneficiárias do

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Indicadores Anefac dos países do G-20

Indicadores Anefac dos países do G-20 Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,

Leia mais

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento,

Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Secretaria Executiva de Desenvolvimento e Assistência Social Gerência de Planejamento, Projetos e Capacitação TEMA: CREAS: SERVIÇOS OFERTADOS, INTERSETORIALIDADE,

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. Carta de Brasília

25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. Carta de Brasília Anexo VI 25 de novembro - Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres Carta de Brasília Na véspera do Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres nós, trabalhadoras dos

Leia mais

Egressos e mercado de trabalho. Sonora Édio Araújo : 00:26/00:45

Egressos e mercado de trabalho. Sonora Édio Araújo : 00:26/00:45 Egressos e mercado de trabalho Imagens externas de presídios no Rio de Janeiro. Imagem Édio Araújo Cooperativa eu quero Liberdade. Gráfico e imagens de apoio. Imagem Maíra Fernandes Presidente do conselho

Leia mais

JANE PAIVA ELIONALDO FERNANDES JULIÃO

JANE PAIVA ELIONALDO FERNANDES JULIÃO EDUCAÇÃO EM PRISÕES Refere-se à oferta de educação como direito de jovens e adultos em privação de liberdade, no marco dos direitos humanos, em modalidade de atendimento que considera necessidades específicas

Leia mais

Secretaria Nacional de Segurança Pública

Secretaria Nacional de Segurança Pública Secretaria Nacional de Segurança Pública Mulheres da Paz Conceito do Mulheres da Paz O Projeto MULHERESDAPAZ é uma iniciativa do Ministério da Justiça, instituída pela Lei n 11.530/2007 e pelo Decreto

Leia mais

Encontro das Instituições: Potencializando Parcerias

Encontro das Instituições: Potencializando Parcerias ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA Encontro das Instituições: Potencializando Parcerias Gisele Alves de Sá Quimelli Rosiane Henneberg Roseni Marconato Pinto Thalita Arnaud de Souza Camila Silva

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS

PAIF. Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social Programa de Atenção Integral à Família - PAIF CRAS PAIF IMPORTANTE INTERRELAÇÃO ENTRE PAIF E CRAS CRAS O

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO

METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO HOMEM NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Ingrid Mikaela Moreira de Oliveira Enfermeira Mestranda em Bioprospecção Molecular da Universidade Regional do Cariri-URCA ingrid_lattes@hotmail.com

Leia mais

Informações práticas para denunciar crimes raciais

Informações práticas para denunciar crimes raciais Informações práticas para denunciar crimes raciais O que é racismo? Racismo é tratar alguém de forma diferente (e inferior) por causa de sua cor, raça, etnia, religião ou procedência nacional. Para se

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

li'm(i)~mr:.\r&~ ~[~ ~~~ ~~~.l, ~~~:r,,~{íe.c.~ ~~ ~@)g ~ 1liiJ~mmrl!&

li'm(i)~mr:.\r&~ ~[~ ~~~ ~~~.l, ~~~:r,,~{íe.c.~ ~~ ~@)g ~ 1liiJ~mmrl!& li'm(i)~mr:.\r&~ ~[~ ~~~ ~~~.l, ~~~:r,,~{íe.c.~ ~~ ~@)g ~ 1liiJ~mmrl!& A RENTEGRACÃOSOCAL ~ É O MELHOR TRATAMENTO Na história da atenção às pessoas com transtornos mentais no Brasil, por muito tempo o

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM. Frei David Santos, OFM - out de 2012

Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM. Frei David Santos, OFM - out de 2012 Centro de Altos Estudos de Segurança (CAES) da Polícia Militar do Estado de São Paulo DOUTORADO DA PM Frei David Santos, OFM - out de 2012 Dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade

Leia mais

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

Presidência da República Federativa do Brasil. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial Presidência da República Federativa do Brasil Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial A SEPPIR CRIAÇÃO A Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial)

Leia mais

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família

Gestão Municipal do Cadastro Único. Programa Bolsa Família Gestão Municipal do Cadastro Único e Programa Bolsa Família Gestora Olegna Andrea da Silva Entrevistadora e Operadora de Cadastro Ana Paula Gonçalves de Oliveira A porta de entrada para receber os bene?cios

Leia mais

O PAPEL DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO ÂMBITO DA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AO CONDENADO (APAC)

O PAPEL DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO ÂMBITO DA ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AO CONDENADO (APAC) ANAIS - I Congresso Norte Mineiro de Direito Constitucional - Outubro de 2015 ISSN 2447-3251- Montes Claros, MG-p. 1 O PAPEL DA COMUNIDADE NO PROCESSO DE RESSOCIALIZAÇÃO DO CONDENADO NO ÂMBITO DA ASSOCIAÇÃO

Leia mais

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSOCIAÇÃO MINISTÉRIO MELHOR VIVER- AMMV

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSOCIAÇÃO MINISTÉRIO MELHOR VIVER- AMMV A PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSOCIAÇÃO MINISTÉRIO MELHOR VIVER- AMMV SILVA, D. Pollyane¹ MORO, M. Silvana ² SOUSA, G. Cristiane³ Resumo Este trabalho tem o intuito de descrever a Prática Profissional

Leia mais

PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR

PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR PENAS ALTERNATIVAS E O DIREITO PENAL MILITAR MARIA FERNANDA DE LIMA ESTEVES [1] Desde o início da história, a humanidade depara-se com o cometimento das mais diversas infrações, e, ao lado delas, surge

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12).

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12). ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO CONTEXTO DA LEI DE COTAS PARA O ENSINO SUPERIOR (LEI Nº 12.711/12). Geórgia Dantas Macedo Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) georgiacg@gmail.com INTRODUÇÃO Este

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DENTRO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO

FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DENTRO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO FACULDADE DE DIREITO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA DENTRO DO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM 2010 NOME DO ALUNO A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

Leia mais

Proteção Social Básica

Proteção Social Básica Proteção Social Básica Proteção Social Básica A Proteção Social Básica (PSB) atua na prevenção dos riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9

UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9 UNIVERSIDADE DE MINAS GERAIS - RS UFMG - EXTENÇÃO JUVIVA 2-CURSO DE ATUALIZAÇÃO EJA E JUVENTUDE VIVA 2-T9 RELATÓRIO: JUVENTUDE NEGRA: PRECONCEITO, VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO RACIAL MARIA DO SOCORRO SILVA

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Desafios do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Profa. Dra. Sílvia Maria Schor O déficit habitacional brasileiro é

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO DO CRAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE PASSOS: Perfil dos usuários do CRAS Novo Horizonte Passos/MG

CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO DO CRAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE PASSOS: Perfil dos usuários do CRAS Novo Horizonte Passos/MG 1 CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO DO CRAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE PASSOS: Perfil dos usuários do CRAS Novo Horizonte Passos/MG Adriana de Souza Lima Queiroz 1 Cynthia Silva Machado 2 RESUMO Esta

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com Programa Nacional de Capacitação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social CAPACITASUAS CURSO 2 Indicadores para diagnóstico e acompanhamento do SUAS e do BSM Ministrado por Rogério de Souza Medeiros

Leia mais

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre

Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre Projeto Alvorada: ação onde o Brasil é mais pobre N o Brasil há 2.361 municípios, em 23 estados, onde vivem mais de 38,3 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza. Para eles, o Governo Federal criou

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

PESQUISA MAIORIDADE PENAL

PESQUISA MAIORIDADE PENAL PESQUISA MAIORIDADE PENAL OBJETIVOS Entender o pensamento da população do Rio sobre a redução da maioridade penal; Saber se ela é favorável a mudança das penalidades aplicadas ao menor infrator; Buscar

Leia mais

convicções religiosas...

convicções religiosas... apresenta Cartilha O termo DISCRIMINAR significa separar; diferenciar; estabelecer diferença; distinguir; não se misturar; formar grupo à parte por alguma característica étnica, cultural, religiosa etc;

Leia mais

USUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA

USUÁRIO CONTA SUA HISTÓRIA NOME ESTADO MUNICÍPIO INSTITUIÇÃO GUILHERME SÃO PAULO (SP) GUARUJÁ CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE SÃO VICENTE NOME SEXO GUILHERME MASCULINO IDADE 22 25 COR GRAU DE INSTRUÇÃO RELIGIÃO RENDA ESTADO CIVIL

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais